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Com investimento de R$ 180 milhões, Drenar DF cumpre objetivo e reduz impacto das chuvas no início da Asa Norte

“Hoje o tempo fecha e ninguém corre para tirar o veículo da garagem. A preocupação acabou.” O relato de Gertrud Mathias, moradora da SQN 202 há quatro décadas, evidencia o impacto positivo da primeira etapa do Drenar DF, em operação desde março. O maior sistema de captação e escoamento de águas pluviais do Distrito Federal duplicou a capacidade de drenagem das primeiras quadras da Asa Norte, trazendo tranquilidade à população no período de chuva. A obra recebeu investimento de R$ 180 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) e incluiu a construção de 7,7 km de tubulação, 291 bocas de lobo, mais de 100 poços de visita e uma bacia de detenção. Até esta semana, não houve registro de transtornos causados pela chuva, cumprindo o objetivo do sistema. “Antes, a água subia dois metros e meio dentro da garagem. Perdemos móveis, documentos e outras coisas guardadas nos armários, e mais de dez carros foram destruídos. Hoje estamos mais tranquilos, não tivemos nenhum problema até agora”, comenta Gertrud. Gertrud Mathias, moradora da SQN 202, elogia a eficiência do Drenar DF: "Hoje o tempo fecha e ninguém corre para tirar o veículo da garagem. A preocupação acabou" | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, o sistema tem atuado como previsto e é monitorado constantemente pelo órgão, com vistorias durante e após as tempestades. “Tivemos chuvas fortes no último final de semana, que mostraram que o sistema está funcionando da forma como esperávamos, atendendo a população. A bacia encheu, não foi até o limite, e aos poucos começou a esvaziar”, afirma. O diretor-técnico complementa que a rede de tubulação foi projetada para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até o ponto de escoamento. “Captamos água desde o Eixo Monumental até as quadras com finais 4 e 5 da Asa Norte”, esclarece. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. A bacia de detenção do Drenar DF retém resíduos sólidos, como plásticos e até cadáveres de animais, evitando que sigam para o Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Comunidade aprova resultados Na comercial da 201/202, a chuva deixou de ser um problema. O barbeiro Juan Negreiros conta que, antes da entrega do Drenar DF, os clientes costumavam desmarcar os cortes de cabelo e barba quando chovia. “O cliente avisava que não vinha porque não conseguia ultrapassar as tesourinhas. Hoje chega, estaciona e é atendido”, afirma. “Foi uma obra acertada. Melhorou para o comércio e para quem mora perto”, conclui. Colega de trabalho de Juan, o barbeiro Leandro Oliveira conta que os comerciantes do prédio já improvisaram uma barricada para tentar evitar que a enxurrada invadisse o espaço. “Usamos madeira para segurar água e proteger as lojas”, relembra. Mas, segundo ele, a realidade no local mudou após o Drenar DF. “Faz tempo que não precisamos mais [instalar a barricada]”, comemora. “Antes dessa obra, já vi moto ser arrastada, contêiner descendo, [a rua] ficava intransitável. O cliente deixava de frequentar aqui. Depois do Drenar, veio chuva forte e não alagou. Para mim ficou 100%”. Estrutura A água da chuva é captada pelas novas bocas de lobo, segue pela tubulação até a bacia, onde passa pelo processo de decantação. A medida evita que resíduos sólidos, como plásticos e até cadáveres de animais, cheguem ao corpo hídrico. “Esse material que agora fica retido antes ia direto para o Lago Paranoá, sem ninguém ver. Agora, estamos adaptando os métodos para a limpeza da bacia, que tem dispositivos de entrada, grades, grelhas, de um modo que seja fácil de fazer”, explica Filho. [LEIA_TAMBEM]“A bacia está cumprindo o seu papel. As pessoas têm até reclamado da sujeira, mas é isso mesmo. A sujeira é para estar na bacia, não no Lago Paranoá. E sempre reforçamos o pedido para que a população evite jogar lixo, papel ou plástico no sistema de água pluvial, nas ruas, nas bocas de lobo”, enfatiza o diretor-técnico. Localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, o reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² — equivalente a quatro campos de futebol tradicionais — e tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. Os protocolos de manutenção da bacia estão sendo aprimorados por técnicos da Terracap e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável pelos serviços. Os procedimentos relacionados à rede subterrânea já são executados com uso de caminhões de sucção e equipamentos específicos. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² — equivalente a quatro campos de futebol tradicionais — e tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Novas etapas O programa Drenar DF terá outras etapas. A próxima fase vai beneficiar as quadras da altura da 4 até a altura da 14, e haverá uma terceira fase para atender até a altura da 16. Na entrega do primeiro trecho, o governador Ibaneis Rocha salientou a importância de resolver os problemas de alagamento e inundações da região. “Estamos na fase de atualização dos projetos para fazer a segunda parte do Drenar DF. É uma obra que eu não vou entregar no meu mandato, mas que precisa ser feita para resolver todo o problema da Asa Norte. Temos que pensar na cidade daqui 20 ou 30 anos, e é esse o trabalho que nós temos feito no Distrito Federal”, observou. O Drenar DF foi idealizado em 2008 e enfrentou anos de ajustes até ser executado em 2019. “Estou muito feliz, essa é a segunda maior obra do meu governo, coisa que ninguém acreditava; mas nós entregamos também o túnel de Taguatinga, que era uma promessa antiga dos políticos dessa cidade”, comemorou Ibaneis Rocha na mesma data. A Agência Brasília acompanhou o dia a dia das obras do Drenar DF. Confira aqui as reportagens.

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Rede de drenagem do Sol Nascente é concluída e transforma a infraestrutura da cidade

A conclusão da rede de drenagem do Sol Nascente já muda a rotina de quem vive na região. Com 100% da captação em funcionamento e lagoas de detenção que somam mais de 90 mil litros de capacidade, responsáveis por controlar a vazão e impedir que resíduos cheguem aos córregos afluentes do Rio Melchior, moradores relatam o fim dos alagamentos, da lama e da poeira. A obra faz parte do pacote de investimentos em infraestrutura do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), iniciado em 2019, e alcança cerca de 150 mil pessoas. A rede de drenagem do Sol Nascente está totalmente concluída, dando fim aos alagamentos na cidade | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O secretário de Obras, Valter Casimiro, explicou que o sistema de drenagem do Sol Nascente abrange os trechos 1, 2 e 3 e que está em fase final a pavimentação das últimas ruas. Segundo ele, toda a urbanização prevista para a região também foi entregue. “Prometemos à população que construiríamos toda a infraestrutura do Sol Nascente ainda este ano, e estamos concluindo com êxito. É uma comunidade que sempre sofreu com alagamentos, enxurradas e até destruição de casas. Agora, conseguimos dar mais dignidade aos moradores”, afirmou. Entre os benefícios gerados pelas intervenções, o secretário destaca o fim dos alagamentos, a melhoria da mobilidade e o ganho de qualidade de vida. Ele lembra que o Sol Nascente é uma área que cresceu sem planejamento e que com a nova drenagem os moradores deixaram de conviver com lama durante o período chuvoso e com poeira intensa na seca. “A população finalmente tem condições dignas de ir e vir dentro da própria cidade”, ressaltou. O sistema implantado soma 27 quilômetros de rede de drenagem, com uma galeria principal que inicia com 1,60 metro e alcança 2,60 metros de altura na chegada às lagoas de detenção. As ruas paralelas têm tubulações de 800 a 1.500 milímetros de diâmetro, todas interligadas ao coletor principal. O engenheiro da SODF responsável pela obra, João Bertini, lembra que o Sol Nascente não possuía nenhum sistema de drenagem antes da intervenção. A implantação da nova rede, afirma, prepara a região para suportar chuvas intensas. “Já tivemos uma precipitação superior a 100 milímetros, algo que não ocorria havia dez anos, e não registramos alagamentos. Se surgir algum ponto de problema, nossa equipe está pronta para ir atrás e corrigir, mas a expectativa é de que os transtornos enfrentados pelos moradores fiquem no passado”, completou. As lagoas de detenção construídas na região somam mais de 90 mil litros de capacidade, impedindo que resíduos cheguem aos córregos afluentes do Rio Melchior Conforto Para quem vive e trabalha no Sol Nascente, a entrega da rede de drenagem representa alívio. O comerciante Wanderson Silva, 42, lembra que, antes das obras, a rotina era de desgaste constante. “A gente sofreu demais aqui”, diz. A poeira invadia tudo: os ônibus passavam e levantavam nuvens que entravam nas lojas, obrigando os comerciantes a lavarem o espaço várias vezes ao dia — mesmo assim, ao abrir as portas pela manhã, tudo já estava tomado pela sujeira novamente. Quando chovia, a situação ficava ainda pior. “Alagava tudo. Já vi gente correndo na lama, a enxurrada levando uma mulher. Passamos por uma tribulação.” Com a conclusão da drenagem e o asfalto pronto, a realidade mudou. As lojas agora precisam ser lavadas apenas uma vez por dia, o que reduz gastos e esforço. A construção de estacionamentos em frente aos comércios também fez diferença: “O cliente chega e já tem onde parar. Ficou excelente”, afirma Wanderson. A transformação não aparece só na limpeza e na movimentação do comércio: ela também valorizou os imóveis da região. “Já era uma área valorizada, mas, depois dessas obras, supervalorizou. A gente está muito feliz.” O comerciante Wanderson Silva comemora a conclusão das obras de drenagem: "A gente sofreu demais aqui. Alagava tudo. Já vi gente correndo na lama, a enxurrada levando uma mulher" Mesmo sem morar no Sol Nascente, o comerciante Antônio de Sousa, 67, acompanha a evolução da região há duas décadas. Ele conta que mantém um ponto comercial na cidade há 20 anos. Com o tempo, ele viu a região mudar junto com os moradores e comerciantes. “Mudou bastante. Apesar de eu não morar aqui, eu vivia aqui o tempo todo. E agora, com essa infraestrutura nova, ficou muito bom.” A chegada das obras trouxe benefícios diretos para a família. Ele explica que tem filhos e netos que vivem na região e sentem essa mudança na qualidade de vida: “Antes, o comércio era forte, mas depois da drenagem e do asfalto prontos, transformou completamente”, ressalta. Para ele, os avanços são visíveis e importantes para quem vive e trabalha na região. [LEIA_TAMBEM]Investimentos no Sol Nascente Desde o início da gestão, em 2019, já foram investidos mais de R$ 630 milhões na região do Sol Nascente. Esse montante contempla não apenas obras de infraestrutura urbana, mas também importantes equipamentos públicos, como o Restaurante Comunitário, a UPA, o Terminal Rodoviário, a Casa da Mulher e edifícios residenciais sociais, entre outras entregas que estão transformando a qualidade de vida da população local. As obras trouxeram ganhos diretos para a mobilidade urbana e a circulação no Sol Nascente. Permitiram que serviços essenciais, como coleta de lixo, transporte público, correios, atendimento médico e segurança, chegassem com mais facilidade. Também reduziram áreas de risco ao minimizar alagamentos, enchentes e processos erosivos que antes eram comuns. Além disso, a regularização dos sistemas de água, esgoto e pavimentação resultou em melhorias significativas nas condições de saúde e saneamento básico da região. A pavimentação está em fase final, restando apenas seis ruas para fechar completamente o Trecho 3. Agora, segundo o secretário de Obras, Valter Casimiro, o GDF começa a direcionar esforços para outras regiões que também carecem de infraestrutura, incluindo Pôr do Sol, 26 de Setembro, Arniqueira, Condomínio Doroty Stang, Sobradinho e Mestre D’Armas.

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Nova rede de captação e escoamento de água da chuva em Vicente Pires leva mais segurança para a população

A nova rede de drenagem de Vicente Pires já está em funcionamento. Foram instalados mais de 10,2 km de galerias nas principais avenidas da cidade e em chácaras da Colônia Agrícola Samambaia. As intervenções compõem o conjunto de obras de urbanização do Lote 2, executado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF) com investimento superior a R$ 67 milhões. O novo sistema de drenagem de Vicente Pires tem mais de 10,2 km de extensão, com galerias construídas nas principais avenidas da cidade e em chácaras da Colônia Agrícola Samambaia | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Foram instalados 3,4 km de galerias na Avenida da Misericórdia, Rua Contorno do Taguaparque, Rua Flor da Índia e Rua Coqueiros, enquanto as chácaras localizadas no perímetro do Lote 2 receberam o equivalente a 6,7 km de redes. Após o período de chuvas, será acrescido mais 4,8 km ao sistema em outros pontos da cidade. Com a conclusão da rede de drenagem, outros serviços importantes para o dia a dia da comunidade estão sendo feitos — implantação de bocas de lobo, pavimentação, construção de calçadas e instalação de meios-fios. O conjunto de obras do Lote 2 é executado desde o ano passado pela empresa contratada Consórcio G3 Vicente Pires, com recursos provenientes da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). “A drenagem é o começo de tudo. É o que permite que as ruas fiquem transitáveis, que as casas não sofram com a força da chuva e que as pessoas possam viver com mais dignidade”, ressalta o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. “Em Vicente Pires, a cada avanço na rede de captação, a gente vê o impacto direto na vida das famílias, com menos lama, menos preocupação e mais qualidade de vida.” Com a rede de drenagem pronta, outros serviços importantes para o dia a dia da comunidade — como pavimentação e construção de calçadas — estão em execução As intervenções englobam, ainda, a construção de uma lagoa de detenção, localizada próxima à Rua da Misericórdia. O engenheiro da SODF Marcelo Takahashi explica que o espaço, que já está pronto, foi pensado para reduzir a velocidade do volume pluvial captado pelas galerias, evitando prejuízos ao Córrego Samambaia e possíveis transtornos para a comunidade. “Os lançamentos são feitos com um dissipador que quebra a energia da água para que não chegue com muita velocidade no córrego e não provoque assoreamento, estragos na margem”, esclarece Takahashi. “A água da chuva entra pela boca de lobo, passa pela tubulação e, no final, encontra o dissipador. Também temos poços de visitas ao longo de toda a rede, que são importantes para a inspeção e limpeza e também ajudam a reduzir a energia do volume pluvial, como um degrau de amortecimento.” Recomeço Com a nova rede de drenagem, a esperança da comunidade é que os episódios de alagamentos e inundações sejam cada vez mais raros. É o que pensa a gerente de manutenção Márcia Mendes, que já vivenciou momentos de tensão e preocupação no período de chuvas. “Chegamos a ficar inundados aqui, com carro atolado, muita lama mesmo. Essa obra é importante para o desenvolvimento da cidade e para os moradores, que às vezes ficavam sem acesso à própria casa. Esperamos que fique bom mesmo”, comenta. Moradores e trabalhadores de Vicente Pires comemoram a construção do sistema de drenagem: "Essa obra é importante para o desenvolvimento da cidade e para os moradores, que às vezes ficavam sem acesso à própria casa" Para o empresário Paulo Afonso Correia, a chegada da infraestrutura é essencial para a economia local. Ele mantém um empreendimento na Rua da Misericórdia desde 2019. “Aqui era horrível: uma rua muito estreita, sem estacionamento. Várias empresas já fecharam aqui porque estava realmente difícil. Agora modernizou bastante, está uma rua larga, com estacionamento, drenagem. Foi um trabalho muito importante para os empresários e para a comunidade em geral também”, afirma. A urbanização de Vicente Pires é tratada como prioridade por este GDF desde 2019. De lá para cá, mais de R$ 500 milhões foram destinados para a região administrativa, com obras de pavimentação, implantação de redes de drenagem, construção de pontes, instalação de meios-fios e lagoas de detenção. A população também comemorou a inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em 2022, que neste ano passou a oferecer telemedicina.

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Chuvas no DF: Como o lixo nas ruas pode causar alagamentos

As chuvas chegaram, e este é o momento em que as ações de cada cidadão refletem diretamente no meio ambiente e na rotina das cidades. Jogar lixo nas ruas pode parecer um ato despretensioso, mas causa grandes consequências: entope bocas de lobo, bloqueia a drenagem das águas pluviais e contribui para alagamentos e transtornos durante o período chuvoso. A Novacap realiza um trabalho contínuo de limpeza preventiva de bueiros e bocas de lobo, em especial no período que antecede a chegada das chuvas | Foto: Divulgação/Novacap A água da chuva faz parte do cotidiano urbano, e conviver bem com ela depende da adoção de pequenas práticas diárias. Manter calçadas limpas, descartar corretamente os resíduos e não jogar lixo nas vias públicas são atitudes que ajudam a preservar o sistema de drenagem e o bem-estar coletivo. A sensibilização é essencial nesta época do ano. É importante reforçar que os restos de obras devem ser recolhidos e descartados em local adequado, pois estão entre os principais responsáveis pela obstrução de galerias. Entre os itens mais encontrados nas limpezas estão sacos plásticos, garrafas PET, copos descartáveis, areia e restos de construção civil Para garantir o pleno funcionamento da drenagem urbana, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) realiza um trabalho contínuo de limpeza preventiva, intensificado principalmente entre agosto e outubro, período que antecede a chegada das chuvas. Por ano, são removidas cerca de 60 mil toneladas de resíduos, em manutenções executadas pela Divisão de Meio Ambiente (Diman). Atualmente, a Novacap conta com 18 equipes dedicadas em tempo integral aos serviços de drenagem. Elas atuam de forma preventiva e emergencial, utilizando técnicas como vídeo-inspeção com robôs, caminhões desobstruidores e monitoramento constante das tubulações. Entre os itens mais encontrados nas limpezas estão sacos plásticos, garrafas PET, copos descartáveis, areia e restos de construção civil. [LEIA_TAMBEM]A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) é responsável pela regulação e fiscalização dos serviços de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Junto à Novacap, garante a manutenção adequada do sistema e promove boas práticas ambientais, como o descarte consciente e a preservação de áreas permeáveis. Faça a sua parte → Evite jogar lixo nas ruas — embalagens, garrafas e sacolas entopem bocas de lobo e bueiros → Separe e descarte corretamente o lixo — use lixeiras adequadas e evite deixar sacos no chão → Mantenha calçadas limpas e permeáveis — prefira pisos drenantes, como bloquetes, grama ou brita → Preserve árvores e jardins — as plantas ajudam a absorver a água da chuva → Faça limpeza regular das calhas e ralos domésticos — isso evita refluxo de água em dias de chuva → Informe entupimentos e descartes irregulares pelo site Participa-DF.

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Obras de drenagem no Sol Nascente permitem realocação de família que vivia em área de risco

O Sol Nascente viveu, nesta semana, uma história de recomeço. Depois de anos convivendo com os transtornos das chuvas e o medo constante de perder tudo a cada alagamento, a moradora Aline Rocha finalmente pôde respirar aliviada. Sua casa, localizada na Chácara 134 do Trecho 2, ficava em uma área de risco, no ponto mais baixo da rua — local onde a água se acumulava e impedia o escoamento das enxurradas. Nos períodos de chuva forte, o volume da água ultrapassava 1 m de altura, invadindo residências e causando prejuízos. “Era um desespero. A gente via a água subindo e não tinha o que fazer”, conta Kleber Silva, morador da chácara 134 e vizinho de Aline. A demolição do imóvel onde morava a família de Aline Rocha — erguido em uma área de risco do Sol Nascente — foi necessária para construção de uma nova rede de drenagem | Fotos: Divulgação/SODF A solução definitiva para o problema veio com a remoção da família e a demolição do imóvel, medida necessária para permitir a passagem da nova rede de drenagem implantada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF). A ação faz parte do conjunto de intervenções que buscam garantir mais segurança e qualidade de vida aos moradores da região. Na manhã desta quarta-feira (29), às 8h, um caminhão disponibilizado pela administração regional estacionou em frente à antiga casa. Em 20 minutos, os móveis, pertences e lembranças da família já estavam embalados e prontos para o novo lar. O destino: um apartamento social na Quadra 105, também no Trecho 2, entregue pela Codhab-DF. A família foi transferida para um apartamento social entregue pela Codhab-DF O imóvel, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro, fica próximo ao Restaurante Comunitário e ao Terminal Rodoviário. A chegada foi marcada por lágrimas, abraços e uma sensação de alívio. “Estou sem palavras. Só posso dizer que estamos muito felizes com a casa nova”, disse Aline. O vizinho Kleber Silva, que acompanhou de perto a mudança, comemorou junto. “A casa da Aline era nova, mas o lugar era muito ruim e perigoso. Sempre que chovia, acumulava muita água na rua. Estou muito feliz por eles. São pessoas batalhadoras e merecedoras.” Com a retirada da construção, as máquinas da Secretaria de Obras entraram em ação. “Assim que concluímos a demolição, já iniciamos a escavação do trecho onde serão instaladas as galerias e bocas de lobo. Em seguida, entraremos com a pavimentação. Essa é a solução definitiva do problema”, explica o engenheiro João Bertini. Para os moradores da Chácara 134, a transformação já é motivo de esperança. O que antes era sinônimo de medo e perdas agora representa um novo começo — com segurança, dignidade e o sonho de viver sem os alagamentos. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF)

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GDF usa tecnologia de ponta para desobstruir bocas de lobo e garantir o bom funcionamento de sistema de drenagem

Mesmo que os alagamentos sejam visíveis e causem transtornos à população, o trabalho para evitá-los ocorre “nos bastidores” das cidades. No Distrito Federal, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) utiliza tecnologia de ponta para limpar e desobstruir as bocas de lobo, o que garante o funcionamento das redes de drenagem e evita alagamentos durante as chuvas. Esse serviço é executado com caminhões chamados ultra vacall. O equipamento combina dois sistemas — hidrojateamento e sucção a vácuo — com o objetivo de desobstruir bocas de lobo e galerias, além de remover resíduos que podem causar alagamentos no período chuvoso. O GDF usa tecnologia de ponta para desobstruir as bocas de lobo, garantindo o correto funcionamento das redes de drenagem | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É um serviço com tecnologia diferente de tudo que existe no mercado hoje. Outros estados têm equipamentos, mas não com a mesma potência dos nossos caminhões. O equipamento faz o jateamento da rede, empurrando o resíduo para a boca de lobo e, depois, succiona tudo com a bomba de vácuo”, explica Dyennifer Koga, gerente de licitações e contratos do consórcio GNN, que presta serviços terceirizados para a Novacap. [LEIA_TAMBEM]Após a limpeza, um robô percorre a rede pluvial registrando imagens e vídeos. O equipamento identifica trincas, rachaduras e até ligações clandestinas de esgoto, apontando os pontos que precisam de reparo. “Os equipamentos são diferenciados. O robô de inspeção faz o mapeamento de forma totalmente automatizada e temos um software para analisar esses dados. Com base nesse levantamento, a equipe repassa as informações à Novacap, que toma as medidas cabíveis”, completa Dyennifer. O trabalho segue um cronograma definido pela companhia para atender todas as regiões administrativas e garantir que estejam preparadas para o período de chuvas. Segundo a representante do consórcio, neste momento há equipes em Taguatinga, Asa Sul e Asa Norte, além de times de prontidão para emergências em todo o DF, atuando em situações críticas durante o período chuvoso. “É importante que a população entenda a relevância do serviço. Se jogarem lixo nas ruas depois da limpeza, as bocas de lobo entopem novamente. O trabalho é contínuo, mas com a colaboração de todos fica mais rápido e é possível atender mais áreas”, afirma Dyennifer. Esforço coletivo José Humberto de Souza mora na QNL há 53 anos e acredita que esse trabalho do governo tem ajudado a evitar alagamentos nas ruas. “É importante que o governo se preocupe com as bocas de lobo, porque, se não estiverem limpas, a água não consegue escoar. Esse trabalho depende tanto da população, para não jogar lixo, quanto do governo”, ressalta o aposentado. Nancy Nascimento também mora na QNL e valoriza o trabalho da Novacap. “Temos árvores que soltam muitas folhas. Quando a chuva vem, a água leva tudo pelos becos. Graças à limpeza das bocas de lobo, os riscos de alagamentos são diminuídos. A gente se esforça para manter a rua organizada, e muitos vizinhos colaboram, mas ainda há quem jogue lixo nas ruas”, diz a dona de casa. Morador de Taguatinga, José Humberto de Souza elogia o trabalho de desobstrução da rede de drenagem: "É importante que o governo se preocupe com as bocas de lobo, porque, se não estiverem limpas, a água não consegue escoar" Balanço Na última semana, em Ceilândia, foram limpas e desobstruídas 37 bocas de lobo na Avenida Leste, uma das principais vias da região. Na QNM 27, a galeria de águas pluviais também recebeu limpeza. Além disso, foram feitas podas de árvores na mesma quadra e na Via O-4, em Ceilândia Norte. Até agora, os trabalhos já retiraram mais de 150 toneladas de entulho e resíduos de locais como o canteiro central da Avenida Hélio Prates e das quadras EQNN 03/05, EQNM 23/25, EQNM 21/23 e QNM 28. Além da limpeza, a Novacap continua ampliando e readequando os sistemas de drenagem em áreas com sobrecarga durante as chuvas. Segundo a companhia, as principais frentes de trabalho incluem Asa Norte, Asa Sul e Lago Sul, onde foram feitas ampliações da rede pluvial e instaladas novas captações para melhorar o escoamento da água em locais que costumam registrar acúmulo.

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Governador Ibaneis Rocha visita obras de infraestrutura urbana no Sol Nascente

O governador Ibaneis Rocha visitou, nesta quinta-feira (10), as obras de infraestrutura urbana nos trechos 2 do Sol Nascente. Pela manhã, o chefe do Executivo acompanhou de perto o andamento dos serviços de drenagem e pavimentação asfáltica no setor localizado atrás da Feira do Produtor, entre as quadras 128 e 136. Durante a visita, o chefe do Executivo lembrou que, desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 630 milhões para mudar a realidade dos moradores da cidade. “Esse trecho tinha ficado para trás em obras realizadas no ano passado, e, por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF, conseguimos aditivar os contratos vigentes para iniciar toda essa parte de drenagem, não só nessa rua aqui, mas em todas, fazendo a interligação e captação desde lá de cima. Queremos evitar aquilo que vimos em anos anteriores, como enchentes”, disse. Durante a visita, o chefe do Executivo lembrou que, desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe mais de R$ 630 milhões para mudar a realidade dos moradores da cidade | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Ibaneis reforçou a urgência da obra, destacando que a meta é concluir os serviços ainda neste ano. “A gente espera que essa obra seja rápida, concluída ainda esse ano, para que no final do ano, quando voltar o período das chuvas, a gente consiga dar toda a tranquilidade para essa comunidade”, defendeu. “Estamos fazendo outras obras aqui dentro do Sol Nascente para que essa população saia desse sofrimento que passa e a gente tire totalmente o título de favela dessa região”. Drenagem ampliada Apenas no trecho visitado, o investimento do GDF foi de R$ 3,8 milhões. O projeto prevê infraestrutura completa: drenagem pluvial, pavimentação asfáltica, blocos intertravados e meios-fios. Os serviços são executados por empresa contratada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). Antes, as equipes da pasta fizeram estudos do solo em uma área de 49 hectares. Os testes de sondagem, que incluem a coleta de amostras de solo para análise de resistência e infiltração, têm o objetivo de fornecer informações detalhadas para o desenvolvimento de projetos adequados à realidade do terreno. O secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro, destacou que a região corresponde à segunda etapa das obras no trecho. “Esse trecho aqui, onde a gente começou a fazer o sistema de drenagem, é o trecho 2. Ele tinha ficado para depois por conta de uma preocupação com o solo. Foram feitos estudos, avaliação do terreno e, agora, o projeto está em execução.” Quem também celebra as melhorias é Lorena Rodrigues, de 24 anos, babá e moradora da região; para ela, a falta de pavimentação impactava diretamente o dia a dia de quem tem filhos O titular da pasta reforçou que o sistema é planejado para atender diferentes necessidades da comunidade: “Onde tem fluxo de veículos mais pesados, a gente usa o pavimento asfáltico, para permitir a passagem de ônibus e caminhões. É todo um sistema planejado com projetos de urbanização, acertado com o Ibram [Instituto Brasília Ambiental], com apoio da Seduh”. Esta é apenas uma das frentes de trabalho abertas com a redução das incidências de chuvas. Ainda nesta semana, equipes da SODF concluíram a pavimentação da Chácara 81, no Trecho 3, com blocos intertravados. Eles favorecem a infiltração no solo, ajudando na drenagem e evitando a impermeabilização da área. O material é indicado em ruas residenciais, com baixo fluxo de veículos, e sem galerias de captação de águas pluviais. Morador do Sol Nascente há 12 anos, o advogado Welder Lopes lembrou que a chegada das obras de infraestrutura representa a concretização de uma luta antiga da comunidade. “Eu faço parte da associação de moradores e sei da luta que foi para conseguirmos essa obra”, contou. “Era uma reivindicação antiga; antes mesmo de mudar para cá, o povo já lutava em prol dessas benfeitorias”, afirmou. Ele também comemorou o avanço dos trabalhos no setor onde vive: “Agora, graças a Deus, com o governo do Ibaneis, as obras estão chegando ao nosso setor. Segurança pública vai ter mais acesso a essa localidade, menos poeira, lama”. Morador do Sol Nascente há 12 anos, o advogado Welder Lopes destaca que a chegada das obras de infraestrutura representa a concretização de uma luta antiga da comunidade Quem também celebra as melhorias é Lorena Rodrigues, de 24 anos, babá e moradora da região. Para ela, a falta de pavimentação impactava diretamente o dia a dia de quem tem filhos. “Bem triste, principalmente a gente que precisa levar nossos filhos lá em cima. A maioria das crianças sobe as ruas com sacola no pé pra não sujar”, relatou. Com as obras em andamento, Lorena vê um novo cenário se desenhar. “Qualidade de vida. As crianças vão poder brincar, não vai ter tanto barro”. Investimento Ao todo, os investimentos no Sol Nascente já ultrapassam R$ 630 milhões. Os recursos se traduzem em melhorias concretas para os mais de 95 mil moradores da região, que hoje contam com 95% de cobertura de água potável e rede de esgoto. O crescimento populacional — que saltou de cerca de 7 mil habitantes em 2000 para quase 100 mil atualmente — exigiu atenção redobrada do GDF, que passou a priorizar a urbanização da cidade. Além da pavimentação e da drenagem, o governo também avança em obras de saneamento básico e instalação de equipamentos públicos. Já foram entregues duas creches e dois restaurantes comunitários, além de um conselho tutelar em funcionamento. Estão em fase de construção uma unidade da Casa da Mulher Brasileira e uma nova rodoviária. No Trecho 2, praticamente 100% das obras foram concluídas com investimento de R$ 68 milhões. Agora, o foco está na execução de pavimentação asfáltica, drenagem, sinalização horizontal e vertical, calçadas, meios-fios e bacias de detenção nos Trechos 1 e 3 – este último, o maior e mais complexo, dividido em três diferentes lotes.

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Obras na ESPM: Equipes trabalham para ligar rede de drenagem sob linha do metrô

As obras da Estrada Setor Policial Militar (ESPM) chegaram a um ponto fundamental. A rede de drenagem já conta com dois trechos prontos, faltando apenas a ligação entre eles. Essa ligação precisa ser feita sob os trilhos do metrô, na altura da Estação Asa Sul, o que demanda um cuidado redobrado. E é esse trabalho que está sendo executado agora, com previsão de conclusão para a próxima semana. “A gente teve que ter muito cuidado, porque não pode deixar que desça nem um centímetro a linha do metrô. Então foi feito um projeto todo específico para esse ponto, são 26 metros que a gente precisa vencer aqui [de um lado a outro dos trilhos]. Por isso toda essa operação com guindaste e uma tubulação específica que vem lá de São Paulo, para que a gente possa fazer essa obra com todo o cuidado com a linha do metrô”, explicou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. A construção da nova rede de drenagem na Estrada Setor Policial Militar chegou a um ponto fundamental: dois trechos estão prontos, faltando apenas a ligação entre eles | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O grande problema é você ter diferença de nível de um trilho para o outro, porque corre até risco de descarrilamento das composições. Por isso o estudo aqui teve que ser muito apurado, toda noite a gente vem aqui – quando o metrô está fora de operação, é feito o monitoramento para ver se a via está baixando e se não está tendo problema nenhum”, acrescentou Aires Soares, engenheiro da pasta. A reforma da ESPM conta com investimento de cerca de R$ 48 milhões e prevê, entre outras medidas, a construção de um corredor exclusivo para ônibus, ciclovia, calçadas, viadutos, sinalização e paisagismo, além da rede de drenagem. A obra integra o chamado Corredor Eixo Oeste, que terá 38,7 km de extensão, ligando as principais vias do Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto. O objetivo é reduzir, para 30 minutos, o tempo de deslocamento entre as duas regiões. A construção da rede de drenagem é uma das principais ações na nova ESPM. Por ela, águas pluviais captadas desde a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) seguirão até uma bacia de detenção perto do aeroporto. “A gente sabe que as mudanças climáticas têm trazido muitos transtornos, como as chuvas intensas, toda vez com alagamento e com enxurrada. Então, a gente está ampliando toda a capacidade de drenagem da cidade, e isso não é diferente aqui na ESPM, onde foi feito um redimensionamento do sistema de drenagem da Epig — que recebe toda a água do Sudoeste —, do Setor Policial Militar e dessa região da Estação Asa Sul, para que a gente diminua os transtornos de alagamentos e enxurradas”, enfatizou Valter Casimiro. A cobradora Dilvânia Rabelo aprova os serviços que estão sendo feitos na EPSM: “Agora, depois dessas obras, a gente tem esperança que tudo mude, porque [o alagamento] dá muito engarrafamento, atrapalha as viagens” A população aguarda ansiosa a conclusão dos trabalhos para minimizar, ou até pôr fim, aos transtornos causados pelas chuvas. “Quando chovia, tinha muito alagamento, a água vinha até mais ou menos a canela. Agora, depois dessas obras, a gente tem esperança que tudo mude,  porque [o alagamento] dá muito engarrafamento, atrapalha as viagens”, apontou a cobradora Dilvânia Rabelo. “Na Asa Sul tem muito caso de alagamento quando chove forte, muitos ônibus ficam travados. Acabando com os alagamentos, melhora o metrô, a circulação das pessoas, dos ônibus, tudo melhora”, emendou o autônomo Carlos Eduardo da Costa.

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Poços de visita do Drenar DF começam a ser fechados

Nesta semana, os poços de visita (PVs) do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), começaram a ser fechados. Ao todo, o projeto conta com 108 PVs. Desses, cinco já estão vedados. Eles estão localizados na rede de lançamento no Lago Paranoá, no Setor de Embaixadas Norte. Dos 108 poços de visita do Drenar DF, cinco já estão vedados e munidos de escadas, permitindo que equipes de manutenção acessem a galeria quando a obra estiver concluída | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As estruturas verticais possibilitaram a escavação das galerias, por onde passará a água captada pelo sistema de drenagem. A metodologia dispensa a abertura de grandes valas no meio da cidade. Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque e serão pontos de manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando as obras forem finalizadas. “Os túneis direcionados à saída da bacia de detenção já estão com tampa e escadas. Essa parte da rede está 100% pronta”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. As entradas de acesso à rede têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, passando pelas quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. As entradas de acesso à rede têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura, o equivalente a um prédio de seis andares | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Novo cartão postal de Brasília Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires, tem obra de drenagem concluída

Na última sexta-feira (18), foi concluído o último trecho da rede de drenagem e o reaterro da Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires. Com o fim dessa etapa, o fluxo da via volta a ficar sem interrupções para os motoristas que transitam pela região. A próxima fase consiste na abertura das bocas de lobo para captar a água das chuvas e evitar alagamentos na área. Todos os serviços programados para serem executados durante a temporada de seca foram concluídos. A pavimentação definitiva, no entanto, será realizada na próxima estiagem, para garantir a durabilidade da obra | Foto: Divulgação/SODF De acordo com a Secretaria de Obras, também será aplicado material fresado ao longo da via para garantir mais segurança no tráfego de veículos, mesmo durante o período chuvoso. O titular da pasta, Valter Casimiro Silveira, frisou que as equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) estão atuando de forma ágil para minimizar os impactos durante o período chuvoso e preparar a avenida para uma pavimentação definitiva de qualidade na próxima estiagem. “A conclusão das obras na Avenida da Misericórdia reforça o compromisso de melhorar a infraestrutura e a segurança em Vicente Pires. Seguiremos atentos para responder rapidamente a qualquer necessidade, sempre buscando oferecer melhores condições de tráfego e segurança para a população. Entendemos que as obras podem causar transtornos e agradecemos a paciência e compreensão dos moradores e motoristas. Nosso objetivo é entregar uma infraestrutura mais segura e duradoura para a comunidade,” declarou. Todos os serviços programados para serem executados durante a temporada de seca foram concluídos. Contudo, a pavimentação definitiva da Avenida da Misericórdia será realizada apenas na próxima estiagem, a fim de garantir a melhor qualidade do asfalto e a durabilidade da obra.

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GDF investe cerca de R$ 59 milhões no Setor Industrial de Ceilândia e garante mais infraestrutura à região

Mais segurança, acessibilidade e urbanização para a população de Ceilândia. Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) já investiu R$ 58,8 milhões no Setor Industrial da região administrativa (SIC), o que tornou o comércio local mais atrativo tanto para os empresários quanto para os moradores. Investimento de R$ 58,8 milhões tem transformado o Setor Industrial de Ceilândia em um polo de desenvolvimento econômico | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Os serviços de infraestrutura têm transformado a área em um polo de desenvolvimento econômico. Estão sendo feitos serviços como implantação de uma rotatória na Quadra 20, urbanização e mobilidade do espaço, pavimentação asfáltica do setor e a rede de drenagem da Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) do SIC. “O Setor Industrial de Ceilândia é um ponto de geração de empregos, e a cidade precisa de novos empregos. Essa é uma região que, graças aos investimentos do GDF, tem sido ocupada por moradores e empresários. É um setor que está pronto para receber indústrias e alavancar a economia local”, ressalta o administrador de Ceilândia, Dilson Resende de Almeida. Além dos R$ 58,8 milhões, foi investido R$ 1,6 milhão na construção de 2 km de calçadas e ciclovias que vão desde o Balão do Sol Nascente, após o terminal da QNR, até a BR-070. Também houve a substituição das luminárias convencionais por lâmpadas de LED, o que reforçou a segurança na região. Os serviços realizados no setor impactaram diretamente o comércio do empresário Leonardo Caetano Ferreira, 41, que atua na região há mais de duas décadas. Ele conta que, antes das obras, a realidade do Setor Industrial de Ceilândia era outra. “Aqui tinha um problema muito grave com a falta de estrutura. Não tinha calçada, asfalto. Era só terra. Não tinha sistema de drenagem, então, quando chovia, alagava tudo”, lembra. “Depois que as obras começaram e este GDF começou a instalar equipamentos, melhorou muito. Foi muito bom para o Setor Industrial, porque aumentou muito o fluxo, a acessibilidade e a segurança de todos que transitam por aqui.” O empresário Leonardo Caetano Ferreira elogia as obras feitas na região: “Foi muito bom para o Setor Industrial, porque aumentou muito o fluxo, a acessibilidade e a segurança de todos que transitam por aqui” Segundo Eduardo Lima, presidente da Associação Comercial de Ceilândia, a região administrativa tem mais de 20 mil empresas e reforça o potencial do polo no desenvolvimento econômico do DF. “Essas obras são muito importantes porque, além de possibilitar a chegada do cliente ao balcão da empresa, possibilitam também o escoamento da mercadoria. Dá fluidez, proporciona um acesso melhor tanto do lado do empresário quanto do lado do cliente”, ressalta. O empresário Maxmilhiany Rodrigues Braga, 38, viu o setor ganhar mais infraestrutura e se tornar mais atraente para os clientes. Graças a isso, ele conseguiu dobrar o faturamento do seu negócio. “Para o comércio melhorar tem que melhorar também a acessibilidade das pessoas, né? Com as vias asfaltadas e a implantação de calçadas, melhorou bastante. Hoje os clientes se sentem mais confortáveis para vir até aqui”, observa.

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Ação de limpeza desobstrui mais de 270 bocas de lobo em Arniqueira

Com o período de estiagem que antecede o retorno das chuvas, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado ações de limpeza e desobstrução das bocas de lobo e galerias para captação de águas pluviais em toda a capital. Uma das regiões administrativas (RAs) que recebeu o serviço recentemente foi Arniqueira, onde mais de 410 kg de lixos e resíduos foram removidos do interior das redes somente no dia 2 de setembro. A higienização de galerias não é o único serviço executado pelas equipes na cidade. Recentemente, ações de limpeza resultaram na remoção de 11 toneladas de materiais provenientes de poda, inservíveis e entulhos | Foto: Divulgação/ GDF Presente Os trabalhos foram executados por equipes do GDF Presente em parceria com a administração regional da cidade e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). Ao todo, 270 bocas de lobo receberam ações de limpeza e a expectativa é de higienizar mais 80 bueiros até o fim do mês. Para a administradora regional de Arniqueira, Telma Rufino, a medida ajuda a mitigar os impactos e transtornos provocados pelas chuvas. “Com as galerias desobstruídas, evitaremos a ocorrência de alagamentos ou inundações”, pontua, acrescentando a importância do engajamento da população na higienização das bocas de lobo. “Infelizmente, algumas pessoas não têm o compromisso de manter a cidade limpa. Alguns descartam lixo nas vias públicas, colocam sacos de lixo fora dos contêineres, ao lado dos postes e em outros locais inadequados. Esses detritos descartados de forma inadequada acabam sendo empurrados para dentro das bocas de lobo, causando entupimentos. A limpeza é uma forma de prevenção”, completa a gestora. Além disso, na oportunidade, foram realizadas reposições de 21 tampas de proteção ao acesso das galerias. “Esse trabalho é fundamental para garantir a eficiência do sistema de drenagem e minimizar os impactos das chuvas intensas na nossa área. A manutenção adequada das bocas de lobo contribui para o escoamento da água e para a segurança das vias públicas”, acrescenta o coordenador do GDF Presente do Polo Central 2, Rodrigo Caverna. A higienização de galerias não é o único serviço executado pelas equipes na cidade. Recentemente, ações de limpeza resultaram na remoção de 11 toneladas de materiais provenientes de poda, inservíveis e entulhos. O trabalho também se estendeu à recuperação de vias da cidade, com a aplicação de 4,5 toneladas de massa asfáltica.

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Bacias de contenção próximas a estádio e Escola Técnica no Paranoá passam por manutenção

A Administração Regional do Paranoá está aproveitando o período de seca para preparar a cidade para os meses chuvosos, em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Neste mês, as equipes fizeram a manutenção de bacias de contenção localizadas próximo ao Estádio JK e à Escola Técnica Leste. As estruturas recebem o volume pluvial que desce pelas quadras 9 e 11, e direcionam para a vegetação. Para facilitar a captação da água, serão instaladas manilhas de concreto. Equipes da Administração regional do Paranoá e da Novacap fizeram a manutenção de bacias de contenção localizadas próximo ao Estádio JK e à Escola Técnica Leste | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O administrador regional do Paranoá, Wellington Santana, afirma que os serviços têm o objetivo de promover o escoamento adequado da água proveniente das duas quadras, evitando desabamentos e erosões na região, como ocorreu no ano passado. “A área entre a escola e o estádio é uma das mais baixas da cidade, então a água da chuva desce para cá com muita força e acaba causando estragos. Estamos trabalhando para evitar que isso se repita no futuro”, explica. Santana afirma que outras intervenções ocorrem na cidade, como limpeza de áreas verdes, recolhimento de inservíveis, desobstrução de bocas de lobo e recuperação de vias não pavimentadas. “O trabalho de prevenção é constante. Estamos na área rural com o cuidado com as vias vicinais e em todas as partes da área urbana”, pontua. Oficializada como região administrativa sete anos após o surgimento dos primeiros moradores, em 1964, o Paranoá ocupa uma área de 83.120,99 hectares e é lar de 69.858 pessoas, das quais mais de 63% nasceram no próprio Distrito Federal, conforme informa a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2021. O cantor Joaquim Mineiro comemora a manutenção feita na rede de drenagem: “A época de chuva pode ser muito perigosa, por isso é bom que a gente esteja preparado” “Hoje vejo uma cidade muito evoluída, que está melhorando cada dia mais. Temos muitas coisas para nos orgulhar, principalmente a nossa escola técnica, que vai trazer desenvolvimento para os nossos jovens”, destaca o cantor Joaquim Mineiro, 63 anos, um dos moradores mais antigos da região. Para ele, a manutenção é de suma importância para a segurança da população. “A época de chuva pode ser muito perigosa, tem vez que vem muito forte, quase levando as pessoas, por isso é bom que a gente esteja preparado”. O vigilante Adelindo Silva, 56, trabalha ao lado da escola técnica e celebra a obra de drenagem. “Acho que é uma coisa que vem para melhorar mesmo. Se conseguir evitar erosões, será ótimo. Vai proteger a população”, avalia ele, que reside na cidade desde a década de 1980. “Acho que é uma coisa que vem para melhorar mesmo. Se conseguir evitar erosões, será ótimo”, comenta o vigilante Adelindo Silva, morador do Paranoá desde a década de 1980 A Escola Técnica Leste se prepara para oferecer educação profissional e tecnológica à população da região. Com investimento de R$ 12,3 milhões, toda a estrutura já está erguida, e, atualmente, os esforços são concentrados nos últimos detalhes, como pintura, jardinagem e limpeza. A previsão é que, inicialmente, sejam atendidos 1.080 alunos em três turnos. Já o Estádio JK se tornou um complexo esportivo no ano passado, após reforma completa. O local foi apadrinhado em 2021 pelo Capital Clube de Futebol, por meio do projeto Adote uma Praça.

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‘É um sonho realizado’, diz moradora do Sol Nascente sobre infraestrutura instalada pelo GDF

Quem caminha pela Chácara 17A do Setor Habitacional Sol Nascente consegue perceber a alegria dos moradores. O motivo é a conclusão dos serviços de drenagem e pavimentação nas ruas do loteamento, que é lar de cerca de 500 pessoas. Segundo a professora Selma Nunes, que mora há quatro anos no condomínio conhecido como Carneiros, a chegada da infraestrutura é um sonho realizado. “Só temos a agradecer essa conquista; vimos o quanto o atual governo se empenhou para que tudo isso chegasse com rapidez”, afirma. Serviços executados na Chácara 17A fazem parte de um pacote de investimentos de quase R$ 188 milhões feito pelo GDF na região | Fotos: Divulgação/SODF Executada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a obra é resultado de um investimento de aproximadamente R$ 187,7 milhões da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) em toda a região administrativa. Até o momento, foram concluídos quase 19,5 mil metros lineares de drenagem e outros 31,7 mil metros lineares de pavimentação no Sol Nascente. Selma Nunes: “A gente vivia um sofrimento muito grande, com poeira e lama, afetando a nossa saúde. Agora está tudo diferente” Selma não para de comemorar: “Estamos todos muito felizes, tudo evoluiu muito rápido. Desde que me mudei para cá, foram instaladas as redes de água e esgoto pela Caesb, a energia, parcialmente, a drenagem e, agora, a pavimentação. A gente vivia um sofrimento muito grande, com poeira e lama, afetando a nossa saúde. Agora está tudo diferente”. Na região, os serviços em andamento são as redes de drenagem da Avenida Principal do supermercado Trem Bão, da Chácara 74, da Avenida Principal do Condomínio das Acácias, do Condomínio Vencedor e da QNP 29. Também se encontram em implantação as obras das lagoas de detenção 1, 2 e 6 e a pavimentação de ruas do Condomínio Vencedor e das chácaras 2, 86 e 87. “Nossa luta é para que a gente pavimente todo o Sol Nascente, todo o Pôr do Sol e todas as cidades do Distrito Federal que não têm infraestrutura”, declarou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, que foi visitar as obras e conversar com os moradores. “Isso aqui é uma obrigação do Estado, e estamos aqui hoje para cumprir essa missão, que é trazer dignidade para a população, aplicando o dinheiro do imposto em benefício da comunidade.” Quando concluído, o projeto da SODF vai entregar para o Setor Habitacional Sol Nascente pavimentação, rede de drenagem, meios-fios, calçadas e sinalização horizontal e vertical. Ao todo, 150 mil habitantes serão beneficiados com ganho na mobilidade urbana e redução das áreas de risco, bem como pela regularização dos sistemas de água, esgoto e pavimentação.  

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Equipe técnica visita obras do corredor de ônibus que vai ligar ESPM ao Terminal Asa Sul

As obras do corredor exclusivo de ônibus que faz a ligação do Setor Policial Sul com o Terminal Asa Sul (TAS) foram acompanhadas de perto, nesta terça-feira (7), por representantes do governo. A construção estava paralisada desde abril de 2023 em virtude da rescisão do contrato com a empresa responsável e, com a chegada da estiagem, foi assinada uma nova ordem de serviço para dar continuidade aos trabalhos. A nova ordem de serviço assinado pelo GDF permitiu a retomada das obras do corredor exclusivo de ônibus que faz a ligação do Setor Policial Sul com o Terminal Asa Sul (TAS). No momento, máquinas e operários trabalham na ampliação da rede de drenagem | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Acompanhado de engenheiros e do secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, esteve nas obras para verificar o andamento com a nova empresa contratada pelo valor de R$ 13,2 milhões. No momento, máquinas e operários trabalham na ampliação da rede de drenagem. “A construção foi retomada com uma nova licitação. A equipe também trabalhou na atualização e revisão do projeto. A primeira empresa que deu início às obras não tinha capacidade técnica nem condições financeiras para concluir os trabalhos. Agora, com a nova contratação, nós aguardamos o fim do período de chuvas para dar início às obras de forma ininterrupta”, explicou o secretário José Humberto Pires de Araújo. Conhecida como Setor Policial Sul, a Estrada Setor Policial Militar (ESPM) faz parte do Corredor Eixo Oeste. A obra, dividida em duas partes por questões de logística e segurança, teve início pelo trecho entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o TAS, onde foram construídos e entregues dois viadutos. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, foi ao local para verificar o andamento dos serviços com a nova empresa contratada pelo valor de R$ 13,2 milhões Quando concluído, o complexo vai facilitar o percurso que leva ao Aeroporto de Brasília, Eixo L, W3, L2 e L4 Sul. Além do corredor, a obra prevê drenagem, pavimentação, sinalização vertical e horizontal e paisagismo. Serão investidos R$ 13,2 milhões, com a previsão de gerar cerca de 100 empregos diretos e indiretos. “Com a ligação direta ao TAS, nós iremos economizar o tempo dos passageiros de ônibus, além de possibilitar que mais pessoas utilizem o transporte coletivo. Antigamente, o motorista precisava fazer várias tesourinhas e rotatórias para ir ao terminal. Com o novo complexo, o percurso vai ser mais rápido”, afirmou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Entenda Em abril de 2023, a Secretaria de Obras e Infraestrutura rescindiu contrato firmado com a empresa Concrepoxi Engenharia que acordava a construção de dois viadutos no Setor Policial Sul, a execução de 850 metros de redes de drenagem e 2 km de pavimentação. O contrato previa o investimento de R$ 8 milhões em obras. Arte: Agência Brasília À época, estavam pendentes de execução serviços como a instalação de pavimento rígido em trecho que vai dos viadutos ao Terminal Asa Sul, além de sinalização vertical e horizontal e paisagismo. A empresa descumpriu cláusulas contratuais e promoveu atrasos injustificados no cronograma de obras estabelecido. Também paralisou a execução de serviços sem justa causa, configurada pela falta de pessoal e maquinário no canteiro de obras desde o início deste ano, e ainda deixou de executar serviços previstos em contrato, de forma total ou parcial, no valor de R$ 1,2 milhão. Corredor Eixo Oeste Com 38,7 km de extensão, o corredor prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Avenida Hélio Prates, a Epig e a ESPM, que leva ao Terminal da Asa Sul. O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto. Os trabalhos estão em execução por trechos, já que é inviável fazer as intervenções de uma vez no trânsito.

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Obras na Hélio Prates têm cronograma otimizado para o período das chuvas

Quem faz obras de infraestrutura a céu aberto sabe: não há época do ano mais desafiadora do que a temporada de chuva. Serviços como escavação e terraplanagem são altamente impactados pelas águas pluviais. Ainda assim, com algum remanejamento e muita organização, é possível manter outras frentes de trabalho em constante evolução. É o que tem sido feito na Hélio Prates, avenida que liga Ceilândia e Taguatinga, que recebe investimentos de R$ 70 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF). Com investimento total de R$ 70 milhões, obras na Avenida Hélio Prates incluem reconstrução de calçadas, ordenamento dos estacionamentos e construção de ciclovia | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com cerca de 4,5 km de comprimento, a via tem passado por uma grande reforma que inclui reconstrução de calçadas, ordenamento dos estacionamentos, construção de ciclovia, rede de drenagem e pavimentação em concreto de faixa exclusiva para ônibus, entre outros serviços. A ideia é dar fim aos problemas estruturais da região, que sofria com escassez de vagas, passeios sem acessibilidade e falta de segurança para o trânsito de pedestres e ciclistas. A primeira etapa das obras foi concluída em abril de 2023 – mais de R$ 20,2 milhões foram investidos no trecho que começa na via M1, onde fica a caixa d’água de Ceilândia, e vai até a N3, perto da Fundação Bradesco. Agora, os serviços estão concentrados no trecho entre a QNG/QI 1 e a Estrada Parque Contorno, já na ligação com o Pistão Norte. O GDF destinou R$ 49,5 milhões para a segunda fase da reforma. Sem tempo ruim “A calçada aqui na frente na loja já está pronta e fez uma diferença enorme”, afirma a comerciante Daise Monteiro ?“Estamos administrando a reforma durante esse período de chuva para que os trabalhos não parem. Como não podemos escavar redes de drenagem ou fazer a concretagem da faixa de ônibus, estamos trabalhando na construção de calçadas e estacionamentos”, conta o engenheiro civil Carlos Augusto Vieira, designado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF) para executar a obra. “Temos quatro frentes de trabalho abertas, com mais de 50 pessoas trabalhando nelas”. Dos 5.074 m² de calçadas que serão construídas na segunda fase da obra, 3.047 m² estão prontos. “Também já executamos 2.028 m² de estacionamento, de um total de 6.432 m². Esses bolsões são feitos com blocos intertravados, ao longo da comercial”, explica Carlos Augusto. “A ciclovia já está finalizada. Nesta segunda etapa, fizemos 1.938 m² de pista exclusiva para bicicletas”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para os comerciantes que atuam na Hélio Prates, as obras da avenida geram boas expectativas. “Os estacionamentos vão trazer mais conforto para os clientes, que poderão parar seus carros com tranquilidade, de forma organizada”, avalia a vendedora Daise Monteiro, 30 anos. “A calçada aqui na frente na loja já está pronta e fez uma diferença enorme. As pessoas caminham em segurança, sem tropeçar ou sujar os pés de terra”. Drenagem eficiente Assim que as chuvas derem uma trégua, a construção da rede de escoamento da Hélio Prates será retomada. De um total de 5.132 metros lineares de galeria, 2.702 metros foram executados. Toda a água captada pelo sistema de drenagem da avenida vai desembocar em duas bacias de retenção localizadas no interior do Parque Ecológico do Cortado. Cada uma das lagoas tem cerca de 7 m de profundidade, e ambas são cercadas por um muro de gabião – a estrutura, feita com pedras empilhadas presas por um alambrado, protege as paredes dos tanques. “Os muros estão praticamente prontos, o trabalho está bem avançado”, observa o engenheiro Carlos Augusto. Juntas, as bacias têm capacidade total para aproximadamente 80 mil m³ de água.

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Robôs vão auxiliar na manutenção das redes de drenagem do DF

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), responsável pela extensa rede de drenagem pluvial urbana do Distrito Federal, trabalha para manter essas estruturas em ótimas condições de uso. Nesse foco, a companhia anunciou a procura, por meio de licitação pública, por serviços especializados em videoinspeção robotizada, uma técnica avançada para identificar obstruções e danos estruturais nas redes de drenagem. De acordo com o presidente da Novacap, Fernando Leite, essa tecnologia de videoinspeção permite uma análise detalhada das redes de drenagem. “Com essa tecnologia, vamos identificar rapidamente os pontos de obstrução ou danos. Assim, podemos agir de forma mais assertiva, evitando problemas maiores e garantindo a segurança e o bem-estar da população”, pontua o gestor. “A modernização desse serviço vai oferecer melhores condições de trabalho às equipes que desempenham diretamente e diariamente essa ação”, destaca. A videoinspeção também auxiliará na detecção de ligações irregulares de esgoto | Foto: Kiko Paes/Novacap [Olho texto=”“Com essa tecnologia, vamos identificar rapidamente os pontos de obstrução ou danos. Assim, podemos agir de forma mais assertiva, evitando problemas maiores e garantindo a segurança e o bem-estar da população”” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Além de identificar obstruções, a videoinspeção também auxiliará na detecção de ligações irregulares de esgoto, contribuindo para a qualidade da água nos corpos hídricos e prolongando a vida útil dos sistemas de drenagem. É importante lembrar que o descarte inadequado de objetos e detritos nas ruas tem sido uma causa significativa de entupimentos, diminuindo a eficiência do sistema de drenagem e aumentando o risco de inundações e alagamentos. Para enfrentar esse desafio, a Novacap optou por uma solução tecnológica que permite inspecionar detalhadamente as condições internas das tubulações, viabilizando intervenções precisas e tempestivas. O acordo alinha-se também ao Contrato de Concessão nº 1/2023, firmado entre Adasa e Novacap, delegando a prestação do serviço público de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas à companhia. Com a crescente demanda registrada pela Ouvidoria-Geral do Distrito Federal e outras administrações regionais, a Novacap reforça seu compromisso com a manutenção eficiente e estratégica da infraestrutura urbana. O contrato tem duração de um ano, com início dos serviços previsto para até cinco dias após a emissão da ordem de serviço, assegurando ação rápida e eficaz na manutenção das redes de drenagem do Distrito Federal. *Com informações da Novacap

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Investimento de R$ 20 milhões leva asfalto para a DF-131, em Planaltina

?O trajeto de casa até o trabalho está temporariamente mais longo para a vigilante Agna Cardoso Delgado. Com a DF-131 em obras, a moradora da Comunidade Monjolo precisa recorrer a um desvio em seu trajeto até a Esplanada dos Ministérios. Engana-se, porém, quem pensa que o transtorno momentâneo tem deixado a mulher de 48 anos aborrecida. Pelo contrário. O trecho de 6,3 km entre a DF-128 e a DF-205, além de receber o asfalto, vai ganhar também rede de drenagem e pista exclusiva para bicicletas e pedestres | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Eu pego o desvio feliz da vida, porque sei que em breve a gente vai ter asfalto aqui, com uma ponte sobre o Córrego Monjolo e tudo, para poder ir e vir com mais facilidade”, comemora Agna. “Vai ser uma mudança muito grande na vida dos moradores da região. Era muito difícil se locomover por aqui. Quando estiver tudo pronto, vou até trocar o meu carro.” A vigilante Agna Cardoso Delgado faz um grande desvio “feliz da vida” no trajeto entre sua casa e o trabalho: “Sei que em breve a gente vai ter asfalto aqui, com uma ponte sobre o córrego Monjolo e tudo, para poder ir e vir com mais facilidade” O trecho da DF-131 que está sendo pavimentado conecta a DF-128 à DF-205. São 6,3 km de uma rodovia que, além de receber o asfalto, vai ganhar ainda rede de drenagem e pista exclusiva para bicicletas e pedestres. Também faz parte da obra a construção da ponte de concreto que vai ligar o Assentamento Márcia Cordeiro Leite ao Monjolo. Quase R$ 20 milhões serão investidos na infraestrutura. As melhorias na DF-131 vão beneficiar cerca de 30 mil pessoas que moram ou trafegam pelo local, abrangendo o Núcleo Rural Monjolo, Fercal, Palmeiras, União Vegetal e o Assentamento Márcia Cordeiro Leite. A rodovia é fundamental para o escoamento da produção agrícola local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Já concluímos a pavimentação de 5 km da DF-131. Agora, estamos trabalhando na terraplanagem do trecho que ainda não foi asfaltado”, conta o engenheiro Vitor Barros, do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). “Também estamos terraplanando a ciclovia de uso compartilhado, que ficará a uma distância de 6 m da rodovia, e fazendo as canaletas de drenagem de águas pluviais.”? A construção da ponte também está adiantada – a fundação, feita com 16 estacas de concreto armado, foi finalizada. “Agora, estamos acabando de fazer a mesoestrutura, com a instalação de blocos que servem para dar sustentação ao tabuleiro da ponte”, explica Vitor. “Temos cerca de 45 pessoas trabalhando nas várias frentes dessa obra tão importante para a região”.

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Rede de drenagem da Avenida Alagados, em Santa Maria, passa por limpeza

O nome da principal via de Santa Maria entrega um problema que por anos tirou o sossego dos moradores da cidade. A Avenida Alagados, com seus imponentes 11 km de extensão, ficou bastante conhecida pelas enchentes que chegavam junto com a temporada de chuva. Uma má fama que o Governo do Distrito Federal trabalha para deixar no passado. O trabalho ganhou reforço nesta semana com o caminhão hidrojato da Novacap, que usa água em alta pressão para desentupir as galerias subterrâneas | Fotos: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília ?A rede de drenagem da via está passando por uma grande operação de limpeza e recuperação. Desde o último dia 6, uma equipe de reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), comandados pela Administração Regional de Santa Maria, tem atuado na desobstrução manual das bocas de lobo da avenida. O trabalho ganhou reforço nesta semana com o caminhão hidrojato da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que usa água em alta pressão para desentupir as galerias subterrâneas. Os cuidados que a rede de escoamento da Alagados tem recebido, segundo o administrador de Santa Maria, Josiel França, são inéditos. “Pedimos para ter acesso a todos os projetos do sistema de drenagem da avenida para que pudéssemos conhecê-lo a fundo e, assim, resolver o problema de forma definitiva”, conta o gestor. “Descobrimos diversas bocas de lobo que estavam desativadas, completamente encobertas pela grama do canteiro central da avenida. Estamos recuperando todas elas”, completa. Muitas das bocas de lobo do local estavam entupidas De acordo com Josiel, foram encontrados também vários pontos de visita (PVs) obstruídos, o que impedia a água da chuva de ser lançada nas galerias de drenagem subterrâneas. “Além de limpá-los, estamos estudando a implantação de mais bocas de lobo em alguns pontos críticos, como no trecho que vai da Quadra 200 à 207”, afirma. “Esperamos que, com todas essas medidas, os alagamentos sejam reduzidos drasticamente”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O comerciante Pedro Vieira, 49 anos, está ansioso para ver os resultados da operação. Dono de uma loja às margens da avenida, o morador de Santa Maria já enfrentou muita chateação na época das chuvas. “A pista ficava completamente alagada. A água não conseguia ser escoada porque a rede estava toda entupida. Atrapalhava os negócios e causava transtorno para os moradores da região”, comenta Pedro. “Eu nunca vi uma limpeza como essa antes. Acredito que esse serviço vai resolver o problema da via.” A dona de casa Cecília Moraes, 55 anos, também está otimista com os resultados da operação. “Moro aqui há mais de 30 anos e posso dizer que esta é a primeira vez que vejo tanto empenho em recuperar a rede de drenagem da Alagados”, garante. “Daqui a pouco, terão que trocar o nome da avenida, porque essa coisa de enchente vai ficar no passado”.

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GDF trabalha para recuperar trecho com erosão no Setor Hoteleiro Norte

As equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) estão desde a manhã deste sábado (4) trabalhando no reparo de uma erosão no Setor Hoteleiro Norte. Duas faixas de rolamento da via precisaram ser interditadas para que as máquinas operem no local. A principal suspeita é que o buraco, com cerca de dois metros de profundidade, se abriu devido a um vazamento da rede de drenagem. Retirado o asfalto do local da erosão, técnicos da Novacap podem acessar a rede de drenagem para identificar a causa do problema, que já está sendo solucionado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Cerca de 15 técnicos da empresa atuam na solução do problema. O primeiro passo é a retirada do asfalto no local atingido para aumentar o espaço de acesso dos técnicos à rede de drenagem. “Nós vamos abrir um espaço de aproximadamente quatro metros de largura com quatro metros de profundidade para conseguir visualizar a rede de drenagem que passa por baixo”, detalhou o técnico Paulo César da Conceição, da Novacap. “Depois disso, vamos identificar o problema e refazer o sistema. Quando [o trabalho for] concluído, vamos asfaltar e liberar o fluxo de veículos novamente.” Serviços continuam [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Estão sendo utilizadas cerca de 15 toneladas de massa asfáltica para tapar a erosão. As equipes vão continuar os trabalhos neste domingo (5) e na segunda-feira (6). “Assim que tomamos ciência dessa erosão, fizemos uma vistoria no local e constatamos que havia uma situação de risco; por isso, isolamos um lado da via e logo mobilizamos a equipe da Novacap”, relatou o coordenador do Polo Central 3 do GDF Presente,  Alexandro Cesar.

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