GDF aprova plano de metas para garantir novos avanços no combate à violência contra mulheres
Órgãos do Governo do Distrito Federal se reuniram nesta quinta-feira (11), no Edifício Sede II da Secretaria da Mulher (SMDF), na Asa Norte, para avançar na construção de políticas públicas voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência de gênero. O encontro teve como pauta central a aprovação do Plano Distrital de Combate à Violência Contra a Mulher, que estabelece metas e diretrizes para o período de 2025 a 2034. As ações e projetos aprovados no plano têm como foco a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar, além de iniciativas voltadas para outras formas de violência que atingem mulheres e meninas. Entre elas estão a violência sexual, patrimonial, a violência política de gênero e a violência institucional. O documento reforça o compromisso do GDF em ampliar o alcance e a efetividade das políticas públicas de proteção. Diversos órgãos do GDF se reuniram nesta quinta (11) para avançar na construção de políticas públicas voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência de gênero | Foto: Divulgação/SMDF Participaram representantes das secretarias de Educação (SEEDF), Justiça e Cidadania (Sejus-DF), Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e Segurança Pública (SSP-DF), além de equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. A articulação entre esses órgãos fortalece a rede de cuidado, garantindo respostas mais rápidas e eficazes diante das situações de violência. “A integração entre as instituições amplia a proteção às mulheres e fortalece ações de acolhimento, campanhas educativas e empoderamento das famílias em situação de vulnerabilidade”, destacou a vice-governadora Celina Leão. “Romper o ciclo da violência é um esforço que depende da união entre governo e sociedade.” [LEIA_TAMBEM]A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou que o diálogo entre as instituições permite identificar avanços e desafios na execução das políticas públicas: “O compartilhamento de dados e experiências facilita o aprimoramento das medidas já existentes e contribui para a criação de novas estratégias de atendimento e acolhimento”. Giselle reforçou que a expansão dos equipamentos públicos da Secretaria da Mulher segue como prioridade, com foco na prevenção, na informação e na ampliação do acesso das mulheres aos serviços. Os dados mostram a urgência das ações. De acordo com o Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio, somente no primeiro semestre deste ano foram realizados 24.983 atendimentos psicossociais, acolhendo 11.226 mulheres em situação de vulnerabilidade no DF. O observatório reúne informações sobre escolaridade, saúde, emprego, programas sociais e segurança pública, auxiliando a orientar a formulação das políticas públicas. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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Formatura do Proerd reúne mais de 1,4 mil estudantes em escola pública no Cruzeiro
A manhã desta quinta-feira (4) marcou a formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) deste ano, no Ginásio do Cruzeiro Novo, com a participação de 1.433 estudantes de diferentes coordenações regionais de ensino (CREs) da Secretaria de Educação (SEEDF). A cerimônia celebrou o encerramento das atividades do programa ao longo do ano letivo, envolvendo turmas das séries iniciais do ensino fundamental (5º ano, 7º ano) e ensino médio. Recém-formados fazem parte de um programa que é fruto de parceria da Secretaria de Educação com a Polícia Militar | Fotos: Jota Castro/SEEDF “Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Durante a cerimônia, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, lembrou a importância da integração entre as instituições para fortalecer o cuidado com os estudantes e ampliar o alcance das ações preventivas. Ninguém faz educação sozinho, precisamos de toda a sociedade e das forças de segurança para nos apoiar”, declarou, citando depois o apoio do trabalho conjunto com os batalhões de Policiamento Escolar e de Policiamento de Trânsito. A gestora também ressaltou a importância do Proerd: “Tenho grande amor por esse programa, porque ele é um programa que salva vidas. É essencial que os estudantes compreendam desde cedo que o bacana é ser saudável e ter uma vida livre de qualquer entorpecente”. A comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Ana Paula Habka, enfatizou que a parceria fortalece a proteção social dos estudantes e amplia o alcance das ações preventivas. “Quando trabalhamos com a educação, sabemos que teremos um futuro muito mais seguro, e esses jovens estão dizendo sim à vida desde já”, disse. “A Polícia Militar faz esse trabalho com muito carinho e tem uma gratidão enorme pela confiança da Secretaria de Educação e pela dedicação dos instrutores e de todos os envolvidos nesse projeto de dizer não às drogas”. Participação das escolas Participaram da formatura 15 escolas públicas e cinco privadas, totalizando 20 unidades de ensino. As escolas públicas reuniram 1.296 estudantes, enquanto as instituições privadas somaram 137 alunos. Todas essas unidades foram atendidas por instrutores do Batalhão de Policiamento Escolar durante este ano, reforçando o caráter preventivo e educativo do programa. A comandante do Batalhão de Policiamento Escolar, tenente-coronel Selani, também enalteceu o impacto do Proerd na vida dos estudantes. “[O programa] é muito importante porque, além de ensinar as crianças a ficarem longe das drogas e da violência, trabalha a importância de fazer escolhas saudáveis, já que essas decisões têm impacto direto no futuro”, afirmou. O programa Presente no Distrito Federal desde 1998, o Proerd já formou mais de 763 mil estudantes. O programa amplia competências socioemocionais, estimula boas escolhas, promove uma cultura de paz e também atua na prevenção ao bullying e ao cyberbullying, com foco no desenvolvimento integral e na segurança das crianças e jovens das redes pública e privada. Sorteada com uma bicicleta, a estudante Camila Ferreira falou sobre o programa: “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim” A cerimônia contou com atrações educativas e culturais, incluindo apresentações do personagem Lobo-Guará e dos Guardiões do Trânsito, demonstração do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), entrada dos instrutores do Proerd e participação da mascote do programa, Leão Daren. A Banda do Colégio Cívico Militar 01 do Itapoã executou o Hino Nacional Brasileiro, e os estudantes fizeram o tradicional juramento do programa e participaram de sorteios de brindes, incluindo mochilas, um drone e três bicicletas. [LEIA_TAMBEM]Camila Ferreira, de 11 anos, aluna do 5º ano da Escola Classe 203 do Recanto das Emas, foi uma das ganhadoras das bicicletas e relatou que participar do Proerd a ajudou a entender, na prática, como agir diante de situações de risco. “É muito bom para as pessoas terem a consciência de que as drogas fazem mal e se afastarem de algo tão ruim”, frisou. Camila explicou que, durante o curso, as turmas participaram de jogos, dinâmicas e até uma apresentação teatral. “Simulamos uma pessoa oferecendo droga e a outra não aceitando, e explicando por que isso é errado”, exemplificou. Para ela, o aprendizado reforça a importância de procurar um professor ou alguém da direção sempre que notar algo suspeito. *Com informações da Secretaria de Educação
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Reunião integrada do Conseg reforça ações de segurança e combate ao crime na região de Ceilândia
Representantes do Conselho Comunitário de Segurança de Ceilândia se reuniram, nesta quarta (26), no auditório da administração regional da cidade, com servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), dos 8º e 10º Batalhões da Polícia Militar, da DF Legal, do Detran-DF, do SLU, da Polícia Civil, da OAB Subseção Ceilândia e comerciantes, lideranças comunitárias e moradores. O encontro teve como objetivo discutir medidas e ações adotadas para fortalecer a segurança pública em toda a região, especialmente na área central. O encontro teve como foco a discussão de estratégias para aprimorar a segurança na cidade | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia Durante a reunião, foram apresentadas ações integradas que já estão em execução pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para coibir o comércio de produtos ilícitos próximo ao Restaurante Comunitário de Ceilândia Centro, além da intensificação de operações de apreensão de armas brancas e combate ao consumo e venda de substâncias ilícitas. Integração “A união entre os órgãos de segurança e a comunidade é fundamental para reduzir a mancha criminal na nossa cidade”, enfatizou o administrador de Ceilândia, Dilson Resende. “Estamos atuando de forma conjunta, com operações constantes e uma fiscalização mais rigorosa, para garantir um ambiente mais seguro e organizado para comerciantes e pedestres na região central de Ceilândia.” [LEIA_TAMBEM]O comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar de Ceilândia, tenente-coronel Renato Moreira Rodrigues, reforçou o empenho da corporação no patrulhamento e nas ações preventivas: “A Polícia Militar tem intensificado sua presença na área central e em toda a região de Ceilândia. Nosso objetivo é aumentar a sensação de segurança, coibir atividades ilícitas e atender as demandas da comunidade. Seguiremos atuando de forma integrada com os demais órgãos para garantir a tranquilidade da população”. Moradores e comerciantes também apresentaram demandas, entre elas o reforço da patrulha ostensiva, aumento da presença policial nas ruas e fortalecimento da Rede de Vizinhos Protegidos. As instituições de segurança confirmaram que novas ações coordenadas serão mantidas nos próximos dias, com foco na prevenção e na redução de ocorrências. “A participação efetiva dos moradores nas reuniões do Conseg é muito importante. Queremos ouvir a população e trabalhar em conjunto para uma cidade mais segura”, lembrou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Ceilândia (Acic), Eduardo Lima. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental promovem encontro para alinhamento estratégico
Nesta quarta-feira (19), a região Leste de Saúde — que engloba Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral — promoveu um encontro para alinhar as estratégias e fortalecer o trabalho conjunto entre agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas). Realizado no auditório da Escola Técnica do Paranoá, a ação aprimorou as práticas de prevenção e promoção à saúde na comunidade. A iniciativa surgiu da necessidade de conscientizar os profissionais sobre a importância do trabalho conjunto entre as duas categorias. Segundo a chefe do Núcleo de Mobilização Social, Maria Aparecida Gama, a preocupação com a comunidade deve ser o principal motivador. “É preciso que vocês sejam movidos por esse estímulo e essa paixão pelo trabalho de vocês, porque não é o gestor e nem a dinâmica que nos motiva, é a paixão, que precisa ser intrínseca”, destacou. O assessor de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias da Vigilância Sanitária (SVS), Allex de Melo, destacou que ambos os profissionais representam o Estado dentro da comunidade. “Somos o que vai alcançar cada casa e família, somos o SUS [Sistema Único de Saúde]. Quando chegamos em uma casa, você é o poder público alcançando aquela casa para fazer sua ação de prevenção e promoção”, afirmou. Para isso, Melo argumentou que é preciso a integração entre os dois profissionais. “Precisamos buscar a excelência e integrar as duas grandes áreas de atuação”, completou. Encontro serve para alinhar as estratégias e fortalecer o trabalho conjunto entre os agentes comunitários e os agentes de vigilância ambiental em saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para o gerente de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo, Edi Xavier de Faria, a integração facilita a comunicação e as estratégias. “Não se trata de tomar as atribuições do outro. É se comunicar, saber o que você está fazendo para complementar o trabalho do colega”, refletiu. Trabalho integrado As funções dos servidores se complementam, por isso, a integração é tão importante, como explica a gerente do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização, Samara Brandão. “O ACS conhece a família e os Avas conhecem os riscos de saúde da localidade. Integração não é só trabalhar lado a lado, é reunir conhecimentos e olhares”, ponderou. A diretora de Atenção Primária à Saúde da região Leste, Danielle Figueiredo, reforçou que a união faz a diferença no dia a dia. “Temos o mesmo propósito e, juntos, conseguimos oferecer uma saúde de qualidade. Para isso, não podemos nos entender como indivíduos separados, mas como trabalho em parceria”, destacou. AVAS e ACS Os ACSs integram as equipes de Saúde da Família (eSF) e são responsáveis pela busca ativa de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), agendando consultas e solicitando exames a pacientes em situação de vulnerabilidade ou com dificuldades de locomoção, entre outras funções. Já os Avas atuam no combate a doenças utilizando medidas de controle químico e biológico, de manejo ambiental e diversas outras ações voltadas a possíveis agentes transmissores, incluindo-se a vacinação de cães e gatos. São também fundamentais para a prevenção de acidentes com animais peçonhentos e o controle de pragas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Palácio do Buriti é iluminado de azul em alerta contra o câncer de colo do útero
O Palácio do Buriti foi iluminado de azul nesta segunda-feira (17) para marcar o Illumination Day, ação global que une países na luta pela eliminação do câncer de colo do útero. A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), tendo como foco a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. Coloração faz referência à campanha de conscientização sobre a importância de vacinar contra o HPV | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “Proteger meninas e meninos com a vacina do HPV hoje é garantir uma geração livre do câncer de colo do útero amanhã” Daniele Assad, ginecologista Gustavo Ribas, referência técnica distrital (RTD) em oncologia e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, lembra que a data simboliza o compromisso do Distrito Federal com a redução drástica dos casos de câncer de colo do útero por meio de vacinação, rastreamento e tratamento oportuno. “Agradecemos às instituições parceiras e aos profissionais que tornam este movimento possível”, afirma o médico. “Vamos juntos avançar na proteção da saúde das mulheres, com conscientização e ciência.” Atendendo ao chamado da Organização Mundial da Saúde (OMS), Brasília tem buscado ampliar a visibilidade do tema e reforçar a importância da imunização contra o HPV, principal causa do câncer cervical. “Estamos falando de uma doença prevenível”, pontua a oncologista Daniele Assad, também integrante do EVA. “Proteger meninas e meninos com a vacina do HPV hoje é garantir uma geração livre do câncer de colo do útero amanhã”. Conscientização A escolha do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF), busca ampliar a visibilidade da causa e lembrar que o exame citopatológico conhecido como papanicolau está disponível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. O procedimento é rápido, simples e continua sendo a principal estratégia para identificar alterações que podem evoluir para o câncer cervical. [LEIA_TAMBEM]Segundo dados da SES-DF, até agosto deste ano, foram registrados no DF 40 mil exames citopatológicos cervico-vaginais/microflora de rastreamento, além de mais de 15 mil colposcopias. O exame é utilizado para investigar resultados anormais do Papanicolau, sangramentos irregulares e verrugas genitais, bem como para diagnosticar e monitorar lesões benignas, pré-cancerosas ou malignas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 16 mil mulheres recebem, todos os anos, o diagnóstico de câncer de colo do útero no Brasil. A região Centro-Oeste é a terceira com maior número de casos, reforçando a necessidade de campanhas contínuas de conscientização. A SES-DF reforça que manter o preventivo em dia é fundamental. O exame é indicado para mulheres de 25 a 64 anos. A imunização também é essencial e está disponível para pessoas de 9 a 14 anos em todas as UBSs do DF. Entre abril e agosto deste ano, após a ampliação do público-alvo, apenas 10,9% das meninas e 6% dos meninos de 15 a 19 anos receberam a vacina. Na faixa etária de 9 a 14 anos, a cobertura alcança 81,5% para meninas e 61,8% para meninos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Nova cartilha mostra como reconhecer e evitar golpes comuns no dia a dia
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) lançou, nesta quinta-feira (13), a cartilha Golpes, bancos e planos de saúde. O material visa a orientar a população quanto aos golpes mais comuns e ensinar como agir quando planos de saúde ou instituições financeiras desrespeitam seus direitos. Defensoria investe na informação para que as pessoas saibam se livrar de golpes, cada vez mais frequentes | Arte: DPDF A publicação destaca práticas como descontos indevidos da aposentadoria, o golpe do falso motoboy, negativas de plano de saúde e aumentos abusivos, entre outras irregularidades. Uma das fraudes de destaque na cartilha é a que envolve o uso da imagem da DPDF por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. Os golpistas se passam pela instituição e solicitam depósito de quantias via Pix dos assistidos. A DPDF, entretanto, nunca pede senhas ou solicita dinheiro para entrar com ações ou movimentar processos. “O objetivo é tornar o conhecimento acessível e oferecer ferramentas práticas para enfrentar os problemas do cotidiano” Biana Rosière, autora da cartilha O defensor público-geral substituto, Fabrício Rodrigues, lembra que a cartilha é mais uma ferramenta para que a população reconheça seus direitos e saiba como agir diante de situações que colocam em risco sua segurança e seu patrimônio. “Muitos golpes atingem justamente quem mais precisa de proteção”, afirma. Informação e prevenção [LEIA_TAMBEM]“Mais do que alertar sobre fraudes, o material busca empoderar a população com informação”, resume o diretor da Escola de Assistência Jurídica (Easjur) da DPDF. “A educação em direitos é a melhor forma de prevenir danos e garantir o respeito ao cidadão.” Autora da cartilha, a defensora pública Bianca Cobucci Rosière enfatiza que informação é a primeira forma de proteção, especialmente em um momento em que os golpes se multiplicam e as relações com bancos e planos de saúde se tornam mais complexas. “Na minha atuação profissional, observei de perto como a falta de orientação transforma situações simples em perdas significativas, e é justamente dessa experiência que nasce a cartilha: um instrumento de esclarecimento e prevenção”, explica. “O objetivo é tornar o conhecimento acessível e oferecer ferramentas práticas para enfrentar os problemas do cotidiano”. Acesse aqui a cartilha na íntegra. *Com informações da Defensoria Pública do DF
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Dia Nacional das Arritmias Cardíacas ressalta importância da prevenção
No último domingo (9), sobreviver era a única coisa em que Douglas Rodrigues, de 29 anos, conseguia pensar. Ele começou a se sentir mal em casa e procurou atendimento no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), com fortes dores no peito, dormência nos braços e no céu da boca, além de suor intenso. Durante a triagem, sofreu uma parada cardiorrespiratória e perdeu a consciência. Após a terceira parada, foi transferido para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde passou por um cateterismo. Douglas Rodrigues teve uma crise cardíaca, foi atendido em tempo hábil e concluiu que precisa mudar os hábitos de vida: “Vou começar a andar de bicicleta e fazer caminhadas assim que voltar para casa” | Foto: Divulgação/IgesDF O atendimento rápido e a atuação das equipes do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) foram decisivos para que o caso de Douglas tivesse um final feliz. Situações como a dele mostram a importância do reconhecimento precoce dos sintomas e da busca imediata por ajuda médica. “Conhecendo o histórico de doenças na família, podemos prever quem tem mais risco” Ximena Ferrugem Rosa, cardiologista do HBDF Nesta quarta-feira (12), é celebrado o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, data que reforça a importância do cuidado com o coração. A cardiologista Ximena Ferrugem Rosa, do HBDF, lembra que o acompanhamento preventivo é essencial, sobretudo para pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas, hipertensão ou diabetes. “Conhecendo o histórico de doenças na família, podemos prever quem tem mais risco”, aponta a médica. “Hoje vivemos um momento da medicina em que conseguimos realizar testes genéticos para calcular esse risco e fazer intervenções pontuais nos indivíduos mais vulneráveis.” Ximena também reforça a adoção de hábitos saudáveis, como não consumir em excesso sal e açúcar e manter uma rotina regular de atividades físicas. “É fundamental evitar o uso de drogas e de esteroides anabolizantes, como a testosterona, tão comuns atualmente”, alerta. “Os cardiologistas têm observado um aumento nos casos de infarto relacionados ao uso inadequado desses hormônios”. Ocorrências O infarto agudo do miocárdio continua sendo uma das principais causas de morte no país. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 300 mil e 400 mil casos são registrados todos os anos no Brasil, e, a cada cinco a sete ocorrências, uma resulta em óbito. De acordo com dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), até junho deste ano, os hospitais da rede pública registraram 1.458 internações relacionadas a infarto agudo do miocárdio, sendo que 55 evoluíram para óbito. Em 2023, foram 2.428 internações e 101 mortes; já em 2024, o número chegou a 2.306 internações e 107 óbitos. [LEIA_TAMBEM]Douglas, que nunca havia enfrentado problemas graves de saúde antes das paradas cardiorrespiratórias, afirma que o episódio serviu de alerta. “Algo vai ter que mudar”, afirma. “Vou começar a andar de bicicleta e fazer caminhadas assim que voltar para casa”. Os sintomas De modo geral, as doenças cardiovasculares se manifestam por sintomas como falta de ar, dor no peito, que pode irradiar para o queixo, pescoço, braços, costas ou abdômen superior, especialmente durante esforços físicos. Também podem ocorrer palpitações, inchaço nas pernas ao acordar e episódios de desmaio. “Muitas vezes a falta de ar é percebida como cansaço ou dificuldade para realizar atividades antes simples, então é importante ficar atento”, explica Ximena. A médica ressalta ainda que algumas doenças cardíacas podem ser silenciosas ou apresentar sintomas variados, especialmente em mulheres, idosos e pessoas com diabetes. “Às vezes, um episódio de suor excessivo acompanhado de náusea e mal-estar estomacal, em indivíduos com maior risco cardiovascular, já é motivo de preocupação”, sinaliza. “A morte súbita pode ser a primeira manifestação de uma doença cardíaca grave”. No caso das arritmias, é comum que o coração ultrapasse 100 batimentos por minuto em situações que envolvem liberação de adrenalina, como durante esforço físico, estresse, ansiedade, dor, desidratação ou infecção. “Quando essa aceleração ocorre em repouso ou persiste por vários minutos após o término da atividade física, é preciso atenção e investigação médica”, adverte a cardiologista. “Isso vale para casos em que a aceleração vem acompanhada de tontura, dor no peito, falta de ar ou até desmaio.” *Com informações do IgesDF
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Projeto PIS Vida Saudável leva qualidade de vida a idosos
Com atividades como automassagem, alongamento e dança, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 6 de Taguatinga tem reunido um público de idosos em torno do projeto PIS Vida Saudável. Além das atividades presenciais na UBS, o grupo participa de passeios culturais e turísticos pelo Distrito Federal. Visita ao Parque Nacional: grupo mantém atividades de socialização, interagindo com público de diferentes idades | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A equipe do PIS Vida Saudável já visitou o Parque da Água Mineral, onde os idosos puderam contemplar a natureza, fazer caminhadas e aproveitar o banho de piscina. No final de outubro, houve um passeio ao Catetinho, primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek. O lanche foi organizado pelos próprios usuários, que aproveitaram o momento de convivência e valorização da história da cidade. [LEIA_TAMBEM]“Nós observamos um aumento na satisfação e na melhora nos relatos de dor entre os frequentadores”, relatou a enfermeira Margareth Diniz, coordenadora do grupo, ao qual algumas pessoas são encaminhadas por meio do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Iniciado em 2013, o projeto tem como foco as Práticas Integrativas em Saúde (PIS), que fortalecem a prevenção e o bem-estar integral. Há dois anos, as ações passaram a ser desenvolvidas em parceria com a equipe de fisioterapia, ampliando o foco na reabilitação dos idosos. Durante os passeios, os grupos também interagem com público de outras idades. Além do estímulo físico, o grupo também trabalha o aspecto cognitivo e a interação social entre os participantes. As atividades buscam reduzir quadros de depressão, isolamento e ansiedade. “A equipe tem se dedicado à capacitação contínua, buscando aprimorar cada vez mais a qualidade do serviço oferecido”, afirma a médica da família Sara Viana, a UBS 6. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Santa Maria reforça prevenção e diagnóstico precoce do câncer bucal
Alterações aparentemente simples, como uma ferida que não cicatriza ou uma mancha branca ou avermelhada na boca, podem esconder um diagnóstico grave. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam a ocorrência de 15,1 mil novos casos de câncer bucal por ano no Brasil, durante o triênio 2023-2025. Durante a Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, entre 1º e 7 de novembro, profissionais do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), destacam que esse tipo de câncer pode ser detectado em uma simples consulta de rotina. A cirurgiã-dentista especialista em estomatologia do HRSM, Driele Ferreira Flores, explica que embora a doença tenha altas chances de detecção precoce, cerca de 70% dos diagnósticos ocorrem em estágios avançados, o que reduz significativamente as chances de cura e aumenta as sequelas funcionais e estéticas. “Toda pessoa deve fazer o autoexame diante do espelho e procurar o dentista ao notar qualquer alteração, mesmo sem dor. Esse gesto pode salvar vidas”, destaca a cirurgiã-dentista. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam a ocorrência de 15,1 mil novos casos de câncer bucal por ano no Brasil, durante o triênio 2023-2025 | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Diagnóstico preciso De acordo com a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Erika Maurienn, o diagnóstico costuma ser tardio e, quando a lesão se torna visível, dolorida ou começa a sangrar, o quadro geralmente já está em estágio avançado. “Geralmente o câncer bucal não dói no início. No momento em que o paciente enxerga a ferida, a doença já está em curso há algum tempo. Por isso, é fundamental que o exame de rotina seja completo, com inspeção visual e palpação das cadeias ganglionares do pescoço”, explica. Entre os sinais de alerta estão lesões que não cicatrizam, manchas brancas ou vermelhas, sangramentos sem causa aparente, nódulos no pescoço, rouquidão persistente e dificuldade para mastigar, engolir ou movimentar a língua. Segundo Erika Maurienn, o HRSM registra, em média, de oito a nove novos casos de câncer bucal por ano, além de diversas lesões suspeitas que passam por avaliação especializada. Nesses quadros, o setor de Patologia tem papel fundamental, realizando análises minuciosas das biópsias e revisões diagnósticas que orientam a conduta terapêutica. Ela cita, por exemplo, o caso recente de uma paciente inicialmente diagnosticada com um simples cisto. “Após nova biópsia e estudo histopatológico, a equipe confirmou que se tratava de um ameloblastoma, um tumor raro, que demanda acompanhamento e tratamento específicos”, lembra. Fatores de risco e prevenção O câncer bucal pode surgir em qualquer região da cavidade oral, língua, gengiva, bochechas, céu da boca e lábios, sendo a borda lateral da língua e o assoalho da boca os locais mais frequentes. “O principal fator de risco é o tabagismo, mas, quando associado ao consumo de álcool, o risco se multiplica. É uma combinação perigosa, porque uma substância potencializa a outra”, alerta a cirurgiã-dentista, Driele Ferreira Flores. O câncer bucal pode surgir em qualquer região da cavidade oral, língua, gengiva, bochechas, céu da boca e lábios | Foto: Divulgação/IgesDF Outros fatores que elevam o risco incluem infecção pelo HPV, exposição solar prolongada dos lábios, traumas crônicos causados por próteses mal ajustadas ou ferimentos recorrentes, falta de higiene bucal adequada e predisposição genética. Tratamento e reabilitação O tratamento varia conforme o estágio e a localização do tumor, podendo incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em casos iniciais, a remoção da lesão com margem de segurança geralmente é suficiente. Já quando o câncer se encontra em fases mais avançadas, pode haver necessidade de procedimentos mais complexos, com risco de sequelas funcionais que afetam a fala, a mastigação e a deglutição. “O acompanhamento multiprofissional é essencial para a recuperação funcional e emocional do paciente. No HRSM, cada caso é visto como uma oportunidade de reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, porque a saúde bucal também salva vidas”, conclui a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Erika Maurienn. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)
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Novembro Azul: Caminhões de coleta de lixo rodam Brasília com mensagens de conscientização
Durante todo o mês de novembro, caminhões de coleta de resíduos do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) estarão circulando no Distrito Federal com a cor azul, para lembrar da importância do cuidado com a saúde do homem. Como parte da campanha Novembro Azul, em mais um ano, a ação do SLU será feita por meio da adesivagem de alguns veículos, com mensagem que chama a atenção para a prevenção do câncer de próstata. Servidores do SLU se engajam na campanha do Novembro Azul para ampliar a rede de conscientização | Foto: Divulgação/SLU A iniciativa tem o objetivo de reforçar a importância do autocuidado. “Todos os anos, o SLU demonstra essa sensibilidade e utiliza os caminhões coletores como verdadeiros outdoors para ampliar essa mensagem de conscientização”, explica o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. [LEIA_TAMBEM]Os motoristas desses caminhões azuis, como José Oliveira, também participam da campanha trocando seu uniforme laranja pelo azul, demonstrando o apoio à prevenção. “Na nossa vida, se a gente não tiver saúde, a gente não tem nada, né?”, comenta ele. “A importância do Novembro Azul é para a gente se prevenir, para não acontecer algo pior, porque quando a gente não se previne antes, as consequências chegam depois”. Já o motorista José Carlos Alves de Souza é um exemplo para outros homens que têm receio do acompanhamento médico para prevenir o câncer de próstata. “Eu faço exames periódicos a cada seis meses”, conta. “A empresa fornece para a gente. Além disso, eu me cuido também, me alimentando, dormindo bem e evitando o consumo de álcool. São maneiras de cuidar da saúde”. Outro funcionário que é a favor da prevenção do câncer de próstata é Carlos Alberto Ferreira. Para ele, os homens têm muito a aprender com as mulheres, no que diz respeito ao cuidado à saúde. “Os homens, no geral, são mais desleixados, mas não temos mais desculpas para não cuidar da nossa própria saúde”, aponta. “Você faz um exame de sangue rapidinho. Só se houver algum problema é que você vai fazer outros exames. É importante e é necessário fazer uma vez por ano, pelo menos”. *Com informações do SLU
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Domingo de dor, segunda-feira de choque: como descobri que tive um AVC aos 22 anos
Eu tinha 22 anos. Era um domingo quando tudo começou com uma dor de cabeça fora do normal e a visão escurecendo aos poucos, uma sensação que jamais havia experimentado. Pensei que fosse apenas uma enxaqueca. Dormi mal e, na manhã seguinte, acordei com o lado esquerdo dormente, o olho avermelhado e a fala enrolada. Tentei seguir o dia normalmente, fui para o trabalho e, ao tentar conversar, percebi que a língua não obedecia. As palavras saíam confusas. Procurei socorro imediatamente. O diagnóstico veio rápido: Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico, algo que jamais imaginaria viver tão jovem. Hoje, com o corpo reabilitado e a memória reconstruída pouco a pouco, entendo o quanto é importante reconhecer os sinais e agir rápido | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Nos dias seguintes, o impacto real apareceu. Perdi parte da memória, lembrava quem eu era, mas não o que havia vivido naquele período. Era como se pedaços da minha história tivessem sido apagados. Também perdi a fluência em idiomas que dominava, algo que os médicos explicaram ser possível devido à região do cérebro afetada. Fiquei com paralisia no lado esquerdo do rosto e no braço por cerca de seis meses. A fisioterapia, os exercícios diários e o apoio da família foram essenciais para a recuperação. Hoje, com o corpo reabilitado e a memória reconstruída pouco a pouco, entendo o quanto é importante reconhecer os sinais e agir rápido. Casos de AVC em jovens crescem no mundo O Dia Mundial de Combate ao AVC, celebrado nesta quarta-feira (29), reforça a importância da prevenção e do diagnóstico rápido dessa condição que continua entre as principais causas de morte e incapacidade no mundo. A campanha global deste ano traz o lema “Cada minuto conta”, destacando a urgência de reconhecer os sinais precoces e agir imediatamente diante de qualquer suspeita. “Hábitos de vida pouco saudáveis e condições ambientais contribuem para esse aumento. Por isso, a prevenção e o diagnóstico rápido são fundamentais” Letícia Rebello, coordenadora do programa AVC no Quadrado Segundo a neurologista Letícia Rebello, referência nacional em AVC e coordenadora do programa AVC no Quadrado, da Secretaria de Saúde (SES-DF), o aumento de casos entre jovens está relacionado principalmente ao estilo de vida e à prevenção tardia. “O que antes representava fatores de risco típicos de idosos, como hipertensão e diabetes, está aparecendo cada vez mais cedo”, pontua a médica. “Hábitos de vida pouco saudáveis e condições ambientais contribuem para esse aumento. Por isso, a prevenção e o diagnóstico rápido são fundamentais.” Nos últimos anos, o número de AVCs entre pessoas mais jovens tem aumentado de forma preocupante. Um estudo publicado pela revista científica The Lancet Neurology, em outubro de 2024, apontou um crescimento global de 14,8% nos casos de AVC em pessoas com menos de 70 anos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a World Stroke Organization (WSO) alertam que o AVC já está entre as principais causas de morte e incapacidade em adultos entre 15 e 49 anos, com impacto crescente em países em desenvolvimento. O alerta é global, mas também está cada vez mais próximo de nós. No Brasil, dados da Rede Brasil AVC indicam que cerca de 18% dos casos registrados ocorrem em pessoas de 18 a 45 anos, um índice alto para uma faixa etária que tradicionalmente não se via em risco. A neurologista da SES-DF ressalta que o programa AVC no Quadrado ajuda a garantir que cada vez mais pessoas tenham acesso rápido ao diagnóstico e tratamento. “Além disso, o programa vem para organizar o atendimento intra-hospitalar para tratar mais pacientes, no menor tempo possível”, aponta. “Uma vez que o tempo é um grande inimigo do AVC, quanto mais cedo for o atendimento, e mais rápido o tratamento, maiores as chances de recuperação e menores as sequelas”. Tipos de AVC “Ser jovem não protege ninguém do AVC. A rotina sedentária, o estresse e os hábitos alimentares também têm peso importante” Carlos Uribe, neurologista do IgesDF O AVC acontece quando o fluxo de sangue para o cérebro é interrompido ou comprometido, causando a morte de células nervosas na região afetada. Existem dois tipos principais: o AVC isquêmico, como o que tive, que ocorre quando um vaso sanguíneo é obstruído, e o AVC hemorrágico, causado pela ruptura de um vaso cerebral. Cada tipo apresenta riscos e sequelas diferentes, mas ambos exigem atenção imediata: quanto mais rápido o diagnóstico e o tratamento, maiores as chances de recuperação. Para o neurologista Carlos Uribe, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é urgente desfazer a ideia de que o AVC é uma doença exclusiva da terceira idade. “Ser jovem não protege ninguém do AVC”, observa. A rotina sedentária, o estresse e os hábitos alimentares também têm peso importante”. [LEIA_TAMBEM]Veja abaixo os principais sintomas de AVC listados pelo médico. ⇒ Dormência ou fraqueza em um lado do corpo; ⇒ Boca torta; ⇒ Dificuldade para falar ou compreender; ⇒ Perda de visão, escurecimento ou visão dupla; ⇒ Tontura, perda de equilíbrio ou confusão mental; ⇒ Dor de cabeça súbita, intensa ou diferente do habitual. Por que meu alerta importa Eu vivi o que parecia improvável. Passei por meses de reabilitação, reaprendendo a movimentar o corpo e reorganizar a mente. Tive medo, dúvidas e, por um tempo, senti que havia perdido parte de quem eu era. Mas hoje, depois de 20 anos, ao contar minha história, quero que outros reconheçam os sinais e ajam rápido. O meu AVC foi um divisor de águas. Hoje, com saúde e gratidão, transformo aquele episódio em propósito: alertar outros jovens para que reconheçam os sinais e não hesitem em buscar ajuda. Porque o AVC não tem idade, e, às vezes, o primeiro sintoma é acreditar que ele nunca vai acontecer com você.
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Testes de soldagem de caixas de acesso com fibra de vidro previnem furtos
A CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes) começou a usar fibra de vidro para vedar as janelas de inspeção dos postes de iluminação. A medida, que está sendo testada inicialmente na 708 Norte, busca aumentar a segurança das instalações e reduzir furtos e atos de vandalismo, problemas recorrentes em várias regiões do Distrito Federal. Soldagem com isolante térmico resiste à corrosão e dificulta o acesso aos fios de cobre | Foto: Divulgação/CEB IPes “A ideia é expandir gradualmente o uso para outras regiões do DF, especialmente onde o furto de cabos tem impacto frequente na iluminação” Paulo Afonso Machado, diretor de Manutenção da CEB IPes A fibra de vidro garante alta resistência e durabilidade mesmo em condições adversas. Além disso, o material é isolante elétrico e térmico, resiste à corrosão e tolera bem variações climáticas e exposição ao sol e à chuva. Segundo o diretor de Manutenção da CEB IPes, Paulo Afonso Machado, o teste está sendo priorizado em áreas com maior registro de furtos de cabos e vandalismo. “Estamos avaliando o desempenho do material e a aceitação em campo”, afirma. “Se for bem-sucedido, a ideia é expandir gradualmente o uso para outras regiões do DF, especialmente onde o furto de cabos tem impacto frequente na iluminação”. A expectativa é que o novo método de vedação contribua para dificultar o acesso aos fios de cobre, reduzindo custos de manutenção e garantindo iluminação pública de qualidade para a população. A quantidade de furtos impacta diretamente os serviços de manutenção da empresa. Isso porque as equipes precisam refazer diversas vezes os serviços em quadras que tiveram equipamentos furtados, o que prejudica e atrasa o atendimento em outros pontos. “Nós temos procurado soluções para oferecer qualidade na prestação do serviço de iluminação”, reforça o diretor. Outras ações [LEIA_TAMBEM]A CEB IPes tem executado diversos mutirões para repor cabos furtados, priorizando as regiões mais afetadas e garantindo o rápido restabelecimento da iluminação pública. Além disso, a companhia está elaborando uma ação concentrada para soldar as caixas de inspeção, medida que dificulta o acesso indevido aos cabos — especialmente na Asa Norte, onde há maior incidência de furtos. Outras ações também estão em andamento, como substituição de fiação de cobre por alumínio. *Com informações da CEB IPes
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Saúde bucal é tema de atividades na Feira do Guará
Neste sábado (25), Dia do Cirurgião Dentista, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu ação de promoção da saúde bucal na Feira do Guará. O evento buscou conscientizar a população sobre a importância da higiene bucal e contou com atividades educativas para os públicos infantil e adulto. Crianças tiveram acesso a várias atividades educativas que reforçaram a importância do cuidado com os dentes | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Equipes de cirurgiões-dentistas e técnicos em higiene dental da Região de Saúde Centro-Sul passaram orientações sobre escovação e cuidados gerais com a boca. Também foram distribuídos kits de higiene dental para motoristas que transitavam pela feira. “Queremos aproximar o serviço de odontologia da população, porque muita gente não sabe que as UBSs [unidades básicas de saúde] possuem dentistas”, afirmou a cirurgiã-dentista Carla Souza, da SES-DF. “Desenvolvemos atividades para as crianças, mas também orientação para os adultos em relação à higiene bucal, lesões de boca e outras doenças.” [LEIA_TAMBEM]Foram utilizados materiais lúdicos para as crianças e outros recursos para a orientação de quem passou pela tenda montada no estacionamento da feira. “É importante que a pessoa procure a sua UBS de referência e tenha atenção com a saúde da sua boca”, completou a profissional da SES-DF. A enfermeira Lorena Santos levou o filho Heitor, de 2 anos, para participar da ação. “Acho importante esse primeiro incentivo à escovação, porque às vezes a gente fala, mas vendo o profissional de saúde explicando é diferente”, considerou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Câncer de mama: Prevenção e diagnóstico precoce salvam vidas
Miriam Francelina da Silva, 59 anos, lembra o dia em que percebeu algo diferente. “Eu não sentia dor. Apenas quando levantei o braço e senti uma leve pontada. Ao examinar o local, percebi um caroço que não estava presente antes”. O diagnóstico de câncer de mama veio em 2024. Hoje, quase no fim do tratamento, ela faz questão de alertar outras mulheres: “Cuidar de si é uma prioridade que pode salvar a sua vida”. Miriam Francelina da Silva, paciente do HRT em tratamento do câncer de mama: “Cuidar de si é uma prioridade que pode salvar a sua vida” | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama, celebrado neste domingo (19), reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse é o tipo de câncer mais comum entre adultos, com mais de 2,3 milhões de novos casos anuais. No Brasil, é também o mais incidente entre as mulheres e a principal causa de morte por câncer na população feminina. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2023 foram registrados mais de 20 mil óbitos, e para 2025 a estimativa é de mais de 73 mil novos casos. Para o chefe da oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), José Lucas Pereira Júnior, a conscientização é essencial. “A doença tem aumentado, inclusive entre as mais jovens. Por isso, exames regulares são indispensáveis a partir dos 40 anos”, alerta. Sônia Maria da Silva (com microfone na mão) descobriu o câncer após fazer o autoexame: "O diagnóstico veio e precisei passar por cirurgia. Estou bem e sigo em acompanhamento no HRT" Sinais e cuidados A partir dos 35 anos, a incidência da doença cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. É fundamental estar atento a sinais como nódulos, alterações na pele, secreção no mamilo e mudanças no formato da mama. O Ministério da Saúde estima que 17% dos casos poderiam ser evitados com hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e redução do consumo de álcool e cigarro. [LEIA_TAMBEM]Sônia Maria da Silva, 79 anos, descobriu o câncer após o autoexame. “Durante o banho, senti um caroço grande na mama direita e procurei o médico. O diagnóstico veio e precisei passar por cirurgia. Estou bem e sigo em acompanhamento no HRT”, conta a moradora de Taguatinga, integrante do grupo Florescer — iniciativa do hospital que oferece apoio emocional a mulheres em tratamento ou acompanhamento oncológico. O médico ressalta que o autoexame é um aliado, mas não substitui os exames clínicos. “A mamografia e a ultrassonografia são fundamentais para identificar o câncer em estágios iniciais”. Entre janeiro e junho de 2025, a rede pública do DF realizou 13,9 mil mamografias, contra 11,4 mil no mesmo período de 2024. No ano passado, foram 23.430 exames. Formado exclusivamente por mulheres em tratamento ou acompanhamento oncológico no HRT, o grupo Florescer se reúne às quartas-feiras, das 8h às 10h, na unidade de oncologia para oferecer apoio emocional, acolhimento e bem-estar Atendimento A porta de entrada para o diagnóstico são as unidades básicas de saúde (UBSs), onde as pacientes passam por avaliação e, se necessário, são encaminhadas ao especialista. As mamografias são realizadas nos hospitais regionais e, quando há alterações, a rede pública oferece exames complementares, como ultrassonografia mamária e biópsia. A Secretaria de Saúde (SES-DF) distribui a capacidade de exames entre os mamógrafos de unidades como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital da Região Leste (HRL), Hospital de Base (HBDF), Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), Centro de Radiologia de Taguatinga e os hospitais regionais de Samambaia, Gama, Taguatinga, Ceilândia, Santa Maria e Asa Norte. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Número de mamografia cresce 21,8% na rede pública do DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou cerca de 13 mil mamografias no primeiro semestre de 2025. O número representa um aumento de 21,8% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram realizados mais de 11 mil procedimentos. A mamografia é fundamental para a detecção de qualquer problema com os seios, inclusive o câncer de mama, cujo diagnóstico precoce é a melhor forma de aumentar a taxa de cura. O exame é indicado a mulheres a partir dos 50 anos ou aquelas abaixo dessa faixa etária que apresentam sintomas e alterações na mama. Maria Gorete Gomes, 60, é uma das usuárias que passam pelo exame regularmente. “Não tenho nenhum tipo de doença, mas acho muito importante realizar a mamografia. É melhor prevenir”, conta. Após avaliação e indicação clínica, as pacientes são direcionadas para realizar o exame de mamografia por meio do sistema de regulação da Secretaria de Saúde | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde-DF Diagnóstico precoce Referência Técnica Distrital em Mastologia da SES-DF, Farid Buitrago destaca que, apesar de desconfortável, o exame é essencial para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Isso porque, embora seja significativo, o autoexame não substitui a imagem. "No autoexame não há a exatidão da mamografia, que continua sendo a melhor forma de identificar lesões quando ainda nem são palpáveis", destaca o profissional. É o caso de Maria da Conceição da Silva, 75. Após passar por uma ultrassonografia, foi encaminhada para uma consulta com o mastologista da rede pública. Depois de dez dias, Maria já estava de frente para o mamógrafo. Nesse dia, o exame detectou uma alteração classificada como BI-RADS 4, indicativa de suspeita de câncer de mama. Hoje, a moradora de Ceilândia está em processo de investigação, com biópsias e exames complementares em unidades da SES-DF. A filha, Nair Silva, 48, demonstrou gratidão pela rapidez dos direcionamentos e destacou a importância da mamografia para a prevenção e o diagnóstico precoce. “Foi muito rápido e é importante demais. O exame mostra o que um ultrassom não indica de início e foi fundamental para pegar essa alteração desde o começo”, lembra. Maria Gorete Gomes, 60, realiza o exame regularmente: "Acho muito importante para prevenir" | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em 2023, foram realizadas 487 cirurgias referentes ao câncer de mama na rede pública do DF. Em 2024, o número chegou a 452 procedimentos e, de janeiro a julho deste ano, foram 265 operações do tipo. Como ser atendido A porta de entrada para o atendimento são as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde o paciente é avaliado. As mamografias são feitas nos hospitais regionais do DF. Se houver alterações, é possível, ainda, realizar exames mais específicos na rede pública, como a ultrassonografia mamária e a biópsia. A capacidade de realização dos exames é distribuída entre os mamógrafos disponíveis pela SES-DF, em suas unidades: Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital da Região Leste (HRL), Hospital de Base (HBDF), Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), Centro de Radiologia de Taguatinga e hospitais regionais de Samambaia (HRSam), Gama (HRG), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC), Santa Maria (HRSM) e Asa Norte (Hran). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Casos de sífilis diminuem no Distrito Federal; diagnóstico precoce é fundamental para tratamento
Os casos de sífilis adquirida no Distrito Federal diminuíram 7,1%, de 2023 a 2024, de acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF). A capital federal registrou mais de 3,7 mil casos da doença — em sua forma adquirida — no ano passado, contra 3,9 mil em 2023. Em contrapartida, os registros de sífilis congênita (transmitida de mãe para filho) cresceram 2,7% — passando de 263 para 270, de 2023 a 2024 —, enquanto em gestantes apresentou queda de 17,1%, indo de 1.293 para 1.072, em 2024. Os números reforçam a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Para ampliar a conscientização, foi criado o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, celebrado sempre no terceiro sábado de outubro. Rede pública oferece gratuitamente testes que apresentam resultado em tempo rápido | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF “O mês visa a combater o aumento de casos, especialmente a forma congênita da infecção”, lembra a enfermeira Daniela Magalhães, responsável técnica pela área de sífilis da SES-DF. “A prevenção da transmissão vertical é o principal foco do outubro verde.” A gestora reforça que pessoas sexualmente ativas devem fazer a testagem com frequência. “É preciso testar pelo menos uma vez ao ano”, indica. “Outro momento para realizar o exame é sempre que houver prática sexual desprotegida ou na presença de sinais e sintomas, como feridas na genitália e manchas na pele sem causa definida”. Doença A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) crônica e curável, exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. A doença pode ser transmitida por contato sexual desprotegido ou de forma vertical, de uma pessoa com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente para o feto, durante a gestação ou no parto. Em estágios avançados da doença, a ausência de tratamento adequado pode causar complicações, como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, e até levar à morte. Sintomas A doença apresenta diferentes manifestações de acordo com o estágio. Na fase primária, surgem feridas no pênis, vagina, colo uterino, ânus e boca, entre dez a 90 dias após o contágio. Normalmente, elas não doem, coçam, ardem nem têm pus. Também desaparecem sozinhas, independentemente de tratamento, criando a falsa impressão de cura. No segundo estágio, os sinais e sintomas costumam surgir entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Nesta fase, surgem manchas no corpo, incluindo nas plantas das mãos e pés, além dos primeiros sintomas, como febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. As manchas também podem desaparecer em algumas semanas. [LEIA_TAMBEM]O último estágio pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção e costuma apresentar sinais e sintomas como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar a óbito. Diagnóstico e tratamento O teste rápido de sífilis está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). O resultado é visível em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de exames laboratoriais. A doença tem cura, e o tratamento de escolha é a penicilina benzatina, que pode ser aplicada na própria unidade básica de saúde (UBS) de referência. A principal forma de prevenção é o uso correto e regular de preservativo externo ou interno, uma vez que se trata de IST. Também são medidas importantes os testes, no caso de exposição à infecção, e o tratamento correto do portador e dos parceiros. Como buscar atendimento Atualmente, todas as UBSs oferecem testes rápidos e tratamento gratuito para a sífilis. A doença é curável em 100% dos casos, mas o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para uma boa recuperação. No Distrito Federal, no período de 2020 a 2024, foram mais de 14 mil casos de sífilis adquirida, 5,4 mil casos da doença em gestantes e 1,4 mil da doença congênita. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Reunião alinha medidas de prevenção contra efeitos da chuva no Sol Nascente
Por iniciativa da Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, em parceria com a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros do DF, Novacap e SLU foi concluído um ciclo de reuniões de alinhamento de ações de atenção e prevenção aos possíveis impactos causados pelo período chuvoso, que tem início previsto para os próximos 15 dias. Essas atividades compõem um conjunto de medidas que integram a operação de atenção e prevenção contra enchentes na cidade. Um dos principais componentes do problema, a falta de infraestrutura, está sendo solucionado pela Secretaria de Obras e deve mitigar de forma satisfatória essa questão. A Administração do Sol Nascente/Pôr do Sol tem intensificado, em parceria com a Novacap, ações preventivas em todas as áreas da cidade. Entre as ações em curso, destacam-se poda de árvores, limpeza de bocas-de-lobo e recolhimento de inservíveis, entulhos e outros resíduos, em colaboração com o SLU, visto que o descarte irregular de lixo e entulho em geral é apontado por especialistas como o principal vetor para a formação de enchentes e alagamentos. Por isso, nessas ações, sempre há o trabalho de conscientização das pessoas para que não descartem o lixo de forma irregular. Apenas para se ter uma ideia da dimensão da situação no Sol Nascente/Pôr do Sol e da devida importância de se manter a cidade limpa, por meio do descarte e destinação correta de resíduos, a média diária da quantidade de lixo retirada das bocas de lobo da região, pelo SLU e pela administração regional, é de duas a três toneladas. Enquanto isso, o SLU recolhe 57 toneladas de lixo diárias, além de 25 a 30 toneladas de inservíveis e entulho. A Administração do Sol Nascente/Pôr do Sol tem intensificado, em parceria com a Novacap, ações preventivas em todas as áreas da cidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Complementando essas medidas, a Defesa Civil, que já possui um mapeamento detalhado das áreas de atenção e risco de todo o DF, com apoio da Regional de Ensino da Secretaria de Educação, inicia nos próximos dias um ciclo de palestras nas sete Unidades de Ensino da cidade para orientar alunos, pais e professores sobre os cuidados a serem tomados nesse período. Para o administrador do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, “a cooperação e entendimento prévio entre os órgãos são decisivos para uma ação mais efetiva do Estado em prol do bem-estar da população”. Seguindo essa linha de pensamento, o tenente-coronel Rogério Borges, da Defesa Civil, completa: “A prevenção é sempre a melhor maneira de evitar ou minimizar os possíveis problemas que surgem em uma cidade”. Desde o início da gestão atual, em 2019, já foram investidos mais de R$ 630 milhões na região do Sol Nascente. Esse montante contempla não apenas obras de infraestrutura urbana, mas também importantes equipamentos públicos, como o Restaurante Comunitário, a UPA, a rodoviária, a Casa da Mulher e edifícios residenciais, entre outras entregas que estão transformando a qualidade de vida da população local. Veja a seguir o andamento das obras de infraestrutura realizadas pela Secretaria de Obras no Sol Nascente/Pôr do Sol, com a geração de cerca de 200 empregos. Trecho 1 • 83% dos serviços executados • Valor do contrato: R$ 79 milhões • Valor já investido: R$ 66 milhões • Valor a investir: R$ 13 milhões • Obras em andamento no Setor Novo Horizonte Trecho 2 • 95% dos serviços previstos em contrato já executados • Valor do contrato: R$ 70 milhões • Valor já investido: R$ 66 milhões • Atualmente, há obras em andamento nas Chácaras 136 situadas atrás da Feira do Produtor Trecho 3 • 90% dos serviços executados • Valor do contrato: R$ 181 milhões • Valor já investido: R$ 163 milhões • Valor a investir: R$ 18 milhões Principais serviços já concluídos no Sol Nascente: • Instalação de cerca de 30 km de redes de drenagem em galerias pré-moldadas • Sete lagoas de detenção em funcionamento, com outras cinco em construção • Aproximadamente 65 km de ruas já pavimentadas • Construção da ponte que interliga os trechos 1 e 2 • Pavimentação da Avenida Principal da Chácara 2 • Pavimentação da via de acesso ao Córrego das Corujas • Duplicação da Avenida entre o Setor QNQ (Ceilândia) e o Trecho 3 • Urbanização dos setores Acácias e Cachoeirinha • Urbanização dos condomínios Pedra Verde, Virgem da Vitória, Santa Rosa, Gênesis, Vencedor e 5 Estrelas • Urbanização das chácaras 2, 6, 73, 74, 75, 81, 84, 112, 113, 114, 115 (Rua 6), 115A (condomínios A, B, C, D e E), 117, 118, 119, 123 e 124 • Pavimentação da via do Trem Bão. *Com informações da Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol
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Governo reforça infraestrutura rural no Itapoã para período de chuvas
Com a chegada do período chuvoso, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) intensificou os trabalhos de manutenção no Núcleo Rural Capão da Erva, no Itapoã, com foco na segurança e no conforto da comunidade rural. A ação preventiva, realizada pela secretaria, com apoio da administração regional e da Secretaria de Governo (Segov-DF), visa reduzir o risco de alagamentos e enxurradas, garantindo mais mobilidade para moradores e produtores da região. Durante a operação, 25 bolsões d’água já existentes foram limpos e 20 novos foram construídos. Além disso, houve a instalação de mais de 10 metros de dreno, a criação de 10 bigodes e a recuperação de uma ponte. Essas estruturas têm papel estratégico na contenção das águas da chuva, protegendo estradas, propriedades, plantações e o gado, ao mesmo tempo em que contribuem para a preservação ambiental. Para melhorar ainda mais o escoamento da água, foram construídos 16 “peitos de pombo” — lombadas transversais que direcionam o fluxo das chuvas para os bolsões, facilitando o acesso e garantindo mais segurança para quem circula pela região. "Estamos investindo na infraestrutura rural para que as chuvas não se transformem em um problema para os produtores e suas famílias" Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural “Estamos investindo na infraestrutura rural para que as chuvas não se transformem em um problema para os produtores e suas famílias. Estradas em boas condições e sistemas de contenção de água são essenciais para garantir a segurança, o conforto e a produtividade no campo”, afirma o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Rafael Bueno. A intervenção faz parte do cronograma contínuo de manutenção da Seagri-DF, que também abrange o Paranoá. Estradas rurais e canais de irrigação A ação preventiva visa reduzir o risco de alagamentos e enxurradas, garantindo mais mobilidade para moradores e produtores da região | Foto: Divulgação/Seagri-DF As estradas rurais também são prioridade para a Seagri-DF. Somente até setembro deste ano, mais de 1.200 quilômetros já foram restaurados em diferentes regiões do Distrito Federal. Em 2024, o número superou 1.800 km recuperados, somados à instalação e limpeza de inúmeros bolsões d’água. Essas ações ganham ainda mais importância com a chegada do período chuvoso, quando a boa condição das vias é fundamental para evitar alagamentos, garantir a segurança de quem circula e assegurar o escoamento da produção agrícola. Além disso, foram revitalizados mais 8,13 km de canais de irrigação, ampliando a capacidade de drenagem e contribuindo para a preservação das lavouras, o uso racional da água e a tranquilidade das famílias que vivem da produção rural. *Com informações da Seagri-DF
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Vacina contra HPV é grande aliada em prevenção de cânceres
“Estou aqui hoje de pé pela fé”. É assim que a jornalista Cíntia Aquino, 49 anos, define sua trajetória contra o câncer de colo do útero. Quando recebeu o diagnóstico em 2024, a doença já estava em estágio avançado. O tratamento exigiu quimioterapia, radioterapia, braquiterapia e imunoterapia. Ao longo do processo, enfrentou infecções, desidratação e até uma trombose, mas se manteve firme. “Não foi fácil receber o diagnóstico, parecia uma sentença de morte. Não podemos normalizar a correria e esquecer de cuidar da própria saúde”, diz. Diferente da trajetória de Cíntia, a advogada Nayara Alves, 37, recebeu o diagnóstico em 2023, ainda no estágio inicial. Graças ao acompanhamento anual, foi possível detectar a doença precocemente e tratá-la apenas com cirurgia. “Antes de fazer os exames, nunca cheguei a sentir dor, então a prevenção é essencial. Tive um tratamento considerado mais leve, porque o tumor foi descoberto bem no início. Não precisei passar por quimioterapia e nem radioterapia”, conta. Prevenção As histórias de Cíntia e Nayara reforçam que a prevenção e o diagnóstico precoce podem salvar vidas. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a enfermidade no colo do útero é o terceiro câncer mais comum entre mulheres no Brasil, com mais de 17 mil novos casos estimados entre 2023 e 2025. A principal causa é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), transmitido, principalmente, pelo contato sexual. Crianças e adolescentes, entre 9 a 14 anos, são o público-alvo da imunização de HPV e, até o final do ano, o público de 15 a 19 anos também pode se imunizar | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “Fiz um exame que apontou alteração e eu precisava voltar ao médico em 90 dias, mas acabei adiando. Quando procurei atendimento de novo, o tumor já estava avançado. Sou sobrevivente de um câncer no colo do útero e hoje digo: a prevenção não é um remédio, mas é o que pode evitar que você tenha essa doença”, reflete a jornalista. Para reforçar a conscientização, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promove, neste mês, a campanha Setembro em Flor. A iniciativa chama atenção para os cânceres que atingem o colo do útero, o endométrio, os ovários, a vagina e a vulva. A campanha é promovida em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA). Além de ações educativas, a mobilização incentiva a realização de exames preventivos e busca ampliar a adesão à vacina contra o HPV, especialmente entre crianças e adolescentes. O imunizante contra o HPV é a forma mais eficaz de prevenir não só o câncer do colo do útero, mas também outros tumores relacionados ao vírus, como os que atingem o pênis, o ânus e a orofaringe. O público-alvo da imunização são meninas e meninos entre 9 e 14 anos, 11 meses e 29 dias. “Eu nunca tinha tomado a vacina antes porque o HPV era um universo completamente desconhecido para mim. Acabei recebendo durante o tratamento, mas não quero que minha filha passe pelo que eu passei. Ela já tomou a vacina e está protegida”, conta a advogada Nayara Alves Após enfrentar a doença, Nayara fez questão de garantir a imunização da filha de 12 anos. “Eu nunca tinha tomado a vacina antes porque o HPV era um universo completamente desconhecido para mim. Acabei recebendo durante o tratamento, mas não quero que minha filha passe pelo que eu passei. Ela já tomou a vacina e está protegida”, conta. A cirurgiã oncológica da SES-DF, Rayane Cardoso, ressalta que a imunização precoce é fundamental. “Quando aplicada antes do início da vida sexual, a vacina proporciona maior chance de proteção contra o HPV. Essa é uma medida que salva vidas e evita diversos tipos de câncer, por isso é tão importante vacinar meninos e meninas na idade certa”, alerta. Para aumentar a cobertura vacinal, a SES-DF ampliou a faixa etária até o fim deste ano para jovens de até 19 anos. A dose está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do DF, e a lista completa pode ser consultada neste link. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Capacitação reforça combate à tuberculose no DF
Enfermeiros, farmacêuticos, médicos e demais servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) que atuam na assistência direta às pessoas com tuberculose participam, até esta quarta-feira (10), da Oficina para Capacitação no Manejo de Tuberculose em Adultos. O objetivo é fortalecer as ações de controle da tuberculose, fornecendo o diagnóstico oportuno e o tratamento adequado à população. O panorama da tuberculose no DF foi um dos temas abordados durante a capacitação | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Promovida pela Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF, a oficina contou com a presença de especialistas da Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM) do Ministério da Saúde. “A cura é possível, mas o diagnóstico precoce e o cuidado adequado são fundamentais” Gisela Unis, consultora técnica da CGTM Segundo a gerente da Gevist, Beatriz Maciel, a tuberculose ainda é um desafio no DF. “Nos últimos cinco anos, registramos, aproximadamente, 1.594 novos casos”, contabiliza. “A taxa de cura está em torno de 53%, e o abandono chega a 14%”, especifica a gestora. "Estamos intensificando o monitoramento, organizando fluxos para populações mais vulneráveis, como a do sistema prisional, e construindo a linha de cuidado para a doença. Esta capacitação é um passo importante para fortalecer a rede e melhorar os indicadores.” Entre os temas da oficina estão o panorama epidemiológico da tuberculose no DF, prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Consultora técnica da CGTM e uma das ministrantes da capacitação, Gisela Unis lembra que a tuberculose ainda é uma das doenças infecciosas mais letais do país: “O Brasil registra 90 mil casos de tuberculose por ano, e cerca de seis mil pessoas morrem em decorrência da doença. O tratamento é eficaz, e a cura é possível, mas o diagnóstico precoce e o cuidado adequado são fundamentais”. Doença A tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis (conhecida como bacilo de Koch) e transmitida por gotículas expelidas na tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. Os principais sintomas incluem tosse persistente por mais de três semanas, febre baixa, suor noturno, cansaço, falta de apetite e perda de peso. [LEIA_TAMBEM]Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2023, cerca de 10,8 milhões de pessoas adoeceram por tuberculose no mundo e 1,25 milhão morreram devido à doença, sendo considerada a principal causa de morte por agentes infecciosos, superando a covid-19. Além da exposição ao bacilo e das condições imunológicas, o adoecimento está ligado a fatores socioeconômicos. Pessoas em situação de rua, privadas de liberdade, indígenas, imigrantes,quem vive com HIV ou Aids e profissionais de saúde são mais vulneráveis em comparação à população geral. No DF, todas as 181 unidades básicas de saúde (UBSs) oferecem diagnóstico e tratamento gratuitos. A recomendação é procurar atendimento caso a tosse ultrapasse três semanas. Encontre a sua UBS de referência aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde
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