Divulgado resultado preliminar de candidatos e eleitores habilitados para o Comitê do Hip Hop
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) divulgou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (12/12), o resultado preliminar da habilitação dos candidatos e dos eleitores inscritos no processo que escolherá os novos representantes da sociedade civil no Comitê Permanente do Hip Hop (CPH2). A publicação, prevista no Edital nº 32/2025, marca mais uma etapa do processo eleitoral que definirá, pelos próximos três anos, as vozes que representarão o movimento hip-hop nas políticas públicas do setor. Listagem traz as pessoas habilitadas de diversas categorias | Foto: Divulgação/Secec-DF A lista contempla tanto os eleitores habilitados, distribuídos entre as categorias Batalhas de Rima, Breaking, Casas do Hip Hop, Conhecimento, DJ, Graffiti e Rap, quanto os candidatos aptos a disputar as cadeiras disponíveis nessas mesmas áreas. Também foram divulgados os nomes inabilitados, acompanhados das respectivas justificativas, como entrega de documentação obrigatória fora do prazo, ausência de assinaturas ou descumprimento de critérios previstos no edital. O prazo para contestação dos resultados já está aberto. Recursos podem ser enviados eletronicamente, pelo formulário disponível no site da Secec-DF, em até cinco dias corridos após a publicação do edital. Para o coordenador de Audiovisual da Secec-DF, Júnior Ribeiro, o processo fortalece a participação democrática da cultura urbana. “O CPH2 é um espaço de diálogo real entre a sociedade civil e o governo”, lembra. “Garantir transparência nas etapas do processo e ampliar a presença dos fazedores de cultura é essencial para que as políticas públicas reflitam a potência do hip-hop no Distrito Federal. É assim que construímos decisões coletivas, com responsabilidade e respeito à história de cada segmento.” O comitê, que terá mandato de três anos, conforme a Lei nº 7.274/2023, atuará como instância consultiva e colaborativa na formulação de políticas voltadas ao hip-hop, ampliando a escuta e o protagonismo dos artistas e coletivos do DF. A lista completa de habilitados e inabilitados, bem como as orientações para envio de recursos, está disponível na aba “Editais” do site da Secec-DF. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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GDF conquista o maior prêmio de Qualidade de Vida no Trabalho da América Latina
O Governo do Distrito Federal (GDF) alcançou nesta quarta-feira (3), em São Paulo, um marco importante. Por meio da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), a Secretaria de Economia (Seec-DF) recebeu o Prêmio Nacional de Qualidade de Vida (PNQV) — a maior e mais respeitada premiação da América Latina dedicada a reconhecer programas que transformam a rotina de trabalhadores nos ambientes corporativos. Entre empresas e órgãos públicos, premiação deste ano teve 18 indicados | Foto: Divulgação/Seec-DF O PNQV simboliza o reconhecimento do compromisso de cuidar de quem cuida da população todos os dias. Promovido pela Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), o prêmio chegou à 28ª edição valorizando instituições que investem em ações efetivas de saúde, bem-estar e desenvolvimento humano. Nesta edição, 18 empresas e órgãos públicos foram contemplados. “O PNQV confirma nosso protagonismo nacional em qualidade de vida no trabalho”, ressaltou o secretário de Economia, Daniel Izaias de Carvalho. “Cuidar dos servidores fortalece a administração pública e valoriza as pessoas. Esse resultado confirma a atuação do GDF na construção de um ambiente mais humano, moderno e comprometido com quem entrega serviços essenciais todos os dias à população.’’ O secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior, que representou o GDF na cerimônia de premiação, reforçou: “Somos agora três vezes certificados, lado a lado com as maiores empresas do Brasil e grandes multinacionais — uma conquista excepcional para a administração pública”. Qualidade de vida na prática O reconhecimento do PNQV nasce de um conjunto de iniciativas que, ao longo dos últimos anos, têm transformado o ambiente de trabalho e a vida dos servidores públicos do DF. São ações que integram cuidado, saúde, acolhimento, formação e valorização profissional, sempre com foco no bem-estar integral. [LEIA_TAMBEM]Veja abaixo alguns dos programas e projetos que fortalecem a PNQV. Espaço Qualidade de Vida ⇒ Local de convivência que oferece conforto e praticidade aos servidores e colaboradores do Distrito Federal. O ambiente reúne diversas áreas pensadas para o bem-estar, como refeitório, sala de jogos, sala de estudo, sala de descompressão e leitura, sala de meditação, sala de inovação e atendimento multidisciplinar em saúde Academia Buriti ⇒ Referência em incentivo à prática regular de exercícios, contribuindo para mais saúde, disposição e prevenção de doenças Proamis ⇒ Programa de Atenção Materno-Infantil, que acompanha gestantes, puérperas, lactantes e tentantes, oferecendo cuidado especializado e humanizado Berçário Institucional Buriti ⇒ Espaço seguro e acolhedor para crianças, permitindo que mães servidoras desenvolvam suas atividades com mais tranquilidade Selo QualiVida ⇒ Certificação que reconhece órgãos que implementam boas práticas de saúde e bem-estar no ambiente de trabalho Clube de Desconto ⇒ Iniciativa que amplia o acesso dos servidores a produtos e serviços por valores diferenciados DF Superior ⇒ Programa que concede desconto nas instituições de ensino superior Projetos culturais e de integração ⇒ Voz da Casa, Feira Pet, Brasília em Foto e o Concurso de Desenho fortalecem vínculos, revelam talentos e promovem pertencimento Capacitações ⇒ Ações de formação continuada voltadas ao desenvolvimento e à capacitação dos servidores em temas de qualidade de vida Consultorias técnicas ⇒ Apoio especializado da equipe da Sequali para que cada órgão desenvolva programas de QVT adequados às suas necessidades Política de Bem-Estar e Saúde Mental ⇒ Lançada por meio do Decreto nº 47.412, de 4 de julho deste ano, a política é voltada aos servidores públicos do Distrito Federal e tem como objetivo desmistificar temas relacionados à saúde mental, fomentar a psicoeducação e fortalecer uma cultura organizacional baseada no acolhimento, no apoio mútuo e na valorização da saúde integral. Busca, também, prevenir o adoecimento e promover ambientes de trabalho saudáveis, seguros e produtivos. *Com informações da Secretaria de Economia
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Parceria na Segurança Pública busca aperfeiçoamento das políticas distritais
Representantes da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) participaram, nesta quarta-feira (3), da 30ª Reunião Ordinária do Conselho Distrital de Segurança Pública (Condisp). A reunião marca a consolidação de uma segurança pública orientada por legalidade, cooperação e construção coletiva. “Realizar a 30ª Reunião Ordinária do Condisp no Ministério Público reforça nosso compromisso com uma segurança pública integrada, orientada pela legalidade e pelo diálogo permanente entre instituições”, declarou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, que preside o Condisp. Reunião contou com apresentação de ações adotadas em conjunto para prestar atendimento à população em situação de rua | Foto: Divulgação/SSP-DF “As ações das forças de segurança são conduzidas de maneira estratégica, fundamentadas em princípios de boa governança, inteligência, integração e interlocução contínua com todos os atores envolvidos na temática”, prosseguiu o titular da SSP-DF. “A cooperação com o MPDFT, especialmente no planejamento de operações e grandes eventos, tem ampliado a eficiência e a legitimidade das entregas à população.” “O enfrentamento da violência exige uma agenda articulada e constante. A cooperação entre as instituições é essencial para transformar ações isoladas em avanços permanentes para toda a sociedade” Georges Seigneur, procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios Durante o encontro, foram apresentadas as ações que o MPDFT e a SSP-DF estão adotando com vistas à prestação de atendimento humanizado à população em situação de rua. Também foi feita a entrega do Diploma de Honra ao Mérito a conselheiros e personalidades indicadas. “Uma das finalidades do Condisp é propor diretrizes para políticas públicas de segurança e defesa social, por isso é tão importante a participação das entidades e da sociedade civil”, reforçou Avelar. Em sua fala, o procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Georges Seigneur, enfatizou a relevância de uma atuação conjunta na elaboração de soluções voltadas ao combate à violência no DF: “O enfrentamento da violência exige uma agenda articulada e constante. A cooperação entre as instituições é essencial para transformar ações isoladas em avanços permanentes para toda a sociedade”. Políticas públicas [LEIA_TAMBEM]As reuniões do Condisp são bimestrais, e o calendário anual já está definido. Com o novo formato itinerante e o fortalecimento da aliança com o MPDFT, o Conselho reafirma o papel estratégico como instância de formulação, articulação e monitoramento das políticas de segurança pública do DF — sempre pautado pela cooperação entre instituições, pelo controle social e pelo compromisso permanente com a defesa da legalidade e da vida. Criado pela Lei Distrital nº 6.430/2019, o Condisp integra o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e atua como órgão permanente, consultivo, propositivo e de acompanhamento social da Política Distrital de Segurança Pública. Entre suas competências essenciais estão a elaboração de estudos e ações voltadas ao aumento da eficiência das políticas setoriais, bem como a proposição de diretrizes para a prevenção e repressão da violência e criminalidade. Sua composição plural, que reúne órgãos públicos, carreiras de segurança, entidades de classe, conselhos comunitários, grupos de pesquisa e sociedade civil organizada, solidifica o caráter participativo e democrático deste espaço de governança. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Boletim temático anual mostra que taxa de desemprego aberto da população negra caiu no DF
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou novos dados sobre a participação da população negra no mercado de trabalho do DF em 2024. Os resultados do boletim temático anual mostram que a taxa de desemprego aberto da população negra caiu, passando de 15,1% para 14,3%. A população negra apresenta uma taxa de participação no mercado de trabalho de 66,6% e alcança 61,9% da população ocupada no DF. Estudos do IPEDF levantam a importância do reforço às políticas públicas para a população negra no DF | Imagem: Divulgação/IPEDF Os setores de atividade de maior inserção da população negra são os de construção (74,3%), indústria (69,1%) e comércio (68,2%). As menores participações são observadas no setor de serviços (59,3%) e no setor público (49,2%). A forma mais comum de inserção dos trabalhadores negros no mercado de trabalho é com carteira assinada no setor privado, que reúne 45,1% das pessoas contratadas, seguido pelos autônomos. Ocupações e rendimentos [LEIA_TAMBEM]Entre os ocupados, foram identificados trabalhadores em postos de trabalho no setor privado sem carteira assinada (7,5%). Já o emprego doméstico (6,3%) é formado por 95% de trabalhadoras negras mulheres. O tempo de procura por uma colocação é de dez meses, menor do que entre os trabalhadores não negros. Em relação aos rendimentos, os trabalhadores negros recebem, em média, R$ 3.816, enquanto um não negro ganha R$ 6.568. Os rendimentos dos trabalhadores negros assalariados no setor privado com carteira assinada foram de R$ 2.652; sem carteira assinada, de R$ 2.491. Já no setor público, esse rendimento foi de R$ 9.404; entre os autônomos, de R$ 2.932; e, para os empregados domésticos, de R$ 1.560. Para a diretora do IPEDF, Francisca Lucena, os resultados apontam a importância de políticas públicas específicas para esse grupo de trabalhadores. “A população negra movimenta a economia e sustenta grande parte da força de trabalho do DF, mas ainda enfrenta desafios em relação aos postos de trabalho ocupados e à remuneração”, conclui. Confira o boletim na íntegra. *Com informações do IPEDF
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Plenarinha Distrital promove protagonismo infantil e reflexão sobre cidadania
A XIII Plenarinha Distrital, realizada na última sexta-feira (7), no auditório da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), celebrou o compromisso da rede pública do Distrito Federal com a participação das crianças nos processos educativos e nas discussões sobre cidadania. O encontro reuniu estudantes, professores e gestores para refletir sobre práticas pedagógicas que fortalecem o respeito, a inclusão e o diálogo desde a primeira infância. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância da iniciativa como espaço de aprendizagem cidadã e valorização das vozes infantis. Segundo ela, as discussões promovidas durante o evento extrapolam o ambiente escolar e contribuem para a formação de indivíduos mais conscientes e empáticos. “A Plenarinha foca nas questões da cidadania e mostra para a criança, desde cedo, o valor de ser um cidadão que respeita o outro, que não pratica violência, que tem cuidado com os animais e que entende o sentido da inclusão e da empatia”, afirmou. Hélvia Paranaguá: "A Plenarinha foca nas questões da cidadania e mostra para a criança, desde cedo, o valor de ser um cidadão que respeita o outro" | Fotos: Mary Leal/SEEDF A secretária também destacou que o protagonismo das crianças é o maior resultado desse processo educativo. “Os professores fortalecem a convivência e o respeito. O resultado está nos quatro temas debatidos: empatia, inclusão, cuidado e harmonia. Quando começamos a tratar dessas questões na primeira infância, formamos uma sociedade muito melhor”, completou. Participação e cidadania Durante a abertura, estudantes das coordenações regionais de ensino do Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Sobradinho, Santa Maria, São Sebastião e Samambaia compuseram simbolicamente a mesa, representando a diversidade da rede pública e a força da infância como agente de transformação social. Estudantes de diferentes coordenações regionais de ensino participaram da composição simbólica da mesa “Estamos trazendo o resultado de uma prática que valoriza a ação e a participação dos pequenos em atividades lúdicas voltadas à aprendizagem, um momento importante para mostrar que as crianças exercem sua cidadania”, disse a chefe da Unidade Regional de Educação Básica da CRE do Plano Piloto, Juciele Rosa. Ela também falou sobre o compromisso das escolas em promover experiências educativas que unem afeto, intencionalidade pedagógica e escuta ativa. “Temos uma educação infantil com esse foco em brincar e aprender como parte de uma rotina que desenvolve habilidades e valores fundamentais para a vida em sociedade”, completou. Escuta e compromisso As demandas das crianças foram encaminhadas a autoridades da Secretaria de Educação O encontro foi marcado por momentos de reflexão. As apresentações dos comitês mirins revelaram o resultado de meses de pesquisa, diálogo e criação coletiva. As crianças investigaram temas de interesse comum e elaboraram propostas para aprimorar os espaços escolares e fortalecer o vínculo com as comunidades onde vivem. [LEIA_TAMBEM]A coordenadora do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Olhos d’Água, Sara Ledo, explicou que o projeto envolveu as crianças em ações que reuniram cuidado, criatividade e responsabilidade social. “As crianças foram protagonistas de ações para a melhoria da escola. Criaram uma horta, plantaram alface e cenoura, montaram o Jardim Arco-Íris para deixar o ambiente mais bonito e perfumado, além de promoverem passeatas para conscientizar a vizinhança sobre o cuidado com os pets e o espaço ao redor da escola”, contou. Ao final, as propostas elaboradas pelos comitês mirins foram entregues às autoridades educacionais, simbolizando o reconhecimento da importância da escuta infantil nos processos de decisão. Cada documento reuniu reivindicações, sonhos e ideias construídas a partir das experiências e dos olhares das próprias crianças, tornando um exercício concreto de cidadania desde a primeira infância. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Encontro celebra integração entre leitura e políticas públicas no DF
Bibliotecas que se tornam verdadeiros centros culturais comunitários. Essa é uma das propostas do II Seminário Cultura e Educação: Pensando um DF que lê, cujo início foi na quarta-feira (29), no auditório da Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape). O evento reúne educadores, gestores e profissionais da cultura em torno de um objetivo comum: fortalecer o papel das bibliotecas e da leitura na formação cidadã e na construção de uma sociedade mais crítica e participativa. A cerimônia de abertura contou com uma mesa composta por autoridades da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do DF (Sebrae-DF). A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, discursou na abertura e destacou a relevância do seminário para o fortalecimento das práticas leitoras nas escolas e bibliotecas do Distrito Federal. “Ao promover o encontro entre cultura e educação, valorizamos o livro como instrumento de transformação social e ampliamos as oportunidades de acesso à leitura para estudantes e comunidades”, afirmou Iêdes. Na abertura, a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, destacou a relevância do seminário para fortalecer práticas leitoras nas escolas | Fotos: Mary Leal/SEEDF Três dias de programação integrada O seminário segue até sexta-feira (31) com uma programação diversificada, que inclui mesas-redondas, oficinas, exibição de documentário e feira literária. O evento é o resultado da cooperação entre a SEEDF e a Secec e tem como propósito fortalecer as políticas públicas de leitura, do livro e das bibliotecas no Distrito Federal, estimulando o diálogo entre educadores, bibliotecários, escritores e gestores culturais. O subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Felipe Ramon, destacou a relevância da parceria. “Pensar um DF que lê é um desafio interdisciplinar. Por isso, estamos muito felizes com essa união de esforços para garantir às próximas gerações pleno acesso ao livro e à leitura”, afirmou. A coordenadora de Educação Empreendedora do Sebrae-DF, Ana Emília Cardoso, ressaltou o papel transformador da leitura na formação dos discentes. “É uma alegria representar o Sebrae neste seminário, ao lado de quem faz da leitura uma ponte entre o conhecimento e o futuro dos nossos estudantes. Cada livro aberto em uma escola pública é uma semente plantada — de curiosidade, de sensibilidade e de sonho”, afirmou. Realizado durante a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, o encontro reafirma o compromisso das duas pastas com a democratização do acesso ao livro e a valorização das bibliotecas escolares e comunitárias como espaços de aprendizado e integração social. A nova legislação nacional amplia o conceito de biblioteca para firmar-se também como um espaço cultural. A programação contou com a palestra “Diálogos na pesquisa sobre literatura: universidades, escolas e bibliotecas” da professora e pesquisadora Regina Dalcastagnè, da UnB Mesas e oficinas O gerente das Políticas de Leitura, do Livro e das Bibliotecas da SEEDF, Hamilton Cavalcante, destacou que o seminário é um momento para que professores, bibliotecários e estudantes explorem maneiras de dinamizar esses espaços e fortalecer o incentivo à leitura. “Nosso objetivo é justamente esse, transformar a biblioteca no coração da escola e da comunidade, um lugar vivo de encontros, cultura e aprendizado”, afirmou. A programação do seminário foi aberta pela palestra “Diálogos na pesquisa sobre literatura: universidades, escolas e bibliotecas” da professora e pesquisadora Regina Dalcastagnè, da Universidade de Brasília (UnB). Ela enfatizou a importância do diálogo entre diferentes instituições na promoção da leitura. “O seminário é uma oportunidade de construir pontes e pensar ações conjuntas para valorizar as bibliotecas como espaços culturais vivos, atrativos e inclusivos”, afirmou. O segundo dia do evento, também na Eape, foi dedicado a oficinas práticas voltadas a professores, bibliotecários e servidores interessados em desenvolver ações de incentivo à leitura e mediação literária nos espaços escolares e comunitários. O evento tem como objetivo fortalecer o papel das bibliotecas e da leitura na formação cidadã Encerramento com estudantes e feira literária Na sexta-feira (31), as atividades ocorrem em dois palcos culturais de Brasília. Pela manhã, o Cine Brasília recebe estudantes dos 4º e 5º anos para a exibição do documentário Além do Sonho, seguida de debate com os autores e o diretor do filme Quem Construiu Brasília. À tarde, o Teatro Nacional sedia a Feira Literária, que contará com estandes de escritores, clubes de leitura e bibliotecas escolares, encerrando oficialmente o seminário. Em sua segunda edição, o evento consolida-se como uma referência na promoção da leitura e na integração entre cultura e educação. Mais do que um espaço de reflexão, o seminário busca construir estratégias conjuntas para fortalecer a cultura literária do DF, ampliar o acesso aos livros e incentivar a formação de leitores críticos e participativos. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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População idosa amplia participação no mercado de trabalho do Distrito Federal
O número de idosos no Distrito Federal segue em crescimento e vem ganhando destaque na dinâmica do mercado de trabalho. Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicam que, no biênio 2023–2024, a população com 60 anos ou mais representava pouco mais de um quinto dos habitantes em idade ativa, cerca de 523 mil pessoas. Desse total, 20% estão inseridos no mercado de trabalho, o equivalente a aproximadamente 105 mil idosos. Aumento da relação com o trabalho é indicativo de maior longevidade e ampliação das oportunidades voltadas a idosos | Foto: Divulgação/IPEDF A proporção desse grupo na força de trabalho aumentou em relação ao período anterior, passando de 19,1% para 20%. O avanço ocorre em um contexto de maior longevidade e de ampliação das oportunidades voltadas a essa faixa etária. “A pesquisa retrata um aspecto bastante relevante da condição social brasileira e regional — os idosos permanecem na estrutura produtiva, seja pela necessidade de participação social, seja pela busca de renda” Lucia Garcia, economista do Dieese Segundo a pesquisa, os idosos ocupados concentram-se principalmente no setor de serviços, responsável por mais de dois terços das vagas dessa população, seguido do comércio e reparação (16,2%). A construção civil e a indústria de transformação também mantêm participação relevante, com cerca de 6% cada. Ocupações nos setores O levantamento mostra ainda que 47,6% dos idosos ocupados são assalariados, sendo 22,8% no setor público e 24,8% no privado. Outros 29,9% atuam como autônomos, e 7,8% são empregadores. O nível de ocupação dessa população cresceu 9% entre 2022 e 2024, impulsionado principalmente pelo comércio (alta de 23,1%) e pelos serviços (8,1%). [LEIA_TAMBEM]As mulheres representam 60,2% do total de idosos no DF, embora os homens predominem entre os economicamente ativos (57,4%). Entre os inativos, que somam 418 mil pessoas, a principal razão para não trabalhar é a aposentadoria (69,9%), seguida pelos afazeres domésticos (13,8%) e por outras atividades não laborais (15,5%). A maioria (85,9%) já teve experiência anterior de trabalho, e 72% deixaram o último emprego há mais de cinco anos. A jornada média semanal da população idosa ocupada é de 39 horas, com rendimento real mensal médio de R$ 5.778. Em relação à renda dos inativos, a PED-DF aponta que o valor médio das aposentadorias foi de R$ 5.476, enquanto o das pensões alcançou R$ 3.819. “A PED retrata um aspecto bastante relevante da condição social brasileira e regional — os idosos permanecem na estrutura produtiva, seja pela necessidade de participação social, seja pela busca de renda”, avalia Lucia Garcia, técnica e economista do Dieese. “A relevância que vemos deste segmento nas esferas política, artística e intelectual, portanto, reflete um movimento mais amplo, que demanda políticas públicas e adaptação dos espaços organizacionais.” Veja o boletim. *Com informações do IPEDF
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Portal reúne dados para orientar políticas públicas e amplia a transparência sobre a realidade feminina no DF
Criado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o Observatório de Violência Contra a Mulher e Feminicídio tem se consolidado como uma ferramenta essencial para promover a igualdade de gênero e aprimorar as políticas públicas voltadas às mulheres. Coordenado pela Secretaria da Mulher (SMDF) e regulamentado pelo Decreto nº 45.174, de 21 de novembro de 2023, o órgão atua na coleta e análise de dados que orientam ações estratégicas em diversas áreas. Nos seis primeiros meses deste ano, a rede de atendimento à mulher registrou 24.983 atendimentos psicossociais, acolhendo 11.226 mulheres em situação de vulnerabilidade. Os números integram o banco de dados do observatório, que reúne informações sobre escolaridade, saúde, emprego, programas sociais e segurança pública. De acordo com a vice-governadora do DF, Celina Leão, o observatório foi criado para fortalecer as políticas de combate à violência contra as mulheres. “O Observatório [de Violência Contra a Mulher e Feminicídio] tem como principais objetivos contribuir para a igualdade de gênero, ampliar o debate sobre as questões femininas e produzir diagnósticos qualificados sobre a situação das mulheres”, afirmou. A Secretaria da Mulher é responsável por articular com órgãos e entidades, receber e encaminhar dados oficiais sobre as mulheres ao Comitê Gestor, além de divulgar informações e resultados de pesquisas realizadas. Os dados são atualizados trimestralmente e abrangem temas como escolaridade, saúde, emprego, programas sociais e segurança pública. A Secretaria da Mulher é responsável por articular com órgãos e entidades, receber e encaminhar dados oficiais sobre as mulheres ao Comitê Gestor, além de divulgar informações e resultados de pesquisas realizadas | Foto: Divulgação/SMDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou que a iniciativa reforça o compromisso do GDF com a transparência e a efetividade das ações públicas. “Esses dados são fundamentais para consolidar políticas públicas que façam diferença na vida das mulheres, mostrando o empenho do governo em prevenir e enfrentar a violência de gênero”, disse. O Comitê Gestor do observatório é formado por representantes de órgãos e entidades estratégicos, como o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Secretaria de Saúde (SES-DF). Juntos, eles garantem a atualização periódica das informações e a integração dos dados em nível distrital. Segundo a secretária-executiva do observatório, Letícia Araújo, o portal é uma ferramenta essencial para gestores, pesquisadores e para a própria sociedade. “Com base nos dados, é possível tomar decisões mais assertivas e compreender melhor a realidade das mulheres. O Observatório de Violência Contra a Mulher e Feminicídio reúne informações atualizadas de 2023, 2024 e 2025, disponíveis a qualquer cidadão, fortalecendo a transparência e a construção de políticas públicas baseadas em evidências”, explicou. A ampliação da atuação do colegiado foi impulsionada pelo aumento do orçamento da Secretaria da Mulher, que cresceu 743% entre 2020 e 2024. Enquanto em 2020 foram aplicados pouco mais de R$ 10,3 milhões, no ano passado o valor empenhado chegou a R$ 86,9 milhões. O Observatório conta ainda com a colaboração de órgãos públicos federais, estaduais e municipais, além de organismos internacionais, o que amplia sua capacidade de análise e ação no combate à violência de gênero. A população pode acessar os dados e acompanhar as atualizações pelo site observatoriodamulher.df.gov.br. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Conselho define prioridades e planeja ações para fortalecer políticas de gênero no DF
A quinta reunião ordinária do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM-DF), vinculado à Secretaria da Mulher (SMDF), foi realizada nesta segunda-feira (6), na Escola de Governo (Egov), em formato presencial e online. O encontro teve como objetivo definir as principais ações e estratégias voltadas à promoção dos direitos das mulheres na capital do país. Entre os temas debatidos estiveram a aprovação da ata da 3ª Reunião Extraordinária do CDM-DF 2025, a apresentação do relatório de participação da 5ª Conferência Distrital e Nacional de Políticas para as Mulheres e a definição da Comissão Organizadora e do Grupo de Trabalho responsável por elaborar o Planejamento Estratégico e o Orçamento do CDM-DF 2026. Em sua quinta edição, a reunião ordinária do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal definiu as principais ações e estratégias voltadas à promoção dos direitos das mulheres | Foto: Samuel Marques/SMDF Segundo a vice-governadora do DF, Celina Leão, o Conselho tem papel essencial na formulação de políticas públicas e na ampliação da participação feminina no desenvolvimento do Distrito Federal. “A nossa finalidade é debater ações que assegurem a igualdade de gênero e a efetivação dos direitos das mulheres”, destacou. "É a partir do diálogo com a sociedade civil que conseguimos desenvolver ações que acolhem e fortalecem as mulheres do Distrito Federal" Giselle Ferreira, secretária da Mulher O colegiado também conta com a participação de órgãos consultivos, como o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), a Câmara Legislativa (CLDF), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Universidade de Brasília (UnB). O grupo tem ainda a atribuição de incentivar estudos, debates e pesquisas voltados ao público feminino. A presidente do Conselho e secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou a importância do espaço de diálogo plural. “O Conselho tem um papel fundamental na construção de políticas públicas mais justas e eficazes. É a partir do diálogo com a sociedade civil que conseguimos desenvolver ações que acolhem e fortalecem as mulheres do Distrito Federal. Temos intensificado campanhas de conscientização, como o Agosto Lilás e o Outubro Rosa, que ajudam a transformar a vida de muitas famílias e ampliam a procura pelos nossos equipamentos de atendimento”, afirmou. Sobre o Conselho dos Direitos da Mulher [LEIA_TAMBEM]Criado em 1988, o Conselho é um órgão consultivo e deliberativo que tem como missão formular e propor diretrizes para ações governamentais voltadas à promoção da liberdade, da igualdade de oportunidades e ao fortalecimento do protagonismo feminino nos âmbitos econômico, social, político e cultural do Distrito Federal. Ao todo, são 12 representantes do poder público do DF que formam o colegiado: secretarias da Mulher (SMDF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEEDF), da Pessoa com Deficiência (SEPD), de Economia (Seec-DF), de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), de Segurança Pública (SSP-DF), de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e de Governo (Segov-DF), além da Casa Civil, da Defensoria Pública e do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Mais informações sobre o Conselho dos Direitos da Mulher estão disponíveis na rede social do colegiado. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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Pesquisa busca conhecer perfil dos protetores de animais no Distrito Federal
A Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF), em parceria com o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), lança nesta quarta-feira (1º) o Formulário de Protetores de Animais. A ferramenta online tem o objetivo de identificar voluntários e entidades que acolhem cães e gatos no DF e no Entorno, subsidiando a pasta na implementação de ações mais eficientes de proteção animal. Questionário online vai identificar voluntários e entidades que acolhem cães e gatos no DF e no Entorno | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O questionário reúne informações como número de animais acolhidos, local de acolhimento, recursos utilizados e principais desafios enfrentados pelos protetores. Os dados coletados vão auxiliar a secretaria no planejamento de políticas públicas voltadas ao cuidado, à assistência e à proteção dos animais. “Conhecer quem cuida de cães e gatos na nossa capital, como cuida e, principalmente, quais as principais dificuldades que enfrenta, é essencial para que possamos direcionar nossas ações e fazer com que o Estado seja mais efetivo. Esse cadastro vai nos dar base para apoiar protetores, aprimorar nossas políticas públicas e conceder benefícios”, explica o secretário de Proteção Animal, Cristiano Cunha. O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, frisou que “o papel do Instituto é auxiliar as ações da Sepan para que esse cadastro inédito seja acessado, criando um novo mecanismo que visa mapear quem são as pessoas e entidades que defendem e cuidam dos animais”. [LEIA_TAMBEM]A participação expressiva dos protetores é fundamental para que os dados coletados permitam mapear os problemas enfrentados, além de dimensionar quem são e onde estão os voluntários e as entidades que acolhem e cuidam de cães e gatos no Distrito Federal e Entorno. O formulário pode ser preenchido de 1º a 31 de outubro e estará disponível no site da Sepan a partir desta quarta. *Com informações da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF)
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Governo do DF expande parceria internacional para ampliar qualificação em políticas públicas
Nesta quinta-feira (25), o governador Ibaneis Rocha se reuniu com representantes do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-ULisboa) para incluir a Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) no acordo de cooperação acadêmica, científica e técnica entre as instituições. A parceria tem validade de cinco anos, com possibilidade de prorrogação por igual período. A parceria concede, entre as ações previstas, a oferta de dois cursos de mestrado voltados exclusivamente para servidores do Governo do Distrito Federal (GDF): um em Política Social e outro em Gestão e Políticas Públicas. As formações devem ocorrer em formato híbrido, com atividades presenciais em Brasília e em Lisboa. O Memorando de Entendimento entre o GDF, o ISCSP-ULisboa e a UnDF será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal. Governador Ibaneis Rocha: “Eu tive a oportunidade de fazer o meu mestrado na Universidade de Ciências Sociais e Políticas, e agora eu trago eles aqui para que a gente possa qualificar o nosso pessoal do DF também, por meio da UnDF" | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Segundo o governador Ibaneis Rocha, a iniciativa reforça o compromisso da atual gestão com a qualificação dos quadros do serviço público. “Eu tive a oportunidade de fazer o meu mestrado lá em Lisboa, na Universidade de Ciências Sociais e Políticas, e agora eu trago eles aqui para que a gente possa qualificar o nosso pessoal do Distrito Federal também, por meio da UnDF. Então, teremos inicialmente 20 vagas de mestrado para que a gente possa melhorar a qualidade do serviço na nossa cidade”, afirmou. O memorando prevê que cada instituição será responsável pelos próprios custos, sem transferência de recursos entre os signatários. O acordo também será regido conforme as normas do direito internacional, além das legislações em vigor em Portugal e no Brasil. Para a reitora da UnDF, Simone Benck, a capacitação internacional vai beneficiar, principalmente, os professores da universidade: “A princípio, a turma será constituída para formação principalmente do corpo docente da universidade e de servidores técnicos da universidade. Mas há a possibilidade de termos vagas para servidores também do Distrito Federal. O processo de seleção tem de ser isonômico, então em breve todos os critérios vão estar dispostos no edital específico”. Além do governador Ibaneis Rocha e da reitora Simone Benck, participaram do encontro o presidente da ISCSP da ULisboa, Ricardo Ramos Pinto; o professor Joaquim Croca Caeiro; e o secretário-executivo de Relações Internacionais, Paulo Cesar Chaves.
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Conferência de assistência social reúne mais de 430 participantes em dois dias de evento
Com o tema “20 anos do Suas: construção, proteção social e resistência”, o Distrito Federal sediou na quinta (18) e nesta sexta-feira (19) a 16ª Conferência Distrital de Assistência Social. O encontro, realizado no auditório da Legião da Boa Vontade (LBV), na 915 Sul, reuniu trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas), entidades e usuários para avaliar e aprimorar a política de desenvolvimento social do DF. Cerca de 430 pessoas e 113 delegados participaram do evento, organizado pelo Conselho de Assistência Social do Distrito Federal (CAS-DF), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). “Foi a primeira vez que conseguimos fazer uma conferência com a expressiva participação dos usuários. Isso ocorreu graças à atuação das redes, à mobilização das unidades e do fórum de usuários coordenado pela conselheira Ângela, que faleceu recentemente”, destaca a secretária executiva do CAS-DF, Rafaella da Câmara. A 16ª Conferência Distrital de Assistência Social discutiu as propostas aprovadas nas oito conferências regionais preparatórias | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF Moradora da Vila Roriz, em Planaltina, Maria do Livramento Araújo, de 77 anos, é acompanhada pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de Planaltina há pouco mais de dois anos e fez questão de participar das conferências regional norte e distrital. “Estou muito feliz de contribuir com a conferência. Me sinto honrada de poder falar aqui sobre a importância de ter ações mais voltadas para um cuidado maior com os idosos”, conta. O encontro discutiu as propostas aprovadas nas oito conferências regionais preparatórias, divididas por territórios, e nas sete conferências livres, organizadas por diferentes segmentos da população e movimentos sociais. “A conferência é muito importante porque mobiliza usuários, trabalhadores e entidades da assistência social para fazer uma reflexão sobre como tem funcionado e pensar o que é necessário para aprimorar e fortalecer a política de assistência no DF. Então, é um momento estratégico para que a população participe, para que quem trabalha participe, para que quem executa participe do processo, porque temos uma construção coletiva, com participação e mobilização das pessoas. Isso fortalece muito o Sistema Único de Assistência, que é pensado para ter essa participação, para ter essa mobilização, para que as pessoas também entendam a importância e a relevância da política de assistência social”, ressalta o presidente do CAS-DF e subsecretário de Assistência Social da Sedes, Coracy Chavante. Maria do Livramento Araújo, moradora da Vila Roriz: "Me sinto honrada de poder falar aqui sobre a importância de ter ações mais voltadas para um cuidado maior com os idosos" | Foto: Divulgação/Sedes-DF Foram aprovadas duas propostas por eixo para o DF e uma para a União, além da escolha dos 12 delegados que vão representar o Distrito Federal na Conferência Nacional de Assistência Social, marcada entre os dias 9 e 12 de dezembro. Entre as propostas aprovadas estão a necessidade de um novo concurso público para aumentar a capacidade de atendimento na rede de proteção social e a criação de transporte público gratuito para usuários do Suas. [LEIA_TAMBEM]“As propostas aprovadas no Distrito Federal contribuem para fortalecer nossa rede de proteção social porque refletem as demandas da população, das entidades e dos trabalhadores do Suas. Os debates também servem de base para o encontro nacional”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A 16ª Conferência Distrital de Assistência Social trabalhou cinco eixos, conforme determinação do Conselho Nacional de Assistência Social: Universalização do Suas: acesso integral com equidade e respeito às diversidades; Aperfeiçoamento contínuo do Suas: inovação, gestão descentralizada e valorização profissional; Integração de benefícios e serviços socioassistenciais: fortalecendo a proteção social, segurança de renda e inclusão social no Suas; Gestão democrática, informação no Suas e comunicação transparente: fortalecendo a participação social no Suas. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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'Revista Com Censo': 42ª edição traz dossiê sobre capacitismo
Na última sexta-feira (12) foi lançada a 42ª edição da Revista Com Censo — Estudos Educacionais do Distrito Federal. A publicação destaca na capa a obra Experimentar, do artista Victor Hugo Soulivier, e uma entrevista com Júlio Barros, coordenador do Fórum Distrital de Educação. O evento de lançamento foi transmitido pelo canal do YouTube da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Os artigos, relatos de experiência e resenhas que compõem a edição regular da revista examinam um conjunto de pesquisas que delineiam um panorama multifacetado das interfaces entre educação, políticas públicas e desigualdades socioespaciais no Distrito Federal. Cada contribuição oferece perspectivas singulares sobre os desafios e possibilidades da prática educativa, articulando fundamentos teóricos, análises críticas e relatos de vivências que reforçam o papel transformador da escola na construção de uma sociedade mais justa, democrática e sensível à diversidade. A 42ª edição da Revista Com Censo — Estudos Educacionais do Distrito Federal destaca na capa a obra Experimentar, do artista Victor Hugo Soulivier | Foto: Felipe Noronha/ SEEDF Um dos pontos altos da edição é o dossiê especial intitulado Capacitismo — um espaço de observação do sujeito e do social. O objetivo é ampliar o debate sobre o corpo, a deficiência e as práticas pedagógicas que desafiam a normatividade e promovem uma educação verdadeiramente inclusiva. A nova edição da Com Censo já pode ser acessada online. “Essa edição está bem legal. A gente tem como capa uma obra do Soulivier, que é um jovem artista de Brasília, muito talentoso, além de uma entrevista muito interessante em que o professor Júlio fala de toda a organização do Plano Distrital de Educação e do Plano Nacional de Educação”, afirmou André Arantes, editor-chefe da revista. Ele ressaltou, ainda, que os trabalhos apresentados são frutos da vivência dos professores, trazendo diversidade e a visão de uma escola plural, cultural e democrática. Revista Com Censo Jovem [LEIA_TAMBEM]Já nesta segunda-feira (15), a Eape lança, às 9h, o primeiro videocast da Revista Com Censo Jovem, periódico científico que publica artigos e relatos de experiências de estudantes sob a orientação de professores. Em mais um episódio do podcast Prosa ao Pé do Ouvido, as professoras Bárbara Boaventura, atual editora-chefe da revista, e Carolina Carrijo, editora-chefe de 2023 e 2024, conversam com o formador da Eape, Pedro Artur, sobre escrita científica, o surgimento da revista, inteligência artificial, papel da ciência, entre outros assuntos importantes. *Com informações da Secretaria de Educação
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Parceria inédita com ChildFund amplia proteção digital de crianças e adolescentes no DF
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) firmou, nessa quarta-feira (27), uma parceria inédita com a organização internacional ChildFund para fortalecer a proteção de crianças, adolescentes e jovens contra a violência online. Esta é a primeira iniciativa do tipo entre todos os entes federados e servirá de referência para estados, municípios e até outros países, já que a entidade está presente em mais de 70 nações. O acordo representa a união dos projetos do ChildFund voltados à proteção digital com o programa de Letramento Antipedofilia, criado pela Sejus. A junção dessas duas frentes deu origem a um amplo programa de proteção online e combate à violência virtual, que combina prevenção, capacitação e formulação de políticas públicas. A Secretaria de Justiça e Cidadania firmou parceria com a organização internacional ChildFund para fortalecer o combate à violência online | Foto: Janete Lemos/Sejus-DF Pelo termo assinado, a parceria terá duração inicial de 12 meses e prevê uma série de ações conjuntas, entre elas: → Oferta de cursos online, na plataforma do ChildFund e de parceiros, voltados a famílias e garantidores de direitos; → Formação de atores do sistema de proteção — como conselheiros tutelares, professores e familiares — em segurança digital e enfrentamento da violência online; → Construção de uma política distrital de proteção digital, com diretrizes específicas para crianças e adolescentes de Brasília; → Compartilhamento de informações e boas práticas sobre prevenção e combate à pedofilia na internet. Acordo representa a união dos projetos do ChildFund voltados à proteção digital com o programa de Letramento Antipedofilia, criado pela Sejus | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Capacitação da rede de proteção O memorando firmado já prevê nove encontros mensais, a partir de setembro, com a rede de proteção do DF. Essas atividades fazem parte do Letramento Antipedofilia, programa que orienta, capacita e fornece instrumentos práticos para que conselheiros tutelares, educadores e famílias consigam identificar riscos e agir de forma preventiva. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou o impacto da parceria para a rede de proteção. “É muito importante que possamos orientar, capacitar e levar conhecimento aos garantidores de direitos de crianças e adolescentes aqui no DF. Temos aproximadamente 800 mil crianças, muitas delas em situação de risco. Nossos conselheiros tutelares e todos os atores da rede precisam cada vez mais de ferramentas para proteger e ampliar a prevenção”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Já o presidente administrativo do ChildFund, Maurício Cunha, reforçou que o acordo vai além da proteção digital: “Estamos criando um futuro com mais proteção para crianças e adolescentes. Essa cooperação une forças para fortalecer a educação digital, apoiar o combate à pedofilia e outras violências na internet e dar ferramentas às famílias e profissionais para identificar riscos e proteger crianças e adolescentes.” Sobre o ChildFund Presente em mais de 70 países, o ChildFund é uma organização de desenvolvimento social que promove cidadania e elabora programas de proteção e fortalecimento comunitário para crianças, adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade. Em 2024, alcançou mais de 1 milhão de pessoas com atuação direta em nove estados do Brasil. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Tudo pronto para a 5ª Conferência Distrital de Políticas para as Mulheres
Na Biblioteca Nacional, está confirmada para este fim de semana (sábado e domingo, dias 23 e 24) a 5ª Conferência Distrital de Políticas para as Mulheres. Com o tema “Mais democracia, mais igualdade e mais conquistas para todas”, o encontro é voltado ao fortalecimento das políticas públicas destinadas às mulheres do Distrito Federal. A conferência é aberta à participação popular e gratuita. A conferência já teve três etapas preparatórias; inscrições ainda podem ser feitas | Foto: Henrique Araújo/SMDF O objetivo é reunir sociedade civil e poder público para debater propostas que vão contribuir para o III Plano Distrital de Políticas Públicas para Mulheres, garantindo que as ações sejam elaboradas a partir da realidade e das necessidades das próprias mulheres. “É a oportunidade de construirmos, juntas, uma sociedade mais justa, igualitária e respeitosa. Nenhuma mulher deve ficar de fora dessa construção” Celina Leão, vice-governadora As etapas preparatórias já mobilizaram a população do DF com três conferências regionais, em julho, em Ceilândia, no Gama e em Sobradinho. Foram eleitos 200 representantes da sociedade civil para o evento deste fim de semana. Fortalecimento “A conferência é um momento em que as vozes das mulheres se transformam em propostas reais”, avalia a vice-governadora Celina Leão. “É a oportunidade de construirmos, juntas, uma sociedade mais justa, igualitária e respeitosa. Nenhuma mulher deve ficar de fora dessa construção.” Entre os temas em destaque, estão estratégias para ampliar o diálogo entre governo e comunidade, fortalecimento das redes de proteção, integração de políticas públicas, mapeamento de instituições locais e estímulo ao protagonismo de coletivos e organizações feministas. [LEIA_TAMBEM]Presidida pelo Conselho dos Direitos da Mulher do DF, a conferência contará com a participação de movimentos feministas, organizações sociais, órgãos da Rede Distrital de Proteção à Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar, além da Rede de Proteção aos Órfãos do Feminicídio. Ao final, será eleita a delegação que representará o DF na 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. “É um espaço democrático que une sociedade civil e governo em torno de um objetivo comum: garantir dignidade, segurança e oportunidades para todas as mulheres”, reforça a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “O engajamento popular é a base para que possamos avançar em políticas públicas eficazes e duradouras.” Serviço 5ª Conferência Distrital de Políticas para as Mulheres ⇔ Data: sábado (23) e domingo (24) ⇔ Horário: 8h às 17h ⇔ Local: área externa da Biblioteca Nacional - Eixo Monumental ⇔ Inscrições neste link. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Abordagem inédita da Pesquisa Distrital de Segurança pode ampliar diagnóstico da violência doméstica no DF
Neste mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, o Agosto Lilás, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) destaca o papel estratégico da Pesquisa Distrital de Segurança Pública 2025 no enfrentamento à violência doméstica. Pela primeira vez, o levantamento inclui uma abordagem exclusiva voltada às mulheres, com perguntas sobre o conhecimento da população sobre os tipos de violência — física, sexual, patrimonial, moral e psicológica. Pesquisa apura informações que ajudem a ampliar as ações do GDF de combate à violência contra a mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF “Essa escuta qualificada e ativa é essencial para ampliar o alcance das nossas ações e políticas já implementadas” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Durante a entrevista, a pessoa poderá compartilhar se vivenciou ou conhece alguma mulher que tenha sofrido algum tipo de violência. O objetivo é produzir informações para compreender a realidade da violência doméstica a partir da perspectiva de quem vivencia, ampliando as estratégias de prevenção, acolhimento e proteção. “Essa escuta qualificada e ativa é essencial para ampliar o alcance das nossas ações e políticas já implementadas”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Orienta ainda, de forma mais precisa, as estratégias de enfrentamento à violência contra a mulher. Todas as nossas iniciativas e programas são construídos de forma integrada e participativa, portanto esses dados poderão auxiliar toda a rede de atendimento e proteção à mulher. Nosso objetivo é o mesmo: proteger vidas e combater a violência contra a mulher.” Escuta ampliada Responsável pela coordenação da pesquisa, o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto, ressalta o caráter inovador da iniciativa: “Ao incluir uma sessão de perguntas exclusivas para mulheres, o Estado avança nos diagnósticos para compreender as diferentes formas de violência de gênero, muitas vezes invisíveis nas estatísticas tradicionais. Essa escuta ampliada vai orientar a formulação de políticas públicas ainda mais efetivas”. [LEIA_TAMBEM]As informações coletadas poderão subsidiar a atuação das forças de segurança de diferentes áreas do Governo do Distrito Federal (GDF) e do sistema de justiça. Os dados poderão ser utilizados, ainda, pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), responsável pela análise desses crimes no DF. Estudos da Câmara apontam que cerca de 70% das mulheres vítimas de feminicídio nunca haviam registrado ocorrência contra o agressor. “Os dados poderão complementar nossas análises, com toda certeza”, completa o coordenador da CTMHF, Marcelo Zago. Viva Flor e DMPP Desde 2018, a SSP-DF faz levantamentos específicos com mulheres atendidas pelo programa Viva Flor. Também são produzidos relatórios sobre o monitoramento simultâneo de vítimas e agressores, por meio do Dispositivo de Proteção de Pessoas (DPP). “Os resultados da pesquisa vão permitir compreender melhor os contextos de risco e, principalmente, enfrentar a subnotificação, que ainda é um dos grandes desafios na área”, detalha a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. “A construção de políticas públicas efetivas depende de dados reais, e essa iniciativa é um passo importante nesse sentido”. “Ao incluir um bloco exclusivo sobre violência doméstica, teremos dados valiosos para fortalecer a rede de proteção, orientar estratégias de prevenção e garantir que cada mulher tenha acesso à segurança, à dignidade e ao acolhimento que merece” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O levantamento poderá ampliar esse diagnóstico, ao alcançar o público feminino em geral, e oferecer um retrato mais representativo da situação da violência de gênero no Distrito Federal. “Fazemos o monitoramento diário de vítimas e agressores, sete dias por semana e 24 horas por dia, mas a Pesquisa Distrital poderá nos dar ainda mais elementos para o planejamento das ações preventivas e de proteção uma vez que teremos uma dimensão maior sobre as circunstâncias da violência, o grau de agressividade e de perigo vivenciados por aquela vítima”, afirma a diretora da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), Andrea Boanova. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, avalia o material que está sendo produzido como essencial para o fortalecimento de políticas públicas: “Levantamentos como este são fundamentais para que possamos compreender a realidade das mulheres do Distrito Federal e, a partir disso, desenvolver ações e políticas públicas mais assertivas. Ao incluir um bloco exclusivo sobre violência doméstica, teremos dados valiosos para fortalecer a rede de proteção, orientar estratégias de prevenção e garantir que cada mulher tenha acesso à segurança, à dignidade e ao acolhimento que merece”.
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Gestores de ensino conhecem novas orientações do Sistema de Avaliação da Educação Básica
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) reuniu, na terça-feira (12), gestores e coordenadores das 14 coordenações regionais de ensino (CREs) para apresentar as novidades do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2025. O encontro ocorreu no auditório Neusa França, na sede da SEEDF. Participaram do evento a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, e as subsecretárias Francis Ferreira (Planejamento, Acompanhamento e Avaliação - Suplav), Iêdes Braga (Educação Básica - Subeb) e Vera Lúcia Barros (Educação Inclusiva e Integral - Subin). O Saeb é uma avaliação nacional que existe há mais de 35 anos e que mede a qualidade da educação no Brasil, tanto em escolas públicas quanto particulares. Os resultados ajudam a identificar avanços, desafios e onde é preciso investir mais para melhorar a aprendizagem dos estudantes. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, falou aos presentes, acompanhada das subsecretárias de Planejamento e Avaliação, Francis Ferreira; de Educação Básica, Iêdes Braga; e de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia Barros | Fotos: Mary Leal/SEEDF Segundo a secretária Hélvia Paranaguá, esses dados são fundamentais para planejar ações na rede pública do DF. “A avaliação nos dá um retrato real da nossa rede, permitindo identificar onde estamos avançando e onde precisamos investir mais. Com base nesses resultados, conseguimos planejar as melhores ações para garantir que todos os nossos estudantes tenham uma aprendizagem de qualidade”, afirmou. A subsecretária da Suplav, Francis Ferreira, reforçou a necessidade de mobilização coletiva para o sucesso do sistema de avaliação: “Este é um trabalho que envolve toda a rede — subsecretarias, coordenações regionais e escolas. Precisamos caminhar juntos para garantir dados precisos e representativos, que nos permitam planejar intervenções no momento certo, assegurando o sucesso escolar dos nossos estudantes”. A subsecretária da Suplav, Francis Ferreira (ao centro), reforçou a necessidade de mobilização coletiva para o sucesso do Saeb, um trabalho que envolve toda a rede — subsecretarias, coordenações regionais e escolas Mudanças O foco do encontro foi a Portaria nº 435, de 3 de julho de 2025, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que apresenta novas orientações para a aplicação do Saeb neste ano. O documento traz ajustes nos procedimentos, prazos e responsabilidades das escolas, bem como das equipes técnicas e gestoras, reforçando a importância da organização prévia e do acompanhamento de todo o processo de aplicação da prova. Entre as novidades estão: Alinhamento das provas do 5º e do 9º ano à Base Nacional Comum Curricular (BNCC); Mais recursos de acessibilidade, como provas em braile e tempo extra para estudantes da educação especial; Definição de prazos e responsabilidades para escolas, equipes técnicas e gestoras. "A avaliação nos dá um retrato real da nossa rede, permitindo identificar onde estamos avançando e onde precisamos investir mais" Hélvia Paranaguá, secretária de Educação A diretora de Avaliação Educacional da Suplav, Gizelle Xavier, ressaltou que o sistema é um dos principais instrumentos para medir a qualidade da educação no país. “O Saeb é uma avaliação de larga escala que existe há mais de 35 anos no Brasil e avalia tanto redes públicas quanto particulares, de forma censitária ou por amostragem”, reforçou. Gizelle também destacou que a Portaria nº 435/2025 trouxe mudanças importantes para a aplicação do exame. “Neste ano, as avaliações do 5º e do 9º ano serão alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e teremos mais recursos de acessibilidade, como prova em braile e tempo adicional para estudantes da educação especial. Essas melhorias reforçam o compromisso com uma avaliação inclusiva.” Regionais A chefe da Unidade de Planejamento e Avaliação Escolar (Uniposa), Vanessa Arruda, apontou que a parceria com as regionais é essencial, especialmente para aumentar a participação no ensino médio, onde há maior dificuldade de presença no dia da prova: “Quando mapeamos a rede, entendemos as necessidades reais de cada escola ou região. Isso nos permite planejar ações mais assertivas, tanto para apoiar os estudantes quanto para melhorar a gestão escolar”. A diretora de Avaliação Educacional da Suplav, Gizelle Xavier, ressaltou que o Saeb é um dos principais instrumentos para medir a qualidade da educação no país, existente há mais de 35 anos Vanessa também ressaltou que os dados obtidos pelo Saeb são fundamentais para orientar ações pedagógicas mais precisas. “Quando mapeamos a nossa rede, conseguimos compreender as necessidades reais de cada escola ou região, o que nos permite planejar intervenções mais assertivas, tanto para apoiar o estudante quanto para promover melhorias na gestão escolar”, arrematou. Próximos passos A SEEDF vai manter a mobilização para o Saeb 2025 ao longo do semestre, com ações de sensibilização e acompanhamento junto às regionais e às escolas. A meta é aumentar a participação dos estudantes e gerar dados cada vez mais precisos para orientar políticas públicas que promovam qualidade e equidade na educação do DF. *Com informações da Secretaria de Educação
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DF lidera acesso à internet no país e amplia rede pública de wi-fi gratuito
O Distrito Federal lidera, com folga, os indicadores de acesso à internet, posse de dispositivos e consumo de mídia digital. Os dados são de uma nova pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no fim de julho. Segundo levantamento, 95,9% da população local, o equivalente a 2,7 milhões de pessoas, está conectada. Para ampliar e democratizar esse acesso, o Governo do Distrito Federal (GDF) mantém o programa Wi-Fi Social DF, que oferece conexão pública e gratuita em locais de grande circulação. Atualmente, 135 pontos estão ativos, operados por empresas credenciadas. Com presença maciça no DF, programa Wi-Fi Social garante conexão gratuita à internet ao público | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O programa, lançado em fevereiro de 2019, registrou mais de 150 milhões de acessos em 2024. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) lançou o novo ciclo do Wi-Fi Social 2025 por meio da Portaria nº 34/2025, com o objetivo de expandir a cobertura e aprimorar a qualidade do serviço. As inovações incluem a ampliação da cobertura, o aperfeiçoamento das exigências técnicas e o reforço das garantias de proteção de dados pessoais. Conexão amplificada “Com o alcance de 150 milhões de acessos no último ano, seguimos ampliando o programa com mais pontos ativos, exigências técnicas aprimoradas e um compromisso firme com a proteção dos dados dos usuário” Marco Antônio Costa Júnior, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF Segundo o titular da Secti-DF, Marco Antônio Costa Júnior, o Distrito Federal alcançou um marco histórico. “Somos a unidade da Federação com o maior número de casas conectadas à internet”, reforça. “Esse resultado é reflexo direto de políticas públicas, que democratizam o acesso à informação e à tecnologia, especialmente nas regiões que mais precisam. Com o alcance de 150 milhões de acessos no último ano, seguimos ampliando o programa com mais pontos ativos, exigências técnicas aprimoradas e um compromisso firme com a proteção dos dados dos usuários. Conectar o DF é promover cidadania digital”. O Wi-Fi Social DF funciona sem custos para o poder público ou para os usuários. Toda a estrutura necessária, como equipamentos, manutenção, energia elétrica e demais insumos, é financiada pelas empresas credenciadas. Em troca, elas podem exibir publicidade digital nos pontos de acesso. A parceria com o GDF é formalizada por meio de um termo de autorização precário e não exclusivo, ou seja, não se trata de um contrato oneroso. Esse tipo de autorização pode ser revogado a qualquer momento, por interesse público, sem gerar obrigações financeiras para o Estado. Como funciona Uma das empresas credenciadas e responsável pelo ponto de Wi-Fi Social na estação de metrô Furnas e na Feira do Núcleo Bandeirante, a I-Digitais instalou três antenas na Feira: uma na praça de alimentação e duas nas extremidades. O acesso é simples e gratuito, mas exige um breve cadastro inicial. “Aparece a rede Wi-Fi Social, de acesso livre”, orienta o técnico de tecnologia da informação Tiago de Farias, da I-Digitais. “Ao se conectar, a pessoa precisa colocar o número de celular e visualizar uma campanha vinculada ao aparelho. Depois, é só clicar em ‘navegar grátis’. A partir daí, já está conectada”. “Algumas pessoas ainda têm receio por não conhecerem a rede, mas a gente tem uma equipe técnica que faz todo o gerenciamento” Tiago de Farias, da I-Digitais De acordo com ele, o público que mais utiliza o serviço são os trabalhadores da região e os clientes. “Pessoas que trabalham aqui usam muito, inclusive para pagamentos via maquininha”, conta. “Durante a hora do almoço também tem bastante acesso. Tem vendedor, tem cliente, gente sem internet no celular que se conecta rapidinho para pagar via Pix”. O Wi-Fi Social, classifica Tiago, é útil para todos os perfis, “do celular mais simples ao mais caro”. Quanto à segurança dos dados, ele garante que o sistema é protegido. “Algumas pessoas ainda têm receio por não conhecerem a rede, mas a gente tem uma equipe técnica que faz todo o gerenciamento”, explica. “Usamos proteção de dados conforme a LGPD [Lei Geral de Proteção de Dados]. As informações são armazenadas em um banco de dados criptografado, e os dispositivos conectados não conseguem se ver entre si. É tudo separado, com firewalls garantindo a segurança da rede”. Impacto Conexão pública e gratuita a locais estratégicos de grande circulação de pessoas é o que garante o Wi-Fi Social DF, serviço que já ajudou a enfermeira Ana Carolina Araújo, 29, em diversas ocasiões. “Usei várias vezes na rodoviária, em momentos em que minha internet não estava funcionando”, lembra. “Precisava me comunicar pelo WhatsApp, avisar onde eu estava, se já estava chegando ou não, e também para consultar os horários dos ônibus, que dependem de acesso à internet”. “Acho superimportante ter esse acesso disponível. Tem gente que precisa ainda mais e pode usufruir disso” Ana Carolina Araújo, enfermeira Ela destaca a importância do serviço em locais públicos, especialmente para quem não tem plano de dados ou enfrenta dificuldades de conexão: “Acho superimportante ter esse acesso disponível. Tem gente que precisa ainda mais e pode usufruir disso”. A experiência, garante, foi bastante positiva. “Para mim, foi muito satisfatório e de fácil acesso. Bem simples, diferente de outros lugares onde é preciso preencher um monte de informações para usar o Wi-Fi gratuito, como nos shoppings”. No metrô do Park Shopping, a comerciante Paula Lanes, 23, reforça a utilidade do programa, especialmente para quem está em busca de oportunidades de trabalho ou precisa se comunicar em momentos de urgência. “Nem todo mundo tem internet”, aponta. “Às vezes, a pessoa está passando por aqui e precisa falar com alguém ou está procurando vaga de emprego, e não consegue acessar porque está sem internet. Já pediram para rotear a internet do nosso celular. Por isso, acho importante ter esse tipo de serviço disponível em espaços públicos”. Marcos Menezes trabalha na Feira do Núcleo Bandeirante e elogia o programa: “Vários colegas usam, e alguns clientes também já precisaram da internet” A comerciante Lorrany Nascimento, 19, já utilizou o Wi-Fi Social em diversas ocasiões e reconhece a importância do serviço para quem trabalha ou circula em locais públicos. “Ajuda muita gente”, afirma. “Às vezes a gente está sem internet, e o sinal funciona muito bem aqui. Muitas pessoas precisam de internet e fazem uso do Wi-Fi Social porque é uma utilidade muito grande”. Paula cita o exemplo de uma colega de trabalho que depende do serviço diariamente. “Ela não tem internet no celular e usa todos os dias para acessar redes sociais, mandar mensagens, fazer tudo”, conta. [LEIA_TAMBEM]Mesmo em dias de movimento fraco, o comerciante Marcos Paulo Quaresma de Menezes, 51, que trabalha na Feira do Núcleo Bandeirante, percebe a influência do Wi-Fi Social no cotidiano dos feirantes e dos clientes: “Vários colegas usam, e alguns clientes também já precisaram da internet. Às vezes, a gente tenta rotear do próprio celular, mas quando não dá certo, a pessoa consegue se conectar pela rede pública”. Marcos vê a iniciativa como essencial para facilitar o acesso à informação e à comunicação em locais de grande circulação: “Sendo algo que favorece a população, é lógico que precisa. Às vezes, a gente está num local com sinal ruim, e essas redes ajudam”.
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DF vai ganhar Inventário da Poluição do Ar
O plano de trabalho da execução do Inventário da Poluição do Ar do DF foi apresentado, nesta quinta-feira (7), pelo Instituto Brasília Ambiental a representantes do Ministério do Meio Ambiente, da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), servidores do próprio órgão e a representantes da iniciativa privada. O documento é uma determinação da Política Nacional de Qualidade do Ar (PNQA), instituída pela Lei nº 14.850/2024, que estabelece princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão da qualidade do ar no Brasil. O analista de planejamento urbano e infraestrutura da Diretoria de Emergência, Riscos e Monitoramento Ambiental (Direm) do Instituto, Carlos Rocha, explicou que o inventário é a principal ferramenta para se fazer o gerenciamento da qualidade do ar. “Se não sabemos onde está sendo emitida a poluição, o que a está emitindo, e que tipo de poluição está sendo emitida, como vamos atacar a poluição? Se não temos informações sobre ela, não conseguimos gerenciá-la. A importância do inventário é, justamente, nos fornecer esses dados”, ressaltou. "A Política Nacional da Qualidade do Ar tem o objetivo de reduzir a concentração de poluentes atmosféricos, buscando a melhoria da qualidade ambiental e a proteção da saúde humana, além de integrar políticas públicas e instrumentos de gestão" Celina Leão, vice-governadora do DF A vice-governadora do DF, Celina Leão, enfatizou a importância de o DF se adequar à PNQA. “A Política Nacional da Qualidade do Ar tem o objetivo de reduzir a concentração de poluentes atmosféricos, buscando a melhoria da qualidade ambiental e a proteção da saúde humana, além de integrar políticas públicas e instrumentos de gestão. Então, é fundamental que o Distrito Federal adquira os instrumentos, que são definidos pela lei, para podermos melhor planejar nossa política ambiental da qualidade do ar”, defendeu. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou que o trabalho apresentado, quando concluído, revelará um diagnóstico da qualidade do ar no DF. “Será possível sabermos as nuances da poluição das regiões administrativas e entornos. Isso nos dará condições e segurança para as tomadas de decisão não só da política ambiental, mas também das políticas de saúde”, lembrou. Apresentação O inventário informará quais são as fontes poluidoras do DF, onde elas estão localizadas, qual o potencial poluidor delas, entre outros dados | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental [LEIA_TAMBEM]De acordo com o plano de trabalho apresentado, a entrega do Inventário da Poluição do Ar do Distrito Federal deve ocorrer até o final do ano. Neste inventário constará quais são as fontes poluidoras do DF, onde elas estão localizadas, qual o potencial poluidor delas e quanto, efetivamente, elas estão emitindo, o quantitativo de cada tipo de fonte, entre outras informações. Tudo isso será inserido em um mapa. “A partir desse ponto, conseguiremos fazer a modelagem, que é sobre o quanto a poluição está impactando a saúde da população. Informação importante para a definição de ações de gestão governamental voltadas à qualidade de vida das pessoas”, explicara Arthur Celani, gerente de projetos da Acoem, empresa vencedora da licitação para elaboração do inventário. Outro produto a ser entregue é o dimensionamento da Rede de Monitoramento. "Com esse resultado (inventário), vamos conseguir enxergar quais as áreas que estão sendo mais impactadas, se é uma área muito urbanizada, se é muito rural, entre outros dados, para, justamente, indicar os locais que devem fazer parte da rede de monitoramento”, complementou a engenheira ambiental Larissa Zanutto, também da Acoem. *Com informações do Brasília Ambiental
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GDF reforça importância da qualificação para melhorar políticas públicas distritais
Para melhorar o atendimento à população, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido cada vez mais na formação dos servidores. Nesta quarta-feira (6), 180 profissionais participaram de um workshop na Escola de Governo (Egov) sobre análise, monitoramento e avaliação de políticas públicas. A iniciativa foi da Secretaria Executiva de Gestão Administrativa da Secretaria de Economia (Segea/Seec). O pesquisador do Ipea Antonio Lassance debateu com servidores do GDF sobre análise, monitoramento e avaliação de políticas públicas | Fotos: Divulgação/Seec-DF Quem conduziu o encontro foi Antonio Lassance, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que compartilhou experiências e reflexões sobre como tornar o serviço público mais eficiente. “Vale a pena fazer as coisas de forma organizada. Assim conseguimos fazer mais e alcançar melhores resultados”, destacou. Evento reuniu 180 profissionais do GDF Além de conversar com os servidores, Lassance também reuniu boa parte desse conhecimento no livro “Como construir políticas públicas, programas e projetos prontos para o monitoramento e a avaliação? Um guia prático de análise ex ante”. "Eventos como esse fortalecem a administração pública", destacou o secretário de Economia, Daniel Izaias de Carvalho O material está disponível gratuitamente online e é voltado para quem trabalha com políticas públicas e quer evitar projetos mal planejados, com poucos dados, objetivos vagos e recursos limitados. [LEIA_TAMBEM]“Políticas públicas são importantes demais para ficarem só nas mãos de especialistas. Quem mais importa nesse processo é o público que a gente quer alcançar. E a Escola de Governo é o lugar certo para trocar essas ideias e formar servidores mais engajados nesse tipo de discussão”, completou. O workshop ainda contou palestras sobre engenharia reversa do monitoramento com Artur Paes Wittenberg. O secretário de Economia do DF, Daniel Izaias de Carvalho, endossou a fala dos especialistas: "A gente precisa ter objetividade na definição das políticas públicas para conseguir medir, de forma clara, se os objetivos estão sendo alcançados ou não", afirmou. "Eventos como esse fortalecem a administração pública. A gente começa a olhar a execução das políticas com mais clareza, mais ciência e com foco na entrega de resultados", completou. *Com informações da Seec-DF
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