GDF Saúde lança serviço de telemedicina com atendimento 24 horas
Os servidores do Distrito Federal agora têm acesso a consultas médicas online, 24 horas por dia, sem sair de casa. O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores (Inas) lançaram o serviço de telemedicina, já disponível para os beneficiários do GDF Saúde. A nova ferramenta amplia a eficiência no cuidado com a saúde, melhora a qualidade do atendimento e garante mais praticidade aos usuários. Instituído há cinco anos, o plano já atende cerca de 104 mil pessoas, entre titulares e dependentes, e responde por quase 10% do mercado de planos de saúde do DF, consolidando-se como um dos principais instrumentos da política de assistência do governo. Os beneficiários do GDF Saúde agora tem acesso ao serviço de telemedicina, 24 horas, para consultas em clínica geral e pediatria | Foto: Divulgação/Inas “A telemedicina é uma realidade e agora integra o plano de saúde dos nossos servidores públicos para que possamos continuar prestando um atendimento de excelência. Com essa nova ferramenta, os beneficiários poderão buscar atendimento no conforto de suas casas, de forma mais ágil e eficiente, além de contar com amparo a qualquer momento”, disse o governador Ibaneis Rocha. Com a telemedicina, consultas podem ser feitas de qualquer lugar, inclusive de fora de Brasília, eliminando a necessidade de deslocamento. A modalidade reduz custos com transporte e estacionamento, além de encurtar o tempo de espera, oferecendo mais agilidade e conveniência. Principais benefícios do serviço → Atendimento 24 horas, em clínica geral e pediatria → Prescrição digital de receitas, atestados e pedidos de exames → Menor exposição a ambientes hospitalares e riscos de contaminação → Flexibilidade de horários, adaptada à rotina dos pacientes [LEIA_TAMBEM]“Estamos entregando uma solução que alia tecnologia e cuidado, permitindo que o servidor e sua família tenham acesso à saúde de qualidade em qualquer lugar e a qualquer momento. A inovação traz ganhos diretos para o beneficiário”, afirmou o diretor-presidente do Inas, Rodrigo Ramos Gonçalves. O lançamento da telemedicina integra as comemorações pelos cinco anos do GDF Saúde, que também prepara a oferta de novos serviços. Entre eles estão a Atenção Primária à Saúde (APS), voltada à promoção da saúde e prevenção de doenças, e a Atenção Domiciliar, que leva tratamento e reabilitação diretamente à residência dos pacientes. Ambos estão em fase final de implementação. Serviço O acesso ao atendimento de telemedicina pode ser feito pelo site do GDF Saúde ou pelo aplicativo, disponível para Android e iOS.
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IgesDF realiza mais de 100 mil atendimentos pediátricos em 2025
No Dia das Crianças, o cuidado também ganha voz. Em 2025, mais de 100 mil atendimentos foram realizados a pequenos brasilienses nas unidades do Instituto Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Eu sou corajoso e forte. Não tenho medo de injeção”, afirma Luan Emanuel Ramos Veloso, de 4 anos. Ele ficou duas semanas internado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) por uma gripe que evoluiu para sinusite. Além de se cuidar, pacientes podem se distrair nas brinquedotecas dos hospitais | Divulgação/IgesDF Francisca da Conceição Ramos Marinho, mãe de Luan, conta que gosta de levá-lo à brinquedoteca do hospital, onde fez amizade com outras crianças. “No início ele chorava um pouco para tomar as medicações, mas agora já se acostumou”, explica. Luan é apenas uma das centenas de crianças recebidas todos os dias nas unidades do IgesDF. Foram quase 30 mil, em 2025, apenas no HRSM. Além de Santa Maria, há ala de pediatria nas UPAs de Sobradinho, São Sebastião, Ceilândia I e Recanto das Emas, e na UTI Pediátrica do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O Hospital de Base é o único do IgesDF a contar com UTI Pediátrica. De janeiro a setembro, 723 pacientes receberam atendimento intensivo. Entre abril e julho, uma unidade temporária foi aberta para doenças respiratórias, ampliando a oferta de leitos durante os meses de maior demanda. Do total, 477 crianças foram internadas por problemas respiratórios, principalmente bronquiolite aguda viral, representando 64% dos casos da UTI. Cuidado humanizado Trabalhar com crianças exige uma atenção diferente do médico | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Para o pediatra do HRSM, Tiago Moisés, trabalhar com crianças exige atenção especial. “Como elas não conseguem descrever claramente o que sentem, os pais ou responsáveis passam a ser a voz da criança. Eles nos informam sintomas e pontos de estresse”, explica. [LEIA_TAMBEM]A médica Loren Nobre, que atua com crianças há nove anos, reforça que o acompanhamento a longo prazo é gratificante. “Ver um bebê se transformar em uma criança saudável e cheia de personalidade é fazer parte da história daquela família”, conta. Tiago destaca a espontaneidade das crianças como um dos pontos positivos do trabalho. “O consultório se enche de gargalhadas e histórias inesperadas. Isso torna a rotina muito mais leve e prazerosa”. “Um sorriso, um abraço ou um desenho no consultório já fazem meu dia valer a pena. Trabalhar com crianças é receber diariamente uma dose de leveza, carinho e aprendizado”, ressalta Loren. *Com informações do IgesDF
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UPA de Sobradinho celebra 11 anos de dedicação e cuidado à comunidade
Camila Martins dos Santos, 26 anos, acompanha a filha de 3, internada com pneumonia na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho. Essa é a terceira vez que a menina recebe cuidados na pediatria, um dos serviços de referência da unidade. “Sempre recorro à rede pública quando minha filha precisa. Aqui, encontrei acolhimento e segurança. O tratamento humanizado da equipe faz toda diferença”, conta. A jovem mãe destaca ainda a atenção constante dos profissionais. “Enquanto acompanho minha filha, toda hora alguém chega para saber se estou bem, se preciso de um cobertor, se estou confortável. Esse cuidado não tem preço em lugar nenhum”, descreve. Atendendo principalmente as regiões de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, a unidade garante acolhimento inicial a cerca de 200 pessoas todos os dias, desde casos simples até situações mais críticas | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF 11 anos de conquistas Inaugurada em 2014 e sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) desde 2019, a UPA de Sobradinho comemora, nesta quinta-feira (11), 11 anos de serviços essenciais à população. Reconhecida como referência regional em urgência e emergência, a unidade é uma das quatro do DF que oferecem atendimento pediátrico, um dos mais procurados pelos moradores. Atendendo principalmente as regiões de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, a unidade garante acolhimento inicial a cerca de 200 pessoas todos os dias, desde casos simples até situações mais críticas. De janeiro a agosto de 2025, foram registrados 44.569 atendimentos em clínica médica, 11.427 em pediatria e 1.469 em odontologia. A estrutura conta com mais de 300 profissionais, entre colaboradores diretos e terceirizados, que trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana. A enfermeira Mariana Alves Reis Mariano, que atua na unidade há seis anos, lembra do período desafiador da pandemia. “Enfrentamos grandes desafios naquela época, mas a experiência fortaleceu a equipe para lidar com diferentes casos, até os mais inusitados”, destaca. Gerente da UPA, Amilton Xavier destaca compromisso da unidade com a população Compromisso com a comunidade Para o gerente da unidade, Amilton Xavier, a UPA se tornou indispensável para a população. “Nosso compromisso é oferecer um atendimento humanizado, ágil e seguro, fortalecendo a rede de urgência e emergência do Distrito Federal”, afirma. Ele destaca ainda a diversidade de serviços: “Além da clínica médica e da pediatria, oferecemos enfermagem, fisioterapia, nutrição, serviço social. São centenas de atendimentos diários, somados aos cuidados com os pacientes internados”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Referência em pronto-socorro e pediatria, Hospital do Guará comemora 33 anos
O Hospital Regional do Guará (HRGu) completou 33 anos neste mês. Inaugurada em 1992, a unidade hoje é referência em atendimento de pronto-socorro e pediatria. Na celebração, gestores, pacientes e profissionais de saúde se reuniram, nesta quarta-feira (13), para uma festa animada com apresentações musicais, homenagens aos servidores, sorteio de brindes e bazar. “Comemoramos o aniversário de um equipamento importante para a comunidade. Um mérito construído pelos profissionais que integram ou já integraram este hospital”, destacou o secretário executivo de Gestão Administrativa da Secretaria de Saúde, Valmir Lemos de Oliveira. Valmir Lemos de Oliveira destacou a importância da unidade de saúde para a comunidade | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF O superintendente da região de Saúde Centro-Sul, Ronan Araújo Garcia, endossou a dedicação de quem trabalha diariamente no HRGu. “Temos que agradecer aos nossos servidores, colaboradores e pacientes. Juntos, desenhamos uma trajetória de muito amor.” O HRGu conta com uma rede de 540 trabalhadores e realiza, em média, 1,5 mil atendimentos adultos de média e alta complexidade. A assistência, contudo, abrange urgência e emergência tanto para adultos (clínica médica) quanto para crianças (pediatria). No total são 65 leitos. O HRGu realiza, em média, 1,5 mil atendimentos adultos de média e alta complexidade | Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF “As pessoas nos procuram em busca de acolhimento, de cura, de atenção e encontram tudo isso aqui. Cada servidor tem um papel essencial na jornada do paciente, pois trabalham com muito profissionalismo e compaixão. Reafirmo nosso compromisso em continuar oferecendo atendimento ético, humanizado e de qualidade”, apontou a diretora do HRGu, Gisele Cipriano Mota Sousa. Do outro lado do atendimento, está Maria Luiza Torres Cavalcante Rocha, 85. Paciente da unidade, a moradora do Guará I reiterou a atenção dispensada pelas equipes. “Aqui tem acolhimento de qualidade e, como se não bastasse a parte do posto de saúde, também tem aquele comprometimento com a gente. Só tenho a agradecer”, elogiou. Durante a festa, como forma de agradecimento pelo trabalho, os servidores do hospital receberam um certificado e foram agraciados com um troféu simbólico com os dizeres: “Seu nome está gravado na história do HRGu como um exemplo de dedicação e excelência”. Marcela Rosa procura fazer o melhor que pode no dia a dia de técnica de enfermagem do HRGu A técnica de enfermagem Marcela Rosa, 57 anos, foi uma das homenageadas. “Eu sempre gostei de fazer o que escolhi como profissão. Então, procuro fazer o melhor que posso todos os dias. Isso reflete na qualidade do serviço. Estou muito feliz com essa homenagem." Uma das profissionais mais antigas do ambulatório e hoje aposentada, a técnica de enfermagem Terezinha Aparecida de Almeida, 66, também segurava seu troféu. “Ao longo desses anos, tenho visto melhorias no sistema de saúde. Como servidora, só tenho a agradecer.” Avanços [LEIA_TAMBEM]O HRGu foi aberto à população no dia 5 de agosto de 1992 pelo então governador Joaquim Roriz e pela médica Maria da Paz. Desde então, a unidade vem passando por revitalizações. Em janeiro deste ano, por exemplo, a sala vermelha do HRGu está mais moderna, funcional e adaptada às necessidades de atendimento médico de urgência e emergência. A reforma do espaço destinado aos pacientes com quadro clínico grave contou com um investimento de R$ 113 mil. Também já foram entregues as enfermarias da clínica médica e da pediatria. Outras obras estão em andamento como a adequação do pronto-socorro e das salas de repouso para os servidores. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Recém-nascidos do Hospital Regional de Santa Maria recebem kits artesanais
Em meio aos desafios que acompanham os primeiros dias de vida, um gesto simples e cheio de afeto tem feito a diferença para bebês internados no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A unidade recebeu dez kits com roupas feitas à mão para os recém-nascidos que estão sob cuidados médicos. As gêmeas Antonella e Aurora ganharam roupas novas; “foi uma surpresa muito boa”, disse a mãe das meninas, Lorena Santana | Foto: Divulgação/IgesDF As peças foram feitas pelo grupo de voluntárias Amigas para o Bem, do Sudoeste. Cada item carrega aconchego em forma de crochê: agasalhos, toucas, meias, além de cueiros e fraldas delicadamente bordadas. Tudo preparado com cuidado para aquecer os bebês nos dias mais frios. [LEIA_TAMBEM]“Doamos para hospitais, maternidades e instituições que acolhem pessoas em situação de vulnerabilidade”, relatou Maria Elisabeth de Souza, integrante do grupo. “Cada uma contribui como pode, seja produzindo as peças, doando materiais, montando kits ou cuidando da contabilidade. É um trabalho coletivo de fazer o bem sem olhar a quem.” Acolhimento Esta é a segunda vez que o grupo promove a ação no hospital administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A primeira foi no ano passado, também em época de meses mais frios. Para o chefe substituto do serviço de enfermagem da pediatria do HRSM, Dartway Santhiago, o gesto vai além do material. “Vejo essa doação como uma forma de acolhimento”, pontuou. “É um carinho para essas mães que passaram por momentos difíceis com seus filhos. Muitas tentam ser fortes o tempo todo; mas, no fundo, o que elas mais precisam é de cuidado, de um abraço, mesmo que para seus bebês.” Gabriela Ferreira, com as filhas Maria Helena e Maria Alice, que nasceram prematuras e também ganharam peças de crochê: “Dá para ver que foi feito com muito amor” Na pediatria, Lorena Nogueira Santana, mãe das gêmeas Antonella e Aurora, recebeu os kits com emoção. Após o parto no Hospital Regional do Gama (HRG), as pequenas seguem internadas no HRSM para alcançar o peso ideal. “Foi uma surpresa muito boa”, contou. “Quando a gente é mãe, tudo o que vem para os filhos é motivo de alegria. Perguntei se já podia usar, e no mesmo dia coloquei as touquinhas”. Na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin), outra mãe de gêmeas, Gabriela dos Santos Ferreira, também foi presenteada. As filhas, Maria Helena e Maria Alice, nasceram prematuras e estão em fase de transição da sonda para a alimentação com chuquinha. “Os detalhes das peças são lindíssimos”, comemorou Gabriela. “Dá para ver que foi feito com muito amor. Vou tirar até fotos para mostrar para minha sogra”. Para a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, a iniciativa reforça o amor ao próximo. “A solidariedade aquece não apenas os pequenos corpos dos recém-nascidos, mas também o coração das mães que enfrentam dias desafiadores nos corredores hospitalares”.
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Hospital Regional de Santa Maria transforma pronto-socorro infantil com arte e criatividade
As salas do pronto-socorro infantil do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) estão de cara nova. Antes marcados por paredes neutras, os espaços, agora, contam com cores vibrantes e ilustrações temáticas que transformam o ambiente em um lugar mais acolhedor e divertido para os pequenos pacientes. Ana da Silva levou o filho Davi Júnior para uma consulta e gostou do visual do consultório: “O ambiente está muito mais leve. Isso faz toda a diferença para a criança se sentir segura e menos assustada” | Foto: Divulgação/IgesDF A iniciativa partiu do chefe de Serviço de Pediatria, Fernando Martins, que identificou a necessidade de tornar o atendimento menos traumático para as crianças. Em apenas dois dias, os consultórios ganharam vida com temas como zoológico, fundo do mar e espaço sideral. [LEIA_TAMBEM]“A proposta é que cada consultório tenha uma identidade visual própria”, explica Fernando. “Pensamos nos temas para tornar a experiência mais leve e também facilitar a identificação dos espaços. Posteriormente, estamos estudando colocar adesivos nas portas para reforçar essa sinalização.” Entre os temas escolhidos, o que mais chama atenção de profissionais e crianças é o da exploração espacial. Davi Júnior, 12 anos, que esteve no hospital com dores abdominais, se encantou com a novidade. “Quando entrei, vi logo a pintura do espaço”, conta. “Achei muito bonito e bem realista”. A mãe dele, Ana Santana Ferreira da Silva, também aprova a iniciativa. “O ambiente está muito mais leve. Isso faz toda a diferença para a criança se sentir segura e menos assustada”. *Com informações do IgesDF
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Especialistas do HCB compartilham conhecimentos em congresso de pediatria
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participou, de quinta-feira a sábado (26 a 28/6), do Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Capco 2025), promovido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). O evento foi presidido pela gastroenterologista do HCB Renata Seixas e contou com especialistas do Hospital em simpósios e mesas redondas ao longo da programação. “Essa é a sexta edição desse congresso, discutindo temas relevantes sobre doenças complexas. Contamos com a participação, colaboração e apoio do Hospital da Criança de Brasília que, além dos palestrantes, trouxe trabalhos científicos. Pretendemos manter essa educação continuada, atualizando os pediatras”, afirmou Seixas. Na abertura do evento, ela proferiu uma palestra sobre os desafios da pediatria moderna, estimulando a reflexão sobre o papel do pediatra frente a questões como mudanças climáticas, avanços tecnológicos e o contexto pós-pandemia. Durante três dias, os profissionais do HCB abordaram temas relativos a suas respectivas especialidades pediátricas, levando informação aos colegas que atuam em outras áreas | Foto: Sckarleth Martins/HCB Reunindo pediatras de diversas instituições, o congresso foi uma oportunidade de compartilhar conhecimentos entre as especialidades. “Se as doenças são muitas, a criança é uma só. Todas as especialidades têm que estar unidas para dar assistência não apenas com a técnica, mas com ética e, acima de tudo, com humanização, vendo a integralidade da criança”, ressaltou a diretora clínica do HCB, Elisa de Carvalho – que também foi presidente de honra do Capco 2025. Durante os três dias, os profissionais do HCB abordaram temas relativos a suas respectivas especialidades pediátricas, levando informação aos colegas que atuam em outras áreas. A nefrologista Kallyne Morato orientou o público quanto às diferenças entre nefrite e nefrose e a forma correta de tratamento de cada uma. A oncologista Flávia Delgado alertou os pediatras da atenção primária quanto à importância de considerar que o paciente possa estar com câncer, garantindo o encaminhamento ágil aos centros especializados e o diagnóstico precoce. [LEIA_TAMBEM]A experiência do Hospital da Criança de Brasília no tratamento de pacientes com doenças crônicas e complexas também foi exposta durante discussões de casos clínicos. A equipe de pneumologia do HCB estimulou os participantes a sugerirem condutas a serem adotadas nos casos apresentados. Já o oncologista José Carlos Córdoba partiu de um caso atendido pela equipe de cuidados paliativos do HCB para demonstrar situações que vão além de uma única especialidade: “Muitas abordagens não vão ser feitas pelo pediatra geral, mas muita coisa, sim – como a dor e a comunicação (de notícias difíceis), a conversa sobre o cuidado desse paciente”. As equipes de gastroenterologia, alergia e cuidados intensivos do Hospital também integraram a programação científica. Os participantes do Capco 2025 que desejavam conhecer o Hospital da Criança de Brasília fizeram visitas “à distância”, por meio de óculos de realidade virtual disponibilizados no stand do HCB. Já o presidente da SBP, Edson Liberal, foi até o Hospital para conferir o atendimento oferecido às crianças. Acompanhado pelos presidentes das Sociedades de Pediatria afiliadas à SBP no Centro-Oeste – Paula Bumlai (Mato Grosso), Valéria Granieri (Goiás), Luciana Monte (Distrito Federal) e Ivan Akuzevikiu (Mato Grosso do Sul) –, ele visitou a ala de internação, a UTI e a área de exames de imagem do HCB. “Estou realmente muito encantado e impressionado com a qualidade do trabalho, a humanização, a investigação. É fantástico!”, elogiou Liberal ao final da visita. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)
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Hospital da Criança de Brasília é referência nacional no tratamento e cuidado a pacientes com doenças raras
O mundo da agente de saúde Geane Ilha, 40 anos, virou de ponta-cabeça quando ela descobriu, por meio do teste do pezinho, que o filho recém-nascido tinha fibrose cística. “Deu uma alteração, nos chamaram para repetir o exame dias depois, e aí começou a angústia”, lembra. “Fizeram o teste visual, que comprova a doença, e, quando Pedro Henrique estava com um mês e meio de vida, recebemos o diagnóstico e iniciamos o acompanhamento”. Hospital tem instalações completas e equipamentos com capacidade de tratar doenças raras de crianças | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Sem nenhum conhecimento sobre a enfermidade rara, Geane foi encaminhada ao Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e, logo na primeira consulta, teve certeza de que a saúde do filho seria garantida: “A equipe me acolheu de um jeito que até falo que são meus anjos. Me explicaram que, embora seja um problema raro, tem avanços no tratamento. No início, tínhamos que vir para as consultas todo mês, mas hoje é de três em três meses. E ele tem a vida de uma criança saudável”. Pedro Henrique, hoje com 4 anos, é um dos 72 pacientes com fibrose cística acompanhados pelo HCB atualmente. Referência nacional no tratamento e cuidado de doenças raras, a unidade hospitalar oferece uma série de programas específicos, que promovem atendimento humanizado, integral e multiprofissional de média e alta complexidade, a partir da confirmação do diagnóstico, com fornecimento de medicamentos, exames e consultas. Doenças complexas Lúcio Ilha, pai de Pedro (atrás, no colo da mãe, Geane), que faz tratamento no HCB: “Agradecemos a Deus todos os dias por ter esse hospital, é maravilhoso” Desde a inauguração, em novembro de 2011, até o final de abril deste ano, o HCB prestou mais de 8,2 milhões de atendimentos. Desses, destacam-se mais de 5,1 milhões de exames laboratoriais e mais de 1,2 milhão de consultas. Em cerca de 14 anos de história, foram mais de 587 mil diárias, 82 mil sessões de quimioterapia, 58 mil transfusões, 12 mil cirurgias ambulatoriais, 41 mil ecocardiogramas, 138 mil procedimentos de raios-X, 63 mil tomografias e 84 mil ultrassons, entre outros. “O Hospital da Criança é especializado em doenças raras e complexas da infância”, explica a diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani. “Quanto mais atendemos, maior é a curva de aprendizagem da nossa equipe, que conta com pessoas especializadas em todas as áreas da medicina e que podem oferecer a melhor evidência científica no atendimento, tanto no diagnóstico como no tratamento.” Segundo Tiziani, a unidade fornece terapias individualizadas e dispõem de equipamentos de última geração, utilizados para promover o bem-estar dos pacientes. “Fazemos questão de que a criança seja realmente tratada como criança, e falamos, inclusive, que aqui brincar é coisa séria”, detalha a médica. “Então, conseguimos adotar as melhores e mais avançadas tecnologias para o tratamento e para a cura, ao mesmo tempo que entregamos humanização e compaixão”. Cuidado que faz a diferença Enfermidade de origem genética, a fibrose cística causa alteração nas glândulas exócrinas, que liberam o suor, lágrimas e saliva. Devido a isso, as secreções ficam mais densas e começam a obstruir principalmente pulmões, pâncreas e sistema digestivo, causando problemas progressivos. Quanto mais cedo é descoberta, melhor é a qualidade de vida do paciente. Valdenize Tiziani, diretora-executiva do HCB: “Quanto mais atendemos, maior é a curva de aprendizagem da nossa equipe, que conta com pessoas especializadas em todas as áreas da medicina e que podem oferecer a melhor evidência científica no atendimento, tanto no diagnóstico como no tratamento” No caso de Pedro, a agilidade no diagnóstico é decorrente do teste do pezinho, exame oferecido em toda a rede pública de saúde do DF e capaz de identificar até 62 doenças. “Se nós não tivéssemos descoberto logo no início, talvez ele teria tido algum problema e não ia dar tempo de tratar”, pontua Geane. “Hoje ele corre, brinca, não sente cansaço, faz tudo como uma criança saudável. Sou eternamente grata ao HCB”. Assim como as demais doenças raras, o tratamento da fibrose cística inclui atendimento multidisciplinar, exames de controle, medicamentos para uso domiciliar, consultas médicas, a depender da necessidade da criança e adolescente. “Agradecemos a Deus todos os dias por ter esse hospital, é maravilhoso”, comemora o pai de Pedro, o empresário Lúcio Daniel Ilha, 44. “Já pensamos em nos mudar daqui, mas a dúvida que fica é: ‘será que lá terá um lugar assim?’. Aqui tem tudo: psicólogo, assistente social, dentista, fisioterapeutas”. Especialidades [LEIA_TAMBEM]Reconhecido como 11º melhor hospital público do Brasil em 2022, o HCB também foi o primeiro hospital pediátrico do Centro-Oeste a conquistar a certificação de Acreditado com Excelência (Nível 3) da Organização Nacional de Acreditação (ONA), o mais alto nível de qualidade hospitalar. A unidade foi criada a partir de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Destinada a atender exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de encaminhamento pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF), a instituição é gerida pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). Entre as iniciativas, destacam-se o Programa de Reabilitação Intestinal Pediátrica (Prip) para pacientes com falência intestinal. São contemplados crianças e adolescentes que dependem do uso de nutrição parenteral total para sobreviver, devido à falta de capacidade do intestino de absorver os nutrientes da alimentação oral. Graças ao Prip, os pequenos podem seguir com o tratamento em casa e têm a chance de viver uma vida com mais normalidade. Atualmente, há sete pacientes internados com a condição e outros seis pacientes foram desospitalizados, com acesso completo ao tratamento domiciliar. Também há a oferta de transporte para pacientes com doença renal crônica em dias de hemodiálise. A ação evita faltas e atrasos, melhora a adesão ao tratamento, impedindo complicações decorrentes da ausência de terapia, além de otimizar a rotina do paciente e cuidadores. Há, ainda, a hemodiálise feita em casa, no período noturno, com todos os equipamentos e insumos custeados pelo HCB, com o objetivo de promover bem-estar e conforto ao paciente. Outro diferencial da unidade é a infraestrutura de ponta para diagnóstico e pesquisa de doenças raras, como o Biobanco, que armazena mais de 500 mil amostras biológicas, e a Unidade de Sequenciamento de Nova Geração, que permite avançar no mapeamento genético e na investigação de enfermidades complexas.
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Reformas na pediatria do Hospital Regional de Ceilândia levam mais conforto a pacientes
As adequações no setor pediátrico do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) estão avançadas. Três enfermarias já passaram por reforma e a quarta está em andamento. Haverá, ainda, obras nos banheiros, recepção, salas de triagem, área de espera e corredores. “Além de ampliar, essas melhorias vão trazer qualidade e humanização ao atendimento, com ambiente direcionado ao bem-estar infantil e materno”, afirma o diretor do HRC, Cézar Renk. O setor pediátrico tem capacidade para internar até 23 crianças, sempre com acompanhante. Em 2024, a unidade hospitalar registrou 5,7 mil internações de pacientes de zero a 14 anos. Já o pronto-socorro pediátrico tem 15 leitos, sendo quatro a pacientes graves e um de isolamento. Três enfermarias já passaram por reforma e a quarta está em andamento. Haverá, ainda, obras nos banheiros, recepção, salas de triagem, área de espera e corredores | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Em adição às melhorias físicas, a Secretaria de Saúde (SES-DF) investiu em itens para o setor. Em dezembro, foram adquiridas 342 cadeiras – para uso de pacientes, servidores e acompanhantes em todos os setores do HRC. Também foram recebidos biombos e carrinhos para o transporte de medicamentos e materiais. O subsecretário de Infraestrutura em Saúde da SES-DF, Leonidio Pinto Neto, destaca que os investimentos vão chegar a outros setores do HRC. “No ambulatório 2, por exemplo, o piso está sendo substituído por completo. Também foi iniciada a reforma das salas de repouso e das enfermarias da maternidade. Outras melhorias incluem a revisão dos alambrados em todo o hospital, o aprimoramento da comunicação visual e a construção de uma rampa de acessibilidade”, detalha. As obras atendem tanto aos requisitos de proporcionar mais conforto a pacientes, acompanhantes e servidores quanto às normas previstas para unidades hospitalares. Em cada área são modernizadas as redes elétrica, hidráulica e de gases, o que inclui rede de vácuo, fornecimento de gás comprimido e de oxigênio. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Doenças respiratórias infantis são principais causas de procura por atendimento médico nesta época do ano
As doenças respiratórias são comuns ao longo de toda a vida, mas na infância costumam ocorrer com mais frequência e são responsáveis por grande parte dos atendimentos nas emergências, principalmente em meses de sazonalidade dos vírus respiratórios, entre janeiro e julho. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), de janeiro a março deste ano, foram prestados 7.617 atendimentos no pronto-socorro infantil. A taxa de ocupação subiu com o passar dos meses. Em janeiro, era de 89,13%; em fevereiro, de 93,98% e, em março, foi para 145,84%. As doenças respiratórias podem ser transmitidas por meio de gotículas de tosse e espirros | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF “Doenças respiratórias, como gripe, resfriado e bronquiolite, são comuns na infância e podem ser transmitidas facilmente por meio de gotículas de tosse e espirros. Durante os surtos de doenças respiratórias, como é o caso agora, é importante evitar a exposição de crianças a ambientes muito fechados e aglomerados”, explica a pediatra Loren Nobre, do HRSM. A principal prevenção, segundo a médica, é manter a criança afastada de pessoas com sintomas respiratórios como tosse, febre, coriza; e, se possível, cuidar para que a criança use máscara se necessário. Ela também orienta para a implementação de cuidados adicionais, como a prática de bom uso do lenço de papel para descartar secreções e manter o ambiente limpo. “Um ambiente limpo e bem ventilado é fundamental para reduzir o risco de infecção” Loren Nobre, pediatra “Um ambiente limpo e bem-ventilado é fundamental para reduzir o risco de infecção, já que muitos microrganismos proliferam em lugares fechados e úmidos. Por isso, o indicado é abrir janelas para permitir a circulação de ar fresco e reduzir a concentração de microrganismos”, destaca. Caso os sintomas se agravem, é necessária uma consulta com o pediatra Loren Nobre chama a atenção para a higiene regular dos brinquedos e objetos de uso comum, especialmente os que são utilizados em creches, escolas ou em casa, onde várias crianças podem ter contato com os mesmos itens: “Objetos de uso pessoal, como talheres, copos, toalhas, roupas e brinquedos, podem ser veículos de transmissão de doenças, especialmente em locais com muitas crianças”. A médica ressalta que cuidados básicos, como a oferta de uma alimentação saudável e equilibrada para as crianças, a atualização constante do cartão de vacina e consultas periódicas ao pediatra, são as maneiras de prevenir as crianças e melhorar o sistema imunológico. Se, mesmo assim, a criança adoecer, o importante é observar e buscar atendimento médico caso os sintomas se agravem. Além disso, oferecer bastante líquidos ajuda a melhorar alguns sintomas em casos de gripes e resfriados. *Com informações do IgesDF
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Novos cateteres nasais de alto fluxo reforçam atendimento pediátrico na rede pública
Para garantir um atendimento mais eficiente às crianças durante o período de sazonalidade respiratória – janeiro a junho –, o Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo mais de R$ 17 milhões. Entre as iniciativas, destaca-se a aquisição de 1,9 mil cateteres nasais infantis de alto fluxo, que serão distribuídos nos oito hospitais da rede que atendem o público pediátrico. O resultado do pregão eletrônico foi divulgado, nesta quinta-feira (27), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). “O cateter nasal de alto fluxo é a tecnologia não invasiva mais avançada disponível para tratar síndromes respiratórias em crianças. Ele desempenha um papel fundamental para evitar a intubação e até a reintubação”, explica a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Julliana Macêdo. O cateter nasal de alto fluxo é a tecnologia não invasiva mais avançada disponível para tratar síndromes respiratórias em crianças | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A tecnologia permite a oferta de maior volume de oxigênio aos pulmões por meio de dutos com diâmetro ampliado, conectados ao nariz da criança. A SES-DF, após uma experiência bem sucedida no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), padronizou esses equipamentos como parte do esforço para modernizar e estruturar o parque tecnológico da rede pública. “Incorporar esse recurso ao cotidiano dos hospitais reforça sua relevância clínica”, acrescenta Macêdo. Medidas preventivas Desde 1º de março, novos pediatras estão atuando em regime de plantão nos hospitais da rede. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações para atender à alta demanda por assistência médica durante o período de maior circulação de vírus respiratórios, como o sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH) e influenza. Juliana Macêdo destaca que os profissionais contratados atuam exclusivamente nos prontos-socorros – e não em ambulatórios –, cumprindo plantões de seis horas. “Neste primeiro mês de contrato, já observamos impactos positivos diretos nas equipes e no atendimento aos pacientes”, afirma. Atualmente, a rede pública conta com 475 pediatras em atividade. Os hospitais da SES-DF que oferecem atendimento pediátrico são Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Guará (HRGu), Planaltina (HRPL), Região Leste/Paranoá (HRL), Sobradinho (HRS), Taguatinga (HRT) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Conselho Regional de Saúde de Santa Maria faz visita de fiscalização e auditoria ao HRSM
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu uma visita de fiscalização e auditoria do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, nesta quinta-feira (27). As conselheiras inspecionaram a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, a maternidade, a unidade de cuidados intermediários neonatais (Ucin), a clínica cirúrgica e os prontos-socorros adulto e infantil. Após a visita, a superintendência do HRSM e o conselho discutiram assuntos como troca de equipamentos, melhoria da higienização, manutenção de algumas áreas e dos elevadores, reforma de cadeiras, melhoria de poltronas, troca de berços, aumento de funcionários trabalhando na cozinha, manutenção de escadas beira-leito. A superintendência do HRSM e o conselho discutiram assuntos como troca de equipamentos, melhoria da higienização, manutenção de algumas áreas e dos elevadores | Foto: Divulgação/IgesDF A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, destacou que dentro do modelo de gestão, é sempre muito válido e importante o controle social estar presente no hospital. “Momentos como esses nos dão a oportunidade de esclarecimento de algumas dúvidas e questões que talvez, de fato, a gente precise desdobrar melhor para o controle social, para a população da Região Sul. O HRSM está sempre de portas abertas para os órgãos de fiscalização e controle social para esse tipo de diálogo”, afirma Eliane. Segundo a presidente do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, Denise Bastos, o HRSM precisa ter esse acompanhamento do controle social para que o conselho faça os devidos apontamentos de melhorias e verifique o que o hospital está oferecendo de bom para os usuários. A visita do conselho contribui para a melhoria do atendimento dos usuários e evita acidentes de trabalho com os colaboradores “Cabe ao Conselho de Saúde fazer a cobrança da gestão, para dar prosseguimento na compra de equipamentos, por exemplo. Isso contribui para a melhoria do atendimento dos usuários e evita acidentes de trabalho com os colaboradores que fazem o manuseio dos mesmos”, destaca. Também foi debatida a necessidade do bandeiramento nos atendimentos dos prontos-socorros. A HRSM esclareceu que a alta demanda de pacientes pediátricos devido à sazonalidade das doenças respiratórias tem mudado o fluxo de atendimentos de todo o hospital. “Estamos readequando leitos para aumentar a capacidade de atendimento da pediatria porque somos a única referência para atendimento da região Sul e Entorno e não podemos deixar de atender as crianças que buscam a emergência, são pacientes mais frágeis e que podem piorar muito mais rápido. A consequência é a conversão de leitos adultos”, explica a superintendente. “Não podemos internar sem estrutura, pois é risco para a saúde deste paciente e compromete a qualidade do atendimento prestado pela assistência. Por isso, estamos orientando que os pacientes classificados como amarelo, verde e azul busquem os serviços de menos complexidade nas unidades de pronto atendimento e unidades básicas de saúde”, afirma o chefe do serviço de Medicina de Emergência, Luiz Myller. A presidente do Conselho de Saúde saiu satisfeita da reunião e com os devidos esclarecimentos que eram necessários ao controle social, principalmente sobre o fluxo de atendimento, novos procedimentos a serem realizados e ampliação da pediatria e de leitos pediátricos devido à sazonalidade respiratória. “Esse momento é importante, a gente precisa ter esse alinhamento com a gestão para melhoria do atendimento à nossa população”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Pediatria do HRSM oferece atendimento especializado e humanizado
Garantir o direito das crianças à saúde vai muito além do tratamento de doenças. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a equipe de pediatria tem se destacado pela atuação humanizada, proporcionando um ambiente acolhedor e respeitoso, que valoriza não apenas as necessidades clínicas, mas também emocionais e sociais das crianças e suas famílias. Toda essa atuação demonstra o compromisso em garantir que as crianças e adolescentes tenham seus direitos assegurados e as oportunidades necessárias para seu desenvolvimento, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O Dia Mundial da Infância tem como principal objetivo promover uma reflexão sobre a defesa dos direitos das crianças em todos os âmbitos | Foto: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF Nesta sexta-feira, 21 de março, é comemorado o Dia Mundial da Infância. A data foi criada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A homenagem tem como principal objetivo promover uma reflexão sobre a defesa dos direitos das crianças em todos os âmbitos. De acordo com ECA, no Brasil, são consideradas crianças as pessoas com até 12 anos incompletos. “Acreditamos que um atendimento humanizado fortalece o vínculo de confiança entre médicos, pacientes e familiares, reduzindo o impacto emocional da hospitalização e melhorando os resultados clínicos” Débora Cruvinel, chefe da Pediatria do HRSM A estrutura da pediatria do HRSM é composta por setores estratégicos que garantem um atendimento especializado e integral. O Pronto-Socorro Infantil conta com um box de emergência para casos graves, onde uma equipe altamente qualificada está preparada para agir de forma rápida e eficaz. Além disso, nas alas A, B e C, as crianças internadas recebem acompanhamento médico contínuo enquanto aguardam leitos na enfermaria. Há também três consultórios médicos dedicados ao atendimento inicial dos pequenos pacientes. A enfermaria do hospital está em fase de expansão para atender à crescente demanda, garantindo condições adequadas para a internação e recuperação das crianças. Já a Unidade de Cuidados Prolongados acolhe pacientes com doenças crônicas, neuropatias e encefalopatias, que necessitam de atenção especializada e multiprofissional. Para a chefe da Pediatria do HRSM, Débora Cruvinel, a humanização no atendimento infantil é essencial para garantir não apenas a eficiência do tratamento, mas também a qualidade de vida das crianças e de suas famílias. “Acreditamos que um atendimento humanizado fortalece o vínculo de confiança entre médicos, pacientes e familiares, reduzindo o impacto emocional da hospitalização e melhorando os resultados clínicos”, ressalta. A médica pediatra do HRSM Loren Nobre destaca a importância da abordagem multidisciplinar no cuidado integral às crianças. “Contamos com uma equipe composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. Essa integração de diferentes saberes permite um atendimento mais completo, que leva em consideração tanto a saúde física quanto o bem-estar emocional dos nossos pequenos pacientes”, explica. A presença da família no processo de tratamento também é um pilar fundamental da humanização, garantindo que os pais e responsáveis estejam incluídos nas decisões médicas e participem ativamente do cuidado com seus filhos. “O suporte familiar é essencial para o desenvolvimento e recuperação da criança. Trabalhamos para oferecer um ambiente de acolhimento e segurança, onde tanto os pequenos quanto seus familiares se sintam amparados”, conclui Loren. Atualmente, o HRSM é referência na linha materno-infantil, sendo o principal hospital da Região Sul e Entorno para o atendimento de gestantes de alto risco e para atendimento pediátrico, tendo atendimento 24h na emergência e toda uma rede de cuidados, com enfermarias pediátricas, Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin), Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e leitos no Centro Obstétrico e Maternidade, Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed), Pronto-socorro infantil e box de emergência. *Com informações do IgesDF
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GDF amplia atendimento de pediatria em prontos-socorros com novos profissionais
Para assegurar que nenhuma criança fique sem o cuidado médico necessário, a Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou empresas especializadas em serviços de pediatria. Desde 1º de março, os profissionais atuam em regime de plantão em diversos hospitais da rede pública. A medida faz parte de um conjunto de estratégias da pasta para lidar com a alta demanda durante o período de sazonalidade de doenças respiratórias. Com investimento de mais de R$ 17 milhões, profissionais complementam atuação pediátrica na rede pública, garantindo assistência | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) ultrapassa os R$ 17 milhões. Com a contratação, os novos pediatras foram distribuídos nos hospitais regionais do Guará (HRGu), Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl), Região Leste (HRL, no Paranoá) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da SES-DF, Julliana Macêdo, explica que os profissionais contratados atuam exclusivamente nos prontos-socorros – e não em ambulatórios -, cumprindo plantões de seis horas. “No total, serão mais de 14 mil plantões ao longo de seis meses, com possibilidade de prorrogação por mais seis. Nessas duas semanas, já foi possível perceber impactos diretos tanto nas equipes quanto nos atendimentos”, destaca. Atualmente, a rede pública de saúde conta com 475 pediatras em atividade. Os pediatras contratados estão atendendo nas emergências dos hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Guará (HRGu), Planaltina (HRPL), Região Leste (HRL), Sobradinho (HRS), Taguatinga (HRT) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Segundo a especialista, a sazonalidade das doenças respiratórias está menos intensa neste ano, se comparada ao mesmo período de 2024. Essa percepção, aliada a novas estratégias terapêuticas, tem garantido um atendimento mais eficiente. Exemplo disso é a padronização e ampliação do uso do cateter nasal de alto fluxo – tecnologia que reduz significativamente a necessidade de intubações e proporciona um tratamento menos invasivo e mais seguro às crianças. Medidas Além da contratação emergencial, a SES-DF tem adotado outras estratégias para fortalecer o atendimento pediátrico, como nomeações por concurso público, mudança de especialidade de médicos com formação em pediatria e ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais a profissionais interessados. Na última sexta-feira (14), com foco na otimização dos fluxos de atendimento nas unidades de neonatologia e pediatria, mais 33 servidores da Saúde tiveram carga horária ampliada. Os profissionais atuam nos hospitais de Sobradinho, Planaltina, no Hmib e em outras unidades da SES-DF. UPAs Também em complemento ao reforço nos plantões, o GDF tem expandido o atendimento pediátrico nas unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). Atualmente, as UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho já contam com pediatria 24 horas, com possibilidade de expansão para outras unidades conforme a demanda. *Com informações da SES-DF
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GDF contrata 14 mil plantões de pediatria para prontos-socorros de hospitais
A partir de 1º de março, os prontos-socorros pediátricos da rede pública do Distrito Federal contarão com um reforço no atendimento médico. A Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou mais de 14 mil plantões de pediatria, a serem realizados por profissionais de empresas privadas nos próximos seis meses. Com investimento de R$ 15 milhões, devem ser contempladas as emergências do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e dos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl) e da Região Leste (HRL), no Paranoá. Com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento e redução no tempo de espera | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A medida busca minimizar o impacto na assistência durante o período de aumento no número de casos de doenças respiratórias. “O reforço é uma ação estratégica para fortalecer a rede de urgência e emergência, garantindo que as crianças recebam um atendimento ágil e eficaz, especialmente durante os períodos de maior demanda”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As escalas médicas serão organizadas conforme a necessidade de cada unidade, em caráter complementar. A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da SES-DF, Julliana Macêdo, explica que com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento. “Com esse apoio, reduzimos o tempo de espera, aumentamos a capacidade da rede pública e asseguramos que cada criança receba o cuidado necessário no momento certo”, avalia. Estratégias 475 Número de pediatras na Secretaria de Saúde A SES-DF conta, hoje, com 475 pediatras em sua rede. Além da nova contratação de plantões, a pasta já havia adotado outras estratégias para fortalecer a assistência, como nomeações em concurso, mudança de especialidade de médicos com formação em pediatria e ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais a profissionais interessados. Mesmo com os esforços para recompor o quadro de especialistas, a pediatria é considerada uma especialidade de difícil provimento em todo o Brasil. “Em nosso concurso de 2022, apenas 40% das vagas para a especialidade foram preenchidas. Agora, adotamos a contratação por pessoa jurídica, um modelo já utilizado com sucesso em outros estados e que possui respaldo jurídico”, explica a secretária de Saúde. Atualmente o déficit na rede pública é de cerca de 170 pediatras. Mais investimentos Além do reforço nos plantões, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem expandido o atendimento pediátrico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). As UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho II já oferecem pediatria 24 horas e, em breve, o serviço será ampliado às unidades de Samambaia e Núcleo Bandeirante. Porta de entrada O novo reforço, contudo, não substitui o atendimento na rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que continua sendo a porta de entrada preferencial à assistência infantil. Esses locais contam com médicos e enfermeiros de família capacitados para atender crianças e encaminhá-las aos serviços especializados, quando necessário. Já as unidades hospitalares e de emergência devem ser buscadas para casos urgentes e graves. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Pediatras são capacitados com foco no enfrentamento de doenças respiratórias
Visando preparar os profissionais da área de pediatria da melhor forma possível para enfrentar o período de sazonalidade das doenças respiratórias, entre fevereiro e junho, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promove capacitação sobre a temática. Nesta semana, duas turmas participaram do curso de Matriciamento em Urgência e Emergência em Pediatria, no Centro de Simulação Realística do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), referência em atendimento pediátrico. O curso também é destinado aos clínicos que quiserem se preparar melhor para a chegada das doenças respiratórias | Fotos: Divulgação/IgesDF “O objetivo principal é agregar e engajar todos os pediatras que atuam nas unidades do IgesDF, não só os pediatras, mas também os clínicos que quiserem participar do treinamento, além das equipes médicas do Entorno Sul para a melhoria do atendimento e desfecho positivo das crianças afetadas por essas doenças”, explica a chefe da pediatria do HRSM, Débora Cruvinel. “Estamos estudando e mapeando todos os processos de melhoria desde novembro, e um dos pilares disso é o matriciamento dos colegas, tanto da rede do IgesDF quanto do Entorno Sul. Vamos ofertar o curso semanalmente em todo o mês de fevereiro para que todos consigam participar, inclusive quem atua nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), para passarmos pela sazonalidade de 2025 de uma maneira mais engajada e fortalecida”, destaca Débora. Temática abordada Entre os temas da capacitação estão bronquiolite aguda viral (BAV), reconhecimento de sinais clínicos de potencial gravidade e suporte ventilatório O curso é ministrado pela médica intensivista pediátrica Thaís Mendonça, que atua no box de emergência do pronto-socorro infantil do HRSM desde 2018. Entre os temas trabalhados durante a capacitação estão: atendimento inicial do paciente pediátrico, bronquiolite aguda viral (BAV), reconhecimento de sinais clínicos de potencial gravidade, suporte ventilatório, intubação, sedação, drogas vasoativas e o manejo clínico do paciente pediátrico. “No ano passado, a gente enfrentou cenários com a alta procura de crianças nas unidades de pronto atendimento, diversos pacientes intubados nas UPAs e precisando de vagas de UTI. Então, quem atua nas emergências precisa estar pronto para lidar com esses pacientes graves, é de suma importância o treinamento.” De acordo com Thaís, a bronquiolite é uma infecção causada por vírus que afeta, geralmente, crianças abaixo dos 2 anos. A doença começa com um quadro leve, como se fosse um resfriado. Então, é importante que a família já reconheça os sintomas no início. “O bebê pequeno ficou resfriado, está com o narizinho escorrendo, está tossindo, tem que começar o processo de higiene nasal e, à medida que a família reconheça que esse paciente está evoluindo com algum sinal de desconforto respiratório, a orientação é buscar atendimento médico em alguma unidade”, orienta. *Com informações do IgesDF
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Saúde do DF reforça pediatria para garantir atendimento de doenças respiratórias
A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai investir R$ 17 milhões para reforçar o atendimento a crianças e adolescentes no período de aumento de casos de doenças respiratórias, que vai de fevereiro a junho. Está aberto o edital para a contratação de pediatras para atuar nas emergências de oito hospitais da rede pública. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, ressalta que a contratação busca garantir o acesso e a qualidade do atendimento diante do aumento da circulação dos vírus que comprometem a saúde das crianças. “Por isso nós precisamos reforçar as portas das emergências dos hospitais da rede pública do Distrito Federal entre os meses de fevereiro e junho, período de sazonalidade das doenças respiratórias infantis”, afirma. A contratação de pediatras busca garantir o acesso e a qualidade do atendimento em um período em que há aumento da circulação dos vírus que comprometem a saúde das crianças | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O edital, disponível no site da pasta, prevê a contratação de empresas especializadas que deverão oferecer 14.048 horas de serviços de pediatria. Os profissionais vão atender nas emergências dos hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Guará (HRGu), Planaltina (HRPL), Região Leste (HRL), Sobradinho (HRS), Taguatinga (HRT) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). O Hmib, principal referência em pediatria no DF, receberá o maior reforço, com 4 mil horas de trabalho. “É um reforço necessário para garantir que as crianças tenham acesso ao atendimento rápido e eficaz, mesmo durante os períodos de maior pressão sobre o sistema de saúde”, explica Florêncio. Investimento para ampliar o atendimento Os pediatras contratados vão atender nas emergências dos hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), Ceilândia (HRC), Guará (HRGu), Planaltina (HRPL), Região Leste (HRL), Sobradinho (HRS), Taguatinga (HRT) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) A gestora da saúde destaca que a contratação foi necessária após várias medidas visando o reforço no atendimento à população. Atualmente a SES-DF conta com 467 pediatras e em 2022 foi aberto concurso público para contratação de 124 novos médicos, mas apenas 40% das vagas foram preenchidas. O déficit atual chega a 172 profissionais. “Para suprir essa escassez de mão de obra de médico pediatra, especialidade de difícil provimento em todo o país, partimos agora para a modalidade de contratação de pessoa jurídica, um modelo já experimentado em outros estados, com grande sucesso e respaldo jurídico”, detalha a gestora. O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. “São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos”, explica Florêncio. De acordo com a secretária, outras iniciativas realizadas para garantir o atendimento da população incluíram a contratação de horas adicionais e ampliação da carga horária de pediatras de 20 para 40 horas semanais. “Diante do déficit de pediatras e do aumento da demanda causado pela circulação de diferentes vírus, implementamos a abertura de um concurso interno para que médicos da SES que ingressaram com outras especialidades, mas concluíram residência em pediatria, possam mudar de especialidade.” A secretária também ressaltou a ampliação do atendimento pediátrico nas UPAs do Distrito Federal. “Já estamos oferecendo pediatria 24 horas nas UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho II, e em breve o serviço será estendido às UPAs de Samambaia e Núcleo Bandeirante, que possuem estrutura de duplo fluxo para atender adultos e crianças”, explicou. Além disso, foi demandada ao IgesDF a contratação de oito pediatras para reforçar a equipe do Hospital Regional de Santa Maria. “Nosso objetivo é atender à crescente demanda e garantir um atendimento de qualidade”, completou. *Com informações da SES-DF
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Hospital Regional de Santa Maria oferece estimulação precoce para crianças de até 3 anos
Extremamente importante para o desenvolvimento infantil nos primeiros anos de vida, a estimulação precoce proporciona a promoção da saúde, prevenção de agravos e identificação precoce de atrasos na evolução neuropsicomotora. Esse acompanhamento deve ter início desde o nascimento até os 3 anos e propicia o acesso precoce à avaliação, diagnóstico diferencial, tratamento e reabilitação. Além do cuidado integral para a conquista de uma maior funcionalidade das crianças que apresentem alguma deficiência, o que permite um futuro com mais autonomia e inclusão social. O ambulatório de fisioterapia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) oferece o serviço de estimulação precoce e atende pacientes de todo o Distrito Federal via regulação, às segundas-feiras, pela manhã e às terças-feiras o dia todo. O quanto antes começar o tratamento, melhor para o desenvolvimento e melhores os resultados obtidos | Fotos: Divulgação/IgesDF “O serviço de estimulação precoce serve para fazer a estimulação de bebês que têm atraso no desenvolvimento motor ou que sejam prematuros. Neste último caso, a estimulação é feita como forma de prevenção, não necessariamente precisa ter atraso no desenvolvimento”, explica a fisioterapeuta pediátrica do HRSM, Rayla Dantas. Segundo ela, o quanto antes começar essa estimulação, melhor para o desenvolvimento e melhores os resultados obtidos porque os bebês até os 2 anos têm a neuroplasticidade, capacidade de fazer novas conexões neurais, o que favorece a obtenção de ganhos no estímulo. “Quando a gente começa essa estimulação antes dos 2 anos, a gente tem um tempo a mais para conseguir otimizar essa estimulação e esses ganhos motores dos bebês. A estimulação precoce auxilia no geral porque a gente faz estimulação visual, auditiva, de sociabilização. Eu sempre estou conversando com bebês, brincando, gerando a interação social”, conta. Diagnóstico precoce Com a técnica, é possível se diagnosticar comportamentos como Transtorno do Espectro Autista e ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade mais rapidamente A fisioterapeuta pediátrica destaca que se a criança tiver algum tipo de transtorno, é possível perceber a diferença com a ajuda da estimulação precoce. “Como eu acompanho eles até 3 anos, geralmente eu consigo identificar sinais precoces de comportamento, principalmente os relacionados ao Transtorno do Espectro Autista e ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Como aqui eu não faço esse tipo de atendimento, encaminho esses bebês para um neuropediatra, uma terapia ocupacional, um serviço mais especializado”, explica Rayla. A especialista explica que os pacientes passam por uma média de dez a 20 sessões de atendimento. Os bebês prematuros, são geralmente liberados quando começam a andar, exceto em casos de crianças com algum problema neurológico, que necessitam de um acompanhamento mais prolongado. Nestes casos, essa criança volta novamente para a Central de Regulação para poder renovar o pedido médico e retomar as sessões. Resultados Suzane Nunes, de 35 anos, é mãe da pequena Raika, de 1 ano e 2 meses. Ela nasceu com 29 semanas, ficou internada durante 65 dias e tem algumas tensões no corpo, o que prejudica na execução de alguns momentos na hora de engatinhar. “A Raika faz estimulação precoce desde os 6 meses, ela só sentou com 11 meses, demorou bastante. Depois que ela começou a estimulação, percebi que ela desenvolveu bastante coisa, principalmente a questão motora e percebi que ela tem as tensões nas pernas e nos pezinhos. Estamos fazendo exercícios aqui e em casa voltados para melhorar isso”, afirma Suzane. A fisioterapeuta explica que, como Raika teve uma pequena isquemia cerebral quando nasceu, pode ter causado alguma sequela e por isso, ela não joga a perna direita para trás, somente para a frente, o que aparenta ser uma tensão muscular. “Trabalho para melhorar essa tensão e para ela melhorar o movimento até executar corretamente”, conclui Rayla. *Com informações do IgesDF
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Telemedicina garante segurança em atendimentos no Hospital Cidade do Sol
A telemedicina é um recurso disponibilizado pelo IgesDF há quatro anos para que os médicos das unidades possam discutir quadros clínicos com especialistas e otimizar condutas, seja na alteração de um medicamento, na avaliação de resultado de exames ou na promoção de alta médica com segurança. De acordo com a coordenadora médica do HSol, Juliana Barros, o uso da telemedicina gera segurança para o colaborador e para o paciente, além de acelerar o processo de alta Para o médico cardiologista Elisson Furtado, chefe do Núcleo da Telemedicina, a busca pelo formato é, em geral, feita por profissionais que ainda não possuem especialidades. “A telemedicina é muitas vezes acionada por médicos generalistas que sentem a necessidade de um apoio na tomada de decisão”. Segundo a coordenadora médica do HSol, Juliana Barros, o uso da telemedicina gera segurança para o colaborador e para o paciente, além de acelerar o processo de alta. “Desde o início dos trabalhos aqui no HSol, o uso da telemedicina é incentivado entre os médicos da equipe e foi muito aceito pelos mesmos. Eles sentem mais segurança na hora de assinar uma alta sabendo que tiveram o suporte de um especialista e os pacientes sentem o mesmo sabendo que estão sendo bem assistidos”, lembra Juliana. “Todo esse processo ajuda a acelerar o tratamento do paciente que não precisa ficar saindo da unidade para receber um atendimento, facilmente resolvido por meio da plataforma de chamada de vídeo”, completa. Vinícius da Silva, médico plantonista do HSol, elogiou o sistema. “A telemedicina gerou uma eficiência no cuidado com os pacientes e agilidade no acompanhamento com o especialista porque conseguimos resolver no dia a dia questões que antes iam necessitar do transporte do paciente, que também ia precisar de uma vaga disponível para poder fazer esse atendimento, além de trazer segurança e maior conhecimento para quem está aqui na ponta”. Algumas das especialidades disponíveis para os médicos do IgesDF na telemedicina são cardiologia, clínica médica, pneumologia, neurologia, pediatria, psiquiatria e nefrologia. *Com informações do IgesDF
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Profissionais são capacitados sobre parada cardiorrespiratória em pediatria
Os profissionais que atuam com pediatria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) passaram por uma capacitação de parada cardiorrespiratória na área. O treinamento ocorreu no Centro de Simulação Realística do HRSM, nesta quarta (7) e quinta-feira (8). O objetivo foi capacitar toda a equipe em assistência emergencial pediátrica. Por isso, foram 11 turmas nos dois dias, com cerca de 100 colaboradores do Pronto-Socorro Infantil (PSI) e da enfermaria de pediatria. As capacitações ocorreram de manhã, à tarde e de noite. O curso foi ministrado pelos profissionais que têm mais experiência em situações emergenciais | Foto: Divulgação/HRSM “Organizamos esse treinamento para atualizar os profissionais. Por mais que ver a criança em parada cardiorrespiratória no nosso Pronto-Socorro Infantil seja frequente, atualizar é sempre necessário. Sempre saem novas normas e protocolos novos e é preciso atualizar toda a equipe”, explica a chefe do Serviço de Enfermagem do PSI do hospital, Layana Lopes. De acordo com ela, o curso foi ministrado pelos profissionais que têm mais experiência em situações emergenciais, assim é possível compartilhar o conhecimento com os outros colegas da equipe. “Aqui é o momento de treinar, verificar se estão fazendo uma compressão e ventilação corretas, para o profissional também criar confiança nele e atuar melhor, na prática. Isso é uma situação frequente no PS Infantil. Saber como manejar a criança é essencial, porque a gente vai salvar a vida dela. Quanto antes conseguir identificar uma parada e já conseguir atuar, o índice de reversão dessa criança é de praticamente 100%”, informa Layana. O objetivo foi capacitar toda a equipe em assistência emergencial pediátrica. Por isso, foram 11 turmas nos dois dias, com cerca de 100 colaboradores do Pronto-Socorro Infantil (PSI) e da enfermaria de pediatria A capacitação teve a parte teórica, em que tirou dúvidas relacionadas aos procedimentos, medicações a serem utilizadas, tempo de resposta, tipos de paradas – podendo ser respiratória (com pulso) e cardiorrespiratória (sem pulso) – e abordagem para a assistência emergencial em pediatria. Ingryt Leocádio é enfermeira do PSI e foi quem ministrou o treinamento nesta quinta-feira (8) para os colaboradores. “Trouxemos situações que costumam ocorrer no dia a dia dentro do pronto-socorro infantil. É importante treinar, relembrar e atualizar os conhecimentos para saber manejar o paciente corretamente. Também pode ocorrer uma situação vez ou outra na enfermaria. Por isso, os profissionais de lá também foram convidados para o treinamento”, destaca. Percepção A técnica de enfermagem do PSI do HRSM Terezinha Freire acha o curso maravilhoso e de extrema importância para o profissional que atua na assistência. Ela conta que, após participar da primeira capacitação, no ano passado, se sentiu muito mais segura para trabalhar dentro do box de emergência. “Fiquei muito mais segura com esse treinamento. Tinha muito medo de não saber o que fazer e atrapalhar a equipe. Hoje, já sei o como agir e sem me apavorar. Este é o segundo curso que faço e é essencial treinar as habilidades cada vez mais”, relata. A técnica de enfermagem Daniela da Silva atua na enfermaria da Pediatria e considera importante ocorrer atualizações como essas de forma mais frequente. “No meu setor, eu já recebo o paciente estabilizado, dificilmente temos uma parada cardiorrespiratória. Por isso, temos que ficar nos atualizando frequentemente, seria interessante se fosse a cada três meses”, avalia. *Com informações do IgesDF
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