Educação debate acolhimento e inclusão de pessoas com deficiência
Na manhã desta segunda-feira (17), gestores da sede da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) participaram do encontro "O Papel do Gestor Público no Acolhimento da Pessoa com Deficiência", realizado no Espaço Cultural Neusa França, no Shopping ID. A corregedora Ana Paula Gadelha apresentou os objetivos do encontro, destacando que a iniciativa buscava fortalecer uma gestão mais sensível e comprometida com a inclusão. Ela ressaltou que o diálogo aberto entre lideranças é fundamental para ampliar a cultura institucional de respeito, acessibilidade e acolhimento às pessoas com deficiência. “Promover esse debate é essencial para que possamos avançar na construção de um ambiente de trabalho verdadeiramente inclusivo, baseado no respeito e na responsabilidade de cada gestor", afirmou a corregedora. O encontro contou com a presença do chefe da Unidade de Gestão de Pessoas, Bruno Xavier, que apresentou o Guia Prático para Servidores com Deficiência da SEEDF, destacando os avanços que o material trouxe para a consolidação de práticas inclusivas no ambiente de trabalho. A corregedora Ana Paula Gadelha, e o chefe da Unidade de Gestão de Pessoas, Bruno Xavier, participaram do encontro | Foto: Bruno Grossi/ Ascom SEEDF Ele explicou que o documento reuniu orientações claras sobre direitos, responsabilidades e procedimentos, oferecendo suporte direto aos gestores em suas rotinas. “O guia trouxe orientações objetivas e atualizadas, permitindo que todos tenham clareza sobre as medidas necessárias para assegurar um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso”, afirmou. Marco legal da inclusão e responsabilidades dos gestores Ana Paula Gadelha conduziu ainda uma reflexão sobre o Artigo 191 da Lei nº 840/2011, com atenção especial ao inciso VI, que prevê como infração a discriminação de qualquer pessoa no ambiente laboral. O objetivo foi sensibilizar os gestores sobre sua responsabilidade na prevenção de práticas discriminatórias e na promoção de um espaço de trabalho ético e acolhedor. Na sequência, ela apresentou os principais pontos da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), abordando artigos que tratam da igualdade de oportunidades, do direito ao ambiente acessível e da observância de normas de acessibilidade em processos seletivos. A exposição reforçou a necessidade de garantir condições dignas e acessíveis para todos os servidores da SEEDF.[LEIA_TAMBEM] Participação expressiva e compromisso institucional O encontro reuniu 145 profissionais da sede da SEEDF, entre diretores, gerentes e chefes de unidade. A ampla participação evidenciou o compromisso institucional com a promoção de práticas inclusivas e o fortalecimento de uma cultura de equidade e respeito. A atividade consolidou um passo importante na sensibilização das lideranças para práticas de gestão mais humanizadas e alinhadas às legislações vigentes. A iniciativa reforçou também a importância do acolhimento, da empatia e da responsabilidade coletiva na garantia de condições que permitam o pleno desenvolvimento de todos os servidores. *Com informações da Secretaria de Educação
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Consulta pública para criação do Estatuto da Família Atípica no DF termina em dezembro
A Secretaria da Família (Sefami-DF) abriu, em julho deste ano, a consulta pública para a criação do Estatuto da Família Atípica, um documento que expressa os direitos e deveres das famílias que cuidam de pessoas com deficiência. Para isso, a Sefami-DF propõe um anteprojeto de lei que institui o estatuto para avaliação e participação da sociedade, que poderá enviar sugestões e contribuir diretamente no aperfeiçoamento do material por meio de uma consulta pública publicada que começou a valer a partir de agosto deste ano com encerramento previsto para 5 de dezembro. As contribuições poderão ser encaminhadas até o dia 5 de dezembro, exclusivamente pelo e-mail gab.sefj@buriti.df.gov.br, que deverá ser encaminhado com o assunto: Consulta Pública Estatuto da Família Atípica. De acordo com o edital, as manifestações deverão ser enviadas com a devida identificação do participante (nome completo, instituição que representa ou se é cidadão comum, CPF, endereço e telefone celular) observando, preferencialmente, a forma técnica de apresentação, com indicação do dispositivo legal a que se referem, sugestão de alteração e fundamentação da proposta. Rodrigo Delmasso: “Envolver as pessoas que de fato vivenciam essa realidade é fundamental para a eficiência e a missão do estatuto” “Envolver as pessoas que de fato vivenciam essa realidade é fundamental para a eficiência e a missão do estatuto. Por muito tempo focamos apenas nas pessoas com deficiência e nos esquecemos que todo o núcleo familiar é impactado com a rotina de consultas e cuidados especiais e o nosso Governo possui esse olhar sensível no fortalecimento desses cuidadores”, destacou o secretário da Família, Rodrigo Delmasso. Em abril deste ano, a Secretaria da Família deu o primeiro passo no diálogo com pais e mães atípicas e representantes de entidades relacionadas à pauta das pessoas com deficiência. Na ocasião, foram levantados pontos importantes como as condições de vida das famílias, a conciliação entre trabalho e cuidados com as pessoas com deficiência e os desafios enfrentados para realização de consultas, exames e todo o contexto que envolve os cuidados necessários para uma melhor qualidade de vida das pessoas atípicas e o reflexo econômico, social e emocional nessas famílias. Durante a audiência, o presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab), Edilson Barbosa, considerou a inclusão de formação de servidores públicos, destacando a importância da qualificação na abordagem de pessoas com deficiência e pessoas autistas por policiais, bombeiros, médicos e professores. “É diferente o atendimento e é necessária a qualificação nesse aspecto, então sugerimos o acréscimo dessa formação no Centro de Atendimento”, revelou. Pai de dois jovens autistas com idades de 21 anos e 17 anos, Barbosa lembra dos desafios que enfrentou ao lado de sua esposa para torná-los adultos funcionais. Após o encerramento da consulta, todas as propostas serão analisadas, podendo ser acolhidas ou não, conforme avaliação técnica da pasta. Após essa etapa, a consolidação das sugestões e o relatório final serão disponibilizados no site da Sefami-DF. *Com informações da Sefami-DF
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Novo episódio de podcast debate o Setembro Verde
O 13º episódio do Fala Aí, DPDF, o podcast da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) traz uma conversa sobre o Setembro Verde. O movimento aborda a conscientização sobre inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência (PCDs) durante o mês e usa a cor verde como símbolo de esperança, além de conscientizar a população e garantir mais direitos e oportunidades para esse segmento da sociedade.. A equipe do programa ouviu a defensora pública e chefe do Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da DPDF (NDH/DPDF), Amanda Fernandes; e a coordenadora de Articulação e Participação Social da Secretaria Nacional da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (SNDPD/MDHC), Isadora Nascimento. O objetivo do programa é esclarecer questões legais e aproximar a instituição da comunidade, promovendo o entendimento sobre os direitos dos cidadãos. Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o episódio tem um papel fundamental para conscientizar as pessoas sobre as dificuldades vividas por quem tem algum tipo de limitação de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, e de como podemos incluí-las na vivência em sociedade. “O Estatuto da Pessoa com Deficiência nos diz que elas possuem direito à igualdade de oportunidades e que não devem sofrer nenhuma espécie de discriminação. Mas a exclusão não vem apenas na forma como as tratamos, mas também quando ignoramos a falta de acessibilidade tanto nos espaços públicos quanto nos privados”, explica. O movimento aborda a conscientização sobre inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência (PCDs) durante o mês e usa a cor verde como símbolo de esperança | Foto: Divulgação/DPDF A defensora pública e chefe do NDH, Amanda Fernandes, explicou durante a conversa que o Setembro Verde é uma campanha sobre a luta das PCDs. “Eu falo que é para usar o verde da esperança para lembrar que essas pessoas existem. Meses temáticos são importantes porque podemos ir a vários locais, como empresas e escolas, para falar sobre a inclusão no ambiente onde se vive”, narra. A coordenadora de Articulação e Participação Social da SNDPD/MDHC, Isadora Nascimento, falou sobre sua experiência com o tema da inclusão no mercado de trabalho. “Às vezes, as pessoas com deficiência têm um currículo enorme e qualificado, mas quem está realizando a entrevista de emprego nunca vai considerar que ela será capaz de conquistar um cargo de destaque. Já se surpreenderam quando eu digo o que eu faço porque ninguém espera que uma mulher preta e PCD esteja em uma posição com tomada de posição. O próprio capacitismo estrutural atrapalha”, exemplifica. Para escutar o episódio, clique aqui. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)
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Governador anuncia benefícios sociais e moradia gratuita para pessoas com deficiência
O governador Ibaneis Rocha anunciou, neste sábado (20), novas ações do Governo do Distrito Federal (GDF) em prol das pessoas com deficiência (PcD). A partir dos próximos dias, esse público poderá se cadastrar na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) para participar dos programas coordenados pela pasta — possibilidade antes vetada para quem já recebia o Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC), do governo federal. Além disso, o chefe do Executivo garantiu a destinação de mais habitações sociais para PcDs. As medidas foram divulgadas durante evento em comemoração ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, promovido pelo Movimento Habitacional e Cidadania das Pessoas com Deficiência (Mohciped-DF), em Ceilândia Norte. “Não há nenhum impedimento por parte da Sedes e, a partir da semana que vem, teremos aqui na cidade equipes da secretaria para cadastrar todos vocês. Também vamos mandar servidores aqui na sede do Mohciped para atender vocês. Iremos cadastrar todos para poder pagar tanto o Prato Cheio quanto o Aluguel Social”, afirmou Ibaneis Rocha. Novas ações em prol das PcDs foram anunciadas neste sábado (20) pelo governador Ibaneis Rocha, durante as comemorações do Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, em Ceilândia Norte | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Outra novidade anunciada pelo governador foi em relação às habitações sociais destinadas às pessoas com deficiência. O Residencial Tamanduá é uma área habitacional no Recanto das Emas que será implementada pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab-DF). Segundo o chefe do Executivo, dos 1,6 mil lotes por lá, mais de 1,1 mil serão entregues exclusivamente às PcDs. “No momento, estamos com 400 moradias que serão entregues gratuitamente para pessoas com deficiência na QNR 6 de Ceilândia; e no Residencial Tamanduá, no Recanto das Emas, estamos reservando lotes para atender todo mundo na lista de vulnerabilidade. Esse é um compromisso nosso. Para aqueles que receberem essas moradias no Tamanduá, nós daremos o Cartão Construção com R$ 15 mil para construir suas casas. Também vão receber a escritura do terreno e o projeto da Codhab. Então, todos vocês, até o final do nosso mandato, terão suas moradias prontas”, detalhou o governador. O GDF já entregou mais de 600 carteirinhas de identificação de PcD e de pessoas com TEA, alcançando seis regiões administrativas. Ao todo, o governo já distribuiu mais de 4 mil documentos, fundamentais para acesso a direitos, benefícios e programas públicos Para o secretário da Pessoa com Deficiência, Willian Ferreira da Cunha, o Distrito Federal avançou nas políticas públicas de acessibilidade e inclusão: “Podemos afirmar que estamos saindo do conceito de vulnerabilidade. Hoje, as pessoas com deficiência têm dignidade. A Secretaria da Pessoa com Deficiência completou 6 anos de idade neste mês, e neste domingo, dia 21 de setembro, comemora-se o dia de luta da pessoa com deficiência. Esse é um processo de construção coletiva”. Para a dona de casa e deficiente física Malba Silva de Oliveira, 49 anos, o apoio do governo é essencial para que a população conquiste espaço na sociedade: “Nós que temos alguma deficiência dependemos do governo para nos apoiar e ajudar. E a gente tem um olhar diferente por parte do governador, ele vem e nos apoia e ajuda”. Após o evento de comemoração do Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, o governador Ibaneis Rocha visitou o Instituto Solidário de Ceilândia, que atende mensalmente cerca de 1,2 mil famílias em situação de vulnerabilidade, e, em seguida, se reuniu com lideranças comunitárias em Vicente Pires. Malba Silva de Oliveira, dona de casa: “Nós que temos alguma deficiência dependemos do governo para nos apoiar e ajudar. E a gente tem um olhar diferente por parte do governador, ele vem e nos apoia e ajuda” Empregabilidade e cidadania O GDF vem fortalecendo a inserção no mercado de trabalho como uma das principais estratégias de inclusão. Por meio do Cadastro de Empregabilidade, criado pela Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD), mais de 200 pessoas já foram posicionadas no mercado, em parceria com cerca de cem empresas. O programa conecta candidatos a vagas disponíveis por meio de grupos de WhatsApp, oferecendo acompanhamento individual e monitoramento contínuo após a contratação. Além disso, há parcerias com Senac e Sebrae para formação profissional e incentivo ao empreendedorismo, garantindo que a inclusão seja efetiva e duradoura. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, o GDF já entregou mais de 600 carteirinhas de identificação de PcD e de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), alcançando seis regiões administrativas. Ao todo, o governo já distribuiu mais de 4 mil documentos, fundamentais para acesso a direitos, benefícios e programas públicos. Paralelamente, a Carreta da Inclusão segue levando atendimento e orientações diretamente às famílias, garantindo que todos compreendam seus direitos e benefícios, incluindo o BPC, o passe livre e os programas de moradia e inclusão profissional. Nesta semana, a Polícia Civil do DF anunciou a criação do primeiro posto de identificação especializado para pessoas com deficiência e famílias atípicas, na Delegacia da Criança e do Adolescente II (Ceilândia), com o objetivo de ofertar um atendimento humanizado e inclusivo. Willian Ferreira da Cunha, secretário da Pessoa com Deficiência: “Podemos afirmar que estamos saindo do conceito de vulnerabilidade. Hoje, as pessoas com deficiência têm dignidade” DF Acessível e prática esportiva Outra iniciativa de sucesso deste GDF, o programa DF Acessível oferece transporte gratuito “porta a porta” para cerca de duas mil pessoas com mobilidade reduzida severa. A iniciativa conta com 35 vans adaptadas que percorrem todas as regiões administrativas do Distrito Federal, garantindo segurança, conforto e economia para pacientes e acompanhantes que precisam se deslocar para algum tratamento em saúde. O governo também promove atividades esportivas inclusivas em 12 centros olímpicos e paralímpicos e seis polos de iniciação desportiva paralímpica, com modalidades como goalball, referência no DF, que permite a participação de pessoas com deficiência visual e estimula a convivência, superação e inclusão social.
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DF terá primeiro posto de identificação especializado para pessoas com deficiência
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) anunciou nessa quarta-feira (17), no auditório da Delegacia-Geral, um passo importante para fortalecer o atendimento inclusivo no DF: a criação do primeiro posto de identificação especializado para pessoas com deficiência e famílias atípicas, que funcionará na Delegacia da Criança e do Adolescente II (DCA II), em Ceilândia. O posto oferecerá acolhimento diferenciado no momento da emissão de documentos, como carteiras de identidade, respeitando as especificidades sensoriais e comportamentais dos usuários. Em evento organizado nessa quarta (17), a Polícia Civil do DF anunciou a criação do primeiro posto de identificação especializado para pessoas com deficiência e famílias atípicas | Fotos: Divulgação/Polícia Civil Projeto Apoio Integrado às Famílias Atípicas O novo posto faz parte do projeto “Apoio Integrado às Famílias Atípicas: Fortalecendo Pais e Cuidadores e Sensibilizando a Polícia Civil do Distrito Federal”, lançado oficialmente no evento dessa quarta. A iniciativa é coordenada pela Divisão Integrada de Atendimento à Mulher (Diam) e busca criar uma cultura institucional mais inclusiva, acessível e empática dentro da PCDF. [LEIA_TAMBEM]O projeto prevê ações internas, voltadas a servidores e familiares atípicos, e ações externas, para aprimorar o atendimento ao público. Entre as propostas estão capacitação de policiais civis, adaptações físicas nas unidades policiais e produção de materiais educativos sobre comunicação não verbal, direitos das pessoas com deficiência e condutas adequadas no atendimento. “A nossa função é proteger e acolher. Um simples tratamento diferenciado pode ser o ponto decisivo entre uma pessoa se sentir protegida ou vulnerabilizada”, afirma Karen Langkammer, diretora da Diam. O delegado-geral da PCDF, José Werick de Carvalho, reforçou que a cultura do acolhimento será implementada em todas as delegacias, na policlínica e no Instituto Médico Legal. Parcerias e apoio institucional O lançamento contou com a presença do secretário da Pessoa com Deficiência do DF, Willian Ferreira da Cunha, que ressaltou a importância da iniciativa. “A principal dificuldade para uma acessibilidade completa é a falta de informação. Capacitar servidores para o atendimento a pessoas atípicas é uma ação que deve ser ampliada”, disse. O projeto conta ainda com o apoio da Rede Internacional de Proteção à Vítima – Laço Branco Brasil, da Street Cadeirante Companhia de Dança, da Elev.a Vídeos, da BSB Áudio, Som, Luz e Imagem, e com patrocínio do Instituto Nadja Quadros, referência em Brasília no atendimento interdisciplinar a pessoas com transtornos do neurodesenvolvimento. O novo posto faz parte do projeto 'Apoio Integrado às Famílias Atípicas: Fortalecendo Pais e Cuidadores e Sensibilizando a Polícia Civil do Distrito Federal' Atendimento acolhedor Além de criar o posto de identificação na DCA II, a PCDF prepara um cronograma de estruturação para o biênio 2026–2027, focado em acessibilidade física e institucional, e desenvolve um plano de capacitação com livros ilustrativos e vídeos de curta duração. O objetivo é formar servidores preparados para acolher e garantir o respeito à diversidade em todos os níveis. Com a iniciativa, a PCDF reafirma seu compromisso com a inclusão, a empatia e o fortalecimento das famílias atípicas, tanto entre seus quadros internos quanto no atendimento à população do Distrito Federal. *Com informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)
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Participa DF e Portal da Transparência passam a ser 100% acessíveis digitalmente
A Controladoria-Geral do DF (CGDF) implementou um conjunto de recursos de acessibilidade e inclusão em seus sites, tornando-os 100% acessíveis e inclusivos. Foram aprimorados o Participa DF, o Portal da Transparência do DF e os sites institucionais da CGDF e da Ouvidoria do DF. A partir de agora, esses endereços digitais contam com ferramentas para atender as mais diversas necessidades de pessoas com deficiência, idosos ou cidadãos com dificuldade de leitura ou navegação. Os recursos atendem a usuários cegos, com baixa visão, distúrbio de habilidades motoras, daltonismo, epilepsia, TDAH, dislexia, deficiência auditiva, e contam também com ajuste de texto e de cores. “Tudo isso é um trabalho para garantir que todo cidadão possa exercer plenamente seu direito de acompanhar, fiscalizar e interagir com a gestão pública”, afirma o controlador-geral do DF, Daniel Lima. Sites do Participa DF e da Ouvidoria do DF, por exemplo, passam a contar com ferramentas para atender as mais diversas necessidades de pessoas com deficiência, idosos ou cidadãos com dificuldade de leitura ou navegação | Foto: Divulgação/CGDF O controlador destacou ainda que, por se tratar de um órgão (CGDF) que é responsável pelo controle social, “é preciso dar o exemplo e impulsionar inovação no setor público no incentivo à participação da sociedade no governo”. “Todos os recursos que nós testamos, eu e nosso servidor Igor, que é uma pessoa com deficiência visual total, atenderam às nossas necessidades” Willian Ferreira, secretário da Pessoa com Deficiência do DF O secretário da Pessoa com Deficiência do DF (SEPD), Willian Ferreira, foi recebido no dia 25 de julho pelo controlador-geral do DF, Daniel Lima, para testar os recursos aplicados aos sites e sistemas da CGDF. “Avalio como positiva. É, sem dúvidas, uma ação que traz inclusão para as pessoas com deficiência de forma eficiente", diz o secretário. "Todos os recursos que nós testamos, eu e nosso servidor Igor, que é uma pessoa com deficiência visual total, atenderam às nossas necessidades. Tanto na navegabilidade, o zoom, nível de ampliação [foram] todos satisfatórios", avaliou. A iniciativa é impulsionada pelo Acordo de Cooperação Técnica firmado com a Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF desde 2023 e representa um avanço na promoção da transparência e da equidade digital. A proposta é garantir que os instrumentos de controle social, como ouvidoria, acesso à informação, prestação de contas e monitoramento de políticas públicas, sejam acessíveis a toda a população, independentemente de suas limitações físicas, sensoriais ou cognitivas. Igor Carvalho, da Diretoria de Inclusão Profissional da SEPD, ressalta a parceria entre a CGDF e a Secretaria da Pessoa com Deficiência: “É extremamente salutar para o Distrito Federal, principalmente para a cidadania, e o que eu pude compreender da minha especificidade, cego total, que além de ter os recursos de acessibilidade para pessoas de baixa visão, daltonismo, entre outros, o próprio site está bem programado. Então, da minha parte, o meu feedback enquanto cego é que o site está plenamente acessível e funcional para quem mais precisa no Distrito Federal”. Ferramentas Entre os recursos já em fase de implementação está um menu de acessibilidade inteligente, disponível diretamente nos sites da CGDF. Por meio dele, usuários podem ativar perfis de navegação adaptados a diferentes necessidades, como modo para pessoas cegas, com baixa visão, TDAH ou deficiência auditiva. O sistema permite, por exemplo, ajustar o tamanho e o tipo da fonte (inclusive com fonte adaptada à dislexia), modificar contraste e cores da tela, bloquear animações, ampliar elementos visuais e navegar por teclado. [LEIA_TAMBEM]A plataforma também oferece leitor de texto, que transforma conteúdos escritos em áudio, além de tradução em Libras com avatares 3D, recursos essenciais para a inclusão de pessoas com deficiência visual ou auditiva. Outra funcionalidade importante é a conversão de documentos institucionais em formatos acessíveis, com geração de áudio, QR Code e leitura facilitada. Já para conteúdos audiovisuais, o sistema permite gerar legendas automaticamente e realizar ajustes com facilidade. As novas funcionalidades são incorporadas aos sites por meio de integração técnica, com opção de uso via Google Tag Manager ou inserção direta no código-fonte. Com isso, a CGDF poderá atualizar ou personalizar os recursos com agilidade e ampliar o alcance da iniciativa conforme novas demandas surgirem. O projeto inclui ainda um painel de gestão de acessibilidade, que permitirá monitorar o uso das ferramentas, identificar páginas mais acessadas, registrar as interações dos usuários e orientar melhorias constantes com base em dados reais. A ação integra o esforço contínuo da CGDF em tornar seus canais mais democráticos, transparentes e acessíveis, reafirmando seu compromisso com uma gestão pública verdadeiramente participativa e inclusiva. “A gente sabe que tem muitas barreiras e aos pouquinhos a gente vai quebrando essas barreiras, porque às vezes o surdo tem a necessidade de fazer uma denúncia e antes era muito difícil o entendimento do português, então esse momento é muito importante para a gente abrir as portas e os surdos conseguirem acessibilidade", complementa Gladson Fernando, servidor surdo da Central de Intérprete de Libras/SEPD. *Com informações da CGDF
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Projeto do FAC leva pessoas cegas e com baixa visão para peça teatral acessível em Ceilândia
“Ele está com a mão estendida para ela, oferecendo um livro. Ela pega, observa o objeto, parece feliz com o presente.” Frases como essa podem parecer inusitadas para quem enxerga com facilidade. Mas, para pessoas cegas ou com baixa visão, são valiosas: formam a ponte entre o palco e a imaginação. Nesta sexta-feira (27), estudantes do Centro de Ensino e Desenvolvimento Visual (CEEDV) puderam sentir a magia do teatro graças ao espetáculo A Sós, do Grupo Pele, em Ceilândia. A peça foi transmitida ao público por meio da audiodescrição, recurso que traduz em palavras os elementos visuais de cada cena. Com apoio do FAC, o espetáculo A Sós tem apresentação neste sábado (28), às 19h, para o público em geral | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O espetáculo A Sós integra o projeto Pele em Curso, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). A iniciativa contempla oficinas de dança para estudantes da rede pública e apresentações teatrais acessíveis, para descentralizar e democratizar a produção artística. As outras montagens serão Inabitável, em Taguatinga, Um Lugar de Amor, na Asa Sul, e O Labirinto de Vidro, no Gama. "Escolher fazer arte é sobre querer que chegue para todo mundo de alguma forma", afirma Catherine Zilá, ao lado de Carlos Guerreiro Segundo o co-diretor da peça, Carlos Guerreiro, foram selecionados espaços que dispõem de acessibilidade para pessoas com deficiência. “São lugares que têm rampa de acesso, banheiros acessíveis, cadeiras específicas, e daí, a partir disso, pensamos em como traduzir o nosso espetáculo para que todas as pessoas pudessem entender, com a interpretação de libras e audiodescrição”, afirma. A co-diretora da peça, Catherine Zilá, salienta que o esforço em alcançar este público faz parte da missão do teatro. “Escolher fazer arte é sobre querer que chegue para todo mundo de alguma forma. Quando estamos em cima do palco, a gente afeta e a gente se sente afetado. Então, conseguir afetar todo mundo, independente de deficiências ou não, é muito especial”, assinala. A Sós conta a história de um casal dentro do apartamento, desde o início do relacionamento ao momento em que percebem ter idealizado o outro, quando começam as frustrações e os desentendimentos. Os dois co-diretores, que são também bailarinos e coreógrafos, formam o casal em cena, levando o público para vivenciar o ápice e o declínio da paixão. A produção de dança contemporânea combina acrobacias, projeções audiovisuais em stop motion e trilha sonora brasileira. Ouvir para ver "Reconhecemos o esforço da equipe e a importância do fomento do FAC, fazendo com que eles estejam inclusos na questão cultural que sempre estiveram à margem", diz Gabriela Passos A tarefa de transmitir cada olhar, suspiro ou sorriso da dupla para os espectadores ficou com a audiodescritora Gabriela Passos, que também é professora do CEEDV. “Em um espetáculo como esse, que não tem falas, todo o contexto da história do casal, que se passa no palco, eu transmito para eles. Se uma hora estão amorosamente se relacionando e depois brigam, eu tenho que contar para que continuem acompanhando essa história, mesmo que seja no formato de uma dança”, explica. “É muito rico e é a única forma que esse público pode ter acesso a esse espetáculo. Reconhecemos o esforço da equipe e a importância do fomento do FAC, fazendo com que eles estejam inclusos na questão cultural que sempre estiveram à margem.” Noemi Rocha destaca a importância da audiodescrição: "Nos inclui, abraça, acomoda o nosso coração, porque a cena vai passando e vamos imaginando" Para garantir a presença dos espectadores, o projeto Pele em Curso disponibilizou um micro-ônibus para buscar os estudantes do CEEDV e visitantes da Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga. O espetáculo ocorreu no Teatro Sesc Newton Rossi, em Ceilândia. No mesmo dia, também houve uma apresentação com foco na interpretação em libras. [LEIA_TAMBEM]A servidora pública Noemi Rocha, 64, ficou feliz com o convite para ir ao teatro. “Perdi a visão na fase adulta, em um acidente de carro nos anos 1990, mas sempre fui da cultura. Sempre gostei de teatro, filmes, tudo que é relacionado à cultura e ao entretenimento. Então, é uma honra e uma alegria participar desse evento”, diz ela, que destaca a importância da audiodescrição. “É uma ferramenta indispensável para as pessoas com deficiência visual. Nos inclui, abraça, acomoda o nosso coração, porque a cena vai passando e vamos imaginando.” O sentimento de pertencimento é compartilhado pela servidora pública Margareth Leles, 42, que é aluna do CEEDV. Ela também perdeu a visão quando adulta e passa por um processo de adaptação à condição. “É um misto de gratidão e felicidade, de se sentir de fato incluída e poder acessar a arte em toda a sua potencialidade, utilizando os sentidos que hoje estão aqui funcionando adequadamente. A visão não funciona, mas o ouvido e o tato funcionam”, pontua. “A audiodescrição traz esse complemento para que a gente possa aproveitar o espetáculo ao máximo, e é fundamental o apoio do FAC para a inclusão das pessoas com deficiência visual e das demais outras deficiências na nossa sociedade.” Serviço O espetáculo A Sós estará disponível para o público geral neste sábado (28), às 19h, no Teatro Sesc Newton Rossi, em Ceilândia. Ingressos neste link. A classificação é 14 anos. Mais informações no perfil do Grupo Pele.
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Projeto Mães Mais que Especiais chega ao Sol Nascente com serviços públicos e atendimento especializado
Sol Nascente/Pôr do Sol é a sexta região administrativa do Distrito Federal a receber o projeto Mães Mais que Especiais, por meio do qual a comunidade terá acesso a diversos serviços públicos gratuitos ao lado da administração regional da cidade. Desenvolvido pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com o Instituto Cultural Social do Distrito Federal (INCS), o trabalho é voltado para mães e cuidadoras de crianças neuroatípicas ou com deficiência, promovendo saúde integral, autonomia econômica, educação, cultura, lazer e desenvolvimento social. Estrutura permite desenvolver uma rede de apoio a mulheres que precisam dedicar a maior parte do tempo a cuidar dos filhos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ação, gratuita e itinerante, vai até sexta-feira (14) e já passou por Ceilândia, Santa Maria, Planaltina, Samambaia e São Sebastião. Pioneira no Brasil, a proposta foi idealizada para apoiar mulheres que lidam com a tripla jornada de trabalho, cuidados domésticos e o papel de cuidadoras integrais. Além disso, a iniciativa também acende um alerta sobre a violência doméstica e oferece uma ampla gama de serviços, como atendimentos de saúde, capacitações em diversas áreas, atividades culturais e orientação jurídica, além da distribuição de materiais informativos e exibição de vídeos e palestras educativas. Cuidando de quem cuida “O projeto Mães mais que Especiais foi criado para cuidar de quem cuida”, define a vice-governadora Celina Leão. “Mães atípicas e de filhos com deficiência devem contar com o apoio do poder público. Ao oferecer capacitação, acesso a serviços de saúde e suporte psicológico e terapêutico, estamos ajudando essas mães a cuidarem de seus filhos com dignidade.” A cada capacitação, as mães e seus filhos têm direito a atendimento psicológico e de saúde em geral, além de práticas integrativas Até o momento, o projeto já prestou mais de 6 mil atendimentos e formou uma média de 840 mulheres nos sete cursos oferecidos na estrutura montada. Cada capacitação atende em torno de 20 mulheres que, durante o evento, têm acesso a atendimento psicológico, consultas odontológicos, terapias individuais e em grupo, além de práticas integrativas como yoga e musicoterapia. Na área da autonomia econômica, há oficinas e cursos nos segmentos de beleza, bem-estar, tecnologia e redes sociais, além de palestras sobre empreendedorismo, finanças e empoderamento feminino. “Cuidar de quem cuida é uma das maiores responsabilidades do poder público”, reforça a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Com este projeto, a Secretaria da Mulher reconhece a força das mães e cuidadoras de pessoas com deficiência e oferece um suporte integral para que elas se sintam acolhidas, capacitadas e cada vez mais protagonistas de suas histórias.” Autocuidado Mayra Rodrigues com o filho Miguel Francisco: “Aqui conhecemos várias histórias, e sempre tem uma coisa boa para tirar de cada uma” As mães também têm acesso a atividades culturais e de lazer com os filhos, como oficinas de dança, ginástica, arte e reciclagem. Um espaço de acolhimento com atividades lúdicas é montado especialmente para as crianças. Para a dona de casa Mayra Rodrigues, 28, o projeto é uma grande oportunidade não apenas de se profissionalizar, mas também de ter um tempo para ela mesma. [LEIA_TAMBEM]Como mãe atípica de Miguel Francisco Gomes Rodrigues, 9, Mayra tem uma rotina puxada e voltada ao filho, diagnosticado cedo com deficiência intelectual. Entre as terapias, fisioterapias e diversas atividades necessárias para que Miguel tenha mais qualidade de vida, Mayra também precisa estar bem para cuidar. “Eu me inscrevi nos cursos para ter um conhecimento a mais e poder ajudar outras mulheres a elevar a autoestima, que é muito importante também”, afirma a mãe. “Aqui conhecemos várias histórias, e sempre tem uma coisa boa para tirar de cada uma. Nunca consigo ter uma atenção muito voltada para mim, mas tento me cuidar da forma que posso, porque tenho que mostrar para meu filho que eu estou bem, porque ele também sente e percebe a sobrecarga.” Apoio Jaciara Santiago: “O diagnóstico é uma descoberta difícil, e aqui no Sol Nascente tem muitas mães que precisam - eu sou uma delas. Esse projeto veio para dar força” A dona de casa Jaciara Santiago, 31, descreve com emoção a jornada que é ser mãe atípica. Com quatro filhos, ela encontrou no projeto uma base para se fortalecer: “O diagnóstico é uma descoberta difícil, e aqui no Sol Nascente tem muitas mães que precisam - eu sou uma delas. Meu filho, que é autista, tem crise convulsiva, então não posso trabalhar. Posso aproveitar esse curso de design de sobrancelha e extensão de cílios para exercer a profissão em casa e fazer uma rendinha a mais. Para mim, pagar por fora seria muito difícil; ser de graça faz toda diferença. Esse projeto veio para dar força”. A diretora de Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria da Mulher, Dayana Nunes Feitosa, lembra o impacto da itinerância do projeto, aproximando os serviços oferecidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) da população em diferentes regiões: “É um projeto pensado no acolhimento dessas mulheres, muitas delas com mais de um filho PcD [pessoa com deficiência]. Como essa mãezinha vai se deslocar com filhos cadeirantes ou com outras deficiências para uma cidade longe? Então o GDF pensou nisso: nós vamos até a população que precisa, para que as mulheres não necessitem pegar um ônibus, consigam vir andando e tenham a semana inteira de presença. O projeto mostra como elas são valorosas e as deixa prontas para o mercado de trabalho”.
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Ceilândia terá nova área de habitação de interesse social para cerca de 17 mil pessoas
Ceilândia receberá, na QNR 6, um novo empreendimento para reforçar a política habitacional de interesse social no Distrito Federal, podendo atender até 17.752 pessoas em 5.690 unidades habitacionais, entre casas e apartamentos. A novidade é que, do total de moradias, 480 serão reservadas para pessoas com deficiência (PcDs). Projeto foi aprovado durante reunião do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) | Fotos: Divulgação/Seduh-DF A criação de um parcelamento no local para receber o empreendimento foi aprovada de forma unânime pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), em reunião nesta quinta-feira (22). A decisão foi comemorada por dezenas de moradores de Ceilândia presentes durante a votação. Presidente do Conplan e secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz comemorou: “Parabéns a todos os presentes, que lutaram por anos para ver esse processo avançar. Esse projeto é muito importante para ampliar a oferta de habitação de interesse social no DF, sobretudo, atendendo uma parcela da população em maior vulnerabilidade social, que são os PcDs”. Inclusão Sirlei Ribeiro, que é cadeirante e fundador do Movimento Habitacional e Cidadania das Pessoas com Deficiência (Mohciped-DF), avaliou o projeto como uma grande conquista para os PcDs: “Para nós significa 16 anos de luta, em que os governos anteriores não atenderam. Agora estão fazendo justiça, já que as pessoas com deficiência estão indo embora de Brasília porque não conseguem pagar o aluguel. Por isso, esse projeto é uma vitória”. Área reservada para o empreendimento tem área equivalente a mais de 60 campos de futebol O terreno foi dividido em 589 lotes, totalizando 629.368,25m² – o equivalente a mais de 60 campos de futebol –, onde serão criados os conjuntos A a V do Setor R Norte, próximo ao Setor de Indústria de Ceilândia. A previsão é que, do total, 495 lotes sejam voltados somente para habitação, com áreas verdes e acessibilidade, enquanto o restante será para comércio, prestação de serviços, indústria, espaços livres de uso público (Elups) e equipamentos públicos, como escolas e postos de saúde. Parceria De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), responsável pelo projeto, R$ 48 milhões serão investidos na infraestrutura do empreendimento pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em parceria com o Governo Federal, por meio do programa local Morar Bem, vinculado ao Minha Casa Minha Vida. “O que foi aprovado hoje não é só mais um parcelamento de solo, é um projeto de grande impacto social que transformará a vida de milhares de pessoas, sendo muito importante não só para o DF, mas como exemplo para todo o Brasil”, garantiu o presidente da Codhab, Marcelo Fagundes, ao destacar as moradias voltadas aos PcDs. “É uma mudança de paradigma, com a Codhab e o governo deixando claro que vamos trazer todos os que precisam para dentro dos projetos de interesse social.” Momento histórico Para o conselheiro e representante da Federação dos Inquilinos do Distrito Federal (FID-DF) Francisco Dorion, a aprovação é um momento histórico. “Esse projeto da QNR não saía do papel há quase 20 anos”, lembrou. “Agora, o governo está dando uma oportunidade para os mais humildes terem acesso a uma moradia digna, sem ônus, sem invasão, de forma transparente e democrática, em uma área extremamente bem planejada”. [LEIA_TAMBEM]Para a QNR 6, foram feitos todos os estudos urbanísticos, ambientais, viários e consultas às concessionárias de serviços públicos. O terreno pertence à Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e foi concedido à Codhab por estar inserido na estratégia de oferta de áreas habitacionais do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). Após ser aprovado pelo Conplan, a Codhab deverá apresentar o projeto urbanístico executivo do parcelamento, que terá sua análise final pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) para, então, ser aprovado por decreto e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Depois disso, o interessado tem 180 dias para requerer a expedição de licença urbanística e dar início aos procedimentos para o registro cartorial. Reserva do Vale O Conplan também aprovou a criação do parcelamento do solo chamado Reserva do Vale, no Jardim Botânico, com uma área privada de 174.931,05m². É prevista para o local a criação de 97 unidades habitacionais, podendo ser casas ou apartamentos, para uma população máxima de 243 habitantes. Também haverá espaços livres de uso público e reservas de proteção ambiental. *Com informações da Seduh-DF
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Mães atípicas e cuidadoras de pessoas com deficiência podem contar com terapia comunitária
A manhã do último sábado (17) marcou a vida de mulheres que assumem o cuidado contínuo de filhos com condições que exigem uma atenção especial em termos de saúde e desenvolvimento. A equipe multiprofissional do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ofereceu terapia comunitária para mães atípicas e cuidadoras de pessoas com deficiência (PcDs). A enfermeira Maria Freitas faz parte do grupo: “Aqui eu encontrei pessoas engajadas neste propósito de acolher e ajudar pessoas com necessidades especiais” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A programação teve início em abril, durante o mês de conscientização sobre o autismo. Este segundo encontro mensal, realizado no auditório da unidade hospitalar, teve como foco o fortalecimento emocional. Um dos destaques foi a palestra “Esvazie sua mochila”, proferida pela psicóloga e técnica em enfermagem Kisla Veiga. O projeto é coordenado pela cirurgiã-dentista Andréia Aquino, que atua no Centro de Especialidades Odontológicas do HRT como especialista em PcDs. “Eu vi essa oportunidade de oferecer para as famílias algo além do que eu ofereço como dentista”, relata. “O nosso trabalho requer que a gente saia do nosso 'quadradinho’”. [LEIA_TAMBEM]Cuidando de quem cuida A proposta desses encontros mensais é oferecer uma oportunidade de cuidado integral e de troca de experiências e conexões com outros cuidadores, bem como um ambiente de partilha de informação e orientação especializada. “Tem sido a realização de um sonho”, complementa a cirurgiã-dentista. Uma das integrantes do grupo é a enfermeira Maria Freitas, mãe do adolescente Igor, 15 anos, que tem paralisia cerebral. “Aqui eu encontrei pessoas engajadas neste propósito de acolher e ajudar pessoas com necessidades especiais”, afirma. Os encontros ocorrem mensalmente, ao longo de todo o ano. Em cada oportunidade, um novo tema é apresentado por um profissional especializado. O trabalho é realizado de forma voluntária e conta com o apoio de diversos parceiros. Para participar, é necessário inscrever-se por meio de formulário divulgado previamente no perfil do grupo nas redes sociais. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Projetos do DF financiados pela Lei Paulo Gustavo levam acessibilidade e protagonismo a pessoas com deficiência
No Distrito Federal, a inclusão ganha destaque por meio da cultura. Todos os 240 projetos do Quadradinho contemplados pela Lei Paulo Gustavo (LPG) contam com algum tipo de acessibilidade para pessoas com deficiência (PcDs). A norma prevê um investimento de 10% do valor total da proposta em recursos acessíveis. Além disso, a legislação também estabelece uma cota para projetos de autoria de PcDs. O DF financiou um total de 15 iniciativas deste segmento. Documentário produzido pelo projeto Conexões Atípicas mostra o cotidiano de estudantes com TEA | Foto: Divulgação/Alfredo Pérez “A Lei Paulo Gustavo trouxe essa questão da acessibilidade bem forte”, afirma Adriana Trancoso Albuquerque, coordenadora de projetos e programas da Lei Paulo Gustavo no DF e do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds). “Era obrigatório que todos os projetos tivessem 10% do valor total destinado para a acessibilidade, contemplando vários tipos, como atitudinal, comunicacional, arquitetônica e digital. Além disso, tivemos a cota para proponentes PcDs. Assim garantimos que os projetos tanto chegassem às pessoas com deficiência quanto fossem feitos por PcDs.” O projeto Conexões Atípicas é um dos exemplos de iniciativas fomentadas pela lei voltadas para pessoas com deficiência. Criada a partir do encontro de três amigos, Marina Miranda, Mariângela Andrade e Leandro Lima, a proposta consiste em um documentário gravado durante a experiência de estudantes do Centro de Ensino Especial 1 (CEE 1) do Guará com transtorno do espectro autista (TEA) em oficinas de dança somática e canto indígena. Pesquisa “Nossa vontade era fazer uma pesquisa para investigar os benefícios da dança para diferentes funcionalidades, a partir do estudo da regeneração física e mental de pessoas idosas, mas a professora Tayra, ao adentrar o projeto, trouxe essa demanda de desenvolver essa pesquisa com o público autista, com foco da investigação do potencial da dança e do canto com a alma para a conexão de pessoas neurotípicas e neuroatípicas”, explica Marina Miranda. [LEIA_TAMBEM]Realizado em duas edições, o projeto contou com recursos para a segunda etapa, em dezembro do ano passado, quando foram feitas as captações para o desenvolvimento do documentário. O conteúdo traz as aulas, experiências e entrevistas com participantes, alunos e professores. O foco é o trabalho dos profissionais que atuam diariamente como ferramenta de transformação social dos jovens com deficiência. “Neste momento, o material está em fase de edição e design de som”, revela Marina. “Após a finalização, faremos exibições como contrapartida. Primeiro será exibido aos participantes da experiência, em respeito e gratidão, e a alunos e professores da escola. Em segundo, faremos exibições abertas ao público.” Cerca de 100 pessoas estiveram envolvidas no projeto, entre equipe, participantes, alunos e professores. Suporte emergencial Criada em 2022, a Lei Paulo Gustavo nasceu como um suporte emergencial para o setor cultural bastante afetado em meio à pandemia de covid-19. No DF, foram contempladas 240 propostas, com um total de R$ 45,8 milhões investidos. A transferência dos recursos é coordenada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Cieds, organização civil que atua na implementação da LPG oferecendo suporte técnico aos proponentes.
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Bombeiros levam projeto de cinotecnia às escolas cívico-militares do DF e retomam treinamento de cães-guia
O nascimento dos oito filhotes da cadela Gamboa, no canil do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), trouxe mais do que alegria para a corporação. Representa o início de um projeto importante, dividido em três eixos: formar cães que vão atuar na profissionalização de alunos, apoiar crianças com transtorno do espectro autista (TEA) nas escolas cívico-militares e retomar o treinamento de cães-guia no Distrito Federal, ampliando o cuidado e a inclusão de pessoas com deficiência visual. “Esse investimento do GDF é fundamental. Agora, quem precisa não vai mais ter que buscar ajuda fora do DF. É uma conquista importante”, afirma o paratleta Júnior Oliveira, ao lado do cão-guia Baré | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A reforma do novo lar onde filhotes vão ficar é o primeiro passo para concretização do projeto Cães das Escolas Cívico-Militares do CBMDF, em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF). Ele será iniciado na escola cívico-militar Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1, do Núcleo Bandeirante, em agosto. “Nós vamos escolher dez alunos para profissionalização deles no contraturno na área de cinotecnia”, explica o idealizador e coordenador do projeto, major João Gilberto Silva Cavalcanti. A cinotecnia é um conjunto de conhecimentos e práticas relacionados ao estudo, manejo e treinamento de cães, especialmente para trabalhos específicos, como na segurança pública ou militar. A iniciativa será feita conjuntamente com organizações não governamentais (ONGs) do DF que trabalham com o recolhimento e adoção de animais domésticos. “Durante o curso, vamos treinar cães dessas instituições. Quando forem doados, já estarão adestrados, o que facilita a adoção e evita que retornem às ruas”, completa o major. Filhotes da cadela Gamboa, no canil do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) Já os cães de plantel próprio do CBMDF cumprirão outra missão: a de cuidar de crianças com TEA nas escolas .Serão treinados, inicialmente, animais das raças golden retriever e labrador. “Vamos formar nosso próprio plantel e aplicar técnicas de obediência básica para que esses cães possam interagir de forma segura e positiva com os estudantes”, afirma o major, que atua há mais de 25 anos com cinotecnia e conhece o impacto terapêutico dos cães. A motivação para essa frente surgiu da vivência do próprio major como diretor disciplinar no Centro de Ensino Fundamental 01 (Celan), no Lago Norte. “Percebi que muitas crianças com TEA enfrentam dificuldades para se socializar. Os cães têm a capacidade de promover interações que, muitas vezes, os métodos tradicionais não conseguem alcançar”, destaca. Cães-guias no DF A reforma do novo lar onde filhotes vão ficar é o primeiro passo para o projeto Cães das Escolas Cívico-Militares do CBMDF. “Nós vamos escolher dez alunos para profissionalização deles no contraturno na área de cinotecnia”, explica o major João Gilberto Silva Cavalcanti (à esquerda), ao lado do sargento Franklin Amorim Os filhotes da Gamboa serão enviados para cumprir o terceiro eixo do projeto, voltado para o treinamento de cães-guia no DF. O processo de formação de um cão-guia é complexo e leva cerca de dois anos, envolvendo socialização, treinamento específico e adaptação com o futuro tutor. Segundo o sargento Franklin Amorim, treinador do CBMDF, a primeira fase será viabilizada com apoio de voluntários. “Vamos abrir um cadastro no site da corporação para que interessados possam se inscrever como famílias socializadoras, recebendo os cães por um período de oito meses a um ano”, explica. [LEIA_TAMBEM] Após essa etapa, os cães retornam ao canil dos Bombeiros para o treinamento final. “A socialização é essencial para que os animais estejam preparados para a convivência com pessoas com deficiência visual”, reforça Amorim. Paralelamente, os tutores também passam por cursos de orientação e mobilidade para garantir uma boa adaptação. A retomada do projeto foi recebida com entusiasmo por pessoas com deficiência visual, como o paratleta Júnior Oliveira, de 28 anos. Ele foi beneficiado com o cão-guia Baré, em 2021, por meio de um programa em Goiânia. “Esse investimento do GDF é fundamental. Agora, quem precisa não vai mais ter que buscar ajuda fora do DF. É uma conquista importante”, afirma. Desde que Baré passou a acompanhá-lo, Júnior viu sua rotina se transformar. “O cão aproxima as pessoas. Quando estou na rua com ele, as pessoas se sentem mais à vontade para oferecer ajuda, o que não acontecia quando eu usava a bengala”, relata. Além disso, ele destaca o ganho de autonomia: “Um trajeto que eu fazia em 15 minutos com a bengala, hoje faço em sete com o cão. Com o cão-guia, é como se ganhássemos um novo par de olhos”.
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GDF Mais Perto do Cidadão chega pela primeira vez ao Pôr do Sol com valorização da moda e da cultura
O programa GDF Mais Perto do Cidadão, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), alcança sua 50ª edição com uma grande celebração nesta sexta-feira (25) e sábado (26), na região do Pôr do Sol. O marco será comemorado com uma programação especial que inclui atrações culturais, serviços públicos, ações sociais e iniciativas de valorização da cultura e da economia local. Um dos destaques da sexta-feira será o desfile da grife Raízes do Sol, das 9h às 10h. O projeto é fruto de uma iniciativa da instituição Fehsolna, que durante a pandemia promoveu oficinas de corte e costura com foco no desenvolvimento social, inclusão e empreendedorismo entre famílias da região. Dez modelos locais apresentarão peças produzidas com materiais reutilizados, como jeans e plásticos, numa proposta que une moda, sustentabilidade e identidade comunitária. Durante toda a programação, a comunidade terá acesso a serviços do Na Hora, da Polícia Civil e de outros órgãos do GDF | Fotos: Divulgação/Sejus-DF A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância de levar o programa para mais perto das comunidades. “Chegar a 50ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão é uma conquista coletiva. Já beneficiamos mais de 300 mil pessoas com serviços essenciais, orientação e acolhimento. Estar no Pôr do Sol com uma programação tão representativa é uma forma de reconhecer e valorizar cada território que nos recebeu ao longo dessa jornada.” Além do desfile, o evento no Pôr do Sol contará com atrações culturais de artistas locais como a cantora de rap gospel Débora Alencar, o Mc Erickducorte, do grupo de rap No Alvo, do poeta N’Santos, do cantor sertanejo Elson Santos, entre outros. As apresentações ocorrerão durante toda a programação de sexta e sábado. Atendimento especializado para pessoas com deficiência Uma novidade desta edição é um espaço exclusivo para pessoas com deficiência. Neste local, serão disponibilizados servidores especializados da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD) para orientar sobre como proceder no cadastro da Carteira PcD, do Passe Livre DF, do Passe Livre Interestadual, de como adquirir órtese e prótese e de benefícios sociais e o DF Acessível. Além do desfile, o evento no Pôr do Sol contará com atrações culturais de artistas locais Brechó Solidário e capacitação para mulheres No sábado, das 9h às 12h, acontece mais uma edição do Brechó Solidário Compartilha Amor, iniciativa da Sejus que oferece gratuitamente roupas, calçados e acessórios arrecadados ao longo do ano nos pontos de coleta distribuídos por todo o DF em vários estabelecimentos privados parceiros da pasta. Cada participante poderá escolher até cinco itens, em uma ação que une solidariedade e sustentabilidade. Outra atração é o curso Protagonista da Casa, voltado para diaristas, empregadas domésticas e donas de casa interessadas em aperfeiçoar suas técnicas e aumentar a renda. Com duração de duas horas, a capacitação oferece dicas práticas de organização e limpeza, além de material impresso e certificado de participação. O curso ocorrerá na sexta-feira, das 14h às 16h, com inscrições feitas no local. Saúde e bem-estar: cuidado com os olhos e com o futuro Pessoas idosas da região também serão atendidos por meio do projeto Um Novo Olhar para a Melhor Idade, que oferecerá exames oftalmológicos completos e doação gratuita de óculos. A ação, em parceria com a ONG Renovatio, espera beneficiar 3.500 idosos nos próximos meses. Casamento Comunitário: inscrições abertas Casais interessados em oficializar a união poderão se inscrever para o programa Casamento Comunitário, que prevê mais três edições até o fim do ano. A próxima cerimônia será no dia 29 de junho, com previsão de beneficiar 400 casais. Curso gratuito para gestantes A programação inclui ainda a 10ª edição do curso Nasce uma Estrela, voltado para gestantes e mães de recém-nascidos. A capacitação oferece orientações sobre cuidados com o bebê, amamentação, alívio de cólicas e bem-estar no pós-parto. O curso já beneficiou mais de 900 mulheres em cidades como São Sebastião, Paranoá, Ceilândia, Sobradinho, Planaltina, Brazlândia e Gama. No Pôr do Sol, a expectativa é atender 100 novas participantes. Cidadania, cultura e serviços essenciais Durante toda a programação, a comunidade terá acesso a serviços do Na Hora, da Polícia Civil e de outros órgãos do GDF. Haverá também vacinação de pets, espaço infantil, serviços de beleza e o estande do programa Direito Delas, com foco na prevenção da violência contra a mulher. 50ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão Local: SHPS EQ 500/700 – AE (ao lado do CEF 32) – Pôr do Sol Datas: Sexta-feira (25), das 9h às 16h | Sábado (26), das 9h às 12h *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Inscrições abertas para cursos gratuitos de acessibilidade cultural, Braille e audiodescrição
Com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), estão abertas as inscrições para três cursos gratuitos da Jornada da Acessibilidade. As capacitações de acessibilidade cultural e audiodescrição são virtuais, e a de Braille, presencial, com data prevista de início em 10 de maio. Cada uma das formações tem vagas limitadas a 40 participantes, que, no fim do curso, receberão o certificado | Foto: Divulgação A oferta dos cursos dialoga com a realidade do Distrito Federal, onde mais de 43% das pessoas com deficiência (PcDs) têm algum grau de deficiência visual, conforme levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). Nesse cenário, o projeto Jornada da Acessibilidade busca qualificar agentes culturais, professores da educação básica e a sociedade em geral para enfrentar esses desafios sem deixar de garantir o direito à aprendizagem e ao acesso à cultura para as pessoas com deficiência. “No curso de acessibilidade cultural, a gente tenta trazer a importância de as pessoas atenderem essa demanda para que todos tenham acesso aos bens culturais”, afirma a diretora da Jornada da Acessibilidade, Cássia Lemes. “Já no de audiodescrição, a ideia é mostrar como essa prática pode alcançar novos públicos para além das pessoas com deficiência. E a capacitação de Braille é para reforçar a necessidade dessa escrita que por vezes se torna esquecida e não usual.” As inscrições estão abertas até o dia 30 deste mês. Todas as formações têm vagas limitadas a 40 alunos, que ao final recebem certificado. A capacitação em Braille será feita presencialmente aos sábados, entre 10 de maio e 7 de junho, no AKZO Coworking, na Asa Norte. As demais serão ministradas virtualmente entre os meses de maio e junho. Faça sua inscrição por este link.
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GDF investe em oportunidades de emprego para pessoas com deficiência
Cuidar da população é assistir e prestar serviços em todas as áreas. Mais do que isso, um governo deve promover oportunidades independentemente do público. No Distrito Federal, as pessoas com deficiência (PcDs) têm apoio do Governo do Distrito Federal em áreas essenciais, da mobilidade ao emprego e também no esporte. A Agência Brasília apresenta, a seguir, alguns relatos que fazem parte da série de reportagens Esta é a Nossa História, com o objetivo de levar o cidadão a conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade das pessoas nestes últimos seis anos. O programa DF Acessível ajuda Deise Maria da Silva a levar o filho Enzo a compromissos semanais: “Os motoristas são muito educados. As vans chegam sempre com uma hora de antecedência e, quando há algum imprevisto, sempre nos avisam” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília No campo da mobilidade, o programa DF Acessível representa segurança, conforto e economia para cerca de 2 mil pessoas com mobilidade reduzida severa. Lançada em 2021, a iniciativa fornece transporte gratuito na modalidade “porta a porta” para pacientes inscritos no Cadastro da Pessoa com Deficiência (CadPcD) e acompanhantes a consultas, terapias e outros serviços de saúde, sejam públicos ou particulares. R$ 18 milhões Investimento em três anos para a ampliação do programa DF Acessível Uma dessas duas mil pessoas é a estudante Deise Maria da Silva, 30 anos. Moradora de Planaltina, ela utiliza o programa há cerca de um ano para levar o filho Enzo Emanuel, 8, a compromissos semanais. O menino está em estado vegetativo persistente e requer cuidados especializados. “Ele é tractomizado e precisa do meu apoio constante”, pontua a mãe. Antes, os deslocamentos até as consultas eram feitos por conta própria e comprometiam o orçamento da dona de casa. Semanalmente, o gasto com combustível chegava a R$ 350 e prejudicava o pagamento de outras contas da família. Agora, basta selecionar a data e o horário da consulta previamente e pronto: transporte garantido. “Esse benefício é muito importante, principalmente para as mães. O custo para levar meu filho para todos os lugares era muito alto”, conta Deise. Sobre o atendimento, ela tem apenas elogios: “Os motoristas são muito educados. As vans chegam sempre com uma 1h de antecedência e, quando há algum imprevisto, sempre nos avisam.” O DF Acessível passa por todas as regiões administrativas e, atualmente, conta com 35 vans, que levam de dois a quatro pacientes por vez. “Moro no Núcleo Rural Pipiripau II, em Planaltina, e, sempre que faço o agendamento, eles vão até lá para me buscar. A estrada de chão não é obstáculo”, conta a dona de casa Ana Lídia Gonçalves, 40, mãe do pequeno Levi, 10, que é autista, e de Gael, 5, cadeirante. A distância da residência da família até o Plano Piloto é de cerca de 40 km. Em média, ela usa o programa seis vezes por mês para consultas do Gael com fisioterapeuta, neuropediatra e neurocirurgião, entre outras especialidades. “Não preciso mais vir dirigindo e acabo economizando uns R$ 400, com certeza”, conta Ana Lídia. “Esse serviço facilitou muito a minha vida. Eles nos pegam no horário certinho, normalmente não tem atraso, e nos levam em segurança”. Ampliação A dona de casa Ana Lídia Gonçalves usa o DF Acessível seis vezes por mês para consultas médicas de Gael: “Não preciso mais vir dirigindo e acabo economizando uns R$ 400, com certeza” Neste ano, o serviço atenderá também a população com doença renal crônica (DRC) que necessita de terapia renal substitutiva (TRS), levando os pacientes para a realização de hemodiálise no Complexo Regulador em Saúde ou em redes conveniadas. O DF Acessível – TCB Hemodiálise será operado pela TCB em colaboração com a Secretaria de Saúde. Em três anos, a ampliação do programa receberá um investimento de R$ 18 milhões. A expectativa é que mais de 350 pessoas sejam atendidas já neste ano. “É um serviço gratuito importantíssimo para garantir a cidadania dessas pessoas com deficiência. Nosso objetivo é expandir a quantidade de vans disponíveis para que mais pessoas tenham acesso a serviços essenciais para a saúde e qualidade de vida delas”, declara o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos. Para solicitar uma viagem, a pessoa com deficiência deve estar com o cadastro aprovado no Cadastro da Pessoa com Deficiência (CadPcD) e, então, realizar o agendamento por meio do site Agenda DF. Mais informações estão disponíveis no site da TCB e da Secretaria da Pessoa com Deficiência. Emprego e dignidade Diagnosticada desde os 14 anos com visão monocular, Danielce Soares é uma das 130 pessoas beneficiadas pela cooperação entre a Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD) e empresas do DF O GDF também se faz presente no campo do emprego. Para a assistente administrativa Danielce Maria Soares Alves, 40, a palavra oportunidade traduz a mudança de trajetória de vida ao adentrar no mercado de trabalho por meio do programa Cadastro de Empregabilidade. “Passei muitos anos me especializando na minha área para me destacar; e, se não fosse a chance de mostrar meu trabalho, se não acreditassem em mim, eu não teria conseguido”, admite. Danielce é uma das 130 pessoas beneficiadas pela cooperação entre a Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD) e empresas do DF. De acordo com dados do setor de empregabilidade da SEPD, de fevereiro de 2024 até janeiro deste ano são 59 parceiras com vagas disponíveis. A parceria com as empresas foi firmada por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério Público do Trabalho, que exige que as empresas que não cumprem a Lei de Cotas reservem um percentual de vagas para o segmento de PcDs. “Possibilitamos que as pessoas com deficiência conquistem espaços, estejam em lugares de decisão e ocupem profissões necessárias dentro da sociedade. É uma forma de viabilizar que as qualificações das pessoas com deficiência sejam utilizadas e promover representatividade dentro dessas grandes empresas” Flávio Pereira dos Santos, secretário da Pessoa com Deficiência Diagnosticada desde os 14 anos com visão monocular, Danielce Maria Soares Alves, 40, enfrentou dificuldades até conseguir a vaga que almejava. “Por ser PcD, os gestores e as pessoas acabam olhando para a gente como seres incapazes; mas, na verdade, o que a gente quer é mostrar nossa capacidade, que somos fortes e que estamos ali para contribuir com o crescimento do país e também da capital”, destaca a assistente administrativa. Nesse processo, Danielce enfrentou diversos questionamentos, entre eles a possibilidade de não se identificar como pessoa com deficiência ou de duvidar se apareceriam oportunidades para ela. “Durante o período em que eu trabalhei como não PCD, busquei me qualificar para não ser vista apenas como cota e sim, ter visibilidade como a profissional que merecia uma oportunidade igual a todos no mercado de trabalho”, diz, orgulhosa. Assim como Danielce, Matheus Marques Luiz, 28, também encontrou uma oportunidade no programa. “Fui diagnosticado com autismo aos 21 anos e sempre enfrentei dificuldades para interagir com as pessoas. Então, quando consegui a vaga de ajudante de eletricista e pude ficar em uma área mais reclusa, fiquei muito satisfeito”, conta. Outro benefício da vaga foi o respeito dentro do local de trabalho. “Nas outras vagas que trabalhei acabei ficando pouco tempo, porque as empresas me demitiram sem dar um motivo. Agora estou realmente satisfeito, porque encontrei uma área que me adaptei e que as pessoas me respeitam”, comemora Matheus. A fim de reduzir as barreiras de acesso a postos de trabalho, o cadastro de empregabilidade tem como objetivo assegurar o processo de inclusão do cidadão PcD no mercado de trabalho, atendendo ao Estatuto da Pessoa com Deficiência do Distrito Federal, estabelecido pela lei nº 6.637, de 20 de julho de 2020. “Possibilitamos que as pessoas com deficiência conquistem espaços, estejam em lugares de decisão e ocupem profissões necessárias dentro da sociedade. É uma forma de viabilizar que as qualificações das pessoas com deficiência sejam utilizadas e promover representatividade dentro dessas grandes empresas”, destaca Flávio Pereira dos Santos. Para se candidatar às vagas oferecidas pela SEPD, é necessário que o interessado esteja inscrito no Cadastro da Pessoa com Deficiência (CadPCD), que gera documentos comprobatórios, como a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) e o Cartão de Identificação da Pessoa com Deficiência. Após cadastro e aprovação, o candidato deve preencher o formulário de Empregabilidade, no site da SEPD, e anexar o currículo. Inclusão através do esporte Centros olímpicos e paralímpicos do DF oferecem atividades inclusivas, como o goalball, esporte em que os jogadores utilizam as percepções táteis e auditivas para arremessar e defender uma bola com guizo em direção ao gol Incentivar a prática de esportes e mostrar que portar alguma deficiência não é impeditivo para se divertir e socializar. Também neste campo, o GDF oferece atividades inclusivas nos 12 centros olímpicos e paralímpicos localizados (COPs) em diversas regiões administrativas, além de seis polos de centros de iniciação desportiva paralímpicos (CIDPs) da rede pública de ensino. Entre as modalidades oferecidas nos COPs, o goalball foi a que chamou a atenção de Cauã Rodrigues de Jesus, 18, diagnosticado desde os 4 anos com retinose pigmentar, doença que compromete a visão ao longo do tempo. Referência em Brasília, o esporte é praticado por pessoas com deficiência visual, que utilizam as percepções táteis e auditivas para arremessar e defender uma bola com guizo em direção ao gol. Durante a partida os paratletas ficam com os olhos vendados. “Dentro do goalball eu aprendi que, mesmo deficiente visual, tenho a capacidade de fazer o que quiser”, afirma Cauã Rodrigues de Jesus “Depois que comecei a frequentar as aulas, minha vida melhorou muito: em questão de locomoção, de segurança e de autonomia”, relata Cauã, que pratica o esporte no COP de São Sebastião. A partir do esporte, o atleta passou a ter curiosidade e segurança para conhecer novas modalidades: “O goalball me deu coragem de começar a andar de skate, de bicicleta e a correr, por exemplo. Foi fundamental para me acostumar com a deficiência e a ganhar confiança. Dentro do goalball eu aprendi que, mesmo deficiente visual, tenho a capacidade de fazer o que quiser”, conta o jovem, que tem como objetivo participar da seleção brasileira. Jefferson Gonçalves fala da transformação em sua vida desde que começou a praticar goalball, há dez anos: “Mudou em mim a questão da maturidade, a de querer ser um humano melhor e a pensar mais no próximo, já que jogamos em coletivo” Companheira de jornada do atleta, a mãe Carlione Rodrigues, 38, percebeu uma grande mudança no filho, desde que ele entrou para o esporte. “Antes ele passava o dia inteiro trancado em casa, sem fazer nada, com depressão mesmo. Mas depois do goalball, ele se tornou um jovem alegre, com mais autonomia e hoje faz tudo sozinho. Sou muito grata aos professores e ao projeto”, comemora a manicure. Há quase dez anos no esporte, a vida de Jefferson Gonçalves, 26, também foi transformada a partir do goalball. “Mudou em mim a questão da maturidade, a de querer ser um humano melhor e a pensar mais no próximo, já que jogamos em coletivo”, reflete o atleta. Nascido em Santa Cruz Cabrália, município localizado no sul da Bahia, a família de Jefferson veio para Brasília em busca de um tratamento para o filho. Apesar de não conseguir recuperar a visão, o jovem se deparou com mais oportunidades na capital. “Quando eu vim para cá, percebi que havia muita acessibilidade na escola, além da chance de me destacar no esporte. Pelo goalball, consegui comprar minha casa própria e construir minha própria família”, relata, orgulhoso.
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Agências do trabalhador oferecem 745 vagas nesta sexta-feira (4)
As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta sexta-feira (4), 745 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Os salários chegam a R$ 5 mil. O posto que oferece a remuneração mais alta é o de gerente de vendas, em local de trabalho não fixo. São duas oportunidades e os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência prévia na função. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana Já o cargo com mais vagas abertas é o de consultor de vendas, em Vicente Pires, com 70 oportunidades. É preciso ter ensino médio completo, mas não há exigência de experiência. O salário é de R$ 1.518. Quatro cargos são exclusivos para pessoas com deficiência: ajudante de cargas e descarga de mercadorias, assistente de prevenção de perdas, estoquista e servente de obras. São, ao todo, sete vagas, com salários de até R$ 1.520. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Abertas inscrições para mais de 13 mil vagas em modalidades esportivas nos COPs
A Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF) abre as portas para mais uma edição de matrículas nas modalidades esportivas dos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do DF. Ao todo, serão 13.672 vagas para matrículas em modalidades esportivas. Os candidatos poderão se inscrever em até duas modalidades/turmas distintas, com base na ordem de preferência informada durante a pré-inscrição. No entanto, será vedada a matrícula em duas modalidades aquáticas | Foto: Divulgação/SEL-DF O processo de pré-inscrição estará disponível de 24 de março a 20 de junho, com o objetivo de proporcionar mais acesso à prática esportiva à população, incluindo prioritariamente pessoas com deficiência, estudantes da rede pública e famílias de baixa renda. As inscrições serão realizadas eletronicamente por meio do Sistema dos Centros Olímpicos e Paralímpicos (Siscop), neste link. Para aqueles que não tiverem acesso à internet ou enfrentarem dificuldades para utilizar a plataforma, haverá a possibilidade de inscrição presencial nos COPs de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Os candidatos serão selecionados com base em sua pontuação, levando em consideração os critérios de prioridade e a ordem de inscrição Grupos prioritários como pessoas com deficiência, idosos, gestantes e lactantes terão atendimento prioritário para realizar sua pré-inscrição presencialmente. A iniciativa visa garantir que todos, independentemente de sua condição social ou capacidade, tenham oportunidade de participar das atividades esportivas oferecidas. “Nosso compromisso é ampliar as possibilidades de participação nos Centros Olímpicos e Paralímpicos, garantindo que as pessoas com deficiência, famílias de baixa renda e estudantes da rede pública sejam priorizados no processo de matrícula”, afirmou o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira. Para garantir uma seleção justa e inclusiva, a secretaria estabeleceu critérios específicos para a escolha dos candidatos. As vagas serão oferecidas conforme a seguinte ordem de prioridade: → Estudantes da rede pública de ensino do DF; → Pessoas pertencentes a famílias de baixa renda – aquelas que possuam renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou que integrem programas sociais como o Cadastro Único (CadÚnico) e o Bolsa Família; → Pessoas com deficiência, incluindo aquelas com transtorno do espectro autista, além de idosos e outros grupos vulneráveis, que terão preferência para garantir sua participação nas modalidades esportivas. O quadro de vagas disponíveis obedecerá o quantitativo previsto abaixo: Como funciona a inscrição Os candidatos poderão se inscrever em até duas modalidades/turmas distintas, com base na ordem de preferência informada durante a pré-inscrição. No entanto, será vedada a matrícula em duas modalidades aquáticas, como natação e hidroginástica, simultaneamente. Em relação às pessoas com deficiência, o processo de inscrição será um pouco diferente: elas poderão se inscrever normalmente, mas não terão a opção de escolher a turma diretamente. Após a inscrição, serão convocadas para uma avaliação prévia realizada pela equipe multidisciplinar, que indicará a turma mais adequada às suas necessidades específicas. Os candidatos serão selecionados com base em sua pontuação, levando em consideração os critérios de prioridade e a ordem de inscrição. Aqueles que não forem selecionados para a primeira opção de turma/modalidade, poderão ser alocados na segunda opção escolhida durante a inscrição. Em caso de empate, o critério de desempate será a maior idade dos candidatos. Além disso, os candidatos que não forem selecionados para as turmas ou modalidades desejadas serão colocados na lista de espera e poderão ser convocados caso surjam novas vagas. Convocação e matrícula Após a seleção, os candidatos aprovados receberão um e-mail com as orientações sobre a documentação necessária para efetivar a matrícula. É importante ressaltar que os candidatos devem estar atentos ao recebimento do e-mail, inclusive verificando pastas de spam ou lixeira, para não perderem o prazo de matrícula. Mais informações O processo de inscrição estará disponível até o dia 20 de junho. Para mais detalhes sobre o edital, cronograma e as modalidades oferecidas, acesse o site da SEL-DF. *Com informações da SEL-DF
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Agências do trabalhador têm 43 vagas exclusivas para pessoas com deficiência nesta terça-feira (25)
As agências do trabalhador do Distrito Federal estão com 504 oportunidades profissionais abertas nesta terça-feira (25), das quais 43 são exclusivas para pessoas com deficiência (PcD). Destas, 30 são para auxiliar de limpeza, seis para atendente de lojas, três para assistente de prevenção de perdas, duas para confeiteiro e duas para operador de telemarketing, localizadas na Asa Sul, Setor de Indústrias de Abastecimento (SIA), Guará e sem local fixo de atuação, com salários de até R$ 1.800. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para o público geral, há oito chances para cozinheiro geral e industrial no Plano Piloto, com remuneração de R$ 2.500 a R$ 2.905. A mesma região administrativa conta com duas vagas para arrumador doméstico (R$ 2.322,75) e cinco para pedreiro (R$ 2.574,37). Empregadores buscam, ainda, dois instaladores e dois montadores de esquadrias (R$ 2.000) em Santa Maria; além de um gerente de depósito (R$ 3.000), quatro pedreiros (R$ 2.285,80) e três pintores de obras (R$ 2.285,80), para atuação sem local fixo. Todos os postos oferecem benefícios. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF).
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Museu da República recebe exposição do artista Marcos Anthony
O Museu Nacional da República (MuN) recebe, na sexta-feira (20), a exposição Arte: Estrela do Silêncio, com 22 obras que contam a história do artista e arquiteto mineiro Marcos Anthony. A mostra, que já foi apresentada em escolas e entidades sociais, tem como um dos diferenciais as obras acessíveis a pessoas com deficiência (PcDs). Por meio de QR Code, é possível ter as informações das telas com audiodescrição e linguagem de sinais pelo celular. Marcos Anthony define sua obra como multifacetada: “Cada face transmite uma determinada sensibilidade, abalos afetivos” | Foto: Divulgação O artista tem estilo marcado por elementos de cubismo, expressionismo e arte contemporânea. Ele costuma definir seu trabalho como multifacetado: “Quanto maior o número de faces, maiores emoções serão expressas; consequentemente, mais impactante será a obra. Cada face transmite uma determinada sensibilidade, abalos afetivos”. Nascido em Timóteo, Marcos Anthony, que é surdo, pinta desde os 7 anos de idade. Expôs suas primeiras telas aos 9 anos, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Atualmente, ele reside em Brasília. A exposição conta com o apoio do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) da Administração Regional do Plano Piloto. “O Museu Nacional da República, como um equipamento cultural da Secec de incentivo e divulgação da arte contemporânea, reafirma a importância de receber a produção artística de PCDs e celebra a iniciativa da exposição Arte: Estrela do Silêncio em implementar mecanismos de acessibilidade”, ressalta a diretora do Museu Nacional da República, Fran Favero. Serviço Estrela do Silêncio – mostra de Marcos Anthony ⇒ Abertura: sexta-feira (20). Visitação até 15 de março de 2025, das 9h às 18h30, no Museu da República (Esplanada dos Ministérios, ao lado da Biblioteca Nacional). *Com informações da Administração Regional do Plano Piloto
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GDF amplia tarifa social, e 270 mil pessoas vão receber o benefício
A população mais vulnerável do Distrito Federal terá um alívio nas contas de água e de esgoto. A partir desta quarta-feira (11), o DF vai ampliar o número de atendidos pela tarifa social com o desconto de 50%, que beneficiará 270 mil moradores da capital. Desde 2020, com a orientação do governador Ibaneis Rocha, a Caesb já aplicava o auxílio para 90 mil pessoas, de acordo com critérios estabelecidos pela Adasa. Com a mudança, 180 mil pessoas a mais serão contempladas. As pessoas com renda de até meio salário mínimo inscritas no Cadastro Único ou que tenham membros na família com deficiência ou idosos acima de 65 anos recebendo o Benefício de Prestação Continuada (BPC) terão um desconto de 50% na tarifa de água e esgoto O governador Ibaneis Rocha determinou que a companhia estenda o benefício a partir desta quarta-feira, data em que começa vigorar a lei federal nº 14.898/2024 (sancionada em junho deste ano). Com análise da Caesb, o governador estabeleceu que o prazo fosse cumprido sem atrasos e que a companhia fizesse todos os esforços para atender com rapidez a população mais carente. Com isso, as pessoas com renda de até meio salário mínimo inscritas no Cadastro Único ou que tenham membros na família com deficiência ou idosos acima de 65 anos recebendo o Benefício de Prestação Continuada (BPC) terão um desconto de 50% na tarifa de água e esgoto. “É um benefício importantíssimo não só para mim, mas que vai ajudar muitas famílias carentes que moram aqui em Brasília”, diz a dona de casa Odete Freitas sobre a tarifa social | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Chegaremos a praticamente 270 mil pessoas atendidas recebendo o desconto na tarifa de água e esgoto e usufruindo de outros direitos garantidos por lei como a isenção de custos para instalação de água ou esgoto no imóvel. O governador Ibaneis Rocha, com a Caesb, está trabalhando para transformar a vida da população de baixa renda, reduzindo o valor da conta desse item tão essencial para todos, que é o saneamento básico”, afirma o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. “As famílias que têm direito ao desconto na tarifa serão automaticamente incluídas na lista de beneficiários com base no Cadastro Único. Dessa forma, não precisam se preocupar em procurar o benefício” Diego Rezende, superintendente de Comercialização da Caesb A dona de casa Odete Freitas, 51, é moradora do Assentamento Dorothy Stang, em Sobradinho, e está sendo atendida com rede de água da Caesb desde março deste ano. Odete é beneficiária da tarifa social e mora há nove anos no local. Ela relata que o abastecimento de água regular melhorou a qualidade de vida dela e de todos os vizinhos que ali residem. “A gente estava precisando muito dessa água tratada, uma água limpa e que ajudou muito a diminuir a quantidade de pessoas doentes aqui na região”, explicou Odete. Sobre a tarifa social, Odete comemorou: “Eu sou mãe solteira. Tenho muitas dificuldades para pagar as contas. O custo de vida está muito alto, e essa tarifa me ajuda muito, pois diminui o valor da conta que tenho a pagar todo mês. É um benefício importantíssimo não só para mim, mas que vai ajudar muitas famílias carentes que moram aqui em Brasília”, afirmou a dona de casa. DF saiu na frente Cerca de 90 mil pessoas do DF, desde junho de 2020, estão beneficiadas com base nos critérios estabelecidos por resolução da Adasa para receber um desconto de até 50% na tarifa de água e esgoto no consumo de até 30 m³. Os critérios estabelecidos incluem os beneficiários do Bolsa Família e famílias pobres ou extremamente pobres, com renda de até R$ 218 por mês, inscritas no Cadastro Único. As habitações coletivas da faixa 1 do Programa Morar Bem também são beneficiadas. Além do desconto na tarifa, que é de 50%, os beneficiários não pagam pelo custo da ligação, pela vistoria de habite-se, pela emissão de segunda via de conta e pelo custo do corte de água. Em alguns pontos, a tarifa social praticada pela Caesb atualmente vai além das medidas previstas na lei. A norma federal prevê que o desconto será aplicado na primeira faixa, que vai até 15 m³ de consumo de uma residência. No DF, o benefício vai até 30 m³. Como exemplo, um cliente que no mês de outubro teve um consumo de 16 m³ pagou uma conta de cerca de R$ 180. Com o benefício, o mesmo cliente vai pagar R$ 90. Benefício automático “As famílias que têm direito ao desconto na tarifa serão automaticamente incluídas na lista de beneficiários com base no Cadastro Único. Dessa forma, não precisam se preocupar em procurar o benefício”, ressalta o superintendente de Comercialização da Caesb, Diego Rezende. Para que a tarifa com desconto seja aplicada, a pessoa que se enquadra nos critérios do benefício deve estar com o cadastro atualizado no Cadastro Único e ser o responsável financeiro de um imóvel residencial. *Com informações da Caesb
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