Ação de acolhimento atende 25 pessoas em situação de rua nesta semana
Com o propósito de acolher e dar oportunidades para pessoas em situação de rua, o Governo do Distrito Federal (GDF) atendeu nesta semana 25 pessoas por meio da operação Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, conduzida pela Casa Civil. Durante a ação, que ocorreu de terça-feira (22) a sexta (25), foram visitados 14 pontos do Plano Piloto e de Taguatinga. Na terça-feira (22), foram visitados quatro pontos na Asa Norte. Cinco estruturas precárias foram desconstituídas e 12 pessoas atendidas. Um caminhão de entulho foi removido, com os materiais considerados inservíveis sendo encaminhados à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Cinco estruturas precárias foram desconstituídas e 12 pessoas atendidas na terça-feira | Foto: Agência Brasília Na quarta-feira (23), as equipes seguiram na Asa Norte. Mais quatro pontos foram visitados, com sete estruturas desmontadas, oito pessoas encontradas e dois caminhões de entulho removidos. Na quinta-feira (24), a operação seguiu para Taguatinga, onde três pontos foram visitados. Três estruturas precárias foram desmontadas, duas pessoas foram localizadas e dois caminhões de entulhos removidos. Já na última sexta-feira (25), as equipes visitaram três pontos também em Taguatinga. Ao todo, uma estrutura foi desmontada, três pessoas foram atendidas e um caminhão de entulho foi removido. Neste fim de semana, pontos do Plano Piloto serão alvo do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua No fim de semana, a ação retorna ao Plano Piloto. Seis pontos devem ser visitados neste sábado (26) e domingo (27). Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços públicos que incluem saúde, educação, assistência social, orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual – além de um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Também são disponibilizadas vagas em abrigos e programas de qualificação profissional, como o RenovaDF e cadastro para unidades habitacionais. Acolhimento [LEIA_TAMBEM] As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF. Os trabalhos envolvem as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEEDF), Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além de Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Codhab, Detran, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar. O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no último ano. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio de 2024. Os órgãos do governo já passaram por regiões de: asas Sul e Norte, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, de Águas Claras e Arniqueira, Guará, Cruzeiro, Octogonal e Sudoeste, Gama, Sobradinho, São Sebastião, Brazlândia e Samambaia.
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Terceira edição do Dia do Cidadão chega à Rodoviária do Plano Piloto nesta sexta (22)
Em comemoração ao Dia do Cidadão, a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) promove atividades nesta sexta-feira (22) e no sábado (23), com o tema Novembro Azul, campanha voltada à conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A iniciativa, que está na terceira edição, ocorre na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto, das 9h às 16h. Serviços do Na Hora também estarão disponíveis, oferecidos pela Secretaria de Justiça e Cidadania | Foto: Divulgação/Sejus-DF O objetivo é atender homens em situação de risco e vulnerabilidade social, especialmente os desempregados, com dívidas em execução de alimentos, ações de cobrança em geral ou que queiram realizar exames de DNA para reconhecimento da paternidade voluntária. A DPDF também ofertará sessões extrajudiciais de mediação e conciliação para a efetivação do direito de filiação, paternidade e maternidade. Uma das unidades móveis de atendimento itinerante estará no local para dar apoio. “Vários casos podem ser resolvidos de forma extrajudicial, por meio da mediação e da conciliação” Celso Murilo de Britto, coordenador da ação na DPDF “O Dia do Cidadão promove a integração social ao facilitar o acesso à Justiça e oferecer atendimentos que garantem os direitos básicos da população em situação de vulnerabilidade”, resume o defensor público-geral, Celestino Chupel. Coordenador da ação, Celso Murilo de Britto lembra que a iniciativa também contribui para a redução do número de processos em tramitação no Judiciário. “Vários casos podem ser resolvidos de forma extrajudicial, por meio da mediação e da conciliação”, aponta. “Da mesma forma, oferecemos o reconhecimento voluntário de paternidade durante o evento”. Marco Andrade Araújo, podador de árvores: “Com essa ajuda, os desempregados ganham força para buscar uma vida melhor e mais digna, com mais oportunidades de sustento” | Foto: Divulgação/DPDF Desempregado, o podador de árvores Marco Andrade Araújo, morador do Arapoanga, em Planaltina, esteve na segunda edição do Dia do Cidadão. “Com essa ajuda, os desempregados ganham força para buscar uma vida melhor e mais digna, com mais oportunidades de sustento”, afirma. “É uma forma concreta de inclusão social e de garantir que todos tenham uma chance justa de recomeçar”. Serviços oferecidos A ação contará com a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), que levará os serviços da Agência do Trabalhador Itinerante, com vagas de emprego, cesta do trabalhador, CTPS Digital e orientações sobre os cursos ofertados pela pasta, o programa Prospera (microcrédito) e seguro-desemprego. Ainda no campo de trabalho, o Instituto Fecomércio-DF oferecerá oportunidades de inscrição em cursos gratuitos profissionalizantes e materiais informativos. A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-DF) oferecerá serviços de orientação do trabalhador, apoio ao trabalhador desempregado e expedição de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) também participa, disponibilizando 30 senhas para o atendimento da população. Por sua vez, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) levará serviços do Na Hora. Por fim, haverá ainda corte de cabelo e barba. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal
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Ação de acolhimento a pessoas em situação de rua percorre novos pontos em Taguatinga
As ações de acolhimento às pessoas em situação de rua percorreram novos pontos, em Taguatinga, nesta sexta-feira (12). Esta é a primeira semana da operação fora do Plano Piloto desde a assinatura do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, formalizado com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em 27 de maio. A DF Legal e diversos órgãos do GDF participam da iniciativa, que faz do DF uma referência nacional em políticas sociais para a população em situação de rua | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Nesta sexta, a ação coordenada do Governo do Distrito Federal (GDF) visitou a QNH 3, em Taguatinga, para acolher duas pessoas que viviam no local. Durante os trabalhos, foram removidas duas estruturas de lona e madeira, além de quatro caminhões com entulho e inservíveis. A operação envolveu diversas secretarias do DF, incluindo Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Novacap, Codhab, Detran-DF, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar. DF é pioneiro O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua é uma referência nacional que destaca o DF como a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), das ações de abordagem à população de rua no ano passado. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um bônus de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel. Também são oferecidas políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais. O plano começou a ser implementado após uma fase de testes, em maio, quando o GDF promoveu ações na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Política pública Em 27 de maio, o GDF oficializou o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, marcando um avanço significativo na implementação de políticas públicas de atendimento e inclusão social para cidadãos em vulnerabilidade. A concretização do protocolo contou com a assinatura do governador Ibaneis Rocha em um acordo de cooperação técnica, incentivando o desenvolvimento e monitoramento das ações para as pessoas em situação de rua, além do decreto que regulamenta a reserva mínima de 2% das vagas de trabalho em serviços e obras públicas para esse público.
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Alunos do RenovaDF trabalham em manutenção da Praça do Buriti
Alunos do programa RenovaDF estão realizando trabalhos de manutenção na Praça do Buriti. Os reparos começaram no último dia 3 e devem durar duas semanas. Entre os serviços, estão a pintura de bancos e das duas fontes. Participam desse trabalho 20 alunos, selecionados entre os 1,5 mil do segundo ciclo do programa | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A ação conta com 20 alunos dos 1,5 mil selecionados para o segundo ciclo do RenovaDF, que teve início em 25 de junho. Uma delas é a venezuelana Adriana Espinoza, 23. Ela deixou a terra natal em 2020 em busca de uma vida melhor. Os primeiros anos no Brasil, porém, não foram fáceis – até que uma amiga a apresentou ao programa do Governo do Distrito Federal (GDF). A venezuelana Adriana Espinoza está na equipe: “Não tem aquela rejeição de ‘você não sabe falar direito, não sabe fazer as coisas direito’; o programa te acolhe por completo, é um movimento muito legal” “Não tem aquela rejeição de ‘você não sabe falar direito, não sabe fazer as coisas direito’; ele [o programa] te acolhe por completo, é um movimento muito legal”, afirma a jovem, que quer retomar o curso de direito. “Quero uma oportunidade de estudo e no mercado de trabalho – o que, para mim, nesses quatro anos, tem sido muito difícil.” Oportunidade O RenovaDF oferece aos participantes um curso de iniciação profissional aplicado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com noções básicas na área da construção civil. Paralelamente às aulas teóricas, os alunos aplicam seus conhecimentos na prática, recuperando espaços públicos da cidade, como praças, parques, quadras poliesportivas e campos sintéticos. “A gente pega um público muito diverso, e é onde a gente pode conhecer histórias, dar apoio educacional e psicológico para os alunos”, afirma o instrutor Flávio Porto Os inscritos recebem uniforme, equipamento de proteção individual (EPIs), lanche, auxílio-transporte, seguro contra acidentes pessoais e uma bolsa-benefício no valor de um salário mínimo. Ao fim do ciclo – que tem duração de 240 horas distribuídas ao longo de três meses –, os alunos recebem um certificado de Auxiliar de Manutenção da Construção Civil pelo Senai. “É uma oportunidade boa”, avalia Mirele Aparecida, 35, que também participa dos trabalhos na Praça do Buriti. “Além de sair com o aprendizado, ainda pagam a bolsa, que é o que ajuda mais, dá mais força para a gente estar aqui. Às vezes, para a gente trabalhar e fazer um esforço de qualificação, é muito complicado. Ainda mais quem tem casa, filho pequeno, neto… A gente não consegue se não tiver um apoio. Então, o RenovaDF é como se fosse a chave de ouro. Ele te ajuda a qualificar e ainda ajuda no financeiro.” Mirele concilia as atividades do RenovaDF com o curso de auxiliar de enfermagem. “Se eu não conseguir trabalhar na área de enfermagem, eu não fico desempregada”, antevê. Recompensa “Grande parte dessas pessoas, ao terminar o curso, vai entrar no banco de intermediação de trabalho. É assim que eles ganham a oportunidade de uma nova profissão” Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda O RenovaDF é pensado também para atender pessoas vulneráveis. Tanto que, das 1,5 mil vagas do segundo ciclo, 300 foram destinadas à população em situação de rua. A possibilidade de dar uma nova perspectiva a essas pessoas chama a atenção do instrutor Flávio Porto, que orienta os trabalhos na Praça do Buriti. “A importância [do programa] é muito grande, tanto social quanto profissional, porque a gente pega um público muito diverso, e é onde a gente pode conhecer histórias, dar apoio educacional e psicológico para os alunos… isso também é de suma importância para a gente”, enfatiza. Sua colega, a instrutora Janaína Moureira, reforça: “Eu amo isso – os alunos no dia a dia, aprendendo com a gente, deixando os espaços bonitos. É muito gratificante”. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF, Thales Mendes, ressalta: “Grande parte dessas pessoas, ao terminar o curso, vai entrar no banco de intermediação de trabalho para a gente começar a oferecê-las para o mercado. É assim que eles ganham a oportunidade de uma nova profissão, um momento diferente da vida de cada um para que eles possam, de fato, ocupar as vagas que estão surgindo aí no mercado da construção civil”. A praça Localizada no Eixo Monumental, a Praça do Buriti é o equivalente distrital à Praça dos Três Poderes. Ao redor dela estão as sedes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário do DF. O endereço, de 47 mil m², tem bancos, jardins e dois espelhos-d’água com fontes. No centro, destaca-se um patrimônio público e cultural da capital: o Buriti, que dá nome à praça e ao palácio-sede do GDF. Inaugurado em 1969, o local sobreviveu a anos de abandono e ficou cerca de uma década sem grandes reformas, com a fonte luminosa apagada. Nesta gestão, a fonte e os chafarizes voltaram a iluminar o centro da cidade. Além disso, o paisagismo é constantemente renovado pela Novacap, responsável pela obra de cerca de R$ 2 milhões que fez a praça renascer.
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UPS 24 Horas atende pessoas vulneráveis em situação de calamidade pública
[Olho texto=”“A Unidade de Proteção Social 24 Horas é um pouco diferente das outras unidades da secretaria. O primeiro objetivo é atender as famílias em situação de calamidade, como na época das chuvas, do frio e do calor”” assinatura=”Luciana Leão, especialista em Assistência Social Referência para o Serviço de Calamidades da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] A Unidade de Proteção Social (UPS) 24 Horas tem um papel crucial na assistência à população mais vulnerável do Distrito Federal. Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o serviço é voltado para atender pessoas em situações de risco pessoal e social em função de alguma calamidade pública ou emergência e desabrigados devido à remoção de edificações em áreas irregulares no perímetro urbano e rural. No ano passado, a unidade realizou 393 atendimentos entre levantamentos socioeconômicos, acompanhamento a operações de derrubada e ações de calamidade pública. Em janeiro deste ano foram registrados 35 atendimentos. “A Unidade de Proteção Social 24 Horas é um pouco diferente das outras unidades da secretaria. O primeiro objetivo é atender as famílias em situação de calamidade, como na época das chuvas, do frio e do calor”, explica a especialista em Assistência Social Referência para o Serviço de Calamidades da Sedes-DF, Luciana Leão. O serviço da UPS 24 Horas é voltado para atender pessoas em situações de risco pessoal e social em função de alguma calamidade pública ou emergência e desabrigados devido à remoção de edificações em áreas irregulares no perímetro urbano e rural | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O segundo é fazer o levantamento socioeconômico das famílias que se encontram em áreas ocupadas irregularmente para traçar os perfis e começar a fazer o atendimento fornecendo benefícios”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Também acompanhamos as operações de remoções para evitar violações de direitos e garantir o suporte às famílias que queiram receber acolhimento. O último serviço é a oferta de acolhimento e acesso ao auxílio por morte nos horários em que o Cras e o Creas estão fechados”, completa. A unidade física está localizada na 614/615 Sul. Os atendimentos ocorrem, em sua maioria, in loco. Os serviços são realizados em parceria com a Defesa Civil, a Secretaria de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal), o Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab).
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Assistência jurídica à população em vulnerabilidade será ampliada em 2024
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) ampliou, este ano, os programas de atendimento à população em situação de vulnerabilidade. O aumento da oferta de serviços tem como objetivo intensificar a prestação de assistência jurídica integral, gratuita e de excelência aos necessitados. Programas que atendem a população vão ganhar reforço na Defensoria Pública do DF | Foto: Divulgação/DPDF [Olho texto=”Novo equipamento itinerante a ser entregue em breve vai ajudar na descentralização do atendimento nos núcleos de assistência jurídica” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A ação mensal gratuita Dia da Mulher é uma das iniciativas a serem ampliadas. Iniciado em maio de 2023, o projeto terá a rede de parceiros estendida para diversificar ainda mais a oferta de serviços para mulheres em situação de vulnerabilidade. São disponibilizados exames citopatológicos, mamografias, inserção de DIU, exames de DNA, atendimento odontológico, consultas com uma médica da família e profissionais de enfermagem, além de atendimentos de mediação, orientação jurídica e psicossocial, entre outros. A ação já atendeu mais de 4 mil mulheres durante as oito edições realizadas. A unidade móvel de atendimento itinerante da DPDF também ofertará mais serviços para garantir direitos fundamentais às famílias em situação de vulnerabilidade. Isso porque um novo equipamento itinerante mais moderno e acessível será entregue, em breve, para descentralizar o atendimento dos núcleos de assistência jurídica (NAJs) da DPDF, aproximando a instituição das comunidades que mais precisam. Carreta da Defensoria Conhecido como Carreta da DPDF, o equipamento itinerante percorreu, em 2023, Fercal, Samambaia, Vicente Pires, São Sebastião, Jardim Botânico, Taguatinga, Ceilândia, Sol Nascente, Recanto das Emas, Planaltina, Samambaia, Estrutural, Gama, Guará, Recanto das Emas, Sol Nascente, Brazlândia, Riacho Fundo, Plano Piloto, Núcleo Bandeirante e Sobradinho. Também foram visitados os presídios do DF, o Centro Pop de Taguatinga, a Casa de Ismael – Lar da Criança, a Rodoviária do Plano Piloto e o Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Outra iniciativa a ser ampliada é o projeto Paternidade Responsável, que atende, extrajudicialmente, demandas relacionadas à investigação de material genético, sem custos. A ação é essencial para a garantia do exercício pleno dos direitos individuais das famílias atendidas, incentivando o reconhecimento voluntário da paternidade e ofertando exames de DNA entre as partes, desde que todos estejam de acordo. Gênero O projeto Cidadania Não Binária também ampliará a quantidade de mutirões para retificação de nome e gênero em documentos de pessoas trans ou que não se identificam com nenhum dos gêneros. A próxima etapa é a emissão das certidões de nascimento retificadas com a requalificação de gênero e nome. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa, fruto de uma cooperação entre a DPDF, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e a sociedade civil organizada, visa à efetivação de direitos, garantindo visibilidade e cidadania a essa parcela da população. O aumento dos mutirões carcerários também está no foco da atuação da DPDF neste ano, com apoio da unidade móvel de atendimento itinerante. O serviço oferta assistência jurídica e psicossocial, além de fiscalizar as condições de saúde e alimentação dos detentos e facilitar o contato dos presidiários com seus familiares. “A ampliação dos serviços da Defensoria Pública não apenas proporciona acesso à justiça a um número maior de pessoas, mas também contribui para o fortalecimento do estado de direito e permite que todos sejam tratados com igualdade perante a lei, promovendo, assim, a inclusão social”, reforça o defensor público-geral, Celestino Chupel. *Com informações da DPDF
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Dia da Assistência Social é marco para direitos da população vulnerável
Nesta quarta-feira (7), é celebrado o Dia Nacional da Assistência Social. Esta é a data da publicação da lei que criou o Sistema Único de Assistência Social (Suas), um marco na garantia de direitos da população. No Distrito Federal, a porta de entrada das famílias em vulnerabilidade e risco social para a política de assistência social são as unidades do Centro de Referência de Assistência social (Cras). As unidades do Cras são a porta de entrada das famílias em vulnerabilidade e risco para a política de assistência social no DF | Fotos: Divulgação/Sedes São famílias que passam por uma situação de insegurança alimentar e nutricional, fragilidades, ausência de renda, pobreza e dificuldades de acesso a outros serviços públicos. O DF conta, atualmente, com 29 unidades do Cras organizadas por territórios e que prestam inúmeros atendimentos diariamente. Para se ter uma ideia, apenas neste ano houve 660.334 atendimentos nas unidades, entre janeiro e novembro. [Olho texto=”“Quero agradecer a todos os profissionais que trabalham diariamente na garantia de proteção e acesso a direitos de famílias ou pessoas que, por algum motivo, estão passando por situações de vulnerabilidade ou até mesmo de risco e violência, para proporcionar a essas famílias vulneráveis uma condição digna de vida”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “É pelo Cras que o cidadão acessa a proteção social básica, é o local onde ele será ouvido e avaliado sua demanda. Ele pode resolver alguns assuntos no próprio Cras ou ser encaminhado para outra política pública para atender a uma demanda específica, como saúde e educação”, firma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Neste Dia Nacional da Assistência Social, quero reforçar a importância dos profissionais que trabalham com assistência social, que se doam e trabalham com afinco para tirar essas pessoas da situação de risco social e pela garantia de direitos.” Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o total de atendimentos em 11 meses de 2022 já é mais que o dobro do ano passado, quando foram registrados 284.090 atendimentos. No Cras, é realizada escuta qualificada por uma equipe socioassistencial. É onde serão analisadas as possibilidades e ações para minimizar as situações vivenciadas pela família ou pelo indivíduo, a concessão de benefícios sociais e/ou encaminhamento para auxílio especializado na prevenção e combate a situações de risco social e violação de direitos. O Distrito Federal conta com 29 unidades do Cras, que realizaram mais de 660 mil atendimentos entre janeiro e novembro deste ano Neste ano, além dos 660.334 atendimentos nas 29 unidades do Cras, uma organização da sociedade civil (OSC) reforçou o atendimento para inscrição e atualização do Cadastro Único, um dos serviços mais procurados. De agosto (quando começou o serviço) até novembro, foram registrados 34.159 atendimentos exclusivos de Cadastro Único nos 14 postos. “A crise gerada pela pandemia fez com que muitas famílias perdessem a renda e passassem a necessitar da atuação do Estado. Nossa demanda aumentou muito desde 2020, e os servidores têm tido papel fundamental para manter os serviços”, explica Ana Paula Marra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com a OSC, agora, aumentamos a nossa capacidade de atendimento para Cadastro Único, permitindo que os servidores se dediquem mais ao atendimento socioassistencial. Também contamos com o apoio dos profissionais do Na Hora e da Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF].” “Neste Dia Nacional da Assistência Social, quero agradecer a todos os profissionais que trabalham diariamente na garantia de proteção e acesso a direitos de famílias ou pessoas que, por algum motivo, estão passando por situações de vulnerabilidade ou até mesmo de risco e violência, para proporcionar a essas famílias vulneráveis uma condição digna de vida. Vocês fazem a diferença na vida dessas famílias. E esta gestão está aqui, à disposição, para viabilizar todos os recursos de que vocês precisam para continuar desempenhando um serviço de qualidade”, finaliza a secretária de Desenvolvimento Social. *Com informações da Sedes
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Vacina para a população vulnerável da Cidade Estrutural
Em uma ação da Secretaria de Saúde (SES), a população da Chácara Santa Luzia, na Cidade Estrutural, recebeu, nesta quarta-feira (30), a vacina contra a covid-19. O público-alvo eram gestantes, puérperas e pessoas acima de 48 anos que não conseguiram fazer o agendamento pela internet. Edivaneide Rosa da Silva comemorou: “Essa é a vacina da felicidade” | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde [Olho texto=”“É muito importante ir até a comunidade, diminuir a burocracia, dar acesso a todos que precisam”” assinatura=”Carine Rodrigues, gerente de Áreas Programáticas da Região Centro-Sul de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A ação ocorreu das 9h às 17h, no Centro Olímpico. As vacinas disponibilizadas foram as da Coronavac, que também podem ser aplicadas em gestantes. As aplicações foram feitas pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS 1) da Estrutural. Foram utilizadas 350 unidades. “A gente faz uma operação da campanha de vacinação para público geral, só que precisamos olhar para as particularidades, principalmente dos territórios vulneráveis”, afirma o coordenador de Atenção Primária em Saúde, Fernando Erick Damasceno. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A população dessa área nem sempre tem acesso à internet ou ao agendamento, é muito carente e às vezes não consegue nem se deslocar”, pontua a gerente de Áreas Programáticas da Região Centro-Sul, Carine Rodrigues. “É muito importante ir até a comunidade, diminuir a burocracia, dar acesso a todos que precisam.” Alívio Moradora do assentamento Santa Luzia, Edivaneide Rosa da Silva, de 52 anos, era uma das muitas que não conseguiram fazer o agendamento, e pôde tomar o imunizante. “Essa é a vacina da felicidade”, comemorou. “Estou muito grata em poder vacinar hoje, porque perdi amigos para essa doença tão perigosa. Com a vacina fico mais protegida, pois só usar máscara e passar álcool gel não é suficiente. Todos precisam vacinar e eu estava muito ansiosa”. O pedreiro Josefino Alves, 49 anos, soube da vacinação pelo grupo de que participa no WhatsApp. “Me arrisco quando saio para trabalhar”, contou. “Tomo todos os cuidados necessários, mas mesmo assim tenho medo de pegar essa doença. Com a vacina, fico mais feliz e me sinto mais seguro para sair de casa”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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