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Estudantes do CEF 11 de Ceilândia lançam livro inspirado no DF

Os estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 de Ceilândia lançaram, na sexta-feira (12), no auditório do Campus Ceilândia da Universidade de Brasília (UnB), o livro P.Q.P – Palavras que provocam: escrevendo o meu lugar no mundo. A obra é resultado de um percurso formativo viabilizado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), que envolveu a realização de oficinas de escrita criativa e visitas a patrimônios culturais do Distrito Federal, com destaque para espaços de Ceilândia. Ao todo, 45 estudantes do 9º ano do CEF 11 participaram da iniciativa, produzindo poemas, contos e manifestos que ampliaram seus olhares sobre o território, as memórias e as próprias trajetórias, fortalecendo o protagonismo juvenil. Projeto promoveu oficinas de escrita criativa e passeios culturais a patrimônios do Distrito Federal | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Idealizador do projeto, o psicólogo escolar do CEF 11, André Santos, explicou que a iniciativa nasceu da necessidade de fortalecer o vínculo dos jovens com o território: “O PQP nasceu da minha vivência como psicólogo escolar. Percebi que os alunos tinham muita necessidade de trabalhar a questão do território, então propus um projeto maior. Levamos os estudantes para saídas a locais culturais do DF e recuperamos suas vivências nas oficinas de escrita. O produto final de tudo isso é o livro que lançamos hoje, a culminância de todo esse processo”, contou. A diretora do CEF 11, Alzira Formiga, destacou a importância de garantir que os estudantes tenham acesso ao patrimônio cultural do Distrito Federal e ocupem esses espaços como protagonistas, ressaltando que experiências como as do projeto ampliam o repertório cultural, fortalecem o pertencimento e estimulam a autoria. [LEIA_TAMBEM]“Esse projeto trouxe muito aprendizado e ampliou a dimensão cultural e social dos nossos estudantes. Tenho certeza de que esses meninos estarão, amanhã, ocupando universidades e faculdades, porque receberam uma carga riquíssima de conhecimento”, ressaltou. Ela acrescentou que espera ver o projeto crescer e alcançar outras escolas de Ceilândia e do Distrito Federal, ampliando o acesso dos jovens à leitura, à escrita e às vivências culturais nos territórios onde vivem. O evento de lançamento contou ainda com a presença de escritores e artistas brasilienses. A escritora Maíra Valério, coordenadora editorial e curadora da obra, destacou que o P.Q.P. é, antes de tudo, um projeto de educação patrimonial e escrita criativa, que aproxima os estudantes da arte em suas múltiplas formas. Responsável por ministrar parte das quatro oficinas, Maíra ressaltou que se surpreendeu com o forte interesse dos jovens pelos caminhos da escrita e pelas visitas aos espaços culturais. Segundo ela, as atividades combinaram técnicas e gêneros literários com conversas, trocas de referências e vivências do próprio território, permitindo que os estudantes transformassem suas experiências em criação e, ao final, participassem coletivamente da produção do livro que agora chega ao público. Já a escritora e oficineira Meimei Bastos, mestre em Culturas e Saberes pela UnB, contou que ministrar as oficinas do Palavras que provocam foi uma experiência marcante, especialmente pelo contato direto com os territórios dos estudantes. “A partir das vivências nos próprios lugares onde esses jovens moram, criamos textos que revelam as potências da periferia. Levamos a poesia do papel para o corpo e para a voz, e o resultado foram produções muito potentes, como eu já esperava de jovens periféricos”, afirmou. Os alunos foram surpreendidos pela riqueza cultural dos espaços visitados, reconhecendo aspectos da história e da arte da região que antes passavam despercebidos Novos talentos Entre os talentos revelados pelo projeto está Letícia Machado, de 15 anos, que transformou sua vivência no PQP em um passo decisivo para a trajetória como jovem escritora. O texto que produziu, Territórios, agora publicado no livro do projeto, foi indicado por André Santos para concorrer ao Prêmio Candanguinho 2025, iniciativa que reconhece talentos da escrita entre estudantes do Distrito Federal. Concorrendo com mais de 1.200 candidatos, Letícia conquistou o 3º lugar do prêmio, resultado que ela atribui diretamente ao estímulo e às experiências proporcionadas pelo projeto. “Foi uma experiência que eu vou levar para a vida. A cerimônia foi no Teatro Nacional, e foi emocionante comemorar com meus pais e amigos”, relembrou. Os passeios aos patrimônios culturais também foram marcantes para Letícia, que descobriu, em Ceilândia, lugares aos quais antes não tinha acesso, ampliando seu contato com a história da cidade e com artistas locais. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Aprovado projeto de reforma do Percurso Turístico Cultural de Planaltina

O Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou, nessa quinta-feira (23), por ampla maioria de votos, o projeto de reforma do Percurso Turístico Cultural do Setor Tradicional de Planaltina. De autoria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh), a iniciativa prevê, entre outras medidas, a construção de calçadas mais amplas que valorizem o pedestre, placas de sinalização que destaquem o valor histórico de monumentos, soluções compartilhadas entre pedestres e veículos com a diminuição da velocidade máxima da via, diferenciação do novo e do antigo, reforçando a história da região. A área de intervenção do projeto é de 42.452 m². O percurso contempla a entrada entre a Avenida Goiás até a Praça Coronel Salviano Monteiro, a própria Praça Coronel Salviano Monteiro, o trecho da Avenida Goiás até a Igreja Matriz, a Avenida Salvador Coelho, que interliga a Praça Coronel Salviano Monteiro à Praça da São Sebastião e o seu entorno, e a Rua 58. A iniciativa prioriza o turismo com ampliação de calçadas tanto para o pedestre quanto para ciclistas e prevê ainda reformas de acessibilidade | Artes: Seduh-DF A iniciativa prioriza o turismo com ampliação de calçadas tanto para o pedestre quanto para ciclistas e prevê ainda reformas de acessibilidade. Mobiliário urbano especial e sinalização turística estão contemplados no texto, além de arborização urbana e iluminação pública para os monumentos. Todas as mudanças respeitam as edificações históricas existentes. Com relação à estrutura urbana, as obras também incluem drenagem urbana, instalação de um coreto na praça do Museu Histórico e Artístico de Planaltina, instalação de Skate Park na praça da Igreja São Sebastião, recuperação de ambiente para a prática de capoeira e similares, além da remoção de placas e elementos degradados nas praças. Trânsito No local de trânsito de veículos, o projeto visa a elevar o piso ao nível das calçadas e das praças com a implantação de piso intertravado ou similar nas vias. O objetivo é reduzir o fluxo de veículos, priorizando o pedestre e criando espaços compartilhados. A definição de pontos de travessia para pedestres também visa à segurança dos pedestres ao atravessarem a via.   “Na Seduh, sempre temos como diretriz garantir a acessibilidade dentro das intervenções no espaço público, garantir a melhoria da circulação das pessoas com substituição do pavimento de calçadas e também a redução da velocidade de veículos e diminuição do trânsito muito pesado, até para a segurança dos pedestres”, afirmou o diretor de Espaço Público e Qualificação Urbana da Seduh, Clécio Rezende. Para a elaboração do texto foram considerados os aspectos discutidos na oficina participativa com a comunidade de Planaltina As reformas preveem ainda a instalação de bancos, lixeiras, paraciclos — suportes para travas de bicicletas —, quiosques, palcos para apresentações culturais, entre outras benfeitorias, respeitando e se adequando à característica local. Participação popular Relator no Conplan e secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes destacou que a população teve uma participação ativa na elaboração do projeto: “Foi um trabalho muito forte, com muita participação popular, demonstrada na audiência pública e também nas oficinas. Elas foram propostas com a finalidade de ampliar e também alterar com melhorias o projeto”. Para a elaboração do texto foram considerados os aspectos discutidos na oficina participativa com a comunidade de Planaltina, realizada em janeiro de 2016, e a elaboração de propostas e diretrizes a serem observadas na reforma da Praça Salviano Monteiro. Também foram realizadas diversas atividades junto aos moradores e mapeadas as necessidades e obras a serem feitas no espaço. Nesse ponto, ainda foi definida a padronização de sinalização turística, ecológica e educativa nas três praças do Percurso Turístico Cultural. Próximos passos Após o Conplan, o projeto segue para aprovação por portaria da Seduh, a ser publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Depois, será encaminhado à Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) para a elaboração de projetos complementares e orçamento. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh)

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Pesquisa apoiada pela FAPDF aproxima produção acadêmica e cenário cultural independente

Desenvolvido pela Universidade Católica de Brasília (UCB) com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o projeto Cultura Pop e Sociedade Contemporânea no Distrito Federal analisa a cena criativa local e propõe um novo olhar sobre a cultura popular como campo de pesquisa e produção de conhecimento. A iniciativa foi viabilizada por meio do edital Demanda Espontânea (2022). Coordenado pelo professor Ciro Inácio Marcondes, do mestrado profissional em inovação em comunicação e economia criativa da Universidade Católica de Brasília, o projeto conecta teoria crítica, economia criativa e expressões culturais contemporâneas. A iniciativa parte da ideia de que produtos considerados populares — como quadrinhos, filmes e canções — são também expressões legítimas de pensamento estético, social e político, merecendo o mesmo olhar analítico dedicado às chamadas altas artes. Segundo o pesquisador, “a cultura pop sempre foi vista como entretenimento, mas ela é também um campo fértil para entender quem somos, o que consumimos e como nos expressamos no mundo contemporâneo”. Entre a teoria crítica e os super-heróis Inspirado por autores como Theodor Adorno, Walter Benjamin e Henry Jenkins, o projeto examina como a antiga noção de indústria cultural se transformou em um ecossistema de participação e convergência digital. Esses três pensadores, de épocas diferentes, têm em comum o interesse por compreender como a arte e a mídia moldam a sociedade: enquanto Adorno analisou os efeitos da padronização cultural na era industrial, Benjamin viu nas novas tecnologias uma oportunidade de ampliar o acesso à arte, e Jenkins, já no contexto das redes digitais, destacou o papel ativo do público na criação e circulação de conteúdos. Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local | Fotos: Divulgação/FAPDF Essa perspectiva deu origem ao Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense.  “Queríamos criar um espaço experimental, onde os alunos pudessem pensar cultura de forma crítica e, ao mesmo tempo, produzir conteúdo acessível, com linguagem pop e contemporânea”, destaca Ciro. O formato foi desenvolvido de forma colaborativa, com a participação de alunos dos cursos de jornalismo, publicidade, design e cinema da Universidade Católica de Brasília (UCB) em todas as etapas — da criação da identidade visual à gravação e edição dos vídeos. O resultado é um retrato plural da produção cultural do Distrito Federal, com destaque para artistas, músicos e realizadores independentes de diferentes regiões administrativas. Entre as produções, uma entrevista com o rapper GOG — sigla de Genival Oliveira Gonçalves — se tornou um dos pontos altos do projeto. Conhecido como Poeta do Rap Nacional, GOG é uma referência do hip-hop brasileiro e ícone da cultura de resistência do Distrito Federal, com trajetória marcada pelo engajamento social, pela valorização da periferia e pela força poética de suas letras. Brasília como cena e memória Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local. A equipe realizou um mapeamento inédito de quadrinistas, músicos e cineastas do DF, revelando uma cena vibrante que vai muito além do Plano Piloto. Os participantes do projeto criaram Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense Entre os produtos estão 24 vídeos publicados no YouTube e nas redes sociais do projeto, divididos entre entrevistas, coberturas e debates sobre o cenário criativo do Distrito Federal. As produções apresentam artistas, produtores, designers, músicos e técnicos ligados à cultura pop local, com atenção à diversidade racial, de gênero e territorial. O canal também realizou coberturas de eventos culturais, incluindo a participação na Comic Con Experience 2024 (maior convenção de cultura pop da América Latina, dedicada a quadrinhos, cinema, séries e games), onde a equipe registrou painéis, lançamentos e bastidores — ampliando a visibilidade do projeto e sua conexão com o universo que estuda. Outra entrega importante é a coletânea digital de quadrinhos brasilienses, que reunirá artistas de diferentes gerações em torno da identidade cultural do DF. A antologia busca registrar a história e a estética das HQs produzidas na cidade, valorizando tanto nomes consolidados quanto novos talentos da cena independente. O projeto prevê ainda uma exposição de originais e uma feira de quadrinhos na Universidade Católica de Brasília (UCB), que reunirá artistas, editoras e o público em um espaço de troca e comercialização. Essas ações aproximam arte, pesquisa e mercado criativo, reforçando o papel do projeto como ponte entre o ambiente acadêmico e a produção cultural do Distrito Federal. Segundo Ciro, a ideia é dar visibilidade a um fenômeno que já existe em Brasília, historicamente e contemporaneamente. "Ainda não há uma antologia que reúna o melhor dessa produção, e queremos que o projeto funcione como um retrato da identidade brasiliense”, completa. Apoio que transforma teoria em prática Com investimento de R$ 45 mil, o apoio da FAPDF viabilizou bolsas de iniciação científica, produção audiovisual e editorial, festivais e eventos. O fomento foi decisivo para consolidar o projeto como uma experiência pioneira de integração entre ciência, cultura e inovação. “Quando falamos em pesquisa, não tratamos apenas das áreas de bio, agro ou tech. A ciência também está presente nas artes e nas áreas humanas. Por isso, a FAPDF apoia e fomenta projetos como este, que ampliam o alcance do conhecimento e fortalecem a produção cultural do Distrito Federal”, afirma Leonardo Reisman, presidente da fundação. Para o pesquisador, o apoio da fundação foi determinante para transformar ideias em entregas concretas. “Sem o fomento da FAPDF, não teríamos conseguido reunir equipe, equipamentos e estrutura. Foi o que nos permitiu transformar teoria em prática e alcançar o público para além dos muros da universidade”, afirma. Encerrando sua primeira fase, o Pop ao Cubo se destaca ao unir teoria e criatividade em um mesmo movimento. A continuidade da iniciativa prevê novas parcerias e abordagens, explorando territórios simbólicos ainda pouco estudados — e reafirmando que pensar o mundo também pode ser pop. *Com informações da FAPDF

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'Pequenos Leitores, Grandes Sonhos' transforma leitura em ferramenta de cuidado e esperança no Hospital de Base

“Eu achei muito interessante, porque incentiva a criança a se distanciar um pouco do celular”, conta Adriana Lopes da Silva, mãe e acompanhante de Weydilla Tainá Ferreira, de 13 anos, internada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A menina, que adora pintar e ler, é uma das primeiras pacientes a participar do “Pequenos Leitores, Grandes Sonhos”. O projeto, lançado nesta terça-feira (7), na UTI Pediátrica do HBDF, é uma antecipação ao Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro. Idealizado pela equipe da unidade, o projeto tem como objetivo incentivar o hábito da leitura entre pacientes pediátricos, familiares e profissionais de saúde. Com o apoio de livros doados, muitos por colaboradores do IgesDF, o novo espaço de leitura oferece momentos de pausa, imaginação e afeto para crianças em tratamento intensivo, substituindo, por alguns minutos, as telas pelos encantos das histórias. De acordo com o médico e chefe da UTI Pediátrica, Abdias Aires, a ideia nasceu do desejo de tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor e menos frio. “Com a doação de um carrinho de livros, pensamos em criar esse espaço para estimular as crianças. Em tempos de tanta tela e internet, queremos resgatar o contato afetivo com as histórias, sejam contadas por um pai, uma mãe, um enfermeiro ou um médico. A leitura ajuda na memória, na criatividade e no fortalecimento emocional das crianças”, explica. Ao compartilhar a leitura, pais e filhos criam momentos de afeto e conforto | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo ele, ler junto é também uma forma de cuidar. “Ao compartilhar a leitura, pais e filhos criam momentos de afeto e conforto, reduzindo o estresse da hospitalização e contribuindo para o bem-estar emocional das crianças internadas. Pesquisas mostram que a leitura acompanhada pode melhorar o humor, a colaboração e até mesmo a resposta clínica dos pacientes pediátricos”, complementa. A gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Hak, destaca que a iniciativa causa um impacto humano e simbólico dentro da unidade. “Nada é mais bonito do que ver o trabalho de uma equipe que, mesmo diante da rotina intensa de uma UTI, encontra tempo para cultivar a imaginação e o amor. O livro permite que a criança saia do leito por alguns instantes e viaje para lugares que só a mente pode alcançar. A leitura cura, acolhe, distrai e cria laços entre pacientes, famílias e profissionais”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]Para a gerente das UTIs do HBDF, Jovita Castro, o sucesso do projeto é fruto da dedicação coletiva. “Esse projeto só se tornou realidade porque cada um fez um pouco mais do que sua obrigação. Trabalhar em uma UTI exige cuidado, técnica e coração. E é justamente esse carinho e essa sensibilidade que tornam o nosso serviço mais humano. Tenho muito orgulho dessa equipe, que entende que o acolhimento também faz parte do tratamento”, afirma. Ramificações do projeto Além de despertar o prazer pela leitura, o projeto “Pequenos Leitores, Grandes Sonhos” busca fortalecer vínculos entre pais, cuidadores e equipe multiprofissional, tornando o ambiente hospitalar mais leve e afetuoso. A ação marca o início de uma semana especial na UTI Pediátrica do HBDF, que preparou uma série de atividades em comemoração ao Dia das Crianças. Nos dias 9 (quinta-feira) e 10 (sexta-feira), o setor ganhará cores e alegria com o tema “Circo”, trazendo brincadeiras, música, decoração temática e a presença especial de uma contadora de histórias, que dará o pontapé inicial nessa jornada de imaginação e encantamento. O projeto continuará recebendo doações de livros infantis e infantojuvenis, que serão incorporados ao acervo da unidade para uso contínuo dos pacientes. Quem desejar contribuir pode entrar em contato com uma das redes de voluntariado do Hospital de Base, Rede Feminina de Combate ao Câncer de Mama, Amigos do Hospital de Base, Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) ou Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). Os contatos estão disponíveis no site oficial do IgesDF. *Com informações do IgesDF

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Mais esporte, menos ansiedade: projeto implementa artes marciais em escolas cívico-militares do DF

Em busca do desenvolvimento físico, mental e social dos alunos de escolas cívico-militares do DF, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) leva aulas de artes marciais como atividades extracurriculares, em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF). No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Taguatinga, as práticas têm impactado positivamente na vida de jovens como a aluna Rebeca Cizele Assunção, de apenas 11 anos. De kimono rosa, a pequena já fala como a luta a transformou por completo, ajudando a diminuir a ansiedade. Assim que viu que o jiu-jítsu estava sendo ensinado nas escolas, Rebeca conta que já se interessou e pediu para a mãe a inscrever. “No primeiro dia, eu já me apaixonei e vi que era para mim. É uma luta que encanta e você sente uma paz. Ajudou em várias coisas na minha vida, como ter mais foco e parar de ter crise de ansiedade. Se pegasse a Rebeca hoje e a Rebeca de antes, teria uma diferença imensa. Desenvolvi mais paciência, melhorei minhas notas, a convivência com meus amigos e família, minha autoestima e minha autodefesa também. É algo que você se apaixona muito”. Rebeca também ressalta a importância do projeto ser gratuito nas escolas: “Incentiva as pessoas a conhecerem mais desse mundo e isso abre novas portas para a vida. Acho importante o carinho que eles têm com a gente no projeto, que é muito grande”. As aulas de artes marciais começaram no CEF 16 Chaparral Taguatinga Norte este ano, mas o programa funciona desde 2023, duas vezes por semana, com modalidades de judô, jiu-jítsu e karatê. Mais três Colégios Cívico-Militares (CCM) recebem as atividades: CEF 1 Núcleo Bandeirante, CEF 12 QNG Taguatinga Norte e CEF 19 QNL Taguatinga Norte. Os bombeiros ainda atuam em 17 escolas da rede da SEEDF dentro do Sistema Cívico-Militar, com projetos extracurriculares que abrangem aulas de música e Atendimento Pré-Hospitalar (APH), que ensina primeiros socorros para os alunos e funcionários. As aulas de artes marciais começaram no CEF 16 Chaparral Taguatinga Norte este ano, mas o programa funciona desde 2023, duas vezes por semana, com modalidades de judô, jiu-jítsu e karatê | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília São cerca de 40 alunos por escola que participam das aulas de artes marciais, que já alcançam 320 alunos em 2025. Segundo o sensei Márcio Diogo Ferreira, bombeiro coordenador de Artes Marciais da iniciativa, a primeira turma de 2023 começou com 20 alunos. Em 2024, houve expansão para outro colégio e a demanda subiu para 160 estudantes — o que significa um aumento de 400% desde o início do programa até 2025. “Isso mostra que o projeto é um sucesso. Acredito que ele tem um poder de formação, buscamos os alunos mais indisciplinados, porque esses são os que mais precisam. Tenho alunos que começaram porque tinham problemas no colégio ou fora dele e se disciplinaram para continuar no projeto”, observa o instrutor. Qualquer aluno pode participar das aulas, desde que mantenha boas notas e disciplina para se manter nos treinos. O professor reforça a importância da arte marcial na transformação social e na prevenção de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão e pressão alta: “No esporte nós tiramos o menino da rua e trazemos ele para o tatame, que é o diferencial nas comunidades mais marginalizadas. A partir do momento que estão aqui, somos uma família. E o projeto esportivo é mais uma possibilidade para eles se manterem ativos, além da parte da defesa pessoal promover mais autoconfiança, especialmente para nossas alunas”. Mais esporte, mais inclusão Além da pequena Rebeca, outros jovens também vivenciaram transformações na maneira de se relacionar, como é o caso do Murilo Stroisner, de 13 anos. Diagnosticado com autismo e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), o estudante afirma que fazer jiu-jítsu é uma experiência boa que mudou muita coisa. “É muito legal participar de uma atividade, fazer parte de uma turma de lutadores em um esporte forte e aprender autodefesa. Agora tenho mais responsabilidade e prazer em fazer as coisas. A luta é importante e fiz muito mais amigos aqui”. No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Taguatinga, as práticas têm impactado positivamente na vida de jovens como a aluna Rebeca Cizele Assunção, de apenas 11 anos. De kimono rosa, a pequena já fala como a luta a transformou por completo, ajudando a diminuir a ansiedade Para a mãe do garoto, a farmacêutica Nayara Marra Pinho, 45, o sentimento é de orgulho. Ela explica que o filho era desorganizado e desinteressado, desde a escola até as interações sociais. Hoje ela descreve Murilo de outra maneira: “Ele está mais focado, interessado, disciplinado, organizado, calmo, centrado e até mais pontual. Aprendeu muito sobre autoridade, fala mais baixo e todas as reclamações que tive dele mudaram. Ele faz as tarefas, as notas melhoraram e todos os professores têm elogiado. O projeto ajudou muito na socialização, ele conversa e brinca mais, olha mais nos olhos, está mais atento às coisas. Ver que ele está avançando dentro de uma normalidade como qualquer outra criança é muito gratificante”, relata. De acordo com o tenente-coronel Luciano Antunes Paz, coordenador geral do projeto de gestão compartilhada do CBMDF, a iniciativa abrange alunos típicos e atípicos por demanda. O militar afirma que o programa é ambicioso e visa formar atletas para o futuro, além de desenvolver a parte social que ajuda muitos alunos. “As escolas são escolhidas em locais de vulnerabilidade e, no momento que o aluno chega no tatame, ele aprende normas e tradições a serem seguidas. É onde muitos superam as dificuldades anteriores pela ausência de uma família estruturada. Eles entendem hierarquia, controle emocional, domínio do próprio corpo e o respeito ao próximo. Tudo isso reflete na vida deles e nosso objetivo e sonho é ter alunos que serão campeões olímpicos”. A diretora do CEF 16 de Taguatinga, Rosane Bornelas Ribeiro, recorda que as aulas são ministradas no contraturno, o que não atrapalha as atividades dos estudantes e também complementa o trabalho realizado em sala de aula. “Reduz a ociosidade da criança, sendo uma forma de salvá-la de influências negativas. Já temos visto surtir efeito com os nossos alunos mais indisciplinados, os pais sentem que os filhos estão ficando mais calmos e pela reunião semanal com os professores já sentimos o reflexo positivo. O esporte é vida e tê-lo de uma forma gratuita ajuda muito, porque muitos alunos não têm a mínima condição para bancar uma atividade extra. Aqui estamos dentro do ambiente escolar, um local monitorado e seguro com um projeto que só tem a agregar”, completa.

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Gestantes recebem atenção especial em projeto de acolhimento no Hospital de Santa Maria

Nesta quinta-feira (10), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) se tornou um espaço de acolhimento, aprendizado e troca para futuras mães. Por meio do projeto Acolhimento de Gestantes – Equipe Multi 2025, a unidade recebeu mulheres grávidas — tanto de primeira viagem quanto experientes — para uma tarde de palestras, visitas guiadas e partilhas, com o objetivo de tornar o parto e o pós-parto mais conscientes, seguros e humanizados. Realizado sempre na segunda quinta-feira de cada mês, das 14h às 18h, o projeto é voltado às gestantes de Santa Maria e também àquelas com indicação de parto no hospital. O objetivo é proporcionar uma verdadeira imersão no universo da gestação, com o suporte de uma equipe multiprofissional composta por enfermeiras obstetras, médicas, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogas, fonoaudiólogas e terapeutas ocupacionais. As participantes recebem orientações práticas, informações essenciais e, acima de tudo, acolhimento. “Esse projeto foi pensado para oferecer educação perinatal, apoio emocional e informações reais sobre o que esperar durante este momento. Elas conhecem a estrutura, entendem como funcionamos e o motivo de cada norma. Isso ajuda a reduzir medos e inseguranças”, explica Priscila Pinheiro, chefe do Serviço do Centro Obstétrico. Realizado sempre na segunda quinta-feira de cada mês, das 14h às 18h, o projeto é voltado às gestantes de Santa Maria e também àquelas com indicação de parto no hospital | Foto: Divulgação/IgesDF Conhecimento que transforma Ao longo da tarde, foram abordados temas fundamentais para o bem-estar da mãe e do bebê, como o uso seguro de medicamentos na gestação, nutrição adequada, amamentação, saúde mental, os benefícios do parto normal e as indicações reais para a cesariana. As participantes também receberam uma cartilha com orientações práticas sobre o trabalho de parto, os serviços da unidade e informações sobre seus direitos sociais — entre eles, licença-maternidade, registro civil do bebê e acesso ao kit enxoval. Além das palestras, as gestantes puderam visitar as instalações da maternidade, centro obstétrico, leitos de internação e o Banco de Leite Humano (BLH), que atua com estrutura completa e equipe especializada para apoiar a amamentação. O HRSM está, inclusive, em busca do selo Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), reconhecimento nacional pelas boas práticas de apoio à amamentação exclusiva. Aprendizado constante Para muitas mulheres, a experiência é necessária. Juliana de Souza, grávida de 21 semanas do quinto filho, relatou que ainda assim aprendeu coisas novas. “Achei que já sabia tudo, mas muita coisa mudou. Antes, eu usava água quente no seio para descer o leite, agora aprendi que isso pode causar mastite. São orientações importantes que fazem toda a diferença”, destacou. O acolhimento de gestantes segue os princípios da Rede Cegonha, iniciativa do governo federal que promove atenção integral à saúde da mulher durante a gravidez, o parto, o pós-parto e também ao recém-nascido e à criança até os dois anos de idade. Um dos pilares dessa política é a chamada visita de vinculação, momento em que a gestante conhece a unidade onde realizará o parto e se aproxima da equipe que vai acompanhá-la. Para Priscila Pinheiro, do Centro Obstétrico, essa aproximação ajuda a alinhar expectativas, desfazer mitos e tornar a experiência do parto mais acolhedora e positiva. *Com informações do IgesDF

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Projeto propõe atendimento da população idosa em situação de vulnerabilidade

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) lançará um novo projeto, destinado ao atendimento especializado das pessoas idosas em situação de vulnerabilidade. O DPDF Longevidade ocorrerá no dia 13 de junho, das 9h às 15h, no Nuclão da instituição, localizado no Setor Comercial Norte, quadra 01, bloco G, loja 01, Edifício Rossi Esplanada Business, próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O objetivo da ação é oferecer atendimento ao público idoso, notadamente em situação de risco e vulnerabilidade sociais, nas áreas jurídicas, social, habitacional, de saúde, entre outras. O objetivo da ação é oferecer atendimento ao público idoso, notadamente em situação de risco e vulnerabilidade sociais | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A subdefensora pública-geral e coordenadora do evento, Emmanuela Saboya, explica que levar atendimento especializado ao público idoso é uma forma de assegurar que nenhum direito seja negligenciado. “É dever do Estado estar presente onde há mais fragilidade.  Cuidar da população idosa é reconhecer a sua trajetória e garantir os seus direitos de forma plena. O DPDF Longevidade nasce justamente com esse propósito”, frisa. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)

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Projeto propõe uma jornada pelos espaços de patrimônio do DF

No Dia Internacional dos Museus, comemorado neste 18 de maio, um projeto desenvolvido por professores e estudantes da Universidade Católica de Brasília (UCB) ganha destaque ao lançar luz sobre histórias pouco conhecidas e ampliar o acesso aos espaços de herança cultural do Distrito Federal. Intitulado Museus, Patrimônio e Direito à Memória, o trabalho é coordenado pelo professor Gustavo Menon e financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do edital de Demanda Espontânea 2022, com o fomento de R$ 177 mil. Alunos de diversos cursos da Universidade Católica participaram da visita guiada | Foto: Divulgação/FAPDF A iniciativa integra ensino, pesquisa e extensão, reunindo estudantes de diferentes cursos da UCB em visitas técnicas a museus e instituições culturais da capital. O objetivo é refletir criticamente sobre o papel dos acervos museológicos e sua relação com o direito à cidade, à cidadania e à memória coletiva. “Muitos dos nossos alunos, sobretudo os que moram em regiões como Ceilândia e Taguatinga, nunca haviam entrado no Congresso Nacional ou em museus centrais de Brasília”, afirma Menon. “O projeto rompe essas barreiras geográficas e simbólicas, tornando o acesso à cultura um direito real.” Patrimônio acessível e memória plural Os participantes visitaram espaços como o Museu Nacional da República, o Memorial dos Povos Indígenas, o Museu do Voto (TSE), o Palácio Itamaraty e  o Memorial JK. Durante os percursos, acompanhados pelas equipes educativas, os estudantes participaram de dinâmicas de leitura crítica dos acervos e debateram temas como diversidade, democracia, relações étnico-raciais e direitos humanos. A análise documental envolveu fichas de exposição e questionários aplicados durante as visitas. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação, com os próprios pesquisadores atuando de forma participativa e reflexiva nos encontros.  “Este projeto está profundamente alinhado à missão da FAPDF de promover a ciência como instrumento de transformação social. Ao incentivar a reflexão crítica sobre a memória e o patrimônio cultural, contribuímos para uma sociedade mais consciente, plural e democrática — em que o conhecimento gerado nas universidades chega efetivamente às pessoas e aos territórios”, enfatiza o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Olhar para além do Plano Piloto Na segunda fase do projeto, os organizadores pretendem expandir o roteiro formativo para regiões fora do Plano Piloto, incluindo locais simbólicos como o Catetinho — primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek — e o Museu Vivo da Memória Candanga, que homenageia os trabalhadores que ergueram Brasília. Além disso, há planos para ampliar as parcerias com universidades como a UnB, a UnDF, e órgãos como o Iphan e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secom-DF), com foco na formulação de políticas públicas que valorizem o patrimônio cultural e promovam a inclusão. Contra o silêncio e a exclusão O projeto também assume uma postura crítica frente aos processos de patrimonialização que, historicamente, excluíram memórias de povos indígenas, comunidades negras, quilombolas e trabalhadores migrantes — como os candangos. “É preciso questionar a história oficial e abrir espaço para outras narrativas, muitas vezes silenciadas pelos discursos dominantes”, pontua Gustavo Menon. [LEIA_TAMBEM]  A proposta está em sintonia com os princípios da nova museologia, que propõe práticas mais participativas, plurais e engajadas socialmente. “O museu não é apenas um lugar de conservação de objetos, mas um espaço vivo de debate, pertencimento e transformação social”, acrescenta Menon. Resultados e legado O projeto já resultou em um repositório digital, onde estão disponíveis os registros das visitas, reflexões e materiais didáticos produzidos. O site funciona como um espaço de memória coletiva e também como instrumento de ensino para futuras turmas.  Acesse o projeto.     

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Projeto escolar combate bullying por meio das artes marciais

O Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, no Núcleo Bandeirante, encontrou nas artes marciais uma ferramenta eficaz de transformação social. Criado em 2017, o projeto Quem Luta Não Briga reduziu significativamente os conflitos na escola, ampliou as modalidades ensinadas e tornou-se referência para outras instituições do Distrito Federal. Projeto Quem Luta Não Briga atende pessoas de 15 a 60 anos da comunidade escolar | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Mais de 500 alunos já passaram pelo projeto, que atende pessoas de 15 a 60 anos da comunidade escolar. “Em 2017, a comunidade do Núcleo Bandeirante enfrentava muitos conflitos, especialmente entre regiões próximas. Essas tensões chegavam à escola, transformando o ambiente em um foco de disputas de gênero, condição social e outros problemas”, explica o diretor Dreithe Thiago Ribeiro. A iniciativa, que começou com seis placas de tatame e aulas de jiu-jítsu, atualmente conta com um centro de lutas equipado, oferecendo também boxe, caratê, muay thai, judô, treino funcional e pilates. O supervisor pedagógico Eronildo Santiago, responsável pelo centro de lutas, ressalta o impacto do programa: “Tivemos uma formação ampla de alunos que se tornaram campeões, saíram de situações de violência doméstica e melhoraram o desempenho escolar”. Inclusão social O estudante Davi Rocha, de 13 anos, é faixa laranja de caratê. Ele ganhou confiança e autocontrole ao praticar a luta na escola O projeto também se destaca pela inclusão social. Alunos sem condições financeiras recebem doações de equipamentos. “Aqui, o aluno que não tem recursos tem total capacidade para treinar”, afirma Santiago. Entre os instrutores voluntários está o mestre de caratê Olivério Fernandes Borges, 74, um dos primeiros alunos da escola, fundada em 1963. Sua presença contínua ao longo de quase toda a história da instituição simboliza o compromisso de longo prazo com a educação e o desenvolvimento dos jovens. O estudante Davi Rocha de Carvalho, 13, aluno do 8º ano, é um dos beneficiados pela iniciativa. “Desde que comecei no caratê, aprendi a me controlar melhor e a confiar mais em mim. O projeto me ensinou que ser forte não é brigar, mas saber quando não brigar”, relata o adolescente. O diretor Dreithe também alerta para novos desafios, como o cyberbullying: “Hoje, com o acesso irrestrito que eles têm aos dispositivos digitais, os conflitos muitas vezes começam nas redes sociais para depois chegar à escola”. Ele recomenda que os pais observem o comportamento dos filhos nas plataformas digitais. O sucesso do Quem Luta Não Briga já inspira iniciativas semelhantes em outras unidades da rede pública do DF, demonstrando como projetos inovadores dentro da Secretaria de Educação podem transformar não apenas as escolas, mas comunidades inteiras. Várias faculdades já visitaram o projeto para estudá-lo como um caso de sucesso em intervenção socioeducativa. Às vésperas de completar uma década, o projeto mantém-se ativo, mesmo durante as férias escolares, oferecendo uma alternativa constante para jovens e adultos da comunidade. *Com informações da SEEDF  

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Moradores de Samambaia têm acesso a curso gratuito de organização doméstica

O surgimento de novas profissões tem aberto portas para quem busca independência financeira e oportunidades de empreender. A assistente administrativa Tainah Carvalho, 34, viu nesse cenário a chance de mudar de área e investir na organização doméstica. “Sempre gostei de organizar espaços, mas tinha dificuldade”, conta. “Comecei a pesquisar e vi que poderia ser uma atividade rentável, só não sabia como começar. Quando soube do curso Protagonista da Casa, vi uma oportunidade de aprender e me especializar”. Tainah Carvalho participou da capacitação da Sejus-DF: “Aprender a reconhecer o valor do nosso trabalho e receber dicas para organizar melhor a rotina foi essencial para mim” | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Tainah foi uma das dezenas de mulheres que participaram da capacitação oferecida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Ministrado na Unidade Básica de Saúde (UBS) 12 de Samambaia, o curso tem o objetivo de ensinar técnicas de organização para diaristas, empregadas domésticas e donas de casa, ajudando-as a agregar valor ao seu trabalho e ampliar suas oportunidades no mercado. Geração de renda “Criamos esse projeto pensando inicialmente nas donas de casa, mas vimos muitas participantes transformando o aprendizado em uma profissão. A capacitação tem permitido que elas se posicionem no mercado como especialistas em organização” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O curso, dividido em três módulos de duas horas cada, aborda temas como limpeza estratégica, organização de armários e métodos para otimizar espaços. A primeira aula, ministrada pela organizadora Bárbara Porto, tratou da valorização profissional e da importância do conhecimento para aumentar a renda. As participantes receberam material didático e, ao final do curso, ganharão um certificado de conclusão. “Os próximos módulos serão mais práticos, mas essa primeira aula foi muito impactante”, avalia Tainah. “Aprender a reconhecer o valor do nosso trabalho e receber dicas para organizar melhor a rotina foi essencial para mim”. “Criamos esse projeto pensando inicialmente nas donas de casa, mas vimos muitas participantes transformando o aprendizado em uma profissão”, observa a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A capacitação tem permitido que elas se posicionem no mercado como especialistas em organização.” Desde fevereiro, o Protagonista da Casa já percorreu Estrutural, Santa Maria e Paranoá, capacitando cerca de 400 pessoas por semana. Inclusão para o público idoso Ivanir Pereira teve acesso à capacitação por meio do projeto Viver 60+: “A professora nos ensinou sobre organização, mas também sobre amor próprio” O curso também foi oferecido a idosos do projeto Viver 60+, outra iniciativa da Sejus-DF voltada à inclusão e ao bem-estar da terceira idade. Para muitos participantes, as aulas foram uma oportunidade de aprendizado e até mesmo de ampliação da renda. A aposentada Ivanir Pereira, 60, fala sobre o impacto do curso em sua vida: “Fui mãe muito cedo, tive seis filhos e aos 28 anos e fiquei viúva. Nunca tive tempo para cuidar de mim ou da casa como gostaria. A professora nos ensinou sobre organização, mas também sobre amor próprio. Percebi que precisamos organizar o interior para conseguir organizar o exterior. Estou aprendendo muito”. Além de contribuir para a capacitação, o curso também tem um papel importante na saúde mental dos idosos. Para entender melhor a realidade dessa comunidade e prestar um atendimento mais humanizado, estagiários de medicina da UBS 12 participaram das aulas. “O curso é essencial porque, além de empoderar as mulheres, traz benefícios para a saúde mental”, avalia o estudante de medicina Wellington Castro, de 28 anos. “A população idosa tem crescido, e o autocuidado é fundamental. Capacitar essas pessoas e oferecer conhecimento contribui para a autoestima, inclusão social e bem-estar.” *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Escolas públicas do DF recebem projeto sobre o uso consciente e seguro da internet

Com o início das aulas em 10 de fevereiro, os estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal contarão com uma ação voltada ao uso responsável e seguro da internet. A iniciativa se dará por meio do projeto Juntos por Uma Internet Segura para Crianças e Adolescentes, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em parceria com a empresa SaferNet Brasil, que atua na promoção e defesa dos direitos humanos na internet no país. Projeto Cidadania nas Escolas, da Sejus-DF, vai ajudar estudantes a utilizarem melhor a internet | Foto: Divulgação/Sejus-DF O Cidadania nas Escolas, projeto da Sejus-DF que desenvolve ações educativas dentro e fora das salas de aula, fornecerá preparo aos alunos sobre o uso consciente da internet. Ao longo deste ano letivo, os servidores da pasta terão debates, oficinas e outras metodologias diversificadas, bem como informações sobre como navegar na internet respeitando os direitos e deveres no ambiente online, como evitar discursos de ódio, respeitar a privacidade alheia e saber diferenciar conteúdos confiáveis. Também estão previstas campanhas de conscientização e de como estabelecer um ambiente escolar que valorize o respeito, tanto no mundo físico quanto no virtual. Capacitação de servidores Com duração de dois anos, a parceria com a SaferNet prevê ainda ações institucionais, eventos, cursos e aperfeiçoamentos para servidores, com conselheiros tutelares do DF e jovens do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente. Também está sendo conduzido um estudo para incorporar ao escopo da parceria o tema das plataformas de apostas online, com o objetivo de conscientizar crianças e adolescentes sobre os riscos associados a algumas plataformas e orientá-los sobre como proteger seus dados pessoais. Proteção para crianças e adolescentes  Dados da Pesquisa TIC Kids Online apontam que 93% da população brasileira de 9 a 17 anos é usuária da internet pelo celular, computador e até mesmo pela televisão. A informação torna ainda mais relevante a importância de famílias, educadores e agentes públicos compreenderem os hábitos e os riscos online aos quais este público está exposto. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, pontua que a internet, ferramenta indispensável no cotidiano, deve ser utilizada com consciência e responsabilidade, ou pode causar sérios problemas. “É importante ensinar às crianças e adolescentes sobre os perigos existentes na internet e como eles podem se proteger”, resume. *Com informações da Sejus-DF

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Projetos para transformar a Piscina com Ondas em um moderno complexo aquático são avaliados

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) avaliou os projetos legais para a transformação da Piscina com Ondas, um dos ícones do Parque da Cidade, em um moderno complexo aquático. As obras têm um investimento de R$ 18 milhões. A apresentação tem como objetivo a análise dos projetos básicos, exigidos para que os trâmites avancem para as etapas de aprovação e, finalmente, de execução. A empresa contratada detalhou as inovações e alterações previstas para o projeto. A apresentação tem como objetivo a análise dos projetos básicos, exigidos para que os tramites avancem para as etapas de aprovação e, finalmente, de execução | Foto: Kiko Paz/Novacap O diretor de Planejamento e Projetos da Novacap, Carlos Alberto Spies, destacou o caráter técnico dessa etapa. “Com base no que foi apresentado, as equipes de fiscalização e planejamento da Novacap avaliam e aprovam ou fazem apontamentos no que for necessário. Essa é a primeira análise, e, com base na análise dos especialistas, ocorrem os ajustes necessários”, explicou. “A Piscina com Ondas, um dos maiores atrativos turísticos da capital, ficou desativada por vários anos devido a problemas estruturais e falta de manutenção. Com a reforma, a Novacap busca não apenas modernizar as instalações, mas também oferecer um novo espaço de lazer para os moradores de Brasília”, afirmou o presidente da companhia, Fernando Leite. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Projeto Comunicador do Futuro abre inscrições para cursos gratuitos no Recanto das Emas

O Recanto das Emas já tem data para receber a segunda edição do projeto Comunicador do Futuro. Por lá as atividades terão início na próxima segunda-feira (13), com cursos gratuitos voltados para comunicação e audiovisual. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e visa capacitar jovens, adultos e produtores culturais para o mercado de trabalho. Projeto formou aproximadamente 400 alunos na primeira edição, em Samambaia e Ceilândia | Foto: Divulgação Após o sucesso da primeira edição, que formou cerca de 400 alunos em Samambaia e Ceilândia, o Comunicador do Futuro vai levar ao Recanto das Emas aulas de fotografia, operação de áudio, produção audiovisual e gestão de redes sociais. Com horários disponíveis nos turnos da manhã e da tarde, as atividades serão presenciais, na Quadra 104, antigo estacionamento da Castelo Forte. Economia criativa “O projeto vai além da formação técnica, pois conecta os alunos com a realidade do mercado de trabalho” Dilma Imai, coordenadora do projeto Os cursos são abertos a cidadãos com idade acima de 16 anos, incluindo idosos e pessoas com deficiência (PcDs). Interessados podem se inscrever em até duas modalidades. Para garantir a vaga, basta acessar o site do projeto ou ligar para (61) 98373-9556. “O projeto viabiliza oportunidades para que possam se capacitar e, assim, aumentar a chance de entrarem em um mercado de trabalho competitivo, que precisa de novos talentos”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Ao apoiar essas ações, a Secretaria de Cultura contribui para o desenvolvimento da economia criativa do DF e, principalmente, para a melhoria da perspectiva de futuro desses jovens.” Coordenadora do projeto, Dilma Imai também comemora o impacto da iniciativa: “Temos recebido relatos emocionantes de ex-participantes que já estão atuando no mercado. O projeto vai além da formação técnica, pois conecta os alunos com a realidade do mercado de trabalho. A economia criativa é um dos pilares, e temos visto como as habilidades desenvolvidas nas aulas ajudam a transformar a vida dos participantes”. Cursos e horários ⇒ Fotografia: 10h às 12h ou 16h às 18h ⇒ Operação de áudio: 10h às 12h ou 16h às 18h ⇒ Produção audiovisual: 8h às 10h ou 14h às 16h ⇒ Gestão de redes sociais: 8h às 10h ou 14h às 16h.

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Taguacenter terá mais acessibilidade, áreas verdes e nova praça central

A região do Taguacenter, no encontro das avenidas Comercial Norte e Hélio Prates, em Taguatinga, terá mais acessibilidade, com novas calçadas para pedestres e ciclistas, áreas verdes, uma praça central reformada e mais vagas de estacionamento. As melhorias estão previstas no projeto de sistema viário de requalificação do local, aprovado pela portaria n° 145 e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (31/12). Quando forem concluídos os trabalhos, o público terá acesso a um espaço comercial com várias benfeitorias | Foto: Divulgação/Seduh-DF Elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), o projeto busca desenvolver soluções para as quadras CNG 01 e CNG 07 de Taguatinga, tornando-as mais atraentes e adequadas à circulação de pessoas, com calçadas amplas, áreas de uso compartilhado, espaços recuperados e estacionamentos públicos organizados. Atualmente, as calçadas são ocupadas por veículos e quiosques de forma improvisada, com pontos de acesso inadequados para os pedestres e áreas degradadas, a exemplo da praça central. A região atrai milhares de pessoas todos os dias, por ser uma área comercial de grande diversidade desde os anos 1970.  “É um centro de compras tradicional da nossa cidade”, lembra o administrador de Taguatinga, Renato Andrade. “São cerca de 800 lojas, dos mais variados ramos de comércio”. Mudanças 3.945,00 m² Total de áreas verdes a serem instaladas na região Pelo projeto, serão reformados 44.039,00 m² da região, trabalho que inclui a construção de 2.667 metros de passeios acessíveis, 561 metros de passeio compartilhado entre pedestres e ciclistas e recuperação de 3.945,00 m² de áreas verdes, com o plantio de 159 árvores, além da realocação de quiosques dos pontos improvisados para locais sombreados e com bancos. Já as calçadas próximas aos comércios serão ampliadas para oferecer faixas livres de circulação. Terão floreiras fixas que, além de compor como elementos do paisagismo local, funcionarão como orientação para os frequentadores do setor, separando a faixa livre da calçada da faixa de acesso às lojas. Para a praça central, o projeto propõe a revegetação da área com espécies nativas, passeios compartilhados, canteiros verdes e novos mobiliários urbanos, como bancos e lixeiras. O local é o principal ponto de acesso à região, interligando a parada de ônibus na Avenida Hélio Prates aos vários pontos de interesse do setor. “O objetivo principal é revitalizar um dos maiores centros comerciais de Taguatinga, com foco em melhorar a acessibilidade e recuperar as áreas de convivência, garantindo as rotas de pedestres e trazendo de volta os espaços públicos degradados, como a praça central”, ressalta o subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura da Seduh-DF, Vitor Recondo. Reorganização O projeto propõe ainda a readequação do sistema viário interno do setor. Com a reorganização das áreas, serão criadas 263 novas vagas de estacionamento, chegando ao total de 1.226, contemplando espaços para idosos, pessoas com deficiência (PcDs), bicicletas, motocicletas e pontos para carga e descarga de veículos. Além disso, na parte interna do setor, são previstas plataformas elevadas para facilitar o percurso de pedestres e ciclistas que circulam diariamente entre as quadras, funcionando como elementos redutores de velocidade para os veículos, transformando o local em Zona 30. A meta é tornar a região mais segura com a limitação da velocidade dos carros a 30 km/h, possibilitando a circulação compartilhada de bicicletas e pessoas. Próximos passos Após a publicação da portaria no DODF, o processo será encaminhado à Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) para a elaboração dos projetos executivos e complementares, possibilitando a execução dos trabalhos. *Com informações da Seduh-DF

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Projeto vai oferecer diversos serviços itinerantes em Ceilândia, Samambaia, Planaltina e Guará

Quatro regiões administrativas do Distrito Federal (DF) – Ceilândia, Samambaia, Planaltina e Guará – vão receber o projeto Poder em Movimento, uma ação da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) com oferta de diversos serviços itinerantes para a população, como cursos de manicure e pedicure, cursos de designer de sobrancelha, curso de cílios, consultas médicas, orientação jurídica, orientação psicológica, passeio turístico e um dia de beleza para as mulheres. O extrato do termo de fomento que formaliza esta ação foi publicado na última sexta-feira (20) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). No total, serão realizados 8.800 atendimentos gratuitos, sendo que o público-alvo são mulheres que enfrentam múltiplas formas de vulnerabilidade, na faixa etária de 16 a 90 anos de idade, entre elas, pessoas com deficiência, LGBTQIA+, pessoas que façam uso ou abuso de substâncias psicoativas, vítimas de violência, de diversas etnias e classes econômicas, inclusive mulheres inseridas em núcleo familiar em fase de reinserção social ou em acolhimento em comunidades terapêuticas. O investimento total da iniciativa é de R$ 4,6 milhões, recursos financeiros da Administração Pública para a Organização a Sociedade Civil (OSC), que vai executar o plano de trabalho. Cada uma das cidades, receberá o projeto Poder em Movimento por dez dias | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Cada uma das cidades, receberá o projeto Poder em Movimento por dez dias, sendo que a primeira delas será a Ceilândia, a partir do próximo dia 20 de janeiro, ao lado da Administração local. Na sequência, estão previstas ações em Samambaia (10 a 20 de fevereiro), Planaltina (10 a 20 de março) e Guará (7 a 18 de abril). Para a titular da Sejus-DF, Marcela Passamani, a implementação desse projeto é crucial para garantir que essas mulheres tenham acesso a oportunidades que possam transformar radicalmente suas vidas. “A iniciativa se propõe a contribuir para democratizar o acesso a serviços, o empreendedorismo feminino e a inserção social das mulheres dessas cidades, contribuindo também para a equidade de gênero”, destacou. Confira os serviços que serão oferecidos: Saúde Consultas Básicas Consultas odontológicas Orientação psicológica e Fisioterapeuta Justiça e Cidadania Orientação jurídica Palestras sobre Violência contra a mulher Palestras sobre enfrentamento as drogas Palestras sobre inclusão e diversidade Qualificação Curso de manicure e pedicure Curso de designer de sobrancelhas Curso de cílios Curso de corte de cabelo Curso de corte e costura Curso de marketing digital Qualidade de vida e bem-estar Dia da beleza Passeio turístico *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Nova estrutura do Saúde Mais Perto do Cidadão será focada na saúde ocular de alunos da rede pública

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai lançar uma nova vertente do programa Saúde Mais Perto do Cidadão, com foco na saúde ocular dos alunos da rede pública de ensino. Intitulada Em um Piscar de Olhos, a iniciativa vai ofertar, a partir de janeiro de 2025, triagens oftalmológicas e fornecer óculos de correção aos estudantes identificados com problemas de refração. O projeto é uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação do DF, e o Instituto Elisedape, e conta com recursos oriundos de emendas do deputado federal Rafael Prudente. O Saúde Mais Perto do Cidadão – Em um Piscar de Olhos beneficiará 53.679 alunos da rede pública | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF Desde agosto de 2024, o programa Saúde Mais Perto do Cidadão tem levado assistência médica itinerante gratuita à população. Até então, a iniciativa tinha duas vertentes em funcionamento, o Minha Saúde e o A Tenda +, com emendas parlamentares dos deputados federais Gilvan Maximo e Alberto Fraga, respectivamente. O Saúde Mais Perto do Cidadão – Em um Piscar de Olhos beneficiará 53.679 alunos da rede pública, priorizando as escolas ligadas ao Programa Saúde nas Escolas (PSE). O projeto visa melhorar a saúde ocular e impactar positivamente na educação dos estudantes. Após a triagem, as crianças identificadas com problemas refrativos serão encaminhadas a mutirões oftalmológicos, e, caso necessário, receberão óculos de correção sem custo. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), 30% das crianças em idade escolar apresentam problemas visuais que interferem no desempenho diário e na qualidade de vida. Cabe lembrar que o projeto Em um Piscar de Olhos foi criado em 2020 pelo Instituto Desponta Brasil e conta com apoio da Secretaria de Educação. Como participar Os alunos da rede pública que fazem parte das escolas selecionadas para a triagem oftalmológica serão automaticamente incluídos nas ações do programa. As crianças identificadas com necessidade de acompanhamento oftalmológico serão direcionadas para consultas e, caso necessário, para o recebimento de óculos de correção. O Instituto Elisedape, organização sem fins lucrativos que atua em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), será responsável pelos atendimentos.

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Portais de acesso ao Parque da Cidade homenageiam, com grafite, figuras importantes para a capital

Entre esboços e traços, a arte começa a delinear figuras marcantes de personagens da história da capital federal nos portais de acesso ao Parque da Cidade. Nesta segunda-feira (25), o cartão-postal de Brasília recebeu o primeiro artista plástico para iniciar um novo projeto que vai transformar muros vazios em obras de arte. Neew, artista do grafite: “A ideia é essa, pegar um espaço que está abandonado, sujo, e que é importante de Brasília, e deixar algo bonito para a cidade” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O destaque das personalidades que marcaram a cidade reforça a importância do local como um espaço cultural e inclusivo, representando com orgulho a história e identidade de Brasília” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer Lucio Costa, Burle Marx, Darcy Ribeiro e Sarah Kubitschek são alguns dos nomes escolhidos. Ao todo, oito artistas foram convidados para grafitar os homenageados, trazendo elementos contemporâneos e artísticos durante a visitação de turistas e brasilienses ao parque. “Este projeto marca mais um avanço no que diz respeito às melhorias que vêm sendo realizadas no Parque da Cidade”, aponta o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “O destaque das personalidades que marcaram a cidade reforça a importância do local como um espaço cultural e inclusivo, representando com orgulho a história e identidade de Brasília. Além disso, acredito que o resultado final deste trabalho vai conectar moradores e visitantes ao legado artístico, esportivo e cultural da capital, mantendo o parque como um símbolo vivo de Brasília.” Homenagens “Os grafites nas entradas e saídas do Parque da Cidade vão valorizar a arte urbana a céu aberto e representam um encontro da vida com a arte, enquanto o ser humano vive e se desloca pela cidade” Todi Moreno, administrador do Parque da Cidade Além das tradicionais figuras da capital, o projeto também busca homenagear brasilienses que se destacaram na sociedade, como a influenciadora digital Vitória Mesquita, que utiliza as redes sociais para desmistificar a síndrome de Down, e Joaquim Cruz, medalhista olímpico brasileiro no atletismo. “Nesse primeiro momento, houve uma comissão priorizando artistas e personagens que têm identidade com a cidade”, explica o administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno. A partir de uma parceria da administração do parque com a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) e com o Serviço Social do Comércio (Sesc), a previsão é que as artes sejam finalizadas até o Natal. A proposta é unir arte, história e conhecimento na composição do ambiente urbano, para maior interação com os indivíduos e diversidade cultural. “Os grafites nas entradas e saídas do Parque da Cidade vão valorizar a arte urbana a céu aberto e representam um encontro da vida com a arte, enquanto o ser humano vive e se desloca pela cidade”, valoriza Moreno. Segundo o gestor, a iniciativa vai se estender para outros pontos do Parque da Cidade. “Em um segundo momento, vamos contemplar outras figuras importantes do país, a exemplo do Ayrton Senna, em outras estruturas dentro do parque, como guaritas e banheiros”, anuncia. Artista contemplado Há 11 anos a produção materializada em muros e paredes por meio de tinta em spray é a realidade do artista Caio de Aguiar, 35, o Neew. Ele é um dos convidados a participar da iniciativa a ilustrar o arquiteto e urbanista Lucio Costa. “Na 507 Sul, há quatro anos, fui convidado para um projeto que fazia referência a Brasília e desenhei o Lucio Costa, então fiquei bem feliz de representá-lo novamente”, conta.  Desta vez, o artista vai apresentar mais elementos autorais. “[São detalhes] que fazem referência ao meu trabalho e que identificam minha identidade”, afirma. “É um trabalho muito livre, e estou bem à vontade para grafitar”.  A média da confecção é de até três dias, dependendo das condições climáticas. Neew gosta de ver seus trabalhos espalhados pela cidade: “Acho que é muito importante ter essa visibilidade do grafite. A ideia é essa, pegar um espaço que está abandonado, sujo, e que é importante de Brasília, e deixar algo bonito para a cidade. Eu sei que eu estou ali expondo minha arte, mas também estou contribuindo com a cidade”. O Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek completou 46 anos em outubro.  O espaço tem uma área de 420 hectares e é classificado como o maior parque urbano da América Latina. Em média, recebe a visita de 790 mil pessoas por mês. O local reúne o trabalho do quarteto ícone da capital: projeto de Oscar Niemeyer, obra paisagística de Burle Marx e área urbanística desenvolvida por Lucio Costa, além dos azulejos de Athos Bulcão.

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Saúde Mais Perto do Cidadão ganha reforço com segunda estrutura e amplia atendimento em cinco cidades

O Riacho Fundo será a primeira região administrativa do Distrito Federal a receber a segunda estrutura do projeto Saúde Mais Perto do Cidadão. Entre os dias 20 e 29 de novembro, uma estrutura de 1.200 metros quadrados será palco de atendimentos de ginecologia, ortopedia, dermatologia, cardiologia, oftalmologia e pediatria. As equipes também irão realizar atividades sobre hábitos saudáveis e medidas preventivas a diversas doenças. Sol Nascente, Estrutural, Ceilândia e Santa Maria serão as próximas beneficiadas. Essa nova frente de atendimentos tem apoio de emenda do deputado federal Alberto Fraga. Os atendimentos gratuitos de saúde da nova estrutura ocorrerão simultaneamente com a primeira equipe do programa itinerante, que tem apoio de emenda do deputado federal Gilvan Maximo e já atendeu mais de 117 mil pessoas em todo o DF. Os atendimentos gratuitos de saúde da nova estrutura ocorrerão simultaneamente com a primeira equipe do programa itinerante | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “Esse programa foi criado para reforçar a assistência à população, aproximando-se dos locais de maior vulnerabilidade com uma estrutura completa. Essa iniciativa do Governo do Distrito Federal [GDF], com apoio de parlamentares, ajuda a ampliar a qualidade de vida dos brasilienses”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O Saúde Mais Perto do Cidadão é realizado por meio do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), com contratação via recursos públicos, por meio de emendas parlamentares, sem qualquer cobrança direta dos pacientes. Nessa segunda fase, a ação ficará a cargo de profissionais do Hospital São Mateus, com apoio de emenda parlamentar do deputado federal Alberto Fraga. Ao longo de seis meses, cada uma das cinco regiões administrativas selecionadas receberá o projeto por dez dias, com a expectativa de atender 300 pessoas diariamente, totalizando três mil em cada local. Além do atendimento por profissionais especializados, estão previstos 7,5 mil exames de sangue, mil de PSA (próstata), 800 de BHCG (gravidez), 3 mil ultrassonografias, 1,4 mil exames de papanicolau, 2 mil eletrocardiogramas, mil radiografias, 100 tomografias e 3 mil exames oftalmológicos. As vagas serão ofertadas tanto presencialmente quanto por marcação pela internet. Mais de 100 mil atendimentos Criado em agosto deste ano, o programa Saúde Mais Perto do Cidadão já ofereceu quase 118 mil atendimentos em Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Riacho Fundo II, Recanto das Emas e Gama. Nesta semana, de 13 a 16 de novembro, a população de São Sebastião é beneficiada. A primeira fase também é realizada pelo instrumento do MROSC, via emenda parlamentar do deputado federal Gilvan Maximo, com a contratação do Instituto Brasileiro de Assistência à Saúde (Ibras). Nessa parceria, ainda estão previstas edições no Paranoá, Itapoã, Brazlândia, Planaltina, Arapoanga e Sobradinho II. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Projeto do GDF que reestrutura carreira socioeducativa é aprovado pelos deputados distritais

Com a galeria lotada de servidores, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, nesta terça-feira (12), o Projeto de Lei nº 1.425/2024, de autoria do governo do Distrito Federal, que promove a reestruturação da carreira socioeducativa no quadro de pessoal do DF. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) é responsável pela execução das medidas socioeducativas que englobam a Prestação de Serviços à Comunidade (PSC), Liberdade Assistida (LA), Semiliberdade e Internação. O texto aprovado pelos deputados distritais segue agora para sanção do governador Ibaneis Rocha | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF A carreira, criada em 2014, é composta por cerca de 2.500 servidores, que terão aumento nas tabelas de vencimento vertical. A valorização da carreira visa inclusive reconhecer que os cargos efetivos de agentes e técnicos passaram a ser de nível superior, fato que traz para as medidas socioeducativas profissionais cada vez mais preparados. Ademais, a proposta traz aprimoramento nas atribuições dos cargos da carreira socioeducativa. O texto aprovado pelos deputados distritais segue agora para sanção do governador Ibaneis Rocha. Durante o processo de votação, o presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz, parabenizou a sensibilidade do governador e a secretária Marcela Passamani pelo empenho na aprovação do projeto. A titular da pasta acompanhou a votação no plenário e destacou a conquista histórica da categoria. “Depois de muito debate e construção, aprovamos essa lei que era uma antiga reivindicação dos servidores. E podemos notar que esse reenquadramento das tabelas de vencimento valoriza a carreira e traz melhoria salarial para quem está com 30 ou 40 horas de jornada”, afirmou Marcela Passamani. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Zoológico de Brasília abre inscrições para Zoo Noturno em outubro

A partir desta quarta-feira (25), o Zoológico de Brasília abre inscrições para o Zoo Noturno do mês de outubro. Serão disponibilizadas 240 vagas para o projeto, que ocorre todas as terças e quintas-feiras às 19h, com grupos de até 30 pessoas por noite. O passeio, que custa R$ 50, é uma oportunidade única para o público conhecer de perto os animais que possuem hábitos noturnos, como antas, onças-pintadas e serpentes. O programa inclui uma visita guiada pelas áreas do zoo onde esses animais vivem, permitindo que os visitantes observem seus comportamentos naturais durante a noite. Além disso, a atividade é educativa, com monitores explicando curiosidades sobre cada espécie e a importância da preservação desses animais. O programa inclui uma visita guiada pelas áreas do zoo onde esses animais vivem, permitindo que os visitantes observem seus comportamentos naturais durante a noite | Fotos: Divulgação/Zoológico de Brasília Segundo o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, o projeto tem sido um grande sucesso. “O Zoo Noturno é uma experiência mágica. Ver os animais noturnos em plena atividade é algo que encanta adultos e crianças, e essa é uma forma de conscientizarmos o público sobre a importância da conservação das espécies. Convidamos todos a participarem desta experiência especial no mês de outubro”, afirma. As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail zoonoturno@zoo.df.gov.br, a partir das 10h desta quarta-feira. Para o mês de novembro, as vagas serão abertas na última semana de outubro. Orientações para a visitação noturna O projeto Zoo Noturno é uma excelente oportunidade para os amantes da natureza descobrirem o Zoológico de Brasília em um contexto diferente, explorando os mistérios da vida noturna e aprendendo mais sobre a conservação da fauna. A atividade é educativa, com monitores explicando curiosidades sobre cada espécie e a importância da preservação desses animais Como muitos animais possuem hábitos diurnos, o Zoo solicita que os visitantes respeitem o silêncio durante a visita para evitar incomodar os animais que não fazem parte do passeio. Além disso, há outras orientações: 1 – Use roupas confortáveis e sapatos fechados; 2 – Use agasalhos; 3 – Traga garrafinha de água; 4 – É proibido o uso de lanternas, fotos e filmagens com flashs; 5 – O passeio é proibido para crianças menores de 7 anos. Serviço – Datas e horário: Terças e quintas-feiras, às 19h. – Inscrições: Abertura nesta quarta-feira (25/9), às 10h. Inscrições via e-mail: zoonoturno@zoo.df.gov.br. – Valor: R$ 50 por pessoa. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília

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