Grupo de apoio em hospital fortalece homens em tratamento oncológico
Toda terça-feira, José Ferreira de Souza, de 77 anos, tem um compromisso marcado. Saindo do Sol Nascente, ele vai ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e encontra seus amigos. Lá, todos se sentam em uma roda, compartilham histórias e dão suporte um ao outro, pois enfrentam algo em comum: o câncer. Marisa Cordeiro acompanha o marido, Vilmar de Melo, no grupo: “Nós dois sentimos uma diferença grande. Ele começou a ver a vida de forma diferente” | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Brasília José está em tratamento para câncer na próstata e, desde março, participa do grupo Fortalecer, no HRT. “É um lugar que encoraja o colega que está muito ruim”, afirma. “Tem gente que fica com trauma ou com depressão por causa da doença”. Com reuniões todas as terças a partir das 8h, o grupo é aberto. Para se inscrever, basta comparecer à área externa do setor de oncologia do HRT. A percepção de José em relação ao grupo é exatamente o objetivo da iniciativa: criar um espaço de convivência para homens que enfrentam câncer, por meio de diversas atividades, desde orientações de saúde até práticas integrativas. Aberto também a acompanhantes, o encontro tem a finalidade de levar conforto e apoio. Esperança Paciente em cuidados paliativos, Ary Bento da Cunha é outro participante assíduo: "Sempre digo que é importante que o câncer não suba à cabeça, tem que ficar lá no lugar dele" Residente em enfermagem e um dos condutores do Fortalecer, Leandro Menezes detalha que o grupo amplia a visão sobre viver e sobre a finitude da vida das pessoas diagnosticadas: “Sempre tentamos desmistificar os tabus de que o paciente com câncer não tem que fazer exercícios físicos ou tem que ficar isolado em casa. Aqui é um momento para desconstruir medos e construir esperança”. Foi assim que Ary Bento da Cunha, 75, se tornou um participante assíduo. O tempo de convivência permitiu que o artesão criasse laços de amizade fortes. “Sou paciente paliativo e gosto de comparecer para mostrar que o diagnóstico ainda não é o fim da vida”, enfatiza. “Sempre digo que é importante que o câncer não suba à cabeça; tem que ficar lá no lugar dele no corpo humano. Só me lembro que tenho quando o celular apita para eu tomar o remédio”. Acolhimento Um dos organizadores do Fortalecer, o dentista Willian Oliveira reforça que o grupo atua como um espaço seguro para que os homens encontrem acolhimento. “Realizamos diversas atividades, mas também deixamos o espaço em aberto; nesses momentos, eles trazem inúmeras questões sobre vida, morte, solidão, sensibilidade”, descreve. [LEIA_TAMBEM]Marisa Cordeiro, 65, acompanha o marido, Vilmar de Melo, 72, diagnosticado com câncer de próstata, em quase todos os encontros, e percebeu mudanças na saúde mental do esposo. “Nós dois sentimos uma diferença grande”, relata. “Ele começou a ver a vida de forma diferente. Os profissionais daqui também são ímpares e muito atenciosos”. Um dos condutores do grupo, o residente de psicologia José Antônio Carvalho pontua que ter um espaço de discussão fortalece o tratamento. “Há uma dificuldade de os homens buscarem ajuda e de se cuidarem, muito enraizada na estrutura do que é masculinidade”, aponta. “No entanto, é importante entender que se cuidar é ser homem. Se permitir trabalhar em conjunto e ser acolhido também é”. Agilização Por meio do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem garantido atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos. Nele, os pacientes são incluídos em lista de prioridade e encaminhados a uma fila única. O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo. Os procedimentos têm início após o paciente ser avaliado por um oncologista. A porta de entrada ao serviço é sempre a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Governo do Distrito Federal reduz em 43,6% a fila de pacientes oncológicos
O programa "O câncer não espera. O GDF também não", do Governo do Distrito Federal (GDF), sob a gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF), já apresenta números favoráveis. Desde o início do programa, já foram atendidos 198 pacientes oncológicos — 95 deles já iniciaram o tratamento nas redes pública e complementar. Em março deste ano, a fila de espera era de 889 pacientes de oncologia e 630 de radioterapia. Com as medidas adotadas pelo programa, houve uma redução para 501 pacientes – o que representa queda de 43,6% no número de pacientes na oncologia. Na radioterapia, o recuo foi de 43,8%, chegando a 354 pacientes. Além disso, houve uma diminuição nos dias de espera para atendimento. A fila oncológica caiu de 81 para 46 dias. Já a fila radioterápica foi de 87 para 34 dias. Isso representa redução de 43,2% e 60,9%, respectivamente. Os dados são do Sistema de Regulação (Sisreg) da SES-DF. Em março deste ano, a fila de espera era de 889 pacientes de oncologia e 630 de radioterapia. Com as medidas adotadas pelo programa, houve uma redução para 501 pacientes – o que representa queda de 43,6% no número de pacientes na oncologia | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, destaca que a agilidade no atendimento após o diagnóstico é fundamental para um tratamento eficiente. “Com o programa, os pacientes oncológicos estão esperando menos. Estamos reduzindo significativamente a lista e o tempo de espera, contribuindo para a regularização do fluxo em toda a rede. Entendemos que esse acolhimento ágil e humanizado é essencial, buscando sempre melhoria na qualidade de atendimento”, apontou. [LEIA_TAMBEM]Ainda segundo dados da SES-DF, entre os cânceres mais prevalentes dos pacientes atendidos pelo programa "O câncer não espera. O GDF também não" estão o de próstata, mama, cólon e pulmões, respectivamente, com incidência maior no grupo entre 55 a 70 anos. A proposta prevê 1.383 novos tratamentos oncológicos em todo o Distrito Federal, no período de três meses. Foram investidos mais de R$ 14 milhões para permitir que as pessoas na lista de espera possam começar a terapia adequada o quanto antes. Um dos desafios, no entanto, é a falta de comparecimento às consultas. Dos pacientes convocados, 51 não compareceram à triagem. No caminho proposto pelo programa, o tratamento tem início na Unidade Básica de Saúde (UBS), onde o usuário é referenciado pela Central de Regulação do Distrito Federal para consulta com especialista, exames diagnósticos e inserção em fila de atendimento oncológico para que atendimento e tratamento se iniciem em um prazo de até 60 dias. A equipe especializada monitora o paciente em todas as etapas: exame, cirurgia, quimioterapia e radioterapia. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Mais de 180 pacientes passam por triagem do programa ‘O câncer não espera. O GDF também não’
Quando Nilzete Ferreira Lima, 54, descobriu o câncer de mama, a sensação foi desesperadora. “Foi muito triste, algo inesperado, uma coisa que me deixou muito abatida”, relembra. Porém, a moradora de Ceilândia recebeu um sopro de esperança ao ser atendida pela força-tarefa de triagem do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, do Governo do Distrito Federal (GDF), sob a gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com o Hospital de Base (HB). Nas triagens, pacientes na classificação vermelha passam por análise dos exames, laudos e diagnósticos; posteriormente, são encaminhados aos atendimentos e tratamentos necessários | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde Os pacientes na classificação vermelha passam por análise dos exames, laudos e diagnósticos, para serem encaminhados aos atendimentos e tratamentos necessários. Nilzete recebeu o encaminhamento para a quimioterapia. Ao todo, mais de 180 pacientes foram convocados para as triagens no HB. “Deu uma esperança de vida”, relata ela. “Foi ótimo o atendimento, para mim foi uma boa oportunidade. Eu orei muito por isso, porque eu esperava que fosse demorar mais”. A finalidade do programa é ampliar a assistência oncológica dentro da rede da SES-DF. “É o início de uma jornada do paciente na linha de cuidado dentro da rede, para que ele receba o tratamento dentro do prazo estabelecido pela lei, de toda a cobertura de tratamento em 60 dias”, explica o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas. De acordo com o gestor, os encaminhamentos não são somente para consultas, mas para a programação do tratamento, dos exames de estadiamento - exames de imagem que avaliam a amplitude da doença - e contempla também os exames laboratoriais pré-quimioterapia. “Estamos atendendo principalmente os pacientes que estavam aguardando na fila já há um certo tempo, e todo esse processo vai acelerar o encaminhamento deles”, afirma. Celeridade Com o objetivo de garantir acesso mais rápido e digno ao tratamento do câncer, o programa “O Câncer não espera. O GDF também não” inclui forças-tarefas nos hospitais da rede, credenciamento de hospitais particulares e a criação de uma linha de cuidado, garantindo mais de 1,3 mil novos tratamentos oncológicos em todo o DF. O objetivo é direcionar e confirmar os critérios dos pacientes, encaminhando-os para os tratamentos necessários, seja nos hospitais da rede complementar ou na própria rede pública. O chefe da Oncologia do HB, Victor Oliveira, enfatiza que dar celeridade ao atendimento destes pacientes é crucial para uma possível cura: “O câncer é uma doença que não espera, e quanto antes iniciarmos o tratamento, maior a chance de cura. Temos uma grande demanda de pacientes que precisam ser direcionados com alguma agilidade”Mais . Segundo a SES-DF, em março, a fila de espera era de 1.519 pessoas, sendo 889 pacientes da oncologia e 630 pacientes da radioterapia. Com as novas medidas adotadas, até julho, houve uma redução para 1.084 pacientes – o que representou a queda de 25% no número de pacientes na oncologia, um total de 669, e 34% na radioterapia, com 415. Além disso, houve uma diminuição nos dias de espera, de 74 para 51 na fila oncológica, e de 54 para 30 na fila radioterápica, quedas de 31% e 44%, respectivamente. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novo programa do GDF amplia acesso a diagnósticos e tratamentos oncológicos na rede pública
Para garantir o atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou o programa “O câncer não espera. O GDF também não”. De gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF), a iniciativa permitirá alavancar os atendimentos com a ampliação dos serviços de consultas, exames, diagnóstico e tratamento a pessoas com câncer. “Hoje o tempo é primordial para um paciente oncológico. Pautado na fila [de espera], o governador determinou uma rápida solução para o problema. Por isso, nos debruçamos sobre essa pauta e desenhamos toda uma linha de cuidado para fortalecer o tratamento oncológico e criamos o programa 'O câncer não espera. O GDF também não'”, explicou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, durante participação no programa CB.Poder, uma parceria entre a TV Brasília e o jornal Correio Braziliense. Programa do GDF visa a agilizar o atendimento a pacientes oncológicos, com medidas como a criação de uma fila única e a ampliação para dois turnos de atendimento em radioterapia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Criamos um planejamento robusto que começa desde a Atenção Primária até a alta do paciente. Um paciente com o diagnóstico precisa de alguns exames no decorrer da linha de cuidado. Nós colocamos tudo isso num pacote de tratamento. Em vez de ele cair numa linha geral de exames, ele agora cai numa fila única e prioritária. Vamos encurtar o tempo e proporcionar um tratamento mais rápido, o que impactará no prognóstico deste paciente”, acrescentou o titular da pasta. Arte: Divulgação/SES-DF Segundo Lacerda, o programa foi iniciado na última segunda-feira (14), quando 48 pacientes da fila de espera oncológica já foram agendados e 23 iniciaram o tratamento. Nesta quarta-feira (16), outros 40 serão procurados pela equipe da rede de saúde por meio de ligação telefônica para entrarem na nova linha de cuidado. A proposta prevê 1.383 novos tratamentos oncológicos em todo Distrito Federal em três meses. A ampliação do acesso ocorre a partir da reestruturação da linha de cuidado da rede pública. No âmbito interno, as principais ações foram a criação de uma fila única para pacientes oncológicos, a ampliação para dois turnos de atendimento em radioterapia, o aumento de 50% das vagas de radioterapia e a ampliação de consultas. "Hoje o tempo é primordial para um paciente oncológico. Pautado na fila [de espera], o governador determinou uma rápida solução para o problema", disse o secretário Juracy Lacerda, em entrevista nesta quarta (16) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Agora, os pacientes oncológicos serão classificados na lista de prioridade por meio de um carteirinha e encaminhados a uma fila única, que é coordenada pela Central de Regulação Unificada. Essa classificação permite uma jornada prioritária dentro da rede pública, que se inicia na triagem com oncologista para inclusão qualificada, segue para consulta com especialista com indicação de exames complementares, até chegar ao tratamento ativo, com início do primeiro ciclo, e encaminhamento para cirurgia, radioterapia ou acompanhamento. “Nós criamos um cartão que identifica o paciente para apresentar na triagem e ter um fluxo diferente no atendimento, para garantir mais segurança. Também vamos entrar em contato telefônico com os pacientes que estão na fila para que possam receber os atendimentos”, complementou Juracy Lacerda. Suporte da rede privada e monitoramento Com medidas adotadas pelo GDF, em julho houve redução na fila de espera para pacientes nas filas oncológica e radioterápica | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Externamente, o GDF complementou os serviços oncológicos com o credenciamento da rede privada e ampliou as unidades de atendimento para oito. O credenciamento de clínicas e hospitais especializados teve início em maio. Foram investidos mais de R$ 14 milhões para permitir que pacientes na fila de espera pudessem começar o tratamento. [LEIA_TAMBEM]Segundo a SES-DF, em março, a fila de espera era de 1.519 pessoas, sendo 889 pacientes da oncologia e 630 pacientes da radioterapia. Com as novas medidas adotadas, até julho, houve uma redução para 1.084 pacientes – o que representou a queda de 25% no número de pacientes na oncologia, um total de 669, e 34% na radioterapia, com 415. Além disso, houve uma diminuição nos dias de espera, de 74 para 51 na fila oncológica, e de 54 para 30 na fila radioterápica, quedas de 31% e 44%, respectivamente. No DF, há uma média de 399 pacientes inseridos mensalmente na fila. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a expectativa é que o Distrito Federal tenha 8.831 novos casos entre o triênio de 2023 a 2025. O número aumenta para 10.367 novos casos, quando a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) é considerada na pesquisa. Os tipos de câncer que mais acometem a população são os de mama, cólon e reto e colo do útero, para mulheres; e próstata, cólon e reto e traqueia, brônquio e pulmão, para homens. “O cenário da oncologia no mundo preocupa a todos. Sabemos que o aumento da expectativa de vida da população proporciona um aumento da incidência de novos casos de câncer. É por isso que temos que nos preocupar cada vez mais e fortalecer o projeto 'O câncer não espera. O GDF também não'”, apontou o secretário de Saúde do DF. De acordo com Lacerda, além da ampliação do acesso, a pasta conta com painéis para monitorar o processo em tempo real e investirá em ações de promoção e prevenção ao câncer. “Além de todo esse arcabouço, nós estamos utilizando dados para desenhar políticas públicas, porque se você tem um diagnóstico precoce, você tem uma grande chance de cura”, orienta.
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Pacientes oncológicos contam com monitoramento terapêutico de precisão
Pacientes de tratamentos complexos, como a quimioterapia, contam com um serviço da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) para garantir o uso dos medicamentos de maneira precisa. Somente em agosto, mais de 700 pessoas foram beneficiadas pelo monitoramento terapêutico do Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF). Na prática, o trabalho significa personalizar as doses utilizadas nos tratamentos, reduzindo os efeitos colaterais e, assim, os riscos para a saúde dos pacientes. Núcleo de Toxicologia do Lacen-DF monitora pacientes que recebem medicações psiquiátricas, imunossupressoras e anticonvulsivantes | Foto: Humberto Leite/SES Os maiores beneficiados são as crianças, para as quais pequenas variações da dosagem já podem fazer a diferença. “A dose de tratamento é muito próxima da dose tóxica, por isso, temos que monitorar de perto e bem rápido”, aponta o gerente de medicamentos e toxicologia do Lacen-DF, Rodrigo Filgueiras. [Olho texto=”“Dependendo da dosagem, rapidamente nós temos que usar algumas medicações para retirar o efeito e a toxicidade”” assinatura=”Isis Magalhães, diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir de amostras de sangue, a equipe da SES verifica a concentração do fármaco no paciente e assessora a equipe de tratamento. O objetivo é agir para que não ocorra uma concentração tão alta a ponto de causar danos ao fígado, mucosas ou rins, nem tão baixa, que impeça a efetividade do tratamento. Análises No Hospital da Criança de Brasília (HCB), pacientes em tratamento de leucemia recebem a medicação a partir de um protocolo pré-estabelecido, conforme o porte físico da criança. “O metabolismo, contudo, é diferente em cada paciente; e pode haver toxicidade do quimioterápico no organismo, não pela dose, mas pela farmacodinâmica do medicamento”, explica a diretora técnica do hospital, Isis Magalhães. “Dependendo da dosagem, rapidamente nós temos que usar algumas medicações para retirar o efeito e a toxicidade.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em apoio ao HCB, a equipe do Lacen-DF faz a entrega das análises em até duas horas a partir do recebimento das amostras. “Como é crítico, temos que dar uma resposta rápida ao paciente”, aponta a servidora Manoela Uema, do Núcleo de Toxicologia. Para isso, são utilizados três equipamentos, operados pelos cinco farmacêuticos da equipe. Além de pacientes da oncologia, o Núcleo de Toxicologia do Lacen-DF faz o monitoramento terapêutico de pacientes que recebem medicações psiquiátricas, imunossupressoras e anticonvulsivantes. Somente em agosto deste ano, foram 1.159 amostras analisadas. A novidade é o início da análise da vancomicina, antibiótico utilizado para casos de infecções graves. O serviço está disponível para todos os hospitais da rede pública, incluindo as unidades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), o HCB e o Hospital Universitário de Brasília (HUB). “O Lacen trabalha no acompanhamento daqueles pacientes que realmente necessitam de cuidados especiais; a equipe se sente realizada neste contexto da garantia do melhor tratamento”, afirma a diretora da unidade, Grasiela Araújo. Centro de referência O Lacen-DF é a unidade de referência da SES para análises de material biológico na identificação de doenças. O laboratório também avalia alimentos, bebidas, medicamentos e outros produtos utilizados na área de saúde. Os 240 servidores trabalham em parceria nos serviços de vigilância epidemiológica, ambiental e sanitária, tendo se destacado durante a pandemia de covid-19 pela capacidade de processamento de exames e de sequenciamento genético para a confirmação das variantes. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Agenda para melhorar atendimento de pacientes com câncer no HBDF
A Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) vai construir uma agenda de prioridades com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) para melhorar o atendimento dos pacientes oncológicos no Hospital de Base (HBDF). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (1º) pelo presidente da Frente Parlamentar, deputado Eduardo Pedrosa, após visita às instalações e às entidades de voluntários voltadas aos pacientes com câncer. “A gente está elaborando um documento com os pontos prioritários que vamos ter de atacar para tentar ajudar a resolver o que está aí, buscando trazer, o mais rápido possível, o atendimento à população. O paciente oncológico precisa dessa agilidade, e a gente vai correr atrás disso”, disse o deputado. Durante a visita, Pedrosa ouviu relatos de gestores sobre a melhoria da internação no HBDF, a adaptação da área do ambulatório onde havia uma agência do Banco de Brasília para ampliar o atendimento de pacientes, a aquisição de equipamentos específicos e mudanças em portaria do Ministério da Saúde para o HBDF realizar mais exames de tipos de câncer. Presidente do IgesDF, Juracy Lacerda Júnior (ao centro), comemora a parceria com a Frente Parlamentar de Enfretamento ao Câncer | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Ampliação e equipamentos As prioridades devem ser voltadas à melhoria dos investimentos e à ampliação de serviços em oncologia, na avaliação da direção do IgesDF. “Sabemos que a oncologia é hoje um grande desafio da saúde pública”, destacou o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, O presidente da Frente Parlamentar irá enviar um relatório ao IgesDF sobre o enfrentamento ao câncer no DF e haverá então uma reunião entre os parceiros para definir quais são os pontos prioritários. Segundo o dirigente do IgesDF, dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que há 700 mil casos de câncer por ano. “Então, é um tema que tem de ser muito debatido. Nós precisamos unir forças para buscar as melhores soluções e investimentos para tentar prover a melhor que a população merece”, recomendou. Pedrosa foi recepcionado também pelo superintendente do HBDF, Bruno Sarmento, e por dirigentes do IgesDF e do Hospital de Base. Ele destacou que há questões muito importantes sendo desenvolvidas pela unidade hospitalar, como o atendimento, tratamento e recuperação dos pacientes. Voluntários e visitantes Deputado Eduardo Pedrosa (de terno azul) visita o Hospital de Base com líderes de entidades classistas e representantes da SES que integram a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer Pedrosa visitou quatro grupos de voluntários que atuam no HBDF, principalmente para prestar apoio aos doentes de câncer: Rede Feminina de Combate ao Câncer, Movimento de Apoio de Pacientes com Câncer (MAC), Serviço Auxiliar de Voluntário (SAV) e Associação dos Amigos do Hospital de Base. O parlamentar elogiou o trabalho dos voluntários, muitos dos quais são pacientes de câncer e colaboradores ativos e aposentados da área de saúde, a exemplo de Vânia Chaves da Silva, 54 anos, que começou a trabalhar no SAV nesta quinta-feira (1º), depois de se aposentar como funcionária administrativa da Secretaria de Saúde. *Com informações do IgesDF
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Recursos para pacientes oncológicos do Hospital de Base
Emenda parlamentar garantiu recursos para pacientes oncológicos do Hospital de Base (HBDF). Nesta terça-feira (3), foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o extrato de contrato referente ao Termo de Fomento nº 3/2022, firmado entre a Secretaria de Saúde e a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília. O objetivo é a realização de atividades de assistência ao paciente oncológico em tratamento no Hospital de Base e aos acompanhantes | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O que se pretende é a realização de atividades de assistência ao paciente oncológico em tratamento na unidade hospitalar e seus acompanhantes. “O extrato se trata de uma emenda parlamentar do deputado Jorge Vianna, que tem o objetivo de custear os projetos mantidos pela Rede Feminina”, explica a coordenadora da instituição, Vera Lúcia Bezerra da Silva. A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília é uma das quatro entidades voluntárias que atuam no Hospital de Base promovendo ações e doações para dar mais conforto aos pacientes e seus familiares. Atualmente, a instituição, sem fins lucrativos, presta assistência gratuita a familiares e pacientes oncológicos. Ao todo, são 423 voluntários que atuam em 38 projetos somente no IgesDF. Entre eles, bazar, distribuição de cestas básicas, acolhimento, prótese mamária, oficinas de artesanato, doação de lenços, remédios e kits de higiene. *Com informações do IgesDF
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Confira diariamente o estoque de quimioterápicos no portal InfoSaúde
Todo o estoque de medicamentos e de materiais utilizados para a realização de tratamentos quimioterápicos no Hospital de Base (HBDF) está disponível no portal InfoSaúde, da Secretaria de Saúde (SES). “O Hospital de Base é unidade de referência em atendimento a pacientes com câncer. Optamos por disponibilizar as informações de estoques do Iges-DF por meio do InfoSaúde, a fim de dar transparência aos nossos números diretamente por meio do nosso contratante. Quanto mais transparência na gestão, mais próximo estaremos do modelo que queremos para o instituto”, afirma a diretora-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Mariela Souza de Jesus. Para consultar como está a provisão de medicamentos e materiais, basta acessar a página https://info.saude.df.gov.br/estoqueigesdf/, onde está disponível a lista de quimioterápicos e, ao lado, a descrição Com Estoque ou Sem Estoque. Na parte inferior, lado direito, há um botão onde é possível alterar entre a visualização da lista entre medicamentos e materiais. Do lado direito da página, também consta a porcentagem de abastecimento. A disposição da página é intuitiva, facilitando o entendimento de todos os usuários. Estoque de medicamentos e de materiais utilizados para a realização de tratamentos quimioterápicos no Hospital de Base está disponível no portal InfoSaúde | Foto: Davidyson Damasceno No ar desde o último sábado (11), o painel mostra que nesta segunda-feira (13) 100% dos quimioterápicos estão abastecidos, o que corresponde a 33 apresentações de medicamentos. Quanto aos materiais, a lista conta com 50 itens, três deles estão em fase de reposição, mas são substituíveis por outros, garantindo a assistência aos pacientes no HBDF. [Olho texto=”“O Hospital de Base é unidade de referência em atendimento a pacientes com câncer. Optamos por disponibilizar as informações de estoques do Iges-DF por meio do portal InfoSaúde, a fim de dar transparência aos nossos números diretamente por meio do nosso contratante. Quanto mais transparência na gestão, mais próximo estaremos do modelo que queremos para o instituto”” assinatura=”Mariela Souza, diretora-presidente do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Transparência e eficiência Ampliar a transparência das ações, tanto administrativas quanto da assistência, são prioridades desta gestão. Em fevereiro deste ano, foi criado o boletim diário que apresenta todos os números de atendimentos e procedimentos realizados em todas as suas unidades: Hospitais de Base e de Santa Maria e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). “Aos poucos estamos ampliando a divulgação das informações. Pretendemos otimizar a publicização dos dados e ampliar o número de informações dos insumos”, esclarece Mariela. O superintendente da Unidade Central de Administração do Iges-DF, Fernando Dal Sasso, destaca a importância de publicar as informações diretamente no portal da SES, que é um site desenvolvido para o SUS-DF e consultado por pesquisadores e gestores, além do público em geral. Dessa forma, contribui para ampliar a publicidade do Iges-DF sobre o estoque de medicamentos e materiais fundamentais para o tratamento de pacientes oncológicos. “Quando enviamos os dados à Secretaria de Saúde, estamos informando ao nosso contratante – o Estado – e prestando informações à sociedade ao mesmo tempo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os dados são enviados automaticamente, a partir da atualização do MV – sistema de gestão utilizado pelo Iges-DF, por meio de um mecanismo (robô) desenvolvido em parceria pelas duas instituições. Para a coordenadora de Transparência do Iges-DF, Nathália Pina, a ação é eficiente na promoção dos dados para os gestores públicos e para a sociedade. “O Iges-DF tem compromisso com a transparência e vem se aperfeiçoando, inclusive, por meio do painel InfoSaúde, proporcionando o acesso aos dados e informações importantes sobre a situação da saúde pública, visando maior acessibilidade e visibilidade em prol da sociedade”, afirma. *Com informações do Iges-DF
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GDF zera fila nos centros de radioterapia
A fila nos centros de radioterapia do Distrito Federal está zerada. As consultas desse tipo de atendimento para pessoas com câncer, oferecido nos hospitais de Base, Taguatinga, Universitário de Brasília – além das unidades contratadas junto à rede privada – aumentaram quase 30%. Até julho de 2021, 1.779 pacientes foram atendidos. No mesmo período do ano passado, 1.376 pessoas tiveram assistência. O Centro Radiológico do HRT completa um ano este mês e já realizou 367 tratamentos | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília A aposentada Maria Aparecida Bragança, 65 anos, foi uma dessas pacientes. Ao sentir falta de ar, cansaço e dor no corpo no ano passado, ela procurou a Unidade de Saúde Básica (UBS) do Recanto das Emas, onde mora. “Fiz exames e descobri que era câncer de pulmão. Me encaminharam para o Hospital de Base, mas, na mesma época, o centro radiológico foi inaugurado em Taguatinga. Fiz meu tratamento lá”, lembra. [Olho texto=”Até julho de 2021, 1.779 pacientes foram atendidos nos centros de radioterapia do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Centro Radiológico do HRT completa um ano este mês e já realizou 367 tratamentos. O governo local investiu R$ 9,1 milhões no espaço, dos quais R$ 3 milhões foram usados na compra do acelerador linear. O equipamento gera uma forma de radiação por meio de corrente elétrica, direcionada para a área que precisa ser tratada – destruindo o tecido doente. “É capaz de tratar todos os tipos de câncer de maneira satisfatória”, afirma o referência técnica distrital da radioterapia no DF, Vitor Xavier. O médico radioterapeuta explica que só foi possível acelerar os atendimentos graças ao aumento da performance de todas as unidades que ofertam a radioterapia. “Necessitamos de profissionais extremamente qualificados para que o tratamento seja realizado de maneira segura e efetiva para a população. Nossa prioridade atual é expandir o atendimento do HRT para os períodos vespertino e noturno e fazer um upgrade no equipamento. O processo aguarda liberação da Secretaria de Economia. Dessa forma, vamos conseguir atender ainda mais pacientes no DF”. informa Vitor Xavier. Só foi possível acelerar os atendimentos no HRT graças ao aumento da performance de todas as unidades que ofertam a radioterapia na rede de atendimento do DF | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“Somos privilegiados por ter um emprego no qual somos pagos para fazer o bem ao próximo. Com o desenvolvimento tecnológico que temos aqui, é possível aumentar as chances de cura ou diminuir sintomas, desconfortos”” assinatura=”Ricardo Reis, físico médico do Centro de Radiologia do HRT” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atendimento de excelência Maria Aparecida fez cerca de 30 sessões e segue com o tratamento na rede pública da capital. “Eu só tenho a agradecer a toda equipe. Desde quem fica na portaria até os médicos e ao nosso governador Ibaneis Rocha”, destaca. “Fui muito bem atendida desde o início do procedimento. Ter essa assistência com profissionais tão dedicados faz toda diferença no resultado final”, ressalta. O físico médico Ricardo Reis, 34 anos, faz parte da equipe do Centro de Radiologia do HRT. Além de auxiliar os médicos durante o tratamento, ele também é responsável por garantir a segurança e eficácia do equipamento e a dosagem de radiação. Ele também cuidou de Maria Aparecida e valoriza a importância de um bom atendimento. “Conseguimos montar uma boa equipe, com valores institucionais. É muito gratificante trabalhar aqui”, comemora Ricardo. “Somos privilegiados por ter um emprego no qual somos pagos para fazer o bem ao próximo. Com o desenvolvimento tecnológico que temos aqui, é possível aumentar as chances de cura ou diminuir sintomas, desconfortos”, salienta o profissional. Outros serviços Esta semana, os primeiros exames feitos com o equipamento PET-CT – que gera imagens de alta definição para diagnósticos mais precisos de câncer e outras doenças – foram realizados no Hospital de Base. A unidade é a primeira e única da rede pública que tem esse equipamento. A previsão é de que na próxima semana sejam feitos mais procedimentos. O aparelho, que pesa cinco toneladas, foi adquirido em 2013 ao custo de 1 milhão de dólares. Em 2019, ele começou a ser instalado. Já este ano, profissionais da saúde recém-contratados foram treinados para operar o equipamento sofisticado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em junho, após longa batalha judicial e negociação por parte do governo local, as obras da primeira unidade oncológica do DF começaram. O Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat está sendo erguido ao lado do Hospital da Criança, no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), ao custo de R$ 99,9 milhões. O local terá capacidade de atender até 9 mil pessoas por ano. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o DF registra, anualmente, cerca de 5,5 mil casos da doença em adultos.
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HB oferece apoio psicológico a pacientes com câncer
Eloilde de Assis: “Hoje consigo, cada vez mais, aceitar minha condição. Não estou mais triste” | Foto: Divulgação/Iges-DF Medo, insegurança, instabilidade emocional. Esses são alguns sentimentos com os quais uma pessoa com câncer precisa lidar na tentativa de encontrar um novo sentido de vida. Do diagnóstico ao tratamento, a caminhada assemelha-se a uma montanha-russa. “São muitos altos e baixos. Num dia, você está bem; no outro, não aguenta mais falar sobre o assunto”, define Eloilde de Assis, 45 anos, paciente do Hospital de Base (HB) há três anos. Apesar de difícil, a caminhada da guerreira tornou-se um pouco mais leve com o suporte de profissionais especializados. A piauiense está entre os diversos pacientes que recebem apoio psicológico durante todo o processo de hospitalização na unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). Uma rede formada por psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais atua para amenizar os efeitos do adoecimento e promover qualidade de vida. Acompanhada desde 2019 pela equipe multiprofissional do Serviço de Cuidados Paliativos do HB, atualmente Eloilde se sente muito melhor do que quando recebeu o primeiro diagnóstico de câncer, há 16 anos. “No começo, quando falava o que estava sentindo, parecia que arrancava uma coisa ruim de dentro. Hoje consigo, cada vez mais, aceitar minha condição. Não estou mais triste”, afirma. Trajetória A luta de Eloilde teve início com um câncer de mama em 2004. “Eu estava no Piauí quando recebi o diagnóstico. Na época, fiz todo o tratamento necessário e me curei”, conta. Oito anos depois, quando veio para Brasília morar perto do irmão, ela começou a sentir um incômodo na coluna. Em uma consulta particular, descobriu a reincidência do câncer. Foi aí que sua história no HB começou, em 2012. Diagnosticada com um câncer na coluna e um nódulo no fígado, a aposentada iniciou novo tratamento para a doença. Até agora, foram cinco sessões de quimioterapia, além de medicações para controlar os efeitos colaterais. Em 2019, Eloilde passou a ser acompanhada pela equipe de cuidados paliativos. Esse apoio ajudou a paciente, principalmente em 2020, quando ficou 59 dias internada no HB devido a complicações da doença. Nesse período, também foi diagnosticada com Covid-19. “Eu sofri muito, foram dias difíceis, mas, com a ajuda dos profissionais, consegui me reerguer”, afirma ela, que foi acompanhada por psicólogos e terapeutas ocupacionais. “Todos estavam cuidando de mim a todo momento. Esse auxílio fez toda a diferença”. Atendimento complementar O Serviço de Cuidados Paliativos é uma unidade de atendimento ambulatorial especializada em complementar o tratamento de pacientes oncológicos atendidos no HB. Compõem a equipe quatro médicas paliativistas, uma assistente social, uma psicóloga, uma terapeuta ocupacional, três técnicas de enfermagem, um técnico administrativo e uma recepcionista. Os atendimentos visam ajudar o paciente a lidar com a doença em diversos aspectos. “O foco é na qualidade de vida”, pontua a psicóloga Flávia Nunes. “A gente trabalha com um conceito que é de ‘dor total’. Além da dor física, a gente diagnostica outras dores, como sociais, emocionais, psicológicas, espirituais. Ou seja, precisamos olhar para o ser humano em várias dimensões”. [Olho texto=”“Além da dor física, a gente diagnostica outras dores, como sociais, emocionais, psicológicas, espirituais”” assinatura=”Flávia Nunes, psicóloga do HB” esquerda_direita_centro=”centro”] Cada pessoa recebe um atendimento específico. No caso de Eloilde, a equipe trabalha com a ansiedade e a adaptação às mudanças e às limitações. “Ela chegou aqui muito fragilizada com as transformações causadas pelo câncer”, lembra Flávia. “Nosso primeiro passo foi acolher e ter uma postura curiosa, atenta e de escuta”. O segundo passo, segundo a psicóloga, foi pensar, ao lado da paciente, nas possibilidades que a doença traz. “A gente pensa na maneira de ela se reinventar em todo esse processo”, explica. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h, no térreo do HB, próximo ao refeitório. As consultas são exclusivas para pacientes e familiares atendidos na unidade de saúde, podendo ser agendadas após encaminhamento dos profissionais de oncologia. Janeiro Branco O trabalho do Serviço de Cuidados Paliativos do HB é alinhado com a campanha nacional Janeiro Branco, que busca conscientizar sobre as necessidades relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas. Também em apoio à campanha, o Iges-DF iniciou, neste mês, a oferta de serviços psicológicos para os seus colaboradores. * Com informações do Iges-DF
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