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Com apoio da FAPDF, pesquisadora destaca avanços em bioinsumos no DF

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) tem desempenhado papel essencial na consolidação do Distrito Federal como referência nacional em ciência, tecnologia e inovação — e na trajetória de pesquisadoras como Rose Monnerat, que há 35 anos se dedica à pesquisa científica e se tornou um dos grandes nomes do país na área de bioinsumos. Bióloga, doutora em Agronomia e pós-doutora em bioquímica e biologia molecular, Rose representa uma geração de cientistas que transformou conhecimento em soluções sustentáveis para a agricultura e o meio ambiente. “A FAPDF tem papel essencial nesse processo. Ela financia pesquisas há muitos anos e, com a estrutura atual, criou mecanismos muito eficientes para aproximar a ciência da sociedade”, ressalta. Ao longo da carreira, a pesquisadora participou da criação de coleções microbianas pioneiras e do desenvolvimento de produtos biológicos inovadores, sempre com o mesmo propósito: fazer da ciência uma ferramenta de transformação social e ambiental. Da curiosidade infantil à liderança em bioinsumos Rose Monnerat se dedica à pesquisa científica há 35 anos e se tornou um dos grandes nomes do país na área de bioinsumos | Fotos: Divulgação/FAPDF Desde o início da carreira, Rose foi movida pela curiosidade científica e pela busca por soluções sustentáveis. Na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), iniciou pesquisas com bactérias capazes de controlar insetos vetores de doenças, como as larvas do mosquito Aedes aegypti — transmissor da dengue, zika e chikungunya — e, mais tarde, ampliou o escopo para microrganismos que combatem doenças de plantas e estimulam seu crescimento. [LEIA_TAMBEM]Entre os destaques de sua trajetória está o desenvolvimento de formulações baseadas em Bacillus thuringiensis var. israelensis (ou simplesmente Bti), uma bactéria cujas toxinas agem de forma combinada — ou sinérgica — e altamente específica contra larvas de mosquitos. Essa especificidade é uma das principais vantagens do controle biológico: ele elimina o alvo sem afetar organismos benéficos, preservando o equilíbrio ecológico. “Quando você usa um produto químico para matar uma praga, muitas vezes elimina também os inimigos naturais”, explica. “O controle biológico tem como principal vantagem a especificidade.” Apesar da eficácia e do uso consolidado do Bti em outros países, Rose destaca que o Brasil ainda enfrenta desafios para adotar amplamente esse tipo de tecnologia, seja por questões de custo, seja por barreiras culturais e regulatórias. Mesmo assim, ela acredita que o cenário está mudando, com agricultores e instituições mais conscientes da importância de soluções sustentáveis. Coleções microbianas: patrimônio que vira produto Ao longo de sua carreira, Rose participou da criação e curadoria de uma das maiores coleções de microrganismos do país, que reúne cerca de três mil amostras coletadas desde o final dos anos 1980 em diferentes biomas brasileiros. Todas foram caracterizadas e preservadas para uso em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Esse acervo serviu de base para mais de 30 bioinsumos já disponíveis no mercado, comprovando o potencial econômico e ambiental da biodiversidade brasileira. O laboratório coordenado por Rose foi o primeiro da Embrapa a obter a certificação ISO/IEC 17025, norma internacional que comprova a competência técnica de laboratórios de ensaio e calibração. Rose também acompanhou de perto o fortalecimento do ecossistema científico do Distrito Federal — especialmente com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) “Foi uma grande honra receber o Prêmio Johanna Döbereiner”, lembra Rose, referindo-se à distinção concedida a curadores de coleções microbianas no Brasil. “É emocionante saber que elas podem dar origem a milhares de produtos que contribuem para uma agricultura mais equilibrada e sustentável.” Além do reconhecimento, Rose destaca o cuidado logístico e ético no armazenamento do material genético: cada amostra é duplicada e guardada em locais distintos, garantindo segurança em caso de incidentes. “É um patrimônio nacional que precisa ser protegido”, afirma. Distrito Federal como polo de bioinsumos: ciência, políticas e futuro Durante sua trajetória, Rose também acompanhou de perto o fortalecimento do ecossistema científico do Distrito Federal — especialmente com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), que tem fomentado projetos em áreas estratégicas como biotecnologia, sustentabilidade e bioinsumos. Segundo ela, o fomento da Fundação foi decisivo para a continuidade de diversas linhas de pesquisa e para o avanço de tecnologias desenvolvidas na Embrapa e em universidades locais. "O trabalho da FAPDF tem sido determinante para que o Distrito Federal se destaque em inovação. É graças a esse fomento que conseguimos desenvolver tecnologias que nascem nos laboratórios e ganham o campo" Rose Monnerat, pesquisadora A pesquisadora acredita que o Distrito Federal reúne condições únicas para se tornar um polo de bioinsumos no Brasil. A região possui agricultura forte, centros da Embrapa dedicados ao tema, universidades ativas — como a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Católica de Brasília (UCB) — e um ambiente propício à inovação científica e tecnológica. Nesse contexto, a FAPDF se destaca como articuladora de esforços e garantidora da continuidade de políticas públicas voltadas à ciência e tecnologia. “O trabalho da FAPDF tem sido determinante para que o Distrito Federal se destaque em inovação. É graças a esse fomento que conseguimos desenvolver tecnologias que nascem nos laboratórios e ganham o campo.” Para o diretor-presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, a trajetória de pesquisadoras como Rose Monnerat evidencia o papel transformador do fomento público. “O conhecimento científico só cumpre seu papel quando chega à sociedade. Casos como o da professora Rose mostram que o apoio da FAPDF gera resultados concretos, fortalece a inovação e valoriza o talento dos pesquisadores do Distrito Federal”, destacou. Ela lembra que o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) tem fortalecido o Programa Nacional de Bioinsumos, e que o Brasil já ocupa posição de liderança mundial no uso de produtos biológicos no campo — avanço que só é possível com o apoio contínuo de instituições de fomento como a FAPDF.“Vejo com muito otimismo esse movimento. A legislação está avançando, a demanda cresce e o Brasil já ocupa posição de liderança mundial. O DF tem tudo para ser uma referência, com ciência, produtores e instituições comprometidas com a sustentabilidade”, avalia.   *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal

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Endocrinologia do HRT é representante do Centro-Oeste em estudo multinacional

A Unidade de Endocrinologia do Hospital Regional de Taguatinga (Uendo/HRT) é o novo polo de coleta de informações em pesquisa científica multinacional, no âmbito da Região Centro-Oeste. O projeto Prevalência de Retinopatia e Doença Renal do Diabetes (Retrend) no Brasil busca dimensionar as complicações em pacientes crônicos, a fim de orientar políticas públicas e estratégias que priorizem o diagnóstico e o tratamento correto.   O método propõe a realização de exames de rastreamento durante a consulta médica; resultados ficam prontos em pouco tempo | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF O método propõe a realização de exames de rastreamento durante a consulta médica. Os resultados de mapeamento da retina (fundo de olho) e os realizados com amostras de urina e de sangue, por exemplo, ficam prontos em poucos minutos. As medidas são importantes para a prevenção de complicações, explica a pesquisadora responsável pelo "Retrend Brasil" na Uendo/HRT, Flaviene Romani. "Percebemos a dificuldade dos pacientes de retornarem com os exames e de comparecerem a consultas com outros especialistas. Essas são coisas que normalmente atrasam e aumentam os custos do diagnóstico precoce", afirma a médica.  O projeto Retrend Brasil é um estudo multinacional, com o objetivo de dimensionar as complicações do diabetes e orientar políticas públicas que priorizem o diagnóstico e o tratamento correto Até o fim deste ano, apoiado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), 172 pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus serão submetidos a esses exames como parte da avaliação - sendo 80% de usuários acompanhados por equipes das unidades básicas de saúde (UBSs).  [LEIA_TAMBEM]No total, mais de 1,5 mil pessoas com diabetes mellitus de diversos estados brasileiros já participaram da avaliação. Os dados preliminares já foram apresentados no encontro anual da Endocrine Society (Endo 2024) e no Congresso Mundial de Diabetes (IDF 2025). Referência em pesquisa e assistência A unidade ambulatorial do HRT é centro de pesquisa e de residência multiprofissional. Diariamente, cerca de oito estudantes de cursos superiores da área de saúde são inseridos na dinâmica do setor, além de residentes de enfermagem, psicologia, nutrição e endocrinologia.  A indicação para o fornecimento de dados ao Retrend Brasil reforça, segundo Romani, o compromisso da Uendo-HRT com a ciência e com a busca por melhoria da assistência. "Acreditamos que o serviço público é o espaço onde pode-se transformar a realidade. Isso é extremamente relevante para nós." *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Nova edição da revista Saúde & Inovação reúne pesquisas aplicadas ao SUS 

Uma publicação que mostra estudos e pesquisas desenvolvidos nas unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Essa é a revista científica Saúde & Inovação, cuja segunda edição foi lançada nesta quinta-feira (3).   A publicação reúne 12 artigos assinados por mais de 40 pesquisadores. Os temas abordam desde o cuidado com pacientes oncológicos até equoterapia para paralisia cerebral, inclusão de pessoas com deficiência, padronização de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e os impactos da pandemia. Para Bruna Telles, a revista "retorna com um propósito de ser um espaço aberto e acessível de excelência" | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “Esse renascimento da revista é um momento histórico não só para o IgesDF, mas também para toda a comunidade científica do DF. Ela retorna com um propósito de ser um espaço aberto e acessível de excelência para residentes, profissionais de saúde, pesquisadores que de fato desejam desenvolver suas produções dentro do Instituto”, afirma a médica e editora-chefe da revista, Bruna Teles. A diretora da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), Emanuela Dourado, celebrou a retomada da revista com entusiasmo. “Esse projeto passa por vários desafios, mas é sustentado pela dedicação dos pesquisadores e da equipe. A revista é uma conquista de todos nós, que acreditamos no poder transformador da ciência”. O diretor-presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, destacou a importância da publicação para a consolidação da ciência dentro da instituição: “Essa publicação reforça o nosso compromisso com a aplicação do conhecimento científico na prática assistencial”. A edição reúne 12 artigos assinados por mais de 40 pesquisadores Presente na cerimônia, o secretário de Economia do DF, Ney Ferraz, apontou o impacto da iniciativa na gestão pública. “Na saúde, isso significa buscar resultados concretos que impactam diretamente a vida das pessoas. Investir em ciência é investir no futuro da saúde pública”. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante, reforçou o papel estratégico da pesquisa no SUS. “Um dos pilares da governança é a pesquisa clínica, que não vem só para melhorar o nosso sucesso, mas para mudar a cultura organizacional. Quando aplicamos conhecimento de forma planejada, entregamos valor ao paciente”, enfatiza. Pesquisa que conecta e transforma O evento contou com uma mesa-redonda mediada por Bruna Teles, com a participação do infectologista Tazio Vanni, do epidemiologista Sergio Fernandes e da pesquisadora Janaina Sallas. “Existe uma inteligência coletiva enorme no Distrito Federal. Precisamos pavimentar caminhos entre a revista, os estudantes, residentes e profissionais de saúde. Por que não pensar também em alcançar espaços internacionais? A causa é grande, e essa publicação tem força para ir mais longe”, afirmou Tazio Vanni. [LEIA_TAMBEM]Homenagem A cerimônia foi encerrada com homenagens a dois profissionais de destaque na área da saúde. O infectologista Julival Fagundes Ribeiro, referência nacional e internacional em epidemiologia hospitalar e controle de infecções, recebeu uma homenagem das mãos da diretora Emanuela e foi aplaudido de pé pelo público. “Com 71 anos e mais de quatro décadas de atuação, posso dizer que ser médico e trabalhar na saúde pública é o maior orgulho da minha vida. A pesquisa clínica é essencial para desenvolver tratamentos alinhados com a realidade brasileira. Ela impulsiona avanços na saúde pública e contribui para o progresso científico e econômico do país”, ressalta Julival. Também foi homenageado o médico intensivista e cardiologista Osório Rangel, reconhecido por sua atuação em cuidados críticos e ensino. A Revista Científica Saúde & Inovação está disponível online. *Com informações do IgesDF

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Aberto prazo para submissão de projetos de pesquisa sobre políticas públicas de saúde

A 8ª edição do Programa Pesquisa para o SUS (Ppsus) foi lançada na última terça (18), no auditório da Fiocruz, em Brasília. Essa é uma edição histórica, já que todos os estados da federação estão sendo contemplados com o programa, além de alcançar o maior volume de recursos já repassados desde sua criação em 2004. No Distrito Federal, o programa recebeu investimento de R$ 7,5 milhões. O edital já está disponível para submissão. Pesquisadores interessados em contribuir com políticas públicas de saúde podem acessar o site da FAPDF na seção Editais 2025 (PPSUS) e conferir a chamada, o tutorial e todas as informações necessárias para enviar a proposta. O prazo para submissão encerra em 17 de abril. Lançamento da 8ª edição do Programa Pesquisa para o SUS no auditório da Fiocruz, em Brasília; projetos podem ser submetidos até 17 de abril | Fotos: Ricardo Chaves/FAPDF Podem se inscrever como proponentes do projeto pesquisadores com título de doutorado. As propostas devem atender aos eixos temáticos estabelecidos: Gestão do SUS, Gestão do Trabalho e Educação, Atenção Integral à Saúde, Inovação em Saúde, Gestão de Recursos Financeiros e Orçamentários para o SUS. A cerimônia reuniu autoridades da saúde, da ciência e da inovação, além de diversos pesquisadores da área de saúde pública do DF. A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) realizou o evento com o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e da Secretaria de Saúde (SES-DF). Participaram do evento a decana de Pesquisa e Inovação da UnB, Renata Aquino da Silva; o coordenador-geral de Ciências da Saúde e Biociências da Diretoria Científica do CNPq, Gilberto Ferreira de Souza; a diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde, Mônica Felts; a superintendente científica, tecnológica e de inovação da FAPDF, Renata Vianna e a diretora da Fiocruz em Brasília, Fabiana Damásio “Essa chamada pública representa uma grande oportunidade para pesquisadores da área da saúde do Distrito Federal contribuírem com soluções efetivas para o SUS. A pesquisa é fundamental na construção de um sistema de saúde mais eficiente e acessível a todos”, destaca o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. A superintendente científica, tecnológica e de inovação da FAPDF, Renata Vianna, ressaltou o impacto da nova edição do programa. “Esse Ppsus pode ser transformador e disruptivo se a gente conseguir trazer efetivamente resultados para as comunidades e populações desses estados e regiões do país, a fim de apresentar projetos e soluções”, afirmou. A Secretaria de Saúde (SES-DF) ajudou a definir os eixos temáticos e linhas de pesquisa com base no levantamento da Oficina de Prioridades de Pesquisas em Saúde (OPP). Para Mabelle Roque, coordenadora de Inovação e Gestão do Conhecimento da pasta, investir em ciência é essencial para aprimorar a política pública de saúde. “A assistência à saúde se baseia no conhecimento científico. Isso ficou evidente durante a pandemia de covid-19. Para garantir avanços no SUS, é fundamental estimular a pesquisa na área”, destaca. O Ppsus foi criado para descentralizar o fomento à pesquisa em saúde, promovendo soluções inovadoras que auxiliem no aprimoramento das políticas públicas de saúde no Brasil. Com a adesão de todos os estados, esta edição reforça o compromisso com a equidade e com a produção de conhecimento que impacte diretamente a população brasileira. *Com informações da FAPDF  

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GDF lança editais para impulsionar a pesquisa científica 

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) divulgou os primeiros cinco editais de 2025 para fomentar a produção científica, tecnológica e inovadora no DF. A iniciativa representa uma oportunidade para a comunidade acadêmica e o setor produtivo, abrindo novas frentes de pesquisa e desenvolvimento em áreas fundamentais para o crescimento sustentável da região.  Startups estão entre as entidades contempladas pelos projetos da FAPDF | Foto: Divulgação/Secti-DF “Nosso objetivo é garantir que o conhecimento gerado aqui tenha impacto real, promovendo qualidade de vida e progresso para a nossa sociedade” Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF “A abertura dos primeiros programas de fomento deste ano reafirma nosso compromisso de buscar sempre posicionar o DF como um polo de excelência em ciência, tecnologia e inovação”, afirma o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. “Esses editais ampliam as oportunidades para o desenvolvimento de soluções inovadoras, impulsionam o avanço tecnológico e fortalecem a internacionalização da pesquisa local. Nosso objetivo é garantir que o conhecimento gerado aqui tenha impacto real, promovendo qualidade de vida e progresso para a nossa sociedade.” Confira, abaixo, o resumo dos cinco editais já publicados. Desafio DF O Desafio DF é voltado para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD & I) para solucionar demandas enfrentadas por órgãos e instituições do Governo do Distrito Federal (GDF). As propostas devem oferecer alternativas  estratégicas que desenvolvam econômica e socialmente a região. O edital tem como objetivo selecionar projetos alinhados às necessidades da administração pública, fortalecendo a ciência e a tecnologia como ferramentas para a melhoria dos serviços e gestões governamentais. FAPDF Participa O edital FAPDF Participa integra o programa de difusão científica da fundação. O objetivo é incentivar a participação de pesquisadores, profissionais e estudantes em eventos e cursos de curta duração, além de visitas técnicas de caráter científico, tecnológico e inovador. O Participa oferece apoio financeiro para atividades no Brasil ou no exterior. Os candidatos precisam ter vínculo com instituições de ensino superior ou de pesquisa, públicas ou privadas do DF. FAPDF Publica  O edital FAPDF Publica também faz parte do programa de difusão científica da fundação, com foco no apoio financeiro para publicação de artigos científicos em revistas nacionais e internacionais de alta especialização. O objetivo é incentivar a difusão do conhecimento gerado por pesquisadores vinculados a instituições de ensino, pesquisa, empresas tecnológicas e organizações da sociedade civil do DF. O edital é voltado para pesquisadores que possuam vínculo com instituições brasileiras sediadas no DF, incluindo startups e organizações que já tenham recebido apoio da FAPDF. A submissão das propostas segue os critérios estabelecidos no edital, respeitando a legislação aplicável.  Projetos de extensão  O edital seleciona projetos de extensão inovadores desenvolvidos por instituições de ensino superior do DF. O objetivo é criar uma conexão entre universidade e sociedade, incentivando a capacitação profissional dos estudantes e a implementação de soluções inovadoras para desafios sociais, ambientais e econômicos.  O edital se baseia em legislações voltadas à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, incluindo o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (lei nº 13.243/2016), a Lei de Inovação do Distrito Federal e normas internas da FAPDF, o que oferece agilidade e transparência na execução dos projetos. As propostas submetidas devem demonstrar impacto direto na solução de problemas específicos e ampliar as práticas convencionais de extensão. PDPG O Programa de Desenvolvimento de Pós-Graduação (PDPG) concede bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. O objetivo é apoiar instituições de ensino superior públicas e privadas do DF, fortalecendo seus programas e incentivando a formação de recursos humanos qualificados para pesquisa e a inovação.  O edital incentiva a criação de um ambiente de aprendizado prático em pesquisa para os bolsistas. A iniciativa está alinhada às políticas nacionais e distritais de inovação e desenvolvimento científico, assegurando suporte financeiro para fortalecer a difusão do conhecimento no DF. Todos os projetos aprovados deverão seguir rigorosos critérios de monitoramento, prestação de contas e avaliação, respeitando princípios como eficiência, legalidade e transparência na aplicação dos recursos públicos. As submissões devem ser feitas por meio do Sistema de Informação e Gestão – SIGFAPDF. Acesse os editais na íntegra no site da FAPDF. *Com informações da FAPDF

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Unidades de conservação do DF auxiliam pesquisa para tratamento de diabetes

Um dos biomas mais ricos em biodiversidade do Brasil, o Cerrado possui entre 6 mil e 12 mil espécies de plantas nativas, ficando atrás apenas da Amazônia e da Mata Atlântica. Com uma variedade de espécies botânicas, o Distrito Federal é uma das regiões do país com o maior percentual de território protegido: mais de 90% de sua área está sob o regulamento de alguma unidade de conservação, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Nessas unidades de conservação, mais de 30 pesquisas científicas são realizadas, contribuindo para a preservação do bioma e o desenvolvimento sustentável. Autorizada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Instituto Brasília Ambiental, uma dessas pesquisas investiga o uso ecológico da biodiversidade do Cerrado como forma de prevenção e controle do diabetes tipo 2. O processo de estudo consiste em mais de 10 etapas, que vão desde a coleta da planta até o estudo biomonitorado e o isolamento molecular para descobrir o valor científico de espécies no tratamento da doença | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília O diabetes é uma condição crônica na qual o corpo não consegue regular adequadamente os níveis de açúcar no sangue. A doença ocorre quando a produção de insulina, hormônio essencial para o processamento da glicose, é insuficiente ou inadequada. O diabetes pode levar a complicações sérias de saúde, como doenças cardíacas, danos nos rins e problemas neurológicos. A pesquisa sobre o uso de plantas na prevenção e controle do diabetes faz parte da tese de doutorado, pela Universidade de Brasília (UnB), da bióloga e química Rosângela Martines Echeverria, servidora licenciada do Brasília Ambiental. O processo de estudo consiste em mais de 10 etapas, que vão desde a coleta da planta até o estudo biomonitorado e o isolamento molecular para descobrir o valor científico de espécies no tratamento da doença. O diabetes é uma condição crônica na qual o corpo não consegue regular adequadamente os níveis de açúcar no sangue A proposta é avaliar a atividade inibidora enzimática das espécies milho-de-grilo, lobélia, amargoso, sucupira-branca, muxiba-comprida, laranjinha-do-cerrado e sangra-d’água a partir de um estudo químico biomonitorado para o controle de diabetes. O método consiste em identificar e coletar a espécie botânica; posteriormente, realizar a extração dos compostos químicos com solventes; realizar o teste de inibição de enzimas da doença; efetuar o estudo biomonitorado com os extratos que apresentarem atividade mais proeminente; e identificar os compostos químicos. A partir da pesquisa, poderá haver uma nova proposta de cuidados para o diabetes cientificamente comprovada, a partir de plantas medicinais e nativas do Cerrado. Rosângela Martines Echeverria: “Eu vejo a importância de pesquisas sobre o uso medicinal de plantas, trazendo esse olhar de sustentabilidade econômica, porque você dá valor agregado ao Cerrado” Os estudos sobre as plantas tiveram início no ano passado e devem ser concluídos em 2026. Apesar disso, os resultados já são positivos. E não apenas por ser voltado à prevenção e ao controle de uma doença, mas por focar em algumas espécies que nunca foram estudadas. “A maioria das plantas não tem estudo. Querendo ou não, é uma forma de empoderar as espécies do Cerrado, que tem um potencial enorme. Eu vejo a importância de pesquisas sobre o uso medicinal de plantas, trazendo esse olhar de sustentabilidade econômica, porque você dá valor agregado ao Cerrado”, explica Rosângela. Na mesma linha, a superintendente das Unidades de Conservação Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Marcela Versiani, chama a atenção para a importância de estudos sobre o Cerrado para melhor cuidar do bioma. Segundo ela, após concluídas, as pesquisas podem ser utilizadas para ajudar na elaboração de projetos de recuperação de áreas degradadas. “A pesquisa acadêmica é um excelente aliado da preservação. Você precisa saber o que possui para saber como proteger. A gente sabe que o Cerrado é enorme, mas ainda carece de muita informação para compreender o tamanho da nossa riqueza”, detalha.

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GDF renova programa Parque Educador e oficializa parceria com UnDF para estágios

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu nesta quinta-feira (6), entre as ações voltadas para a educação ambiental, as assinaturas do Termo de Cooperação Técnica (TCT) do Programa Parque Educador e a do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre a Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e a Universidade do Distrito Federal (UnDF). O evento do Conexão Ambiental desta semana comemorativa inclui palestras, workshops, exposições e atividades práticas para engajar e conscientizar a população | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O primeiro traz a renovação do programa Parque Educador, que leva crianças da rede pública de ensino a unidades de conservação ambiental no DF e promove atividades voltadas à conscientização ecológica. Já o segundo traz uma parceria com a UnDF para atividades conjuntas de pesquisa científica, estudos e diagnósticos ambientais, além de programas de estágios supervisionados. A vice-governadora Celina Leão, que participou da cerimônia, destacou a importância das assinaturas e do trabalho diário de conscientização ambiental Presente no evento, a vice-governadora Celina Leão destacou a importância das assinaturas e do trabalho diário de conscientização ambiental. Ela recordou que o DF já possui uma quadra com lixo zero e que a meta é construir uma cidade 100% sustentável, começando pela educação, que é a base. A vice-governadora também abordou a possibilidade de ampliar os programas ambientais, em especial o do Parque Educador. “A ideia hoje é lançar um desafio para a gente ampliar essas visitas. Assim, essas crianças que têm a oportunidade de ter essa pauta ambiental, e vivenciar isso no dia a dia, crescem com uma cabeça diferente e podem nos ajudar mais do que só sendo agentes, mas sendo transformadores também do meio ambiente”, declarou Celina. O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, ressaltou que a renovação do Parque Educador permite uma imersão dos alunos nas unidades de conservação Imersão ecológica O Parque Educador já conta com 15 mil alunos alcançados em cerca de 250 escolas atendidas pelo programa. De acordo com a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o convênio, que prevê o atendimento de 5 mil crianças pelas atividades do programa, foi renovado pelo termo assinado. Ela frisou que há 475 mil crianças na rede pública e o DF está pronto para expandir ainda mais a parte de educação ambiental. De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o DF está pronto para expandir ainda mais a parte de educação ambiental “O objetivo principal desse programa é a disseminação de práticas pedagógicas voltadas para educação ambiental e patrimonial, além da sustentabilidade. Nesse trabalho, os nossos professores são cedidos para atuar dentro dos parques e transmitir essas práticas pedagógicas para os nossos estudantes da rede, porque eles é quem vão transformar o mundo positivamente”, explicou a gestora. O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, ressaltou que a renovação do Parque Educador permite uma imersão dos alunos nas unidades de conservação e acentuou a importância dos alunos da gestão ambiental entrarem em estágios na secretaria e já perceberem como que se dá a gestão pública ambiental, algo possibilitado pelo segundo acordo técnico assinado. Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental: “A gente já aprendeu com o tempo que a educação ambiental é melhor através da criança. Nós queremos formar futuros cidadãos com consciência ambiental” “Biodiversidade, cerrado, educação patrimonial e mudanças climáticas serão temas que esses estudantes vão estar desenvolvendo para que de fato a gente tenha um mundo mais saudável e para enfrentarmos a emergência climática”, reforçou o secretário. Ele acrescentou, ainda, que vídeos pedagógicos lançados no evento serão reproduzidos nas escolas para fomentar a conscientização ambiental. Semana do Meio Ambiente O evento do Conexão Ambiental desta semana comemorativa inclui palestras, workshops, exposições e atividades práticas para engajar e conscientizar a população. A partir desta quinta-feira (6), uma série de ações será feita no Estacionamento 12 do Parque da Cidade, coordenadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal. Além das assinaturas, a programação desta quinta contempla 13 escolas e conta ainda com palestras e teatros ao longo do dia. No início das atividades foram entregues 26 livros pedagógicos sobre o meio ambiente. “A gente já aprendeu com o tempo que a educação ambiental é melhor através da criança. Quando um adulto chama a atenção de outro adulto numa questão ambiental, rola um B.O., mas para a criança não há constrangimento. Nós queremos formar futuros cidadãos com consciência ambiental”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Toda manhã, de segunda a sexta, o Brasília Ambiental leva crianças da rede pública e promove visitas nas unidades de conservação para mostrar na prática o que é preservar o meio ambiente e a importância dessas ações. As escolas que ainda não participam do Parque Educador podem se inscrever pelo site do instituto.

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Parceria quer atrair jovens do ensino público para formação em Ciência, Tecnologia & Inovação

O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Marco Antônio Costa Júnior, e o reitor da Universidade Católica de Brasília (UCB), Carlos Juliano Longo, se reuniram nesta segunda-feira (15) para tratar de parcerias entre as instituições. O encontro foi no campus da UCB de Taguatinga. Durante o encontro, foi solicitado à UCB apoio na divulgação das inscrições da 3ª edição do Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I) | Foto: Samuel Paz/UCB Em pauta, assuntos como o projeto que une esforços contra o feminicídio no Distrito Federal e a construção de um termo de cooperação para a criação de um projeto-piloto de formação continuada em pesquisa científica para jovens do ensino médio de escolas públicas do Entorno. Na ocasião, foi solicitado ainda à UCB apoio na divulgação das inscrições da 3ª edição do Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I). “Com esta parceria, queremos criar oportunidades para atrair mais a atenção dos jovens do DF e Entorno aos projetos de pesquisa em CT&I, contribuindo para a formação de futuros pesquisadores brasileiros”, disse o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Além do presidente da FAPDF e do reitor da UCB, estiveram presentes na reunião a superintendente científica de tecnologia e de inovação da FAPDF, Renata Vianna; a professora-doutora em Química da UCB, Silvia Alcanfor; a chefe de gabinete da FAPDF, Ludimila Cruz; e o coordenador tecnológico da FAPDF, Gilmar Marques. *Com informações da FAPDF

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Lançado 1º edital de iniciação científica para estudantes de graduação

Estudantes matriculados nos cursos de graduação da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) e de suas escolas vinculadas poderão concorrer a uma das 30 bolsas de iniciação científica oferecidas pelos programas institucionais de iniciação científica (PICs) e de desenvolvimento tecnológico e inovação (Pidtis). O valor mensal da bolsa a ser pago por projeto selecionado é de R$ 700, totalizando R$ 252 mil em investimentos.  Com investimento de R$ 252 mil, bolsas contemplarão, além de estudantes, docentes candidatos ao cargo de orientador | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As inscrições devem ser feitas do dia 26 deste mês a 8 de março, no site da UnDF. Docentes candidatos a orientador também participam deste edital. Para se inscrever é preciso acessar a plataforma Solis e entrar com os dados. O estudante que não tiver o cadastro deve solicitar o acesso junto à Secretaria Acadêmica Geral da UnDF. O edital n° 1 para a seleção de projetos de pesquisa foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (16).  Universidade e ensino médio O PIC e o Pidti são iniciativas voltadas ao desenvolvimento e aprimoramento da pesquisa no que se refere à formação de estudantes da graduação da UnDF e do ensino médio do Distrito Federal, regulamentados pela Resolução nº 15/2023. Nesta primeira oferta de bolsas de pesquisa científica, o edital é destinado apenas aos estudantes da UnDF e das escolas vinculadas.  Posteriormente, será lançado um novo edital que contemplará os estudantes do ensino médio. [Olho texto=”  “A UnDF confirma sua missão de responsabilidade e compromisso com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão” ” assinatura=”Fabiana França, pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da UnDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a norma, o PIC contemplará a pesquisa básica ou aplicada, e o Pidti  envolverá o desenvolvimento, o aperfeiçoamento e o estudo de viabilização de produtos, protótipos, processos, serviços, sistemas ou modelos de negócios, sempre sob a supervisão de um professor orientador da UnDF ou de suas escolas vinculadas. “A publicação do edital nº1 representa um momento histórico na implantação dos programas de iniciação científica da UnDF”, afirma a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da UnDF, Fabiana França. “Enquanto primeiro edital de pesquisa, ele inaugura, oficialmente, o início da produção científica na universidade. Com os esforços reunidos para a sua publicação, já no início das atividades letivas, a UnDF confirma a missão de responsabilidade e compromisso com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.” Comissão de avaliação A avaliação dos projetos de pesquisa ficará a cargo da Comissão Docente de Avaliação Técnico-Científica (Codatec) da UnDF, criada pela Portaria nº 1/2024. “A Codatec da UnDF é composta por docentes qualificados encarregados de avaliar e acompanhar a qualidade técnica e científica dos projetos de pesquisa submetidos pelos membros da comunidade acadêmica”, explica a professora Larissa Araújo Matos, presidente do colegiado. “Ademais, atua fornecendo feedbacks construtivos aos pesquisadores para ajudá-los a aprimorar suas propostas, sendo que este processo de revisão por pares é fundamental para garantir a qualidade das pesquisas a serem realizadas na universidade”. A docente dá mais detalhes: “Na seleção dos projetos, tanto na modalidade espontânea quanto na induzida, será realizada uma análise criteriosa considerando relevância, originalidade do projeto e viabilidade técnico-científica. A comissão valorizará propostas inovadoras e com potencial de impacto na comunidade acadêmica e na sociedade”. [Olho texto=”“A UnDF tem muito a aprender, vivenciar e somar, a partir do empenho de esforços necessários em defesa da educação e da universidade pública brasileira” ” assinatura=”Simone Benck, reitora pro-tempore da UnDF” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o edital, os estudantes que não forem contemplados com a bolsa poderão desempenhar as atividades propostas no projeto de pesquisa como voluntários. A participação como estudante voluntário será considerada como pontuação para as próximas seleções de projetos. Democratização da ciência “A abertura dos programas de pesquisa pela UnDF publicada hoje precisa configurar, portanto, uma necessária frente de conscientização sobre a  importância da cultura de democratização da ciência em nossa sociedade”, afirma a reitora pro-tempore da UnDF, Simone Benck. “A UnDF tem muito a aprender, vivenciar e somar, a partir do empenho de esforços necessários em defesa da educação e da universidade pública brasileira.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da UnDF, Fabiana França, reforça que a ação marca o compromisso da UnDF em protagonizar no cenário científico. “O DF já tem uma referência muito positiva de pesquisa de alta qualidade com a Universidade de Brasília”, aponta. A “UnDF nasce, então, com o dever de incentivar o valor mais genuíno do ser humano pesquisador: o saber perguntar, o saber identificar problemas que possam ser investigados, pesquisados e que possam reverberar com soluções ao longo da sua formação acadêmica e trazer retorno social”. Auxílios estudantis A oferta de bolsas de pesquisas científicas aos estudantes da UnDF e de suas escolas vinculadas integra a Política de Assistência Estudantil (PAE), que contempla o pagamento de benefícios financeiros nas modalidades auxílio-permanência (R$ 660), auxílio-transporte (R$ 300) e auxílio-creche (R$ 485).  Desde outubro do ano passado, 112 estudantes participam da PAE. Acesse o formulário de inscrição o programa de iniciação científica. *Com informações da UnDF

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Periódico gratuito de pesquisas científicas do DF é lançado

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) lança, nesta quinta-feira (30), sua mais nova iniciativa de divulgação científica: o periódico anual Diálogo Científico FAP-DF. Com o objetivo de disseminar de forma gratuita os melhores projetos fomentados pela fundação, a publicação conta com 50 pesquisas em diversas áreas do conhecimento, além de matérias de fomentos eficazes gerados pelo apoio público. Arte: FAP-DF No Brasil, o acesso a publicações científicas ainda se dá de forma restrita, uma vez que existem custos altos tanto para o pesquisador publicar quanto para a população consumir o conteúdo, causando um afastamento entre a sociedade e a ciência. “A FAP-DF assume o compromisso de democratizar a ciência e torná-la de fácil acesso à população para que esse conhecimento não fique retido apenas nas universidades e comunidades científicas”, explica o presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior. Divulgação científica no Brasil A divulgação científica possui um papel fundamental para a sociedade e também para a manutenção das instituições científicas. Ao analisar a produção científica nacional, tem-se 31 centros de pesquisa brasileiros contemplados no levantamento de 2022 do Centro de Estudos para a Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden, na Holanda. A instituição, que anualmente publica o ranking das principais instituições acadêmicas do mundo, tem como objetivo central do levantamento a análise do impacto científico de cada centro de pesquisa analisado. A lista contabiliza as publicações catalogadas na Web of Science, um banco de dados pago que reúne o conteúdo de diversos periódicos científicos. Para entrar no ranking da Universidade de Leiden, o centro de pesquisa precisa ter ao menos 100 publicações na coleção principal da Web of Science. [Olho texto=”“É nosso dever não apenas instigar o desejo de fazer ciência, como também fomentar pesquisas, apoiar apresentações de projetos de forma nacional e internacional e divulgar todo o conteúdo produzido com o apoio da fundação” ” assinatura=”Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAP-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] No caso do Brasil, esses números variam de 1.000 a 10.000 publicações e a Universidade de Brasília se encontra na décima posição, com 2.620 publicações catalogadas. Em comparação com a América Latina, o Brasil publica 24,77% a mais do que os países vizinhos, com uma média de publicação de 31,81% entre todas as 31 universidades mencionadas no levantamento. Os dados demonstram a força da produção científica nacional, mas que ainda podemos melhorar. Apesar da grande quantidade de publicações, existem muitos desafios a serem vencidos até que um trabalho chegue a um banco de dados como o Web of Science. De acordo com o pesquisador Luís Gomes, a comunidade acadêmica fica dependente do sistema pago e seus pesquisadores se sentem pressionados para publicar em revistas de alto impacto, com custos que podem chegar a US$ 5 mil (equivalente a cerca de R$ 26 mil), além de custos associados a assinaturas digitais ou impressas dos periódicos. Com os altos valores de publicação e de acesso aos materiais existentes, periódicos como o Diálogo Científico FAP-DF aparecem como um suspiro de alívio, liberando as travas existentes para que trabalhos de alta qualidade sejam publicados e consumidos. Disseminação do conhecimento  A FAP-DF tem como missão ser aliada na produção e divulgação do saber, atuando mediante o ciclo da ciência, composto por cinco etapas que resultam na disseminação do conhecimento científico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fundação começa com o objetivo de instigar o desejo de se fazer ciência e segue com o fomento de pesquisas de nível médio, por meio de programas como o Pibic Júnior e Pibiti Júnior; tem, também, o fomento de pesquisas de nível superior, com Pibic, Pibiti, Demanda Espontânea, PDPG e Programa FAPDF Learning. O ciclo continua com o apoio à apresentação de projetos nacional e internacionalmente, com as iniciativas FAP Participa DF e o FAP-DF Movimenta. Todos esses programas e fomentos culminam na última fase do ciclo, que é o aumento da divulgação científica com o Prêmio FAP-DF e o FAP-DF Publica. Este ano, a FAP-DF já alocou R$ 47 milhões em 12 programas de fomento à pesquisa, e a perspectiva é seguir oferecendo oportunidade. Um dos editais criados com foco na última etapa do ciclo da ciência é o FAP-DF Publica. Ele foi a primeira iniciativa da fundação a não só ajudar a fazer ciência, mas a divulgá-la para valorizar os cientistas brasilienses e tornar a pesquisa mais aplicável pela geração de acesso ao conhecimento. Mas apenas auxiliar a divulgação das pesquisas em revistas nacionais e internacionais não era o suficiente. De acordo com Marco Antônio Costa Júnior, “é nosso dever não apenas instigar o desejo de fazer ciência, como também fomentar pesquisas, apoiar apresentações de projetos de forma nacional e internacional e divulgar todo o conteúdo produzido com o apoio da fundação”. Dessa forma, Diálogo Científico surge como mais uma oportunidade de reconhecer e ampliar a visibilidade de pesquisas desenvolvidas no DF. Serviço: Acesse, gratuitamente, o Diálogo Científico FAPDF pelo site da fundação ou pelo link: https://www.fap.df.gov.br/dialogo-cientifico-fapdf-periodico-de-pesquisa-cientifica/

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Pesquisa científica terá R$ 20 milhões no Distrito Federal

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) lançou, nesta segunda-feira (27), o programa FAPDF Learning para garantir o apoio financeiro na realização de pesquisas científicas no Distrito Federal e Entorno. São R$ 20 milhões que serão ofertados para pesquisadores, com titulação de doutorado, desenvolverem projetos nas áreas de agronegócio, biotecnologia e saúde, govtech (startups que buscam gerar inovação para a gestão pública) e ciência, tecnologia e inovação (CT&I). A expectativa é que a primeira chamada seja publicada até o final de julho. Programa lançado pela FAP-DF busca incentivar pesquisadores, com titulação de doutorado, a desenvolverem projetos em áreas como agronegócio, biotecnologia e saúde | Foto: Divulgação/FAP-DF O coordenador da pesquisa poderá ser residente no DF ou na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Neste programa, serão admitidos coordenadores com vínculo empregatício e, também, de professor voluntário à instituição de ensino, contanto que possuam título de doutor. As propostas serão selecionadas de acordo com as etapas de habilitação, que incluem a análise de mérito técnico-científico com 17 critérios definidos, e de maturidade tecnológica, com cinco critérios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A FAP-DF se mobilizou para criar um programa permanente de apoio a pesquisas em áreas específicas, pois acreditamos que elas atendem aos interesses da população, além de gerar resultados de alto valor agregado. Apesar de ser um ano atípico, por causa das eleições, alocamos mais de R$ 47 milhões em 12 programas de fomento à pesquisa e a perspectiva é seguir oferecendo oportunidade”, ressalta o diretor-presidente da FAP-DF, Marco Antônio Costa Júnior. As chamadas a serem desenvolvidas dentro do programa foram definidas a partir de um mapeamento da capital e serão denominadas Agro, Bio Health, GOV e Tech Learning. A fundação ainda poderá lançar chamadas para outras macroáreas de pesquisa, a depender da identificação de outras necessidades sociais. O programa busca soluções e desenvolvimento social por meio de projetos de pesquisa aplicáveis. O programa em sua íntegra poderá ser acessado na página da fundação e os coordenadores terão, além de bolsas de pesquisa para ele e sua equipe, financiamento de itens referentes a capital e custeio, como equipamentos, material bibliográfico, softwares, entre outros. *Com informações da FAP-DF  

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Pesquisa para ensino médio e graduação tem incentivo de R$ 7,5 milhões

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) lança, nesta quinta-feira (10), dois editais de incentivo à iniciação científica para estudantes do ensino médio e graduação. A ação faz parte do Programa Institucional e de Bolsas de Iniciação Científica, Tecnológica e de Inovação (Pibic), que este ano ganha a versão júnior e contempla jovens na fase escolar. O investimento é aproximadamente R$ 7,5 milhões. Programa de incentivo a atividades tecnológicas, científicas e de inovação passa a aceitar inscrições de alunos do ensino médio | Foto: Mary Leal/SEE O Pibic Júnior será executado por meio de instituições de ensino, públicas e privadas. De acordo com o edital 03/2022, o aluno receberá bolsa de R$ 185, e cada instituição poderá contar com até dez bolsas. Todo o trabalho de seleção e condução será realizado por meio de um comitê institucional, formado por especialistas com mestrado e experiência na produção científica. Para esse edital estão sendo destinados R$ 1,5 milhão. “A nossa proposta é incentivar a cultura científica, tecnológica e de inovação no Distrito Federal ainda na escola, pois acreditamos no potencial produtivo dos nossos jovens”, afirma o diretor-presidente da FAP-DF, Marco Antônio Costa Júnior. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Seleção Os graduandos também estão sendo chamados à pesquisa. O edital 02/2022 destina R$ 6 milhões para concessão de bolsas de iniciação científica nas áreas de ciência, tecnologia e inovação. Os critérios são similares aos do Pibic Júnior, e todo o processo de seleção será intermediado por instituições de ensino. As propostas dos dois editais serão recebidas em duas chamadas. A primeira será no período do dia 16 deste mês a 17 de março, e a segunda de 1º a 30 de agosto. O resultado da primeira chamada será publicado em abril, e da segunda está previsto para outubro deste ano. Confira aqui os editais. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF

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Tecnologia permite identificar a variante na amostra de covid

[Olho texto=”“Facilitar a identificação das variantes de covid-19 pode trazer grande impacto no entendimento do comportamento da doença e no planejamento de ações para sua prevenção”” assinatura=”Giuseppe Cesare Gatto, diretor de Ensino, Pesquisa e Atenção à Saúde da Ebserh” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma nova tecnologia, desenvolvida no Laboratório de Diagnóstico Molecular do Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB), permite identificar a variante presente na amostra de covid-19. A técnica, que está sendo testada desde maio de 2021, é a mesma usada para detecção do coronavírus, chamada de RT-PCR ou PCR em tempo real. Participaram do estudo pesquisadores da Faculdade de Ceilândia (FCE-UnB) e do HUB, hospital vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A genotipagem por RT-PCR é 90% mais barata e mais rápida que o método mais comum para a detecção de variante, baseado no sequenciamento genético, e pode ser feita em qualquer laboratório que possua uma máquina de RT-PCR. Essas características permitem a análise de uma quantidade maior de amostras, o que é essencial para o acompanhamento da predominância das variantes e para fins epidemiológicos. A técnica que permite identificar a variante na amostra de covid-19 está sendo testada desde maio de 2021 e é a mesma usada para detecção do coronavírus, chamada de RT-PCR ou PCR em tempo real | Foto: Divulgação/FAP-DF “Facilitar a identificação das variantes de covid-19 pode trazer grande impacto no entendimento do comportamento da doença e no planejamento de ações para sua prevenção. A Ebserh tem participado de forma ativa em pesquisas relacionadas à covid desde o início da pandemia”, explica o diretor de Ensino, Pesquisa e Atenção à Saúde da Ebserh, Giuseppe Cesare Gatto. [Numeralha titulo_grande=”811″ texto=”amostras passaram pela genotipagem, 264 de profissionais e pacientes do HUB e 547 de moradores da Cidade Estrutural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pesquisa Das 811 amostras que passaram pela genotipagem, 264 são de profissionais e pacientes do HUB e 547 de moradores da Cidade Estrutural. O projeto de pesquisa chamado Zaracs (Zica, Arbovírus and Other Infections Cohort Studies) está acompanhando os casos de covid-19 na Estrutural desde março de 2020. O projeto é coordenado pela FCE-UnB, em parceria com o HUB e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), e conta com o financiamento dos ministérios da Educação e da Saúde e da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do DF (FAP-DF). Os moradores com sintomas de covid-19 são testados pelos pesquisadores e os casos positivos passam pela genotipagem no laboratório do HUB. Os resultados mostram as variantes predominantes na cidade desde março de 2021. O estudo foi desenvolvido no Laboratório de Diagnóstico Molecular do Hospital Universitário de Brasília e envolveu pesquisadores do próprio hospital e da FCE-UnB No mês de julho, 79% dos casos eram da variante gama (P1). A variante delta começou a aparecer em agosto e, ao final do mês, já provocava 56% dos casos. Em setembro, a delta foi responsável por 88% das infecções, enquanto a gama (P1) foi identificada em apenas 2% das amostras. “Essa parceria reforça o apoio do HUB e da UnB no entendimento da dinâmica de transmissão da covid-19. A variante delta está se expandindo cada vez mais e esses dados representam um sinal de alerta para o surgimento de possíveis novos casos graves da doença”, afirma o professor da FCE-UnB e coordenador da pesquisa, Wildo Araújo. “Esses resultados corroboram o papel fundamental da ciência na investigação e compreensão dos problemas em saúde que afligem a sociedade e na busca e construção de soluções baseadas em evidências sólidas”, acrescenta a gerente de Ensino e Pesquisa do HUB, Dayde Mendonça. Os dados estão sendo encaminhados para a Secretária de Saúde para contribuir no acompanhamento da disseminação das variantes e no controle epidemiológico da doença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o diretor de Vigilância Epidemiológica em Saúde da secretaria, Fabiano Martins, a Estrutural é local estratégico e reflete o cenário que vivemos hoje no DF. O estudo determina o comportamento do vírus na população e permite pensar em novas estratégias de vigilância, visando à otimização dos recursos públicos. A FAP-DF destinou mais de R$ 30 milhões para fomento de projetos e ações de pesquisa, inovação e extensão destinadas ao combate do covid-19. São 18 projetos de pesquisa já apoiados e em diferentes fases de desenvolvimento e resultados. Todos os projetos podem ser acompanhados no site da FAP-DF. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do DF

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Painel debate apoio à pesquisa em inovação no DF

Os investimentos da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAPDF) na pesquisa em tecnologia e inovação e as áreas estratégicas de fomento do órgão para o próximo ano foram um dos tópicos do painel “Inovação no campo na era das Agtechs”, realizado a Expoabra Digital 2021, que acontece no Parque Granja do Torto. [Olho texto=”“Temos o apoio a projetos acadêmicos, mas precisamos abrir um espaço novo e solidificar esse espaço para o fomento à inovação, que também faz parte da nossa responsabilidade”” assinatura=”Renata de Castro Vianna, superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Integrante do painel, a superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF, Renata de Castro Vianna, falou sobre o papel da fundação no aquecimento do ecossistema de inovação da capital e o incentivo ao desenvolvimento tecnológico do setor. Antes, o presidente do Parque Granja do Torto e moderador do painel, Eugênio Farias, destacou a nova linha de atuação da FAPDF, que vem dedicando mais investimentos aos braços da tecnologia e da inovação. “A FAPDF fez uma mudança estratégica na sua seleção de projetos, buscando aqueles que envolvam pesquisa, mas que sejam mais finalísticos, além de ter realizado, recentemente, um edital muito bem sucedido de startups em Brasília. A fundação está num projeto de reescrita dos seus projetos e entregas que acho que nunca foi feito e nós estamos vendo isso de fora”, ressaltou Farias. Renata Vianna destacou que, como todas as fundações de apoio à pesquisa do Brasil, a FAPDF tem a missão institucional de apoiar o desenvolvimento do conhecimento científico, mas que, diante da evolução tecnológica e dos desafios que a sociedade enfrenta, é preciso ampliar o apoio aos outros pilares. Renata Vianna também destacou a importância do fomento em agrotecnologia e inovação voltada para o setor “Precisamos voltar os olhos para a tecnologia e a inovação. Claro que estamos falando de um ecossistema tripartite com governo, academia e terceiro setor. Como está no nosso DNA, temos o apoio a projetos acadêmicos, mas precisamos abrir um espaço novo e solidificar esse espaço para o fomento à inovação, o que também faz parte da nossa responsabilidade”, disse. Ela lembrou que, nesse sentido, a fundação tem não apenas o Start BSB, programa de apoio ao empreendedorismo inovador, mas também o Programa de Animação do Ecossistema de Inovação e o projeto Escolas Inovadoras, para inovação do sistema educacional do DF. “Somente estas duas últimas iniciativas somam R$ 30 milhões em investimentos em tecnologia e inovação, o que demonstra a importância que a FAPDF tem dedicado a essas áreas de desenvolvimento”, afirmou a superintendente de CTI da FAPDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gestora destacou a importância do fomento em agrotecnologia e inovação voltada para o setor: “A agrotecnologia é uma área que pretendemos ajudar a desenvolver, não só pela importância do agronegócio para o desenvolvimento do país, como também pela relevância desse mercado em Brasília.” Para o próximo ano, ela afirmou, o órgão de apoio à pesquisa pretende formular editais voltados a essas áreas estratégicas, como Govtech, Agtech, Fintech, Saúdetech, entre outras, “com o intuito de deixar como pegado para a FAPDF uma linha transversal de inovação”, finalizou A Expoabra Digital 2021 acontece até o próximo sábado (18). Para se inscrever gratuitamente, basta acessar o site do evento. A íntegra do painel “Inovação no campo na era das Agtechs” também está disponível na página. *Com informações da FAPDF

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Pesquisa investiga impactos do alumínio nas plantas do Cerrado

Uma pesquisa realizada pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), estuda árvores nativas do Cerrado para encontrar formas de deixar a flora regional resistente à toxicidade do alumínio. [Olho texto=”“Em solos ácidos, o alumínio, presente em todos os tipos de solo, torna-se iônico em diferentes gradações e, nestas concentrações, é extremamente tóxico para a maioria das plantas e dos seres vivos”” assinatura=”Leila Maria Gomes Barros, coordenadora da pesquisa” esquerda_direita_centro=”direita”] Intitulado “Prospecção de genes e biomoléculas em árvore do Cerrado (Sclerolobium paniculatum) tolerante ao alumínio, visando o desenvolvimento de ferramentas para otimizar o cultivo de espécies perenes em solos ácidos”, o estudo tem o objetivo de prospectar genes e metabólitos que poderão ser utilizados como marcadores moleculares ou mesmo transferidos para espécies de interesse agrícola para auxiliar na adaptação aos solos ácidos. De acordo com a coordenadora da pesquisa, Leila Maria Gomes Barros, o trabalho surge da necessidade de correção de acidez e adubação para o cultivo de plantas em solos com pH baixo, como os do Cerrado. “A correção do pH do solo é necessária porque em solos ácidos, o alumínio (Al), que está presente em todos os tipos de solo, torna-se iônico em diferentes gradações (Al +1 , Al +2 e Al +3) e, nestas concentrações, ele é extremamente tóxico para a maioria das plantas e dos seres vivos em geral”, explica a cientista. Os dados obtidos na pesquisa permitirão um avanço na compreensão dos mecanismos de tolerância ao alumínio com potenciais positivos para o cultivo de espécies arbóreas em solos ácidos | Fotos: Arquivo do projeto Impactos no Cerrado Para elevar o pH do solo e, consequentemente, evitar os efeitos prejudiciais da acidez, incorpora-se calcário ao solo por meio de calagem, que é uma etapa do preparo do solo para o cultivo agrícola. Apesar de eficiente e amplamente utilizada, essa técnica provoca danos ambientais durante sua extração, transporte para o campo e incorporação ao solo, além de encarecer a lavoura. Entre os principais efeitos negativos desse procedimento, estão: [Olho texto=”“O que esperamos para o futuro com essa pesquisa é poder transferir essas características de tolerância para espécies de interesse agronômico”” assinatura=”Leila Maria Gomes Barros, coordenadora da pesquisa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] . Como a adição do calcário é na superfície do solo, as plantas cultivadas nesses solos se tornam mais sensíveis à seca e ao acamamento; . Dano ambiental causado pela extração do calcário, que é um recurso não renovável. Ao ser retirado do solo causa problemas ambientais graves, inerentes a qualquer mineração, como desmatamento, erosão e poluição de cursos d’água; . O maquinário utilizado na extração do calcário e seu transporte para a lavoura libera CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera, contribuindo ainda mais para o efeito estufa. Uma alternativa para evitar o uso do calcário é cultivar plantas tolerantes à toxicidade do alumínio, mas as plantas usadas na alimentação são, na maioria, sensíveis a esse metal. Foram analisadas 31 espécies nativas da região e os resultados mostraram que 77,4% das espécies apresentam o mecanismo de exclusão do alumínio Por outro lado, as plantas nativas do Cerrado apresentam alta tolerância ao alumínio. Portanto, o grande desafio da equipe de pesquisadores é identificar genes e metabólitos presentes nas espécies do Cerrado responsáveis por essa tolerância. “O que esperamos para o futuro com essa pesquisa é poder transferir essas características de tolerância para espécies de interesse agronômico ou utilizar os metabólitos incorporados ao solo para suavizar o efeito prejudicial da toxicidade do alumínio, diminuindo o uso da calagem do solo”, afirma Leila Barros. Metodologia Inicialmente foi demarcada uma área de Cerrado sem registro de atuação humana (Sentido Restrito) e vegetação característica de propriedade da Embrapa Hortaliças, localizada no Distrito Federal. Foram analisadas 31 espécies nativas da região e os resultados mostraram que 77,4% das espécies apresentam o mecanismo de exclusão do alumínio, ou seja, 24 plantas excludentes de alumínio com potencial para fornecer genes e metabólitos envolvidos com a tolerância por exclusão do metal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para essa identificação, a equipe analisou as plantas horas após o cultivo na presença do metal, quando as pontas das raízes são isoladas e delas é extraído o RNA total, tanto das plantas submetidas ao alumínio como das cultivadas na ausência do metal. Neste momento, os RNAs de ambos tratamentos estão sendo analisados por protocolos de bioinformática para identificação dos genes que se expressam apenas na presença do metal. Os estudos de expressão gênica estão sendo finalizados e, paralelamente, estão sendo finalizadas as análises bioquímicas da solução nutritiva utilizada no cultivo, visando detectar compostos orgânicos que foram expelidos pelas plantas na presença de alumínio. Os dados obtidos permitirão um avanço na compreensão dos mecanismos de tolerância ao alumínio com potenciais positivos para o cultivo de espécies arbóreas em solos ácidos. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF

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Lançado novo Edital de Demanda Espontânea

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) acaba de lançar a edição 2021 do seu Edital de Demanda Espontânea (Edital 04/2021). A seleção de propostas de pesquisa científica, tecnológica e de inovação terá inscrições abertas mensalmente, nos períodos de 10 a 14 de cada mês, de maio a novembro deste ano. O edital conta com orçamento global de R$ 4 milhões, e cada projeto aprovado poderá receber fomento de até R$ 140 mil, de acordo com as faixas estabelecidas no edital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa de demanda espontânea é voltado a pesquisadores doutores vinculados a instituições públicas ou privadas de ensino e pesquisa, institutos, centros de pesquisa, empresas de base tecnológica ou de desenvolvimento, constituídos sob as leis brasileiras e que tenham sede e administração no DF. Para se inscrever, o proponente/coordenador deverá enviar uma única proposta de projeto de pesquisa, em somente uma das faixas de valores indicadas no edital, exclusivamente para o e-mail da FAP-DF. Edital de Demanda Espontânea 2021 da FAP-DF (Edital 04/2021) Inscrições: de 10 a 14 de cada mês, de maio a novembro deste ano. Para onde enviar a proposta: espontanea@fap.df.gov.br Acesse o edital na íntegra.   *Com informações da FAP-DF

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Estudantes na final de mostra internacional de ciências

Projeto Metodologias de Ensino com o Uso de TIC’s no Ensino Médio é um dos finalistas | Foto: Divulgação Três projetos de estudantes do Centro de Ensino Médio Integrado do Gama (Cemi) são finalistas na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), neste ano realizada em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. A edição de 2020 está em curso virtualmente, de 9 a 10 de dezembro, com votações pelo site da Mostratec, uma das principais feiras do gênero do país. Dois projetos dos alunos do Cemi disputam a votação popular na categoria Educação e Humanidades. Um é o Metodologias de Ensino com o Uso de TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação) no Ensino Médio. O outro tem o tema Metodologias de Leitura em Sala de Aula: Caminhos para o Hábito da Leitura. [Olho texto=”“É muito gratificante ver o fruto da iniciação científica aqui no Cemi, que é um projeto que a gente já desenvolve há vários anos, com três trabalhos selecionados para a Mostratec, uma das feiras mais importantes do país”” assinatura=”Carlos Lafaiete, diretor do Cemi Gama” esquerda_direita_centro=”centro”] O Metodologias de Ensino com o Uso de TIC’s no Ensino Médio foi elaborado pelos estudantes Pedro Bulhões, Pedro Zago e Igor Rocha. O projeto mostra que óculos de realidade virtual ou de realidade virtual aumentada podem ser utilizados como técnica eficaz de memorização e aprendizado. “A pirâmide do conhecimento feita a partir do experimento de William Glasser mostra que a maior parte do conhecimento é abstraído a partir do assistir, do ver e do fazer. Assim, o tema que o aluno teve em sala de aula é colocado em prática”, conta Pedro Zago. Inovação em sistemas de monitoramento de cisternas é uma das ideias campeãs de alunos do Cemi Gama | Foto: Divulgação No experimento, um óculos de realidade virtual foi acoplado a um celular com o vídeo sobre o mesmo tema que os alunos aprenderam em aula. Depois, uma pesquisa foi feita com estudantes e constatou que o entendimento sobre o assunto da aula foi maior com a utilização dessa tecnologia como ferramenta de aprendizagem. O projeto do trio deseja incentivar o uso das TICs para melhorar e maximizar o processo de aprendizagem. “É muito gratificante ver o fruto da iniciação científica aqui no Cemi, que é um projeto que a gente já desenvolve há vários anos, com três trabalhos selecionados para a Mostratec, uma das feiras mais importantes do país”, destaca o diretor do Cemi Gama, Carlos Lafaiete. Incentivo à leitura para crianças As autoras do Metodologias de Leitura em Sala de Aula desenvolveram uma pesquisa sobre pedagogias que colaborem com o incentivo à leitura de forma dinâmica para crianças em fase de alfabetização. As estudantes Larissa de Fátima, Luiza Vergine e Samara Elonim D’Ávila de Carvalho fizeram uma pesquisa com professoras de uma escola da rede pública e constaram técnicas mais eficientes para despertar o interesse pela leitura. Larissa de Fátima: “Percebemos, a partir das pesquisas realizadas, que existem várias formas de tornar a leitura uma atividade mais interessante” | Foto: Divulgação “Percebemos, a partir das pesquisas realizadas, que existem várias formas de tornar a leitura uma atividade mais interessante, tais como leitura em grupo, utilização de fantoche e interpretação de textos, entre outras”, conta a estudante Larissa de Fátima. A pesquisa concluiu que é benéfico despertar o interesse pela leitura logo no início do processo de alfabetização, já que é um hábito importante de estímulo para a imaginação e uma chave para a criatividade. Monitoramento de água em cisternas Um terceiro projeto do Cemi participa da votação na categoria Engenharia Eletrônica da Mostratec, intitulado DisCis: Uma Solução Moderna para o Antigo Problema de Monitoramento do Nível de Água em Cisternas. Em algumas regiões da cidade do Gama, o uso de cisternas é comum devido à indisponibilidade do serviço de distribuição de água potável. Isso exige constante controle da quantidade de água disponível por meio de técnicas rudimentares que podem ser inseguras, imprecisas e, ainda, contaminar a água. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pensando em uma solução criativa para o problema, os alunos Luigi Gallo, Kauã Vieira e Wander de Castro desenvolveram um dispositivo para monitoramento de água em cisternas. Ele utiliza um aparato microcontrolador associado a um sensor ultrassônico e um módulo bluetooth, para comunicação com um celular ou tablet, que indica o nível de água. Esse sistema pode ser utilizado com facilidade pelos usuários das cisternas. Importância da Mostratec Em sua 19ª edição, a Mostratec tem o objetivo de promover a iniciação científica entre os jovens, por meio do estímulo à pesquisa, e desenvolver produtos e soluções que são apresentadas para empresas e setores acadêmicos. Os projetos dos estudantes do DF concorrem com os de alunos de instituições públicas e privadas de todas as regiões do Brasil e de mais 20 países, como Turquia, México, Cazaquistão e Índia. * Com informações da Secretaria de Educação

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FAP-DF tem novo modelo para edital de patrocínio

A Superintendência Científica, Tecnológica e de Inovação (Sucti), órgão da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), decidiu alterar a metodologia de submissão de propostas ao Edital de Patrocínio (Edital 3/2020). A decisão é decorrente das recentes instabilidades apresentadas pelo sistema SigFAP que afetam diretamente o cadastro de proponentes e a apresentação de projetos. ? confira o checklist com todos os documentos necessários e o modelo do Formulário de Apresentação de Proposta de Patrocínio disponíveis na página dos Editais FAPDF 2020 A partir desta terça-feira (29), os interessados devem enviar a documentação e a proposta de patrocínio para o e-mail patrocinio@fap.df.gov.br. Já acompanhamento de propostas submetidas e esclarecimento de dúvidas devem ser tratados nos e-mails coobe.eventos@fap.df.gov.br e sucti@fap.df.gov.br.   * Com informações da FAP-DF

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Hospital de campanha integrará grupo internacional de pesquisa

Excelência da unidade de combate exclusivo ao coronavírus é reconhecida internacionalmente | Foto: Agência Saúde Contratado pela Secretaria de Saúde, o Hospital de Campanha do Mané Garrincha é palco para uma série de pesquisas para avaliar possíveis medicamentos que sejam mais eficazes no combate ao coronavírus. Ao todo, a unidade participará de dez estudos clínicos multicêntricos internacionais para o tratamento da Covid-19, incluindo testagem de vacinas. A pesquisa já está em andamento, pois já recebeu aprovação dos conselhos de ética em pesquisa. [Numeralha titulo_grande=”Mais de 1,5 mil” texto=”altas hospitalares já foram alcançadas na unidade” esquerda_direita_centro=”centro”] Para este primeiro projeto foram selecionados seis hospitais no Brasil. Ao todo serão oito países participantes – Brasil, EUA, Bélgica, Egito, Ucrânia, Moldova, Romênia e África do Sul. A oportunidade de integrar o seleto grupo pode ser traduzida em números: como a Agência Brasília mostrou em 7 de setembro, há cerca de dez dias a unidade do Mané Garrincha já havia conquistado a marca de mais de 1,5 mil altas hospitalares. “Iniciamos tudo pelo Hospital Regional de Taguatinga há cerca de dois meses, selecionando pacientes com infecção por Covid-19 de leve a moderada. Quando vimos que os pacientes eram direcionados para outros hospitais – e isso dificultava o seu seguimento pelo estudo – fomos em busca de parceria com o hospital de campanha para conseguirmos mais pacientes, e que estes não fossem transferidos para outro hospital”, explica a infectologista e pesquisadora principal, Heloisa Ravagnani. [Olho texto=”“Somente centros médicos respeitados e de excelência técnica são qualificados para atuar em estudos clínicos. Estamos honrados e felizes com a parceria técnico-científica, que só foi possível devido à excelência do hospital”” assinatura=”Anna Ribeiro, diretora-executiva da Chronos Pesquisa Clínica” esquerda_direita_centro=”centro”] Os estudos clínicos são a chave para o desenvolvimento de novos métodos para tratar a Covid-19 e, assim, mitigar o impacto da pandemia. Por meio de estudos clínicos, pesquisadores podem determinar se novos tratamentos são seguros, eficazes e efetivos. “No primeiro estudo ativo no Hospital Mané Garrincha atuaremos como coordenador nacional. Somente centros médicos respeitados e de excelência técnica são qualificados para atuar em estudos clínicos. Estamos honrados e felizes com a parceria técnico-científica, que só foi possível devido à excelência física, processual e estrutural do hospital. E da adesão da Secretaria de Saúde, que não mediu esforços em nos apoiar de forma rápida e desburocratizada, fazendo com que o paciente seja tratado como prioridade”, informa a diretora-executiva da Chronos Pesquisa Clínica, Anna Ribeiro – empresa que faz, no Brasil, uma espécie de intercâmbio entre as indústrias farmacêuticas e os hospitais. Heloisa Ravagnani: “Quando vimos que pacientes eram direcionados para outros hospitais, fomos em busca de parceria com o hospital de campanha para conseguirmos mais pacientes” | Foto: Agência Saúde As pesquisas seguem tempos diferentes entre elas. Em geral, para os estudos sobre Covid-19, a duração delas gira em torno de dois meses, incluindo neste período o seguimento dos pacientes. Após a alta, o acompanhamento é domiciliar. Após as aprovações éticas nacionais e internacionais o paciente será convidado a participar do estudo. Em seguida será aplicado um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido com todas as informações sobre sua participação. Após a confirmação, o voluntário passará por exames de monitoramento, procedimentos, coleta de sangue, entrevistas, avaliação médica e de enfermagem. Depois receberá o medicamento em testes e seguirá monitorado de acordo com o projeto ao qual ele foi alocado. Todos os exames e avaliações serão 100% gratuitos. Segurança Pesquisas envolvendo seres humanos devem ser submetidas à apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e conduzidas de acordo com as Boas Práticas Clínicas (BPC). Tais precauções asseguram a proteção de direitos, integridade e confidencialidade dos participantes da pesquisa, bem como a credibilidade e a precisão de dados e resultados relatados. O participante é sempre uma prioridade. Ele é protegido e resguardado pelo processo de consentimento livre e esclarecido, um documento que esclarece ao paciente sobre todo o processo da pesquisa. Somente após ler e consentir sua participação o paciente será considerado um participante do estudo. Quase 2 mil pacientes de Covi-19 já receberam alta do hospital | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília No transcorrer do estudo há um monitoramento dos dados clínicos e de segurança por meio de unidades do Conselho de Monitoramento de Dados e Segurança Internacionais, CEP, Conep e Anvisa. Além disso os profissionais de saúde envolvidos na pesquisa clínica estarão disponíveis integralmente ao paciente, que terá um acesso direto ao médico 24 horas por dia. Custos da pesquisa Os custos relacionados ao tratamento em um ensaio clínico são cobertos pelo patrocinador do estudo (indústria farmacêutica), por exemplo: medicamento em estudo; exames de laboratório realizados exclusivamente para fins de investigação; radiografias e outros exames de imagem aplicáveis; e consultas médicas extras, que não seriam feitas no tratamento padrão. Tais visitas extras podem adicionar custos de transporte e alimentação a ser cobertos pelo patrocinador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Seleção O Hospital de Campanha do Mané Garrincha passou por uma série de avaliações prévias que o qualificaram para ser um hospital apto a atuar entre os mais renomados centros de pesquisa do mundo. Dentre estes diferenciais destaca-se o engajamento da direção do hospital; equipamentos adequados para condução do estudo; corpo clínico de altíssima qualidade; e processos técnicos e administrativos bem definidos. Além do mais importante: é um centro de referência para o tratamento exclusivo de pacientes acometidos pela Covid-19. A parceria entre a Secretaria de Saúde, o Hospital de Campanha do Mané Garrincha e a Chronos Pesquisa Clínica tornou possível a participação de Brasília como importante centro no cenário nacional e internacional para tratamento do coronavírus. “Só seria possível conduzir este volume de projetos aliando a vontade política da Secretaria de Saúde em beneficiar a população do DF, a excelente estrutura do Hospital de Campanha do Mané Garrincha e a experiência da Chronos Pesquisa Clínica na captação e na condução de estudos clínicos”, conclui Anna.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Renovação tecnológica com mais transparência e eficácia

Lançamento do iNOVAcap integra a programação do aniversário de 64 anos da Novacap | Foto: Novacap Lançado nesta quinta-feira (17), o iNOVAcap, programa de inovação tecnológica da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), tem o objetivo de disponibilizar serviços digitais para o cidadão brasiliense. A ideia é conferir mais transparência e eficiência na prestação de serviços da instituição. [Olho texto=”“A Novacap tem em seu DNA a característica vanguardista. Após tantos anos em atividade, vamos dar um passo maior rumo à modernização”” assinatura=”Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”centro”] O primeiro produto é o Habite-se Eletrônico. Esse sistema foi desenvolvido pela Diretoria de Urbanização e pela Assessoria Especial de Inovação e Transformação Digital. Ele vai viabilizar a emissão digital da certidão para efeito de Habite-se de águas pluviais. Os testes terminaram e, a partir de agora, os colaboradores da empresa vão ser capacitados para a gestão da ferramenta. A previsão é de que a plataforma fique disponível no site da companhia até novembro. “A Novacap tem em seu DNA a característica vanguardista. Após tantos anos em atividade, vamos dar um passo maior rumo à modernização”, destaca o diretor-presidente da companhia, Fernando Leite. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela vai ajudar pessoas físicas e jurídicas que estejam em fase de construção ou regularização de imóveis e precisem da anuência da companhia quanto ao sistema de drenagem implantado. Além dessa, está em desenvolvimento mais uma ferramenta pela qual o cidadão vai acompanhar as principais obras de responsabilidade da empresa pública. “A Novacap é uma empresa que atravessa gerações. Ela se renova com o passar dos anos. Agora, é esperar pelo próximo passo a ser dado”, disse o secretário de Economia, André Clemente. Mais ações O lançamento do iNOVAcap integra a programação do aniversário de 64 anos da Novacap. Além desse projeto, outras ações transcorreram nesta quinta-feira: relançamento do programa de qualidade de vida para empregados, instalação do Comitê de Planejamento Estratégico e implementação da assessoria especial de governança.   * Com informações da Novacap

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