Safra de soja no DF tem expectativa de R$ 1 bilhão em renda
Nesta quarta-feira (5), o governador Ibaneis Rocha participou da abertura oficial do Plantio da Soja — Safra 2025/2026, evento que marca o início simbólico da plantação no Distrito Federal. A cerimônia reuniu dezenas de produtores rurais, lideranças do agronegócio e convidados, focando a importância da cultura da soja para o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região. Mais de mil produtores cultivam a soja em aproximadamente 600 propriedades cadastradas no DF | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Atualmente, 1.031 produtores cultivam o grão em cerca de 600 propriedades cadastradas no Sistema de Informações em Defesa Agropecuária do Distrito Federal (Siagro DF). A cadeia da soja movimenta cerca de R$ 775 milhões por ano no DF e atende tanto ao mercado interno quanto ao externo. “Estamos muito otimistas com o aumento da área plantada e com o desempenho desta safra” Governador Ibaneis Rocha Segundo o governador Ibaneis Rocha, o Distrito Federal tem se destacado nacionalmente na produção de soja, especialmente pela qualidade das sementes cultivadas na região. “Mais de 40% do que é colhido aqui são sementes preparadas para outros produtores”, enumerou. “Vendemos para estados como Mato Grosso e oeste da Bahia, o que garante maior rentabilidade ao nosso agricultor”. O chefe do Executivo ressaltou que o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e da Emater-DF, tem oferecido todo apoio e infraestrutura necessários para fortalecer o setor. “A expectativa de renda com a soja neste ano é de cerca de R$ 1 bilhão, o que mostra a força e a produtividade do nosso agro”, apontou. “Estamos muito otimistas com o aumento da área plantada e com o desempenho desta safra”. Apoio a agricultores O governador destacou ainda o bom relacionamento com os produtores rurais e o compromisso do governo em apoiar tanto grandes quanto pequenos agricultores: “Temos trabalhado desde o incentivo às hortaliças e à cultura do mirtilo, que aumentou a renda das famílias, até o fortalecimento da bacia leiteira e da cadeia do vinho, que tem sido um grande sucesso. O ecoturismo também cresce muito nessa região, atraindo visitantes e diversificando a economia rural”. “Nossos produtos estão atravessando oceanos e levando o nome do Distrito Federal a novos mercados” Rafael Bueno, secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural As perspectivas para a safra 2025/2026 são positivas, com crescimento de 2% na área cultivada, que deve alcançar 90,2 mil hectares, e produção estimada em 331 mil toneladas de grãos, durante o período de plantio que abrange o fim de outubro e o início de novembro. As regiões de Pipiripau, Planaltina, Rio Preto, São Sebastião, Sobradinho e PAD/DF, segundo a Emater-DF, se destacam pela alta produtividade e pela adoção de boas práticas agrícolas, o que reforça o papel estratégico do DF no agronegócio nacional. Segundo o titular da Seagri-DF, Rafael Bueno, a sojicultura do DF tem se beneficiado especialmente do programa ProRural, que concede incentivos fiscais, como redução de ICMS e taxas de licenciamento ambiental. “Esse apoio dá competitividade ao produtor do DF, que consegue comercializar a soja com vantagens em relação a regiões do entorno, atraindo compradores e fortalecendo a economia rural”, explicou. Investimentos “Realizamos competições de variedades em parceria com os agricultores, sempre em busca das melhores opções de sementes e dos lançamentos mais promissores” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Ele atribuiu esse bom desempenho à combinação de altitude favorável, controle fitossanitário e investimento em tecnologia. “A Defesa Agropecuária do DF tem atuado com eficiência no combate à ferrugem asiática, e isso tem estimulado a produção de sementes”, especificou. “Hoje, cerca de 40% da soja produzida no DF é destinada à produção de sementes, que possuem valor agregado superior. Fornecemos sementes para estados como Mato Grosso, Bahia e Goiás, e até exportamos”. O secretário também lembrou que o Paquistão é o principal destino internacional da soja produzida no DF, o que demonstra o alcance da produção local. “Mesmo sem um volume tão grande quanto o de outros estados, o DF exporta soja de alta qualidade”, enfatizou. “Nossos produtos estão atravessando oceanos e levando o nome do Distrito Federal a novos mercados”. Na safra anterior (2024/2025), o DF registrou 88,4 mil hectares plantados, com produção total de 339,2 mil toneladas, o que representa um aumento de 13,4%. Ainda no ano anterior, o segmento representou 36,53% de participação na produção agrícola total do DF e 45,83% da participação na área agrícola. Apoio técnico Entre as políticas públicas e incentivos oferecidos para o produtor de grandes culturas pela Emater-DF estão o crédito rural e o acompanhamento feito pelo corpo técnico, além de capacitações oferecidas durante todo ano em diversas áreas. Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, os técnicos da empresa acompanham os produtores rurais ao longo de todo o ano, oferecendo suporte em diversas etapas do cultivo. “Realizamos competições de variedades em parceria com os agricultores, sempre em busca das melhores opções de sementes e dos lançamentos mais promissores”, exemplificou. “Também orientamos sobre as práticas ideais de plantio e o ajuste das colheitadeiras, que é um processo técnico e essencial para garantir bons resultados”. Ronaldo Triacca, produtor de grãos e de uvas: “O Distrito Federal tem algumas das maiores médias de produtividade de grãos do país, o que movimenta a economia e gera empregos” Esse trabalho, lembrou Duval, envolve ainda o monitoramento hídrico, com orientações sobre o uso adequado da água em períodos de estiagem e o acompanhamento da umidade do solo. “É um conjunto de ações de apoio contínuo, que inclui também o controle de doenças e o manejo adequado das lavouras”, ilustrou. “Estamos sempre próximos dos produtores, oferecendo assistência técnica em todas as fases da safra”. O produtor rural Ronaldo Triacca, que cultiva grãos e uvas para a produção de vinhos finos com os irmãos, avalia que a safra deste ano deve ser positiva. “A expectativa é muito boa, porque a chuva chegou na hora certa”, afirmou. Segundo ele, o apoio da Seagri-DF e da Emater tem sido constante desde o início do PAD-DF, o que garante segurança e condições favoráveis para o trabalho no campo. Triacca lembrou que parte da produção de grãos é destinada à Coopa-DF, enquanto os vinhos são comercializados por meio do enoturismo na propriedade e em restaurantes renomados de Brasília. “O Distrito Federal tem algumas das maiores médias de produtividade de grãos do país, o que movimenta a economia e gera empregos”, observou. Para ele, o clima local favorece a diversidade de culturas e o desenvolvimento de diferentes atividades agrícolas. Produtividade comparada [LEIA_TAMBEM]A produtividade média da soja no DF é superior à registrada em outros estados produtores. No ciclo 2020/21, a média distrital foi de 3.743,6 kg/ha, enquanto a média nacional foi de aproximadamente 3.497 kg/ha, e Mato Grosso, maior produtor do país, registrou 3.448 kg/ha na mesma safra. A produção de grãos e cereais no DF bateu um recorde histórico, atingindo a marca de 1.042.328,09 de toneladas em 2024, um salto de 9,32% em relação às 953.498 toneladas da safra do ano anterior. O crescimento é fruto do aumento da área plantada e do número de produtores que investem no plantio das grandes culturas agrícolas. Dos alimentos produzidos na capital federal, a soja lidera, seguida pelo milho comum, com cerca de 272 mil toneladas; milho para silagem, com mais de 112 mil toneladas; e sorgo, com uma produção em torno de 87 mil toneladas.
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Cachaça candanga: produção recebe apoio do GDF e é mais uma opção de turismo rural no Quadradinho
Com um sabor tipicamente brasiliense, o Distrito Federal produziu mais de 207 mil litros de cachaça em 2023, gerando faturamento superior a R$ 3,6 milhões. Os dados são o último relatório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que oferece apoio técnico desde o plantio da cana de açúcar até o engarrafamento da aguardente a oito produtores cadastrados. Diante da complexidade de sabores e aromas da cachaça assinada no Quadradinho, um grupo de produtores criou a experiência sensorial Brasília Cachaça Tasting. A iniciativa oferece degustações, tours guiados e uma imersão na cultura da cachaça, organizada por rótulos premiados nacional e internacionalmente: a Ararauna Micro Destilaria, a Cachaça Cavaco e a Adega Saracura. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a proposta valoriza a riqueza cultural e gastronômica da capital federal, oportunizando a criação de atividades turísticas. A pasta estuda ampliar a Coleção Rotas Brasília com a inclusão de um trajeto voltado à cachaça. Em 2024, a coleção ganhou a Rota das Uvas de Brasília, com foco no enoturismo. “Brasília já se destaca no cenário internacional com cachaças premiadas, e incluir essa experiência em roteiros turísticos permite não apenas valorizar nossos produtores locais, mas também oferecer ao visitante uma imersão autêntica nos sabores e tradições da nossa região”, afirma Cristiano Araújo. “Isso diversifica a oferta turística e posiciona a cidade como um destino completo, que vai além da arquitetura e da política, reforçando sua identidade e atraindo um público ainda mais amplo.” O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente em restaurantes, mercados e outros estabelecimentos, demonstrando a qualidade do produto. Como resultado, ele pontua o aumento do interesse no turismo rural e a criação de emprego e renda, desde a demanda por novos funcionários no plantio da cana de açúcar ao surgimento de novas destilarias no DF. O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente “Queremos que o Brasil desponte com uma das referências, não só de produção de cachaça, mas de experiências vividas com a cachaça”, enfatiza Nunes. “Minas Gerais é o polo da produção de cachaça, principalmente na cidade de Salinas, que tem quase a mesma altitude de Brasília. As cachaças de Brasília são semelhantes às cachaças que são produzidas lá, em termos de qualidade, por causa da altitude. Qual a diferença? A nossa é muito melhor.” Experiência Durante o Brasília Cachaça Tasting, o participante pode conhecer cachaças produzidas em alambiques de cobre, desenvolvidas artesanalmente. O encontro oferece explicações sobre todo o processo e instiga o convidado a analisar desde a aparência aos aromas e notas gustativas das bebidas, verificando os índices de doçura, acidez e intensidade. Os mesmos detalhes são verificados durante o processo de blend das cachaças, que é a mistura de cachaças maturadas em barris diferentes. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade”, pontua o master blender Igor Cavalcante Três vezes premiada nacional e internacionalmente, a Cachaça Saracura foi a primeira a ser registrada no DF, em 2004, e dispõe de mais de 40 barris europeus para o envelhecimento da aguardente. Quem está à frente deste trabalho minucioso é o master blend e proprietário da marca, Elio Gregório. “Experimento a bebida de cada barril e imagino combinações entre elas. Já consegui fazer a harmonização de 14 barris e a combinação foi excelente, premiada com a medalha de ouro. É um trabalho que exige sensibilidade e atenção aos detalhes”, revela. Por sua vez, a Cachaça Cavaco é a primeira com produção 100% brasiliense e única das três empresas à frente do Brasília Cachaça Teasing que dispõe de apoio técnico da Emater-DF. As instalações ficam em Sobradinho dos Melos, no Paranoá. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade. Até porque a cachaça depende da matéria-prima, que deve estar adequada para o processo”, pontua o master blender e sócio proprietário da empresa, Igor Cavalcante. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio. “O conhecimento de funcionários e empresários sobre a cachaça do DF, com certeza, vai aumentar a visibilidade e o acesso dos consumidores, que poderão consumir bebidas com mais qualidade, feitas artesanalmente”, assinala Cavalcante. O grupo também organiza um roteiro ainda mais amplo voltado à produção da cachaça, incluindo visita às instalações da Cachaça Cavaco, almoço em restaurante rural, transporte e, claro, a degustação dos alambiques com harmonização. A experiência é promovida quinzenalmente e pode ser solicitada junto a qualquer uma das três cachaçarias. Para ter acesso a este pacote, o investimento é de R$ 650, enquanto para a degustação individual (sem os outros atrativos) é de R$ 250. Os dois modelos atendem de três a dez pessoas, sempre aos sábados.
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Publicado chamamento público para apoiar desfiles de escolas de samba
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou nesta quarta-feira (13), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Edital nº 57/2024. Com valor de referência de R$ 4,5 milhões, o projeto tem como finalidade o apoio ao planejamento, concepção e confecção de fantasias e adereços, organização, produção e estruturação do Desfile das Escolas de Samba do Distrito Federal. A parceria será formalizada mediante a assinatura de um termo de colaboração com organização da sociedade civil (OSC). “As escolas de samba desempenham um papel fundamental na preservação, celebração e disseminação da cultura popular brasileira, sendo um dos maiores símbolos da identidade do país. Sua importância vai além da música e das festividades do Carnaval, refletindo uma rica combinação de história, arte, resistência e diversidade” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o projeto valoriza e reconhece a importância das escolas de samba para a cultura e economia nacional e local. “As escolas de samba desempenham um papel fundamental na preservação, celebração e disseminação da cultura popular brasileira, sendo um dos maiores símbolos da identidade do país. Sua importância vai além da música e das festividades do Carnaval, refletindo uma rica combinação de história, arte, resistência e diversidade”. Entre outros requisitos, as OSCs proponentes devem comprovar que possuem, no mínimo, dois anos de cadastro ativo no CNPJ do Distrito Federal (DF), ou cinco anos se a proposta incluir a atuação em rede, emitido do site da Secretaria da Receita Federal do Brasil, ressalvada a possibilidade de essa exigência ser reduzida, mediante autorização específica do administrador público, na hipótese de nenhuma organização atingir o mínimo. O Edital já está disponível na seção de editais no site da Secec-DF. O preenchimento do formulário eletrônico de inscrição vai até as 18h do dia 12 de dezembro de 2024. Para esclarecer qualquer dúvida, as organizações da sociedade civil poderão entrar em contato com a Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural pelo (61) 3325-6227 ou por mensagem de WhatsApp para o telefone (61) 3325-5217. *Com informações da Secec-DF
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Recomposição de Áreas Protegidas será definida por edital de seleção pública
O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Fundação Banco do Brasil, lançam nesta quinta-feira (31) o edital de seleção pública, de fornecimento de insumos e mão de obra para produção, plantio, manutenção e monitoramento de mudas de espécies nativas do Cerrado. “Estamos prevendo o plantio de 100 mil mudas e a expectativa é a de que, pelo menos, 100 propriedades serão beneficiadas com o Reflorestar” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental Para o presidente do instituto, Rôney Nemer, as condicionantes são uma garantia de que o meio ambiente será preservado: “Assim como tudo em nossa vida é condicionado, os licenciamentos ambientais e supressão de vegetação estão condicionados a uma compensação por parte do interessado. Estamos prevendo o plantio de 100 mil mudas e a expectativa é a de que, pelo menos, 100 propriedades serão beneficiadas com o Reflorestar”. As instituições interessadas em participar do certame deverão realizar cadastro e habilitação por meio do site da Fundação Banco do Brasil, para obtenção de login e senha (o qual será encaminhado para o e-mail informado). De posse do login e senha, deverá ser realizado o cadastramento no Sistema de Gerenciamento de Projetos – SGP, neste endereço eletrônico, com inclusão da documentação. A segunda etapa do processo seletivo consistirá na elaboração, inclusão, análise e na seleção da proposta. Será selecionada uma única proposta de projeto. O apoio se dará por meio da celebração de convênio de cooperação financeira, entre a instituição proponente selecionada e a Fundação BB. *Com informações do Brasília Ambiental
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BRB registra recorde na carteira habitacional
O BRB alcançou um novo marco em sua carteira imobiliária. No terceiro trimestre, a produção do banco de financiamentos de aquisição de imóveis foi de R$ 742,3 milhões. Este foi o maior número já alcançado pelo BRB em um único trimestre. “O BRB tem o compromisso de fomentar o setor imobiliário e proporcionar acesso à habitação, além de colaborar para realização do sonho de nossos clientes. Com uma estratégia focada em inovações e na ampliação de sua oferta de produtos, o banco se posiciona como um dos principais agentes no financiamento habitacional do país” Paulo Henrique Costa, presidente do BRB Em comparação com o mesmo período do ano anterior, os valores equivalem a um aumento de mais de R$ 170 milhões, o que representa um crescimento de quase 30%. Já em comparação com o segundo trimestre deste ano, a cifra atual supera em R$ 20 milhões. “O BRB tem o compromisso de fomentar o setor imobiliário e proporcionar acesso à habitação, além de colaborar para realização do sonho de nossos clientes. Com uma estratégia focada em inovações e na ampliação de sua oferta de produtos, o banco se posiciona como um dos principais agentes no financiamento habitacional do país”, afirma Paulo Henrique Costa, presidente do BRB. O estoque da carteira habitacional do BRB também vem apresentando expressivo desempenho nos últimos seis anos, com um crescimento total de 1.026% . No terceiro trimestre de 2024, o estoque dessa carteira alcançou mais de R$ 11 bilhões sendo R$ 2,3 bilhões (20,84%) proveniente de apoio à produção e quase R$ 9 bilhões (79,16%) em produtos de aquisição de imóveis. Entre os principais produtos da carteira, estão os de financiamentos para aquisição de imóveis residenciais e comerciais, para pessoa física e jurídica, que possuem as melhores taxas do mercado: inicial de 8,99% a.a + TR, e de 4,09% a.a. + poupança. É possível financiar até 90% do imóvel, com prazo de até 420 meses para pagamento de imóveis residenciais e de até 180 meses para imóveis comerciais. Outros benefícios são parcelas decrescentes, possibilidade de financiamento de custas cartorárias e ITBI e possibilidade de utilização do FGTS. O BRB segue líder na concessão de crédito imobiliário no Distrito Federal e também se destaca no cenário nacional, ocupando a 6ª posição entre as instituições financeiras que mais financiam imóveis. Para mais informações sobre as condições de financiamento imobiliário do BRB ou para acessar o simulador de financiamento imobiliário, visite o site do Banco em www.novo.brb.com.br. *Com informações do BRB
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Estudantes de escolas públicas do Paranoá visitam a AgroBrasília 2024
Uma manhã especial para os estudantes das escolas públicas do Paranoá-DF. Nesta sexta-feira (24), cinco escolas da região visitaram a maior feira de agronegócio do Planalto Central – a AgroBrasília 2024, que neste ano traz a temática “O agro do futuro a gente cultiva hoje”. O evento vai até este sábado (25) no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF, com exposições, palestras, maquinários e estandes de diferentes áreas da agropecuária. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, também compareceu à feira. “A AgroBrasília é um evento importante não apenas para o setor agrícola, mas também para a educação dos nossos jovens, que podem vivenciar na prática os conceitos e tecnologias que estão moldando o futuro dessa importante área” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação As cinco escolas do Paranoá que marcaram presença nesta manhã na AgroBrasília foram o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Jardim 02, Escola Classe (EC) Itapeti, Escola Classe Natureza, Escola Classe (EC) 03 do Paranoá e Centro de Educação Infantil (CEI) Sussuarana. Os alunos tiveram a chance de explorar diversas inovações tecnológicas, participar de workshops e palestras, além de compreender melhor a cadeia produtiva do agronegócio, desde a produção até a comercialização do produto. A visita dos estudantes da rede pública do DF ocorreu por meio do projeto Escola no Parque, idealizado pela AgroBrasília. O projeto oferece aos estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivenciar de forma prática a riqueza do agronegócio brasileiro. Por meio das visitas e atividades interativas, as crianças exploram os diversos setores da feira, descobrem os segredos das máquinas agrícolas que otimizam o plantio e a colheita no campo, as tecnologias dos insumos que são lançados na terra, além de aprenderem sobre as soluções financeiras que garantem o sucesso dos agricultores. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, acompanhou a visita das escolas públicas à 15ª edição da AgroBrasília | Foto: Jotta Castro/Ascom SEEDF O passeio contou com uma passagem pelo espaço do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), onde as crianças aprenderam um pouco mais sobre a força do cooperativismo. Logo após, no estande Escola no Parque, os estudantes tiveram acesso a curiosidades sobre o solo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e, por fim, receberam uma série de materiais educativos sobre o respeito e educação no trânsito desenvolvidos pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a importância dessa experiência para os alunos.”Estamos felizes em proporcionar aos nossos estudantes essa oportunidade única de aprendizado e interação com o universo do agronegócio”, afirmou. “A AgroBrasília é um evento importante não apenas para o setor agrícola, mas também para a educação dos nossos jovens, que podem vivenciar na prática os conceitos e tecnologias que estão moldando o futuro dessa importante área”, disse Hélvia. Quem aprovou a visita foi o pequeno Davi Costa Cardoso, de 5 anos, do Centro de Educação Infantil (CEI) Sussuarana do Paranoá, que se encantou com as máquinas e os animais. “Eu gostei muito de subir no trator e também adorei ver as ovelhas e os bois, essa foi a parte que mais gostei do passeio”, comenta o estudante. Para a professora do Davi, Jéssica Louzada de Moura, a experiência é fundamental para despertar o interesse dos alunos por áreas essenciais para o desenvolvimento dos estudantes. “Estamos plantando sementes de conhecimento e incentivando nossos jovens a pensar no futuro de forma sustentável e inovadora”, explica a professora. *Com informações da SEEDF
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Rota do Queijo Artesanal do DF e do Entorno é lançada
Visando o potencial do turismo rural do Distrito Federal e Entorno, o GDF lançou, nesta quinta-feira (25), a Rota do Queijo Artesanal durante evento na sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A iniciativa reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras, que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas. São eles: Queijaria Rancharia, Sítio Vale das Cabras, Cabríssima, Queijaria Walkyria, Ateliê do Queijo, Malunga, Kero Mais e Ercoara. Lançada nesta quinta-feira (25) na sede da Emater-DF, a Rota do Queijo Artesanal reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O queijo tem crescido muito no Distrito Federal, então entendemos que era o momento de fazermos o lançamento de uma rota. Ela ainda está pequena porque temos poucos produtores registrados com o queijo maturado, mas temos uma fila com vários esperando para regularizar suas agroindústrias e passarem definitivamente a entrar no mapa da Rota do Queijo Artesanal”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília O lançamento ocorreu em meio à premiação de três propriedades do projeto no 3º Mundial de Queijo do Brasil, realizado entre 11 e 14 de abril, em São Paulo. Estiveram entre os primeiros colocados produtos da Cabríssima, do Sítio Vila das Cabras e da Ercoara. “Quiséssemos lançar a rota agora aproveitando que neste concurso mundial de queijos nossos produtores foram premiados tanto em primeiro lugar quanto em terceiro lugar com seus queijos, doce de leite e iogurte”, complementa o presidente da Emater-DF. “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária” Cleison Duval, presidente da Emater-DF A expectativa é de que entre 12 e 16 produtores passem a compor a rota em breve conforme as situações sejam regularizadas junto à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária”, acrescenta Duval. Turismo rural Proprietária da Cabríssima, no Lago Oeste, Giovana Navarro contou que os queijeiros sempre sonharam com essa rota e com as possibilidades que ela traz aos produtores. “Tivemos a grata surpresa quando a Emater nos provocou com a reunião para apresentar a rota. Todos gostaram da ideia. Achamos que é uma grande oportunidade pelo reconhecimento. Faz com que o nosso queijo se torne reconhecido não só na região, mas fora também. Nos ajuda a dar uma maior dimensão ao nosso trabalho”, revela. Arte: Agência Brasília Ela e o marido Aurelino de Almeida atuam no ramo há cinco anos. Eles já oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília. “A criação da rota vai ser um impulso. Sem falar que a Emater nos dá todo apoio técnico na criação dos animais e no cultivo de alimentos e de orientação financeira. Estão nos ajudando em várias frentes para fortalecer os produtores e o processo produtivo”, defendeu Aurelino. À frente da Vila das Cabras no Lago Oeste há oito anos, a produtora Ana Zélia Poubel comemorou a implantação da rota. Hoje ela tem o título de terceiro melhor queijo raclete, segundo o Mundial do Queijo. “É gratificante, um incentivo para gente continuar”, comentou. Proprietário da marca Cabríssima, Aurelino de Almeida e a mulher Giovana Navarro atuam no ramo há cinco anos e oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação Há quatro anos ela já recebe turistas para visitar a propriedade e entender o processo de produção. “As pessoas vão lá para conhecer os animais e provar os queijos. Espero que, com a rota, a procura de visitação aumente ainda mais e que o DF realmente entenda que o nosso quadradinho tem tudo. Não precisamos ir procurar em outros cantos, porque aqui já podemos atender a expectativa da população”, acrescentou. Localizada no Entorno do DF, a fazenda Ercoara integra a Rota do Enoturismo e agora se junta ao trajeto dos queijos. Para o proprietário Erbert Correia, o projeto representa o reconhecimento do trabalho. “Tem sido um desafio muito grande a nossa caminhada, mas temos superado todos eles e estamos aqui hoje nesse pontapé para uma jornada maior. Estou muito feliz de participar desse embrião da Rota do Queijo de Brasília”, disse. No caso da Ercoara, o Mundial premiou as produções de queijo, iogurte e doce de leite com medalhas de ouro e bronze. Proprietário da Fazenda Ercoara, localizada no Entorno do DF e que já faz parte da Rota do Enoturismo, Erbert Correia considera que o trajeto dos queijos representa o reconhecimento do trabalho Durante a solenidade, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Fernando Rodriguez, reforçou a importância da rota para reconhecer o trabalho dos produtores locais. “Hoje se fala muito no turismo rural, que é extremamente importante, porque é uma forma das pessoas lembrarem de onde vem o nosso alimento. Por isso, tenho certeza que esse trabalho desenvolvido no DF merece todo o reconhecimento das autoridades e da sociedade como um todo”, afirmou. A Rota do Queijo Artesanal do DF e Entorno foi estruturada com os queijeiros locais e com o setor turístico. Cabe à Emater-DF o papel de articulação junto aos produtores e de contribuição com a estrutura e fomento. Enoturismo Há alguns dias, na véspera do aniversário de Brasília, o GDF lançou a Rota das Uvas na Vinícola Brasília, no PAD-DF. O projeto conta com a participação de diversos vinhedos do DF e do Entorno. A proposta é informar a população e colaborar com a divulgação do enoturismo de Brasília.
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Com demanda em alta, DF aumenta produção de pescados na Semana Santa
Com a Semana Santa nas proximidades do calendário, o brasileiro que segue tradições cristãs se prepara para reduzir o consumo de carne vermelha. É o caso da aposentada Maria das Graças Damasceno, 68, que vem de família católica. “Quinta e Sexta-feira Santa a gente não pode comer carne vermelha, então tem que ser peixe, sardinha, ovo ou uma torta”, relata. Consequentemente, há um aumento na procura dos pescados em todo o Distrito Federal, um mercado também abastecido pela produção local. Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) apontam que os moradores da capital federal consomem cerca de 50 mil toneladas de peixe por ano. Para suprir parte dessa demanda, há 919 produtores de pescado no DF, com cerca de 81 hectares para a criação de alevinos. Nos tanques de criação que Aldemir Gomes tem em sua propriedade, localizados na área P Sul de Ceilândia, já são mais de oito toneladas de tilápias prontas para a coleta | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em 2023 a produção de peixes ultrapassou 2 mil toneladas no Distrito Federal, um número maior que o registrado em 2022, que foi em torno de 1.800 toneladas. Para o produtor Aldemir Gomes, a expectativa para 2024 é superar essas quantidades. Nos tanques de criação que possui em sua propriedade, localizados na área P Sul de Ceilândia, já são mais de oito toneladas de tilápias prontas para a coleta. “Espero que tenha uma boa venda, o estoque que eu tenho hoje está bom e estou bem preparado com um produto fresquinho para chegar na mesa do consumidor”, empolga-se o produtor. Meses de preparação São cerca de dez meses acompanhando o ciclo de crescimento dos peixes para suprir o aumento da demanda próximo à Páscoa, período em que os peixes devem estar no ponto ideal para a despesca. Os produtores alojam uma maior quantidade de alevinos nos meses de setembro e outubro, quando a temperatura da água está mais elevada. Além da condição climática ser preferível para os peixes, o tempo de desenvolvimento do pescado também é levado em consideração. Outro apoio aos produtores de pescado do DF se dá por meio do programa Alevinar, de produção e manejo de tilápias, criado pela Secretaria da Agricultura (Seagri-DF) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sônia Maria Gomes, esposa do produtor Adelmir, trabalha junto ao marido na área de pescados há mais de dez anos e explica que o acompanhamento da Emater foi essencial para que a produção funcionasse. “Tivemos um apoio muito bom, são muito atenciosos. Eles foram passando quais os órgãos competentes a gente deveria procurar, vigilância ambiental, ADASA… Eles sempre auxiliando. Hoje está tudo fiscalizado e se tornou nossa principal fonte de renda. Desde 2015, fechamos a horta e investimos só em peixe, com a produção toda familiar”, afirma. Outro apoio aos produtores de pescado do DF se dá por meio do programa Alevinar, de produção e manejo de tilápias, criado pela Secretaria da Agricultura (Seagri-DF). De acordo com o técnico da Emater-DF, Aécio Prado, o ponto forte para produção de peixe no DF é o mercado consumidor. O especialista frisa que a população numerosa concentrada em um território relativamente pequeno facilita a comercialização e que mesmo o DF não tendo um clima muito propício para criação de peixe devido ao inverno frio e a falta de mais rios caudalosos com fontes de águas fáceis e por gravidade, o mercado consumidor compensa as nuances desfavoráveis. “A gente apoia os nossos produtores pensando na facilidade de comercialização de um produto com maior qualidade”, observa. Aécio acrescenta, ainda, que as últimas produções foram bastante significativas e há expectativas que a produção deste ano aumente em virtude de questões de mercado, como por exemplo a queda no preço de alguns insumos, principalmente da ração. “A gente teve melhora no preço para os nossos produtores e com isso vai ter também um reflexo lá no preço de venda. O consumidor poderá perceber um preço mais em conta na hora de comprar seu pescado”, destaca o técnico. Toda a produção do DF é absorvida pela população local – o montante produzido aqui chega a 4% do total consumido. Procura nas feiras O gerente Luis de Mesquita trabalha em uma peixaria na Feira do Guará e mantém uma relação próxima com os produtores locais há mais de dez anos, que fornecem principalmente tilápia, tambaqui e pintado. Segundo ele, as compras de mercadoria neste período de março já são feitas pensando em uma tendência de aumento de 40%. No último ano, o consumo nessa época aumentou 35% na peixaria em relação ao período de 2022. “Por semana, a gente consome aqui nas duas peixarias da Feira do Guará, mais ou menos, uma tonelada de tilápia, meia de pintado e meia de tambaqui. Nessa época em que aumenta a demanda, a gente procura os fornecedores no início da quaresma para ver a quantidade que eles têm produzido e quanto eles têm disponível para a gente na Semana Santa”, detalha o gerente.
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Produtores rurais participam de encontro de geleeiros
A produção de geleias é uma forma de agregar valor ao que é produzido na propriedade rural e ainda de diversificar o que é cultivado e comercializado pelo produtor. De olho nessa oportunidade para os agricultores, a Emater-DF organizou, nesta sexta-feira (22), o Encontro dos Geleeiros. Com foco no nivelamento das informações mais importantes para o processamento de geleia e no estimulo à profissionalização e à qualidade desse produto, o evento reuniu 15 produtores de várias regiões do Distrito Federal. Na abertura do evento, o supervisor da Regional Leste, Fabiano Carvalho, representando a direção da empresa, destacou que a agroindústria tem sido um ponto focal dessa diretoria. “Essa gestão tem buscado, desde o início, estruturar nosso Centro de Formação via emendas parlamentares, além de procurar formas de estruturar a equipe especializada de agroindústria para atender aos produtores da melhor forma possível”, disse ele, que também colocou a empresa à disposição dos participantes. “Tenham a Emater-DF como parceira, pois a gente está à disposição de vocês”, reforçou. Com foco no nivelamento das informações mais importantes para o processamento de geleia e no estimulo à profissionalização e à qualidade desse produto, o evento reuniu 15 produtores de várias regiões do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Emater-DF Entre os temas abordados, foram repassadas questões como as boas práticas de fabricação, as características e o padrão de qualidade de uma geleia e a informações sobre a rotulagem. “A gente percebeu, em algumas ocasiões, que a qualidade das geleias precisavam melhorar, então colocamos no nosso planejamento esse nivelamento de informações sobre processamento, focando na qualidade do produto”, disse a extensionista da Equipe Especializada em Agroindústria da Emater-DF, Milena Lima de Oliveira. Os participantes ouviram sobre a importância das boas práticas de fabricação, da higiene dos alimentos, do local e do manipulador, no momento do processamento e da importância do envase correto da geleia. “Se a gente não se atentar para esses pontos, de nada adianta uma matéria-prima de qualidade, uma receita saborosa, porque a geleia vai ficar comprometida pela contaminação”, reforçou Milena. Durante o intervalo para o lanche, os participantes tiveram a oportunidade de provar diferentes geleias e foram desafiados pelo técnico da Equipe Especializada em Agroindústria Paulo Álvares a analisar pontos como a textura, sabor, aparência e consistência das geleias A produtora Marina Silva, do PAD-DF, trabalha com a produção de vinhos, mas agregou à atividade um pequeno empório de geleias e pães artesanais. No empório, oferece geleias de acerola, laranja, goiaba, amora, além da geleia de uva sirah. Para ela, o encontro foi muito interessante. “Acho importante a gente fazer a reciclagem e ver onde a gente pode melhorar, então, vim buscar mais técnica”, disse a produtora. Durante o intervalo para o lanche, os participantes tiveram a oportunidade de provar diferentes geleias e foram desafiados pelo técnico da Equipe Especializada em Agroindústria Paulo Álvares a analisar pontos como a textura, sabor, aparência e consistência das geleias. Em sua palestra, o especialista destacou as características de geleias de qualidade e qual deve ser o padrão de qualidade a ser perseguido pelos produtores. “Vamos deixar de ser meros cozinheiros que seguem receitas, para sermos de fato processadores de alimentos, transformadores e agregadores de valor”, disse Álvares. A produtora de framboesa do Paranoá, Maria Pereira, achou as informações muito importantes para a sua produção de geleias. “Sou amadora e a nossa produção ainda é pequena, mas o curso hoje foi muito interessante e vai agregar bastante na minha produção lá em casa”, disse Maria. “Para mim, foi fundamental aprender sobre a qualidade da geleia, porque a gente tem muita informação na internet, mas o que a gente viu aqui foi diferente e muito importante”, disse a produtora. Os participantes foram ainda convidados a participar da próxima turma do curso de produção de geleias do Centro de Formação da Emater-DF, prevista para o início de abril. Os produtores rurais interessados devem procurar o escritório local mais próximo de sua propriedade para fazer a inscrição, que tem vagas limitadas. *Com informações da Emater-DF
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Inscrições para o curso de verão da Escola de Música vão até domingo (14)
O curso é aberto a estudantes e profissionais de música do Distrito Federal e de qualquer região do país e do mundo | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Atenção, estudantes e musicistas do Distrito Federal: as inscrições para o Curso Internacional de Verão de Brasília (Civebra) terminam neste domingo (14), às 22h. A 45ª edição da tradicional formação da Escola de Música de Brasília (EMB) é totalmente gratuita e ocorrerá entre os dias 15 e 27. São quase 60 cursos disponíveis, dedicados a instrumentos musicais, canto erudito, canto popular, produção, arranjo e regência. As aulas serão presenciais, com transmissão pelo canal da escola no YouTube, de segunda a sábado, das 9h às 12h, das 15h às 18h e das 19h às 21h. O curso é aberto a estudantes e profissionais de música do Distrito Federal e de qualquer região do país e do mundo. Para participar, basta preencher o formulário disponibilizado no site do curso e comparecer às aulas. Até o momento, mais de quatro mil pessoas já se inscreveram. Não há limite de vagas. [Olho texto=”“Depois de 44 edições, entrando para a 45ª, vemos que o curso se tornou um sucesso e, junto com a escola, espalhou profissionais pelo mundo. Nesta edição, cerca de 80% dos professores que darão aula são ex-alunos nossos e participaram do Civebra”” assinatura=”Davson de Souza, diretor da EMB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A abertura do curso ocorre neste domingo (14) com um recital protagonizado pelo cantor André Vidal e pela pianista Marília de Alexandria, no Teatro Levino de Alcântara, na EMB. Outras apresentações culturais também serão realizadas ao longo da formação. A programação está disponível aqui. Realizado desde 1977, o Civebra nasceu para conectar os músicos brasilienses com o restante do mundo. “Depois de 44 edições, entrando para a 45ª, vemos que o curso se tornou um sucesso e, junto com a escola, espalhou profissionais pelo mundo. Nesta edição, cerca de 80% dos professores que darão aula são ex-alunos nossos e participaram do Civebra”, conta o diretor da EMB, Davson de Souza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Em 15 dias, os alunos poderão mergulhar na música e trocar informações com diferentes instrumentistas, sejam da mesma área ou não. Isso proporciona um aperfeiçoamento muito intenso”, completa. Todos os anos, o curso homenageia um artista conhecido em todo o mundo e, nesta edição, o homenageado será o compositor, pianista e maestro russo Sergei Rachmaninoff, além do arranjador, compositor, maestro e multi-instrumentista brasileiro Moacir Santos.
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Produtora de Sobradinho transforma a vida com apoio da extensão rural
Não há evolução e melhoria sem uma efetiva alteração no modo de se fazer as coisas. Nesse sentido, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), de acordo com a realidade dos produtores, trabalha soluções adequadas para o desenvolvimento das propriedades rurais e bem-estar das famílias. Luzia Rodrigues de Souza é um exemplo de como o serviço público de extensão rural pode contribuir para mudar a vida das pessoas e da comunidade. Com a orientação de técnicos da Emater, Luzia Rodrigues de Souza adquiriu uma parcela de terra e começou a produzir. “Do jeito que eu gosto para mim, faço para vender” | Foto: Divulgação/Emater Luzia chegou ao Distrito Federal em 1994, vinda do Piauí, procurando uma oportunidade de vida melhor. “Eu passei muita fome, deixava de comer para alimentar meus filhos, que são oito; o caldinho que sobrava, eu tomava”, lembra. Ela chegou a trabalhar como doméstica, mas não se sentia feliz. Após ir e voltar para a sua cidade natal algumas vezes, Luzia conseguiu uma parcela de terra no projeto de Assentamento Contagem, na região da Fercal, em Sobradinho. Desde então, passou a contar com a assistência técnica da Emater para iniciar uma atividade produtiva. Negócio bem-sucedido Assim como para muitos produtores, o desafio foi a questão financeira para realizar as melhorias necessárias, comprar insumos e materiais. Coube aos extensionistas planejar tudo com os recursos disponíveis no momento e buscar políticas públicas para impulsionar o negócio de Luzia, que à época começava a investir no campo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela iniciou os trabalhos com o plantio de mandioca, a fim de produzir farinha. “Faço com amor”, conta. “Do jeito que eu gosto para mim, faço para vender”. Depois, foi aos poucos diversificando a produção com outros alimentos, como abóbora-japonesa, quiabo, feijão, tangerina, mamão e banana. Dessa produção, Luzia entrega cerca de 400 kg ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo, que fornece alimentos a instituições dedicadas a cuidar de pessoas em situação de insegurança alimentar. Crédito rural Em 2015, por meio de projeto de crédito rural da Emater, Luzia comprou um caminhão para a entrega dos seus produtos. O veículo foi adquirido pelo Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) do Distrito Federal e custou R$ 119 mil. A produtora rural conseguiu quitar a compra, pagando a última parcela em setembro deste ano. “Esta é mais uma conquista”, comemora. “Eu não sei ler, mas sempre fui responsável com dinheiro e sempre paguei minhas dívidas”. Além do programa de governo, Luzia vende alimentos na Feira do Padre, em Sobradinho. Com o dinheiro da feira, comprou gado e passou a comercializar também alguns bezerros. “Ela é aquela agricultora em quem enxergamos potencial”, aponta a gerente da unidade da Emater em Sobradinho, Clarissa Campos. “É aquela que podemos sempre desafiar um pouco mais para melhorar, e ela sempre dá resposta. Executa as recomendações técnicas, tem consciência sobre a importância dos tratos culturais para melhorar a produção, gosta e participa das capacitações. Ela é um exemplo de como a extensão rural, aliada ao interesse do produtor, traz resultados positivos.” *Com informações da Emater
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Tecnologia e manejo adequado contribuem para a produção de morango orgânico
Nos últimos anos, a cultura do morango obteve vários avanços no Distrito Federal, principalmente em variedades e técnicas de manejo e de produção, o que tem contribuído para a produção orgânica do fruto. Em 2022, o plantio de morangos orgânicos teve uma produtividade de 30.771 kg por hectare, com 160,6 toneladas colhidas em 5.220 hectares. Atualmente, são 36 produtores. Entre eles, Manoel Santos de Souza, que tem mostrado que existe viabilidade técnica e econômica na produção orgânica, além de benefícios sociais e ecológicos. Produtor de morangos orgânicos há 15 anos na região de Brazlândia, ele conta que os benefícios não são apenas financeiros: “Além de reduzir os gastos com insumos químicos e vender a um preço melhor, trago mais qualidade de vida para mim, meus trabalhadores e minha família. O ambiente da propriedade também fica mais equilibrado”. Produtores interessados em melhorar a produção ou iniciar a produção orgânica podem procurar a unidade da Emater-DF mais próxima da propriedade | Foto: Divulgação/Emater-DF Na propriedade são produzidos mais de 40 tipos de alimentos. Para os morangos, ele destina uma área de 0,25 hectare, que comporta 12 mil pés do fruto. Por dia, durante a safra, Manoel chega a colher entre 100 a 120 caixas de morangos com a ajuda de três funcionários, todos com carteira assinada. “A colheita começa em junho e vai até o início de outubro, mas no ano passado consegui colher até janeiro com o plantio coberto”, disse Manoel. O gerente da unidade da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) em Brazlândia, Claudinei Machado, destaca que Manoel é um bom exemplo de manejo e tecnologias bem adotadas. “Ele escolhe as variedades adequadas, adquire mudas de boa procedência, prepara a área com antecedência, faz rotação de culturas, adubação verde e planta as mudas assim que elas chegam”, diz. Manoel explica que começa a preparar o solo em novembro, fazendo a rotação de cultura. Quando termina de colher os morangos, ele planta milho, faz adubação verde e, em março, faz o plantio das mudas, que normalmente vêm do Chile, Espanha, Argentina ou de Santa Catarina. “Entre as tecnologias que utilizo estão o melaço de cana para deixar as plantas mais bonitas e inseticidas biológicos para evitar lagartas e nutrientes, como bokashi e fertirrigação. No início do plantio, uso calda bordalesa para evitar fungos. No solo, coloco o adubo de galinha, calcário, farelo de arroz e alguma outra coisa que seja necessária, dependendo da análise de solo”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Produtores interessados em melhorar a produção ou iniciar a produção orgânica podem procurar a unidade da Emater-DF mais próxima da propriedade. Claudinei explica que, se o cultivo atual for convencional, a área deve passar por um processo de transição que pode durar até um ano e meio. “Com uma visita técnica, analisamos a área e orientamos o produtor em todo o processo”, explica. Veja, abaixo, algumas outras tecnologias utilizadas. ? Mulching – É a tecnologia usada para cobertura de canteiros de morangueiro com a finalidade de proteger o solo, manter a umidade, melhorar o aproveitamento de fertilizantes e qualidade do solo, reduzir a infestação de plantas daninhas e evitar o contato direto do morango com o solo, entre outros benefícios. O material mais usado hoje em dia são os filmes plásticos. ? Irrigação por gotejamento – O sistema de irrigação por gotejamento caracteriza-se pela aplicação de água em pequena quantidade e alta frequência na região radicular da planta. Essa tecnologia tem apresentado vantagens em comparação com o sistema de aspersão, pois não aplica água sobre toda a área irrigada. Além disso, a irrigação por gotejamento tem potencial para atingir elevada uniformidade, possibilitando a aplicação de adubos via água de irrigação (fertirrigação). *Com informações da Emater-DF
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III Simpósio Distrital da Aquicultura está com inscrições abertas
Nos dias 21 e 22 de junho, a Secretaria da Agricultura do Distrito Federal realizará o III Simpósio Distrital da Aquicultura, que trará como tema principal o associativismo e o cooperativismo na cadeia da aquicultura do DF. Arte: Ascom/Seagri-DF Com grandes inovações, esta edição do simpósio trará o I Workshop Distrital de Cooperativismo na Aquicultura como um de seus painéis, no qual as associações e cooperativas de aquicultores do Brasil apresentarão suas experiências e resultados, além da participação de entidades especialistas na organização social de produtores rurais. “Vamos integrar produtores e instituições públicas e privadas, construindo um espaço de discussões participativas, de reflexão e de avanços no fomento da organização social da cadeia de aquicultura do DF”, afirmou a diretora de Políticas para o Desenvolvimento Rural da Seagri-DF, Claudia Gomes. [Olho texto=”“Organizamos palestras para apresentar as tendências e tecnologias empregadas na produção de pescado, informando e preparando o aquicultor do DF para os desafios dessa atividade produtiva”” assinatura=”Claudia Gomes, diretora de Políticas para o Desenvolvimento Rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além dos temas de associativismo e cooperativismo, o simpósio apresentará outros assuntos relevantes para os produtores, como sanidade, produção e políticas públicas distritais voltadas para esse setor produtivo. “Organizamos palestras para apresentar as tendências e tecnologias empregadas na produção de pescado, informando e preparando o aquicultor do DF para os desafios dessa atividade produtiva”, detalhou Claudia Gomes. Outra novidade do evento será a Feira de Negócios para o Aquicultor, na qual empresas e entidades apresentarão produtos da área de sanidade, equipamentos, oferta de crédito e apoio ao cooperativismo. A feira ocorrerá simultaneamente ao simpósio, na própria CNA. “A feira permitirá que o produtor tenha num mesmo espaço conhecimento e acesso a produtos e serviços que muitas vezes não consegue buscar, pela falta de tempo decorrente da lida diária na propriedade rural”, explicou o gerente de Tecnologia Agropecuária da Seagri-DF, Ângelo Costa. Ciclo de palestras O III Simpósio Distrital da Aquicultura contará com entidades e empresas distritais e nacionais, trazendo palestrantes de referência nacional na área de sanidade e de tecnologias da atividade de aquicultura. Com a realização no auditório da CNA, este ano o número de participantes será ampliado para 120, sendo aberto agora também para o público acadêmico, mas com vagas limitadas. Será oferecida toda a estrutura para acomodar o produtor durante os dois dias, inclusive com alimentação. “Contamos sempre com palestrantes de renome nacional e com órgãos federais que atuam na aquicultura no Brasil, agregando muito conhecimento ao produtor rural”, complementou a diretora da Seagri-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O evento, que acontecerá no auditório da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), contará com a correalização de CNA, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-DF), Banco de Brasília (BRB) e Universidade de Brasília (UnB). O simpósio terá ainda a parceria da Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Ministério da Pesca e Aquicultura e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Confira aqui a programação completa do III Simpósio Distrital da Aquicultura. Inscrições – Link de inscrição para estudantes (limite de 30 vagas) *Obs: Poderão se inscrever estudantes a partir do 5° semestre, dos seguintes cursos: medicina veterinária, biologia, agronomia, zootecnia, engenharia de pesca, engenharia de aquicultura, gestão do agronegócio, agronegócio, técnico em agropecuária. – Acesse aqui o link de inscrição para produtores rurais e técnicos. *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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Centro de Dança é destaque entre equipamentos do DF
Neste sábado (29), comemora-se o Dia Internacional da Dança. No Distrito Federal, o Centro de Dança (CD), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), festejou antecipadamente, junto com os eventos que marcaram o aniversário de Brasília, começando na sexta-feira passada (21). Foram 13 horas de atividades, com 21 oficinas e cinco apresentações, tudo gratuito. A professora Ana Carolina Mendes (centro) ressalta que, além de oferecer cursos e oficinas ao público em geral, o Centro de Dança tem papel fundamental na produção, difusão e socialização da arte em Brasília | Foto: Divulgação/Secec-DF O CD demonstrou que as cinco salas do espaço, com 765 metros quadrados, ajudam a colocar a capital federal entre os polos mais importantes da arte. “As pautas [pedidos de utilização] do primeiro semestre de 2023 estão quase esgotadas. Até o momento, há 243 horas semanais de atividades de formação, com diferentes estéticas, modalidades e públicos”, afiança o gerente do equipamento, Júnior Ribeiro. [Olho texto=”“Os números mostram que o Centro de Dança é diverso e não há predominância de uma única linguagem. A cada dia, notamos mais possibilidades estéticas que respondem a demandas da população”” assinatura=”Júnior Ribeiro, gerente do Centro de Dança” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Centro de Dança tem papel fundamental na produção, difusão e socialização da dança em Brasília. Tem dado oportunidade para que diversos profissionais possam desenvolver os trabalhos de pesquisa e produção artística, além de oferecer cursos e oficinas ao público em geral”, detalha a professora do curso de Licenciatura em Dança do Instituto Federal de Brasília (IFB) Ana Carolina Mendes. Ribeiro reuniu dados para comprovar a força do espaço. Ele convidou os 447 frequentadores do equipamento, divididos em quase 30 cursos em três turnos, a responder um questionário sobre uso do local. Autodeclarados pretos e pardos formam a maioria do público (52,5%), com pessoas brancas (43,3%) em seguida. Público Adultos (82,2%) e mulheres (67,6%) formam o grosso de usuários, cuja residência é majoritariamente no Plano Piloto (24%), ainda que pessoas de 23 regiões administrativas frequentem o local, com destaque para, pela ordem decrescente, Ceilândia (9%), Planaltina (8%) e, empatados (7%), Sobradinho e Samambaia. Balé, dança afro-brasileira, jazz, danças urbanas e do ventre são as modalidades que mais atraem o público. Capoeira e a dança e arte marcial kinomichi, entre outras, também têm boa demanda. O cadeirante Mateus Moreira (esquerda), que participou de uma aula experimental no CD, ficou feliz: “adoro dançar, faz bem para a autoestima, para o bem-estar” “Os números mostram que o Centro de Dança é diverso e não há predominância de uma única linguagem. A cada dia, notamos mais possibilidades estéticas que respondem a demandas da população”, sintetiza Ribeiro. Criador do Festival de Teatro Brasileiro e do Movimento Internacional de Dança, Sergio Bacelar endossa a avaliação: “o centro se destaca pela diversidade e abrangência. Temos grupos e pessoas dançando diferentes estilos, de todas as RAs”. Mercado de trabalho A licenciatura em Dança no IFB foi criada em 2010 e forma cerca de 30 profissionais por ano. Destina-se à preparação de professores para atuar na educação básica, tanto na rede pública quanto na privada. Mendes, licenciada em arte pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestre e doutora em Arte pela Universidade de Brasília (UnB), lembra que, desde 2016, a lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB) tornou obrigatório o ensino de dança nas escolas. “De lá para cá, o mercado de trabalho para o professor de dança em Brasília está em expansão. Os últimos concursos para profissionais temporários da Secretaria de Educação abriram vagas específicas para essa especialidade”, explica Mendes. “Para além dos postos de trabalho na área pública, as escolas particulares e academias também representam espaços para inserção deste profissional”, incentiva a docente. “Os profissionais da Dança do DF têm tido, cada vez mais, oportunidades de profissionalização e troca com coreógrafos brasileiros e estrangeiros. Essas vivências continuadas vêm aprofundando as pesquisas, qualificando as criações e ampliando os diálogos nacionais e internacionais. O Centro de Dança participa disso”, testemunha Sergio Bacelar. Inclusão [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Centro de Dança também promove inclusão. O coreógrafo Wesley Messias trabalha há 25 anos com o projeto “Tribo Cadeirantes”, que promove a participação dos bailarinos cadeirantes em projetos culturais, eventos corporativos, shows e videoclipes, possibilitando a inserção profissional de Pessoas com Deficiência (PCDs) no mercado artístico. Ele também utiliza o espaço da Secec para esse trabalho. “A dança é para todos, e seu poder da transformação vai além dos aspectos físicos e emocionais. É ferramenta no processo de superação e autoaceitação para que as pessoas se mantenham motivadas a lutar por seus objetivos e sonhos”, acredita o coreógrafo, que tem formação prática adquirida em viagens a vários países. Cadeirante, o jovem modelo e atleta Mateus Moreira participou de uma aula experimental no Centro de Dança no dia seguinte ao aniversário de Brasília (22). “Fiquei feliz, adoro dançar, faz bem para a autoestima, para o bem-estar”, disse. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Uma Brasília com vocação para pomar
Para além da tradicional Festa do Morango, a capital federal é uma região favorável ao plantio de várias outras frutas. E quem mais sai ganhando com esse cenário, além do produtor familiar, são os brasilienses, que podem consumir frutas frescas, produzidas no DF ou no Entorno. Somente em 2022, foram mais de 25 mil toneladas divididas entre goiaba, limão, morango e banana. Tainá Zanetti, gastrônoma: “As frutas produzidas pertinho do consumidor final têm aspectos sensoriais muito mais vivos e intensos do que uma fruta que passou por uma longa distância até chegar à mesa de casa” | Foto: Acervo pessoal [Olho texto=”No Distrito Federal, nós nunca vamos conseguir competir em quantidade com os outros centros produtores de fruta, mas, em questão de qualidade, somos imbatíveis entre as unidades da Federação” ” assinatura=”Felipe Camargo, extensionista da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o coordenador do programa de fruticultura da Emater, Felipe Camargo, o clima do DF é bom para o cultivo diversificado. “Nós temos duas estações bem típicas, e isso contribui bastante no amadurecimento das frutas”, afirma. “Fazendo a irrigação adequada, é possível produzir qualquer fruta em qualquer período do ano”. Feiras Outro benefício de ter a produção de frutas próxima ao local onde a safra é comercializada é o fato de o consumidor final ter a chance de se conectar com o produtor rural. São mais de 40 feiras distribuídas pelo DF que permitem aos brasilienses uma experiência única de consumir frutas produzidas a poucos quilômetros de distância. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As frutas produzidas pertinho do consumidor final têm aspectos sensoriais muito mais vivos e intensos do que uma fruta que passou por uma longa distância até chegar à mesa de casa”, avalia a gastrônoma Tainá Zanetti, professora do curso de turismo da UnB. “Elas têm mais sabor e, na maioria das vezes, são livres de agrotóxicos. Isso também permite que o brasiliense aumente o seu repertório alimentar.” As frutas produzidas dentro do DF ou no Entorno percorrem aproximadamente 50 quilômetros até chegar ao consumidor final. Já aquelas produzidas em outros polos, como Vale São Francisco, em Pernambuco e Bahia, levam um caminho de até 2,5 mil km para chegar ao DF. “No Distrito Federal, nós nunca vamos conseguir competir em quantidade de produção com os outros centros produtores de fruta, mas, em questão de qualidade, somos imbatíveis entre as unidades da Federação”, defende Felipe Camargo. Solo fértil O produtor rural Wellington Rodrigues trabalha com o plantio de bananas desde 2017. “Conseguimos mais ou menos 80 caixas cheias de bananas por mês, que vendemos por cerca de R$ 80”, conta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Wellington Rodrigues, 46, é produtor desde 1994. Em uma propriedade rural em Planaltina (GO), sua família se sustenta com a produção, especialmente de banana-prata. Toda semana há colheita para que a fruta chegue no ponto perfeito às casas dos brasilienses. Eles comercializam os frutos nas feiras do Produtor da Fercal e do Padre, em Sobradinho. A família fez o plantio das bananeiras em 2017 e semanalmente colhe de 15 a 20 cachos – cada um com cerca de 20 kg.: “A gente colhe bananas toda quarta-feira para, aos domingos, poder vender nas feiras. Conseguimos mais ou menos 80 caixas cheias de bananas por mês, que vendemos por cerca de R$ 80”, conta ele. A propriedade de Wellington tem o solo ideal para o plantio não só de banana, mas também de mandioca, abóbora e quiabo. “Quando eu preciso, peço ajuda para o pessoal da Emater e eles vêm aqui fazer estudos do solo para ver qual tipo de nutriente está faltando para deixar nossa plantação cada vez melhor”, explica. Faça em casa Depois de adquirir sua fruta diretamente com o produtor familiar, que tal fazer uma receita especial de panqueca de banana com jatobá? Veja, abaixo, o passo a passo. Ingredientes ? 2 bananas maduras ? 1 pitada de sal ? 2 colheres de chá de fermento ? ½ xícara de farinha de jatobá ? ½ xícara de açúcar ? ½ xícara de leite ? 1 colher de sopa de óleo ? 1 ovo ? manteiga para untar a frigideira. Modo de preparo ?Misture os ingredientes secos ? Coloque os ingredientes molhados e misture ? Coloque a manteiga na frigideira, espere esquentar e acrescente o líquido da panqueca ? Espere formar bolinhas na panqueca. Pronto para servir.
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Cresce em 25% a quantidade de produtores de pescado no DF
Tradicional elemento utilizado nas degustações durante a Semana Santa em substituição à carne vermelha, o peixe está em alta nesta temporada – que sinaliza um bom momento para os piscicultores. E o Distrito Federal tem registrado um aumento significativo na quantidade de produtores do pescado: de 623, em 2021, o total aferido em 2022 foi de 782 piscicultores – 25% de crescimento –, segundo dados do relatório de atividades agropecuárias da Emater. O coordenador de aquicultura da Emater, Adalmyr Borges, com os produtores Cleide Caldas e Sérgio Martins: “A grande vantagem do produtor local é o acesso a um ambiente comercial diferenciado” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os números demonstram que o incentivo para o fortalecimento da cadeia produtiva pelo Governo do Distrito Federal tem impulsionado o mercado local. Os programas da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e da Emater oferecem subsídios desde a aquisição dos alevinos, passando pela capacitação e a assistência técnica aos criadores. “O Alevinar é um programa que fomenta uma atividade que tem grande potencial na região, uma vez que a população do Distrito Federal tem um consumo mais elevado de pescados”, sinaliza o secretário-executivo de Agricultura, Rafael Bueno. “Isso é uma oportunidade para o produtor rural do DF, contribuindo para que ele tenha cada vez mais ganhos expressivos com a piscicultura e também para a diversificação da atividade agropecuária local.” afirma. Atividade promissora A piscicultura atraiu a produtora Cleide de Sousa Caldas. Investindo nessa atividade há um ano, ela e seu marido, Sérgio Martins, produzem atualmente uma média de quatro toneladas nos tanques construídos na chácara da família, no Núcleo Rural do Cariru, região do Paranoá. “Já tinha um certo interesse na atividade, e um produtor me sensibilizou para o cultivo”, conta ela . “Decidimos melhorar os tanques e, com a ajuda dos técnicos da Emater, hoje produzo e comercializo meus peixes aqui na região.” Quando optou por esse trabalho, Cleide lembra que o primeiro caminho foi procurar ajuda da empresa de assistência. “Fiz vários cursos, participei dos encontros de produtores e estou aprendendo ainda”, relata. “Quando tenho problemas aqui, por exemplo, com a água, o pessoal do governo vem me ajudar. O apoio que tive e tenho é essencial”. Coordenador de Aquicultura da Emater, Adalmyr Borges explica que a maioria do cultivo do pescado no DF se dá em pequenas propriedades rurais, sendo a comercialização feita de maneira direta para os consumidores. [Numeralha titulo_grande=”1.880 toneladas ” texto=”Total de pescado produzido no DF em 2022 ” esquerda_direita_centro=”direita”] “A grande vantagem do produtor local é o acesso a um ambiente comercial diferenciado”, pontua o gestor. “Os peixes cultivados aqui chegam para o consumidor com um frescor maior, então os piscicultores acabam produzindo os alevinos em pequenos espaços, com menos água, porém garantindo a eles um melhor ganho com essa venda direta. Ganham o produtor e o consumidor, com um peixe de qualidade. Além disso, [a piscicultura] impulsiona a economia local.” Aumento da produção Em 2020, o DF produziu 1.768 toneladas de pescado; em 2021, 1.816, e, em 2022, 1.880. Para incentivar a criação de peixes e capacitar produtores rurais, a Emater e a Seagri promovem com frequência cursos voltados para esse público. Técnicas de construção de viveiros, análise de transparência, temperatura e acidez da água, bem como métodos de manejo de peixes, são alguns dos ensinamentos compartilhados nesses eventos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os produtores que tenham interesse em investir ou participar dos cursos de qualificação em piscicultura podem procurar um dos 15 escritores da Emater espalhados pelo DF ou procurar a Seagri pelo e-mail getec@seagri.df.gov.br.
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Indígenas conhecem práticas agroecológicas no Instituto Horta Girassol
Por meio de uma articulação entre a Emater-DF e as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes) e de Agricultura (Seagri), um grupo de indígenas das comunidades Guajajara e Kariri-Xocó, ambas do Setor Noroeste, conheceu o Instituto Horta Girassol, em São Sebastião, que é considerada maior horta urbana do DF. A ação ocorreu visando o intercâmbio de conhecimento envolvendo o cultivo agroecológico e sua produção, com objetivo de mostrar ao grupo práticas que podem ser aplicadas em suas comunidades. Existem hoje no Distrito Federal, segundo dados do Creas Diversidade, mais de 10 mil indígenas de 37 etnias. Considerada a maior horta urbana do DF, o Girassol recebeu o grupo de indígenas das comunidades Guajajara e Kariri-Xocó para um intercâmbio de conhecimentos envolvendo o cultivo agroecológico | Foto: Divulgação/Emater-DF A coordenadora do Instituto Horta Girassol, Hosana Alves do Nascimento, liderou a visita guiada ao espaço na quarta-feira (15) e contou aos indígenas o caminho percorrido com erros e acertos desde a criação da horta urbana, em 2005. Durante esse período, a produtora familiar tem recebido a assistência técnica da Emater-DF tanto em relação aos cultivos, como para a documentação e acesso ao crédito rural. “Essa troca de conhecimento, de vivências nos cuidados com a terra é muito rica, pois não foi fácil chegar até aqui. Foi e é preciso muita força de vontade. Tive que buscar conhecimento junto à Emater-DF e em várias capacitações e cursos que já realizei para adquirir o aprendizado que garante os resultados que temos hoje”, avaliou Hozana. [Olho texto=”“Nosso objetivo é mostrar aos indígenas outras possibilidades de cultivo e de práticas agroecológicas. Apesar deles serem historicamente os guardiões da terra, sempre há espaço para novos aprendizados que podem garantir mais produtividade e renda”” assinatura=”Iran Dias, extensionista da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os extensionistas da Emater-DF Lídia Ferreira Jardim e Iran Dourado Dias acompanharam a visita e falaram ao grupo sobre o cultivo agroecológico de hortaliças e frutíferas, como o consórcio e rotação de culturas, uso de cobertura morta, adubação orgânica e controle alternativo de pragas. “Nosso objetivo é mostrar aos indígenas outras possibilidades de cultivo e de práticas agroecológicas. Apesar deles serem historicamente os guardiões da terra, sempre há espaço para novos aprendizados que podem garantir mais produtividade e renda”, disse Iran Dias. O pajé da comunidade Kariri-Xocó, Ururaí de Krodí Selé, disse que levará para a sua comunidade algumas práticas adotadas pela Horta Girassol, como o uso de cobertura morta e a rotação de cultura. “Foi muito importante para nós conhecer um jeito novo de cuidar da terra e da produção. Lá, limpamos a terra. Então, saber que pode cortar o mato e deixar na terra que vai dar mais nutriente pro solo é o jeito de fazer a integração das plantações, plantando várias espécies juntas, como uma bananeira com a mandioca e o quiabo. Já plantamos tudo isso, mas de um jeito diferente. Aprendemos como vocês plantam e ensinamos como plantamos. Nessa integração, todos nós vamos crescendo”, falou o pajé. Segurança Alimentar e Nutricional Em parceria, Sedes, Seagri e Emater-DF estão trabalhando na construção do Projeto para a Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional das Comunidades Indígenas do Distrito Federal. Para a assistente social do Creas da Diversidade Sexual, Religiosa e Racial da Sedes, Mirella Martins Oliveira, permitir que os indígenas experimentem uma troca de experiências é importante para a existência deles e fortalece a segurança alimentar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos criando possibilidades de existência e de criação de atividades agrícolas que promovem a segurança alimentar e nutricional, além da geração de renda. No entanto, é preciso que cada ator saiba qual é o papel de cada um e essa troca só gera frutos com o trabalho e persistência de todos”, afirmou Mirella, que acompanhou a atividade. Além de comunidades indígenas, os povos de terreiro, que são remanescentes de quilombos e têm o modo de vida baseado na ancestralidade, serão inseridos no Projeto para a Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional e nas ações que promovam o intercâmbio de conhecimento e experiência com o cultivo agroecológico. *Com informações da Emater-DF
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Produção de goiaba no DF cresce 8,6% em 2022 e chega a 7.687 toneladas
A goiaba é atualmente a fruta mais produzida no Distrito Federal. Entre 2021 e 2022, houve um aumento de 25,65% na área plantada e de 8,6% na produção da fruta. De acordo com o Relatório de Informações Agropecuárias da Emater, entre todas as outras frutas cultivadas na capital, a goiaba ocupa a maior área, com 353,72 hectares, onde foram produzidas 7.687 toneladas em 2022. O casal de produtores Edson e Vanusca Correa atua há quase 30 anos em Brazlândia: em 3 hectares, só no ano passado, foram colhidas 1.500 caixas de goiaba da espécie tailandesa | Foto: Arquivo pessoal As cultivares produzidas são a paluma, a tailandesa, a cortibel e a pedro sato. A paluma é mais utilizada em doces e geleias por ter a casca fina e mais polpa. Todas elas são indicadas para consumo in natura. Em todo o Distrito Federal, 149 produtores atendidos pela Emater produzem a fruta. Brazlândia e Alexandre Gusmão são as regiões que lideram o ranking de produção, com 98,06%, e de área plantada, 97,14%. Não é à toa que a Feira da Goiaba é realizada anualmente na região – este ano, o evento ocupará este fim de semana (desta sexta ao domingo) e o próximo (dias 10, 11 e 12), na Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão (Arcag). Clima favorável As estações climáticas bem-definidas e a altitude colocam o Distrito Federal em uma condição favorável à produção de frutíferas. “O aumento da produção de goiaba no DF, além desses fatores climáticos e da disposição dos produtores para o cultivo, também é fruto do trabalho de assistência técnica e extensão rural realizado pela Emater junto aos produtores”, pontua o presidente da Emater, Cleison Duval. “Nosso trabalho visa qualificar, aumentar a produção otimizando os custos e a realização de um manejo ambientalmente sustentável, gerar emprego, renda e desenvolvimento local”. Em Brazlândia, Vanusca Marques de Andrade Correa e seu marido, Edson Pinto Correa, cultivam goiaba há mais de 27 anos, com apoio da Emater. Atualmente, eles possuem 3 hectares de área plantada, que produziu, em 2022, 1.500 caixas de goiaba tailandesa. “A vantagem de produzir goiaba é que o tempo de produção é longo, vai de abril até agosto”, aponta Vanusca. “Nos últimos três anos houve um aumento da demanda, e tem sido um bom negócio. Vendemos nossa produção na Feira do Produtor de Ceilândia e, no ano passado, começamos e enviar para Anápolis.” O cultivo O extensionista da Emater Claudinei Machado Vieira afirma que uma das vantagens de investir na produção de goiaba é que a utilização da poda escalonada em talhões induz os pés a produzirem quase o ano todo, gerando renda ao produtor por um longo período. Outra vantagem é o emprego de pouca mão de obra pela facilidade do manejo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Basta procurar o nosso escritório em Brazlândia, que prestamos toda a assistência possível”, indica. “Além disso, orientamos ainda sobre o espaçamento entre as mudas, adubação, sistema de poda. Enfim, em todo o manejo a Emater está junto do produtor para que ele tenha a melhor produção com qualidade.” O produtor rural Márcio Toshio Yamagata, relata que a safra de goiaba em 2022 foi bastante rentável. Na propriedade de 12 hectares, ele cultiva abacate e goiaba tailandesa, própria para consumo de mesa. “Aprendi a cultivar goiaba com meu pai, Yukio Yamagata, já falecido”, conta. “Na última safra, tivemos uma colheita de seis caixas por pé, totalizando 12 mil caixas. O preço foi muito promissor, e nossa produção vai quase toda para o Ceasa”. *Com informações da Emater
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Operação Favo de Mel apreende 500 kg do produto adulterado
Brasília, 26 de julho de 2022 – Nesta terça-feira (26), a Secretaria da Agricultura (Seagri-DF) realizou uma ação conjunta com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) para averiguação de uma denúncia anônima, recebida por meio da Ouvidoria pela Seagri-DF, de produção, envasamento e comercialização clandestina de mel. Ação no Sol Nascente apreendeu três mil garrafas que seriam utilizadas para o envase irregular de mel | Fotos: Divulgação / Seagri A denominada Operação Favo de Mel resultou na apreensão de meia tonelada de mel em condições impróprias para consumo e três mil garrafas vazias, que seriam utilizadas para envase do produto. A ação fiscal ocorreu em um estabelecimento localizado no Sol Nascente, que não possui registro sanitário para o processamento de mel. A Seagri-DF participou da operação por meio da equipe da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova). No local, foram constatadas condições estruturais e de higiene precárias, completamente inadequadas para a produção e o envase de mel. “Verificamos a presença de esgoto aberto, animais domésticos e fezes de animais, estrutura física em péssimas condições, além de materiais de construção e muito entulho e lixo. O estabelecimento não possui registro e não atende aos requisitos sanitários mínimos de processamento de alimentos”, afirmou Marco Antônio Martins, diretor da Dipova. [Olho texto=”“Fica o alerta à população para que adquira e consuma apenas mel com registro sanitário, ou seja, com a presença do selo de inspeção no rótulo do produto”, destacou ” assinatura=”Marco Antônio Martins, diretor da Dipova” esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda durante a operação, foram encontrados rótulos falsificados, com indicação de CNPJ inexistente, além de indícios de que o produto anunciado como mel de abelha puro tinha adição de água e açúcar, adulterando sua composição original. “Constatamos no local cerca de 20 quilos de açúcar cristal, além de fogão e tachos, que são usualmente utilizados para misturar o açúcar ao mel”, esclareceu o diretor da Dipova. Uma amostra do produto foi enviada ao Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen) para análises laboratoriais, a fim de averiguar a suspeita de adulteração. “Os laudos confirmaram a presença de açúcar e água no produto, confirmando a adulteração do mel”, afirmou Marco Antônio Martins. Durante a operação, a Polícia Civil realizou a prisão em flagrante de um homem de 48 anos pela prática do crime de falsificação de alimentos. Além de responder na esfera criminal, o infrator foi autuado pela Secretaria da Agricultura do DF e responderá a processo administrativo pela produção, envase e comercialização irregulares de mel. “Fica o alerta à população para que adquira e consuma apenas mel com registro sanitário, ou seja, com a presença do selo de inspeção no rótulo do produto”, destacou Marco Antônio Martins. “Um produto processado em condições insalubres, como as verificadas nessa operação, pode representar sérios riscos à saúde das pessoas”, complementou o diretor da Dipova. Local apresentava condições estruturais e de higiene precárias, completamente inadequadas para a produção e o envase de mel A operação, fruto de denúncia de um cidadão por meio da Ouvidoria, demonstra a importância da participação social na atuação do Estado. “Os órgãos de fiscalização não conseguem estar presentes em todos os lugares. Mas, quando a população conhece o nosso trabalho e sabe a quem recorrer, ela nos ajuda a coibir a produção de alimentos impróprios para consumo, ajudando a garantir que o consumidor tenha acesso a alimentos seguros e de qualidade”, concluiu a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Danielle Araújo. *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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DF inova com a produção de frutas como maçã e pera
Conhecido pela alta produção de goiaba, banana, limão e uva – considerada “a bola da vez” –, o Distrito Federal incluiu nesse rol, por enquanto de forma experimental, a maçã e a pera. Com ajuda da Secretaria de Agricultura (Seagri) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), produtores locais seguem em busca de aumentar a opção de frutas em solo candango, na medida em que observam a maior procura da população. Maçãs estão no rol das frutas cuja produção ganha incentivo no DF | Fotos: Divulgação/Emater [Olho texto=”Integrando o segmento de culturas novas e originárias de regiões de clima temperado, frutas como pera e maçã exigem cuidados especiais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Conseguimos ajudar com uma maior variedade de produtos, baseados em três pilares: clima propenso, terreno fértil e tecnologia”, explica o secretário executivo de Agricultura, Luciano Mendes. “Essa última tem uma grande ajuda da Emater e de algumas universidades. Eles fazem estudos ininterruptos a respeito disso para que o DF aumente cada vez mais o seu leque de produção.” Coordenador de Fruticultura da Emater, Felipe Camargo explica a inovação: “São culturas novas na região. Elas têm características de regiões com o clima temperado, então é preciso uma combinação muito bem-feita. É necessário escolher variedades menos exigentes em horas de frio, que já foram desenvolvidas por instituições de pesquisa. Temos áreas experimentais dentro da feira AgroBrasília, um produtor do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal [PAD-DF] e outro fica na Chapadinha, em Sobradinho.” Luciano Mendes lembra que existe uma demanda de produtores ou pessoas que pretendem trabalhar com fruticultura. “Tem um projeto para produção de acerola no Gama e de abacate-avocado sem um lugar específico ainda, pois são produtos de alto consumo aqui, e com estudo podemos ajudar [os produtores], em conjunto com a Emater e outros órgãos”, afirma. Produção de uva já avançou bastante na região Potencial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos grandes produtores de uva do DF, o presidente da Feira AgroBrasília, Ronaldo Triacca, reforça: “O DF tem um potencial muito grande para a fruticultura. É uma opção válida principalmente para as pequenas propriedades, pois otimiza bastante a área. Em um espaço pequeno, agrega um grande valor”. Para incentivar essa produção, o trabalho é intenso. “Existem essas frutas de clima temperado, como maçã, pera, entre outras, porém é preciso um trabalho mais de perto, como o que a Emater e a Secretaria de Agricultura que já vêm fazendo”, explica Ronaldo. “Mas precisa de uma otimização, pois não é só a produção, é uma cadeia como um todo. Então, tem a parte da comercialização, que ainda tem um gargalo. É preciso uma empresa com um packing hall — que é um local onde é possível armazenar, selecionar, limpar, classificar e embalar produtos agrícolas, mantendo boa qualidade e apresentação ao consumidor”. Técnicas para a produção de mais frutas no DF, ele aponta, serão mostradas em breve na AgroBrasília. “Teremos um evento importante voltado para a vitivinicultura, que é a produção de uvas e vinhos; um seminário com nomes renomados nacionalmente e teremos uma área experimental com diversos tipos de frutas, como uvas de mesa, uvas viníferas, pera, maçã, caqui e manga, entre outras”, antecipa.
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