Equipes do GDF recuperam gramado do Teatro Nacional danificado após invasão de ônibus
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) iniciou, nesta terça-feira (25), a avaliação técnica para recuperar o gramado público danificado por diversos ônibus de caravanas que estacionaram irregularmente próximo ao Teatro Nacional Cláudio Santoro, na área central de Brasília, durante a 2ª Marcha das Mulheres Negras. Um técnico da Novacap esteve no local logo pela manhã para dimensionar o estrago e definir as primeiras ações de recuperação. Segundo o laudo preliminar, o tráfego e o peso dos veículos provocaram danos significativos ao gramado, afetando uma área estimada em 1.000 metros quadrados. A companhia informou que o serviço de replantio da grama começa com mão de obra própria após o encerramento do evento. O plano de recomposição inclui o nivelamento do solo, a correção da compactação gerada pelos ônibus e o replantio completo da vegetação. A área atingida faz parte de um espaço público de uso coletivo, situado ao lado do teatro, e costuma receber grande fluxo de pedestres, turistas e servidores que circulam pela Esplanada dos Ministérios. O dano ocorreu durante a 2ª Marcha das Mulheres Negras, que reúne caravanas de diversas regiões do país. O evento, considerado um dos mais importantes movimentos de mobilização social do ano, com expectativa de reunir cerca de 300 mil pessoas, é organizado por coletivos nacionais do movimento de mulheres negras e tem como tema Por Reparação e Bem Viver. Apesar da relevância social da marcha, a chegada massiva de ônibus resultou no uso inadequado do espaço público, com veículos estacionados diretamente sobre o gramado. Um técnico da Novacap esteve no local logo pela manhã para dimensionar o estrago e definir as primeiras ações de recuperação | Foto: Divulgação/Novacap De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, estacionar em canteiros, gramados ou sobre calçadas é infração grave, sujeita a multa e remoção do veículo. A Novacap destacou que vai informar o órgão responsável pela fiscalização e o organizador da marcha sobre a necessidade de responsabilização pelo dano ambiental causado. O diretor das Cidades da Novacap, Raimundo Silva, reforçou que a área vai ser integralmente recuperada com o objetivo de restabelecer o espaço o mais rápido possível. “Nosso trabalho é garantir que Brasília permaneça bem cuidada e acolhedora para todos”, reforça o gestor. Ao final, o presidente da Novacap, Fernando Leite, destacou o compromisso da companhia com a preservação dos espaços públicos. “A Novacap atua com rapidez sempre que o patrimônio da cidade é afetado. Porém, pedimos que os condutores tenham consciência e evitem a utilização irregular de qualquer espaço público”, ressalta. *Com informações da Novacap
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Hemocentro recebe novos equipamentos de fisioterapia para pacientes com coagulopatias hereditárias
A Fundação Hemocentro de Brasília acaba de receber três novos equipamentos de fisioterapia para o atendimento de pacientes no Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias. Com investimento de R$ 120 mil, a iniciativa tem como objetivo melhorar o acompanhamento, cuidando melhor do sistema musculoesquelético tanto na recuperação do tratamento agudo quanto no tratamento preventivo, fortalecendo a musculatura e ampliando a mobilidade. Aparelhos vão ajudar bastante na recuperação de quem faz fisioterapia no local | Foto: Divulgação/Hemocentro de Brasília A novidade contribui diretamente para a melhoria da qualidade de vida de quem convive com a doença. “Os novos equipamentos são fundamentais para promover fortalecimento muscular, condicionamento cardiorrespiratório e reabilitação articular dos nossos pacientes", resume a diretora de Ambulatórios do Hemocentro, Melina Swain. “Eles possibilitam que o Hemocentro ofereça um atendimento mais completo, com recursos modernos que atendem às necessidades específicas de quem convive com coagulopatias hereditárias”. O atendimento O serviço de fisioterapia do Hemocentro atende pacientes com coagulopatias hereditárias. O foco é a prevenção de sangramentos, reabilitação articular e melhora da função musculoesquelética. “Com os novos recursos, teremos condições de oferecer um atendimento mais completo, que alia prevenção e reabilitação, permitindo que nossos pacientes tenham mais autonomia e qualidade de vida”, ressalta o fisioterapeuta Danillo Nunes de Aguiar, do Hemocentro. “Nosso objetivo é preservar a integridade das articulações, reduzir dores, melhorar o condicionamento físico e proporcionar mais independência aos pacientes hemofílicos” Danillo de Aguiar, fisioterapeuta do Hemocentro Ele explica que cada paciente passa por uma avaliação individual, considerando sua biologia e características próprias. A partir dessa análise, juntamente com o diagnóstico fisioterapêutico e clínico, é elaborado um plano de tratamento personalizado. Atualmente, há atendimento de segunda a quarta-feira, mas a partir de dezembro o expediente será em todos os dias da semana, de segunda a sexta-feira. Em média, os atendimentos têm duração de aproximadamente 40 minutos, podendo ser estendidos sempre que houver necessidade. “Nosso objetivo é preservar a integridade das articulações, reduzir dores, melhorar o condicionamento físico e proporcionar mais independência aos pacientes hemofílicos”, complementa Danillo. “A fisioterapia, com o suporte desses novos equipamentos, amplia as possibilidades de prevenção e de reabilitação funcional”. Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias Inaugurado em 2012, o Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias do Hemocentro de Brasília é referência no Distrito Federal e atualmente acompanha 944 pacientes com coagulopatias hereditárias, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade oferece diagnóstico, acompanhamento periódico, fornecimento do fator de coagulação e orientações para os cuidados ao longo da vida. [LEIA_TAMBEM]O atendimento é prestado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, garantindo um cuidado integral e contribuindo diretamente para a qualidade de vida dos pacientes. Veja abaixo os principais itens recebidos e suas funções. ♦ Bicicleta ergométrica Ajuda a melhorar o condicionamento cardiorrespiratório. Além disso, estimula o fortalecimento dos membros inferiores. Por ser uma bicicleta horizontal, minimiza as forças compressivas na coluna, sendo mais apropriada para pacientes que possuem alguma alteração articular ou limitação funcional, público característico das coagulopatias hereditárias atendidas no Hemocentro. ♦ Elíptico Equipamento de condicionamento cardiorrespiratório, com a vantagem de simular caminhada ou corrida sem impacto articular. O paciente consegue movimentar tanto a cintura escapular quanto a pélvica, obtendo benefícios de treino aeróbico associado à mobilidade articular e ao fortalecimento, sem o estresse ósseo e articular típico da corrida ou da esteira. ♦ Estação multifuncional de musculação Tem como característica principal o fortalecimento muscular, simulando cerca de 30 tipos de exercícios normalmente feitos em academias. Seu uso é voltado a exercícios resistidos que auxiliam na recuperação da condição física dos pacientes, contribuindo para o processo de reabilitação. Além disso, permite treinar movimentos, preparando o paciente para executá-los futuramente de forma independente em academias. *Com informações do Hemocentro de Brasília
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Capivara atropelada no Lago Sul recebe alta do Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do DF
A única sobrevivente entre as 14 capivaras vítimas de um atropelamento em 10 de julho no Lago Sul recebeu alta nesta sexta-feira (1º). O filhote foi tratado no Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do Distrito Federal (Hfaus) e encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde será avaliado se apresenta condições de ser reintroduzido à natureza. Capivaras estão entre os animais silvestres encaminhados ao Cetas para tratamento após acidentes | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Na ocasião do resgate, outro animal ferido e assustado foi socorrido nas imediações e levado ao hospital. Após um mês de tratamento, a capivara que sobreviveu apresentou bons instintos de sobrevivência, além das condições clínicas favoráveis para a liberação. O biólogo Thiago Marques, responsável pelo Hfaus, informa que o animal chegou à unidade com escoriações no corpo, desidratação, pressão baixa e sinais de traumatismo cranioencefálico (TCE). “Para evitar qualquer risco de derrame, já entramos com a hidratação e os medicamentos específicos”, explica Thiago. “Com a observação constante e os cuidados da equipe, ela conseguiu se recuperar.” A capivara também foi vermifugada para retornar saudável ao habitat natural. [LEIA_TAMBEM]A equipe multidisciplinar do hospital acompanhou de perto o processo de recuperação do filhote, que chegou também com um sangramento na orelha. Com a reposição de sangue, fluidoterapia, antibióticos, analgésicos e outros cuidados, o quadro melhorou. “Nos primeiros dias, ela nem conseguia se manter em pé, mas, com o tratamento, passou a se alimentar sozinha e hoje já está estável”, relata a veterinária residente do Hfaus, Gabrielle Moura. No Cetas, o animal vai passar por uma avaliação para aferir se possui boas habilidades locomotoras e se está se alimentando corretamente. No caso das capivaras, que são animais gregários - vivem em grupos ou bandos -, também será avaliado se o indivíduo tratado apresenta condições de viver em grupo. Convivência em tempos de seca Animal é transportado para tratamento: hospital dispõe de equipe multidisciplinar “Ao encontrar um animal silvestre ferido ou em casa, não tente expulsá-lo: acione os órgãos ambientais. Essa postura pode salvar vidas” Thiago Marques, biólogo do Hfaus Outros animais também receberam alta do Hfaus nesta sexta-feira (1º). Entre os encaminhados ao Cetas para a reintrodução na natureza, estavam um saruê, uma jiboia, alguns jabutis e diversas espécies de aves - entre elas, araras, papagaios, uma curicaca e um tucano. O período de estiagem aumenta o risco de atropelamentos, já que os animais deixam áreas afetadas pelas queimadas em fuga ou, ainda, em busca de alimento e água, muitas vezes chegando ao meio urbano. “Entrando na cidade, que não é um ambiente para eles, pode ter uma série de possibilidades de se machucarem em conflitos com os humanos ou animais domésticos”, reforça Thiago Marques. “Durante esse período, o que a gente pede é carinho, atenção e cuidado, porque a empatia pelos animais é o que faz diminuir esses acidentes. Ao encontrar um animal silvestre ferido ou em casa, não tente expulsá-lo: acione os órgãos ambientais. Essa postura pode salvar vidas.” O biólogo lembra ainda que as capivaras estão associadas às áreas úmidas, e os locais de travessia normalmente são sinalizados com placas, próximo a pontes ou cursos d'água onde gostam de ficar. O horário de movimentação da espécie varia entre o final da tarde e o começo da manhã, momentos em que é crucial o aumento da atenção, em especial, dos motoristas. Lei do socorro obrigatório Cerca de quatro capivaras deram entrada no Hfaus recentemente, vítimas de outros atropelamentos - uma ainda está em recuperação na unidade. No DF, atropelar um animal silvestre e não prestar socorro, como foi o caso que envolveu as capivaras, é crime. A ação é considerada omissão e pode trazer graves consequências, tanto para o animal quanto para quem não age corretamente. De acordo com a Lei nº 7.283, que dispõe sobre a obrigatoriedade da prestação de socorro aos animais atropelados no DF, sancionada pelo executivo em julho de 2023, todo motorista, motociclista ou ciclista que atropelar qualquer animal, nas vias públicas do Distrito Federal está obrigado a prestar socorro imediatamente. Em caso de acidente, a recomendação é parar em local seguro, sinalizar a via e acionar imediatamente os órgãos competentes: Polícia Militar (190), Corpo de Bombeiros (193), Brasília Ambiental (3214-5637) e Linha Verde do Ibama (0800 61 8080). Trabalho contínuo 2,5 mil Número de animais que passaram por tratamento no Hfaus desde que o centro foi criado, em 2024 O Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre funciona 24 horas por dia, com equipe especializada no tratamento de animais vítimas de atropelamentos, queimadas, tráfico, colisão em vidraças e outros acidentes. Desde a inauguração da unidade, em março de 2024, até maio deste ano, o Hfaus já recebeu e tratou mais de 2,5 mil animais silvestres. A unidade, vinculada ao Instituto Brasília Ambiental e gerida pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV), é a primeira do país a oferecer um atendimento integrado com equipe multidisciplinar e foco na reabilitação com o objetivo de devolver os bichos à natureza após o tratamento. A equipe formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais. Mais de 65% dos animais silvestres recebidos nas unidades especializadas do Distrito Federal foram devolvidos à natureza no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho, dos 3.806 animais acolhidos pelo Cetas e pelo Ibama, 2.493 foram reabilitados e soltos em seus habitats.
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Circuito de exercícios ajuda na recuperação de pacientes do Hospital Regional de Santa Maria
Os pacientes internados nas enfermarias de clínica médica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) possuem um cronograma semanal de atividades realizadas pela equipe de fisioterapia e terapia ocupacional. Um circuito diário com vários exercícios ajuda na recuperação física e motora, trabalhando equilíbrio, força muscular e mobilidade. Mobilidade, força e equilíbrio são amplamente trabalhados durante as atividades desenvolvidas pela fisioterapia | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “O circuito otimiza e possibilita que consigamos trabalhar uma gama de habilidades, maior que um atendimento isolado. Essas atividades trazem muitos benefícios para a saúde em geral – não só a física, que é responsabilidade nossa, mas também a saúde mental” Matheus Ferreira, fisioterapeuta “Nesses circuitos a gente consegue trabalhar a mobilidade, a força e o equilíbrio, sendo as principais deficiências dos nossos pacientes hoje na clínica médica”, explica o fisioterapeuta Matheus Ferreira. “Além disso, temos a possibilidade de retirá-los do ambiente de enfermaria, pois são pacientes que ficam muito tempo internados. Há alguns que ficam dois dias, mas outros pacientes ficam dois, três ou até quatro meses internados.” Segundo o profissional, pacientes que ficam muito tempo internados podem desenvolver alguns sintomas psiquiátricos e psicológicos, como ansiedade e depressão. “Alguns deles, como o delírio, a gente consegue evitar tirando o paciente do leito, levando lá fora no jardim para pegar sol, ou no hall onde tem uma televisão, além desse espaço que montamos para se exercitar”, pontua o médico. “O circuito otimiza e possibilita que consigamos trabalhar uma gama de habilidades, maior que um atendimento isolado. Essas atividades trazem muitos benefícios para a saúde em geral – não só a física, que é responsabilidade nossa, mas também a saúde mental.” Estímulo “Os exercícios ajudam a distrair e evitam perda de massa muscular. No meu caso, ficará mais fácil continuar com a minha rotina de exercícios após a alta” Sheila Moreira, paciente Internado no HRSM há pouco mais de um mês, Raimundo Moreira, 73, gosta muito de sair do quarto para participar do circuito de exercícios. “Depois que quebrei meu ombro, estou internado e comecei a ficar fraco das pernas”, conta. “Sair da cama, andar um pouco e fazer alguns exercícios ajuda bastante”. Sheila Moreira, 45, está internada tratando um abcesso e cálculo renal. “Aqui fico muito tempo parada e deitada no quarto, então sinto meu corpo na maior fraqueza”, relata. “Os exercícios ajudam a distrair e evitam perda de massa muscular. No meu caso, ficará mais fácil continuar com a minha rotina de exercícios após a alta”. A fisioterapeuta Adriana Rodrigues, também da unidade hospitalar, ressalta que as atividades são pensadas em estimular o corpo a não perder suas habilidades adquiridas, como fazer trabalhos domésticos, correr, praticar esportes, ter mobilidade e conservar a memória muscular do paciente. Funcionalidade Matheus Ferreira reforça que a principal função da equipe de fisioterapia, composta hoje por 15 fisioterapeutas e dois terapeutas ocupacionais, é fazer com que o paciente não perca força física e consiga desenvolver suas atividades fora do hospital quando receber alta. “O desafio é deixar o paciente funcional”, aponta. “Muitas vezes eles se queixam de que não conseguem mais subir escadas, não conseguem pegar ônibus, ou até mesmo entrar em um carro por uma série de limitações que acontecem; então, além da prevenção que a gente faz para que esse paciente não perca essas funções, a gente trabalha na reabilitação também”, complementa o médico. Há casos de pessoas acamadas que, após passarem por protocolos de fisioterapia, recuperam os movimentos e já começam a caminhar no ambiente hospitalar. “Nem todas as vezes a gente consegue devolver ele com 100% de força, com 100% da mobilidade, mas tentamos devolvê-lo o mais próximo disso”, atenta Matheus. “Quanto mais o paciente sai do leito, menos tempo de hospitalização ele vai ter.” *Com informações do IgesDF
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Paciente baleada por patrão tem a vida salva por equipe do Hospital de Base
Oscelina Moura de Oliveira, 45 anos, recebeu alta da equipe médica nesta terça-feira (25). Ela estava internada no Hospital de Base do Distrito Federal desde o dia 16 de janeiro, quando foi baleada pelo delegado da Polícia Civil do DF e seu próprio patrão, Mikhail Rocha e Menezes. Emocionada, Oscelina declarou: “Vocês são anjos enviados por Deus. Todos aqui são maravilhosos. Conheci tanta gente boa que não consigo lembrar todos os rostos. Mas cada um cuidou de mim com amor”. Após passar por pelo menos três procedimentos cirúrgicos, Oscelina foi para casa com poucas sequelas do acontecimento que poderia ter tirado a sua vida: ela ainda não consegue caminhar sozinha e está com uma bolsa de colostomia. “Vou continuar vindo ao hospital para acompanhamento no ambulatório. O doutor até brincou com meu esposo, dizendo que agora sou mais dele. Tenho uma bolsinha para minhas necessidades, mas se tudo der certo, logo me verei livre dela”, conta. Após passar por pelo menos três procedimentos cirúrgicos, Oscelina foi para casa com poucas sequelas do acontecimento que poderia ter tirado a sua vida | Foto: Divulgação/IgesDF Renato Lins, chefe do Trauma do Hospital de Base, explica. “O tratamento dela ainda não terminou. Ela precisará de um novo procedimento para a retirada da bolsa, mas, neste momento, o melhor é que ela tenha um tempo de recuperação fora do ambiente hospitalar”, disse. Lins lembra como foi receber o caso de Oscelina. “Soubemos do acontecimento pela televisão antes mesmo de receber as pacientes. No momento da chegada, ela já se encontrava em estado grave. Fizemos o primeiro atendimento, solicitamos exames complementares, incluindo tomografia de abdome, e identificamos a necessidade imediata de uma cirurgia devido à gravidade das lesões encontradas”, conta. De acordo com o médico, as lesões em vários órgãos exigiram cuidados intensivos no pós-operatório. “O trabalho em conjunto foi essencial. Desde o primeiro atendimento até a recuperação, tivemos uma equipe multidisciplinar envolvida: cirurgiões, intensivistas, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros. A passagem dela pela UTI foi fundamental, pois, após uma cirurgia grande, o paciente passa por uma fase de piora antes de começar a melhorar”, contou. Ainda segundo Lins, a estrutura do hospital foi essencial para o sucesso do tratamento. “Precisamos realizar reintervenções cirúrgicas e tivemos salas disponíveis sempre que necessário. Esse suporte completo fez toda a diferença na recuperação dela”, reforçou, orgulhoso do sucesso. O Corpo de Bombeiros Militar do DF prestou os primeiros socorros e levou Oscelina de helicóptero ao Hospital do Paranoá, por ser o mais próximo de onde ela estava Milagre Oscelina relembra como tudo aconteceu no fatídico dia. “Quando cheguei no trabalho pela manhã, eu tinha tomado o café com o meu filho, que precisei levar comigo aquele dia. De repente, escutei os gritos da minha patroa batendo na porta e pedindo socorro. Eu saí desesperada e, quando vi, ele já tinha baleado ela. Logo depois, ele virou a pistola para mim e apontou para as minhas costas. Eu tentei fugir para onde meu filho estava escondido, mas só escutei a pancada nas costas e senti a dor queimando”, conta. Foi o filho de Oscelina que socorreu a mãe como pôde. “Deus usou ele naquele momento. Ele pegou a blusa de frio dele e colocou nos ferimentos para estancar o sangue. Eu fiquei lá até meu esposo chegar. Meu filho perguntou: “Mamãe, o que eu faço?” e eu disse: “Vai lá, pega o telefone na bolsa, preciso ligar para o seu pai.” Davi Roque Ribeiro, 52 anos, esposo de Oscelina, recebeu a ligação e entrou em desespero. “Você não tem ideia do que eu passei. É como se eu estivesse vivendo na terra, mas meu corpo estivesse fora dela. Foi uma sensação muito estranha, uma mistura de dor profunda por ela e revolta. Foi um momento de terror”, conta Davi. O Corpo de Bombeiros Militar do DF prestou os primeiros socorros e levou Oscelina de helicóptero ao Hospital do Paranoá, por ser o mais próximo de onde ela estava. Porém, após perceberem que o caso era muito grave, decidiram trazê-la para o Hospital de Base, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), e que possui um serviço multidisciplinar exclusivo dedicado à Cirurgia do Trauma. Oscelina lembra o momento em que voltou a ter consciência do que estava acontecendo. “Quando acordei, estava na UTI, e perguntei o que tinha acontecido, pois lembrava da cena do tiro. Meu esposo me contou e eu agradeci a Deus por estar viva”, conta. Particularmente para Davi, o segundo dia de internação foi o mais difícil. “Quando vim visitá-la, fui recebido pela equipe médica, que me explicou que a situação era muito grave e de alto risco. Eles me perguntaram se eu estava preparado para vê-la e me ofereceram acompanhamento psicológico. Mas eu quis enfrentar a situação sozinho. Quando entrei no quarto e a vi muito inchada, foi um choque. Seu rosto estava irreconhecível. Naquele momento, eu temi perde-la, hoje recuperada e indo para casa, a felicidade toma conta da família. “O dia mais feliz, sem dúvida, foi hoje, na alta dela. É uma alegria imensa, e estou sem palavras para descrever. Só gratidão!”, emociona-se. Davi aproveitou a oportunidade para elogiar o atendimento recebido no Hospital de Base. “Da equipe médica à zeladoria, o atendimento é maravilhoso. Estou aqui dentro há 40 dias acompanhando minha esposa e só tenho elogios. Todos são muito educados, carinhosos e trabalham com amor. No Hospital de Base, a equipe não trabalha apenas por profissionalismo, mas com dedicação e coração, e isso faz toda a diferença para o paciente e para a família também”, garante Davi. Lins também aproveita para comemorar com toda a equipe do Hospital, a recuperação de Oscelina. “A alta do paciente é o momento que nos motiva. A Oscelina passou por vários setores do hospital e todos perguntam por ela. Quando vou visitar outros pacientes na UTI, por exemplo, a equipe pergunta por ela. Muitos profissionais acompanharam cada etapa, e ver essa recuperação é muito gratificante”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Superquadra 304 Norte terá calçadas recuperadas
Buscando garantir mais conforto e segurança aos pedestres que trafegam pelas vias públicas da capital, a Administração do Plano Piloto, por meio de verba parlamentar, descentralizou R$ 975 mil para a recuperação de calçadas na quadra 304 Norte. Os serviços serão executados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Serviços têm como objetivo garantir acessibilidade e segurança a pedestres | Foto: Divulgação/Administração do Plano Piloto “Desde o ano passado, fizemos um relatório com as principais demandas dos moradores, e a manutenção de calçadas é uma delas”, afirma o administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio. “O novo serviço vai garantir a acessibilidade e segurança das pessoas, evitando acidentes.” Com a nova intervenção, a 304 Norte ganhará mais acessibilidade, comemora o aposentado Antônio Ludevik Pontes, 75, morador há 40 anos na região. “Agora vai ficar uma maravilha, muito mais seguro para a gente caminhar”, ressalta. “A Novacap atua na revitalização do calçamento em todo o DF”, pontua o presidente da companhia, Fernando Leite. “Nossa meta, neste ano, é recuperar e construir cerca de 700 km de calçadas.” *Com informações da Administração do Plano Piloto
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Mutirão recupera estradas rurais no Sol Nascente antes das chuvas
Equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) têm atuado na recuperação de estradas vicinais antes da chegada das chuvas. No momento, os trabalhos estão concentrados na via do Córrego das Corujas, no Sol Nascente. Por lá, a ação visa prevenir erosões e atoleiros, além de garantir um transporte seguro para os estudantes da região. O governo trabalha para recuperar mais de 110 km de estradas rurais não pavimentadas. A iniciativa conjunta reúne diversos órgãos do governo | Fotos: Divulgação/DER A intervenção na estrada Córrego das Corujas prevê a recuperação de um trecho de cerca de 10 km. Mais de 6 km já foram nivelados e as erosões foram corrigidas com a aplicação de cerca de 1,1 mil toneladas de resíduos da construção civil (RCC). Para transportar o material foram feitas, até o momento, 94 viagens de caminhões. As equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) estiveram no local para fazer a limpeza nas vias do Córrego das Corujas “A demanda da população era para fazer terraplanagem e melhorar a acessibilidade tanto para os alunos e comunidade escolar quanto para as pessoas que precisam se deslocar. Então, trabalhamos na recuperação dessas estradas para facilitar a condução dos ônibus escolares e dos moradores também”, defendeu o administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, Claudio Ferreira. Além dos moradores, os usuários dos transportes escolares estão entre os beneficiados com a recuperação das estradas da região De acordo com o coordenador do Polo Oeste II do GDF Presente, Willian Lima da Silva, as equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) estiveram no local para fazer a limpeza nas vias do Córrego das Corujas: “Eles realizaram a coleta manual na área rural. Isso foi de grande impacto para a comunidade, porque eles nunca tinham visto esse tipo de ação. Cerca de 780 quilos de lixo foi o resultado da ação manual do SLU aqui no local”. Os trabalhos preventivos para o período chuvoso também já começaram. Além do nivelamento, os profissionais realizaram a manutenção das saídas de água laterais da via para garantir o escoamento adequado e prevenir o acúmulo de água na estrada. Durante a força-tarefa, cerca de 60 toneladas de entulho, galhos e troncos foram removidos. “É mais uma atuação muito importante para o transporte escolar e para os usuários da via. Além do trabalho de terraplanagem e correção de erosão, fizemos a manutenção em quatro microbacias responsáveis por reter a água da chuva”, detalhou Willian. O mutirão também prevê intervenções na Vicinal 311, que liga o Sol Nascente à DF-180, com a recuperação de mais 6 km de estrada. A ação deve beneficiar cerca de 2.500 moradores da região, segundo a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). Esse esforço faz parte de uma operação maior, que abrange todas as regiões administrativas do Distrito Federal. O governo trabalha para recuperar mais de 110 km de estradas rurais não pavimentadas. A iniciativa conjunta reúne diversos órgãos do governo, como Secretaria de Governo (Segov-DF), Seagri-DF, Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), SLU e Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF).
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Cruzeiro tem R$ 6 milhões para recapeamento na Avenida das Mangueiras
O sonhado recapeamento da Avenida das Mangueiras, entre o Cruzeiro Novo e o Cruzeiro Velho, já começou. As obras, iniciadas nesta sexta-feira (23), compreendem o tratamento e a recuperação de 6 km da via. Após a assinatura da ordem de serviço pelo governador Ibaneis Rocha, a intervenção foi autorizada. Participam desse trabalho a Secretaria de Governo (Segov-DF), a Novacap, o Detran-DF e a Administração Regional do Cruzeiro. Assim que forem concluídas as obras, a Avenida das Mangueiras representará um benefício para toda a comunidade | Foto: Divulgação/Administração do Cruzeiro “A pista estava muito detonada”, avalia o secretário de Governo, José Humberto Pires. “O governador Ibaneis determinou o recapeamento da avenida e imediatamente andamos com o processo. É uma obra que vai ficar em torno de R$ 6 milhões. A avenida é muito importante e vai ficar linda. Tenho certeza de que os moradores ficarão muito satisfeitos.” Melhora do tráfego “Era uma reivindicação antiga, e agora os cruzeirenses podem ver o sonho se tornando realidade” Gustavo Aires, administrador do Cruzeiro Esse investimento veio direto do governo, possibilitando o atendimento das demandas solicitadas pelos moradores da região. “Essa é mais uma ação do GDF mostrando o compromisso com a população das nossas cidades”, reforça o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Essa ação no Cruzeiro tem o objetivo, mais do que adequar as condições das vias, de melhorar a trafegabilidade e, principalmente, a qualidade de vida dos moradores e trabalhadores da região”. A Avenida das Mangueiras interliga todo o Cruzeiro, dando acesso à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e a outras pistas de grande trânsito de veículos, ônibus e caminhões do DF. Também pela Avenida das Mangueiras, é possível chegar às casas localizadas no Cruzeiro Velho e aos prédios do Cruzeiro Novo. O administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, também comemora o serviço: “Fico muito feliz de estar aqui acompanhando essa obra, porque, como filho do Cruzeiro, sei da importância desse lugar, que havia décadas não recebia um cuidado maior como neste momento, para melhorar toda a malha viária. Era uma reivindicação antiga, e agora os cruzeirenses podem ver o sonho se tornando realidade”. *Com informações da Administração do Cruzeiro
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Equipes do GDF iniciam fresagem de vias em comunidades de São Sebastião
Para alguns, a simples recuperação de uma via pode parecer pouco, mas, para os moradores das comunidades de Morro da Cruz e Zumbi dos Palmares, em São Sebastião, é a realização de um pleito que já durava 12 anos até a intervenção do Governo do Distrito Federal (GDF). Desde o início da semana, equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) trabalham para trazer mais conforto e segurança aos 1,5 mil usuários diários das vias da região. A expectativa da Novacap é empregar 1,2 mil toneladas de fresado ao longo dos quase 4 km de extensão das vias e seus acessos. Os serviços são executados pela Divisão de Obras Diretas de Pavimentação Asfáltica da companhia com o uso de patrol e rolos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Onde antes o deslocamento ocorria por estradas de terra e sobre resíduos de construção civil (RCC), em breve haverá uma pista inteiramente fresada com imprimação, garantindo uma superfície uniforme e aumentando a durabilidade do pavimento. A técnica consiste na remoção da camada superficial de solo existente para eliminar irregularidades e na aplicação de material ligante (geralmente emulsão asfáltica) na superfície fresada. “Trata-se de uma área comercial com intenso fluxo de pessoas e veículos. Esse serviço colabora muito, também, para dissipar a poeira do local, que incomodava demais comerciantes e consumidores” Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap A expectativa da Novacap é empregar 1,2 mil toneladas de fresado ao longo dos quase 4 km de extensão das vias e seus acessos. “Trata-se de uma área comercial com intenso fluxo de pessoas e veículos. Esse serviço colabora muito, também, para dissipar a poeira do local, que incomodava demais comerciantes e consumidores”, completa o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. Os serviços são executados pela Divisão de Obras Diretas de Pavimentação Asfáltica da companhia com o uso de patrol e rolos. “As equipes estão diariamente nas ruas. Nossos especialistas fazem visitas prévias para que possam verificar o procedimento mais adequado a ser adotado e ordenar as prioridades”, explica a engenheira Juliane Fortes, chefe do departamento. O aposentado José Luiz Vieira fala emocionado: “Foram anos de sofrimento e, por isso, a gente agradece a este GDF pela benfeitoria” O trabalho ainda está no começo, mas os resultados são imediatos e emocionam quem aguardava há mais de uma década pela chegada das melhorias. “Foram anos de sofrimento e, por isso, a gente agradece a este GDF pela benfeitoria”, enfatiza José Luís Vieira, de 53 anos. “A gente se sentia abandonado e isso estava nos esgotando. Moramos aqui porque foi o único lugar que encontramos, mas aos poucos fomos aprendendo a amar aqui”, completa o aposentado. Morador do local Francisco Izabel reforça: “Nenhuma gestão teve coragem de mexer aqui, com exceção do atual governo” O estofador Francisco Izabel da Silva, 55, lembra das dificuldades que a falta de uma pavimentação adequada impõe aos moradores no dia a dia. “Ninguém aguenta: é uma buraqueira, um poeirão; era ônibus escolar quebrando direto e deixando os meninos sem ter como ir para a aula”, conta. “Nenhuma gestão teve coragem de mexer aqui, com exceção do atual governo”, destaca. Por que não asfaltar? O administrador regional de São Sebastião, Roberto Medeiros Santos, explica que a aplicação de massa asfáltica nas vias da comunidade não é possível ainda, uma vez que a região ainda está em processo de regularização. “O Morro da Cruz e Zumbi dos Palmares ainda estão em processo de regulamentação, mas mesmo assim fazemos questão de trazer o máximo de conforto para a comunidade, até que saia toda essa regulamentação e a gente possa fazer todo o trabalho definitivo”, detalha. Segundo o gestor, além da implementação da fresagem com imprimação, o GDF irá instalar abrigos para os usuários de transporte público. “Vai trazer mais segurança no transporte, especialmente o escolar. As crianças, hoje, infelizmente precisam ficar às margens da via e em meio à poeira. Para solucionar isso, mapeamos a área e iremos instalar as paradas de ônibus para atender a comunidade”.
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Reforma na pavimentação do Buraco do Tatu vai beneficiar 150 mil motoristas
O Buraco do Tatu, passagem que liga os eixos Rodoviário Norte e Sul, no Plano Piloto, está fechado pelas próximas semanas para recuperação da pavimentação de concreto da via. Executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), a obra vai beneficiar 150 mil motoristas que passam todos os dias pelo local. Trabalhos são executados com revezamento das equipes 24 horas por dia, durante toda a semana | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Vamos trazer de volta a originalidade do concreto, dando conforto e segurança aos usuários” Cristiano Cavalcante, superintendente de Obras do DER De acordo com o superintendente de Obras do DER, Cristiano Cavalcante, será a primeira reforma da pavimentação desse ponto da via, que é do tempo da construção de Brasília e está degradada. Antes, apenas manutenções pontuais vinham sendo feitas. A recuperação também deverá pôr fim às trepidações sentidas pelos motoristas quando passam pelo túnel, já que haverá o nivelamento da pista. “Agora, foi necessária uma intervenção mais robusta e definitiva”, avalia Cavalcante. “Procuramos fazer no período de férias escolares para causar o mínimo de transtorno possível. Vamos trazer de volta a originalidade do concreto, dando conforto e segurança aos usuários.” Etapas A recuperação consiste na retirada do material antigo das juntas de dilatação, que une as placas de concreto, e na substituição por um selante com durabilidade prevista de dez anos. As placas que estiverem danificadas serão substituídas por novas. A via também está passando por um processo de limpeza, que ajuda na retirada do material antigo. Também serão limpas as canaletas de águas pluviais e os azulejos do Buraco do Tatu. Cavalcante explica que o trânsito está sendo desviado para os eixinhos Leste e Oeste. Os motoristas têm a opção de dar a volta na plataforma inferior da Rodoviária. Agentes do DER e do Departamento de Trânsito do DF (Detran) estão monitorando o tráfego na região, onde não foram registradas intercorrências relacionadas à obra. Domingos Rodrigues elogia os trabalhos: “O piso estava muito estragado, e com certeza agora vai ficar bem melhor” Para que a manutenção seja concluída dentro do cronograma, cerca de 100 pessoas se revezam na obra 24 horas por dia, todos os dias da semana. Os investimentos são de um contrato anual do Governo do Distrito Federal (GDF) destinado a manutenções em todo o DF com valor anual de R$ 3 milhões. O Buraco do Tatu também permanecerá fechado aos domingos, inclusive para pedestres, ciclistas e demais transeuntes. Por isso, quem frequenta o Eixão do Lazer terá que escolher entre a parte norte e sul da via ou fazer a travessia pela plataforma inferior da Rodoviária. Motoristas aprovam Morador de Cidade Ocidental, o pintor Domingos Rodrigues Braga Filho, 54 anos, passa frequentemente pelo local e tem gostado do ritmo dos trabalhos. “É uma maravilha”, diz. “O piso estava muito estragado, e com certeza agora vai ficar bem melhor”. O administrador André Alves, 59, morador de Santa Maria, avalia que a obra é benéfica também para a conservação dos veículos. “É melhor também para o veículo, porque muitas vezes a gente passa pelas vias com rachaduras, e dá muito problema na direção e na suspensão do carro”, ressalta. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília
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Estudante apresenta ao governador projeto de recuperação das passagens subterrâneas
Morador de Brasília há quatro anos, o jovem Bernardo Henrique Ribeiro de Freitas, 11, se encantou com a capital planejada, mas também sabe reconhecer os problemas de qualquer cidade grande. Nesta terça-feira (18), o jovem, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), teve a oportunidade de encontrar o governador Ibaneis Rocha para fazer um pedido: a reforma das passagens subterrâneas do Plano Piloto. Bernardo com o governador Ibaneis Rocha: “Espero que esse projeto seja bom para todo mundo e espero que os vândalos também tenham mais empatia com a população, para que entendam que faz mal tanto para a saúde quanto visualmente” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília R$ 2,5 milhões Investimentos já feitos pelo GDF em obras nas passagens subterrâneas da Asa Norte e da Asa Sul Acompanhado pelos pais, Aline Ribeiro, 44, e Flávio Freitas, 44, Bernardo apresentou uma ilustração ao governador na qual sugere intervenções nas passagens, desde a recuperação do acabamento das paredes, fiscalização com câmeras, instalação de lixeiras e melhorias no sistema de drenagem. Outro pedido apresentado pelo estudante é que o governo adote medidas para diminuir o trabalho informal nesses espaços. O governador agradeceu o projeto, elogiou a iniciativa e explicou que as passagens subterrâneas sofrem com vandalismo. Para se ter uma ideia, entre 2022 e 2023, foram reformadas 12 passagens no Plano Piloto (Asa Sul e Asa Norte). O investimento, de R$ 2,5 milhões, incluiu obras da rede de drenagem e do piso e a substituição das lajotas danificadas, de corrimões e da iluminação convencional por lâmpadas de LED. As intervenções foram feitas nos túneis da 102, 103, 105, 107, 109, 111, 113 e 115 Norte e das quadras 101, 103, 105 e 107 Sul. “Às vezes o pessoal não cuida direito [das passagens]”, disse Bernardo Freitas. “Normalmente quando eu vou para o Eixão, eu pego as passagens, só que o problema é que geralmente elas estão pichadas, sujas e com mau cheiro. Espero que esse projeto seja bom para todo mundo e espero que os vândalos também tenham mais empatia com a população, para que entendam que faz mal tanto para a saúde quanto visualmente.”
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Investimento de R$ 41 milhões recupera 524 km de calçadas pelo Distrito Federal
As caminhadas matinais hoje fazem parte da rotina de Jaime Jardim, de 55 anos, morador há oito anos da 404 da Asa Sul. Deficiente visual, o aposentado afirma que os passeios mudaram significativamente nos últimos meses graças aos serviços de ampliação da acessibilidade das calçadas construídas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na região. Jaime Jardim voltou a passear na 404 Sul: “Agora, eu posso caminhar tranquilo; a reforma trouxe mais qualidade de vida para a gente” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Jaime lembra que chegou a evitar os passeios diários por temer acidentes ao longo do percurso. “Chegou um momento em que eu e a minha esposa desistimos de fazer as caminhadas porque as calçadas eram esburacadas, os pisos soltos e irregulares”, detalha. “Agora, eu posso caminhar tranquilo; a reforma trouxe mais qualidade de vida para a gente”. “Brasília ficou quase dez anos sem fazer calçadas, sem investimento. Desde o início da gestão do governador Ibaneis Rocha, estamos com esse programa ” Fernando Leite, presidente da Novacap Histórias como a do aposentado se confundem com a de vários outros moradores da capital beneficiados com as obras de mobilidade urbana que chegam. Desde 2019, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) já restaurou 524 km de calçadas em todas as 35 regiões administrativas (RAs) – extensão equivalente a uma viagem de Brasília a Uberaba (MG). Só em 2023, o investimento nas obras passou de R$ 41 milhões, resultando em 213.145,79 m² de passagens recuperadas. A meta, segundo o presidente da Novacap, Fernando Leite, é chegar aos 700 km. “É um trabalho constante nosso e um compromisso que fizemos”, afirma. “Brasília ficou quase dez anos sem fazer calçadas, sem investimento. Desde o início da gestão do governador Ibaneis Rocha, estamos com esse programa de revitalização de calçadas com duração prevista para cinco anos”. Fernando Leite lembra que a definição dos endereços onde as obras serão realizadas decorre da busca ativa da população: “Nós trabalhamos em cima das demandas que nos chegam pelas administrações regionais ou pela própria população. É a partir das demandas que definimos as prioridades e seguimos com os trabalhos”. Mais entregas Recentemente, a Novacap também entregou as novas calçadas de acesso ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Antes estreitas e irregulares, as passagens foram alargadas para assegurar a acessibilidade dos usuários. Assim como nas demais obras, os trechos foram construídos em concreto usinado, oferecendo maior durabilidade e resistência, além de manutenção mais em conta. Os serviços também se estendem às RAs do Gama, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Guará, Cruzeiro, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas, Lago Sul, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Lago Norte, Candangolândia, Águas Claras, Sudoeste/Octogonal, Park Way, Sobradinho II, Jardim Botânico, Itapoã, Vicente Pires e Sol Nascente/Pôr do Sol. A próxima cidade onde serão feitas manutenções é Água Quente. “Todo o DF vai receber os nossos serviços, sem exceção”, assegura o presidente da Novacap.
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Projeto De Cara Nova começa a eliminar lixões no Guará
Antigos pontos de descarte irregular de lixo serão transformados em áreas verdes por meio do projeto De Cara Nova, lançado nesta sexta-feira (8) em terreno próximo à ciclovia que liga a QE 38 às novas quadras (QEs 50 a 58) do Guará. A iniciativa é fruto de parceria da administração regional com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Equipes do SLU e da Administração do Guará ajudam a renovar, com plantio e recolhimento de resíduos, terreno que era um lixo a céu aberto; população pode colaborar com sugestões | Foto Thiago Franco/Administração do Guará Na semana passada, o Governo do Distrito Federal (GDF) recolheu mais de 50 toneladas de entulhos, restos de obras, pneus, embalagens plásticas e móveis velhos no local em que o projeto foi lançado. A ação prevê a recuperação total do espaço, com a plantação de mudas de árvores e grama. Outro objetivo é o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. De acordo com o administrador do Guará, Artur Nogueira, a QE 40 e outro ponto também na QE 38 serão os próximos espaços que receberão a ação. “Começamos esse projeto pela QE 38, mas outras quadras também serão contempladas já nas próximas semanas”, adianta o administrador do Guará, Artur Nogueira. “Inclusive, convidamos a comunidade a indicar novos locais que atualmente são pontos de descarte irregular de lixo, mas que podem ser transformados em áreas verdes.” Conscientização Um dos principais objetivos do projeto De Cara Nova é a conscientização ambiental da população. Além da remoção de resíduos e do plantio de mudas, haverá instalação de placas orientando sobre as penalidades a quem pratica descarte irregular e indicando locais corretos para deixar lixo. O Guará conta com dois papa-entulhos, localizados na QE 42 e na QE 25. No fim do ano passado, a cidade também ganhou seis novos papa-lixos, que foram instalados nas QE 2, 38 e 40, no Polo de Moda, na QI 9, e no Setor Lucio Costa. A população pode ajudar na campanha, indicando à administração novos locais que precisam do serviço ou ligando para o número 162 para encaminhar sugestões.
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Estádio Chapadinha, em Brazlândia, de cara nova com ação do RenovaDF
Espaço público tradicional de Brazlândia, o Estádio Chapadinha está sendo recuperado em ação do quinto ciclo do programa RenovaDF. Iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), o projeto capacita profissionalmente os participantes na área de construção civil, ao mesmo tempo em que restaura equipamentos públicos do Distrito Federal. O equipamento público entrou na lista do RenovaDF que iniciou a recuperação da arquibancada, dos alambrados e dos vestiários | Foto: Divulgação/GDFPresente “Desde quando assumimos, em 2019, que estamos tentando fazer melhorias no espaço. Primeiro resolvemos a questão da interdição. Com a liberação, fomos atrás da recuperação do estádio”, conta o administrador regional de Brazlândia, Marcelo Gonçalves da Cunha. O equipamento público entrou na lista do RenovaDF que iniciou a recuperação da arquibancada, dos alambrados e dos vestiários. Os aprendizes também estão responsáveis pela nova pintura do espaço. Além disso, a administração regional está atuando no local fazendo a manutenção do gramado e da pista de atletismo, além da roçagem. [Olho texto=”Iniciativa do GDF, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), o projeto capacita profissionalmente os participantes na área de construção civil, ao mesmo tempo em que restaura equipamentos públicos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “É bom frisar que o RenovaDF veio para transformar as cidades do DF. Quando ele chega, renova mesmo os espaços deteriorados. Esse foi o melhor presente de 90 anos que Brazlândia recebeu: a presença desses alunos”, destaca o administrador. Segundo ele, a cidade está sendo beneficiada com os trabalhos desde o meio do ano, quando foram iniciados os ciclos 3, 4 e 5. Inaugurado nos anos 1970 com capacidade para 3 mil pessoas, o Estádio Chapadinha foi a casa do time de futebol Grêmio Esportivo de Brasília. Além de ser voltado para o futebol, hoje também pode abrigar partidas de futebol americano e competições de atletismo. No primeiro fim de semana de dezembro, o espaço recebeu o primeiro Sul-Americano de Futebol Americano.
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Investimento em espaços de lazer melhora a qualidade de vida no DF
“Fico feliz por poder brincar em segurança”. É assim que o pequeno João Mateus da Silva, de 11 anos, resume a sensação de ver a praça que frequenta diariamente, na Quadra 603 do Recanto das Emas, ser recuperada pelas equipes do Governo do Distrito Federal (GDF). O espaço abriga uma das centenas de quadras esportivas e parquinhos já reformados pelo Executivo apenas este ano. Desde o início deste ano, o GDF trabalha na execução de serviços que abrangem a recuperação de infraestruturas até a implementação de novos equipamentos, beneficiando diversas áreas das cidades contempladas. A lojista Adriana Barbosa comemora a reforma na quadra da 603 do Recanto das Emas: ponto é usado por crianças e professores | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os serviços são realizados por equipes das próprias administrações regionais ou pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Uma vez demandados pelas administrações, nós da Novacap entramos no circuito para, dentro das possibilidades, promover a reforma desses espaços”, explica Ronaldo Vinhal, assessor da Diretoria de Edificações da companhia. Vinhal afirma que o objetivo é promover espaços públicos mais seguros e adequados ao lazer dos moradores das RAs. “Queremos resguardar os usuários dos equipamentos públicos, evitando que as crianças que usufruem dos locais possam se machucar em função de alguma anomalia naquele brinquedo”, prossegue. Uma das intervenções mais recentes está sendo realizada justamente na quadra esportiva em que João Mateus reside. O espaço está passando por melhorias que incluem a instalação de novos alambrados, recuperação de brinquedos, capinagem, limpeza e pintura. “A gente fica muito feliz de ver essas melhorias chegando à região. É uma quadra que várias crianças utilizam, além dos próprios moradores e professores que dão aula neste espaço”, avalia a lojista Adriana Barbosa, 41, que mora e trabalha na Quadra 603 do Recanto das Emas. Além do endereço, o GDF está empenhado em restaurar outros oito parquinhos infantis localizados nas quadras 101, 102, 116, 205, 304, 311, 405 e 511. O investimento total ultrapassa R$ 314,2 mil. Oito parquinhos do Recanto das Emas estão na lista dos que serão melhorados pelo GDF Outro destaque fica por conta de Taguatinga, que, recentemente, entregou à população a reforma de 31 parquinhos. A administração da cidade espera concluir a restauração de outros 12 parques ainda neste ano. Na Fercal, todos os sete parquinhos já se encontram completamente reformados. No Sol Nascente, em breve, terão início as obras de melhorias em dois parquinhos localizados nos trechos I e II da cidade. RenovaDF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um importante aliado do governo na restauração de equipamentos públicos é o RenovaDF. Iniciativa desenvolvida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) em parceria com as administrações regionais, o programa associa qualificação profissional à preservação de espaços públicos da capital. No Cruzeiro, por exemplo, o RenovaDF reformou 12 parques infantis. Não muito distante, as regiões do Sudoeste, Octogonal e Setor de Indústria Gráfica (SIG) também passaram por intervenções do programa: foram três praças recuperadas, além dos parquinhos do Parque Bosque do Sudoeste e das quadras SQSW 102, Praça Esaú e QRSW 1. No Plano Piloto, o RenovaDF atuou na reforma de quatro dos 80 parques restaurados apenas neste ano, enquanto Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo recebem atualmente os serviços prestados pelos alunos do programa.
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Praça em Taguatinga é recuperada por alunos de programa de qualificação
Mais um espaço público da cidade está de cara nova. A praça da EQNL 10/12, em Taguatinga, foi completamente reformada pelos aprendizes do RenovaDF, programa do Governo do Distrito Federal (GDF) de capacitação profissional na área de construção civil. A região administrativa conta com cerca de mil alunos do projeto atuando nos equipamentos públicos. Entre os serviços, foi feita a pintura de bancos, calçadas, área de calistenia, parquinho infantil e ponto de encontro comunitário | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Enquanto se qualificam no curso de auxiliar de manutenção, os aprendizes recuperam a praça. “Os alunos fazem a aula teórica e prática em campo. São ensinadas as técnicas de auxiliar de manutenção, com jardinagem, serralheria, pintura e parte elétrica”, explica o professor Klever Pereira Gomes. O espaço não passava por intervenções há muitos anos. “Aqui tinha muitos anos que ninguém mexia”, revela Klever. A quadra poliesportiva teve o alambrado, as cestas de basquete e os gols reconstruídos, e a pintura será iniciada ainda esta semana. Já a quadra de areia teve o material peneirado. Também foram pintados bancos, calçadas, área de calistenia, parquinho infantil e o ponto de encontro comunitário (PEC). Klever Pereira Gomes é professor do projeto RenovaDF: “Os alunos fazem a aula teórica e prática em campo” O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, destaca que o conceito do RenovaDF é a qualificação profissional na prática. “Em vez de levar essas pessoas para uma sala de aula, a gente leva para um canteiro de obras, um espaço público onde eles passam a aprender aquela profissão na prática”, afirma. “No final, todo mundo sai ganhando: as pessoas que saem qualificadas e o equipamento público renovado”. Renovação do espaço Claudete Noleto Brito, 59 anos, é uma das alunas mais empolgadas com a reforma. “Quando a gente chegou aqui, estava tudo jogado às traças. Capinamos o jardim, costuramos as grades da quadra, aprendemos a pintar. Aquele parquinho de areia nós peneiramos toda a área. Também fizemos desenhos. Tudo isso é para os moradores verem o nosso trabalho”, comenta. Fabrício Marques: “Aprendi mais e fui aperfeiçoando meus conhecimentos. É uma oportunidade boa, já que o mercado cobra experiência” O jovem Fabrício Marques, 20 anos, é morador de Santa Maria e um dos estudantes do 2º Ciclo de 2023 do RenovaDF. Ele conta que já tinha um conhecimento básico na área, mas entrou no curso para garantir a qualificação comprovada, exigência do mercado de trabalho. “Aprendi mais e fui aperfeiçoando meus conhecimentos. É uma oportunidade boa, já que o mercado cobra experiência”, diz. [Olho texto=”“Em vez de levar essas pessoas para uma sala de aula, a gente leva para um canteiro de obras, um espaço público onde eles passam a aprender aquela profissão na prática”” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele tem atuado lado a lado com os outros alunos para melhorar a região de Taguatinga. “A praça aqui era muito feia, acabada. Já estamos finalizando nosso trabalho aqui e está muito bonito. Em breve, vamos atuar em outro equipamento da cidade”, completa. Moradora da região, a professora Márcia Belmonte, 57 anos, vê o projeto com bons olhos. “Posso dizer que eles fizeram um bom trabalho. Fizeram a limpeza, pintaram e renovaram tudo”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Iniciativa Desde a criação do projeto em 2021, o RenovaDF, parceria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF), já formou mais de 11 mil pessoas e reformou quase 1,5 mil equipamentos públicos pelo Distrito Federal. Atualmente, o programa conta com quatro mil pessoas atuando nas ruas de mais de sete regiões administrativas, como Taguatinga e Plano Piloto. As próximas cidades a receberem o projeto são Park Way, Candangolândia, Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo.
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Governo se mobiliza para conter estragos da chuva na região oeste
A região oeste do Distrito Federal, onde estão as cidades de Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, foi castigada na tarde de sábado (15) com um volume significativo de água das pancadas de chuva. Durante a tempestade, foram registrados 49 milímetros de precipitação na área e fortes ventos, segundo o Instituto de Meteorologia (Inmet). As áreas mais atingidas serão recuperadas a partir desta segunda-feira (17) em uma grande ação com participação de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), incluindo Secretaria de Governo (Segov), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Equipes do Polo Oeste II do GDF Presente e das administrações regionais circularam pelas cidades para mapear os pontos críticos e sinalizar os locais para evitar acidentes | Foto: Divulgação/ GDF Presente “Hoje fizemos o levantamento das demandas para podermos entrar em ação com a operação de emergência nas duas cidades na segunda-feira”, explica um dos coordenadores do Polo Oeste II, Germano Guedes. A chuva causou alagamentos e estragos em algumas localidades das duas regiões administrativas. Por isso, na manhã deste domingo (16), equipes do Polo Oeste II do GDF Presente e das administrações regionais circularam pelas cidades para mapear os pontos críticos e sinalizar os locais para evitar acidentes. Mapeamento das áreas No Sol Nascente/Pôr do Sol, a análise de campo apontou o Trecho 3 como o setor mais afetado pela enxurrada na região administrativa. Foram identificados erosões, deslocamento de meios-fios e presença de lama nas vias, proveniente de obras em execução na cidade. “Os locais afetados e o mapeamento das áreas ainda estão em levantamento, mas essas áreas mais atingidas são a nossa prioridade, onde faremos um trabalho de recuperação total”, afirma o administrador regional, Cláudio Ferreira. A chuva causou estragos que serão alvo de grande ação conjunta do GDF nesta segunda-feira (17) Em Ceilândia, a investigação das equipes passou pelo setor Norte, nas QNQ e QNR, onde a água da chuva entrou nas residências e levou muita lama para as vias principais. “Infelizmente tivemos uma chuva atípica com muito volume em pouco tempo e as trombas d’água causaram esse transtorno”, revela o administrador de Ceilândia, Dilson Almeida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o administrador, as famílias prejudicadas serão auxiliadas e os trabalhos previstos para segunda-feira serão de limpeza das ruas, dos abrigos de coletivos e das bocas de lobo, além da recuperação de calçadas e asfaltos que foram arrancados. “Ainda ontem (sábado, 15) nosso pessoal deu uma andada na região para identificar os problemas e hoje (domingo, 16) fomos com mais calma. Mas já fizemos a sinalização dos locais onde o asfalto foi arrancado para evitar acidentes e amanhã (segunda, 17) vamos atrás de resolver os problemas mais sérios”, destacou Almeida.
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Projeto de Cara Nova do SLU elimina lixão no Gama
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) entrega à população, nesta sexta-feira (3), mais uma área revitalizada e com lixão eliminado pelo projeto De Cara Nova. A ideia da iniciativa é extinguir os maiores pontos de descarte irregular no Distrito Federal. [Olho texto=”“O projeto De Cara Nova vai acabar com esses pontos viciosos de descarte de lixo e entulhos. Vamos limpar, revitalizar e orientar a população sobre o descarte correto. Já iniciamos a limpeza e vamos instalar uma placa de ‘proibido jogar lixo’, informando o endereço do site do SLU em que o cidadão pode saber onde fica o papa-entulho mais próximo”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] O Gama foi a região contemplada nesta edição. Por isso, as equipes de limpeza do SLU estiveram na cidade nos últimos dias retirando mais de 70 toneladas de entulhos de uma área de descarte irregular na Quadra 06, ao lado da Escola Classe 16, na Ponte Alta. Além do recolhimento, houve a recuperação do local, com a plantação de 50 mudas de plantas. “O projeto De Cara Nova vai acabar com esses pontos viciosos de descarte de lixo e entulhos. Vamos limpar, revitalizar e orientar a população sobre o descarte correto. Já iniciamos a limpeza e vamos instalar uma placa de ‘proibido jogar lixo’, informando o endereço do site do SLU em que o cidadão pode saber onde fica o papa-entulho mais próximo”, explica o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana, Silvio Vieira. O projeto De Cara Nova levado ao Gama já ocorreu em diversas RAs do DF. Entre os dias 12 e 21 de janeiro, foram retiradas de Ceilândia 1.873 toneladas de entulhos, com 201 viagens de caminhão | Foto: Divulgação/SLU-DF No evento, haverá a participação de duas turmas de alunos da EC 16, além da entrega de 200 mudas ornamentais pela Novacap. Também estará presente o grupo de teatro do SLU, O Garizito, com as personagens Juju e Lili, que vão levar mensagens de conscientização ambiental com uma abordagem mais leve e divertida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto De Cara Nova foi lançado em 10 de janeiro, no Paranoá. A ação também já ocorreu em Santa Maria, Ceilândia, Samambaia e Taguatinga. Só em Ceilândia, entre os dias 12 e 21 de janeiro, foram retiradas 1.873 toneladas de entulhos, com 201 viagens de caminhão. Ao todo, juntando as regiões atendidas, foram coletadas mais de 3.500 toneladas. Serviço Projeto de Cara Nova: Área recuperada no Gama – Entrega: sexta-feira (3) – Hora: 10h – Local: AE S. SUL, Setor Sul, Quadra 6, conjunto B, C, D e E – Ponte Alta Norte (Gama), ao lado da Escola Classe 16 *Com informações do SLU
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GDF Presente recupera piso de pedras portuguesas na Avenida Hélio Prates
As pedras portuguesas que compõem boa parte das calçadas na Avenida Hélio Prates estão sendo recuperadas. A meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é recompor todo o piso com essas pedras até março, quando Ceilândia comemora aniversário no dia 27. Trabalho de recuperação das pedras portuguesas na Avenida Hélio Prates, em Ceilândia | Foto: Divulgação/GDF Presente O trecho em questão tem pouco mais de um quilômetro e vai desde o cruzamento por onde passa a Feira Central até o Grupamento do Corpo de Bombeiros. O trabalho envolve as equipes do programa GDF Presente. “A recuperação das pedras portuguesas na entrada de Ceilândia iniciou-se há duas semanas e está sendo realizada pelo projeto Mãos Dadas. O trabalho já tem dado uma repercussão benéfica aos comerciantes e moradores da região, pois era um pedido de muitos anos. Pretendemos finalizar esse projeto antes do aniversário da cidade”, explica o administrador da cidade, Dilson Resende. Ao longo deste trecho da Avenida Hélio Prates, o calçamento está irregular, com as pedras soltas. Foi então que o governo tomou a providência de corrigir o problema. “O primeiro trabalho é a limpeza do quadriculado onde faltam as peças, como se fosse um jogo de quebra-cabeças. A intenção é melhorar o piso do canteiro central e, consequentemente, a mobilidade e toda a paisagem no centro de Ceilândia”, detalha o diretor de Obras da administração local, Sérgio Barbosa Pimenta. Além deste trabalho, o GDF Presente tem atuado na reposição de meios-fios, na poda de árvores e na capina da região.
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Governo recupera 2 km de estrada e contém erosão no Caub I
Os moradores do Caub I, no Riacho Fundo II, vão poder circular de forma mais segura na pista que dá acesso ao Centro Educacional Agrourbano Ipê. Foram recuperados dois quilômetros da estrada vicinal, com a aplicação de 200 toneladas de resíduos da construção civil (RCC). Também foi iniciado o trabalho de contenção da erosão em frente a seis chácaras da área rural. Caminhões e tratores utilizados atuaram na melhoria da estrada | Foto: GDF Presente O nivelamento do trecho da via era um pedido da comunidade, em função do período chuvoso. “Estamos trabalhando na manutenção das estradas, que sofrem bastante devido às fortes chuvas”, reforça a administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria Silva. Três caminhões do GDF Presente e mais três da administração regional foram usados na ação, além de uma retroescavadeira e uma pá. “Nós recuperamos toda a estrada rural que dá acesso à escola, onde estava uma erosão muito grande”, conta o coordenador do Polo Sul do GDF Presente, Germano Guedes. Segundo o diretor de Obras da Administração Regional do Riacho Fundo II, Geraldo Filho, o trabalho está sendo finalizado na cabeceira do Caub I. “A rua estava intransitável, por isso colocamos o RCC nos pontos críticos; agora, estamos fazendo uma bacia de contenção de águas pluviais”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Escoamento Na mesma comunidade, uma erosão de 60 metros impede a entrada de veículos em seis chácaras. Para resolver a situação, serão instaladas manilhas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Estamos em estudo para resolver [esse problema] de forma definitiva”, afirma Geraldo Filho. “Enquanto isso, estamos colocando RCC de material grosso para fazer um acabamento. Também vamos fazer um caminho para a água escoar [de forma] independente durante as pancadas de chuvas.”
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