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Exposição virtual valoriza cultura indígena do Centro-Oeste

No dia 19 de abril, é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, data fundamental para reconhecer a diversidade e a resistência dos povos originários na formação do Brasil. A exposição virtual Bororo Vive se destaca como uma importante iniciativa voltada à valorização da cultura indígena, ao promover o acesso a informações sobre um dos povos mais antigos do Cerrado. Lançada em 2017, a mostra permanece disponível gratuitamente na internet, com conteúdo acessível e bilíngue. O projeto foi desenvolvido pelo Museu Virtual de Ciência e Tecnologia da Universidade de Brasília (UnB), com financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), pelo Programa de Difusão Científica, e tem como foco a popularização da ciência e a educação intercultural. O termo bororo significa ‘pátio da aldeia’, o que remete à tradicional disposição circular das casas de suas aldeias, formando um espaço central usado para rituais | Fotos: Divulgação/Museu Virtual Bororo Valorização cultural Voltada especialmente para alunos da educação básica, a mostra apresenta de forma visual e interativa a história, os rituais e a organização social dos bororo ou boe – povo indígena que vive há mais de 5 mil anos no Centro-Oeste do país e atualmente está concentrado em uma reserva no estado de Minas Gerais. A proposta surge da necessidade de incluir a presença indígena no Cerrado nos materiais didáticos e promover o respeito às culturas originárias. “Nosso objetivo foi criar um espaço de aprendizagem visual, onde os alunos pudessem conhecer mais sobre um povo com forte presença histórica, mas pouca visibilidade nos currículos escolares”, explica o professor Gilberto Lacerda, coordenador do projeto. O Brasil tem ainda aproximadamente 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas; cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar Tecnologia e acessibilidade A plataforma foi desenvolvida em Joomla, mesma tecnologia adotada por outras iniciativas do Museu Virtual da UnB. O conteúdo está disponível em Libras e em quatro idiomas estrangeiros (inglês, francês, espanhol e alemão), ampliando o alcance da exposição dentro e fora do Brasil. A construção da narrativa visual teve como base um acervo fotográfico inédito sobre o ritual funerário bororo, registrado pelo fotógrafo Kim-Ir-Sen Pires Leal, na década de 1980. O material foi organizado com o apoio do próprio autor das imagens e validado junto à comunidade Bororo, que teve acesso ao conteúdo e ao acervo. Rituais e identidade coletiva Um dos destaques da exposição é o funeral bororo, considerado por antropólogos como um dos rituais indígenas mais importantes do Brasil. Mais do que uma cerimônia de despedida, o funeral é um processo complexo que envolve cantos, danças e práticas simbólicas que equilibram a comunidade e reafirmam sua identidade coletiva. “A preservação desses rituais é fundamental para a resistência cultural dos bororo. Nosso papel, enquanto instituição de ensino e pesquisa, é contribuir para que esses saberes sejam respeitados e valorizados”, afirma o professor Gilberto Lacerda. Reconhecimento e perspectivas O projeto representa uma experiência bem-sucedida de como a ciência, aliada à tecnologia e à sensibilidade cultural, pode promover a inclusão e o reconhecimento dos povos originários. Embora não haja planos para expandir a exposição a outras etnias no momento, a iniciativa abre caminho para futuras ações interdisciplinares com foco na educação intercultural. A FAPDF, ao apoiar a realização da mostra, reforça seu compromisso com o fortalecimento da educação e da ciência no Distrito Federal. “Investir em projetos como o Bororo Vive é essencial para ampliar o acesso ao conhecimento e incentivar a valorização da diversidade cultural brasileira”, afirma o presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior. A mostra foi baseada num acervo fotográfico inédito sobre o ritual funerário bororo, registrado pelo fotógrafo Kim-Ir-Sen Pires Leal na década de 1980 Acesso permanente A exposição Bororo Vive está disponível de forma permanente no portal do Museu Virtual da UnB. Educadores, estudantes e o público em geral podem acessá-la gratuitamente, contribuindo para a construção de uma sociedade mais informada e plural.  *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)  

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Cerca de 250 famílias do DF beneficiadas em etapa do Minha Casa, Minha Vida

O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (10), o resultado das seleções das modalidades Entidade e Rural, do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. De acordo com a Casa Civil e o Ministério das Cidades, o Distrito Federal será contemplado com 250 unidades habitacionais destinadas a entidades. Na capital federal, serão mil pessoas beneficiadas exclusivamente na modalidade entidades | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao todo, a presente etapa do programa federal contempla a construção de 112 mil novas moradias em todo país e no DF. Deste total, 75 mil unidades são destinadas à modalidade rural e outras 37 mil às entidades. Na capital federal, serão mil pessoas beneficiadas exclusivamente na modalidade entidades. Neste caso, é feita uma concessão de financiamento subsidiado a famílias organizadas de forma associativa, por meio de entidades privadas sem fins lucrativos para a produção de unidades habitacionais urbanas, utilizando recursos do Fundo de Desenvolvimento Social. As entidades organizadas de movimentos sociais enviaram propostas que foram analisadas e selecionadas de acordo com os critérios estabelecidos pelo governo federal. No DF, as vencedoras foram as associações Esperança de um Novo Milênio, Moradores da Quadra 605 do Recanto das Emas, Pró-moradia dos Trabalhadores dos Correios e o Conselho de Mulheres Missão Resgate. O Distrito Federal será contemplado com 250 unidades habitacionais destinadas a entidades O presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab-DF), Marcelo Fagundes, comemorou a inclusão do DF na etapa. “É uma alegria saber que, com o apoio do governo federal, o Distrito Federal foi contemplado com mais 250 unidades do Faixa 1, a serem construídas em terrenos doados pela Codhab, destinados à população vulnerável. Somadas as que estão em andamento, serão cerca de 2.350 unidades, nas quais atenderão cerca de 10 mil pessoas que terão a sua casa própria”, disse. Novo prazo O lançamento do resultado da seleção marca a abertura do prazo para que os governos estaduais e do DF apresentem os projetos para o Ministério das Cidades selecionar quem receberá os recursos. Outra novidade anunciada pelo governo federal durante a cerimônia foi a prorrogação do prazo, de 22 de abril para 22 de setembro, para que as construtoras e as unidades da federação possam finalizar contratos da Faixa 1 do programa, destinada a pessoas com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640). As moradias destinadas ao DF se somam às 7.225 unidades habitacionais já entregues pela política habitacional do Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019 O anúncio da primeira seleção de propostas do programa foi feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin; do ministro das Cidades, Jader Filho; e de outras autoridades, parlamentares e governadores. Política habitacional As moradias destinadas ao DF se somam às 7.225 unidades habitacionais já entregues pela política habitacional do Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019, proporcionando habitações acessíveis e de qualidade a 28,9 mil brasilienses. Do total de entregas, 2.143 chaves ocorreram ao longo de 2023 em empreendimentos como o Itapoã Parque; Residencial Horizonte, no Sol Nascente; Residencial Maria Clara e Residencial Gercina Leopoldina, no Riacho Fundo II; Residencial IBVS, em Samambaia; e Remas 117/118, no Recanto das Emas. A Codhab prevê que o DF tenha, até 2026, pelo menos mais 60 mil moradias entre lançamentos e entregas e ao menos 20 mil imóveis regularizados. Somados os empreendimentos entregues e em construção, o investimento no DF ultrapassa os R$ 2 bilhões para garantir o sonho da casa própria a 65 mil pessoas. Mais do que isso, as obras geram 5,1 mil empregos, aquecendo o mercado de trabalho e a economia. Na capital, cerca de 100 mil pessoas estão inscritas nos programas da companhia. Confira os programas habitacionais próprios do GDF: → Morar Bem: é o principal programa habitacional, com entrega de moradias populares em áreas de interesse social, a exemplo dos empreendimentos Itapoã Parque (Itapoã), Residencial Horizonte (Sol Nascente), Alto Mangueiral (Jardins Mangueiral), Reserva do Parque (Recanto das Emas) e outros; → Melhorias Habitacionais: destina projetos e obras de reformas residenciais a famílias de baixa renda; → Regulariza DF: cuida da regularização fundiária urbana nas áreas de interesse social, não apenas com a elaboração dos projetos de urbanismo e de infraestrutura, mas também com a incorporação das ocupações informais à cidade, assegurando o direito à moradia digna à população do DF, com a titulação dos ocupantes dos imóveis; → Nenhuma Casa Sem Banheiro: lançado em dezembro de 2021, o programa executa melhorias sanitárias em domicílios em áreas de vulnerabilidade social.

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Memorial dos Povos Indígenas inaugura sala para atender estudantes

O Memorial dos Povos Indígenas, no Eixo Monumental, tem um novo espaço. É a Sala do Saber Mário Juruna, que foi inaugurada em solenidade nesta terça-feira (21). Montado com apoio financeiro da Embaixada do Canadá, o local será usado por alunos das redes pública e privada que visitam o museu em ações educativas e debates. O mobiliário do novo espaço, composto por mesas, cadeiras e estantes, todas feitas em madeira ecológica e em formato montável, foi todo cedido pela Embaixada do Canadá | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A criação da sala foi uma ideia do gerente do memorial, David Oliveira Terena, que buscou a Embaixada do Canadá para ter meios de realizar o projeto. “Como não se faz nada sozinho, procuramos parcerias e conseguimos esse apoio junto à Embaixada do Canadá, que nos ajudou a criar essa sala para o atendimento das crianças”, conta. De acordo com ele, o museu recebe de 100 a 400 estudantes por dia. [Olho texto=”“Queremos fazer alguns eventos para promover essa conexão entre os povos indígenas. Já temos conversas com o governo e os ministérios. Queremos que os povos possam falar nesse espaço”” assinatura=” Emmanuel Kamarianakis, embaixador do Canadá” esquerda_direita_centro=”direita”] O espaço conta com mesas, cadeiras e estantes todas feitas em madeira ecológica e em formato montável. O mobiliário foi todo cedido pela embaixada. “Quando começamos a falar com o Terena e a equipe dele em como poderíamos ajudar, eles falaram da sala. Foi uma ideia do memorial e nós estávamos abertos à proposta. O memorial escolheu os móveis e fizemos esse financiamento. Foi muito importante que fossem móveis ecológicos, porque refletem as prioridades do memorial”, avalia o embaixador do Canadá, Emmanuel Kamarianakis. Além do apoio na concepção do espaço, a embaixada pretende unir a memória dos povos indígenas brasileiros e canadenses com uma programação especial no local. “Queremos fazer alguns eventos para promover essa conexão entre os povos indígenas. Já temos conversas com o governo e os ministérios. Queremos que os povos possam falar nesse espaço”, acrescenta o embaixador. Sob a gerência da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, a Sala Mário Juruna é um passo para tornar o memorial referência internacional da memória dos povos indígenas brasileiros, como defende o secretário Bartolomeu Rodrigues Valorização Equipamento sob gerência da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Memorial dos Povos Indígenas é um espaço público que vem recebendo uma atenção especial do Governo do Distrito Federal (GDF). Para o titular da pasta, a inauguração da Sala Mário Juruna é mais um exemplo de como o espaço tem sido valorizado. “A gente quer que o memorial seja uma referência internacional da memória dos povos indígenas brasileiros. Já fizemos grandes progressos. O governador Ibaneis Rocha nos tem dado muito apoio e a gente vem reconstruindo o memorial, que estava um pouco esquecido e agora está cada vez mais presente na vida das pessoas aqui em Brasília”, defende o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Em busca de resgatar esse cunho educativo, a pasta tem trabalhado em conjunto com a Secretaria de Educação, as escolas da rede particular e agora com as embaixadas para realizar ações para que os estudantes aprendam sobre a cultura dos povos originários, além de promover o intercâmbio entre os países. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nome do espaço A sala foi batizada de Mário Juruna em homenagem ao líder indígena e político brasileiro. Nascido na aldeia xavante Namunkurá, ele foi o primeiro deputado federal indígena no Brasil. Em seu mandato na casa, criou a Comissão Permanente do Índio, que se tornaria a Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Morreu em 2002, aos 58 anos, vítima de complicações de diabetes crônica.

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Mais de dez mil obras de museus mapeadas

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) avança no processo de mapeamento dos acervos museológicos sob a custódia da pasta, compreendendo mais de 10 mil itens alocados por cinco museus e outros espaços. O objetivo é identificar, descrever, medir, fotografar e avaliar o valor das peças para alimentar um banco de dados que vai ajudar no aperfeiçoamento da política de gestão de acervos da Secec, recomendando aquisições e descartes, ações previstas na Lei Orgânica da Cultura (LOC). O secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, explica que catalogar obras como a de Roberto Burle Marx (sem título) do Museu de Arte de Brasília (MAB) fortifica a “política de preservação e conservação” dos bens | Fotos: Divulgação/Secec O principal objetivo desse processo é compor um banco de dados que possibilite a valorização e salvaguarda, planejamento e pesquisa, conhecimento de potencialidades e educação patrimonial. A estimativa para a conclusão dos trabalhos é 2022. “O Distrito Federal precisa saber, entre doações e compras, a extensão das obras que possui salvaguardas em nossas instituições. Ter essas informações catalogadas fortifica as ações da Secretaria em sua política de preservação e conservação dos seus bens de arte”, conta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. [Olho texto=”“Se já tivéssemos todo o nosso acervo mapeado e pesquisado, poderíamos estar compartilhando muito mais esses tesouros com o público nas redes sociais”” assinatura=”Daniele Pestana, museóloga da Secretaria de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Público é o maior beneficiado A museóloga da Secec, Daniele Pestana explica que, ao pé da letra, só constitui acervo aquilo que passou pelo crivo de um trabalho dessa natureza. Ela é a autora do Termo de Referência (TR) – documento com estudos técnicos e informações orientadoras à licitação –, mediante o qual a pasta obteve recursos da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), no valor de R$ 300 mil, para custear o trabalho de consultores externos. “A pandemia nos deu tempo para pensar e desenhar todo esse trabalho. Se já tivéssemos todo o nosso acervo mapeado e pesquisado, poderíamos estar compartilhando muito mais esses tesouros com o público nas redes sociais”, aponta. Cestaria do Museu dos Povos Indígenas será cadastrada. Recursos da ordem de R$ 300 mil são da Unesco Levantamento  árduo e em três fases A primeira fase refere-se à mudança de status do objeto, que se torna museológico, com valor chancelado por um especialista; A segunda é composta por processos museológicos de classificação, catalogação e documentação; A terceira fase consiste na comunicação e na disseminação da informação, a partir da exposição e pesquisa do objeto, garantindo acesso ao público e à pesquisa. Os equipamentos culturais da Secec que dispõem de acervos museológicos e serão contemplados por essa contratação são Museu de Arte de Brasília (MAB), Museu Nacional da República (MUN), Memorial dos Povos Indígenas (MPI), Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) e Catetinho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além da LOC, o Decreto-Lei nº 25 de 1937, considerado pelos museólogos o principal diploma de proteção do patrimônio cultural brasileiro, e a Constituição Federal de 1988, no art. 216, determinam a custódia cuidadosa do patrimônio cultural que esses objetos, em sua materialidade e simbolismo, representam em termos de identidade e memória. O trabalho de mapeamento desse acervo terá a participação de quatro consultores, com quatro perfis diferentes. O primeiro vai trabalhar as peças do MAB e do MUN. O segundo, o MPI. O terceiro, o Catetinho e o Museu Vivo da Memória Candanga. O quarto vai fazer todo o mapeamento do acervo da Secec que não está nos museus. Esses especialistas entregarão três produtos, que precisarão ser aprovados pelos servidores – dois museólogos e duas restauradoras – da Secec: um documento sobre mapeamento das coleções, outro sobre o estado de conservação das peças e, a partir destes, um estudo propositivo para auxiliar a política de gestão de acervo. É uma peça-chave para tornar os museus menos vulneráveis a ingerências políticas e administrativas, trazendo essas riquezas para a égide do estado. MAB e MUN De luva e máscara, equipamento básico para esse tipo de trabalho mesmo antes da pandemia, o museólogo Gustavo Nascimento Paes (graduação e mestrado) tem pela frente mais de 2.800 peças que formam o acervo comum do MAB e do MUN. Ele divide a tarefa com duas colegas de profissão. Ele conta que o acervo desses museus é muito representativo, passando por Carybé, (argentino/brasileiro que se radicou em Salvador), Alberto da Veiga Guignard e Inimá de Paula, dentre outros. Além de obras de Athos Bulcão, acervo do MAB e do MUN conta com peças de Carybé e Guignard, dentre outros “Estamos em um marco da arquitetura [Museu Nacional]. Podemos observar alguns desafios para a conservação e guarda desses bens patrimoniais. O contato direto com as obras exige atenção, não só para manusear como também na revisão das informações. Um olhar apurado para perceber como a obra vem se comportando, se possui perda da pintura, algum craquelado [pequenas fissuras] e até mesmo diferença de coloração. É um trabalho bastante desafiador e instigante”. Gustavo, que em 2014 organizou o “Seminário Interdisciplinar em Museologia” para o Museu Hering, em Blumenau (SC), tem consciência de que está lidando com um bem que dialoga com o passado, o presente e se constitui em direito para as gerações futuras. “O acervo é muito importante, não só para Brasília, mas para o nosso país”, observa. Catetinho e Museu Vivo Com mais de 15 anos de experiência profissional em documentação museológica e gestão de acervo, a consultora Tariana Maici de Souza Stradiotto, formada em História pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), começou a trabalhar no mapeamento da coleção do Catetinho no início de abril. Está em curso o levantamento do inventário e a verificação do estado de conservação das obras. No segundo semestre, ela se ocupará do Museu Vivo da Memória Candanga. Inventário do Museu Vivo da Memória Candanga terá início no segundo semestre do ano “O inventário consiste em listar as peças encontradas, anotando informações como denominação, fabricante, técnica e medidas. Coloco etiquetas com a numeração provisória das peças, afixadas por meio de linha de algodão, nunca com etiqueta adesiva”, explica ela. Nessa etapa, a historiadora registra o estado de conservação dos itens da coleção, identificando particularidades, como obra trincada, desgastada, com sujidade, etc. Tariana também fotografa as peças. “O Catetinho tem um acervo bem interessante, variado, com peças que estavam no local na época em que o prédio estava em uso. Outras são peças cenográficas, como os cestos com bolos e pães que estão na cozinha. Eu ainda estou fazendo a análise das informações que consegui localizar para tentar descobrir mais detalhes sobre a procedência das peças”, remata a consultora. *Com informações da Secretaria de Cultura

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Vacina contra influenza previne formas mais graves da doença

A Secretaria de Saúde reforça a importância da vacinação contra o vírus influenza, pois é a forma mais eficaz para prevenir a manifestação mais grave da doença. A primeira fase da campanha de vacinação começou no DF no dia 12 de abril e segue até a próxima segunda-feira, 10. As coberturas seguem baixas, por isso a pasta reforça a necessidade de os integrantes do primeiro grupo procurarem as salas de vacinação para receber o imunizante. O público-alvo da fase inicial é estimado em 391.783 pessoas. No DF, até o último dia 30 foram vacinadas 113.574. Veja o calendário e confira quem já pode se imunizar: Com a chegada do clima mais frio, o número de pessoas com problemas respiratórios historicamente cresce. O vírus causador da gripe pode causar inflamação nos pulmões (pneumonite viral) e o desenvolvimento de outras pneumonias, provocadas por bactérias. As complicações mais comuns são: – Pneumonia bacteriana – Sinusite – Otite – Desidratação – Piora de doenças crônicas como insuficiência cardíaca, asma ou diabetes Veja a cobertura vacinal da campanha: O grupo das puérperas é o que está com a maior cobertura vacinal: 31,8%. Em seguida, vem o grupo das crianças, com 30,6% e das gestantes, com 30,4%. Doenças respiratórias Foram registrados, até o dia 1º de maio, 10.228 casos positivos para vírus respiratórios, incluindo o novo coronavírus, que também é um vírus respiratório. Houve predominância dos casos de covid-19, o que representa 79,8% do total de infecções respiratórias no DF. Até o momento, não houve registro de casos de infecção pelo vírus influenza. Por isso, é importante que aqueles que estão no grupo prioritário procurem a sala de vacina mais próxima o quanto antes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Em um cenário de saturação dos serviços de saúde, em razão do aumento no número de casos de covid-19, a vacinação contra influenza assume particular relevância para proteger populações vulneráveis em risco de desenvolver formas graves da doença e reduzir o impacto das complicações respiratórias atribuídas à influenza na população, aliviando a sobrecarga no sistema de saúde durante a pandemia pela covid-19″, explica a enfermeira da Área Técnica de Imunização, Fernanda Ledes. A Secretaria de Saúde destaca que cem salas de vacina estão abertas para receber a população de segunda a sexta-feira de 8h às 17h. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF desenvolve ações sociais a favor dos índios em meio à pandemia

Índios tiveram atendimento prioritário na vacinação contra a covid-19, conforme mostra material da Sedes | Fotos: Divulgação/Sedes [Olho texto=”“Desde o início da disseminação vertiginosa da doença, passamos a acompanhar de perto as comunidades tradicionais” ” assinatura=” Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A comunidade indígena do Distrito Federal integra o público acompanhado pela Política de Assistência Social local. Com isso, desde o início da pandemia, as ações voltadas para essas pessoas precisaram ser intensificadas. “Desde o início da disseminação vertiginosa da doença, passamos a acompanhar de perto as comunidades tradicionais. São grupos com menos estrutura e com costumes próprios que precisam de atenção ainda maior do Estado em um momento como este”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. A pasta homenageou o Dia do Índio, que transcorre nesta segunda-feira (19), com a divulgação de material sobre as ações desenvolvidas em benefício dos povos indígenas do Distrito Federal, especialmente em relação à inclusão desses grupos entre os segmentos prioritários para vacinação contra a covid-19. Laços familiares [Olho texto=”“Nesse último ano, atuamos com foco também no preenchimento e atualização do Cadastro Único dessas famílias, como há muito tempo não ocorria”” assinatura=” Árina Cinthya, gerente do Centro de Referência da Diversidade” esquerda_direita_centro=”direita”] O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Diversidade, na Asa Sul, reforçou os laços entre 43 famílias. Esses cidadãos integram, em sua maioria, as comunidades Guajajaras, que vivem na região do Setor Habitacional Noroeste. De acordo com a gerente do Creas Diversidade, Árina Cinthya, foi feito um acompanhamento sistemático, de forma virtual, pela unidade, e sem interrupção no período da pandemia. “Nesse último ano, atuamos com foco também no preenchimento e atualização do Cadastro Único dessas famílias, como há muito tempo não ocorria”, explica a gestora. Esses cidadãos integram o grupo prioritário de vacinação contra a covid-19. Assim, Árina lembra que todos foram imunizados no último mês. 2ª dose e acolhimento Uma ação ocorreu também no Gama, por meio de articulação do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da região. No dia 7 deste mês, 48 cidadãos de diversas etnias receberam a segunda dose da vacina contra a doença. São representantes de grupos como Kamaiurá, Matipu, Tapuia e Jjavaé, entre outros, que compareceram ao Estádio Walmir Campelo Bezerra, o Bezerrão, para a aplicação do imunizante após serem encaminhados pelo Cras. Por fim, 79 venezuelanos da tribo Warao seguem abrigados em unidade montada, emergencialmente, em São Sebastião. No local, os refugiados recebem toda a estrutura necessária para a sobrevivência. Além da Sedes e da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), participam do projeto-piloto de atendimento a organização Cáritas Arquidiocesana de Brasília, com o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vale ressaltar que as unidades de acolhimento atendem, eventualmente, essas populações. Por exemplo, passou pelos alojamentos provisórios o paraense Pablo Manhuari, indígena de 31 anos, que chegou a Brasília em meio à pandemia e se viu sem um teto na capital. Após conseguir um emprego, ele tenta retomar a carreira de atleta e seguir sua vida. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

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Sejus reforça a luta pela preservação dos povos indígenas

Secretaria de Justiça e Cidadania acompanha questões relacionadas aos índios sobre regularização fundiária, empreendedorismo e proteção na pandemia | Foto: Divulgação/Sejus (Foto tirada antes da pandemia) Em alusão do Dia do Índio, que transcorre nesta segunda-feira (19), a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) reforçou que publicou, no fim de março, o Plano de Igualdade Racial (Pladipir ), cujas ações englobam temas relativos aos povos indígenas. O objetivo do plano é promover e articular a integração entre os órgãos públicos distritais e federais, na promoção da igualdade racial e étnica. O documento foi elaborado por meio da Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial e sua coordenação de Políticas de Proteção e Promoção dos Povos e Comunidades Tradicionais. O foco do plano é o desenvolvimento de ações, com o objetivo de eliminar as discriminações e suas consequências sociais, em especial, na população negra, indígena, cigana e dos povos de comunidades tradicionais. Reparação de danos [Olho texto=”“É dever de todos nós celebrar esta data que faz parte da história da nossa nação”” assinatura=” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, parabeniza os povos indígenas do Brasil e destaca a importância data: “Temos que fazer a nossa parte enquanto cidadãos e preservar o meio ambiente como um ato de responsabilidade. É dever de todos nós celebrar esta data que faz parte da história da nossa nação. Por isso, precisamos cada vez mais, trabalhar com políticas públicas que visem reparar os danos causados e, além disso, parabenizar homens e mulheres indígenas por resistirem e preservarem essa cultura linda”. A luta pela preservação das terras e tradições dos povos é um fator muito importante. E na busca da efetivação de direitos, a Sejus acompanha as questões relacionadas à regularização fundiária e também promove o empreendedorismo e a divulgação da cultura, apoiando a exposição e a comercialização do artesanato, em feiras e eventos realizados pela pasta. Além disso,  promove colóquios e rodas de diálogos sobre temas relativos aos povos indígenas, correspondendo aos direitos constituídos pela própria Constituição Federal, a exemplo de políticas públicas de educação, saúde e meio ambiente e religiosidade. Mais direitos O subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Diego Moreno, diz que “a celebração do Dia do Índio tem como propósito também a preservação da memória e a reflexão crítica de que precisamos reconhecer, entender e garantir a preservação da cultura e os direitos dos povos indígenas”. Ele reforça ainda que a publicação do Decreto nº 41.962/21, do Plano de Igualdade Racial, que contempla além de negros, ciganos e indígenas, é um importante passo na conquista de mais direitos.  “A Secretaria de Justiça ao editar essa norma, de tal magnitude, demonstra empenho e responsabilidade com as medidas de enfretamento as desigualdades”, emenda. [Olho texto=”“Sentimos saudade da nossa aldeia. Mas, para termos oportunidade de estudar , um emprego melhor e ainda melhorar a situação econômica da família, nós precisamos nos deslocar para a cidade”” assinatura=” Mateus Terena, da comunidade Kariri” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Comunidade no Noroeste O indígena Mateus Terena, do povo Terena do Mato Grosso do Sul, que reside na comunidade Kariri no Setor Noroeste no DF, fala sobre a tradição e a cultura dos povos e explica como é conviver na cidade. “É muito complicado, mas não esquecemos nossa cultura. Sentimos saudade da nossa aldeia. Mas, para termos oportunidade de estudar, um emprego melhor e ainda melhorar a situação econômica da família, nós precisamos nos deslocar para a cidade”. afirma. O líder indígena comenta também sobre os rituais tradicionais que ainda são realizadas na tribo. “A preservação da nossa cultura continua. Temos nossos acessórios, pintamos nosso corpo e fazemos nossas danças. Não deixamos nossa etnia só porque moramos na cidade, preservamos nossas raízes e culturas. Na semana do índio, temos que saber defender nosso povo e o meio ambiente. Precisamos de apoio para combater a devastação, as queimadas e todas as injustiças que se praticam contra os povos indígenas no Brasil e no mundo”, detalha Cestas nas comunidades [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o período de crise sanitária, decorrente da pandemia causada pela covid-19, a Sejus realizou a entrega de cestas, itens de proteção individual, além de orientação quanto ao acesso às políticas sociais do governo. As comunidades indígenas beneficiadas com as cestas foram as que estão na reserva do Setor Noroeste, com a presença dos índios dos povos Kariri-Xocó, Guajajara, Tuxa, Xucuru e do Santuário dos Pajés. Os representantes dos conselhos indígenas do DF receberam itens para os vestuários infantil e adulto. *Com informações da Sejus

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