Brasília recebe evento nacional dedicado ao avanço de políticas públicas Lixo Zero
Brasília será palco, nos dias 3 e 4 de dezembro, de um encontro que reunirá representantes de diversas regiões do país para discutir caminhos mais eficientes na gestão de resíduos e no fortalecimento da economia circular. O Ciclo Consciente de Boas Práticas Lixo Zero ocorrerá no Instituto Federal de Brasília, Campus Brasília, e contará com supervisão técnica do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) e coordenação do Instituto Desponta Brasil, em parceria com o Instituto Lixo Zero Brasil. A realização ocorre em um cenário que exige atenção redobrada às políticas de resíduos sólidos. Dados técnicos da Adasa e do Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos mostram que o Distrito Federal produz diariamente uma média de 0,94 kg de resíduos por pessoa, dos quais apenas 12,4% são efetivamente reciclados. Mais da metade do que chega aos aterros, cerca de 56%, é formada por resíduos orgânicos. Os números evidenciam a necessidade de ampliar ações educativas e incentivar práticas que reduzam o desperdício e promovam o reaproveitamento de materiais. Nesta quarta (3) e na quinta-feira (4), Brasília reunirá representantes de diversas regiões do país para discutir caminhos mais eficientes na gestão de resíduos e no fortalecimento da economia circular | Fotos: Divulgação/VGDF “A gestão dos resíduos é um desafio que envolve cidadania, responsabilidade social e planejamento. Brasília tem buscado aprimorar suas ações e valorizar o trabalho das cooperativas, dos educadores e das instituições que atuam na área. O Ciclo Consciente fortalece esse caminho ao trazer conhecimento, participação e reconhecimento”, afirma a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Segundo o presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso, o fórum representa uma oportunidade de alinhar conhecimento técnico e responsabilidade coletiva. “Os desafios ambientais mudam rapidamente e exigem respostas eficientes. Eventos como este criam espaços de troca que fortalecem políticas públicas e ajudam a transformar hábitos. O Distrito Federal tem avançado e continuará trabalhando para qualificar cada etapa da gestão de resíduos”, garante. Agenda "Quando mostramos o que está dando certo e promovemos o intercâmbio entre diferentes experiências, abrimos caminho para soluções mais amplas e duradouras" Kadmo Côrtes, presidente do Instituto Desponta Brasil A programação foi estruturada em três eixos que orientam a abordagem do encontro: Educar, Conectar e Reconhecer. No primeiro dia, serão apresentados projetos e experiências do Distrito Federal, com discussões sobre educação ambiental, reuso, reciclagem e novas tendências da agenda Lixo Zero. No dia seguinte, a programação ganha dimensão nacional, com iniciativas selecionadas por chamada pública e debates sobre políticas públicas, compostagem e soluções sustentáveis adotadas em diferentes regiões do país. O encontro também oferece oficinas práticas, aproximando os participantes de metodologias aplicadas. Entre as atividades estão o Eco Criativo, Madeiras Plásticas, Upcycling e Musicalização Ambiental, todas voltadas à demonstração de processos que estimulam criatividade, reaproveitamento e consciência ambiental. A programação será concluída com a Premiação Lixo Zero 2025, na noite de quinta-feira (4), no Arena BRB Mané Garrincha, no Espaço Cobogó. A cerimônia destacará iniciativas que vêm contribuindo para o avanço da sustentabilidade, reconhecendo cooperativas, instituições públicas, educadores e empreendedores dedicados à inovação e ao impacto social positivo. Para o presidente do Instituto Desponta Brasil, Kadmo Côrtes, a edição deste ano consolida uma história de iniciativas voltadas ao fortalecimento da economia circular. “O Ciclo Consciente reúne pessoas e instituições que acreditam no poder transformador das boas práticas. Quando mostramos o que está dando certo e promovemos o intercâmbio entre diferentes experiências, abrimos caminho para soluções mais amplas e duradouras. É um esforço conjunto que reforça o compromisso com o meio ambiente”, destaca. Fazem parte da programação atividades como Eco Criativo, Madeiras Plásticas, Upcycling e Musicalização Ambiental, todas voltadas à demonstração de processos que estimulam criatividade, reaproveitamento e consciência ambiental Edições passadas O Ciclo Consciente faz parte de um conjunto de ações que o Instituto Desponta Brasil vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos para fortalecer a gestão ambiental no Distrito Federal. Desde 2018, a instituição mantém parceria com o governo local na realização de eventos e programas voltados à educação ambiental, inclusão produtiva e valorização das cooperativas de catadores. Em 2018, o instituto realizou o 1º Congresso Internacional Cidades Lixo Zero, que reuniu especialistas brasileiros e estrangeiros para debater modelos inovadores de gestão de resíduos. Em 2020 e 2022, promoveu a Semana Lixo Zero, mobilizando comunidades, escolas e organizações em atividades voltadas ao consumo consciente e ao fortalecimento da reciclagem. Já em 2021, a segunda edição do Congresso Lixo Zero ampliou o diálogo técnico ao reunir experiências de diferentes estados e consolidar práticas que hoje servem de referência nacional. [LEIA_TAMBEM]A edição de 2025 avança nesse histórico ao incorporar oficinas práticas, indicadores de impacto e novos formatos de apresentação de iniciativas, reforçando o papel do Distrito Federal como território de inovação e referência na construção de políticas públicas ambientais. Ciclo Consciente de Boas Práticas Lixo Zero · Data: 3 e 4 de dezembro · Horário: das 9h às 17h · Local: IFB – Campus Brasília (SGAN 610) · Inscrições: via formulário online Premiação Lixo Zero 2025 · Data: 4 de dezembro · Hora: 19h30 · Local: Arena BRB Mané Garrincha – Espaço Cobogó *Com informações da Vice-Governadoria do Distrito Federal (VGDF)
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Com 48,5 mil toneladas de recicláveis recolhidas neste ano, coleta seletiva alcança 90% da população urbana do DF
A coleta seletiva no Distrito Federal já alcança 90,3% da população urbana e segue em expansão. Segundo o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), 33 das 35 regiões administrativas contam com o serviço porta a porta, enquanto Sol Nascente/Pôr do Sol e Água Quente estão em processo de estudo para inclusão no cronograma oficial. Desde 2020, o volume de materiais recicláveis recolhidos no DF cresceu 222%, alcançando 58 mil toneladas em 2024. Até setembro deste ano, foram recolhidas 48,5 mil toneladas. O avanço resulta de um trabalho contínuo de ampliação do serviço, parcerias com cooperativas e ações de conscientização junto à população. A coleta seletiva é operacionalizada com recursos da Fonte 100 do Governo do Distrito Federal (GDF), que subsidia contratos com as cooperativas. Além da comercialização do material, os grupos recebem por tonelada processada, o que garante a sustentabilidade financeira da operação. Desde 2020, o volume de materiais recicláveis recolhidos no DF cresceu 222%, chegando a 58 mil toneladas em 2024 | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A diretora técnica do SLU, Andrea Almeida, explica que a cobertura total do DF já foi atingida quando consideradas as modalidades porta a porta e ponto a ponto. “Quando falamos em duas cidades que ainda não têm a coleta porta a porta, estamos falando de locais que já contam com pontos de entrega voluntária de material seletivo. Então, de alguma forma, todas as regiões administrativas do DF têm coleta seletiva disponível desde 2022”, afirma. Ela reforça que o sucesso do programa depende da participação direta do cidadão. “A responsabilidade é compartilhada. O governo oferece a estrutura, mas o morador precisa separar corretamente o lixo e colocar o reciclável no dia e horário certos. A coleta seletiva não é facultativa; é uma obrigação prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos”, alerta. Segundo Andrea, cerca de 9,2% de todo o lixo recolhido neste ano é composto por materiais recicláveis — índice superior ao de 2024, quando o percentual era de 8%. O SLU estima que o DF deva encerrar 2025 com 10% de todo o material coletado sendo destinado à reciclagem. “Esse resultado vem do esforço conjunto entre o poder público, as cooperativas e a população. Além do benefício ambiental, a coleta seletiva gera trabalho, renda e oportunidades, especialmente para mulheres, que representam quase 70% dos catadores”, destaca. Cerca de 9,2% de todo o lixo recolhido neste ano é composto por materiais recicláveis — índice superior ao de 2024, quando o percentual era de 8% O processo de reciclagem é feito em Instalações de Recuperação de Recicláveis (IRR), como o galpão da Cooperativa Cortrap, localizado no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento. Lá, o material é separado, enfardado e vendido a empresas. De acordo com o diretor-presidente da Cortrap, Janilson Santana Andrade, o volume de material processado aumentou nos últimos anos. “Recebemos em média 360 toneladas por mês e reciclamos cerca de 180. Por dia, são 20 toneladas de material reaproveitado”, conta. Fundador da cooperativa há 26 anos, Andrade lembra que o trabalho dos catadores acompanhou a expansão do sistema público de reciclagem. “Quando começamos, ainda existiam os carroceiros e poucas estruturas organizadas. Hoje temos galpões, esteiras e contratos estáveis com o SLU, o que trouxe mais dignidade e segurança para quem vive desse trabalho”, comemora. Apesar dos avanços, Andrade aponta o desafio de conscientizar a população quanto à separação incorreta dos resíduos. “Ainda chegam muitos materiais contaminados com restos de comida, vidro ou até seringas. Isso causa acidentes e dificulta o trabalho. Pedimos que o cidadão tenha mais cuidado — lave as embalagens, separe corretamente e evite colocar vidro solto nos sacos.” Andrea reconhece que a segregação na origem é um dos principais gargalos. “A população ainda mistura resíduos orgânicos com recicláveis. Nosso trabalho é de conscientização permanente — em escolas, órgãos públicos e mídias. É um esforço diário, mas os resultados mostram que o hábito da separação está se consolidando”, avalia. Andrea Almeida, diretora técnica do SLU: "Além do benefício ambiental, a coleta seletiva gera trabalho, renda e oportunidades, especialmente para mulheres, que representam quase 70% dos catadores" Usinas de tratamento mecânico biológico Além da coleta seletiva, o SLU mantém duas usinas de tratamento mecânico biológico (UTMBs), responsáveis pela triagem de parte do lixo convencional. Segundo a diretora técnica do SLU, essas unidades permitem o aproveitamento de resíduos orgânicos e doações de composto a pequenos produtores rurais. “Mais de 40% do material convencional passa pelas UTMBs, onde parte é transformada em composto orgânico. Esse produto é usado por agricultores, que reduzem o uso de adubo químico e aumentam o valor da produção. Também já reciclamos 20% do resíduo da construção civil, e a meta é chegar a 40% com o novo contrato”, explica. Aplicativo Coleta DF O SLU também oferece o aplicativo Coleta DF, que informa os dias e horários das coletas, além de dar orientações sobre separação de resíduos e pontos de entrega voluntária. “O aplicativo é uma ferramenta prática para o cidadão saber quando e como descartar o lixo corretamente. Ele está disponível para Android e iOS”, recomenda Andrea Almeida. Janilson Santana Andrade, diretor-presidente da Cortrap: "Hoje temos galpões, esteiras e contratos estáveis com o SLU, o que trouxe mais dignidade e segurança para quem vive desse trabalho" Coleta seletiva no Distrito Federal → Cobertura atual · 33 das 35 regiões administrativas contam com coleta seletiva porta a porta · 90,3% da população urbana do DF é atendida pelo serviço · Sol Nascente/Pôr do Sol e Água Quente estão em fase de estudo para implantação → Resultados recentes · 58 mil toneladas de recicláveis processadas em 2024 · Crescimento de 222% no volume de materiais desde 2020 · 48,5 mil toneladas recolhidas entre janeiro e setembro de 2025 [LEIA_TAMBEM]→ Estrutura do sistema · Operação coordenada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) · Coleta realizada por caminhões próprios e cooperativas parceiras · Triagem em galpões licenciados, com atuação de 22 cooperativas · Materiais recicláveis são vendidos à Capital Recicláveis e a outras empresas compradoras · Rejeitos e resíduos orgânicos são destinados ao Aterro Sanitário de Brasília Próximos passos · Expansão da coleta seletiva para todas as regiões urbanas do DF · Campanhas contínuas de conscientização sobre separação correta dos resíduos · Aperfeiçoamento da logística e integração com as cooperativas
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PECs e parquinhos danificados voltam a ganhar vida no DF
Recentemente, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) abriu licitação para a contratação de empresa especializada para manutenções preventivas e corretivas de parquinhos infantis, pontos de encontros comunitários (PECs) e complexos multiexercitadores em todas as regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. O valor estimado para a contratação é de R$ 79 milhões, durante cinco anos. Paralelamente, a companhia também promove a reciclagem de equipamentos danificados. Um dos diferenciais do trabalho executado pela Novacap é o reaproveitamento da maioria das peças | Fotos: Carlos Vilaça/Novacap Entre parafusos, tintas e estruturas enferrujadas, surge um novo colorido que vai além da pintura. Na Novacap, um galpão que poderia passar despercebido abriga um projeto que une trabalho social, reaproveitamento de materiais e transformação real de vidas. No centro dessa história está o funcionário Célio Gomes Pereira, 63, chefe operacional da Divisão de Equipamentos Públicos e, hoje, responsável pela recuperação dos aparelhos antes considerados ineficazes. Ao lado de Célio não estão apenas operários, mas homens em busca de um novo caminho. A equipe é composta por reeducandos do sistema prisional que, sob sua orientação, aprendem, colaboram e constroem. “Cada parafuso apertado, cada balanço restaurado carrega a esperança de alguém que quer recomeçar”, resume Célio, que trabalha há 28 anos na Novacap. Sustentabilidade Os equipamentos chegam danificados, muitas vezes dados como perdidos – mas com criatividade, paciência e peças reaproveitadas de outros parquinhos, voltam à vida e são devolvidos à população, especialmente às crianças das regiões mais carentes do Distrito Federal. A economia gerada pela reutilização dos materiais também é significativa, um reforço ao compromisso da Novacap com a sustentabilidade e a eficiência no uso de recursos públicos. “Em vez de simplesmente retirar um equipamento danificado e comprar um novo, esse trabalho gera uma economia de 30% a 50% em cada estrutura recuperada; e, em muitos casos, essa economia pode ser ainda maior”, explica Ramon Castro, chefe da Divisão de Equipamentos Públicos. “É um modelo que une responsabilidade social, reaproveitamento de recursos e cuidado com o dinheiro público.” Célio Pereira, responsável pela recuperação dos equipamentos: “É bonito demais ver um brinquedo que parecia condenado voltar a fazer parte da infância de uma criança” Além do aspecto social, os equipamentos da Novacap seguem critérios técnicos de segurança e acessibilidade. Os parquinhos são formados, em sua maioria, por peças metálicas com pintura eletrostática, que garantem maior resistência ao tempo e ao uso contínuo. Cada estrutura é pensada para suportar até 120 kg por usuário, permitindo o uso por crianças, adolescentes, adultos e até idosos, especialmente nos equipamentos de alongamento e ginástica, que integram os PECs. Os brinquedos passam por um processo rigoroso de recuperação: peças enferrujadas são substituídas, os parafusos reforçados, e todas as partes recebem nova pintura, e respeitam os padrões exigidos pelas normas técnicas. Inclusão e cidadania [LEIA_TAMBEM]“É bonito demais ver um brinquedo que parecia condenado voltar a fazer parte da infância de uma criança, mas mais bonito ainda é ver um homem que acreditava estar perdido descobrir que ainda pode construir algo bom com as próprias mãos”, afirma Célio. A preservação desses equipamentos, no entanto, depende também da participação ativa da comunidade. É fundamental que a população compreenda o valor desses espaços e contribua para sua conservação. Em casos de vandalismo ou depredação, qualquer cidadão pode denunciar à administração regional, à ouvidoria do GDF ou diretamente à polícia. Cuidar dos parquinhos é cuidar das crianças e do futuro coletivo, um gesto de cidadania. O projeto recupera equipamentos e histórias. É a prova de que, quando o poder público se alia à sensibilidade humana, é possível plantar sementes de mudança, mesmo entre vergalhões, latas de tinta e balanços quebrados. “Esse é um exemplo claro de que a Novacap vai além da infraestrutura”, afirma o presidente da companhia, Fernando Leite. “Nós promovemos inclusão, sustentabilidade e cidadania. É gratificante ver que um parquinho recuperado pode transformar a realidade de uma comunidade inteira”. *Com informações da Novacap
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Em cinco anos, usina de tratamento de lixo da Asa Sul amplia em 70% o processamento de resíduos
A Usina de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) da Asa Sul tem desempenhado papel fundamental na destinação sustentável dos resíduos sólidos urbanos do Distrito Federal. Somente em 2024, mais de 109 mil toneladas de resíduos foram processadas pela unidade. Das 51,5 mil toneladas de composto orgânico produzidas no DF no ano passado, cerca de 65% passaram pela Usina de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) da Asa Sul | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao longo dos anos, desde 2020, a UTBM da Asa Sul registra crescimento contínuo na quantidade de resíduos processados. Entre 2023 e 2024, houve aumento de 8%. Em relação a 2020, o crescimento chega a aproximadamente 70%. Os números refletem a política de valorização dos resíduos adotada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), com foco na sustentabilidade e no reaproveitamento de materiais. "A unidade foi a primeira usina desse tipo construída no Brasil", destaca o subcoordenador da UTMB, Vinícius de Abreu Mendonça Esse volume expressivo reflete também a importância da usina como aliada na transformação do material orgânico em composto para uso na agricultura familiar. Das 51,5 mil toneladas de composto orgânico produzidas no DF no ano passado, cerca de 65% — o equivalente a 33,5 mil toneladas — passaram pela UTMB da Asa Sul. Desse total, mais de 18 mil toneladas foram doadas a produtores rurais da região, fortalecendo a agricultura familiar e promovendo a economia circular. “A unidade foi a primeira usina desse tipo construída no Brasil e nela, conseguimos tratar os resíduos que não são encaminhados para a coleta seletiva que veem da Asa Sul, Asa Norte, Sudoeste, Cruzeiro, São Sebastião, Varjão e Lago Norte. Esse apoio logístico contribui diretamente para o aumento da vida útil do aterro sanitário”, explica o subcoordenador da UTMB, Vinícius de Abreu Mendonça. Do resíduo ao composto [LEIA_TAMBEM]A UTMB da Asa Sul realiza a triagem dos resíduos sólidos e a separação dos recicláveis, com o apoio de cooperativas de catadores. Os resíduos passam por duas etapas de separação: a manual, para retirada de materiais recicláveis, e a mecânica, feita por uma peneira rotativa de 48 mm. As frações finas são então destinadas à compostagem. “Depois disso, o material segue em carretas e se soma aos resíduos processados no pátio da UTMB localizada no P Sul, onde permanece por 90 a 100 dias em leiras para o processo de maturação, com controle de temperatura e monitoramento técnico”, explica o subgerente da unidade. Ao final do processo, o composto passa por novo peneiramento, em malha de 10 mm, e é entregue em boas condições aos pequenos produtores do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Além de reduzir o impacto ambiental e prolongar a vida útil do aterro, a ação contribui para o fortalecimento da economia circular. “Estamos promovendo sustentabilidade e uma gestão eficiente dos resíduos, diminuindo os impactos sociais e ambientais no DF”, reforça Vinícius. Fonte de renda “Com a separação do material, a gente tira esse lixo da natureza e ajuda com a renda para os nossos filhos e netos", afirma Adairan Feliciano Atualmente, duas cooperativas atuam no espaço: a Renove, que tem 98 catadores e a Cooperlimpo, que conta com 60 trabalhadores. Elas são responsáveis por separar os recicláveis do resíduo orgânico cru, como explica a diretora de logística da Cooperativa Renove, Eliomara Daniara, 36. “A gente separa as garrafas pets, as latinhas, os plásticos e os papelões em fardos, para depois vender aos compradores”. A atuação dos catadores, além de ajudar na renda da família, possibilita dar outro destino para o lixo, que iria ao aterro sanitário. “Com a separação do material, a gente tira esse lixo da natureza e ajuda com a renda para os nossos filhos e netos. É o bem para o futuro", descreve Adairan Feliciano, 32 anos, que atua há mais de seis anos na Cooperativa Renove.
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Escolas públicas de Ceilândia recebem Orquestra de Sucata
Música e cuidado com o meio ambiente. Unir os dois temas é a proposta da Orquestra de Sucata, que se apresentou para o público formado por alunos da educação infantil ao 5º ano do ensino fundamental do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) Anísio Teixeira Ceilândia, nessa quinta-feira (3). Os músicos utilizam instrumentos confeccionados com materiais recicláveis e têm como objetivo transmitir conceitos de sustentabilidade e preservação ambiental, além de mostrar a importância da reciclagem por meio da música. A Orquestra de Sucata se apresentou para alunos do Caic Anísio Teixeira Ceilândia, nessa quinta-feira (3) | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Outras seis unidades escolares da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), todas de Ceilândia, foram selecionadas para receber a orquestra – cada uma delas será contemplada com dois espetáculos gratuitos, um pela manhã e outro à tarde, beneficiando cerca de 450 estudantes por escola. Para a diretora do Caic Anísio Teixeira de Ceilândia, Laiana Miranda, essa experiência possibilita a ampliação do repertório cultural dos estudantes, pois além da musicalidade e da preservação ambiental, incentiva a criatividade, coincidindo com os valores que a instituição busca despertar nas crianças. “A nossa escola foi selecionada para receber o grupo pelo projeto político-pedagógico que desenvolve, com um olhar para a sustentabilidade. Enxergamos a importância dessa temática, ainda mais para essa geração de telas, e a Orquestra de Sucata tem um trabalho que atrela a musicalidade com a sustentabilidade.” Todos os instrumentos musicais da Orquestra de Sucata são produzidos com material reciclado, como galão de plástico, panelas, pregos, latas, cabo de vassoura e tampinhas de garrafas Instrumentos recicláveis Os espetáculos recorrem à música para mostrar a importância de conservar o meio ambiente, oferecendo uma estrutura completa com sonorização, iluminação, fotografia e filmagem, sendo acessível para todos, contando, inclusive, com intérprete de Libras em todas as apresentações. Os músicos interagem com a plateia o tempo todo, enquanto explicam como cada instrumento foi criado e com quais matérias-primas. A Orquestra de Sucata apresenta dez músicas instrumentais autorais compostas com instrumentos feitos de sucata e materiais recicláveis, como peças automotivas descartadas, galão de plástico, panelas, pregos, latas, cabo de vassoura, tampinhas de garrafas e outros objetos que normalmente seriam jogados no lixo. A aluna do 4º ano, Beatriz Helena Borges da Hora, de 9 anos, ficou encantada com a performance do grupo: “Eu achei maravilhoso, muito bom de escutar, e é tudo feito com materiais recicláveis, que a gente joga no lixo. Então, também preserva o meio ambiente. É importante porque daqui a um tempo, se a gente não preservar, não vai conseguir respirar, não vai ter o ar puro e limpo”. A aluna Beatriz Helena Borges da Hora (no centro) ficou encantada com a performance do grupo: “Eu achei maravilhoso, muito bom de escutar” Reciclando e aprendendo O projeto da Orquestra de Sucata teve início em 2014 e já contabiliza mais de 533 apresentações por escolas em vários municípios brasileiros. A expectativa dos músicos é de atrair um maior número de patrocinadores para multiplicar o número de beneficiados. O projeto sociocultural de São Paulo conta com patrocínio da Toyota e é aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). Toda a estrutura e recursos para realização dos espetáculos são de responsabilidade do projeto. Nenhum custo é repassado à escola ou à Secretaria de Educação (SEEDF). A diretora de comunicação e relações institucionais da orquestra, Jozene Noal, acredita que é essencial falar sobre reciclagem e sustentabilidade durante a formação dos pequenos: “A gente usa recursos lúdicos, didáticos, pedagógicos e conectivos para gerar conhecimento, para que as crianças possam tornar-se multiplicadores desse conhecimento para outras pessoas, inclusive para os seus pais”. Ela conta ainda que algumas escolas começaram a implementar a reutilização de materiais após conhecerem o trabalho da Orquestra de Sucata. “Algumas fizeram grupos de música utilizando elementos como potes, garrafas, panelas para fazer percussão. São escolas que tinham professor de música, eles já trabalhavam a musicalização das crianças e começaram a implementar a reutilização de materiais”, disse. O administrador da Ceilândia, Dilson Resende de Almeida, prestigiou a exibição da orquestra e destacou a importância desse tipo de atividade para a formação dos alunos. “A música é sempre um investimento interessante para a criança, porque é uma maneira de crescer, de participar mais da comunidade. E um evento como esse com uma orquestra com instrumentos, reaproveitamento de material reciclado, é melhor ainda para despertar a criatividade, para incentivar a nossa juventude”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Turismo responsável: Projeto Brasília Mais Sustentável está com inscrições abertas
Com o intuito de capacitar empreendimentos do setor turístico em práticas sustentáveis e ESG – sigla em inglês que significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança) –, o projeto Brasília Mais Sustentável está com inscrições abertas até esta sexta-feira (31). A iniciativa, do Instituto Brasil de Economia Criativa (Ibraec), em parceria com a Secretaria de Turismo (Setur-DF) e o Instituto Chico Maia (ICM), representa um conjunto de padrões e boas práticas que avaliam o desempenho de sustentabilidade de uma empresa. Com uma destinação consciente, os resíduos gerados deixam de ser um problema e passam a ser uma fonte de recursos, gerando emprego e renda para quem vive da reciclagem | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na primeira etapa do projeto, 12 bares, restaurantes e hotéis serão selecionados para participar de palestras e oficinas sobre gestão de resíduos sólidos, qualidade no atendimento, empreendedorismo sustentável e turismo responsável. As capacitações ocorrerão dentro dos próprios estabelecimentos e visam fortalecer Brasília como referência no setor. Para o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo, Brasília tem um enorme potencial para se consolidar como um destino turístico sustentável e regenerativo, alinhado às principais tendências globais de ESG e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). A gestão dos resíduos na fonte primária e a adoção de uma economia circular permitem minimizar impactos ambientais, evitando ao máximo que o lixo vá para os aterros sanitários “Esse projeto visa a capacitar empreendimentos locais para adotarem práticas mais responsáveis, garantindo que a experiência dos visitantes seja autêntica e positiva para o meio ambiente e a comunidade. Com iniciativas assim, queremos transformar a capital em uma referência nacional e internacional em turismo sustentável, fortalecendo nossa economia e promovendo um impacto real e duradouro”, declarou o gestor. O lançamento oficial do Brasília Mais Sustentável está marcado para 25 de fevereiro, e as atividades serão realizadas até 31 de maio. O projeto conta com um fomento de aproximadamente R$ 180 mil da Setur-DF e foi desenvolvido em conjunto com o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar). Os interessados podem se inscrever pelo Instagram oficial do Ibraec ou pelo site do projeto. Confira aqui o edital. Impacto social A gestão dos resíduos na fonte primária e a adoção de uma economia circular permitem minimizar impactos ambientais, evitando ao máximo que o lixo vá para os aterros sanitários. Com uma destinação consciente, trabalhada desde a base por meio dos treinamentos ofertados pelo projeto, os resíduos gerados deixam de ser um problema e passam a ser uma fonte de recursos, gerando emprego e renda para quem vive da reciclagem. De acordo com a coordenadora-executiva do Movimento Brasília Mais Sustentável, Thaís Quintão, um hotel que trabalha com a gestão de resíduos sustentável é capaz de impactar mais de 120 famílias que utilizam a reciclagem como fonte de renda. “Quando falamos em reciclagem adequada, estamos falando de toda uma cadeia que envolve a integração entre empresários, sociedade e cooperativas de catadores. Além de reduzir a emissão de carbono, essa dinâmica fortalece o meio ambiente e a sociedade como um todo. Nosso objetivo é estimular que as empresas tenham uma gestão qualificada nesse setor e trazer cada vez mais parceiros para que o movimento cresça na cidade, transformando Brasília em uma referência em circularidade”, observou.
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Investimento em projetos reduz valores nas contas de energia no DF
Com a meta de promover o uso eficiente da energia elétrica, a Neoenergia Brasília investiu R$ 13,5 milhões no Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Aneel, em 2024. Uma das ações implementadas, o programa Vale Luz, concedeu desconto de quase R$ 16 mil nas contas de 300 consumidores, reciclando mais de oito toneladas de resíduos – número 50% maior que o registrado em 2023, quando foram recolhidas 5,3 toneladas. Programa doou mais de 2,5 mil luminárias e lâmpadas LED para a CEB Ipes | Foto: Divulgação/CEB Ipes A operação foi possível por conta do trabalho de 11 equipamentos Retorna Machine – coletoras de embalagens – espalhadas pelo DF. O projeto faz a troca de resíduos sólidos por descontos na conta de energia. Outra iniciativa em destaque foi a substituição de 64 mil lâmpadas por LED para consumidores residenciais de baixa renda. A atividade faz parte do trabalho implementado em comunidades carentes. Já para prédios públicos e instituições filantrópicas, foram feitos projetos de eficientização em 188 edificações. No total, foram 66 mil lâmpadas substituídas e instaladas três usinas solares fotovoltaicas, totalizando 546 kWp, a maior delas instalada em uma unidade da FAB com 427,14 kWp. Nos espaços abertos, houve a doação de mais de 2,5 mil luminárias e lâmpadas LED para a CEB Ipes. Foram beneficiados o Eixo L e Eixo W, no Plano Piloto, a Estrada Parque Contorno (EPCT) e parte da Estrada Parque Juscelino Kubistchek (EPJK). Capacitação O PEE também contemplou instituições de educação do DF. O uso eficiente da energia elétrica foi tema de capacitação de mais de mil professores e 51 mil estudantes. Além deles, mais de 12 mil pessoas visitaram o Percurso da Energia, no Sesi LAB, e a unidade móvel educativa, disponibilizada em eventos públicos. Ainda durante o ano de 2024, a distribuidora, por meio da Plataforma Consumo Consciente, registrou a instalação de 18 medidores. Esses equipamentos coletam dados para serem disponibilizados em uma plataforma de monitoramento de consumo que exibe as informações em tempo real. Também foram desenvolvidas ações de conteúdo educativo e alertas e orientações sobre consumo consciente. *Com informações da Neoenergia
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GDF garante reciclagem de mais de 420 toneladas de eletrônicos com pontos de entrega voluntária
Que tal aproveitar o final do ano para reorganizar os espaços e descartar eletrônicos e eletrodomésticos inutilizados de forma responsável? No Distrito Federal, mais de 100 pontos de entrega voluntária (PEVs) estão disponíveis para o recolhimento e a destinação final ambientalmente adequada. Até o início de dezembro, já foram recicladas mais de 420 toneladas de resíduos eletrônicos descartados, com a meta de alcançar 500 toneladas no final do mês. Moradora do Lago Sul, Alessandra Sá diz que costuma juntar materiais para o descarte correto e ensina o filho sobre a importância desse cuidado | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A sociedade precisa ter esses locais de entrega voluntária para que os objetos não fiquem entulhados e não sejam descartados de forma regular”, ressalta o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. A política pública em questão atende às diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei nº 12.305/2010), por meio da responsabilidade compartilhada envolvendo fabricantes, importadores, distribuidores e consumidores por meio da transformação do resíduo em matéria-prima, que retorna à cadeia produtiva, minimizando a extração de recursos naturais. Entre os materiais recebidos nos PEVs, estão aparelhos antigos de rádio, celular, DVD, geladeiras, televisores, máquinas de lavar, entre outros. Quando descartados de forma incorreta, muitos desses eletrônicos liberam elementos químicos inorgânicos, que podem causar problemas ambientais e de saúde. Eles são classificados como metais tóxicos, como chumbo, cádmio e mercúrio, os chamados metais pesados, e outros elementos como cobre, alumínio, selênio, berílio e silício. Como fazer a entrega? Até o início de dezembro, já foram recicladas mais de 420 toneladas de resíduos eletrônicos descartados | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os PEVs são áreas ou recipientes instalados em locais apropriados e cuidadosamente escolhidos para receber os resíduos para a logística reversa. Nestes locais, os consumidores entregam voluntariamente os materiais pós-consumo e ajudam a instituir a logística reversa. A coleta também pode ser feita na residência, por meio de agendamento eletrônico. “Os PEVs demonstram que com a cooperação e o envolvimento de todos é possível destinar os resíduos de forma ambientalmente correta”, destaca Hamilton Favilla, coordenador substituto de Resíduos Sólidos da Sema. “Antes eu costumava descartar itens eletrônicos na Asa Norte, onde eu trabalhava, mas depois da aposentadoria fiquei muito feliz de descobrir um local próximo de casa”, afirma Cloves Fernandes Lima | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A iniciativa é possível por meio do Acordo de Cooperação da Sema junto à Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree), sendo esta a responsável por realizar toda a logística de coleta, transporte e destinação final ambientalmente adequada. O serviço é executado pelo operador local homologado pela associação, a empresa Zero Impacto. Fazem parte do sistema de coleta os pontos de entrega voluntária disponibilizados pelo operador local, bem como a coleta domiciliar gratuita realizada pela mesma empresa. Um dos pontos a receber coletas de eletrônicos fica no Serviço Social do Comércio (Sesc) do Guará. A supervisora de projetos Tayane Moreira, 26 anos, trabalha no local e já aproveitou diversas vezes para se desfazer corretamente de alguns materiais que estavam parados em casa e sem destinação: “Fios, carregadores, pilhas, baterias, celulares antigos, televisão de tubo, controle remoto, entre outros”. Ela admite que, se não tivesse o serviço, teria jogado esses itens no lixo comum. “O que seria muito ruim para o meio ambiente, por conta dos componentes que contaminam o solo e acabam poluindo a natureza”, reflete. Tayane Moreira trabalha no Sesc do Guará e já descartou vários materiais, como carregadores, pilhas, baterias e até televisão de tubo, no PEV do local | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Morador do Guará, Cloves Fernandes Lima, 74, ficou sabendo da coleta no Sesc recentemente, durante as aulas de natação do neto, e pretende utilizar o serviço nas próximas vezes. “Antes eu costumava descartar itens eletrônicos na Asa Norte, onde eu trabalhava, mas depois da aposentadoria fiquei muito feliz de descobrir um local próximo de casa. É importante ter esses pontos em todas as regiões do DF para facilitar a vida dos moradores”, opina. No Lago Sul, onde mora a administradora Alessandra Sá, 45, também há um ponto de coleta de eletrônicos. “Costumo juntar todos os materiais e levar junto com o meu filho para ele entender a importância da iniciativa”, diz Alessandra. Para ela, a implantação de pontos de coleta de eletrônicos na sociedade traz mais conhecimento para a sociedade sobre o tema. “Tem muita gente que não sabe o que o lixo eletrônico pode causar, então essa iniciativa é muito importante e tem que estender para outros setores possíveis”, salienta. Como fazer o descarte correto de lixo eletrônico no DF? Procure um Ponto de Entrega Voluntária (PEV) neste link ou entre em contato pelo WhatsApp (61) 3301-3584 para consultar o ponto de coleta mais próximo. A coleta também pode ser feita em domicílio, de forma gratuita, quando o produto pesar mais de 30 quilos. O serviço funciona por meio de agendamento, das 9h às 17h, e é necessário preencher este questionário. Em caso de produtos que pesem menos que o limite mínimo, a empresa faz uma avaliação e entra em contato para confirmar ou não a data da coleta.
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Natal dos Catadores promove reconhecimento e celebração para trabalhadores essenciais
Durante este sábado (14), o Museu da República foi palco de um evento que combinou solidariedade, celebração e reconhecimento: o Natal dos Catadores 2024. O encontro reuniu catadoras e catadores de recicláveis, suas famílias e a comunidade em uma programação que destacou a importância da categoria para a sustentabilidade e a inclusão social. Personagens natalinos fizeram sucesso na comemoração | Fotos: Letícia Fidelis/Sema-DF Entre as atrações, o público teve acesso a diversas atividades. O Espaço Social ofereceu serviços como atendimento psicológico, a Carreta da Mulher – com orientações sobre saúde e combate à violência -, distribuição de cestas básicas e estande de vacinação. No Espaço Kids, a criançada se divertiu com brincadeiras, apresentações culturais e brinquedos infláveis. Além disso, uma feira de exposição mostrou projetos de reciclagem e manejo de resíduos, em uma ação de conscientização ambiental. Menina se diverte no touro mecânico: para a criançada, sábado foi de muita alegria O Natal dos Catadores é promovido pelas secretarias do Meio Ambiente (Sema-DF) e de Relações Institucionais (Serins-DF), além do Comitê Intersetorial de Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Recicláveis (Ciisc-DF) e do Instituto Rosa dos Ventos. Também são parceiros o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e as secretarias da Mulher (SMDF) e de Trabalho, Desenvolvimento e Renda (Sedet-DF). Cerca de 2 mil pessoas participaram da confraternização Impacto e continuidade “Hoje, esses profissionais fazem parte de uma estrutura organizada, que lhes garante condições mais dignas e os insere na dinâmica social como protagonistas” Luiz Felipe Carvalho, presidente do SLU “Este evento simboliza a transversalidade da sustentabilidade, integrando inclusão social, preservação ambiental e valorização profissional”, afirmou o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Participaram cerca de 2 mil pessoas. “Hoje, esses profissionais fazem parte de uma estrutura organizada, que lhes garante condições mais dignas e os insere na dinâmica social como protagonistas”, ressaltou o presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. “Este é um momento muito importante, que não apenas celebra o trabalho dos catadores, mas também provoca reflexões sobre a reciclagem e a educação ambiental; é também uma oportunidade de ampliar a visibilidade dessa categoria que, por muito tempo, permaneceu à margem”, pontuou a diretora da Central de Cooperativas (Centcoop-DF), Aline Sousa. Por sua vez, a presidente do Instituto Rosa dos Ventos, Stéffanie Oliveira, ressaltou que a celebração consolidou um comprometimento com catadoras e catadores. Encerramos o ano celebrando o serviço fundamental prestado por profissionais que são chave para o fortalecimento da economia circular”, declarou. Protagonismo e inspiração Eleita Miss Simpatia 2024 no concurso de Miss Cooperativismo, Kellen Cristina, 23, recebeu uma medalha em reconhecimento ao seu trabalho. “Estou muito feliz em representar minha classe, ainda mais sabendo que minha mãe, que é catadora, sustentou nossa família com seu trabalho na reciclagem”, disse. “Este é um momento de muito orgulho”. A mãe de Kellen, Ana Cláudia, catadora e representante da cooperativa Coopercap, também enalteceu o encontro: “Ver o governo reconhecer a importância dos catadores na história política e social é uma satisfação imensa”. *Com informações da Sema-DF
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Estudantes de Brazlândia participam do II Encontro sobre Sustentabilidade
Conscientização sobre o cuidado com o planeta, desenvolvimento de hábitos relacionados à reutilização e reciclagem dos bens de consumo e valorização da arte, da cultura e da agricultura familiar são alguns dos objetivos do II Encontro sobre Sustentabilidade do Parque Veredinha, do qual participaram estudantes da rede pública de ensino nesta quarta (4). O evento foi promovido pelo Ministério Público do Distrito Federal, em parceria com a Secretaria de Educação do DF, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e entidades particulares. Os alunos Samuel Silva e Cauã Santos, do CEF 02 de Brazlândia, participaram da ação e aprovaram a iniciativa | Fotos: Mary Leal/SEEDF Aberta ao público, a iniciativa contou com debates sobre sustentabilidade, apresentações, exposições e atividades educativas. Cerca de 300 crianças e adolescentes, de 9 a 18 anos, participaram das atividades, além de visitar o Parque Veredinha. Os jovens são alunos da Escola Classe (EC) 06, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 e do Centro Educacional (CED) 02, todos de Brazlândia. Cada escola enviou 50 alunos, metade participa pela manhã e o restante à tarde. Idosos da instituição Obra Social Santa Isabel (Ossi) também estiveram presentes. Para a coordenadora da Regional de Brazlândia, Neuseli Rodrigues, sustentabilidade e educação andam juntas. “Nós fizemos um trabalho no decorrer do ano falando da importância da sustentabilidade e hoje nós trouxemos os alunos da rede pública de Brazlândia para que eles pudessem visualizar o que outras pessoas pensam sobre o assunto. Até porque não dá para falar sobre preservação sem falar sobre educação”, comenta. Alunos do CEF 02 de Brazlândia apresentaram uma peça de teatro sobre sustentabilidade no evento Para os alunos do CEF 02 de Brazlândia, Samuel Silva e Cauã Santos, de 14 anos, é importante as escolas investirem em projetos de sustentabilidade. “Eu estou gostando muito desse evento e participo de projetos do mesmo tema em minha escola”, conta Samuel. “Eu estou aprendendo bastante com esse evento”, avalia Cauã. Programação A abertura oficial do evento teve a presença de integrantes da Comissão Preserva Brazlândia, da Promotoria de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) e da Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Brazlândia. A programação incluiu oficinas de grafite e pintura; contação de histórias; palestras temáticas; estandes de produtores rurais e de artesãos locais; plantação de árvores e apresentação teatral. Também haverá atividades práticas, como a dinâmica “Lago Limpo”, conduzida pela Adasa e um circuito de conscientização promovido pela Companhia Ambiental de Saneamento do DF (Caesb). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SES-DF)
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Maior complexo de reciclagem da América Latina já reaproveitou 38 mil toneladas de resíduos
O antigo Lixão da Estrutural, que por décadas foi cenário de trabalho árduo e precário para catadores de materiais recicláveis, agora é uma memória distante para aqueles que atuam no maior complexo de reciclagem da América Latina. Localizado a poucos quilômetros de onde o hoje desativado aterro sanitário funcionava, também na Cidade Estrutural, está o Complexo Integrado de Reciclagem do Distrito Federal (CIR-DF) – um dos mais modernos equipamentos públicos de reciclagem do país. Obra com investimento de R$ 21 milhões, o Complexo Integrado de Reciclagem do Distrito Federal (CIR-DF) já garantiu o reaproveitamento de mais de 38,2 mil toneladas de recicláveis | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Construído e entregue pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2020, o espaço está situado em um terreno de 80 mil m² e tem capacidade para processar até 5 mil toneladas de resíduos por mês. Na ocasião, foram investidos R$ 21 milhões na construção do complexo, cuja gestão é compartilhada entre o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), a Central das Cooperativas de Materiais Recicláveis do DF (Centcoop) e as associações de catadores que atuam no local. Desde sua inauguração, o equipamento já garantiu o reaproveitamento de mais de 38,2 mil toneladas de recicláveis. “Graças a este importante equipamento público, temos conseguido reintroduzir esses materiais na cadeia de reciclagem. São toneladas de resíduos saindo todos os meses desse complexo e retornando ao setor produtivo, ou seja, voltando para as indústrias”, ressalta o chefe da Assessoria de Políticas Públicas da Sema, Glauco Amorim. O chefe da Assessoria de Políticas Públicas da Sema, Glauco Amorim, diz que os equipamentos de última geração asseguram eficiência no processo de reciclagem O CIR opera com duas Centrais de Triagem e Reciclagem (CTRs) e uma Central de Comercialização (CC). Todo o processo se inicia ainda nas CTRs, onde o material coletado seletivamente é separado, classificado, prensado e pesado. Em seguida, é encaminhado para a CC, onde passa pelas etapas de beneficiamento, estocagem e preparação para a comercialização. Amorim ressalta que toda a operação do espaço é feita com equipamentos de última geração, o que garante eficiência e precisão no processo de reciclagem. “Recentemente, o GDF adquiriu novos equipamentos, já em fase de instalação e cuja aquisição contou com investimento aproximado de R$ 4 milhões, que irão melhorar processos de lavagem e segregação dos recicláveis e irão permitir colocar o produto dos catadores em outra prateleira, com maior valor agregado de até oito vezes o pago atualmente”, detalha o servidor. Impacto social “Para ter contrato com o governo, é preciso estar formalmente constituído e isso traz um ganho enorme para esses catadores, porque garante o acesso desses catadores a direitos básicos trabalhistas, como por exemplo o pagamento de INSS” Francisco Mendes, chefe da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social (Usmob) da Diretoria Técnica do SLU O fechamento do antigo Lixão da Estrutural, em 2018, pelo SLU trouxe benefícios para o meio ambiente e para os catadores que trabalhavam no local em condições precárias e insalubres. Eles passaram a integrar o processo produtivo da reciclagem, como prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por meio da contratação do serviço de triagem das cooperativas e associações formadas exclusivamente por catadores. Sendo assim, além de revolucionar a forma como o Distrito Federal lida com o reaproveitamento de resíduos, o Complexo Integrado de Reciclagem trouxe dignidade e melhores condições de trabalho aos catadores que, graças à inauguração do espaço, podem atuar longe dos riscos e da insalubridade do antigo lixão. “Posso dizer que o complexo foi uma bênção; no Lixão, o trabalho era sob sol, chuva, sem equipamentos de proteção individual, ou seja, sem as ótimas qualidades de trabalho que temos hoje”, diz o diretor financeiro da cooperativa Associação Ambiente, Thiago Mendes “Para ter contrato com o governo, é preciso estar formalmente constituído e isso traz um ganho enorme para esses catadores, porque garante o acesso desses catadores a direitos básicos trabalhistas, como por exemplo o pagamento de INSS. Só isso já garantiu a vários dos nossos catadores o direito a uma aposentadoria digna”, explica Francisco Mendes, chefe da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social (Usmob) da Diretoria Técnica do SLU. Para Thiago Mendes, ex-catador e atual diretor financeiro da cooperativa Associação Ambiente, a criação do CIR foi a certeza de um futuro mais digno. “Desde 2001 que trabalho com isso, sendo 14 anos dedicados ao trabalho no Lixão”, conta. “Hoje, posso dizer que o complexo foi uma bênção; no Lixão, o trabalho era sob sol, chuva, sem equipamentos de proteção individual, ou seja, sem as ótimas qualidades de trabalho que temos hoje”. Atualmente, o DF possui mil catadores vinculados a uma das 31 cooperativas que mantêm 42 contratos para prestação de serviços junto ao governo. Deste total, 375 trabalham exclusivamente no CIR, sendo que 70% desses profissionais são mulheres. Somado aos benefícios trabalhistas, os catadores também são compensados financeiramente pela comercialização dos recicláveis. Neste ano, de janeiro a junho, a atuação dos profissionais garantiu a separação de 5,7 mil toneladas de materiais, que retornaram ao setor produtivo, implicando um ganho financeiro de R$ 3.421.156,72 às empresas.
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GDF promove leilão de bens inservíveis de diversos órgãos públicos
Carteiras escolares, geladeiras, macas hospitalares, fornos de micro-ondas e até veículos que fizeram parte do patrimônio de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) estarão disponíveis para leilão no dia 18 de outubro. O objetivo é dar uma destinação para os bens que tornaram-se inservíveis, mas podem ser aproveitados, seja para uso comum ou reciclagem. O leilão será exclusivamente online, mas haverá dias de visitação. Os locais e horários estão disponíveis no final da matéria. No dia 18 de outubro, diversos itens que fizeram parte do patrimônio de órgãos do GDF serão leiloados; os bens podem ser visitados de 15 a 17 de outubro, das 9h às 11h e de 14h às 16h | Fotos: Divulgação/ Seec-DF De acordo com o diretor de Patrimônio Mobiliário, Lúcio Américo Cordeiro, leiloar esses bens é uma forma dos itens serem aproveitados por quem tem interesse, evitando que eles fiquem acondicionados em locais onde podem sofrer algum dano ou exposição ao tempo. “O objetivo principal é a limpeza dos depósitos onde esses bens estão armazenados. Para quem compra é bom, porque gera economia. Além disso, os objetos ganham um fim de reaproveitamento ou reciclagem, e nós temos um retorno financeiro para reinvestir no DF”, detalha. Mais de 103 mil bens serão leiloados em outubro. Destes, 78 mil objetos são de origem da Secretaria de Educação, como cadeiras, carteiras escolares e armários. Da secretaria de Saúde, são cerca de nove mil itens, sendo 3,5 mil equipamentos hospitalares como ventiladores pulmonares, aparelhos de medição de pressão e raio X, além de macas e outros aparatos. O leilão também conta com frotas de veículos e máquinas agrícolas. De acordo com a Secretaria de Economia, 100% do valor arrecadado vai para o Tesouro do DF e será reinvestido em áreas prioritárias como educação e saúde Dinheiro reinvestido De acordo com a Secretaria de Economia, 100% do valor arrecadado vai para o Tesouro do DF e será reinvestido em áreas prioritárias como educação e saúde. Todos os equipamentos inservíveis já foram substituídos nos respectivos órgãos. No último ano, mais de R$ 2 milhões arrecadados voltaram para os cofres públicos. “Há um comprometimento setorial na gestão do leilão em todas as áreas, para que possamos dirigir os trabalhos da melhor maneira possível”, ressalta o gerente de Controle e Acompanhamento de Leilões e presidente da Comissão de Alienação, René Mendes Lopes. Os compradores podem destinar os materiais para reciclagem, conserto ou revenda – normalmente em quilos de sucata. Ferragens, por exemplo, são compactadas e derretidas para virar novos ferros. O gerente de Bens Inservíveis responsável pelo recebimento dos bens para alienação da Secretaria de Economia, Herotildes Rodrigues Gomes, explica que tudo que é recolhido em bom estado é colocado à disposição de outros setores. Mais de 103 mil bens serão leiloados; os compradores podem destinar os materiais para reciclagem, conserto ou revenda Contudo, quando chegam bens em um estado que não compensa o conserto (com uma despesa de 50% acima do valor do item), os artigos vão a leilão – desde um pendrive sem funcionalidade até um trator quebrado. “O leilão arrecada bastante para o DF, porque compra quem paga mais caro. E o critério é realmente dar um fim legal a esses bens, porque um patrimônio não se joga fora assim”, observa. Locais e datas para visitação Os bens encontram-se em exposição e à disposição dos interessados para visitação de 15 a 17 de outubro, das 9h às 11h e das 14h às 16h, nos seguintes endereços: → Lotes nºs 1 a 182 (formados por veículos diversos, carrocerias e tanques de água, entre outros) e lotes de 213 a 239 (formados por bens inservíveis diversos) – Centro de Logística do Distrito Federal (antigo DT – Diretoria de Gestão da Frota), no SGON Quadra 5, Lote 23 – Asa Norte. Telefones: 2099-3062, 2099-3063 e 2099-3064. Somente será permitida a entrada nos locais de visitação de bens pessoas que estejam trajando calça, saia ou vestido condizentes com o ambiente, calçado fechado e camisa com manga → Lotes nºs 183 a 212 (formados por veículos diversos, pá carregadoras e tanques de águas, entre outros) – Novacap, Setor de Áreas Públicas, Lote B, S/N, SIA Sul, Guará. → Lote nº 253 (formado por duas caldeiras, gerador, três reservatórios de água e equipamentos acessórios inservíveis/ociosos) – Hospital da Região Leste (antigo Hospital Regional do Paranoá), na Quadra 2, Conjunto K, Lote 1 – Paranoá. → Lotes nºs 240 a 252 (formados por bens móveis inservíveis/ociosos) – Secretaria de Saúde (SES-DF), no SIA SGAP, Lote 6, Bloco G – Parque de Apoio da SES (ponto de referência: rua da Caesb). Telefones: 98409-6197 e 98360-6464. → Lotes nºs 254 a 264 (formados por bens móveis inservíveis/ociosos) – Secretaria de Educação (SEEDF), no SIA SAP Área Especial, Lote E, Unidade 3, Depósito de Bens Inservíveis (ponto de referência: rua da CEB). Telefone: 3901-6088. → Lote nº 265 (formado por cadeiras e carteiras escolares inservíveis/ociosas) – Centro de Vivência, no STRC, Trecho 3, Área Especial 1 (ponto de referência: em frente à Mitral). Durante o período de visitação, será permitida apenas a avaliação visual da parte externa do lote, não sendo permitido quaisquer outros procedimentos como manuseio, experimentação e retirada de peças. Não haverá visitação no dia do leilão. Somente será permitida a entrada nos locais de visitação de bens pessoas que estejam trajando calça, saia ou vestido condizentes com o ambiente, calçado fechado e camisa com manga, não sendo ainda permitida a entrada de pessoas fora do horário de visitação e que estejam com capacete, mochilas ou similares, com animais (exceto cães-guias) e nem com armas, salvo os agentes públicos que apresentem o devido porte de armas.
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Inscrições abertas para cursos gratuitos do programa Reciclotech em Ceilândia
O programa Reciclotech está com inscrições abertas para cursos gratuitos de informática básica, montagem e manutenção de computadores, manutenção de celulares e design gráfico. Os cursos são voltados para pessoas a partir de 14 anos, têm carga horária de 100 horas/aula cada e são divididos em duas trilhas distintas | Foto: Divulgação/Secti-DF As aulas serão ministradas no Polo de Economia Circular, localizado na QNM 18, Conjunto B, em Ceilândia Norte, nos turnos matutino (das 8h30 às 11h30) e vespertino (das 14h30 às 17h30). Os interessados podem se inscrever por meio deste link. Os cursos são voltados para pessoas a partir de 14 anos, têm carga horária de 100 horas/aula cada e são divididos em duas trilhas distintas, uma de informática básica e design, a outra de manutenção de celulares e computadores. Os participantes podem optar pela certificação individual ou em ambas. O programa Reciclotech foi ampliado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) em abril de 2024 e agora está presente em cinco macrorregiões do Distrito Federal. Além de incentivar a economia circular, a reciclagem e a correta destinação do lixo eletrônico, a iniciativa promove a inclusão digital de jovens e adultos em áreas tecnológicas. Serviço Cursos do programa Reciclotech – Horários das aulas: das 8h30 às 11h30 ou das 14h30 às 17h30 – Local: Polo de Economia Circular (QNM 18, Conjunto B – Ceilândia Norte) – Inscrições: pelo Google Forms *Com informações da Secti-DF
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Unidades de conservação ganham novos postos de coleta de resíduos eletrônicos
O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), está ampliando a quantidade de pontos de entrega voluntária (PEVs) para descarte de resíduos eletrônicos dentro das unidades de conservação (UCs) administradas pela autarquia. Agora, além dos seis locais já existentes, a sede do instituto, localizada na 511 Norte, e os parques ecológicos da Asa Sul e Olhos d’Água, na Asa Norte, também estão aptos a receber materiais como pilhas, carregadores, celulares, baterias, computadores, tablets, estabilizadores, fax, impressoras, HDs, televisores e aparelhos de micro-ondas, entre outros. “O objetivo do instituto, com a participação no programa Reciclotech, é incentivar o descarte consciente desses resíduos para evitar problemas ambientais, pois boa parte desses materiais contém substâncias tóxicas capazes de contaminar o solo e a água”, afirma o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A iniciativa é fruto da parceria entre o Brasília Ambiental e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti), por meio do programa Reciclotech. Este projeto trata do sistema de logística reversa do DF com parcerias junto a instituições da sociedade civil, como o Programando o Futuro, que faz a gestão destes resíduos. O Reciclotech executa, entre outras atividades, a criação e a implantação de locais estratégicos para a instalação dos pontos de coleta, incentivando a logística e o recolhimento destes materiais e dando a eles a destinação correta. Também propicia toda uma cadeia que envolve renda, além da capacitação de jovens e adultos na área da tecnologia. “É um serviço importantíssimo, para que os eletrônicos não virem lixos contaminantes descartados de forma incorreta, e sim resíduos triados e colocados de volta dentro da cadeia produtiva, entendendo que lixo é tudo o que não tem a correta destinação” Webert Oliveira, coordenador da A3P “O objetivo do instituto, com a participação no programa Reciclotech, é incentivar o descarte consciente desses resíduos para evitar problemas ambientais, pois boa parte desses materiais contém substâncias tóxicas capazes de contaminar o solo e a água”, explicou o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Os parques ecológicos que já disponibilizam para a população pontos de coleta para o recebimento de resíduos eletrônicos são Três Meninas (Samambaia), Areal (Arniqueira), Veredinha (Brazlândia), Jequitibás (Sobradinho), Sucupira (Planaltina) e Paranoá. Os PEVs medem cerca de 1,5 m de altura por 1,12 m de largura e são confeccionados em estrutura de ferro, tendo também outros modelos confeccionados de materiais reciclados. Segundo o coordenador da A3P da autarquia ambiental, Webert Oliveira, a meta é ampliar os pontos de coleta para os demais parques administrados pelo Instituto. “A intenção é ter os pontos de coleta da logística reversa em todos os parques aptos a receber esse serviço. É um serviço importantíssimo, para que os eletrônicos não virem lixos contaminantes descartados de forma incorreta, e sim resíduos triados e colocados de volta dentro da cadeia produtiva, entendendo que lixo é tudo o que não tem a correta destinação. A nossa verdadeira busca é dar a destinação correta a esses resíduos”, concluiu. A comissão permanente da A3P no instituto foi implantada no ano de 2012, com a Instrução n° 135. O grupo lidera campanhas de sensibilização para a mudança de hábitos no cotidiano, por meio do uso consciente dos recursos naturais e economia, além do foco em capacitações e na qualidade de vida no trabalho. *Com informações do Brasília Ambiental
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Primeira-dama entrega 100 computadores Reciclotech ao IgesDF
Nesta terça-feira (25), a primeira-dama do DF, Mayara Noronha, entregou 100 computadores Reciclotech ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), que atualmente administra os hospitais de Base (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital Cidade do Sol (HSol) e as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. Mayara Noronha Rocha entre o superintendente de Tecnologia da Informação e Conectividade em Saúde do IgesDF, Deiton Silva; o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio; o diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Jr., e o secretário-executivo da Secti, Alexandre Villain | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Os equipamentos fazem parte de um lote de 300 computadores que, por meio do programa Reciclotech, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), serão distribuídos entre o HBDF, o HRSM e as unidades administrativas do instituto – Ucad e PO700. “São 300 computadores que vão repercutir na melhoria do monitoramento e tecnologia do instituto, como no caso do painel de fila da UPAs, onde os pacientes conseguem pesquisar qual a unidade de pronto atendimento mais próxima e com o menor tempo de espera”, ressaltou a primeira-dama. O diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Jr., enfatizou que a tecnologia e inovação são pilares da governança clínica, modelo do plano de trabalho do instituto para aprimorar processos e estratégias e melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes. O Reciclotech investe em reciclagem e reforça a educação ambiental no DF | Arte: Secti “O painel de fila das UPAs ficou em segundo lugar na categoria Case de Sucesso no prêmio CIO Brasil GOV 2024”, lembrou o gestor. “Este reconhecimento é motivo de orgulho para o instituto. Quatro secretarias estaduais [Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo] já demonstraram interesse em replicar essa tecnologia.” Mayara Noronha visitou a central de monitoramento do IgesDF para ver como os novos computadores serão utilizados. Conheceu também, o portal de indicadores do IgesDF, que contém os painéis sobre perfil epidemiológico, filas das UPAs, ouvidoria, monitoramento da dengue, gestão de leitos e emendas parlamentares. O Reciclotech “Você acha que é lixo, mas esse material se transforma em mecanismos para a população” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF O Reciclotech tem como objetivo a capacitação profissional de jovens e adultos por meio de cursos de informática básica, manutenção de computadores, robótica e reciclagem de resíduos sólidos. O programa transforma resíduos em insumos, contribuindo para a redução dos impactos ambientais. Faz parte das iniciativas do programa recuperar eletroeletrônicos danificados com limpeza, substituição de peças e pequenos reparos, bem como promover educação ambiental por meio de processos de reciclagem, transformando descartes em novos produtos. O programa recebe pilhas, computadores, tablets, celulares velhos e aparelhos eletrônicos que não tem mais uso. “Você acha que é lixo, mas esse material se transforma em mecanismos para a população”, lembrou a primeira-dama. *Com informações da Secti
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Centro de Ensino Especial 2 de Ceilândia arrecada lixo eletrônico para ganhar computadores
Uma ação inovadora de reciclagem de lixo eletrônico realizada pelos alunos do Centro de Ensino Especial (CEE) 2 de Ceilândia tem mobilizado toda a comunidade escolar da região. Na atividade, que é parte da II Gincana Solidária da unidade, a escola recebeu o descarte de máquinas e eletrônicos e encaminhou o material arrecadado para a ONG Programando o Futuro, que atua junto ao Programa Reciclotech, gerido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF). O diretor da escola, Itamar Assenço, com os alunos Francisco Elismar, Cristiano de Paula e Alexandre Dias Pereira, que participaram do projeto de reciclagem | Fotos: Mary Leal/SEEDF A cada meia tonelada de lixo eletrônico entregue, a escola recebe um computador recondicionado. Até o momento, a escola já arrecadou o total de 3 toneladas, o equivalente a seis novos computadores. A expectativa do CEE 2 de Ceilândia é angariar 20 novos computadores, que serão utilizados na substituição das máquinas antigas que estão no laboratório de informática da escola. Para o coordenador regional de Ceilândia, Vinícius Bürguel, a iniciativa deve inspirar mais escolas na região. “Imagina um projeto desse na cidade de Ceilândia, o tanto que a gente pode recolher e tirar lixo eletrônico da rua. O destaque dessa ação é a produção e a contribuição social, que mostra e quebra preconceitos com o que se pensa de uma escola de educação especial. Temos aqui mais um exemplo que o ensino especial funciona e transforma vidas”, destacou. O diretor do CEE 2 de Ceilândia, Itamar Assenço, ficou orgulhoso com a maneira que os alunos abraçaram o projeto. “Nós pegamos essa ideia e abraçamos com afinco para poder melhorar a qualidade da vida dos nossos estudantes. Notamos que a própria comunidade não tem onde descartar esse tipo de lixo e acaba colocando em qualquer lugar. Então a escola pode colaborar com isso, reciclando e transformando a vida dos estudantes. De certa forma, a gente melhora duas vezes o nosso espaço”, ressaltou. Alexandre Dias Pereira, estudante do CEE 2 de Ceilândia, contou que ficou impressionado com o tamanho dos equipamentos que são descartados. “Tem TV muito grande que descartam. A gente aprende a desmontar e guardar. Depois o pessoal da ONG vem e leva. Eu gostei muito de participar do projeto”, disse. Entre os materiais recolhidos estão impressoras, televisões, computadores e eletrodomésticos Sobre o Reciclotech O Programa Reciclotech é gerido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e tem a Secretaria de Educação como parceira. O objetivo é a capacitação profissional de jovens e adultos, por meio de cursos em informática básica e da manutenção de computadores e da robótica. O programa também realiza o recondicionamento de eletrônicos oriundos do lixo eletrônico e a educação ambiental por meio de processo de reciclagem. Os bens recondicionados podem ser doados para entidades privadas sem fins lucrativos que realizem projetos de inclusão digital ou órgãos públicos de acordo com o interesse público. Além das doações de órgãos públicos e privados, o Reciclotech recebe equipamentos do público em geral, que pode doar nos pontos de entrega voluntária (PEV). Atualmente, o DF conta com 100 unidades do PEV espalhadas pelas regiões administrativas. *Com informações da SEEDF
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Descarte de resíduos de serviços viários do GDF tem foco na sustentabilidade
De sinalização viária a laboratório e usina de asfalto, os principais serviços a serem realizados nas vias que cortam o Distrito Federal partem do parque rodoviário do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). Com o objetivo de garantir que os resíduos sólidos gerados durante as atividades tenham a correta destinação, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe aproximadamente R$ 72 mil por ano para tratar ou reciclar o material gerado na execução dos serviços. Cerca de 1,5 mil kg de resíduos sólidos são contabilizados nas unidades do DER-DF por mês, que investe no direcionamento adequado para cada um desses materiais | | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As unidades do DER-DF contabilizam uma média de 1,5 mil kg de resíduos sólidos por mês, que são corretamente destinados por meio de uma empresa contratada. A iniciativa demanda um investimento de aproximadamente R$ 6 mil mensais e garante o direcionamento adequado para cada resíduo, inclusive aqueles considerados tóxicos. “Nós temos geração de resíduos na oficina mecânica, com a manutenção de veículos, baterias, filtros de óleo e ar, lubrificantes e borracharia. Há também na fábrica de placas, com películas, solventes e latas de tinta. Esses resíduos são tóxicos, e a empresa vem recolher. Há outros materiais que é possível reciclar também”, afirmou o diretor de Produção Industrial e Sinalização do DER, Jefferson Oliveira. O compromisso com o meio ambiente também está presente nas outras unidades do DER, como nos cinco distritos distribuídos pelo Distrito Federal. A coleta costuma ocorrer uma vez por mês, e o material recolhido é utilizado para fazer combustível. Já os resíduos gerados nas obras viárias coordenadas pelo departamento ficam sob responsabilidade das empresas licitadas, que devem fazer a correta destinação do material. O diretor de Produção Industrial e Sinalização do DER, Jefferson Oliveira, destaca a importância do tratamento correto de resíduos Parque rodoviário Localizado no km 0,5 da Estrada Parque Contorno (DF-001), em Sobradinho, o local conta com área de 163 hectares, onde funcionam a sede do 2º Distrito Rodoviário, a Superintendência de Operações, o laboratório da Diretoria de Estudos Tecnológicos (Ditec), a fábrica de placas, a oficina de carros do órgão, entre outros setores administrativos. No parque também atua a Escola Vivencial de Trânsito (Transitolândia), com a sua minicidade, a Gerência de Fiscalização de Trânsito (Gefit) e a sede do Batalhão de Policiamento Rodoviário da Polícia Militar do Distrito Federal (BPRv).
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Comercial da Asa Sul se torna quadra modelo na gestão de resíduos
Agora o Distrito Federal (DF) tem uma quadra comercial considerada lixo zero. Mais conhecida como Rua dos Restaurantes, a CLS 404/405 foi reconhecida como referência pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) na gestão de resíduos gerados no comércio local. A cerimônia de inauguração da primeira quadra comercial lixo zero ocorreu nesta quarta-feira (8) e contou com a participação da vice-governadora Celina Leão. A vice-governadora Celina Leão participou, nesta quarta (8), da inauguração da primeira quadra comercial lixo zero, a CLS 404/405, conhecida como Rua dos Restaurantes | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É uma iniciativa muito inovadora que nos mostra que estamos no caminho certo para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente. É necessário que haja a destinação adequada dos resíduos. Com os novos papa-lixos, não terá mais aquele local sujo, causando infestação de rato; agora é um recipiente enterrado”, afirmou Celina Leão. Por meio do programa Quadra Lixo Zero, o SLU instalou seis papa-lixos na CLS 404/405, ao custo total de R$ 342 mil. Quatro deles receberão apenas materiais recicláveis e os outros dois serão locais de acondicionamento de rejeitos – materiais que não podem ser aproveitados pela reciclagem. Diariamente, equipes da autarquia vão coletar os resíduos acondicionados nos papa-lixos. Já os resíduos orgânicos, como restos de comida, serão coletados por empresas de compostagem contratadas pelos comerciantes. Dessa forma, não será necessário encaminhar esses rejeitos para o Aterro Sanitário. “É um programa fundamental que visa buscar o impacto zero. Qualquer iniciativa que minimize os resíduos descartados de forma aleatória é muito bem-vinda para desafogar o nosso aterro. O que o SLU coletar aqui será destinado para cooperativas”, explicou o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. Quadra Lixo Zero Por meio do programa Quadra Lixo Zero, o SLU instalou seis papa-lixos na CLS 404/405; quatro deles receberão apenas materiais recicláveis e os outros dois serão locais de acondicionamento de materiais que não podem ser aproveitados pela reciclagem O programa, idealizado e gerenciado pelo SLU, vai aprimorar a gestão de resíduos no Comércio Local Sul (CLS) da 404/405, e posteriormente será avaliado para implementação em outras quadras comerciais do DF. Os recursos para a execução do programa vieram de emenda parlamentar. Também estão previstas ações de capacitação e sensibilização dos funcionários e clientes dos restaurantes e lojas do CLS 404/405. “Nós estamos entre as três cidades mais limpas do país e nosso objetivo é alcançar a primeira colocação. Esse é um projeto-piloto para a quadra, sendo a primeira lixo zero, e o nosso objetivo é que toda Brasília faça essa adesão ao programa”, pontuou o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Comércio consciente “Com certeza o programa vai fazer toda a diferença”, diz a empresária Maísa Porto, que tem uma loja na comercial Manoel Leônidas, 53, é comerciante há mais de 30 anos. Ele tem uma pizzaria na Rua dos Restaurantes desde 2008. Para ele, a quadra precisava de um programa como esse para melhor gerenciar os resíduos gerados pelas lojas. “Os comerciantes se uniram para pegar da comunidade as principais demandas. Uma delas era o problema de ratos, lixo e mau cheiro. Com esse programa do SLU, a demanda que tínhamos aqui começa a ser atendida. Agora, o trabalho é conscientizar a população e treinar os funcionários para fazerem a separação correta do resíduos”, disse o empresário. A empresária Maísa Porto, 60, também tem uma loja na quadra no ramo da moda. “A minha loja existe há 30 anos. Essa iniciativa é um pontapé inicial. A quadra agora é modelo para o mundo inteiro. Vai ficar mais bonita para os visitantes que passam por aqui. Com certeza o programa vai fazer toda a diferença”, concluiu.
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Portaria estabelece normas para descarte de material bibliográfico
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a Portaria nº 297 sobre as orientações para o descarte de material bibliográfico impresso, incluindo livros didáticos e paradidáticos, considerados fora do período de vida útil ou desatualizados. A medida visa regulamentar o manejo adequado desses materiais, garantindo a destinação responsável e evitando o desperdício. “A avaliação será realizada por uma comissão designada pela equipe gestora das escolas para acompanhar o processo de avaliação, seleção e opção de descarte dos materiais bibliográficos considerados desatualizados e irrecuperáveis. Todo o procedimento deverá ser registrado por meio de listagem e recibo, seguindo o modelo no anexo da portaria” Ana Karina Braga Isac, diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais Segundo a portaria publicada na última sexta-feira (22), o descarte poderá ocorrer por meio de doação para instituições filantrópicas, bibliotecas públicas, entidades sem fins lucrativos ou por encaminhamento para reciclagem. “A avaliação será realizada por uma comissão designada pela equipe gestora das escolas para acompanhar o processo de avaliação, seleção e opção de descarte dos materiais bibliográficos considerados desatualizados e irrecuperáveis. Todo o procedimento deverá ser registrado por meio de listagem e recibo, seguindo o modelo no anexo da portaria”, explica a diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais, Ana Karina Braga Isac. A medida visa regulamentar o manejo adequado desses materiais, garantindo a destinação responsável e evitando o desperdício | Foto: Divulgação/SEEDF Para o descarte por doação, será necessária a autorização do gestor responsável, juntamente com o Conselho Escolar da unidade escolar, garantindo que os materiais sejam destinados a fins educacionais ou sociais. Ademais, a portaria destaca a importância da realização de relatórios periódicos sobre o descarte, que serão encaminhados às autoridades competentes. “Esses documentos devem ser encaminhados via processo para a CRE (Unieb) que, posteriormente, encaminhará para o nível central”, finaliza Karina. Sustentabilidade A Portaria nº 297 promove a sustentabilidade e a preservação ambiental ao gerenciar responsavelmente os materiais bibliográficos desatualizados e irrecuperáveis, orientando para: – Reaproveitamento: permite o redirecionamento de livros desatualizados, mas ainda úteis para outros fins, evitando o desperdício e a necessidade de produzir novos materiais – Reciclagem: quando os livros estão irrecuperáveis, a portaria estabelece procedimentos para o descarte adequado, incluindo a opção de reciclagem, o que reduz o uso de recursos naturais – Descarte responsável: livros deteriorados podem ser descartados por incineração, evitando que se acumulem em aterros sanitários Com a implementação dessas normas, espera-se que o descarte de materiais bibliográficos seja realizado de forma transparente, eficiente e sustentável, contribuindo para a otimização dos recursos educacionais e para a promoção do acesso à informação e ao conhecimento na comunidade escolar do Distrito Federal. *Com informações da SEEDF
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Programa Quadra Lixo Zero terá projeto-piloto no CLS 404/405
Em breve, o Distrito Federal terá a primeira quadra comercial lixo zero. Representantes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) reuniram-se, nesta terça-feira (19), com comerciantes da CLS 404/405, conhecida como Rua dos Restaurantes, para apresentar o Programa Quadra Lixo Zero. Os resíduos orgânicos, como restos de comida, serão coletados por empresas de compostagem parceiras | Fotos: Divulgação/SLU-DF Os objetivos do programa são aprimorar a gestão de resíduos da quadra e, potencialmente, criar a primeira quadra comercial lixo zero do Distrito Federal. Para atingir a meta, o SLU vai instalar seis papa-lixos na quadra. Quatro deles receberão apenas materiais recicláveis e dois serão locais de acondicionamento de rejeitos, aqueles materiais que não podem ser aproveitados pela reciclagem. O SLU fará, diariamente, a coleta dos resíduos acondicionados nos papa-lixos. Os resíduos orgânicos, como restos de comida, serão coletados por empresas de compostagem parceiras. Uma das razões do encontro foi esclarecer dúvidas dos empresários e donos de restaurantes. “Houve uma ótima adesão dos comerciantes da quadra. É um programa piloto que o SLU está desenvolvendo e a ideia é que os resíduos dessa quadra não sejam mais encaminhados para o aterro sanitário”, explicou o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Para atingir a meta, o SLU vai instalar seis papa-lixos na quadra Com a instalação dos papa-lixos, que são contêineres semienterrados, busca-se, também, reduzir o acúmulo de lixo em caçambas e contêineres abertos, promovendo a limpeza e diminuindo o surgimento de doenças e vetores animais. Para Marcos Baby, proprietário do restaurante Boali, o diálogo entre comerciantes e governo é essencial. “A gente não é inimigo do órgão público, somos parceiros. Aqui na quadra, temos um comércio farto, com muitos restaurantes, e queremos, cada vez mais, destinar nosso lixo da forma correta para nos tornarmos modelo para o DF. Estamos juntos nesse programa que visa ajudar o planeta e todos nós”, destacou. Os recursos para a execução do programa Quadra Lixo Zero serão advindos de emenda parlamentar. Também estão previstas ações de capacitação e sensibilização dos funcionários e clientes dos restaurantes e lojas da CLS 404/405. O programa está em fase final de trâmites internos e deve ser implementado até o fim de abril. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF)
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