Resultados da pesquisa

programa Direito Delas

Thumbnail

Agosto Lilás reforça mobilização pelo fim da violência contra a mulher no DF

Agosto é um mês de luta, conscientização e resistência no enfrentamento à violência contra a mulher. Instituído em homenagem à Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, o Agosto Lilás se tornou símbolo da mobilização por respeito, segurança e igualdade. No Distrito Federal, a campanha ganha força com ações coordenadas pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que, ao longo do mês, intensifica atividades de prevenção, acolhimento e diálogo com a população. “As mulheres precisam se sentir seguras e amparadas em qualquer ambiente. O Agosto Lilás é um mês de luta, mas esse trabalho é diário e permanente. A Sejus está comprometida em promover políticas públicas que salvam vidas, transformam realidades e garantem direitos”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Projetos da Sejus fazem com que as mulheres se sintam seguras e amparadas em todos os ambientes | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Entre os principais destaques está o Protocolo Por Todas Elas, instituído em novembro de 2023, que define diretrizes para prevenir e coibir a violência de gênero em bares, casas noturnas, eventos culturais e esportivos. O protocolo já capacitou mais de 400 profissionais em locais como Arena BRB, ParkShopping, Capital Moto Week, Mané Mercado, Na Praia e festas de carnaval. Os estabelecimentos que cumprem os critérios recebem o Selo Por Todas Elas, com validade de um ano. “Antes eu não tinha ideia de como agir em uma situação de assédio. Depois do treinamento, me senti mais preparada e segura para acolher uma mulher e buscar ajuda de forma correta”, conta Beatriz Paulinho da Silva, 26 anos, garçonete no Complexo Mané Mercado. Beatriz Paulinho da Silva: "Depois do treinamento, me senti mais preparada e segura para acolher uma mulher e buscar ajuda de forma correta" Escuta e conscientização entre os homens Outro projeto que tem ganhado destaque é o “Conversa com Eles: Valorização da mulher e combate à violência doméstica”, voltado ao público masculino. A proposta é promover rodas de conversa com homens em canteiros de obras, empresas e instituições públicas, despertando reflexão sobre atitudes, masculinidades e responsabilidade coletiva. Desde abril de 2024, o projeto já alcançou mais de 1.500 homens, sendo mais de 640 somente em 2025. A ação é fruto de parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF) e tem execução da Sejus. Diego Bráulio da Silva: "A gente cresce ouvindo piadas e vendo coisas erradas como se fossem normais" "A gente cresce ouvindo piadas e vendo coisas erradas como se fossem normais. Depois da conversa, comecei a perceber que o respeito tem que vir em todas as situações: em casa, no trabalho, na rua”, relata Diego Bráulio da Silva, 38 anos, eletricista. Atendimento e fortalecimento [LEIA_TAMBEM]Tanto o Protocolo quanto o Conversa com Eles fazem parte das ações dentro do programa Direito Delas. Desde a criação, em novembro de 2023, a iniciativa já realizou 9.586 atendimentos psicossociais individualizados e alcançou mais de 4,8 mil mulheres por meio de conversas e palestras. O programa atua em 11 núcleos regionais no DF — Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama —, oferecendo acolhimento a mulheres, familiares, crianças vítimas de violência sexual e idosos em situação de vulnerabilidade. Entre as ações previstas para o Agosto Lilás, também estão oficinas do projeto Pelo Olhar Delas, voltado à autoestima, identidade e empoderamento feminino, que já impactou 733 participantes e será intensificado neste mês. Mais denúncias "O Agosto Lilás é um mês de luta, mas esse trabalho é diário e permanente" Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O aumento do número de denúncias de violência de gênero no Distrito Federal reforça a urgência de ações do programa Direito Delas, da Sejus. Dados do Ligue 180 mostram que, apenas em 2024, o canal registrou 23.148 atendimentos no DF, um crescimento de 37,1% em relação a 2023, quando foram contabilizados 16.875 atendimentos. As denúncias formais também aumentaram de 2.723 para 2.923, o que representa alta de 7,3% no comparativo anual. A maioria das vítimas atendidas é formada por mulheres negras ou pardas, com idades entre 40 e 44 anos, e os episódios de violência ocorrem, majoritariamente, dentro de casa. O dado escancara a importância de políticas públicas que aliem acolhimento, escuta qualificada, formação cidadã e responsabilização dos agressores. *Com informações da Sejus

Ler mais...

Thumbnail

Ação de Dia das Mulheres do GDF leva serviços de saúde e beleza à comunidade feminina do Paranoá

Localizado no Paranoá, o Núcleo do Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), foi palco de um evento especial para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Nesta segunda-feira (10), cerca de 90 mulheres da comunidade tiveram a oportunidade de receber diversos serviços gratuitos de cuidados pessoais. Além da área de estética, a ação também focou no atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica com assistência jurídica e ofertou serviços de saúde como a aferição de pressão e checagem da glicemia das participantes. Mulheres do Paranoá tiveram acesso, nesta segunda (10), a serviços gratuitos de beleza e de saúde| Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A iniciativa, chamada “Momento da Beleza”, faz parte do projeto Papo Delas e contou com a participação de voluntárias e profissionais que ofereceram serviços como manicure, limpeza de pele, corte de cabelo, hidratação, design de sobrancelhas, entre outras atividades. Além dos atendimentos, o encontro serviu como um espaço de acolhimento e troca de experiências entre as mulheres, reforçando a importância do autocuidado e do fortalecimento da autoestima. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, afirmou que o Governo do Distrito Federal (GDF) tem uma programação de atenção e recepção das mulheres durante todo o ano, que se fortalece durante eventos especiais e temáticos que buscam mais parceiros para o trabalho realizado. Ela ressaltou, ainda, que o Núcleo do Direito delas do Paranoá tem um atendimento alto por ser uma região em vulnerabilidade, onde a atuação do Estado é importante. “Para que a gente consiga chegar nessas mulheres, a gente traz uma roda de conversa e oferece vários serviços. E muitas vezes, através dessa busca ativa, a gente consegue identificar ciclo de violência em mulheres que nem se reconhecem como vítimas. A partir desse momento a gente inicia um tratamento, uma orientação e um acolhimento para que essa mulher possa se fortalecer emocionalmente e romper com o ciclo da violência”, observou a gestora. Valorização e autoestima “Muitas vezes, através dessa busca ativa, a gente consegue identificar ciclo de violência em mulheres que nem se reconhecem como vítimas. A partir desse momento a gente inicia um tratamento, uma orientação e um acolhimento”, diz a secretária Marcela Passamani “Me sinto muito empoderada e com valor. Você vê que não é qualquer outra coisa que passou na vida que te define, mas sim o que você está vivendo e adquirindo agora. Então estou muito feliz, valorizada e grata por essa oportunidade”. Esse foi o sentimento da confeiteira Eline Nascimento de Sousa, 41, que aproveitou o evento para fazer a sobrancelha e as unhas, além de também fortalecer a rede de contatos. “Tem pessoas que conhecemos para aumentar o leque de clientes e de amizades, então foi bom para acrescentar na vida mesmo”, completou. Uma das cabeleireiras voluntárias, Goreti Fernandes, 41, destacou a satisfação de participar da ação em prol das mulheres: “É muito satisfatório poder ajudar o próximo e ser bem-recebida por essas guerreiras maravilhosas. Sair do nosso salão para atendê-las é uma gratidão, estou muito feliz pelo convite. É muito gratificante ver o sorriso no rosto delas e o maior motivo de participar, porque levanta a autoestima delas e a nossa como profissionais”. Goreti Fernandes foi uma das cabeleireiras voluntárias na ação no Paranoá: “É muito gratificante ver o sorriso no rosto delas” Após aferir a pressão e checar a glicemia na área destinada à saúde do evento, a cuidadora de idosos Genilda Maria Oliveira, 46, disse ter ido para homenagear o Dia das Mulheres e ficou animada com as diversas opções de atendimento oferecidas no local. “Acho que muitas mulheres merecem essas possibilidades que tivemos hoje. É uma ação que gostei bastante em um lugar muito interessante que eu não conhecia, apesar de morar aqui no Paranoá a vida toda”, detalhou. As ações são realizadas em 11 núcleos localizados em Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Gama e Samambaia. Direito Delas O programa Direito Delas foi criado pela Sejus-DF para atender vítimas diretas, que são mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia.  

Ler mais...

Thumbnail

No Paranoá, mulheres ganham serviços gratuitos de beleza nesta segunda (10)

Nesta segunda-feira (10), o Paranoá será palco de mais uma celebração do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Em iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), 100 mulheres da comunidade terão a oportunidade de viver um verdadeiro dia da beleza, com diversos serviços gratuitos de cuidados pessoais. Corte de cabelo está entre os serviços ofertados nesta segunda para as mulheres do Paranoá | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF A ação, chamada Momento da Beleza, ocorrerá no núcleo do programa Direito Delas, também da Sejus-DF. Participarão voluntárias e profissionais com oferta de serviços como manicure, limpeza de pele e corte de cabelo, entre outras modalidades. Além dos atendimentos, o encontro será um espaço de acolhimento e troca de experiências entre as mulheres, reforçando a importância do autocuidado e do fortalecimento da autoestima.  Momento da Beleza ⇒ Data:  segunda-feira (10) ⇒ Horário: 10h30 ⇒ Atendimentos gratuitos: Manicure, limpeza de pele, corte de cabelo e outros cuidados ⇒ Local: Núcleo do Direito Delas –  Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras, Paranoá. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

Ler mais...

Thumbnail

Papo Delas leva debate sobre violência contra a mulher a 300 trabalhadores da limpeza urbana

Ilza Santos, 38, atua há quase uma década como gari, varrendo ruas e fazendo serviços de capina em Brasília. Nesta sexta-feira (7), ela participou de uma palestra sobre enfrentamento à violência contra a mulher, no auditório da Universidade Católica de Brasília (UCB). O evento reuniu 300 colaboradores da Sustentare Saneamento, empresa do setor de limpeza urbana. A ação faz parte do projeto Papo Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que já impactou mais de 1,5 mil pessoas desde sua criação, em setembro de 2024. Ilza Santos, que participou de palestra do projeto Papo Delas, pontuou: “Os homens também precisam ser conscientizados, pois o respeito dentro de casa reflete em toda a família” | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF “Precisamos falar sobre violência doméstica, porque ela começa dentro de casa” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania “Esses encontros são essenciais para orientar as mulheres sobre violência e como se defender”, avaliou Ilza. “Além disso, os homens também precisam ser conscientizados, pois o respeito dentro de casa reflete em toda a família.” O Papo Delas, que integra o programa Direito Delas, tem promovido diálogos que estimulam a troca de experiências e reflexões sobre a violência de gênero. Trabalho contínuo Durante a palestra, a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a necessidade de levar esse debate a diferentes espaços de trabalho. “Precisamos falar sobre violência doméstica, porque ela começa dentro de casa”, destacou a gestora. “Muitas vezes, os padrões que vivenciamos em nossos lares são reproduzidos sem que percebamos”, ponderou  a titular da Sejus-DF. “Não é algo que muda da noite para o dia, mas estamos trabalhando continuamente para transformar essa realidade, criando canais de denúncia e promovendo punições adequadas. Sensibilizar homens e mulheres sobre essa causa é essencial.” Andressa do Socorro Gama, 44, orientadora operacional da Sustentare, lembrou: “Todos os dias são nossos, mas essa data é especial. Somos guerreiras, muitas vezes mães solo, que sustentam seus lares. Ter esse reconhecimento e acesso a informações tão valiosas faz toda a diferença”. Gláucia Lacerda, analista de Responsabilidade Social da Sustentare, enfatizou: “Nosso objetivo é levar informação e conscientização aos colaboradores, ajudando a prevenir e combater a violência contra a mulher.”   *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

Ler mais...

Thumbnail

Políticas de prevenção à violência incentivam cultura de paz no Distrito Federal

As ações de prevenção ao racismo e a violências contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos e estrangeiros no Distrito Federal estão no escopo das políticas da Secretaria de Justiça de Cidadania (Sejus-DF). Essas iniciativas vão ao encontro do que propõe o Dia Mundial da Não-Violência e Cultura de Paz, celebrado nesta quinta-feira (30). A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e escolhida em homenagem ao pacifista Mahatma Gandhi, assassinado nesse dia em 1948. Programas coordenados pela Secretaria de Justiça e Cidadania promovem ações de prevenção contra o racismo e violências contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos e estrangeiros no Distrito Federal | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus Os programas da pasta começam desde a formação das crianças e adolescentes, com atividades dentro das salas de aula, por meio do programa Cidadania nas Escolas, que leva debates e campanhas de temas sobre prevenção ao bullying, às drogas, à violência doméstica, exploração sexual e ao uso indevido da internet. Fabiana Souza, mãe de Gabriel, 9 anos, e Bárbara, 10, alunos da rede pública do DF, afirma que o programa é fundamental para seus filhos terem contato com a cidadania. “Desde pequenos, eles estão aprendendo sobre disciplina, respeito aos colegas e aos pais”, disse. Os filhos de Fabiana também são frequentadores das aulas de karatê da Praça dos Direitos do Itapoã, um dos equipamentos públicos da Sejus-DF, que incentiva jovens, moradores de regiões vulneráveis, a buscarem alternativas de desenvolvimento social por meio de atividades esportivas, culturais e educativas. “Se não fosse essa oportunidade, eles estariam na rua, correndo risco de tomarem um caminho errado”, completou. “No DF, encontrei apoio, não apenas de pessoas solidárias, mas também de políticas públicas que garantem nossos direitos”, diz a venezuelana Katiusca Alcar Em outra frente, a Sejus-DF trabalha com ações voltadas ao combate à xenofobia,  desenvolvendo atividades educativas em órgãos públicos, eventos e campanhas com finalidade de como acolher e reconhecer a importância dos migrantes e imigrantes que desembarcam no DF. Uma das beneficiadas das ações de acolhimento, a venezuelana Katiusca Alcar, que chegou ao DF há três anos após fugir da crise econômica enfrentada no seu país, exalta a importância destas políticas destinadas para a população estrangeira. “No DF, encontrei apoio, não apenas de pessoas solidárias, mas também de políticas públicas que garantem nossos direitos”, disse. Ela ressaltou ainda que, desde o primeiro momento, se sentiu amparada pelos cursos de capacitação e suporte psicológico ofertados pela Sejus. Inclusive, esse trabalho de orientação aos estrangeiros sobre o acesso a direitos sociais e serviços públicos consagrou o DF com o selo MigraCidades, da Organização das Nações Unidas (ONU). Combate à violência contra a mulher A secretária Marcela Passamani diz que o programa Direito Delas oferece proteção e oportunidades reais para mulheres viverem com autonomia e dignidade Outro relevante programa para cultura de paz é o Direito Delas, que ajuda vítimas de violência doméstica e de gênero a identificarem essas situações e romperem o ciclo de violência. “O Direito Delas é um marco essencial na prevenção à violência contra a mulher, pois oferece suporte integral para que elas rompam o ciclo de agressões e reconstruam suas vidas com autonomia e dignidade. Garantir esse acolhimento significa dar voz, proteção e oportunidades reais para que nenhuma mulher precise enfrentar sozinha essa dura realidade”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Destacam-se, ainda, outras políticas públicas de combate à violência contra a mulher, como o Conversa Com Eles, programa que tem o objetivo de dialogar com homens trabalhadores da construção civil sobre a necessidade de eliminar a agressividade contra elas. Ao longo do último ano, 994 homens participaram das palestras. Em 2025, a pasta vai intensificar essas ações e levar esta iniciativa para outros setores. Nesta mesma linha, a pasta trabalha ainda com medidas para reduzir as desigualdades raciais e ações de combate à violência contra pessoas idosas. Com o projeto Viver 60+, por exemplo, esse público aprende, por meio de palestras com especialistas, a prevenir golpes e exploração econômica, recebendo instruções de como denunciar as violações de direitos, entre outras atividades. *Com informações da Sejus-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Programa Direito Delas participa de ato contra feminicídio na Estrutural

A Cidade Estrutural foi palco na tarde deste sábado (11) de um ato público em memória de Ana Moura Virtuoso, jovem de 27 anos, brutalmente assassinada a facadas pelo companheiro no último domingo (5), marcando o primeiro feminicídio de 2025 no Distrito Federal. O evento, intitulado Por Ana e por todas as mulheres, começou às 17h e reuniu centenas de pessoas em frente à Capela Santa Luzia, próximo onde Ana morava. O intuito da mobilização também foi conscientizar a comunidade sobre a violência doméstica e a necessidade de políticas de proteção às mulheres. O intuito da mobilização também foi conscientizar a comunidade sobre a violência doméstica e a necessidade de políticas de proteção às mulheres | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, participou do evento e apresentou o programa Direito Delas, que oferece suporte às vítimas de violência. Acompanhada da equipe do programa do núcleo da Estrutural, ela enfatizou a urgência de relembrar as políticas públicas e a necessidade de união para combater o feminicídio, afirmando que “este ato é um símbolo de união e revolta contra a realidade de mulheres que ainda morrem apenas por serem mulheres”. “Estamos aqui na administração da Estrutural com o Direito Delas, que oferece atendimento psicológico, assistência social e apoio jurídico, para acolhermos e ajudarmos essas mulheres a reconstruírem suas vidas. São muitas profissionais para segurar a mão de vocês. A gente não quer alarde, a gente só quer fazer você voltar a acreditar que merece ser feliz e que a violência não faz parte da sua vida e nem da nossa”, destacou Marcela. A conselheira tutelar e uma das organizadoras do ato, Irene Nascimento, 42 anos, destacou a importância da manifestação afirmando que “a cada mulher perdida é uma ferida aberta na luta por justiça e igualdade”. “Do sentimento de revolta e da busca por justiça, nós, mulheres da comunidade, nos unimos para realizar este protesto”, declarou. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, participou do evento e apresentou o programa “Direito Delas”, que oferece suporte às vítimas de violência Neste mesmo sentido, Juliana Salvador, chefe da sessão de atendimento à mulher da 8ª Delegacia de Polícia, localizada na Estrutural, ressaltou a importância de unir forças para mudar essa cultura de extermínio de mulheres. “Nós não somos coisas dos homens, nós somos seres humanos. A gente precisa mudar essa situação. Eles têm que entender que mulher não precisa de proteção, mulher precisa é de respeito”, disse. Núcleos de atendimento Podem ter acesso ao Direito Delas mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos, vítimas de estupro de vulnerável, vítimas de crimes contra a pessoa idosa e seus familiares, e vítimas indiretas de feminicídio. Já vítimas de estupro, roubos qualificados por restrição de liberdade, sequestro e cárcere privado, e vítimas indiretas de homicídio, latrocínio, de delitos relacionados à condução de veículos automotores que resultem na morte da vítima, e casos de desaparecimento de pessoas são atendidos no Centro Especializado de Atenção às Vítimas, no Fórum Desembargador Milton Sebastião Barbosa, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Confira os endereços dos núcleos de atendimento do Direito Delas no DF Estrutural ⇒ Endereço: Setor Central, Área Especial 5 ⇒ Telefones: (61) 2244-1130/ 98382-0189 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Brasília ⇒ Endereço: Estação Rodoferroviária Ala Central, Térreo ⇒ Telefones: (61) 2244-1118/ 2244-1119/ 2244-1282/ 98314-0626 ⇒ Horário de funcionamento: Das 8h às 17h Ceilândia ⇒ Endereço: Shopping Popular de Ceilândia – espaço do Na Hora ⇒ Telefones: (61) 2244-1421/ 2244-1805/ 98314-0620 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Guará ⇒ Endereço: QELC, Alpendre dos Jovens Lúcio Costa ⇒ Telefones: (61) 2244-1419/ 2244-1803/ 98314-0619 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Itapoã ⇒ Endereço: Praça dos Direitos, Quadra 203, Del Lago II ⇒ Telefones: (61) 2244-1418/ 2244-1802/ 98314-0632 ⇒ Horário: 8h às 17h Paranoá ⇒ Endereço: Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras ⇒ Telefones: (61) 2244-1417/ 2244-1801/ 98314-0622 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Planaltina ⇒ Endereço: Promotoria de Justiça de Planaltina ⇒ Telefone: (61) 3555-2737/ 98314-0611 ⇒ Horário: Das 12h às 19h Recanto das Emas ⇒ Endereço: Estação da Cidadania – Ceu das Artes, Quadra 113, Área Especial 1 ⇒ Telefone: (61) 2244-1424/ 2244-1808/ 98314-0613 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Samambaia ⇒ Endereço: Quadra QS 402, Conjunto G, Lote 01 ⇒ Telefones: (61) 2244-1422/ 98314-0792/ 98314-0631 ⇒ Horário: Das 8h às 17h São Sebastião ⇒ Endereço: Quadra 101, Conjunto 8 ⇒ Telefones: (61) 2244-1131/ 98314-0627 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Gama ⇒ Endereço: Setor Leste Industrial, Sind QI 1 ⇒ Telefones: (61) 2244-1419/ 2244-1803/ 98314-0619 ⇒ Horário: Das 8h às 17h *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Programa Direito Delas inaugura novo núcleo de atendimento no Gama

O programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania, ganhou mais um núcleo de atendimento, na sede da Promotoria de Justiça do Gama (Setor Leste Industrial, Sind QI 1). A inauguração do espaço, que prestará apoio a vítimas de violência doméstica e familiar, ocorreu nesta segunda-feira (16). “O que a gente quer com a expansão desse programa é chegar em todas as pessoas, chegar em todas as cidades e mostrar que o Estado tem uma mão firme na repressão e no atendimento às vítimas de violência aqui no Distrito Federal. Hoje, com essa parceria com o Ministério Público, nós estamos muito felizes, a gente tem uma estrutura robusta, que dá um atendimento digno e humanizado para a população”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O novo núcleo conta com quatro salas, sendo uma especial para atendimento infantil. No local, a população encontrará serviços gratuitos de acolhimento psicológico, assistencial e jurídico, como reforçou a secretária: “80% do público que é atendido no Direito Delas é decorrente de violência doméstica, mas nós também fazemos atendimentos de crianças de 7 a 14 anos, vítimas de estupro, pessoas idosas e órfãos de feminicídio”. Criado em novembro de 2023 — em substituição ao antigo Pró-Vítima —, o programa conta, agora, com 11 núcleos espalhados pelo DF, nos quais já foram registrados mais de 6 mil atendimentos. “Nós tivemos um aumento de 70% nos atendimentos e por que isso? Pela forma como a gente atende hoje. Além de psicólogos e assistentes sociais, nós temos servidores de legislação e Direito que orientam. A gente sabe que muitas pessoas vítimas de violência têm medo de denunciar, de procurar ajuda, porque às vezes não conhecem seus direitos. E, às vezes, uma orientação faz com que essa mulher se encoraje para que ela possa denunciar, sim, e romper com o ciclo da violência”, pontuou Marcela Passamani. Com a inauguração do núcleo do Gama, o programa conta agora com 11 unidades espalhadas pelo DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Integração Também participaram da cerimônia de inauguração do novo núcleo o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos; a comandante-geral da Polícia Militar do DF, coronel Ana Paula Habka; o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), Georges Seigneur; a coordenadora das Promotorias de Justiça do Gama, Vyvyany Viana; e a subdefensora Pública Geral do DF, Emmanuela Saboya. Todos os presentes enfatizaram a importância da integração entre diferentes órgãos para proteger as vítimas. “O Estado, junto, está demonstrando que a mulher pode se sentir acolhida para buscar os seus direitos. E aí a gente pede a participação dos homens e isso está acontecendo. Hoje eu tenho uma corporação majoritariamente masculina e que trabalha em cima dessa causa também”, apontou a comandante da PMDF. “Muitas pessoas sofrem vários tipos de violência diariamente e nós compreendemos que esse fenômeno não é só jurídico. As pessoas precisam ser amparadas, protegidas, acolhidas e não só participarem de um processo judicial como testemunha para descrever um fato. E o Ministério Público entende que é importante cuidar, reconhece o seu papel na proteção dos direitos das vítimas, mas também reconhece que ele é incapaz de fazer esse trabalho sozinho e, para isso, nós buscamos parcerias com entidades que têm a mesma ideia que nós, o mesmo desejo que nós, que conseguem perceber a importância de cuidar de vítima de crime, de pessoas que que tiveram seus direitos violados. Então essa parceria é inestimável”, arrematou Vyvyany Viana, que também coordena o Núcleo de Atenção às Vítimas do MPDFT.

Ler mais...

Thumbnail

Banco de Talentos capacita e dá oportunidades a mulheres em situação de vulnerabilidade social

O projeto Banco de Talentos, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), tem se destacado como uma ferramenta poderosa de empoderamento feminino, especialmente para artesãs e mulheres em situação de vulnerabilidade social. Instituído por meio da Portaria nº 496, de 14 de maio de 2024, o programa é voltado para promover a autonomia financeira e a autoestima das participantes, desempenhando um papel crucial na transformação de vidas e no fortalecimento das comunidades. O Banco de Talentos capacita mulheres e ajuda a dar visibilidade às produções artesanais das participantes, em local fixo na Galeria dos Estados e também em eventos como o realizado esta semana no Setor Comercial Sul | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Criado com o objetivo de conectar mulheres talentosas a oportunidades no mercado de trabalho e empreendedorismo, o Banco de Talentos oferece suporte técnico, capacitação e visibilidade para as produções artesanais e criativas das participantes. O projeto também busca integrar essas mulheres em feiras e eventos, ampliando suas possibilidades de geração de renda e reconhecimento. “Queremos incentivar mulheres à frente de negócios para que ocorram o crescimento econômico e a promoção da igualdade de gênero. Uma mulher inovadora inspira as outras” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania “Nós estendemos o desafio dessas mulheres para conseguirem empreender. Elas têm que ter muita coragem, planejamento, organização e resiliência. Nós, da Sejus, entramos com as oportunidades. Queremos incentivar mulheres à frente de negócios para que ocorram o crescimento econômico e a promoção da igualdade de gênero. Uma mulher inovadora inspira as outras”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Além de impulsionar o trabalho das artesãs, o programa desempenha um papel essencial no acolhimento e na reinserção de mulheres vítimas de violência doméstica. Por meio de oficinas e parcerias estratégicas, o projeto promove uma nova perspectiva para as participantes, incentivando sua independência econômica e resgatando a confiança. Em muitos casos, a geração de renda se torna um caminho fundamental para romper ciclos de violência e construir uma nova trajetória de vida. Visibilidade O Banco tem um espaço fixo na Galeria dos Estados e também leva artesãs para participar de feiras em Shoppings, além do programa GDF mais perto do Cidadão. Este ano, as equipes passaram pelo Casa Park, 31ª Expotchê, Venâncio Shopping e Boulevard Shopping. Entre terça (3) e esta quinta (5), em parceria com a prefeitura do Setor Comercial Sul (SCS), a Sejus reuniu cerca de 200 artesãs para a comercialização de produtos na passarela central do SCS no Vila Banco de Talentos, um espaço de exposição e venda de produtos personalizados por artesãs que realizaram oficinas e aulas nos núcleos do programa Direito Delas, que tem o objetivo de oferecer atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência. “Essas expositoras realizam um trabalho importantíssimo, que é ensinar as mulheres que hoje não estão acreditando nelas mesmas”, disse a secretária Marcela Passamani, que visitou a mostra no Setor Comercial Sul | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Ainda pelo projeto, essas mesmas profissionais vão ensinar outras mulheres, também atendidas pelo programa, a desenvolverem e a aprenderem trabalhos manuais e artesanais. Como mentoras, elas vão auxiliar em oficinas básicas de bordado livre, crochê no lacre, tricô, costura criativa entre outros. Segundo a secretária Marcela Passamani, que visitou o espaço para conversar com as expositoras e conhecer os produtos, o objetivo deste ciclo virtuoso é apoiar o empreendedorismo e o fortalecimento econômico de mulheres. “Quando elas chegam com o artesanato, começam a vender e aquele dinheiro entra no orçamento doméstico, é uma felicidade total. Porque elas passam a acreditar nelas mesmas, passam a ver que são capazes e não precisam ficar presas em uma dependência financeira, uma situação de ameaça constante e de violência” Niki Tzemos, prefeita do Setor Comercial Sul “Eu quero agradecer a todas essas 200 expositoras do Banco de Talentos, que tornaram o Direito Delas uma realidade dentro do DF, ao transformar a vida das mulheres que estão em situação de violência. Essas expositoras realizam um trabalho importantíssimo, que é ensinar as mulheres que hoje não estão acreditando nelas mesmas. Eu desejo que todas as empreendedoras vendam muito e que saibam que a Sejus trabalha para empoderar as mulheres”, disse Passamani para as expositoras. Segundo a prefeita do Setor Comercial Sul, Niki Tzemos, o evento social também chamou atenção para o Setor Comercial Sul, uma área importante da cidade que está em processo de reforma. Ela ressaltou, ainda, que o projeto acontece em diversas regiões administrativas e tem como objetivo mostrar para a mulher que ela pode mudar o futuro por meio da independência financeira. “Quando elas chegam com o artesanato, começam a vender e aquele dinheiro entra no orçamento doméstico, é uma felicidade total. Porque elas passam a acreditar nelas mesmas, passam a ver que são capazes e não precisam ficar presas em uma dependência financeira, uma situação de ameaça constante e de violência”. “Essas parcerias com a secretaria são uma luz, porque eu vou produzir e sei que vou vender, tenho onde vender e alguém que olha para os artesões com carinho”, diz a artesã Marlice Soares Evangelista | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com a mesa repleta de vasos de decoração feitos à mão com cimento, tinta e isopor, a artesã Marlice Soares Evangelista, 50, começou a fazer as peças na pandemia e percebeu que, além do isopor deixar a peça mais leve, também era uma maneira de promover sustentabilidade com o reaproveitamento do material – que é um dos que leva maior tempo para se decompor no meio ambiente, podendo levar até 400 anos para se deteriorar e trazendo grandes prejuízos à natureza quando descartado indevidamente. Para Marlice, o Banco de Talentos é essencial para o escoamento da produção. “O artesanato gera um prazer na produção, mas é principalmente uma fonte de renda. Então a gente precisa estar em locais com uma boa circulação de pessoas que possam ver nosso produto e comprar. E essas parcerias com a secretaria são uma luz, porque eu vou produzir e sei que vou vender, tenho onde vender e alguém que olha para os artesões com carinho”. Como participar O ingresso no projeto é feito por meio de encaminhamento da Sejus ou de quaisquer órgãos da rede de proteção à população do DF e Entorno ou por interesse da mulher que deseja prestar mentoria ao grupo. As oficinas, cursos e demais atividades serão promovidos por meio de parcerias entre a Sejus e órgãos, entidades ou profissionais habilitados, nos núcleos de atendimento do programa Direito Delas, a fim de oferecer aprimoramento e qualificação às participantes do projeto. Informações sobre a participação no projeto podem ser obtidas pelo e-mail da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav): subav@sejusdf.gov.br. “A gente conhece ambientes novos e ajuda demais a divulgar o nosso produto”, diz a artesã Patrícia dos Santos Andrade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao longo de 2024, 179 artesãs do banco de talentos participaram dos eventos do GDF Mais Perto do Cidadão e 32 fizeram parte das três edições da feira de talentos nos shoppings. Além disso, 67 mulheres atendidas pelo Programa Direito Delas estiveram nas oito oficinas de artesanato promovidas pela Pasta. A artesã Patrícia dos Santos Andrade, 36, iniciou cedo no artesanato. Morando em uma chácara onde ficava muito sozinha, aos 10 anos ela aprendeu várias técnicas de crochê e costura e começou a produzir suas peças. Com uma decoração voltada para o natal neste mês, ela reforça que o Banco de Talentos abriu muitas portas, mesmo que só com a divulgação do trabalho. “A gente conhece ambientes novos e ajuda demais a divulgar o nosso produto, porque mesmo que a gente não venda, as pessoas pegam os cartõezinhos e temos encomendas depois. Isso é muito importante”, acentuou. *Com informações da Sejus-DF

Ler mais...

Thumbnail

Programa Direito Delas inaugura novo espaço de atendimento em Planaltina

A costureira Joana (nome fictício), moradora de Planaltina, de 61 anos, viveu um relacionamento com agressões verbais, físicas, financeiras e até ameaças de morte. “Era uma situação muito difícil”, recorda. Após cinco anos de sofrimento, ela criou coragem e procurou os psicólogos do Programa Direito Delas. “Eu relutei muito para procurar ajuda. Eu tinha medo. Mas, agora, depois de seis meses, me sinto mais fortalecida, apoiada e protegida”, disse. A secretária Marcela Passamani, destacou, durante a inauguração, que o novo espaço é ainda mais acolhedor e será um importante instrumento público de proteção a todas as pessoas que estão em situação de violência em Planaltina | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus A história dela é parecida com os relatos de 1.258 vítimas diretas e indiretas de violência doméstica e familiar atendidas pelo Direito Delas de janeiro a outubro deste ano. Ao todo, foram realizados 4.780 atendimentos, nos 10 núcleos de atendimento distribuídos pelo Distrito Federal (Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Estrutural). No espaço as vítimas são acolhidas pela equipe da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus-DF), responsável pelo programa, para receber acompanhamento psicológico, assistencial e jurídico. Os acolhimentos são gratuitos, sem necessidade de comprovação de renda. Reforçando o compromisso de expandir essa rede de apoio, a Sejus inaugurou nesta segunda-feira (4) um novo espaço do Núcleo Direito Delas de Planaltina. Mais equipado, ele ocupa um andar do Ministério Público de Planaltina, que cedeu o local. “Essa parceria junto com o Ministério Público é muito importante, porque a gente garante essa conversa, muito próxima, com todos que contemplam a rede de proteção e atendimento a vítimas de violência. Esse espaço foi muito bem preparado para que a gente pudesse ter uma boa estrutura física para poder fazer atendimento em grande número aqui em Planaltina”                      Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou, durante a inauguração, que o novo espaço é ainda mais acolhedor e será um importante instrumento público de proteção a todas as pessoas que estão em situação de violência em Planaltina. “Essa parceria junto com o Ministério Público é muito importante, porque a gente garante essa conversa, muito próxima, com todos que contemplam a rede de proteção e atendimento a vítimas de violência. Esse espaço foi muito bem preparado para que a gente pudesse ter uma boa estrutura física para poder fazer atendimento em grande número aqui em Planaltina”, disse. Já o promotor de Justiça e coordenador administrativo das Promotorias de Justiça de Planaltina, Roberto Flávio Bichuette Filho, ressaltou a capacidade de poder refazer a vida das vítimas que serão atendidas neste novo espaço. “Essas pessoas são vítimas. Acordam e dormem sendo vítimas. A gente, com mais este núcleo do Direito Delas, reformado e mais acolhedor, vai poder dar mais cidadania a elas”, explicou. Encaminhamento Psicóloga do Direito Delas, Ingrid Sara, que atua há 9 anos no programa em Planaltina, explica que as vítimas chegam até o núcleo muito fragilizadas, normalmente, por encaminhamentos da Delegacia da Mulher, Conselho Tutelar, hospitais, Ministério Público, Defensoria Pública ou espontaneamente. “Aqui, no Direito delas, nós fortalecemos a vítima, damos suporte emocional para ela entender a violência que está sofrendo e tomar as decisões corretas”, explica. Confira os endereços dos núcleos de atendimento do Direito Delas no DF Brasília ⇒ Endereço: Estação Rodoferroviária Ala Central, Térreo ⇒ Telefones: (61) 2244-1118/2244-1119/2244-1282/98314-0626 ⇒ Horário de funcionamento: Das 8h às 17h Ceilândia ⇒ Endereço: Shopping Popular de Ceilândia – espaço do Na Hora ⇒ Telefones: (61) 2244-1421/2244-1805/98314-0620 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Estrutural ⇒ Endereço: Setor Central, Área Especial 5 ⇒ Telefones: (61) 2244-1130/98382-0189 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Guará ⇒ Endereço: QELC, Alpendre dos Jovens Lúcio Costa ⇒ Telefones: (61) 2244-1419/2244-1803/98314-0619 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Itapoã ⇒ Endereço: Praça dos Direitos, Quadra 203, Del Lago II ⇒ Telefones: (61) 2244-1418/2244-1802/98314-0632 ⇒ Horário: 8h às 17h Paranoá ⇒ Endereço: Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras ⇒ Telefones: (61) 2244-1417/2244-1801/98314-0622 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Planaltina ⇒ Endereço: Promotoria de Justiça de Planaltina ⇒ Telefone: (61) 3555-2737/98314-0611 ⇒ Horário: Das 12h às 19h Recanto das Emas ⇒ Endereço: Estação da Cidadania – Ceu das Artes, Q 113, Área Especial 1 ⇒ Telefone: (61) 2244-1424/2244-1808/98314-0613 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Samambaia ⇒ Endereço: Quadra QS 402, Conjunto G, Lote 01 ⇒ Telefones: (61) 2244-1422/98314-0792/ 98314-0631 ⇒ Horário: Das 8h às 17h São Sebastião ⇒ Endereço: Quadra 101, Conjunto 8 ⇒ Telefones: (61) 2244-1131/98314-0627 ⇒ Horário: Das 8h às 17h *Com informações da Sejus-DF

Ler mais...

Thumbnail

Programa Direito Delas promove palestra para estudantes de enfermagem

Mais de 100 estudantes de enfermagem do Centro Universitário Planalto (Uniplan), em Taguatinga, participaram de uma palestra sobre o programa Direito Delas. A exposição foi ministrada nesta terça-feira (22) pela secretária de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), Marcela Passamani. O programa da Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência (Subav), vinculada à pasta, já atendeu mais de 7 mil pessoas neste ano. “O Direito Delas oferece gratuitamente atendimento social, psicossocial e jurídico às vítimas diretas de violência e seus familiares. É um ambiente de acolhimento para todas as pessoas que buscam romper com o ciclo de violência”, afirmou Passamani. “Fico muito feliz em ver esse tipo de tema sendo debatido dentro das instituições de ensino, porque precisamos fazer com que mais pessoas conheçam os nossos programas e nos ajudem na divulgação e na busca ativa. É só através da multiplicação das informações que conseguiremos alcançar mais pessoas.” Marcela Passamani: “Fico muito feliz em ver esse tipo de tema sendo debatido dentro das instituições de ensino, porque precisamos fazer com que mais pessoas conheçam os nossos programas” | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF O programa Direito Delas é uma reestruturação do Pró-vítima, por meio do Decreto nº 39.557/2018, que oferece atendimento à todas as pessoas que estão em situação de violência: mulheres, pessoa idosa, homens, órfãos de feminicídio e crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro. “Todas as pessoas têm direito de romper com o ciclo da violência. Nos núcleos do Direito Delas, nós temos atendimento com assistentes sociais e psicólogos, além de orientação jurídica. A Sejus também realiza palestras, debates e oficinas com os atendidos pelo programa”, completou a titular da Sejus-DF. Atualmente, são dez núcleos existentes, sendo um em cada uma dessas cidades: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Samambaia e São Sebastião. A estudante Marinalva Santos trabalha na área de saúde, no atendimento às mulheres vítimas de violência. “Há um ano, eu sofri uma agressão que causou um dano no pulmão. Então, deve ter muitas Marinalvas por aí, que são profissionais da saúde, mas também sofrem violência e necessitam deste olhar do governo”, comentou. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

Ler mais...

Thumbnail

Projeto Banco de Talentos incentiva empreendedorismo feminino com exposição até domingo (22)

Visitantes do Boulevard Shopping podem conferir o projeto Banco de Talentos da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) até domingo (22), das 10h às 22h. No local está acontecendo exposição e venda de produtos personalizados, artesanato e outros trabalhos manuais confeccionados por mentoras que realizam oficinas e aulas para as atendidas nos núcleos do programa Direito Delas, que tem o objetivo de oferecer atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência. “Entendemos que o empreendedorismo pode resgatar mulheres da violência doméstica e elas podem conquistar a independência financeira e dar um basta nas relações abusivas, além de melhorar a autoestima e a confiança”, diz a secretária Marcela Passamani, ao lado de Gilda de Souza, uma das mentoras das oficinas de customização de tecidos | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus As mentoras realizam oficinas básicas de bordado livre, crochê no lacre, tricô, costura criativa e demais aulas para mulheres atendidas pelo programa. O objetivo é apoiar o empreendedorismo e o fortalecimento econômico de mulheres. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, visitou o espaço para conversar com as expositoras e conhecer os produtos. “Esta é mais uma oportunidade de valorizar os trabalhos que elas produzem. Entendemos que o empreendedorismo pode resgatar mulheres da violência doméstica e elas podem conquistar a independência financeira e dar um basta nas relações abusivas, além de melhorar a autoestima e a confiança, permitindo com que elas busquem apoio para sair de situações de agressão”, afirmou a titular da Sejus. “Iniciativas como esta fazem a diferença na vida das pessoas, principalmente para as mulheres que sofrem violência, pois mostra para elas que elas podem ser quem elas quiserem”, diz a artesã Silvia Oliveira Por meio do Direito Delas, o projeto Banco de Talentos já realizou 18 participações em edições do GDF Mais Perto do Cidadão, reunindo um total de 156 artesãs, além de três feiras do Banco de Talentos em shoppings da cidade, que contaram com a participação de 32 artesãs. O programa também ofereceu oito oficinas de artesanato, beneficiando 67 mulheres atendidas. “Essas ações têm fortalecido a presença e a capacitação das artesãs locais, impulsionando o desenvolvimento pessoal e profissional das participantes”, afirma Passamani. Nas mãos de Sílvia Oliveira, 55 anos, há sempre fios de crochê e uma agulha de ferro. “A minha paixão pelo artesanato começou desde criança, hoje produzo minhas peças e vendo pela internet como forma de obter uma renda extra”. A artesã participou de uma oficina de empreendedorismo ofertada pela Sejus. “Iniciativas como esta fazem a diferença na vida das pessoas, principalmente para as mulheres que sofrem violência, pois mostra para elas que elas podem ser quem elas quiserem”. Gilda de Souza, de 47 anos, é uma das mentoras das oficinas de customização de tecidos. “Comecei a atuar em artesanato após a perda do meu pai há 26 anos. Hoje, gosto de trabalhar com a criação de peças por meio da cartonagem, uma técnica que utiliza o papelão como principal matéria-prima de produtos. Esse tipo de exposição traz bastante visibilidade para o nosso trabalho”, destacou. Coordenada pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), vinculada à Sejus, o projeto disponibiliza espaços gratuitos, por meio de parcerias com entidades ou iniciativas públicas e privadas, para a comercialização de serviços e produtos confeccionados por mulheres que participam dos núcleos do Direito Delas. Serviço Exposição do Banco de Talentos Data: 16 a 22 de setembro Horas: das 10h às 22h Local: Boulevard Shopping (Setor Terminal Norte, conjunto J, Asa Norte). *Com informações da Sejus-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Direito Delas promove acolhimento e empoderamento feminino em tarde de autocuidado

Uma tarde de acolhimento e empoderamento feminino para as mulheres atendidas pelo programa Direito Delas nesta segunda-feira (19). Esse foi o resultado de uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a Clínica de Estética Singular Medicina & Ensino e a Ressy Carla Robes Personalizados. Em bate-papo com as empresárias, as mulheres que participam do Núcleo Direito Delas em Ceilândia e no Guará tiveram noções de empreendedorismo, participaram de um workshop de skincare e receberam kits para colocarem em prática em casa as lições aprendidas no evento. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “a violência doméstica afeta as mulheres em múltiplas dimensões, mas principalmente quanto à autoestima. Eventos de acolhimento e sobre empreendedorismo feminino fortalecem a rede de apoio promovida pelo programa que busca proteger, coibir as violações de direitos e promover a inserção das mulheres no mercado de trabalho”. Marcela Passamani (de amarelo): “Eventos de acolhimento e sobre empreendedorismo feminino fortalecem a rede de apoio promovida pelo programa que busca proteger, coibir as violações de direitos e promover a inserção das mulheres no mercado de trabalho” | Fotos: Divulgação Beleza delas Vestida com um robe exclusivo, Maria do Rosário Teixeira era uma das mais entusiasmadas durante o workshop. Atendida no Núcleo do Direito Delas de Ceilândia, ela hoje compreende a importância do autocuidado, mas nem sempre foi assim. “Eu não conseguia me olhar no espelho, nunca ia ao salão de beleza, evoluí por meio do atendimento psicológico e resgatei minha autoestima. Hoje, sou feliz!”, afirmou. Segundo Priscilla Ribeiro, atendida pelo Núcleo Direito Delas no Guará, “o programa é muito importante porque proporciona momentos como esse e restaura nossa esperança. A pretensão do agressor é nos deixar sem perspectiva, mas hoje, reagimos”, destaca. Acolhimento e apoio às vítimas O programa Direito Delas foi criado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) para atender vítimas diretas, que são mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. *Com informações da Sejus-DF

Ler mais...

Thumbnail

Portaria estabelece divulgação do Programa Direito Delas nas escolas do DF

A Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) e a Secretaria de Educação do DF (SEE-DF) publicaram nesta quarta-feira (14) a Portaria Conjunta nº 02/2024, que estabelece parceria com vistas à divulgação do número do aplicativo WhatsApp do Programa Direito Delas, a saber (61) 98382-0130, em unidades escolares das Coordenações Regionais de Ensino (CRE). O programa da Sejus-DF oferece atendimentos social, psicológico e jurídico, às vítimas diretas de violência e seus familiares. O programa Direito Delas foi criado pela Sejus para atender vítimas diretas, | Foto: Divulgação/Sejus Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “a parceria garante a implementação uniforme e eficaz da iniciativa, assegurando que todas as escolas tenham acesso adequado às informações e recursos necessários para buscarem apoio em casos de violência por meio do programa Direito Delas. A cooperação entre as partes assegura que a comunicação e o suporte oferecidos pelo programa alcancem de maneira eficiente o público-alvo, promovendo a conscientização e o engajamento com as questões de direitos, e fortalecendo a rede de apoio nas comunidades educacionais. O Direito Delas não só proporciona suporte imediato às vítimas de violência doméstica, mas também fortalece a rede de apoio social e institucional, garantindo que ninguém enfrente essa luta sozinho. Todas as vítimas têm direito a romper com o ciclo da violência. Esse é o Direito Delas”, explica. A secretária da Educação, Hélvia Paranaguá, reforça: “Trabalhamos em regime colaborativo com vários órgãos do governo e quem ganha com isso é a comunidade da cidade. É importante que o número do Programa Direito Delas seja divulgado alcançando assim o maior número de pessoas, para que as vítimas diretas de violência doméstica e seus familiares contem com esses serviços de atendimentos social, psicológico e jurídico. A Secretaria de Educação do DF está sempre à disposição para ajudar na luta pelo coombate à violência contra a mulher” Com a publicação da portaria, vão ser designados em até 30 dias dois servidores de cada pasta, sendo um titular e um suplente, para constituírem o Grupo Gestor de Gerenciamento visando à execução, ao acompanhamento e ao monitoramento das ações. Todas as atividades do Grupo Gestor serão registradas em processo específico no Sistema Eletrônico de Informação (SEI). À Sejus caberá disponibilizar o material físico para execução da portaria e a definição dos procedimentos para divulgação da publicação e à SEE compete disponibilizar os locais adequados, estabelecidos previamente, para afixação dos adesivos com o número do WhatsApp do Programa Direito Delas. Acolhimento e apoio às vítimas O programa Direito Delas foi criado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) para atender vítimas diretas, que são mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. *Com informações da Sejus-DF

Ler mais...

Projeto promove o enfrentamento à violência doméstica com trabalhadores da construção civil

O chão de terra batida do canteiro de obras da Soltec, no Noroeste, foi o destino, nesta quinta-feira (1º), da quarta edição do projeto Conversa com Eles. Fruto de parceria da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus) com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), a iniciativa tem como objetivo dialogar com os trabalhadores civis para conscientizar sobre a necessidade de eliminação da violência doméstica, com ações de prevenção e combate à violência e orientação sobre a adequada solução de conflitos. Adesimário Alves de Oliveira valoriza o projeto: “É um debate importante, porque muita gente ainda não sabe respeitar o espaço do outro” | Foto: Divulgação/Sejus “A proposta é trabalhar em conjunto com os homens, para que possam somar com a gente e o ciclo de violência seja quebrado”, pontua a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “De maneira lúdica, os trabalhadores da construção civil são sensibilizados quanto à importância de todos lutarem contra a violência. Esse diálogo ajuda a romper com a violência a que muitos podem ter sido submetidos, em algum momento da vida, e a evitar que seja reproduzido por eles contra as mulheres.” O trabalhador da construção civil Adesimário Alves de Oliveira, que atua na obra da Soltec há um ano e quatro meses, elogia o evento: “É um debate importante, porque muita gente ainda não sabe respeitar o espaço do outro. É preciso abrir a mente, porque senão se resolve tudo na base da violência, mas o bom diálogo cabe em qualquer lugar”. Reflexão Versos de uma canção sertaneja foram citados pelo palestrante Bruno Abreu para que a plateia compreendesse como uma letra pretensamente romântica pode deturpar a visão que se tem da mulher. Por meio de outros recursos lúdicos, como vídeos educativos, o pedagogo fez os trabalhadores civis refletirem sobre o fato de que a violência se manifesta de diversas formas e não apenas impacta as mulheres, mas a sociedade, uma vez que é estruturante da desigualdade de gênero. “O enfrentamento às múltiplas formas de violência contra as mulheres é uma importante demanda no que diz respeito a condições mais dignas e justas para essa população e mudança da cultura”, ressalta o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão. Direito Delas Criado pela Sejus para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa, o programa Direito Delas oferece atendimento social, psicológico e jurídico em nove núcleos: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. *Com informações da Sejus

Ler mais...

Thumbnail

Mulheres aprendem sobre empreendedorismo em oficina na Estrutural

O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Grupo Mulheres do Brasil ofereceram, nesta quinta-feira (6), uma oficina de pastéis com sabor de empreendedorismo, empoderamento feminino e autonomia financeira. O evento foi realizado na creche Semeando Esperança, que fica na expansão da Estrutural, e capacitou mais de 30 mulheres em situação de vulnerabilidade, enquanto os filhos brincavam com animadores. Mais de 30 mulheres, em sua maioria vítimas de violência doméstica, foram capacitadas em oficina de pastel promovida na Estrutural, no âmbito do programa Direito Delas, nesta quinta-feira (6) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O evento foi organizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), no âmbito do programa Direito Delas. Foram capacitadas mulheres em sua maioria vítimas de violência doméstica. A secretaria mobilizou as participantes e forneceu a estrutura para as palestras, como também informou sobre os direitos das mulheres. “Esta iniciativa contribui para a autonomia financeira das mulheres atendidas, o que fortalece o crescimento profissional e a igualdade de oportunidades. O empreendedorismo feminino movimenta a economia e traz contribuições sociais relevantes, como a diversidade no mercado de trabalho”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Não identificada por ter sido vítima de violência doméstica desde criança, FSE, de 56 anos, morou na rua e hoje conta com o apoio do GDF. “Estou aqui porque a necessidade obriga. Quando a gente está precisando, a gente corre atrás. Meu objetivo é me capacitar, me profissionalizar e buscar atendimento psicológico, que é muito importante para nós, vítimas de violência. O programa Direito Delas foi uma coisa muito importante que aconteceu na minha vida. Nos dá muito apoio”, contou. Participantes da oficina aprenderam sobre noções de marketing, vendas e precificação de pastéis As mulheres atendidas pelo programa Direito Delas participaram de uma conversa sobre os temas. A secretaria também levou uma psicóloga, uma servidora do departamento jurídico e uma assistente social para fazer atendimentos durante o evento. Essa foi a primeira ação com o Grupo Mulheres do Brasil. “O grupo tem como objetivo o fortalecimento das famílias por meio do empoderamento das mulheres por meio dos elos de amor e fraternidade. Temos vários comitês dentro de cada núcleo. O grupo é formado por empresárias, funcionárias públicas e demais interessadas em fazer a diferença. Ele começou em São Paulo e hoje está em todos estados do país e no exterior, como na França e nos Estados Unidos”, explicou Taciana Freitas, 41, líder do Comitê Social do Grupo Mulheres do Brasil. A empresária de buffet Renata La Porta orientou as participantes da oficina sobre empreendedorismo A Secretaria de Justiça e Cidadania e o Grupo Mulheres do Brasil escolheram duas instituições para receber o evento, a Pingo de Ouro, no Sol Nascente, e a Semeando Esperança, na Estrutural. “Estamos muito felizes de receber o GDF aqui. Todas essas mulheres que estão aqui são vizinhas da creche que fica em Santa Luzia, na extensão da Estrutural, e é um trabalho muito bonito que estão fazendo aqui hoje. A maioria delas é de catadoras de materiais recicláveis e trazer o GDF para cá aproxima essas pessoas. Esse projeto traz autoestima para essas mulheres. É um novo caminho”, defendeu Raquel Cristina Pereira Castro, 51, gestora da creche Semeando Esperança. O curso foi ministrado pela empresária de buffet Renata La Porta. “Faço parte do grupo Mulheres do Brasil desde o início porque é um grupo de mão na massa e de execução, que não fica apenas idealizado ações. Na verdade, eu dou um curso de empreendedorismo feminino. Dou noções de marketing, vendas, precificação. Trago a necessidade de estar sempre aprendendo e se especializando”, disse. KPA é mãe de duas crianças e explicou que não é apenas a violência física e sexual que vitima as mulheres. “Sofri violência psicológica por nove anos. Meu ex-marido falava que eu não valia nada, que ninguém iria me querer, que nem minha mãe gostava de mim e que eu só tinha a ele. Isso é violência doméstica psicológica e deixa a gente muito doente. Até o dia que ele me falou que eu não teria direito a nada porque ele pagava o lote. Fui buscar o Direito Delas e me ajudou muito. Hoje tenho acompanhamento médico e psicológico”, contou. Para a subsecretária de Apoio a Vítimas de Violência da Secretaria de Justiça e Cidadania, Uiara Couto, as mulheres precisam estar fortalecidas. “Essas mulheres em situação de extrema vulnerabilidade social precisam ser acolhidas. Por isso que realizamos essa conversa e a capacitação. E principalmente trazendo informações, porque informação rompe qualquer ciclo de violência e insegurança”, finalizou.

Ler mais...

Thumbnail

Simpósio capacita servidores no atendimento a vítimas de violência

Para capacitar os servidores no atendimento às vítimas das violências abrangidas pelo projeto Direito Delas, a Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav) da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), realiza o 1º Ciclo de Atualização e Aperfeiçoamento do Programa. O evento está marcado para as próximas segunda (15) e terça-feira (16), na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), das 8h às 12h. Programa Direito Delas atende mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes vítimas de estupro; e vítimas de crimes contra a pessoa idosa | Foto: Jhonatan Vieira/ Sejus-DF Diante da complexidade quanto ao atendimento às vítimas, além do simpósio presencial que vai abordar a violência doméstica e familiar, a violência sexual contra crianças e adolescentes, e o direito da pessoa idosa, o evento vai promover um curso online, totalizando 20h com atividades em formato presencial e virtual. “O compartilhamento de experiências entre os profissionais vai contribuir para a atualização de conhecimentos técnicos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O programa Direito Delas foi criado para atender mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro; e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. “O compartilhamento de experiências entre os profissionais vai contribuir para a atualização de conhecimentos técnicos, que servirão de suporte adequado aos atendimentos em cada núcleo e vão contribuir para um serviço de acolhimento sempre mais efetivo”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Rompendo o ciclo Apesar de a violência doméstica ter várias faces e especificidades, o psicólogo Angelo Faleiro ressalta que comumente ocorre em um ciclo constantemente repetido. “Primeiramente, há um aumento da tensão do agressor; em seguida, há o ato de violência e, por fim, a fase denominada como ‘lua de mel’, na qual há o arrependimento do agressor, que passa a ter um comportamento carinhoso para haver reconciliação”, explica. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Projeto Banco de Talentos expõe em shopping trabalhos de artesãs do DF

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) vai levar o Projeto Banco de Talentos neste sábado (13), das 10h às 22h, e no domingo (14), das 12h às 20h, para o Shopping CasaPark. Os visitantes do local poderão conhecer os trabalhos de dez artesãs do Distrito Federal que irão expor suas peças na Feira de Talentos. Elas serão as mentoras de mulheres atendidas pelos núcleos do Programa Direito Delas, da Sejus. De acordo com Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania, “investir na economia solidária, beneficia tanto as mulheres, quanto a sociedade como um todo. Quando elas prosperam economicamente, são mais bem posicionadas para exercer seus direitos” | Foto: Divulgação/Sejus-DF O objetivo é apoiar o empreendedorismo e empoderar economicamente mulheres em situação de violência e vulnerabilidade social. As aulas serão dadas futuramente, por meio de oficinas nos núcleos do Direito Delas proporcionadas pelas artesãs. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “Investir na economia solidária, beneficia tanto as mulheres, quanto a sociedade como um todo. Quando elas prosperam economicamente, são mais bem posicionadas para exercer seus direitos”, destaca. Potencializando talentos O Programa Banco de Talentos oferece mentoria, oficinas e cursos de qualificação profissional e estratégias de vendas às mulheres a fim de que possam gerar renda. Para incrementar a comercialização das peças, a Sejus vai realizar a Feira de Talentos em vários espaços da capital do país para a exposição e venda dos produtos confeccionados futuramente pelas mulheres assistidas pelo Direito Delas. Direito Delas O Programa Direito Delas nasce da reestruturação do Programa Pró-Vítima (Decreto nº 39.557/2018), com objetivo de oferecer atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência e seus familiares. O Direito Delas atende famílias das vítimas diretas, que é composta pelo cônjuge ou companheira(o), pelos ascendentes e descendentes de 1º grau, e parentes colaterais em 2º grau, desde que não sejam autores da violência. O atendimento é oferecido às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, às vítimas de crimes contra a pessoa idosa, às crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro de vulnerável e, ainda, às pessoas vítimas de crimes violentos. Serviço Feira de Talentos – Shopping CasaPark – Sábado (13), das 10h às 22h – Domingo (14), das 12h às 20h *Com informações da Sejus-DF

Ler mais...

Thumbnail

Direito Delas, a hora e a vez das mulheres

Quem vê a educadora social Ana (nome fictício) não consegue imaginar as adversidades vivenciadas pela estudante de pedagogia. Há seis anos, a filha dela, à época com 4 anos, sofreu violência sexual pelo pai biológico, fato que deu início à busca de Ana por justiça e acolhimento. Hoje, ambas são atendidas semanalmente pelo programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). Iniciativa do GDF ajuda a preservar direitos fundamentais das mulheres | Foto: Divulgação/Sejus “Voltei a buscar ajuda porque ainda há sequelas”, conta. “Não é fácil. O corpo sente. A cabeça sente. Minha filha estava com dificuldade para interagir na escola e ficava muito isolada”. Com o atendimento psicológico, Ana percebeu mudanças no comportamento da criança: “Agora ela não se isola mais, e temos com quem dividir a dor e compartilhar as emoções”. “Os núcleos de atendimento oportunizam um espaço de escuta ativa, que materializa os direitos das mulheres” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O programa foi criado para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, contemplando também crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimento social, psicológico e jurídico nos núcleos de Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. A educadora social também se beneficia do atendimento jurídico e social. “A equipe trabalha com muito amor”, afirma. “Eles nos ajudam emocionalmente, nos orientam. O trabalho é de fundamental importância para mim e para a comunidade, porque não teríamos como pagar atendimento particular, e crianças vítimas de violência precisam do atendimento de um profissional qualificado. Com esse suporte, compreendi que, mesmo com a dor, não é o fim. Ainda existe saída”. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressalta: “Os núcleos de atendimento oportunizam um espaço de escuta ativa, que materializa os direitos das mulheres. Não se trata apenas da mulher vitimizada pela violência; a família também é acolhida porque pode ser protagonista na promoção de fatores de proteção e redução dos fatores de risco às condições socioemocionais”. Não é não! Com o intuito de coibir a violência contra as mulheres em eventos e locais de entretenimento, uma parceria entre a Sejus e a produtora de eventos R2, tem garantido, desde os eventos pré-carnavalescos deste ano, o protocolo No Nosso Quadrado Não é Não!. A iniciativa busca proteger as frequentadoras de situações de assédio ou do risco de importunação sexual e demais formas de violência. “A denúncia é de suma importância porque, por meio desse ato, a tutela do Estado estará presente buscando cessar, em muitos casos, ciclos abusivos de desrespeito e sofrimento”, avalia a advogada Cirlene Alon de Albuquerque. “Ademais, com a denúncia, a mulher tem acesso aos serviços sociais e jurídicos disponibilizados para resguardar sua dignidade e de seus filhos.” Com o objetivo de garantir um espaço de segurança e vigilância constantes, funcionários e colaboradores deste protocolo têm recebido treinamento para atuação em situações de violência contra a mulher. Para tanto, fazem uso da identificação “Tô de olho”, utilizam códigos para denúncia de violência, afixação de contatos e informações sobre atendimentos psicossociais e jurídicos fornecidos por órgãos públicos às mulheres e elaboram pesquisas para coletar indicadores sobre o tema. *Com informações da Sejus

Ler mais...

Thumbnail

Adesivos do programa Direito Delas já estão sendo aplicados nas UBSs

Com destaque no atendimento a vítimas de violência e seus familiares, o programa Direito Delas, idealizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), tem divulgado ações por meio de adesivos que, durante este mês, estão sendo aplicados nas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. [Olho texto=”“O programa Direito Delas está em várias frentes de atuação para proporcionar o acesso aos direitos que as vítimas de violência possuem e necessitam” ” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Equipes anexam material com as principais informações sobre o programa, para que quem precisa de ajuda possa acessá-lo| Foto: Divulgação/Sejus Serão seis adesivos com contatos do Direito Delas em cada uma das 178 UBSs para alertar a população sobre a iniciativa de ampliar a cobertura. O programa fornece atendimento social, psicológico e jurídico, em ações gratuitas e ofertadas por uma equipe técnica multiprofissional, formada por assistentes sociais, psicólogos, servidores especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa. A portaria conjunta nº 13/2023 publicada no Diário Oficial do DF (DODF) em dezembro do ano passado, firmou a parceria entre a Sejus e a Secretaria de Saúde (SES-DF) para divulgação de adesivos.  Suporte psicológico [Olho texto=”“Somos a primeira linha de acolhimento e cuidado” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “O programa Direito Delas está em várias frentes de atuação para proporcionar o acesso aos direitos que as vítimas de violência possuem e necessitam; a parceria com a Saúde soma muito no sentido de ajudar na divulgação de canais que auxiliam as vítimas a romper os ciclos de violência”, reforça a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A colagem do material começou no dia 5 deste mês e já percorreu as regiões administrativas do Guará e Cruzeiro. Até o dia 29, os adesivos irão para as unidades do Recanto das Emas, Ceilândia e Paranoá. Em fevereiro, a ação seguirá nos demais locais. “Somos a primeira linha de acolhimento e cuidado”, lembra a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Planejamos afixar adesivos do Direito Delas em todas as 178 UBSs e nas áreas de emergência hospitalar, contendo os números de telefone para plantões de atendimento. Nosso foco principal será oferecer suporte psicológico e assistência à saúde para as vítimas de violência, solidificando, assim, nossa missão de proporcionar um ambiente seguro e acolhedor às mulheres.” O programa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Governo do Distrito Federal (GDF) reforçou o atendimento às vítimas de violência e seus familiares na capital com a assinatura do decreto nº 45.223/2023, que criou o programa Direito Delas. A iniciativa foi uma reestruturação do Pró-Vítima, lançado em 2018 para o mesmo público. A mudança visa fortalecer o apoio às pessoas atendidas. O Direito Delas também possui uma cartilha, documento físico e digital que reúne todos os órgãos e meios de ajuda disponíveis a vítimas de violência no DF. Podem ser beneficiadas mulheres em situação de violência doméstica e familiar, vítimas de crimes contra a pessoa idosa, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro de vulnerável e vítimas de crimes violentos.  Também podem receber o atendimento familiares das vítimas diretas, como cônjuges ou companheiros, ascendentes e descendentes de primeiro grau e parentes colaterais de segundo grau, desde que não sejam os autores da violência. Para todos os casos, o serviço pode ser acionado pelos núcleos de atendimento do Direito Delas ou por encaminhamento de órgãos do GDF.  *Com informações da Sejus  

Ler mais...

Thumbnail

Programa Direito Delas terá adesivos com informações de contato nas UBSs

Mais uma ação do Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), vai fortalecer o atendimento para as vítimas de violência e seus familiares. A Portaria Conjunta n° 13, publicada nesta sexta-feira (1°), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), oficializa a parceria entre a Sejus e a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) para divulgação de adesivos que serão colados nas 175 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF com o objetivo de ampliar a cobertura do programa. A divulgação do material terá o número de contato (61) 98382-0130 do programa nas salas de atendimento das UBSs. O governador Ibaneis Rocha assinou o decreto que cria o programa Direito Delas no último dia 29. A iniciativa é uma reestruturação do Pró-Vítima, lançado em 2018 para o mesmo público. O Direito Delas oferecerá gratuitamente atendimento social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência e seus familiares | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília “Cada ação para melhoria e ampliação do Direito Delas traz mais efetividade no acesso aos direitos que as vítimas de violência necessitam. Estamos aqui para trazer políticas públicas e meios para ajudar a romper os ciclos de violência e conscientizar a população a respeito dessa temática tão importante. A parceria com a Saúde é ampliar a cobertura do programa”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O Direito Delas oferecerá gratuitamente atendimento social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência e seus familiares. Os serviços são ofertados por uma equipe técnica multiprofissional, formada por assistentes sociais, psicólogos, servidores especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa. [Olho texto=”“Seremos, principalmente, o apoio psicológico e de saúde dessas vítimas de violência”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, enfatizou que a pasta atua diretamente em casos de violência, seja contra mulheres, seja contra idosos ou crianças. “Somos a porta de entrada do acolhimento e do cuidado”, disse. “Vamos colocar adesivos do Direito Delas em todas as nossas 175 UBSs e nas emergências hospitalares. Neles há o telefone dos plantões de atendimento. Seremos, principalmente, o apoio psicológico e de saúde dessas vítimas de violência”, garantiu a gestora. Uma nova unidade para atendimento do Direito Delas será inaugurada na Estrutural. Atualmente, estão em atividade unidades no Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas e Samambaia. Os locais serão renomeados como núcleos de atendimento Direito Delas, que são vinculados e organizados pela Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência (Subav), da Sejus. O programa [Olho texto=”“Cada ação para melhoria e ampliação do Direito Delas traz mais efetividade no acesso aos direitos que as vítimas de violência necessitam”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] O Direito Delas atenderá famílias das vítimas diretas, compostas pelo cônjuge ou companheira(o), pelos ascendentes e descendentes de 1º grau, e parentes colaterais em 2º grau, desde que não sejam autores da violência. O atendimento será oferecido às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, às vítimas de crimes contra a pessoa idosa, às crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro de vulnerável e, ainda, às pessoas vítimas de crimes violentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para atendimento, a vítima de violência poderá buscar os Núcleos de Atendimento Direito Delas de forma espontânea ou ser encaminhada pelos órgãos governamentais competentes. Os serviços serão disponibilizados por meio de equipe técnica multiprofissional, formada por assistentes sociais, psicólogos, servidores especialistas em Direito e Legislação e profissionais da área administrativa. Os atendimentos são totalmente gratuitos, sem necessidade de comprovação de hipossuficiência econômico-financeira.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador