Restaurante Comunitário de Planaltina reabre nesta terça-feira (9)
O Restaurante Comunitário de Planaltina vai reabrir nesta terça-feira (9) com espaço reformado. O local teve o atendimento interrompido em maio para manutenção e implementação de benfeitorias na estrutura, com o objetivo de qualificar o serviço e ampliar a oferta de refeições. A unidade oferece café da manhã (R$ 0,50), almoço (R$ 1) e jantar (R$ 0,50), ao custo total de R$ 2. São cerca de quatro mil refeições servidas diariamente às famílias em situação de vulnerabilidade que vivem na região. O Restaurante Comunitário de Planaltina reabre as portas nesta terça (9), oferecendo café da manhã, almoço e jantar ao custo total de R$ 2 | Foto: Divulgação/Sedes-DF Para marcar a reabertura do RC de Planaltina, a secretária de Desenvolvimento Social do Distrito Federal, Ana Paula Marra, estará nesta terça, às 11h, no restaurante, localizado no Setor Recreativo e Cultural, Via WL 1-A/NS, próximo ao Centro Olímpico de Planaltina. [LEIA_TAMBEM]O Restaurante Comunitário de Planaltina teve banheiros, parte elétrica e hidráulica reformados, recebeu nova pintura e teve o piso da área de preparo e os balcões de inox da cozinha trocados. As portas do espaço também foram substituídas e o escritório passou por ampliação. Além disso, foi construída uma nova câmara frigorífica para atender à maior demanda de refeições. O investimento total foi de R$ 3,6 milhões. “Esse é um dos restaurantes mais antigos, que não passava por manutenção desde a inauguração, há 19 anos. A reforma nas estruturas e nos espaços de preparação são necessárias para garantir a produção e oferta de alimentação com qualidade”, explica Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Pilotos de diferentes gerações revelam expectativa em torno da reabertura do Autódromo de Brasília
“O projeto de Brasília é impressionante, com nível europeu em asfalto, drenagem, áreas de escape e segurança. Estou muito feliz em ver o resultado desse trabalho” Gabriel Bortoleto, piloto da F1 As avenidas largas e o traçado moderno de Brasília, idealizado por Lucio Costa e projetado por Oscar Niemeyer, inspiram pilotos desde os primeiros anos da cidade. Antes mesmo da inauguração do Autódromo Internacional de Brasília, em 1974, a capital federal já tinha provas de rua demonstrando a vocação natural para o automobilismo. Com a inauguração do complexo voltado ao esporte, a cidade se consolidou como um celeiro de talentos da alta velocidade — três pilotos da Fórmula 1 saíram da capital (Nelson Piquet, Felipe Nasr e Nelsinho Piquet) —, característica que segue até hoje, mesmo com o espaço fechado há quase 12 anos. Na contagem regressiva para a reabertura, autódromo tem atraído a curiosidade de vários profissionais do setor | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O autódromo é um equipamento pelo qual todo o Distrito Federal tem muito carinho. Queremos também, a partir daqui, incentivar os nossos jovens para que eles desenvolvam a sua carreira e possam alçar voos altos” Governador Ibaneis Rocha Às vésperas da reabertura, pilotos de diferentes gerações têm tido a oportunidade de rever ou até conhecer pela primeira vez a pista, considerada uma das maiores do Brasil. São 5.384 metros de extensão que podem se destrinchar em até seis traçados a partir da reforma feita por este Governo do Distrito Federal (GDF), que investiu R$ 60 milhões para modernizar e adequar o espaço — preservando o traço original — a grandes competições do automobilismo e do motociclismo. “O autódromo é um equipamento pelo qual todo o Distrito Federal tem muito carinho”, afirma o governador Ibaneis Rocha. “Os pilotos, principalmente os mais antigos, estão muito felizes. Mas queremos também, a partir daqui, incentivar os nossos jovens para que eles desenvolvam a sua carreira e possam alçar voos altos.” O brasiliense Vitor Meira, 48 anos, cresceu dentro do Autódromo de Brasília. Como ele mesmo diz, viu o espaço, que foi seu “parquinho de diversões”, se deteriorar. Por isso, para o piloto, ver o local renascer é emocionante. “Lembro muito de ficar ali no Box 4 almoçando macarrão ou sanduíche; de esperar combustível vir do posto para gente botar no carro e continuar treinando; de dias quentes, ruins e bons em um autódromo que já era velhinho à época, que já tinha seus defeitos”, recorda. “Imagino que [a reabertura] vai ser uma grande alegria. Tem gente que começou a correr e nunca andou nessa pista. Vai ser uma alegria ter aqui em Brasília um autódromo desse nível e poder chamar de seu. As lembranças são as melhores, e tenho certeza que muitas outras virão.” O brasiliense Vitor Meira, campeão sul-americano na F3, elogia as obras: “Essa pista é tecnicamente muito atualizada. Tenho certeza que daqui para frente veremos esses elevados e essas arquibancadas cheias e muito carro na pista” Campeão sul-americano na F3 e com carreira nas categorias Indy e Stock Car, Vitor Meira fez questão de elogiar a pista brasiliense, que, segundo ele, está nos moldes internacionais. “Essa pista é tecnicamente muito atualizada”, avalia. “Não é em uma pistinha pequena que, de repente, o piloto vai para a Europa e se depara com uma pista gigantesca e tem uma nova adaptação. Isso aqui vai servir de parâmetro para o Brasil e para as categorias de base. Tenho certeza que daqui para frente veremos esses elevados e essas arquibancadas cheias e muito carro na pista”. Pedro Cardoso, piloto de TCR e F4: “A qualidade da pista é realmente muito boa, é muito técnica. Se eu não me engano, é a maior pista que temos no Brasil, em termos de metragem” Essa também é a expectativa de Pedro Cardoso, 26, piloto de TCR e F4. O automobilista brasiliense esteve na última corrida disputada no Autódromo de Brasília antes do fechamento. “Desde aquela época, estamos na expectativa da reabertura”, relata. “Foram longos 11 anos, um processo de vai e volta, mas finalmente teremos a entrega desse projeto sensacional. Estou muito feliz”. Sobre a reforma, ele só tem elogios: “A qualidade da pista é realmente muito boa, é muito técnica. Se eu não me engano, é a maior pista que temos no Brasil, em termos de metragem. Então, tudo isso é muito positivo”. Piloto de Stock Car e confirmado na etapa nacional, Enzo Elias, 23, nunca havia corrido na pista do Autódromo de Brasília. A primeira oportunidade foi durante uma visita técnica conduzida pelo GDF e pelo Banco de Brasília (BRB), atual gestor do complexo. A volta foi suficiente para impressionar o jovem. “O asfalto está incrível”, analisa. “Não vejo a hora de botar o carro de corrida para acelerar aqui. De fato é um sonho de vida mesmo. Todo mundo com quem já conversei sempre elogiou muito o traçado e a localização do autódromo. Então, realmente, a expectativa está lá no teto para poder estrear. O coração bate um pouquinho mais forte do que o normal. A ansiedade está a mil”. João Luiz da Fonseca, ex-piloto, comemora a reforma: “Vai trazer muita gente, aumentar o turismo, o emprego e a renda. Deixa de ser só o esporte para ser benéfico para a cidade. É um autódromo que pode ser bem-explorado para ter atividades o ano inteiro” Especialista em automobilismo, o ex-piloto e jornalista João Luiz da Fonseca ressalta que a volta do autódromo será muito importante para o cenário como um todo. “É um projeto bem-feito, um dos poucos projetos onde todo mundo, antes de ele fechar, gostava de vir correr”, diz. “Vai trazer muita gente, aumentar o turismo, o emprego e a renda. Deixa de ser só o esporte para ser benéfico para a cidade. É um autódromo que pode ser bem-explorado para ter atividades o ano inteiro. Fico feliz que, depois de 11 anos fechado, finalmente apareceu um governador que teve coragem de fazer o autódromo ter vida novamente”. Visitas ilustres Desde que a pista entrou na reta final das obras, o Autódromo Internacional de Brasília tem recebido visitantes ilustres para conferir a reforma. Na última semana de outubro, o piloto de Fórmula 1 Max Verstappen foi até o local acompanhado por Nelson Piquet. Na ocasião, o tetracampeão mundial disse ter gostado da pista: “Achei muito legal. O layout é muito rápido. Acho que vai ser muito bom quando estiver aberto, vai ser uma diversão para carros e bicicletas”. Já Piquet considerou a pista “muito boa, larga e segura”. A segurança, inclusive, foi um dos critérios da reforma que criou 13 áreas de escape e incluiu mais de 10 mil metros de guard rails e 40 mil metros quadrados de caixas de brita. Em agosto, quem esteve no novo pavimento foi o piloto brasileiro da F1, Gabriel Bortoleto. “É incrível ter mais um autódromo de qualidade no Brasil”, elogiou. “O projeto de Brasília é impressionante, com nível europeu em asfalto, drenagem, áreas de escape e segurança. A pista é larga, rápida e oferece pontos de ultrapassagem, o que cria muita competição. São seis layouts diferentes, permitindo diversidade e desafios para os pilotos. Estou muito feliz em ver o resultado desse trabalho”. Novo autódromo Inaugurado em 1974, o Autódromo de Brasília foi pioneiro desde a construção pelo tamanho da pista. Com a atualização, os 5.384 metros de extensão se dividem em 16 curvas, seis traçados, duas variantes e duas entradas de boxes. A infraestrutura completa do complexo soma 15.592 metros quadrados. [LEIA_TAMBEM]A reforma foi dividida em três etapas. A primeira, prestes a ser entregue, teve investimento de R$ 60 milhões e foco na qualificação da pista, com a modernização do traçado, substituição completa do pavimento, criação de áreas de segurança e toda a terraplanagem e drenagem do espaço. Prevista para 2026, a segunda etapa contemplará a entrega definitiva de 40 boxes, do kartódromo e do centro médico, enquanto a terceira fase inclui a instalação de novos empreendimentos dentro do complexo, como lojas de carros e equipamentos esportivos, áreas de eventos e o Museu do Automobilismo. A expectativa é que a reforma completa custe R$ 100 milhões. Reabertura A reinauguração do Autódromo Internacional de Brasília está marcada para o dia 30 deste mês, com a penúltima etapa da Stock Car 2025. A programação da reabertura começa dias antes, com o desfile dos veículos no dia 27 pelas ruas da cidade, a visitação das escolas públicas ao espaço no dia 28 e o treino e corrida sprint, no dia 29. Os ingressos são gratuitos e serão disponibilizados pelo BRB. O GDF também anunciou a extensão do programa Vai de Graça, que isenta o pagamento da tarifa do transporte público do Distrito Federal, para o sábado, dia 29. A medida visa a facilitar o acesso do público ao autódromo nos dois dias abertos de evento. *Colaborou Geovanna Gravia
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Visita técnica define últimos detalhes para a reabertura do Autódromo de Brasília
Nesta terça-feira (11), representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e das forças de segurança da capital participaram de mais uma visita técnica para ajustar os últimos detalhes da reabertura do Autódromo Internacional de Brasília, marcada para o dia 30 de novembro, com uma etapa da Stock Car. A corrida marca o retorno da capital ao calendário nacional do automobilismo. A reunião contou com equipes da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Polícia Militar (PMDF), Polícia Civil (PCDF), Corpo de Bombeiros (CBMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (SES-DF), Secretaria das Cidades (Secid) e Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). Segundo o Superintendente do BRB Autódromo, Fernando Distretti, o objetivo foi definir os fluxos de acesso, rotas de autoridades, áreas de camarotes e espaços destinados ao público. “A visita técnica foi essencial para ajustar o fluxo do público e o posicionamento das áreas. O próximo passo agora é finalizar a parte estrutural com a criação dos camarotes e boxes para receber a população. Depois de mais de uma década sem eventos, o autódromo volta renovado. A expectativa é muito alta”, afirmou o superintendente. Segundo o Superintendente do BRB Autódromo, Fernando Distretti, o objetivo foi definir os fluxos de acesso, rotas de autoridades, áreas de camarotes e espaços destinados ao público | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O tenente-coronel Maximiliano Marinho, coordenador de eventos e atividades especiais da Secretaria de Segurança Pública (SSP), explicou que o encontro foi um desdobramento da reunião realizada na própria secretaria. “São muitos pontos, desde a logística para receber cerca de 30 mil pessoas até detalhes sobre acessos, circulação de veículos, áreas exclusivas para pedestres e pessoas com deficiência. Brasília merece um evento dessa magnitude. Será um espetáculo tanto para os pilotos quanto para o público”, garantiu o tenente-coronel. Reta final Inaugurado em 1974, o Autódromo Internacional de Brasília já sediou provas históricas, como uma etapa extra da Fórmula 1 vencida por Emerson Fittipaldi, além de corridas de Fórmula 3, Gran Turismo, Fórmula Truck, Stock Car e motociclismo. O circuito, projetado pelo engenheiro Samuel Dias e construído pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), é conhecido pela ampla visibilidade de toda a pista. A reforma do autódromo modernizou o traçado e a infraestrutura, permitindo corridas de várias categorias. O circuito mantém o formato original, mas ganhou áreas de escape, nova drenagem, reforço na segurança e espaço para arquibancadas temporárias. A pista tem 5.384 metros de extensão, com 16 curvas — sendo nove à direita e sete à esquerda — e três retas principais, a maior com 803 metros, a de largada com 614 metros e a reta oposta com 502 metros.
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Zoo faz força-tarefa de manutenção e adota novos protocolos para reabertura
Com a reabertura do Zoológico de Brasília programada para a próxima segunda-feira (7), o Governo do Distrito Federal (GDF) se prepara para receber com segurança os visitantes no mês de maior pico. A desinfecção dos funcionários ao entrar e sair do parque continuará sendo uma das principais medidas para garantir a estabilidade do local, que teve sua biosseguridade atestada e liberada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). Já para os visitantes, o acesso ao zoo segue normal. Em julho, devido à alta procura, o espaço abrirá todos os dias da semana. Para reabrir as portas na próxima segunda (7), o zoo passa por serviços de manutenção que incluem pintura das sinalizações e da faixa de pedestre e limpeza das calçadas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A decisão de reabrir o parque leva em conta a estabilidade do cenário epidemiológico e a ausência de novos casos da doença no DF, atestadas pelos órgãos competentes. No mês de férias escolares, o Zoológico de Brasília volta a receber o público com uma programação especial. “Estamos preparando uma ação para receber o nosso público depois desses dias fechados. A gente vai organizar uma visita guiada, exposição com itens do museu e atividades lúdicas com personagens”, ressalta o diretor-presidente da instituição, Wallison Couto. Na rotina dos funcionários, aqueles que trabalham diretamente com os animais continuarão com os protocolos de segurança. Um deles é a adoção do pedilúvio e do rodolúvio – medida que consiste na desinfecção das solas dos calçados e dos pneus dos veículos para evitar a entrada e a propagação de agentes contaminantes nas áreas internas das instalações. Além disso, novos equipamentos de proteção individual (EPIs) foram adquiridos. [LEIA_TAMBEM]“Estamos com uma força-tarefa de manutenção no zoo. São vários órgãos, como o SLU [Serviço de Limpeza Urbana], a Novacap [Companhia Urbanizadora da Nova Capital] e o DER [Departamento de Estradas de Rodagem] reforçando a pintura das sinalizações, da faixa de pedestre e limpando as calçadas para garantir que tudo esteja organizado na hora que nosso público chegar”, pontua Couto. Normalmente, o zoo funciona de terça a domingo, das 8h30 às 17h, com a venda de ingressos até às 16h30. Mas, devido à alta procura nas férias escolares, o espaço abrirá também às segundas ao longo de todo o mês de julho. A entrada custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Aos domingos, o ingresso é gratuito como parte do programa Lazer para Todos. Rotina de desinfecção O Zoo ficou mais de um mês fechado por precaução sanitária, depois de dois casos isolados de influenza aviária de alta patogenicidade (Iaap). A reabertura seguirá normas de biosseguridade adotadas pela equipe do parque e inclui medidas reforçadas para proteção dos animais e do ambiente. Já os técnicos da Seagri-DF continuarão com as ações de vigilância e monitoramento nas adjacências do parque, especialmente devido à presença de aves migratórias no território. Durante a interdição, foram realizadas inspeções em propriedades rurais, comércios de aves e criações domésticas em um raio de três quilômetros ao redor do zoológico, além de ações de vigilância em regiões com maior risco para introdução da Iaap, como áreas com aguadas e de concentração de aves migratórias, como parte das medidas preventivas adotadas pela vigilância animal.
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Casa de Chá comemora um ano da reabertura com exibição de documentário sobre a construção da capital
Cravada no coração da Praça dos Três Poderes, a Casa de Chá completou, nesta quinta-feira (26), um ano de sua reabertura, como café-escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Para marcar a data, o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) exibiu no local, pela primeira vez, o documentário Brasília 65 anos — Do sonho ao concreto: heróis anônimos, feito a partir da recuperação e digitalização de películas cinematográficas, com imagens inéditas da construção da capital federal, e que exalta o trabalho dos candangos. "Brasília vem do traço de grandes gênios, ela nasce pela cabeça, pela genialidade de Oscar Niemeyer, de Lucio Costa, mas, acima de tudo, também de pessoas. Então Brasília é hoje esse palco do modernismo graças às pessoas que acreditaram nesse sonho. E o Arquivo Público tem um compromisso de resgatar principalmente o trabalho dessas pessoas que vieram pra cá e erigiram essa cidade maravilhosa", apontou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. O Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) exibiu no local, pela primeira vez, o documentário Brasília 65 anos — Do sonho ao concreto: heróis anônimos | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O longa, que conta com direção de Walther Neto e narração do ator Jackson Antunes, será exibido novamente nesta sexta-feira (27) para alunos do Senac e no sábado, às 16h30 e às 18h, para o público geral. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos na plataforma Sympla. Paralelamente, brasilienses e turistas também podem conferir no local, até 10 de julho, a exposição Entre o traço e o tempo, que reúne fotos e documentos inéditos de Oscar Niemeyer. "Nós conseguimos localizar as plantas originais [da Casa de Chá] com a assinatura de Niemeyer, conseguimos um memorial descritivo de como construir a espaço, quais eram os seus princípios. Isso nos deixa muito felizes, porque a gente se orgulha de saber que temos tudo aquilo que é importante para a manutenção, para a preservação, para a perpetuação da história de Brasília", completou Scigliano. Reabertura Depois de décadas fechada, a Casa de Chá reabriu suas portas no ano passado, por meio de parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Senac, com um cardápio que valoriza a gastronomia e os produtores locais. Desde então, o espaço recebeu — até esta quinta (26) — 155,5 mil visitantes. "A celebração do primeiro ano do café-escola Senac de gastronomia, na histórica Casa de Chá, simboliza a retomada de um dos espaços mais emblemáticos da Praça dos Três Poderes. Recebemos quase 156 mil visitantes em apenas um ano, reforçando Brasília como o terceiro maior polo gastronômico do país. Este projeto une formação profissional, valorização do patrimônio e incentivo ao turismo, oferecendo uma experiência acolhedora a brasilienses e turistas", destacou o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. "Esse foi um projeto feito pelo Senac em parceria com o governo, mas construído com a sociedade de Brasília. Por isso que os números são tão expressivos, a sociedade abraçou esse espaço. Então, é um patrimônio da cidade, valorizado pelas pessoas, por amor a Brasília e para Brasília", acrescentou o diretor regional do Senac-DF, Vitor Correa. "Ficamos deslumbrados com o atendimento, com a qualidade dos chás e dos petiscos que tem aqui", comentou a carteira Lucília Oliveira de Paula E se a população de Brasília aprovou, os turistas também. A carteira Ângela Silvina, por exemplo, veio de Belo Horizonte (MG), visitou o local e gostou do que viu e provou. "A gente veio para um congresso e aproveitou para conhecer Brasília, ver o Palácio [do Planalto]. E aí vimos o movimento da Casa de Chá, viemos conhecer e foi uma sensação muito boa. Ficamos admirados com o local, com o ambiente, com a recepção, com o atendimento, foi muito bom", exaltou. "Ficamos deslumbrados com o atendimento, com a qualidade dos chás e dos petiscos que tem aqui", emendou a também carteira Lucília Oliveira de Paula. O café-escola da Casa de Chá funciona de quarta-feira a domingo, das 10h30 às 19h30. É possível conferir o cardápio e fazer reservas pelo site oficial — mas também há atendimento por ordem de chegada. O local abriga ainda um Centro de Atendimento aos Turistas, onde são fornecidos materiais e informações sobre Brasília para quem visita a capital.
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Reinauguração histórica: Como este GDF destravou a obra de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro
A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro era aguardada há muitos anos. Antes mesmo da interdição do complexo cultural em 2014, devido ao descumprimento das normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, o equipamento público já demonstrava a necessidade de intervenções. No entanto, a reforma só veio oito anos depois do fechamento, quando este Governo do Distrito Federal (GDF) resolveu tirar a ideia do papel. Apesar de o complexo cultural apresentar problemas desde antes da interdição, a reforma só foi viabilizada em 2022, com o lançamento do edital de licitação para a primeira etapa. Neste ano, o governo iniciou o processo licitatório que dará continuidade à reforma do espaço. O Teatro Nacional Claudio Santoro estava interditado desde 2014, devido ao descumprimento das normas de segurança; mas foi só em 2022 que a reforma do complexo cultural foi viabilizada | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Por se tratar de uma obra complexa, o GDF começou fracionando e atualizando o projeto que havia sido contratado em 2013 e entregue em 2015 para que fosse realizado em etapas, permitindo a viabilidade econômica. Esse trabalho foi feito entre os anos de 2019 e 2021. Em janeiro de 2022, o GDF lançou o edital de licitação da primeira etapa e em dezembro daquele mesmo ano as obras tiveram início. O processo de restauração contou com a participação de dois órgãos do Governo do Distrito Federal: a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que é responsável pela gestão do equipamento público, e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que assumiu a responsabilidade pela execução e fiscalização da obra junto à empresa vencedora da licitação. O investimento total do GDF foi de R$ 70 milhões. O projeto de reforma, contratado em 2013 e entregue em 2015, foi fracionado para que a obra pudesse ser realizada em etapas, permitindo a viabilidade econômica | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A primeira fase garantiu a adequação do espaço às normas atuais vigentes, com a criação de saídas de emergência, a construção de um reservatório de combate a incêndios e a substituição dos materiais inflamáveis e de toda a rede elétrica e hidráulica, além da restauração da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer. A missão consistiu em ajustar o Teatro Nacional para garantir segurança e iniciar a devolução do equipamento público – um dos maiores do Brasil com 50 mil metros quadrados – a artistas e frequentadores. Dois anos depois do início dos trabalhos, o sonho se concretizou: a Sala Martins Pena foi reaberta para testes na última quarta-feira (18) e reinaugurada oficialmente na última sexta (20). A segunda etapa da obra já está garantida. Este GDF lançou em 18 de dezembro o edital de licitação que reúne duas fases em uma só, e permitirá a restauração de todo o corpo do Teatro Nacional Claudio Santoro, incluindo o foyer da Villa-Lobos, as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy Gonçalves. O investimento do governo será de aproximadamente R$ 315 milhões. A licitação será em 28 de fevereiro de 2025. “Desde o início desta gestão, firmei o compromisso de olhar para os ambientes do Distrito Federal que estavam fechados há muitos anos, sem nenhuma providência. No que diz respeito ao Teatro Nacional, vencemos a primeira etapa da obra e já iniciamos os trabalhos para a segunda, com o lançamento do edital de licitação. Nosso objetivo é dar continuidade à devolução completa dos espaços do teatro para a população”, afirmou o governador do DF, Ibaneis Rocha. O GDF investiu R$ 70 milhões na primeira etapa da reforma, que incluiu a adequação do espaço às normas atuais vigentes e restauração da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Reabertura A partir deste sábado, a Sala Martins Pena estará aberta ao público, que poderá curtir a programação do projeto Viva o Teatro. Neste sábado (21), o cantor e violeiro Almir Sater sobe ao palco, às 19h30. No domingo (22), o espaço receberá encenações teatrais das peças Os Saltimbancos (11h), da Agrupação Teatral Amacaca, e Tela Plana (17h e 19h30), da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. Na segunda-feira (23), é a vez da banda Plebe Rude prestar uma homenagem ao rock de Brasília. Já a quinta (26) será dedicada a apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade.
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Almir Sater se apresenta no primeiro dia de programação da Sala Martins Pena aberta ao público
Após dois dias de programação exclusiva para convidados, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro estará aberta ao público a partir deste sábado (21). Parte do projeto Viva o Teatro, o evento do dia será comandado pelo cantor e violeiro Almir Sater, que sobe ao palco a partir das 19h30. Os ingressos foram disponibilizados gratuitamente na internet. Almir Sater levará ao show músicas de sua autoria e composições feitas em parceria com Renato Teixeira | Fotos: Divulgação Acompanhado por sua viola de dez cordas, Sater apresentará clássicos de sua carreira, a exemplo de Tocando em Frente, Chalana e Trem do Pantanal, além de projetos mais atuais, como AR (Grammy Latino 2016) e +AR (2018) em parcerias com Renato Teixeira, com faixas como D de Destino, Bicho Feio, Assim Os Dias Passarão e Venha Me Ver. Espetáculo Os Saltimbancos estará em cartaz no domingo, em dois horários O projeto Viva o Teatro segue no domingo (22) com a encenação dos espetáculos Os Saltimbancos, às 11h, da Agrupação Teatral Amacaca – ATA, e TelaPlana, às 17h e 19h30, da cia de comédia Os Melhores do Mundo. Na segunda-feira (23), a Plebe Rude faz show, às 20h, celebrando o rock nacional. Já na quinta-feira (26), das 18h30 às 21h, a Sala Martins Pena terá apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Equipes finalizam a limpeza interna e últimos retoques no entorno do Teatro Nacional
Pensando na reabertura do Teatro Nacional Cláudio Santoro, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) deu os últimos retoques durante três dias. Uma equipe de 11 funcionários realizou a limpeza e o recolhimento de entulho do local e de suas áreas próximas. Foram retirados dois caminhões, com um total de mais de 20 toneladas de entulhos e lixos da parte interna e ao redor do espaço. Em relação ao aspecto ambiental e à redução de desperdício, a Novacap reutilizou a água do Viveiro 2 reaproveitada após ser empregada na irrigação das mudas do local. Uma equipe de 11 funcionários realizou a limpeza e o recolhimento de entulho do local e de suas áreas próximas | Foto: Divulgação/Novacap Desde segunda-feira (16), os trabalhadores iniciaram limpeza do espaço e das calçadas, utilizando caminhão-pipa e desobstruidores, com a conclusão do trabalho hoje. “A reabertura do Teatro Nacional é mais do que uma obra bem-sucedida. Estamos devolvendo para as pessoas um dos grandes espaços culturais do país, não apenas em tamanho, mas em importância e simbolismo”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Reforma Com investimento de R$ 70 milhões, a Novacap e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa finalizaram a primeira etapa da reforma do Teatro Nacional. Essa fase consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. O GDF anúncio hoje o investimento de R$ 315 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo. A Sala Martins Pena será reinaugurada com a capacidade ampliada. Serão 480 lugares, sendo 470 poltronas e os demais em áreas específicas para cadeirantes e pessoas com deficiência visual com apoio de cão-guia. Após 10 anos, o espaço retorna com o projeto Viva o Teatro, que ocorre de 18 a 23 de dezembro, com várias atrações musicais como, a dupla Chitãozinho & Xororó com a Orquestra Sinfônica, o show de Almir Sater entre outras atrações. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Ingressos para apresentações abertas ao público na Martins Pena estarão disponíveis nesta quinta (19)
A festa de reinauguração da Sala Martins Pena do Teatro Nacional será realizada em seis atos. Destes, quatro são abertos ao público, que poderá conferir as apresentações gratuitamente mediante a retirada de ingressos. Os tíquetes começarão a ser disponibilizados nesta quinta-feira (19), pelo site Sympla, com cada entrada sendo liberada em um dia diferente e com a restrição de um ingresso por CPF. Orquestra Sinfônica é uma das principais atrações do show de reabertura | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O primeiro show a ter o ingresso disponibilizado é do cantor e violeiro Almir Sater. A apresentação será no sábado (21), às 19h30, e a entrada já poderá ser garantida a partir da meia-noite desta quinta-feira. Os ingressos para domingo (22), dia dedicado às artes cênicas, estarão disponíveis no sábado (21). Poderão ser retiradas as entradas para as sessões das 11h, da peça Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e das 17h e 19h30, do espetáculo TelaPlana, da Cia Os Melhores do Mundo. A entrada para segunda-feira (23), quando será realizado o show em homenagem a Brasília e ao rock com a Plebe Rude, estará disponível no domingo. Já os ingressos para o dia da dança, 26 (quinta-feira), estarão no site a partir de segunda-feira. Chitãozinho e Xororó se apresentam para convidados, junto com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, nesta sexta (20) | Foto: Divulgação A reabertura da Sala Martins Pena reúne diferentes manifestações artísticas, desde a música à dança, passando, é claro, pelo teatro. Os dois primeiros atos são exclusivos para convidados. Nesta quarta-feira (18), os profissionais que participaram das obras de restauração do espaço serão homenageados com uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, com a Sinfonia do Concreto. Dois dias depois, na sexta, haverá a reabertura formal da sala, com um show conjunto da Orquestra Sinfônica e a dupla Chitãozinho e Xororó. Programação completa ⇒ Quarta (18): Sinfonia do Concreto 19h – Espetáculo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro para operários que trabalharam na reconstrução da Sala Martins Pena (exclusivo para convidados) ⇒ Sexta (20): O Novo Ato 19h – Abertura 20h – Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro com Chitãozinho e Xororó (exclusivo para convidados) ⇒ Sábado (21): O Recomeço 19h30 – Show de Almir Sater (ingressos disponíveis na quinta-feira, 19) ⇒ Domingo (22): De Volta aos Palcos 11h – Teatro infantil – Saltimbancos 17h – Os Melhores do Mundo – TelaPlana 19h30 – Os Melhores do Mundo – TelaPlana (ingressos disponíveis no sábado, 21) ⇒ Dia 23: Hoje é Dia de Rock 20h – Apresentação da banda brasiliense Plebe Rude (ingressos disponíveis no domingo, 22) ⇒ Dia 26: Dia da Dança 18h30 às 21h. A dança contemporânea, a dança urbana, a dança brincante e o tradicional balé marcam presença na reabertura da Martins Pena para emocionar o público. (ingressos disponíveis na segunda, 23).
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Reabertura da Sala Martins Pena terá apresentação de Chitãozinho e Xororó, Almir Sater, OSTNCS, Melhores do Mundo e Plebe Rude
Cinco dias de festa vão marcar a reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro que ocorre com a reinauguração da Sala Martins Pena. Batizada de Projeto Viva o Teatro, a programação será nos dias 18, 20, 21, 22 e 23 deste mês e contará com apresentações de artistas locais e nacionais e da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). Apenas os dois primeiros dias serão fechados; os demais serão abertos ao público, que poderá fazer a retirada dos ingressos no site Sympla em data a ser divulgada. Reabertura do Teatro Nacional, com a inauguração da nova Sala Martins Pena, será celebrada com programação especial de cinco dias | Foto: Júnior Aragão/Secec-DF “Reabrir o Teatro Nacional Claudio Santoro foi um compromisso que firmamos desde o início deste governo. Entregar a Sala Martins Pena representa devolver para o Distrito Federal um de seus equipamentos públicos mais simbólicos. Esperamos que essa reinauguração aqueça o setor cultural e turístico da cidade, levando cultura, emprego e renda para a nossa população”, destaca o governador Ibaneis Rocha. O dia da reabertura, 20 (uma sexta-feira ), terá a volta da OSTNCS, que se apresentou pela última vez dentro de uma sala do teatro em dezembro de 2013. O grupo residente do espaço estará acompanhado da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, dona do hit Evidências. A apresentação que levou o nome de O Novo Ato está marcada para as 20h. A dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó se apresenta com a OSTNCS no dia 20, na reabertura do Teatro Nacional | Foto: Divulgação Dois dias antes, a programação é dedicada aos profissionais que participaram das obras de restauração do Teatro Nacional, que incluíram a Sala Martins Pena e seu respectivo foyer e as adequações. No dia 18, os profissionais assistirão ao concerto exclusivo da Orquestra Sinfônica, Sinfonia do Concreto, que prestará uma homenagem ao esforço de cada um dos trabalhadores na obra do espaço público. Entre sábado e segunda-feira, a programação será aberta ao público. A programação de sábado (21), batizada de Recomeço, terá o cantor e violeiro Almir Sater, que fará, às 19h30, um show especial ao som da viola caipira e de suas letras poéticas. Atração no domingo (22), o grupo Os Melhores do Mundo vai apresentar um espetáculo inédito em Brasília | Foto: Divulgação No domingo (22), a programação será voltada às artes cênicas. Sob o título de De volta aos palcos, o evento terá duas sessões do espetáculo inédito em Brasília, TelaPlana, da Cia de Comédia Os Melhores do Mundo, às 17h e às 19h30. Já na segunda-feira (23), Brasília e o rock serão homenageados com show Hoje é dia de rock, da banda Plebe Rude e convidados, a partir das 20h. “A reabertura do Teatro Nacional é mais do que uma obra exitosa, é devolver para a população do DF o maior equipamento cultural do país, não só em tamanho, em proporção, mas em grandiosidade e representatividade”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Estamos muito felizes, emocionados e gratos ao GDF pela parceria e pela possibilidade de fazer parte deste momento histórico”, completa. Restauração A Sala Martins Pena será reinaugurada com a capacidade ampliada. Serão 480 lugares, sendo 470 poltronas e os demais em áreas específicas para cadeirantes e pessoas com deficiência visual com apoio de cão-guia. A Sala Martins Pena será reinaugurada com a capacidade ampliada. Serão 480 lugares, sendo 470 poltronas e os demais em áreas específicas para cadeirantes e pessoas com deficiência visual com apoio de cão-guia Poltronas, carpetes e cortinas originais foram substituídos devido à presença de materiais inflamáveis na composição. Além disso, os banheiros foram reformados e se tornaram acessíveis, duas saídas de emergência foram construídas, a área expositiva foi recuperada para se tornar um memorial, e todo o sistema de ventilação e iluminação foi atualizado. Todas as mudanças foram feitas respeitando a originalidade do projeto. O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) por descumprimento das diretrizes previstas na legislação. Foram constatadas mais de 100 irregularidades. A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo. Programação – Projeto Viva o Teatro → Dia 18: Concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, às 20h (exclusivo para os operários da obra) → Dia 20: Show da dupla Chitãozinho e Xororó acompanhado da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, às 20h (exclusivo para convidados) → Dia 21: Show do músico Almir Sater, às 19h30 (aberto ao público) → Dia 22: Apresentação do espetáculo TelaPlana da Cia de Comédia Os Melhores do Mundo (aberto ao público), às 17h e às 19h30 → Dia 23: Show em homenagem a Brasília e o rock com a Plebe Rude e convidados, às 20h (aberto ao público). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Ícone da Praça dos Três Poderes, Casa de Chá reabre para visitação do público
Fechada desde quinta-feira (14) por causa das explosões na Praça dos Três Poderes, a Casa de Chá reabriu neste sábado (16) com a tradicional programação do café-escola, ícone da capital federal. A retomada foi marcada pelo carinho dos moradores do Distrito Federal e turistas, sendo que das 10h às 14h cerca de 480 pessoas visitaram o espaço e aproveitaram a decoração e a gastronomia com a cara de Brasília. A Casa de Chá reabriu neste sábado (16) após passar dois dias fechada por conta do atentado na Praça dos Três Poderes| Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Com a reabertura, o local volta a funcionar nos mesmos dias e horários de antes: de quarta a domingo, das 10h às 19h. Desde o fim de junho, quando o GDF firmou parceria com o Senac, mais de 45 mil pessoas passaram pelo local. A governadora em exercício Celina Leão comentou a retomada do espaço e reforçou o compromisso do GDF com a segurança da população. “Essa cidade tem comando, tem governo, tem polícia. A gente fez a liberação do espaço com toda a segurança. A reabertura da Casa de Chá também segue um protocolo de segurança. O monitoramento continua acontecendo naquela área, com segurança reforçada, e um trabalho de inteligência que é feito entre a Polícia Civil, a Polícia Federal e a nossa Polícia Militar. Então, eu acredito que as forças de segurança do Distrito Federal estão atentas e vigilantes”, afirmou Celina Leão. Desde o fim de junho, o café-escola administrado pelo Senac-DF recebeu mais de 45 mil pessoas; o espaço funciona de quarta a domingo, das 10h às 19h Diretor regional do Senac-DF, Vitor Corrêa vê com otimismo a volta da Casa de Chá. “Fomos muito bem recebidos pela população. Tivemos mais de 45 mil visitantes nos 100 primeiros dias de funcionamento. Somente hoje, já tivemos visitas de gente de São Paulo, Mato Grosso e até da Alemanha. É um espaço charmoso e importante para a cidade. A Praça dos Três Poderes é o principal cartão-postal para o visitante”, disse. Vitor contou que a Casa de Chá está com decoração especial e convidou a população e os turistas a visitá-la. “Podem tomar chá, café e vinho de Brasília, além de experimentar sabores do Cerrado, como o baru e o pequi. Essa reabertura foi feita com segurança e o local acolhido pelo visitante. Trata-se de um ícone de Brasília”, acrescentou. Nessa mesma linha, o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, comemorou o funcionamento rápido do ponto turístico após as explosões de quarta-feira (13). “Ela sempre foi um ponto de apoio para os moradores e visitantes da Praça dos Três Poderes. Neste ano, uma parceria entre a Setur-DF e o Senac-DF transformou o espaço, que já funcionava como Centro de Atendimento ao Turista (CAT), em um ambiente ainda mais aconchegante e acolhedor”, pontuou. Patrimônio tombado Com uma arquitetura singular, a Casa de Chá é um edifício semienterrado, com janelas que se estendem ao longo de sua extensão, proporcionando aos visitantes uma vista livre do horizonte, onde se avistam as sedes dos Três Poderes. O espaço é considerado patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A Casa de Chá é um edifício semienterrado, com janelas que se estendem ao longo de sua extensão, proporcionando vista privilegiada para as sedes dos Três Poderes A influência de Brasília está em cada detalhe: móveis projetados por designers locais em parceria com a Associação dos Designers de Produto do Distrito Federal (Adepro-DF), cerâmicas de artistas da cidade e uma carta de vinhos exclusiva com rótulos da Vinícola Brasília. O chef Gil Guimarães, que traz elementos da culinária do Cerrado e de outros biomas brasileiros, comanda o menu, enquanto os alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF) cuidam da cozinha, do bar e do atendimento. Desde o fim de junho, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF) passou a administrar o espaço, após o Governo do Distrito Federal (GDF) repassá-lo para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF).
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Cine Brasília é reaberto com sessão especial sobre JK
Primeiro equipamento público cultural da cidade, o Cine Brasília (106/107 Sul) foi reaberto na manhã desta segunda-feira (22) após um período de reforma. A retomada do espaço ocorre exatamente na data em que se comemora os 64 anos do lançamento do local, um dia depois da inauguração da capital federal. O relançamento marca ainda a volta das exibições com a Mostra Ocupação, que ocorrerá de 23 de abril a 5 de maio, além do anúncio da nova organização da sociedade civil a assumir a gestão do cinema. A reinauguração do Cine Brasília faz parte da programação comemorativa dos 64 anos da capital federal | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Em celebração à data do aniversário do Cine Brasília e em referência a presença de Juscelino Kubitschek na inauguração em 22 de abril de 1960, a reabertura contou com a exibição especial do filme JK – O Reinventor do Brasil e o lançamento de uma exposição fotográfica com imagens do ex-presidente da República no hall do cinema. O evento também integra a programação comemorativa dos 64 anos de Brasília. “Não por acaso hoje reabrimos o Cine Brasília, depois de uma pequena reforma, com um filme sobre JK. Isso para nós é muito emblemático. Celebramos a cidade que foi concebida, criada e construída por JK e deixamos um legado para o campo da cultura do Distrito Federal”, definiu o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “O cinema está lindo e muito agradável, no mesmo nível de qualquer sala de cinema grande do Brasil” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa O cinema ficou fechado por dois meses para a execução de uma reforma na parte estrutural. Os serviços incluíram acessibilidade dos banheiros, substituição das partes elétrica e hidráulica, impermeabilização do telhado, reparos nas caixas de luz na área externa e restauros na obra Candango, que fica exposta na entrada do Cine Brasília. O cinema ainda ganhou uma nova tela capaz de exibir produções em 3D e 4K. “O Cine Brasília recebeu uma tela que atende qualquer formato e teve intervenções do ponto de vista de acessibilidade, troca de fiação, garantia de som, manutenção de cadeiras… O cinema está lindo e muito agradável, no mesmo nível de qualquer sala de cinema grande do Brasil”, explicou o titular da pasta. Ao todo, foram investidos R$ 1,5 milhão da Lei Paulo Gustavo e de recursos próprios da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Homenagem a JK “O Arquivo Público foi elementar no nosso processo de pesquisa, sendo o primeiro órgão do Governo do Distrito Federal a abraçar o nosso projeto” Fábio Chateaubriand, cineasta Para marcar a reabertura, o longa-metragem JK – O Reinventor do Brasil foi exibido pela primeira vez no Cine Brasília. O filme, que teve a versão em série transmitida na sala de cinema em novembro passado, foi feito com imagens do acervo do Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF). “Há cerca de dois anos e meio fomos procurados pela TV Cultura com esse projeto ambicioso de falar sobre a vida de JK”, comentou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. “Nós abraçamos a causa, fazendo pesquisa, visitando lugares e entrevistando pessoas, para que hoje a gente pudesse ter acesso a esse riquíssimo material sobre esse grande estadista”, explicou. A reforma de R$ 1,5 milhão incluiu acessibilidade dos banheiros, substituição das partes elétrica e hidráulica e uma tela nova, além de outras melhorias O conteúdo foi idealizado pelo diretor-geral Fábio Chateaubriand. Segundo o cineasta, o filme conta com a maior pesquisa iconográfica já feita sobre JK e tem uma linguagem moderna para retratar a biografia do político. “O Arquivo Público foi elementar no nosso processo de pesquisa, sendo o primeiro órgão do Governo do Distrito Federal a abraçar o nosso projeto e doar o acervo para que a pesquisa fosse realizada. Também tivemos apoio do GDF e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, sem isso não teríamos realizado o nosso trabalho”, revelou o diretor. A aposentada Maria Aides Santos Pinheiro, 69 anos, fez questão de ir à reabertura em família, com o marido José Lúcio Pinheiro, 67, e o filho Álvaro Pinheiro, 34. “Fiquei sabendo pela imprensa que hoje seria o aniversário do Cine Brasília e esse é um presente muito bem-vindo. O Cine Brasília sempre nos deu oportunidade de conhecer muitas coisas. Sobre o filme, acho que Juscelino é digno de todas essas homenagens e prestígios”, afirmou. Já o filho Álvaro Pinheiro disse que estava com saudades de ir até o local. “Gosto muito do Cine Brasília, porque tem uma programação muito diferente, com filmes que a gente não encontra no circuito tradicional”, destacou o servidor público, que se mostrou animado com a reforma. “Nas últimas vezes que eu vim eu já estava bem satisfeito com o espaço e as condições. Mas realmente estou na expectativa para conferir as novidades. Gosto desse charme de ser mais antigo, mas também é legal que esteja se modernizando para continuar atraindo as novas gerações.” A aposentada Maria Aides Santos Pinheiro (centro) esteve na reabertura do tradicional cinema com a família: “O Cine Brasília sempre nos deu oportunidade de conhecer muitas coisas” Retomada das sessões A partir de terça-feira (23) até o dia 5 de maio, o cinema volta a ter exibições diárias com a Mostra Ocupação, com sessões de filmes de cineastas locais. Estão confirmados filmes de Adriana Vasconcelos (Mãe), Tânia Montoro (Hollywood no Cerrado), Pedro Lacerda (Vidas vazias e as horas mortas), Afonso Brazza (Fuga sem destino), Renato Barbieri (Servidão), Jimi Figueiredo (Noctiluzes), Dácia Ibiapina (Carneiro de Ouro), Marcelo Diaz (Maria Luiza), Pedro Jorge (A oração silenciosa) e Nubia Santana (Pra ficar de boa). A mostra de filmes ocorre enquanto a Secec finaliza os trâmites envolvendo a nova organização da sociedade civil (OSC) responsável pela gestão compartilhada do Cine Brasília. A instituição foi selecionada em edital de chamamento público lançado durante a execução da reforma. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, acredita que a nova gestão compartilhada vai garantir avanços na programação. “Estamos fazendo uma parceria de três anos. Isso dá possibilidade de mais planejamento” A proposta vencedora foi da Box Companhia de Arte. O termo de cooperação terá duração de 36 meses e R$ 6 milhões em investimento. O novo contrato prevê exibições de produções de fora do mainstream e a promoção de atividades culturais diversas no equipamento público. “A instituição segue o edital que nós colocamos de manter as características do Cine Brasília como um espaço diverso para difusão do audiovisual do DF e também para debates, com entrada social”, comentou o secretário de Cultura e Economia Criativa. Claudio Abrantes destacou ainda que a nova gestão compartilhada visa garantir ainda mais avanços na programação. “Estamos fazendo uma parceria de três anos. Isso dá possibilidade de mais planejamento, o que vai trazer mais qualidade para o Cine Brasília. Tenho convicção que será um sucesso”, defendeu. Confira a programação da Mostra Ocupação · 23/4 (terça-feira), às 20h – Mãe, de Adriana Vasconcelos · 24/4 (quarta-feira), às 20h – Hollywood no Cerrado, de Tânia Montoro · 25/4 (quinta-feira), às 20h – Vidas vazias e as horas mortas, de Pedro Lacerda · 26/4 (sexta-feira), às 20h – Fuga em destino, de Afonso Brazza · 27/4 (sábado), às 20h – Servidão, de Renato Barbieri · 28/4 (domingo), às 20h – Noctiluzes, de Jimi Figueiredo · 29/4 (segunda-feira), às 20h – Carneiro de Ouro, de Dácia Ibiapina, e Maria Luiza, de Marcelo Diaz · 30/4 (terça-feira), às 20h – Mário Fontenelle – A oração silenciosa, de Pedro Jorge, e Pra ficar de boa, de Nubia Santana · 1º/5 (quarta-feira), às 20h – Servidão, de Renato Barbieri · 2/5 (quinta-feira), às 20h – Vidas vazias e as horas mortas, de Pedro Lacerda · 3/5 (sexta-feira), às 20h – Mário Fontenelle – A oração silenciosa, de Pedro Jorge, e Pra ficar de boa, de Nubia Santana · 4/5 (sábado), às 20h – Cora Coralina – Todas as vidas, de Renato Barbieri · 5/5 (domingo), às 20h – Fuga em destino, de Afonso Brazza
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Bezerrão é reaberto após reforma e investimento de R$ 3,9 milhões
Um dos principais palcos esportivos do Distrito Federal, o Estádio Valmir Campelo Bezerra, o Bezerrão, no Gama, foi devolvido à população nesta terça-feira (19). O local, que salvou inúmeras vidas durante a pandemia ao abrigar um hospital de campanha, volta à sua vocação natural. Na cerimônia de reabertura do estádio, o governador Ibaneis declarou: “Conseguimos fazer uma belíssima reforma aqui, e só temos que agradecer a toda a população, desejar que ela possa usufruir do estádio e assistir inúmeros jogos aqui” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Inaugurado em 1977, o Bezerrão passou pela sua maior reforma desde 2008, quando foi totalmente remodelado, ficando agora pronto para uso. Foram feitos reparos estruturais, recuperação das arquibancadas e do gramado, além da modernização da rede elétrica e do sistema de combate a incêndios. O investimento soma mais de R$ 3,9 milhões. Compromisso cumprido Durante a reabertura do palco de futebol, o governador Ibaneis Rocha lembrou a urgência de fechar o local para tratar pacientes com covid-19. Falou também da alegria de ver tantas crianças e a comunidade presentes à cerimônia. “Tivemos um período de pandemia e fomos acolhidos aqui para abrir o hospital de campanha que salvou milhares de vidas”, ressaltou o governador. “Precisamos fechar o estádio para abrir o hospital. Depois, conseguimos fazer uma belíssima reforma aqui, e só temos que agradecer a toda a população, desejar que ela possa usufruir do estádio e assistir inúmeros jogos aqui. Queremos nossas crianças praticando esporte e se desenvolvendo aqui.” [Olho texto=”“O estádio está pronto para receber o Candangão 2024” ” assinatura=”Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fala foi endossada pela vice-governadora Celina Leão: “Essa reforma foi um compromisso assumido pelo governador Ibaneis desde a época em que o hospital de campanha foi instalado. Houve uma comoção, e a cidade entendeu a necessidade. Hoje é um grande dia”. Estrutura recuperada As obras foram conduzidas por empresas contratadas pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) e pela Companhia Urbanizadora Nova Capital (Novacap). Todas as intervenções foram realizadas de acordo com as normas do Estatuto do Torcedor e acompanhadas de perto por órgãos de fiscalização do DF. “Mudou muito, não é?”, observou o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro. “O gramado estava totalmente destruído – por uma boa causa, que foi salvar vidas -, as arquibancadas estavam quebradas, nós reformamos tudo e pintamos, arrumamos o elevador, atendemos todas as exigências do Ministério Público. O estádio está pronto para receber o Candangão 2024.” As condições do estádio também foram relembradas pelo diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite: “Recuperamos todo o gramado, que está melhor do que antes, e recuperamos o sistema de irrigação. Devolvemos à comunidade o estádio em melhores condições do que o encontramos na época da pandemia”. Os trabalhos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos equipamentos contra incêndio, as caixas-d’água e o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) passaram por revisões e atualizações. Os banheiros e vestiários também receberam intervenções, desde a substituição das cerâmicas, que estavam com problemas estruturais, até a instalação de dispensers de sabonete e suportes de papéis higiênicos. Houve ainda a readequação da sinalização de segurança, além da renovação de toda a identidade visual do estádio. Na área externa do Bezerrão, a pintura foi renovada e vidros foram instalados na tribuna de honra. “Trocamos o gramado, com uma nova parte de hidráulica e irrigação, manutenção do alambrado com solda dos gradis, alteração na fixação de tubos e a aplicação de braceletes em trechos danificados”, detalhou a engenheira Kamila Félix, da SEL-DF. “Os 20 mil assentos foram recuperados. Foi refeita também toda a parte de segurança para o público, como sistema de incêndio, banheiros e vestiários.” Torcedores agradecidos Elielson Queiroz não vê a hora de assistir a uma partida: “Estive aqui quando começaram a reforma, e o estádio estava bem deteriorado. Ficou melhor do que imaginávamos” Torcedor apaixonado pela Sociedade Esportiva do Gama, o empresário Elielson Queiroz, 41, se disse ansioso para acompanhar a primeira partida de futebol na casa do time mais vezes campeão brasiliense – são 13 títulos –, que tradicionalmente realiza seus jogos no estádio. “Ver o Bezerrão de volta é uma alegria imensa”, comemora. “Estive aqui quando começaram a reforma, e o estádio estava bem deteriorado. Ficou melhor do que imaginávamos. Agradecemos ao GDF, à Secretaria de Esportes, por ter olhado para o Bezerrão, que é uma praça pública que atende toda a comunidade do Gama”. Gabriel Caetano é um dos moradores que comemoram a reabertura do estádio: “O Bezerrão é o grande símbolo do esporte e da cidade do Gama” Gabriel Caetano, 27, é morador do Gama e disse ter se tornado um fiscal assíduo da obra: “Indo para o trabalho, passava aqui na frente todos os dias e tinha dias que entrava também. Vi pintando, colocando o gramado. O Bezerrão é como uma segunda casa pra mim; frequentava desde pequeno, jogava na escolinha de futebol, caminhava com a minha mãe quando ele ficava aberto para a comunidade. Entrar aqui me traz boas lembranças”. Para Gabriel, a reabertura do Bezerrão é importante no âmbito de toda a comunidade, razão que o faz esperar com boa expectativa para 2024. “Será um ano especial”, antevê. “É a volta do time para perto da comunidade. O Bezerrão é o grande símbolo do esporte e da cidade do Gama”.
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Biblioteca de Águas Claras reabre com acervo de 2,5 mil livros
Próximo à Praça Coruja, na Rua Ipê Amarelo, um espaço de leitura com cerca de 2,5 mil exemplares de livros prontos para proporcionar as mais diversas aventuras literárias está disponível à população. Após dois anos fechada para reformas, a Biblioteca Pública de Águas Claras reabriu em 27 de agosto. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h. O espaço passou por reparos, principalmente nos telhados. Antes de fechar, a biblioteca atendia cerca de mil pessoas por mês, tanto para a utilização do espaço de estudo quanto para empréstimo de livros. A sala de estudos já chegou a comportar 50 pessoas ao mesmo tempo. Funcionária da biblioteca, Esther Melo Viana conta: “Muitas pessoas, depois que passam nos concursos, voltam aqui para agradecer pela utilização na época que estudavam” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Esse incentivo à leitura deve ser desde sempre, do pequeno ao grande, e a biblioteca faz esse papel”, afirma o administrador de Águas Claras, Mário Furtado. “Em parceria com a Novacap, fizemos o trabalho necessário para a reabertura. Tinha cobrança da comunidade, e uma das primeiras demandas foi dos estudantes de concurso, que precisavam de um lugar para estudar.” “A biblioteca ter reaberto foi uma alegria muito grande, porque eu precisava muito desse espaço em silêncio pra eu conseguir me concentrar, focar, escrever”, relata a doutoranda em contabilidade Eduarda Augusta, 30, que frequentava o espaço antes do fechamento e escreveu lá toda a sua dissertação de mestrado. “Águas Claras é um lugar muito barulhento. Tem um apartamento no meu prédio que está tirando o chão; fica impossível de conseguir trabalhar, estudar e ler, que é o que eu preciso fazer pra desenvolver minha tese.” A usuária da biblioteca também destaca os benefícios do espaço público: wifi, ar-condicionado, bebedouro, banheiro e até café. Além, é claro, do acervo. “Já peguei um livro em inglês, que tenho treinado bastante; ter tido acesso a isso aqui foi muito bom pra mim”, afirma. Doações O acervo é todo feito a partir de doações, o que permite que a comunidade possa dar um destino aos livros sem uso que tem em casa, evitando acúmulos e aproveitando o local para disseminar cultura. A Biblioteca Pública de Águas Claras existe desde 2009. Antes disso, o espaço era um estande de vendas dos prédios que circundam a área. Há 14 anos o local foi cedido para a criação do espaço público de leitura. [Olho texto=”“Essa reabertura veio pelo anseio da sociedade, que precisa de um espaço para buscar o conhecimento”” assinatura=”Tercio Mendes, gerente de Cultura, Esporte e Lazer da Administração Regional de Águas Claras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A servidora pública Esther Melo Viana, 58, trabalha na Biblioteca de Águas Claras há 11 anos. “É bonito, porque muitas pessoas, depois que passam nos concursos, voltam aqui para agradecer pela utilização na época que estudavam”, conta. “Aqui é um lugar acolhedor, realmente para servir as pessoas – com café ou o que mais elas precisem no espaço”. O prazer da leitura A Biblioteca de Águas Claras desenvolve projetos de incentivo à leitura, no intuito de expandir o conhecimento de quem passa pela região. No dia da reabertura, foi feito um “varal literário”, em que livros foram expostos de maneira que, ao pegar um exemplar, cada pessoa trouxesse outro, circulando mais unidades. A ação faz parte do projeto Biblioteca Viva, que também abrange leitura para crianças. “Essa reabertura veio pelo anseio da sociedade, que precisa de um espaço para buscar o conhecimento”, reforça o gerente de Cultura, Esporte e Lazer da Administração Regional de Águas Claras, Tercio Mendes. “Esse espaço se torna pequeno, mas, dentro do mundo da leitura, ele se expande com livros bons e bem-conservados.” Há também uma parceria com o Clube do Choro, para levar poetas, escritores, músicos e outras manifestações artísticas ao local. Para Ana Delicy, moradora da região e presidente da Academia de Letras de Águas Claras, a Praça da Coruja tem sido palco da junção entre a biblioteca, a arte e a própria academia. “Estamos muito felizes com a reabertura da biblioteca”, comemora. “Sabemos que o avanço tecnológico é importante, mas pegar um livro impresso, folhear suas páginas, sentir o cheiro do papel… é um deleite imensurável. Queremos convidar todos de Águas Claras para visitar a biblioteca, conhecer o acervo, fazer o cadastro e levar consigo um livro para ler no conforto do seu apartamento, nas praças lindas que temos ou nos parques, e fazer viagens através da leitura.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceria A Biblioteca Pública de Águas Claras é subordinada à Gerência de Cultura da administração local e à Biblioteca Nacional de Brasília, que trabalha em parceria com as administrações públicas para fortalecer as bibliotecas públicas do DF. “Temos ofertado a todas as administrações apoio técnico para dinamizar os espaços conforme a meta que está no planejamento estratégico”, detalha a diretora da Biblioteca Nacional de Brasília e coordenadora do Sistema de Bibliotecas Públicas do DF, Marmenha Rosario. Para fazer uso da biblioteca, é necessário um documento com foto e comprovante de residência. É permitido pegar cinco exemplares por vez, com um prazo de 15 dias de empréstimo.
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Cúpula do Planetário de Brasília reabre para visitação
A cúpula do Planetário de Brasília reabriu para visitação em maio. O local recebeu serviços de manutenção e já voltou a receber visitantes de todas as regiões do DF, bem como de outros estados. Localizado no Eixo Monumental, Planetário de Brasília Luiz Cruls é espaço para públicos de todas as idades | Foto: Divulgação/Secti O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral, afirma que a reabertura do espaço é fundamental para o fomento à divulgação científica. “O Planetário é um dos espaços de ciência e tecnologia mais importantes do Distrito Federal e exerce um papel crucial no processo de despertar o interesse de crianças e jovens pela ciência”, avalia.. De janeiro a abril deste ano, o Planetário de Brasília já recebeu mais de 20 mil visitantes. A expectativa é que esse número cresça ainda mais com a reabertura da cúpula. Atualmente, o espaço conta com a exibição de filmes e projeções sobre astronomia. Além do conteúdo audiovisual, também é possível acompanhar exposições sobre o sistema solar e o Universo Surpreendente, bem como um espaço destinado à Agência Espacial Brasileira. Divulgação científica O Planetário de Brasília Luiz Cruls é um espaço público, cujo principal objetivo é estimular a divulgação científica e despertar o interesse pelo conhecimento. Podem ser feitas visitas livres ou guiadas às exposições do acervo e à cúpula, onde há projeções e exibições dos filmes sobre astronomia, cosmologia e astronáutica. A visita é gratuita e atende a públicos de todas as idades. Localizado no Eixo Monumental, o Planetário funciona de terça a domingo, das 7h30 às 19h. Para a visita de grupos, é necessário fazer agendamento prévio pelo telefone (61) 98199-2692. *Com informações da Secretaria de Tecnologia e Inovação Científica
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Ícone de Brasília, Catetinho reabre no dia do aniversário da cidade
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Catetinho reabre as portas no dia em que Brasília completa 62 anos
[Olho texto=”“Esse monumento representa o sonho de muitos brasileiros; representa a ideia de trazer o desenvolvimento para o Centro-Oeste, para onde vieram milhares de famílias com o ideal de vencer na vida” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Primeira residência oficial de Juscelino Kubitschek na construção de Brasília, o Catetinho reabre as portas para o público no dia em que a capital completa 62 anos. A cerimônia de reabertura foi realizada nesta quinta-feira (21), com a presença do governador Ibaneis Rocha e de outras autoridades. O espaço ficou dois anos fechado para receber as melhorias necessárias. Foram investidos quase R$ 400 mil na obra, que contou com várias etapas, como manutenção do telhado e do piso, pintura, limpeza de forros, troca de peças, renovação do estacionamento, melhoria na acessibilidade, entre outras. Governador Ibaneis reinaugura um dos espaços mais icônicos da capital federal | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Esse monumento representa o sonho de muitos brasileiros; representa a ideia de trazer o desenvolvimento para o Centro-Oeste, para onde vieram milhares de famílias com o ideal de vencer na vida”, declarou o governador. “O ideal de Brasília é o que ela representa até hoje, passados 62 anos: o de superação.” [Olho texto=”“O Catetinho é uma sala de aula ao ar livre”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2019, o Catetinho passou por melhorias, mas necessitava de mais reformas. Naquele ano, antes de fechar novamente para obra, recebeu 45 mil visitantes. Agora, está pronto para novos tempos. “O Catetinho é uma sala de aula ao ar livre”, define o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Ele abraça as pessoas. É quase um clima de fazenda, que evoca as melhores lembranças. A gente tem a impressão de que a qualquer momento o JK vai passar dando ordens, ou que veremos o Tom Jobim e o Vinicius de Moraes, porque aqui eles compuseram uma canção.” Ao lado da imagem de Juscelino Kubitschek, governador Ibaneis discursa: “O ideal de Brasília é o que ela representa até hoje, passados 62 anos: o de superação” A reforma do Catetinho é mais uma iniciativa do programa de investimentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) na recuperação de equipamentos culturais do DF. Ao todo, foram investidos R$ 16 milhões nesses trabalhos, dos quais a maior obra foi feita no Museu de Arte de Brasília (MAB), com aporte de R$ 9 milhões. A Concha Acústica, o Cine Brasília, o Conjunto Fazendinha, a Biblioteca Nacional, o Memorial dos Povos Indígenas e o Museu Vivo da Memória Candanga são alguns exemplos desse trabalho coordenado pela secretaria. “À exceção do Teatro Nacional, cujas obras devem começar em breve, todos os equipamentos culturais sob o comando do GDF estão em pleno funcionamento ou passaram por reforma”, reforçou Bartolomeu Rodrigues. Sobre o Catetinho Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Catetinho foi construído em apenas dez dias, em novembro de 1956. A estrutura simples, feita de madeira, ficou conhecida como “Palácio de Tábuas”. A visitação aberta ao público permite o acesso à suíte presidencial, ao quarto de hóspedes e à cozinha utilizada por JK, entre outros espaços, que voltam a ter dignidade após as intervenções. Objetos, roupas e imagens do ex-presidente também revivem a memória do DF.
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Cine Brasília emociona público durante a reabertura
Baixinha, elétrica e com sorriso contagiante escondido por trás da máscara, mas que transbordava pelos olhos cheios de lágrimas, ela desceu do carro e foi logo fazendo um comentário ao entrar no Cine Brasília. “Já vi os filmes, mas estou aqui hoje só para matar saudade, quero ver a sala, a tela de cinema, os funcionários, o pipoqueiro e, principalmente, gente que gosta de cinema”, disse, sem esconder a emoção, Berê Bahia, pesquisadora baiana que tem uma relação quase umbilical com aquele espaço desde o final dos anos 1970. Cine Brasília reabriu esta semana depois de quase dois anos fechado, devido à pandemia | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Há quase dois anos fechado por conta da pandemia, esse que é o santuário da sétima arte da capital que reverbera para os quatro cantos do país, o Cine Brasília reabriu na noite de quarta-feira (6) com exibição de filmes egípcios. A mostra, com seis títulos vindos do país das pirâmides e faraós, segue até este domingo (9). No hall de entrada, os visitantes também podem conferir a exposição de 20 cartazes de filmes que fizeram parte do Festival de Brasília ao longo de sua trajetória. “O Cine Brasília é a casa do cinema brasileiro; para mim, a extensão da minha casa”, disse a pesquisadora Berê Bahia A entrada é gratuita, mediante doação de 1 quilo de alimento não perecível. Todos os cuidados foram tomados para receber o público, com vários totens de álcool em gel espalhados pelo ambiente e uso de máscara obrigatório. Com capacidade de público reduzido pela metade, 303 pessoas, o reencontro com o querido cinema, um dos últimos de rua do país, foi uma experiência exultante para muitos. “O Cine Brasília é a casa do cinema brasileiro; para mim, a extensão da minha casa. Não é só a questão física, sabe, mas também emocional, cognitiva, de ver as pessoas, sentir o ambiente”, continuou Berê Bahia, que não pisava no local desde que o espaço foi fechado por conta da pandemia. “A última vez que estive aqui foi em 2019, no Festival de Brasília, e não voltei mais. Então pensei, vou lá ver o meu povo, dar uma volta ao redor do prédio. Quando acender aquela luz naquela tela maravilhosa, vou sonhar cheia de esperança pelo nosso país”, disse. [Olho texto=”Entre os dias 13, 14 e 15 deste mês, haverá uma atração especial, a pré-estreia do filme nacional Eduardo & Mônica, de Renê Sampaio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De férias, mas no Cine Brasília como espectador comum, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, comentou a relevância histórica do momento. “Estamos fazendo todo o esforço para que este, que é um patrimônio da cidade, de todas as pessoas que gostam de cinema, volte à atividade com toda a sua força, pujança, com toda a sua tradição”, salientou. “O Cine Brasília é um ambiente especialmente dedicado ao cinema de arte, à expressão do cinema como a sétima arte no seu sentido mais puro. Estamos apenas esquentando as baterias com essa mostra de filmes egípcios”, antecipou. Programação planejada É verdade. Isso porque uma programação já foi planejada para os próximos 90 dias no Cine Brasília, com a exibição de produções de países como Bielo-Rússia, Argentina e Coreia do Sul, escola cinematográfica que está em voga. Em breve, com ajuda das embaixadas, uma mostra de filmes ibero-americana será realizada no local abarcando obras de quase 30 títulos de língua portuguesa e espanhola. “Frequento o Cine Brasília desde os 17 anos; é um lugar delicioso de frequentar, bem localizado, próximo às quadras e com uma programação bem especial”, afirma Thaís Teodoro E tem mais. Entre os dias 13, 14 e 15 deste mês, uma atração especial, a pré-estreia do filme nacional Eduardo & Mônica, de Renê Sampaio, cineasta nascido em Brasília, que começou a carreira com vários prêmios abiscoitados, inclusive, no palco do Cine Brasília. O longa, aliás, marca sua segunda incursão ao universo do ídolo Renato Russo, na história de amor entre o “boyzinho que tentava impressionar” e a “menina com tinta no cabelo”, personagens símbolo do DF. Antes, o diretor verteu para as telonas o épico urbano Faroeste Caboclo. “O Cine Brasília estava com saudade do público, a casa é de vocês”, comentou o secretário executivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Carlos Alberto Jr., antes da exibição do filme de abertura da Mostra de Cinema Egípcio, Mawlana, de Magdi Ahmed Ali. “Durante todo esse tempo em que o cinema estava fechado, o preparamos para receber o público, melhorando questões como a de acessibilidade, sobretudo das pessoas com deficiência”, frisou. Saudade nunca mais Moradora da quadra 107 Sul, ou seja, bem do lado do Cine Brasília, a aposentada Wera Rakowitsch, 70 anos, não via a hora de o espaço afetivo ser reaberto. Apaixonada por cinema, confessa que estava cansada de ver filmes no confinamento do seu lar, refém das programações da plataforma de streaming. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A saudade do espaço foi externada por meio de uma declaração de amor curta e simples: “A gente ama o Cine Brasília”, declarou. “A gente sabia o motivo de ele estar fechado, mas era uma tristeza. Estamos muito felizes com a volta do Cine Brasília, que é um espaço bárbaro, fundamental para a cultura da cidade”, avaliou. Para a historiadora Thaís Teodoro, 27 anos, a alegria de ver o lugar que a moldou para ver filmes “diferentes” e “ousados”, “vindos de vários cantos do mundo”, é um sonho realizado. “Frequento o Cine Brasília desde os 17 anos; é um lugar delicioso de frequentar, bem-localizado, próximo às quadras e com uma programação bem especial”, contou. “Só de não ter que ir ao shopping para ver filmes, é uma maravilha”, ironizou. Carlos Camurça é o responsável pelas projeções no Cine Brasília desde o início dos anos 90. “É com muita emoção que vejo a volta do espaço” Realizadora do docudrama Dulcina, atriz e diretora de teatro que criou em Brasília o espaço Dulcina de Moraes, uma referência na formação de atores da cidade, Glória Teixeira também marcou presença na reabertura do Cine Brasília nesta quarta-feira (6). A cineasta sentiu na pele os efeitos da pandemia, que prejudicou o lançamento do seu projeto, finalizado em 2019. “O meu trabalho não foi para as telas por causa da pandemia, o que é uma tristeza”, lamentou. “Mas hoje, fiz questão absoluta de vir aqui na reabertura para curtir essa alegria de ver novamente filmes exibidos na tela do Cine Brasília”, revelou. Um dos funcionários mais antigos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) , o projecionista Carlos Camurça é o homem responsável por colocar os filmes na tela mágica do Cine Brasília. Desde o início dos anos 90 é o senhor das projeções do espaço, refletindo, no gigante pano branco da sala, sucessos como Lavoura Arcaica (2001), Amarelo Manga (2002) e tantos outros. Não via a hora de voltar ao seu cantinho de trabalho. “Eu estava agoniado em casa, querendo retornar”, recordou. “Estamos voltando em grande estilo; é com muita emoção que vejo a volta do espaço”, resumiu. História Cinema acompanha a história de Brasília desde os primeiros anos | Foto: Arquivo Público do DF O Cine Brasília nasceu com a cidade. A primeira sessão foi realizada um dia depois da inauguração da nova capital, em 22 de abril de 1960. Bem-localizado, o espaço faz parte do projeto arquitetônico modernista desenhado por Oscar Niemeyer, integrando a memória afetiva dos brasilienses e de representantes da classe cinematográfica brasileira como símbolo cultural local. Um dos últimos cinemas de rua do DF, o Cine Brasília ganhou missões mais nobres – entre essas, a de valorizar a exibição de produções nacionais.
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Hospital Cidade do Sol será reaberto até o fim deste mês
[Olho texto=”“Será um local para atender doentes de clínica médica, ou seja, um hospital com leitos para pacientes que tenham um giro rápido, com o objetivo de desafogar a rede de saúde”” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região Oeste de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A região de Ceilândia e do Sol Nascente/Pôr do Sol vai ganhar, ainda este mês, um hospital com 60 leitos para reforçar o atendimento à população. O Hospital do Sol Nascente – Complexo da Cidade do Sol terá 367 profissionais, entre eles 41 médicos, 48 enfermeiros e 128 técnicos em enfermagem. Serão atendidos, preferencialmente, pacientes com doenças respiratórias, como influenza. Dos 60 leitos, 40 serão de enfermaria e 20 de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). A Secretaria de Saúde já dispõe do mobiliário e dos leitos para equipar o hospital. A unidade vai funcionar no mesmo endereço onde o governo abriu a primeira unidade para tratamento de covid-19, há pouco menos de um ano, na QNN 27, em Ceilândia. “A reabertura dessa unidade de médio porte servirá como suporte para todos os hospitais da rede, em especial da região de Ceilândia e Sol Nascente”, explica o chefe de gabinete da Secretaria de Saúde, Helder Rêgo. “Será um local para atender doentes de clínica médica, ou seja, um hospital com leitos para pacientes que tenham um giro rápido, com o objetivo de desafogar a rede de saúde”, explica a superintendente da Região Oeste de Saúde, Lucilene Florêncio. “O Cidade do Sol será um braço do Hospital Regional de Ceilândia. Com ele, nós vamos dobrar a oferta de leitos de retaguarda na Região Oeste. Temos 63 no Hospital Regional de Ceilândia e, com mais esses 60, vamos chegar a 123 leitos.” Equipes da Secretaria de Saúde se reuniram para tratar dos detalhes da abertura da unidade | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Inaugurado em janeiro de 2021 para atender exclusivamente pacientes com covid-19, o Hospital Cidade do Sol, que estava desativado, foi construído em uma área de 22,9 mil m2 e fica ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceilândia, na Região Administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol. “Com a utilização das instalações fixas que o governador Ibaneis montou para a primeira fase da pandemia, nós estamos agora mobiliando, com leitos de enfermaria e com suporte para ventilação pulmonar, um hospital de pequeno porte. São 60 vagas para que a gente possa atender, caso venha uma terceira onda de covid-19. No futuro, essa unidade de saúde poderá ser flexibilidade para a assistência de retaguarda de uma UPA ou de outros hospitais”, afirma o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ele, esse é um hospital que vai apoiar naturalmente a população que reside ali no Pôr do Sol. “Então, é um empreendimento que, em coordenação com o governador, possamos tirar o máximo de proveito daquela instalação fixa que foi colocada ali. Fica, assim, um complexo onde nós temos uma UPA, um laboratório, agora um hospital de pequeno porte e uma unidade básica de saúde. Portanto, estamos avançando e colocando mais próximo da população local, da área do Pôr do Sol, instalações capazes de apoiar as necessidades de saúde daquela comunidade, o que, para nós da secretaria, é excepcional”, diz o secretário. Histórico O funcionamento do hospital ocorreu no momento mais crítico da pandemia de covid-19. As atividades foram encerradas com o fim do contrato com a empresa que gerenciava a unidade. A partir da reabertura, o Cidade do Sol será gerido pela Secretaria de Saúde (SES) e vai admitir alguns dos enfermeiros que assumiram cargo na última contratação do GDF.
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