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UBSs investem no diagnóstico precoce de hipertensão, fator de risco para diversas doenças

Nesta sexta-feira (26), o Brasil volta sua atenção para o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, um inimigo silencioso que atinge 50,7 milhões de pessoas, o equivalente a 45% da população brasileira, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A data busca ressaltar a importância do diagnóstico precoce e tratamento da doença, mas também destaca sua associação com condições graves como acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio e problemas renais. A hipertensão está associada a condições graves como acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio e problemas renais | Foto: Breno Esaki/ Agência Saúde-DF De acordo com a cardiologista Edna Maria Marques de Oliveira, da Secretaria de Saúde do Distrito federal (SES-DF), a hipertensão é um fator de risco significativo para diversas doenças, incluindo as cerebrocardiovasculares, responsáveis pela maioria das mortes em todo o mundo. “O controle da pressão arterial é fundamental, incluindo diagnóstico precoce, adesão ao tratamento e mudanças nos hábitos alimentares”, destaca. Ainda segundo a especialista, apesar de muitos não apresentarem sintomas, a condição pode ser fatal se não controlada. As 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF contam com equipes de Saúde da Família (eSF) capazes de oferecer o diagnóstico e dar início ao tratamento. A rede disponibiliza ainda o Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes (HiperDia), que permite gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes portadores da doença assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A doméstica Maria Helena Martins sofria com dores de cabeça intensas até receber o diagnóstico de hipertensão: “O tratamento logo no início trouxe resultados significativos” | Foto: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF Diagnóstico precoce Depois de descobrir a hipertensão durante consulta para cirurgia bariátrica, a doméstica Maria Helena Martins, 45, faz acompanhamento no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh). Ela ilustra a importância do diagnóstico e tratamento precoces – a paciente enfrentava quadros recorrentes de dor de cabeça intensa. “Eu estava em uma consulta rotineira, quando a médica pediu exames. Eles apontaram hipertensão”, conta. Com o diagnóstico nas mãos e recomendações, Maria adotou medidas drásticas em sua rotina, como a prática regular de exercícios físicos e a modificação dos hábitos alimentares. “O tratamento logo no início trouxe resultados significativos, como perda de peso e redução da necessidade de medicamentos para dor de cabeça.” Segundo o portal Cardiômetro, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, até o início do mês de abril ocorreram mais de 102 mil mortes em decorrência de doenças cardiovasculares no país. Os números chamam a atenção para a prevalência dessa condição entre os brasileiros, assim como ressaltam a importância da conscientização, prevenção e tratamento adequado para combater a doença, que ameaça a saúde de milhões em todo o mundo. Ainda de acordo com dados da OMS, a doença afeta 1,3 bilhão de pessoas globalmente, muitas das quais não estão cientes de sua condição. Segundo o relatório, o diagnóstico precoce e controle da doença são pilares essenciais da Atenção Primária à Saúde *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Policlínica de Ceilândia oferece medicamento de pré-exposição ao HIV

A oferta da profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP HIV), um dos métodos de prevenção à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), foi ampliada na rede pública de saúde do Distrito Federal. Além do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e da Policlínica de Taguatinga, já estabelecidos como unidades de referência no tratamento do HIV/Aids, o atendimento passa a estar disponível também na Policlínica de Ceilândia II – ao lado do Hospital Regional da Ceilândia (HRC). Qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV pode utilizar a PrEP, se prescrita por um profissional de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O ambulatório especializado da PrEP na Policlínica de Ceilândia II oferece o serviço desde julho. Há atendimento toda quarta-feira, no período vespertino, e o agendamento é feito diariamente na própria unidade. Inicialmente, foram disponibilizadas 120 vagas. Em complemento, como forma de ampliar a oferta na região, a equipe promoveu, neste mês, uma formação para mais de 50 profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) acerca da recomendação da estratégia de prevenção à população em situação de vulnerabilidade para o HIV. [Olho texto=”“A ampliação da oferta de métodos preventivos é importante para que a população tenha variados mecanismos para se proteger da contaminação por este vírus e por outras ISTs”” assinatura=”Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, segundo dados do Informativo Epidemiológico do HIV e da Aids, entre 2017 e 2021, o maior percentual de infecção pelo HIV (46,5%) esteve concentrado na população de 20 a 29 anos. A predominância dos casos (44,4%) é de pessoas que se declaram de cor parda. A PrEP é um medicamento antirretroviral que deve ser ingerido antes da relação sexual, permitindo ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o vírus. O método faz parte de uma das estratégias de prevenção combinada do HIV, que reúne ferramentas biomédicas, comportamentais e estruturais, como o uso de preservativos e lubrificantes, testagem regular e adesão à terapia antirretroviral (Tarv) para controlar a infecção, por exemplo. Qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV pode utilizar a PrEP, a partir da prescrição feita por um profissional de saúde. A ingestão pode ser diária ou sob demanda, conforme orientações médicas. A pessoa que adere à estratégia realiza acompanhamento regular, com testagem para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) – que não são alvos da proteção desse antirretroviral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tendo em vista a epidemia de HIV/Aids, a ampliação da oferta de métodos preventivos é importante para que a população tenha variados mecanismos para se proteger da contaminação por esse vírus e por outras ISTs”, reforça a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Beatriz Maciel Luz. A precaução e o cuidado são os dois maiores pilares que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) busca diante do tema IST/Aids. Anualmente, a pasta distribui uma média de 15 milhões de preservativos masculinos, 400 mil preservativos femininos e gel lubrificante. Um adequado pré-natal também é importante para prevenir que ISTs sejam transmitidas da mãe para o bebê. Além do uso do preservativo, algumas ISTs podem ser prevenidas por meio de vacinas, a hepatite B e o HPV. A testagem para o HIV é um direito dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A testagem rápida está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) e também no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto. Para encontrar a UBS de referência, basta acessar o portal InfoSaúde e digitar o CEP. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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DF oferece medicação que previne complicações respiratórias graves

Reduzindo a mortalidade e evitando complicações respiratórias em crianças de até 2 anos, a medicação palivizumabe será aplicada, neste ano, pela rede pública de saúde do DF até julho. O período segue a sazonalidade de prevenção ao vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais causas de infecção de vias aéreas em bebês e crianças pequenas. O palivizumabe é aplicado pela rede pública de saúde até julho, seguindo a sazonalidade de prevenção ao vírus sincicial respiratório (VSR) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Como o remédio é destinado ao público mais suscetível aos riscos de problemas respiratórios pelo VSR, é preciso verificar os critérios exigidos. De acordo com normas do Ministério da Saúde, a medicação deve ser aplicada em crianças com menos de 2 anos de idade com displasia broncopulmonar (doença pulmonar crônica da prematuridade) ou cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento para insuficiência cardíaca e/ou hipertensão pulmonar significativos, além de crianças abaixo de 1 ano que nasceram prematuras com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias. [Olho texto=”“Essas crianças que têm indicação de tomar o remédio são as com maiores riscos para complicações da doença, podem precisar de internação e até ir para a UTI. Isso aumenta muito o risco de morte”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, há ainda um critério adicional, que amplia a proteção para nascidos prematuros e ajuda a reduzir a mortalidade no grupo mais vulnerável. A rede local também fornece o palivizumabe para bebês de até seis meses que nasceram com idade gestacional de 29 semanas até 31 semanas e seis dias. “Essas crianças que têm indicação de tomar o remédio são as com maiores riscos para complicações da doença, podem precisar de internação e até ir para a UTI. Isso aumenta muito o risco de morte”, explica a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, que é responsável pelo medicamento na rede. De 2014 a 2022, o DF atendeu a 4.651 pacientes com o palivizumabe. Segundo a especialista, desde 2014, quando o medicamento passou a ser disponibilizado no DF, não há registro de mortes por bronquiolite no público-alvo. Como ter acesso à medicação Sete polos ambulatoriais – localizados em hospitais (veja arte) – fazem a aplicação da medicação, que é injetável, mas não deve ser confundida com vacina. Trata-se de um anticorpo monoclonal humanizado. Crianças e bebês internados que atendem os critérios recebem o medicamento durante a internação. Arte: Agência Saúde-DF Já em casos ambulatoriais a aplicação é agendada por polo e há documentações específicas que precisam ser entregues. O médico que assiste ao paciente deve preencher o formulário de solicitação e termo de consentimento. Este último é assinado também pelos responsáveis pelas crianças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para bebês e crianças com cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica ou pneumopatia da prematuridade, é preciso autorização dos locais de referência. A autorização para casos de pneumopatias é emitida pelo Hospital da Criança de Brasília ou médicos pneumologistas autorizados pela SES-DF. Já para cardiopatia, a autorização deve ser emitida pelo Hospital da Criança, pelo Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) e por cardiologistas pediátricos autorizados pela SES-DF. Após todos os passos necessários, a documentação deve ser entregue no local de aplicação que for referência para o paciente (por região de saúde) para agendamento da aplicação do medicamento. Também é preciso ter o número do cartão SUS da criança. O período de fornecimento do palivizumabe é de fevereiro a julho de 2023, sem prorrogação. As doses devem ser administradas com intervalo de 30 dias. O número total de doses por criança dependerá do mês de início das aplicações, variando de uma a cinco doses, no máximo. Assim, algumas crianças poderão receber menos do que cinco doses, de acordo com a idade e o período de sazonalidade. A pequena Aya Von-Grapp dos Santos, de 1 ano e sete meses, já está no segundo ciclo do palivizumabe, pois tem complicação respiratória da prematuridade | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Redução de riscos Ainda no hospital, logo após o nascimento, a família de Aya Von-Grapp dos Santos, que nasceu com 600 gramas e menos de 28 semanas, foi informada sobre a medicação. Agora, com 1 ano e sete meses, ela já está no segundo ciclo do palivizumabe, pois tem complicação respiratória da prematuridade. Como mora no Núcleo Bandeirante, recebeu nesta terça-feira (14) a segunda dose no Hospital Regional do Guará, que é referência para a Região Centro-Sul de Saúde. Aposentada, a avó de Aya, Eliana Cardoso Von-Grapp, acompanha a neta nos atendimentos necessários. “Conseguir essa medicação pelo SUS é muito importante, porque ela é cara, mas reduz o risco de internação e acaba sendo uma economia para o governo, e, principalmente, um alívio emocional para a família.” Ela relembra como foram difíceis os seis meses e nove dias que Aya passou internada quando nasceu prematura. Desde então, a neta passou apenas por uma internação, de sete dias, e sem agravamentos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Suspeita de dengue? Procure uma UBS

As 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal são as portas de entrada para atendimento de pacientes com sintomas suspeitos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A dengue, que já fez por aqui mais de 66 mil doentes só em 2022, é a mais comum delas e merece atenção aos sintomas comuns a ela. As unidades do atendimento primário têm médicos e enfermeiros aptos à avaliação dos sintomas da dengue | Fotos: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde DF Os principais são dores de cabeça, atrás dos olhos, no corpo todo – musculares ou nas juntas –; moleza e indisposição, febre e, em alguns casos, empolação e manchas vermelhas na pele, que podem ou não provocar coceira. “As unidades do atendimento primário têm médicos e enfermeiros aptos à avaliação desses sintomas e melhor orientação no caso de comprovação da doença, além de contar com testes rápidos (NS1) e encaminhamentos de exames clínicos quando necessários”, informa a médica referência técnica distrital de Medicina da Família, Camila Monteiro Damasceno. Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue tem sintomas como dor de cabeça, indisposição e febre Reforço na hidratação e repouso são alguns dos procedimentos para quem apresenta alguns dos sintomas clássicos de dengue e podem ser adotados, inclusive, antes do diagnóstico médico. Para aliviar as dores e a indisposição, o uso de paracetamol ou dipirona são indicados. Mas há também o que não se pode ingerir de jeito algum no caso de suspeita de dengue: AS e medicamentos anti-inflamatórios, como nimesulida, ibuprofeno e diclofenaco. “Isso pode aumentar as chances de hemorragia”, alerta Camila Damasceno. E a qualquer sinal de sangramentos – apresentados nas gengivas, urinas, fezes e olhos –, inclusive, o paciente deve procurar atendimento médico – neste caso, até nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), em dias ou horários em que as UBSs estejam fechadas. Dores abdominais intensas e contínuas, manchas roxas na pele, fraquezas muito fortes em que não se consiga ficar de pé ou desmaio também são sinais de risco de dengue hemorrágica e são sinais de alerta vermelho.  

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DF é referência para o Brasil no tratamento do diabetes mellitus

O Distrito Federal possui um trabalho de referência no tratamento do diabetes mellitus, reconhecido inclusive pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A saúde pública do DF vem sendo acompanhada de perto pelo Conass – por meio do projeto de Planificação da Atenção à Saúde – e tem no diabetes um ponto alto. A expertise local está sendo levada para outros estados para tratar essa condição de saúde que acomete mais de 500 milhões de brasileiros, entre 20 e 79 anos, segundo dados do Atlas do Diabetes 2021. Com o atendimento em dia, a capital do Brasil se tornou um centro colaborador em saúde no que diz respeito ao diabetes, conforme explica a assessora técnica do Conass, Maria José Evangelista. “O DF faz um serviço de excelência. Dessa forma, estamos trazendo profissionais de outros estados para acompanhar o tratamento e serem treinados por equipes de Brasília”, pontua a médica. O Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) conta com uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, entre outros profissionais | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Centro especializado no Plano Piloto Profissionais de saúde da Bahia, de Goiás, do Maranhão, entre outros estados, já passaram por Brasília e tiveram contato com o dia a dia do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) da Secretaria de Saúde. Localizado na entrequadra 208/408 Norte, o Cedoh faz consultas ambulatoriais individuais e em grupo e conta com uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, entre outros profissionais. Leonardo Cortez, 19 anos, portador do diabetes autoimune, revela se sentir muito bem acolhido no Cedoh “Fazemos um atendimento em conjunto, pois o diabetes é uma doença complexa. O paciente precisa de todo esse apoio em cada área”, observa a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim. “E é fundamental que o diabético aos poucos tenha a autonomia e o conhecimento para que ele possa também se cuidar”, diz a endocrinologista. A assistência médica integral está na rotina do estudante Leonardo Cortez, 19 anos, portador do tipo 1 da doença, também chamada de diabetes autoimune. Diagnosticado aos 3 anos de idade, Leonardo revela se sentir muito bem acolhido no centro de saúde por onde passa a cada dois meses e frequenta desde 2017. Sensor moderno para aferir a glicose A rede pública, inclusive, já disponibiliza um sensor chamado Libre, que monitora os níveis de glicemia no sangue dos diabéticos tipo 1, conforme o protocolo da Secretaria de Saúde. Trata-se de um equipamento moderno que substitui o glicosímetro e suas recorrentes agulhadas nos dedos do paciente. Equipamento moderno, o Libre substitui o glicosímetro para monitorar os níveis de glicemia no sangue dos diabéticos tipo 1 “Aqui é sensacional, não tenho nem palavras pra agradecer a todo mundo que me auxilia. As orientações, os itens que uso, como a caneta de insulina, o Libre; tive acesso a tudo isso no Cedoh”, afirma Leonardo. “Eu mesmo aplico insulina em média seis vezes ao dia, para se ter uma ideia. Mas, faço tudo com a supervisão das médicas do posto”, acrescenta o jovem. Já a endocrinologista Katianny Araújo é uma das profissionais especializadas em diabetes do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Lá, ela frisa que o paciente recebe todo o encaminhamento necessário. “Temos um sistema de dados, o Sisreg, no qual conseguimos fazer esse link entre o diabético e o especialista na região onde ele mora. Penso que o DF está muito bem assistido, tanto em relação ao diabetes 1 e 2, quanto no gestacional também”, aponta Katianny. Atenção ao pé diabético A capital conta, ainda, com duas unidades voltadas para o tratamento da doença: o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Guará, e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), no Paranoá. Cada paciente é referenciado para uma unidade, de acordo com o local onde mora. Já em Taguatinga, o ambulatório de endocrinologia do Hospital Regional, o HRT, também é expert no assunto. A unidade atende regularmente pacientes com pé diabético no DF – nome dado às úlceras que aparecem nos membros em decorrência da doença.

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Rede pública oferece atendimento especializado para síndrome de Down

Miguel, um bebê esperto que adora brincar com objetos coloridos, é uma das 2 mil pessoas atendidas pelo Centro de Referência em Síndrome de Down (CrisDown), que funciona no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O centro existe há nove anos, oferecendo atendimento gratuito, e ganhou, em abril deste ano, uma sede nova toda planejada para atender as necessidades do público. Os recursos vieram de emenda parlamentar do deputado distrital Eduardo Pedrosa, tendo sido o projeto arquitetônico elaborado sem custos. Centro de Referência, no Hran, oferece atendimento especializado a pessoas com Síndrome de Down | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Muitas crianças como Miguel chegam ao centro encaminhadas pelo hospital onde nasceram, enquanto outras vão para o CrisDown mais tarde. Algumas pessoas são atendidas já na fase adulta. De acordo com a coordenadora do centro, Carolina Vale, não há lista de espera. Todos que entram em contato por meio do WhatsApp (61) 99448-0691 são acolhidos. Miguel foi atendido, na semana passada, em uma sessão de shantala conduzida pela terapeuta ocupacional Roberta Vieira. Tranquilo e relaxado, ele era acompanhado pelos pais e pela irmã de 15 anos. A massagem shantala ajuda em aspectos como coordenação motora e consciência corporal, além de reforçar o vínculo entre pais e filhos “A shantala propicia muitos benefícios para os bebês, como a consciência corporal. No caso dos bebês com síndrome de Down, devido à hipotomia muscular que eles têm e a frouxidão nos ligamentos, a shantala melhora o tônus, a coordenação motora e a consciência do corpo, além de auxiliar no estreitamento do vínculo, pois muitas vezes não é fácil”, explicou Roberta. Maurício Machado, pai de Miguel, enquanto fazia massagens no filho, lembrou que no início realmente não foi fácil. “A massagem é sempre boa. O CrisDown nos ensinou muito. Nós já tínhamos uma criança que nasceu sem nenhum problema, a Isabela, hoje com 15 anos. Quando soubemos que teríamos uma criança com Down ,foi um choque, mas hoje é só amor”, explicou. A coordenadora do CrisDown, Carolina Vale, diz que todos que entram em contato são acolhidos [Olho texto=”“O desenvolvimento do bebê na fase até dois anos é uma enorme janela de oportunidades, com várias sinapses se formando, crescimento neuronal gigante. É nesse momento que temos que chegar e investir, empoderar a família, acreditar nessa criança”” assinatura=”Carolina Vale, coordenadora do CrisDown” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O centro conta com 30 profissionais, entre fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, pediatras, hebiatras, clínica médica, cardiopediatra, neuropediatria e ortopedia. “A pessoa interessada no atendimento deve entrar em contato por WhatsApp e nós marcamos o acolhimento, que antes acontecia uma vez por mês. Hoje é semanal, todas as sextas-feiras pela manhã”, explica Carolina. “A síndrome de Down tem algumas particularidades às quais a gente fica mais atenta. O desenvolvimento do bebê na fase até dois anos é uma enorme janela de oportunidades, com várias sinapses se formando, crescimento neuronal gigante. É nesse momento que temos que chegar e investir, empoderar a família, acreditar nessa criança”, explicou Carolina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora disse, ainda, que o cuidado é centrado não só na criança. “A família recebe assistência psicológica também. Temos o grupo dos adolescentes que recebem atendimento psicológico, já que essa não é uma fase fácil para eles”, pontuou. Eliane Dourado, mãe de José, de 4 anos, comemora a conquista mais recente do filho, começar a andar. O menino ingressou no CrisDown com dois meses. “É um serviço humanizado. Os profissionais daqui conhecem as peculiaridades da síndrome de Down, as comorbidades de alguns. É um atendimento muito especializado. Gostaria que existissem centros em outras regiões administrativas”, afirmou. A construção do novo centro foi possível graças a recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Eduardo Pedrosa e projeto arquitetônico doado.

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Parceria para serviços de lavanderia em hospitais públicos

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai conceder o serviço de lavanderia das unidades hospitalares da rede pública de saúde para a iniciativa privada. Nesta quinta-feira (18), foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para que a rede de lavanderia em 13 unidades hospitalares, além do Hospital de Base e do Hospital de Santa Maria, seja administrada por um parceiro do governo. Nos próximos 30 dias, as empresas interessadas no PMI devem entregar os requerimentos de autorização para realização dos estudos junto à Secretaria de Projetos Especiais (Sepe). Hospital de Santa Maria, uma das unidades hospitalares que serão atendidas pela parceria com a iniciativa privada no serviço de lavanderia | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo-SES Com a concessão, o governo espera melhorias como a manutenção da uniformidade, padrão de higiene, boa apresentação pessoal, prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, redução do risco de infecções hospitalares, economia no consumo de água, entre outros. “Com a concretização dessa parceria, a Secretaria de Saúde entregará um serviço de lavanderia moderno e de qualidade para os usuários do SUS. Vamos oferecer mais conforto aos servidores e pacientes internados nas unidades da nossa rede, obedecendo às normas sanitárias vigentes, no que diz respeito à limpeza e ao controle de infecções”, garante o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. A necessidade de conceder o serviço à iniciativa privada foi apontada em estudo técnico elaborado pela Diretoria de Apoio Operacional, vinculada à Subsecretaria de Infraestrutura em Saúde, e discutida junto com o Conselho Gestor de Parcerias Públicas do governo em agosto deste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A unidade de processamento de roupa hospitalar é um segmento da prestação de serviços de saúde, que requer empenho contínuo de todos os envolvidos. A concessão deste serviço traz benefícios e permite a manutenção do foco da Secretaria de Saúde na qualidade de atendimento aos usuários, evitando possíveis problemas operacionais inerentes à lavanderia”, acrescenta o secretário de Projetos Especiais, Roberto Vanderlei de Andrade. O tempo de contratação e valores a serem investidos serão apresentados após a conclusão dos estudos. Entretanto, o tempo da concessão não poderá ser inferior a cinco anos, nem superior a 35 anos, incluindo eventual prorrogação.

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Rede pública tem ambulatórios especializados em terapia da mão

Pessoas que sofreram fraturas, luxações ou lesões nas mãos ou nos membros superiores e que precisam de atendimento de urgência, como cirurgia, contam com cinco ambulatórios especializados em terapia da mão na rede pública de saúde. O número de sessões semanais vai depender da condição clínica de cada paciente | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde Um deles é o Centro Especializado em Reabilitação de Taguatinga (CER II), que atende os pacientes da Região de Saúde Sudoeste. Na unidade, a terapia da mão é ofertada desde 2015 e o serviço foi o pioneiro no Distrito Federal. O ambulatório do CER II atende no sistema de “portas abertas” e recebe os moradores de Taguatinga, Samambaia, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueira e Recanto das Emas. Para ser atendido no local, o paciente deve ser encaminhado por um médico ortopedista da rede pública. É necessário levar o encaminhamento para agendar uma avaliação. Após essa etapa, o indivíduo consegue marcar data e hora para o início do tratamento. Hoje não existe fila de espera no ambulatório. A terapeuta ocupacional Fernanda Alcântara explica que a terapia ocupacional pode abreviar o retorno dos movimentos dos membros superiores e o retorno do paciente à sua rotina. [Olho texto=”No ambulatório de terapia da mão é trabalhada a coordenação motora fina do paciente. São os movimentos mais comuns que fazemos diariamente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A terapia ocupacional no pós-operatório imediato da mão faz toda a diferença no resultado final da recuperação do paciente, que tem o retorno mais rápido das suas funções e de suas atividades de vida diária”, ressalta. Os outros ambulatórios da rede pública funcionam no Paranoá, Samambaia, Ceilândia e Sobradinho. Coordenação motora O tratamento se concentra no pós-operatório de lesões ortopédicas de cotovelo, punho e mão e contempla, por exemplo, fraturas, luxações, reimplantes, amputação e lesões de tendões, nervos e ligamentos. O número de sessões – cada uma tem duração de uma hora – por semana vai depender da condição clínica de cada paciente, segundo a terapeuta. “Dependendo da lesão, variamos a quantidade de visitas ao ambulatório. Quando a gravidade das lesões é muito extensa, precisamos fazer a terapia ocupacional todos os dias da semana para que a recuperação aconteça de maneira mais rápida”, explica. O tratamento se concentra no pós-operatório de lesões ortopédicas de cotovelo, punho e mão | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde No ambulatório de terapia da mão se trabalha a coordenação motora fina do paciente. São os movimentos mais comuns que fazemos diariamente – como pegar pequenos objetos, abrir porta com chave, escrever, digitar, pendurar roupas, amassar e segurar objetos, segurar e levantar objetos mais pesados -, que dependem do punho para dar suporte. Além do serviço especializado em terapia da mão que o CER II oferece, Fernanda também indica órteses de mãos, que são dispositivos externos com o objetivo de mobilizar, alinhar, corrigir, prevenir deformidades, ganhar amplitude de movimento ou até auxiliar na função. As órteses são produzidas de acordo com a necessidade do paciente e são confeccionadas no próprio ambulatório. Segundo Fernanda, as órteses ajudam na recuperação do paciente, proporcionando conforto, já que é mais leve que o gesso e permite uma reabilitação precoce ao membro que sofreu o trauma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Cada paciente é avaliado individualmente. São necessários um conhecimento amplo da anatomia, fisiologia, da biomecânica e um estudo da patologia para que possamos indicar o melhor modelo. Uma órtese pode tanto imobilizar e proteger uma cirurgia quanto trazer mobilidade a esse membro, para que o paciente possa retornar minimamente à sua rotina diária”, observa. Ainda segundo a terapeuta ocupacional, a órtese pode ser usada por períodos curtos ou longos. “Muitos pacientes terão que utilizar a órtese para o resto da vida. Em outros casos, as órteses trazem conforto no período pós-operatório e algumas têm o objetivo de ganhar mobilidade até o momento da cirurgia”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dia do cirurgião-dentista é comemorado neste domingo

Hoje o dentista tem condições de detectar doenças ligadas ao corpo todo, por meio de exames físicos, de imagem, laboratoriais, dentre outros| Foto: Érick Alves/Agência Saúde Neste domingo (25), é comemorado o Dia do cirurgião-dentista, profissional de suma importância para a manutenção da saúde como um todo, afinal a atuação das equipes de odontologia não se restringe somente aos tratamentos dentários estéticos. O cirurgião dentista tem uma ampla área de trabalho, que vai desde a orientação quanto à higiene bucal, até os casos complexos de pacientes com traumas de face, casos que precisam de cirurgias bucomaxilofaciais. “Da época de Tiradentes até os dias atuais, o caminho da profissão foi muito longo. Enquanto no início não existiam evidências científicas, hoje o dentista tem condições de detectar doenças ligadas ao corpo todo, por meio de exames físicos, de imagem, laboratoriais, dentre outros. Os tempos mudaram, a profissão se aperfeiçoou e a odontologia alcançou seu lugar de ciência da saúde, com grande respeito da população”, explica a gerente interina de Odontologia, Érika Maurienn. Há muitos pacientes que têm vergonha de sorrir, de se comunicar e até de mesmo de buscar oportunidades profissionais pelas condições extremamente precárias em que se encontram quando vão buscar o tratamento odontológico. A possibilidade de fazer a diferença na vida das pessoas foi o que motivou Jeovânia Rodrigues Silva a se tornar cirurgiã-dentista. Atualmente, ela trabalha na Unidade Básica de Saúde 3 do Recanto das Emas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Não é raro, ao final dos tratamentos, vermos a expressão de felicidade e o sorriso estampado nos rostos dos pacientes. Às vezes, a odontologia devolve não apenas a saúde, função e estética bucais, mas é também um agente de transformação social”, afirma. Hoje, dentro da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a odontologia atua em todos os níveis de atenção da rede. Na Atenção Primária, os atendimentos são nas unidades básicas de saúde. Na Atenção Secundária e especializada, a odontologia é presente especialmente nos Centros de Especialidades Odontológicas. Além disso, também há atendimentos odontológicos na Atenção Hospitalar, com destaque às Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s), ao Centro de Trauma do Hospital de Base, ao atendimento às deformidades faciais no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), com o serviço de referência para fissurados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), realocados em virtude da pandemia, com radiologia odontológica, entre outros serviços, que por muitas vezes a população ainda desconhece. Odontopediatria O atendimento odontológico da criança deve começar desde a gestação, quando a mãe é orientada sobre os cuidados necessários com a saúde bucal dela e do recém-nascido. Depois, durante a amamentação, introdução alimentar e ao nascer o primeiro dentinho. “É muito importante acompanhar a saúde bucal desde bebê. Se a criança associar que ir ao dentista é algo tranquilo, tiver uma prevenção sem dor, irá se tornar um adulto que não terá traumas ou medo de ir ao dentista. Porém, o mais importante é a prevenção. Por isso, ao nascer o primeiro dentinho deve-se escovar esse dente com pasta com flúor”, informa Larissa Léda, cirurgiã-dentista da UBS 2 do Gama e especialista em odontopediatria. Desafios Para o cirurgião-dentista Nivaldo Luiz Fernandes, que trabalha na Central de Radiologia de Taguatinga, a Odontologia é uma profissão extremamente gratificante, pois é possível contribuir com a melhoria da qualidade de vida do paciente por meio do trabalho realizado. “A odontologia é essencial na assistência à saúde e deve ser garantida desde a primeira infância. O acompanhamento do desenvolvimento facial e a promoção da saúde bucal é fundamental para a manutenção da saúde geral do paciente. Um dos grandes desafios da odontologia é garantir o atendimento adequado a toda a população, em especial às mais carentes, com foco na prevenção de patologias odontológicas. Outro grande desafio é a necessidade de formação continuada dos profissionais, com vistas a garantir a melhor prestação de serviço aos pacientes”, avalia o profissional. Saiba mais Atualmente, o Brasil é o país com maior número de cirurgiões-dentistas no mundo: 330 mil em 2019, segundo dados do Conselho Federal de Odontologia (CFO). O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com cerca de 30% de todos os dentistas do Brasil, atuando nos três níveis de atenção. O Brasil tem notadamente a melhor Odontologia mundial, o que é reconhecido em nível internacional. Além disso, o Brasil também é o único país no mundo a oferecer assistência odontológica, universal e gratuita pelo Sistema Único de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Todas as maternidades terão aplicação da BCG

A Secretaria de Saúde começou a implementar a aplicação da vacina BCG na própria maternidade, antes mesmo do recém-nascido receber alta. Atualmente, a maior parte das crianças recebe a imunização nas unidades básicas de saúde, em dias pré-determinados.  O projeto-piloto foi no Hospital Regional de Santa Maria e, em dezembro de 2019, o Hospital Regional de Samambaia passou a adotar a prática. Na Casa de Parto de São Sebastião a medida já é rotina. O Plano  Integrado para Melhoria do Programa de Imunização do Distrito Federal prevê a aplicação da BCG em todas as maternidades públicas até o final de 2020. Já está em processo de avaliação da proposta os hospitais regionais do Gama, Paranoá, Planaltina e Sobradinho. “Sabemos da dificuldade das mães em sair de casa, no pós-parto e com filho recém-nascido, para uma imunização tão importante, que é a BCG, protegendo a criança contra formas graves da tuberculose”, diz enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes.  “Por isso, estamos trabalhando para que essa vacinação seja feita ainda na maternidade, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde”, destaca. Ela ressalta que a implementação será rápida, pois não precisa mudar estrutura física nas unidades, apenas organização do processo de trabalho. A BCG é uma das primeiras vacinas aplicadas no recém-nascido, o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas.  * Com informações da Secretaria de Saúde

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Rede pública de saúde do DF está mais integrada

Estabelecida como a única política de atenção primária do DF, em fevereiro de 2017, a Estratégia Saúde da Família tem atualmente 67,8% de cobertura. A quantidade de equipes que integram o modelo, desde então, mais que dobrou, passando de 237 para 530. Os moradores do Paranoá Parque são cadastrados pelos agentes comunitários de saúde, e cada parcela da população terá uma equipe de referência Foto: Renato Araújo/Agência Brasília. Elas atendem em 171 unidades básicas de saúde, 23 delas entregues à população neste ano em regiões como Samambaia, Planaltina e Brazlândia. Somente em Ceilândia foram cinco estruturas inauguradas ou revitalizadas, nos setores Pôr do Sol, Sol Nascente, Guariroba, Expansão do Setor O e Boa Esperança. Outro exemplo é a unidade que atende moradores do Paranoá Parque, a cerca de três quilômetros do empreendimento. O espaço — entregue em julho depois de ser reformado — foi cedido pela Administração Regional do Paranoá. O atendimento funcionará no local até que um novo fique pronto, na área dos apartamentos. “Assim poderemos realocar as equipes de outra unidade de saúde do Paranoá”, explica a diretora de Atenção Primária da Região Leste, Kátia Poças. Cadastro de pacientes que moram no Paranoá Parque A Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Paranoá é composta por seis equipes de Saúde da Família, além de três de saúde bucal e uma do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf). O último grupo, que passou de menos de dez para 21 consistidos em todo o DF, é formado, na UBS 3, por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social e psicólogo. [Numeralha titulo_grande=”530″ texto=”equipes de Saúde da Família no DF. Número mais que dobrou, antes eram 237″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Recebemos muitos elogios dos pacientes quanto ao serviço prestado”, conta o gerente de Serviços de Atenção Primária em Saúde responsável pela UBS 3, Berardo Augusto Nunan, ao avaliar que a unidade é recente, e os fluxos ainda são organizados. Os moradores do Paranoá Parque são cadastrados por agentes comunitários de saúde, e cada parcela da população terá uma equipe de referência. Isso significa dizer que cada família terá acesso a profissionais que cuidarão de todo histórico de saúde permanentemente. Até agora, cerca de 50% do território passou pelo processo. Prioridade para regiões de maior vulnerabilidade O governo priorizou fortalecer a cobertura da Estratégia Saúde da Família em regiões de maior vulnerabilidade social, econômica e de saúde. Locais como Estrutural, Fercal, Itapoã e Riacho Fundo II contam com 100% de cobertura. Porcentagem semelhante à do Gama (91,3%), Samambaia (90,4%) e São Sebastião (97,1%). O modelo hoje funciona em todas as regiões administrativas do DF. Atenção secundária fortalecida Depois de iniciar a reestruturação da atenção primária, o Executivo local começou a organizar a atenção secundária, que serve como complemento aos serviços ofertados nas unidades básicas de saúde. O Decreto nº 38.982, de abril de 2018, instituiu a nova estrutura, e, hoje, 23 unidades compõem a atenção secundária, entre policlínicas, hospitais e outros espaços. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esses serviços são conhecidos como de média complexidade, especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com acesso à tecnologia mais avançada que nas UBS. Para ser atendido nesses equipamentos, no entanto, é preciso que o encaminhamento seja feito pela unidade básica de referência do paciente. A consulta, então, será agendada. Na atenção primária, são resolvidos 85% dos casos que chegam à rede, segundo a Secretaria de Saúde. Os outros 15% podem ser atendidos em um nível secundário ou terciário, que é destinado aos atendimentos de alta complexidade. Melhorias na assistência terciária Ainda para estruturar melhor a rede, outras duas medidas foram tomadas: a implementação do Instituto Hospital de Base (IHB) e a entrega do segundo bloco do Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Ambas unidades centralizam a assistência terciária no DF. A criação do instituto — por lei sancionada em 3 de julho de 2017, depois de aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho — permitiu a reabertura de 107 leitos de enfermagem e 10 de UTI, a queda no prazo de aquisição de remédios de oito meses para 45 dias e a desburocratização de compras e contratações. Os recursos para manter a unidade permanecem públicos, e o atendimento todo via Sistema Único de Saúde. Ainda foi possível modernizar o controle de estoques, organizar a fila de marcação de consultas e concluir a reforma do quarto terapêutico. [Olho texto=”Instituto Hospital de Base e Hospital da Criança centralizam a assistência terciária no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As melhorias também incluem a retomada das obras do bloco administrativo e a instalação de bebedouros no ambulatório e no pronto-socorro. O hospital, com mais de 30 especialidades, oferece atendimento de urgência e emergência, traumas e cuidados intensivos e paliativos, além de reabilitação. Quanto ao segundo bloco do Hospital da Criança, as instalações físicas foram entregues em 4 de julho e os dez primeiros leitos começaram a ser ocupados em outubro. A estrutura tem 22.068 metros quadrados, 202 leitos, cinco salas de cirurgia de médio e grande porte, laboratório especializado, anatomia patológica, centro de ensino e pesquisa, farmácia, vestiário e central para esterilização de materiais. Com o novo prédio, poderá fazer 8,5 mil consultas médicas, 250 cirurgias de médio e grande porte, 850 diárias e UTI e 500 internações por mês. Edição: Amanda Martimon

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Saúde amplia público que pode retirar repelente gratuito

A Secretaria de Saúde ampliou a distribuição de repelentes para outros grupos de pacientes da rede pública do DF, além de gestantes atendidas pelo programa federal Bolsa Família. Agora, qualquer grávida acompanhada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental, mulheres de 14 a 44 anos e idosos (acima de 60 anos) também podem retirar o produto em unidades básicas de saúde (UBS). [Olho texto=”Para retirar o repelente, os beneficiários devem procurar uma unidade básica de saúde (UBS) e apresentar documentos pessoais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=direita “”] “Após análise da distribuição dos repelentes, em 2018, na atenção primária e nos grupos em situação de risco no Distrito Federal, ampliamos a distribuição, porque ainda temos o produto em estoque”, detalha a diretora de Áreas Estratégicas da Atenção Primária, Aline Reis. Atualmente, a Secretaria de Saúde tem 60.380 frascos no estoque central. Os repelentes são comprados pelo Ministério da Saúde. A distribuição no DF começou em março de 2017 para reduzir os índices de doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti, como zika, dengue e febre chikungunya. Para ter acesso ao repelente, os beneficiários devem procurar uma UBS e apresentar documentos pessoais para retirar o produto na farmácia local.

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Rede pública de saúde oferece 18 tipos de vacinas

A rede pública de saúde do Distrito Federal oferece à população, gratuitamente, 18 tipos de vacinas. As doses são aplicadas em 120 salas de vacinação, distribuídas em 28 regiões administrativas e em 23 áreas rurais. Aplicados em 120 salas de vacinação, 18 tipos de vacinas são oferecidos pela rede pública de saúde do Distrito Federal. Foto: Andre Borges/Agência Brasília-23.5.2017 A vacina contra influenza é específica para grupos prioritários, definidos pelo Ministério da Saúde. Para estimular a imunização, uma campanha é feita anualmente — a de 2018 já foi encerrada. Porém, a dose está disponível nos sete centros de referência para imunobiológicos especiais (Cries) do DF, também sob critérios do Ministério da Saúde. Crie do Hospital Regional da Asa Norte Crie do Hospital Materno-Infantil de Brasília Crie do Hospital Regional de Ceilândia Crie do Hospital Regional do Gama Crie do Hospital Regional de Taguatinga Crie do Hospital Regional de Sobradinho Crie do Hospital Regional de Planaltina Outras informações sobre vacinação pela rede pública do DF estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde. Entenda para que servem algumas das vacinas disponíveis: BCG: protege contra a tuberculose, principalmente contra as formas mais graves da doença Dupla adulto (dT): protege contra difteria e tétano HPV: protege contra o vírus HPV, transmitido pelo contato de pele a pele Influenza: protege contra as infecções respiratória virais que causam febre, coriza, tosse, cefaleia e mal-estar Penta (DTP/Hib/Hep.B): protege contra difteria, tétano, coqueluche (bactéria Bordetella pertussis), infecções graves pelo haemophilus influenzae tipo B (inclusive meningite) e hepatite B Vacina pneumocócica 10 valente (VPC10): previne cerca de 70% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por dez sorotipos de pneumococos Meningocócica C: protege contra a bactéria meningococo C, que pode causar meningite até 4 anos, em duas ou três doses. Um reforço aos 15 meses é recomendado Pneumocócica 23 valente1: protege contra doenças causadas por 23 tipos de pneumococos (espécies de bactérias) Tríplice Viral (SCR): previne contra sarampo, caxumba e rubéola Edição: Marina Mercante

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Novo modelo de marcação de consultas e exames já vigora no DF

Com o objetivo de reduzir filas e demora nos atendimentos, a Secretaria de Saúde mudou o processo de marcação de consultas e exames. A partir de agora, requerimentos de baixa complexidade podem ser marcados nas próprias regiões de saúde. É o caso de procedimentos gerais em otorrinolaringologia, oftalmologia ou cardiologia. Pelo novo modelo, todo o processo será feito de forma eletrônica, sem a necessidade de o paciente receber ou apresentar guias para ter acesso aos serviços. Os agendamentos serão feitos pelo profissional de saúde que acompanha a pessoa na unidade básica de saúde (UBS). “Tudo vai ser feito pelo computador, e o paciente não precisará ir a lugar algum para marcar a consulta ou o exame”, destaca o diretor de Regulação Ambulatorial e Hospitalar da pasta, André Albernaz. [Olho texto='”Tudo vai ser feito pelo computador, e o paciente não precisará ir a lugar algum para marcar a consulta ou o exame”‘ assinatura=”André Albernaz, diretor de Regulação Ambulatorial e Hospitalar” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As regiões de saúde também podem fazer intercâmbio de atendimentos conforme a disponibilidade de profissionais. Isso significa que, se uma região tem vagas para oftalmologia e não as dispõe para cardiologia, pode entrar em acordo com outra unidade. A nova distribuição não se aplica a especialidades de maior complexidade ou com escassez de oferta, como consultas oncológicas, dermatológicas, pediátricas e de hanseníase. Nesses casos, os agendamentos ainda ficam centralizados no Complexo Regulador da secretaria. Migração de modelo durou 15 dias As alterações visam dar mais autonomia às regiões de saúde, demanda antiga dos gestores locais. O processo começou com o planejamento interno, no início do ano, e seguiu com o treinamento das equipes, em abril, para operar o Sistema de Centrais de Regulação, do governo federal. O novo modelo passou a ser implementado de 15 de junho a 1º de julho, uma vez que a transmissão dos dados não pôde ser feita automaticamente. Foi necessária a inclusão das informações de forma individual. Para não haver prejuízos à população durante a migração de modelo, consultas e exames anteriormente previstos foram antecipados. Além disso, os atendimentos para pacientes internados foram mantidos. Edição: Vannildo Mendes

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Votação para o 1º Prêmio Saúde Cidadã começa nesta sexta (29)

O projeto da UBS nº 3 (Taguatinga) tem a participação de estudantes de enfermagem, e não de medicina, como informado anteriormente. Começa nesta sexta-feira (29) a votação popular para decidir o 1º Prêmio Saúde Cidadã. Dez unidades básicas de saúde (UBS) tiveram projetos em parceria com a sociedade selecionados pelo comitê da Secretaria de Saúde. Edição de arte/Agência Brasília Agora, as iniciativas serão contempladas de acordo com a quantidade de votos. Para participar, é preciso preencher um formulário eletrônico. A eleição vai até 5 de julho, e o resultado deverá ser divulgado em 6 de julho. Os dez projetos vão ser premiados com dinheiro, que deverá ser investido nas UBS. Serão R$ 825 mil, assim distribuídos: 1° lugar: R$ 200 mil 2° lugar: R$ 150 mil 3° lugar: R$ 100 mil 4° lugar: R$ 75 mil Do 5° ao 10° lugares: R$ 50 mil para cada um Os três primeiros colocados também terão as iniciativas incubadas na Rede de Inovação, da Secretaria de Saúde, laboratório que visa disseminar projetos inovadores na pasta. A ideia é que sirvam de modelo para outros pontos da rede. Foram inscritos 36 projetos. Os dez escolhidos são das seguintes regiões administrativas: Brazlândia, Itapoã, Planaltina (duas), Plano Piloto, Recanto das Emas, Riacho Fundo II (duas), Sobradinho II e Taguatinga. Conheça os concorrentes da votação popular do 1° Prêmio Saúde Cidadã [collapsibles] [collapse title=”UBS nº 2 (Brazlândia)”] O objetivo foi implementar a prevenção de transtornos mentais na atenção primária e estimular a corresponsabilidade dos usuários nos cuidados com a saúde. Uma vez por semana, um grupo se reúne para trabalhar com a técnica corporal chamada TRE (sigla em inglês para Tension and Trauma Releasing Exercises; em tradução livre, Exercícios para Liberar Tensão e Trauma). O método induz tremores espontâneos no corpo e uma descarga dos níveis de ativação do sistema nervoso, aliviando estresse, ansiedade, depressão, insônia, agressividade, entre outros sintomas. Depois de aprendido, pode ser praticado em casa. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 3  (Itapoã)”] O projeto tem o objetivo de estimular a leitura dentro de consultório por médicos e enfermeiros. É feita mobilização de servidores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para captação de livros para troca, doação ou empréstimo do material. Ao sair da consulta, a criança leva o livro e, ao retornar, conta a opinião sobre a história. A prática ainda estimula a responsabilidade com o material de uso coletivo, bem como o hábito da leitura para todo o núcleo familiar e a comunidade. [/collapse] [collapse title=”UBS PIS/Cerpis (Planaltina)”] Trata-se de uma opção para atender a demandas de agravos corriqueiros, passíveis de serem tratados com plantas medicinais, com base no conhecimento do uso correto e das formas de preparações caseiras. Ao longo do encontro, é servido chá, bebida que simboliza o clima de proximidade e aconchego buscado na proposta educativa. Com demanda livre e uma hora e meia de duração, a iniciativa ocorre quinzenalmente. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 17 (Planaltina)”] Na comunidade rural Jardins Morumbi, agentes da saúde reúnem-se uma vez por semana em espaços dentro da área, como igrejas, escolas e associações de moradores.  Nesses pontos de apoio, são feitos atendimentos médicos e de enfermagem, coletas de material para o exame preventivo do câncer de colo de útero, palestras com temas de saúde, vacinação de crianças, adultos e idosos, agendamentos de consultas, cadastros de novos usuários no SUS e distribuição de medicamentos, preservativos e orientações gerais à população. O programa tem o alcance de 100% das gestantes em acompanhamento pré-natal regular e diminuiu as doenças diarreicas nos primeiros anos de vida das crianças. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 5 (Plano Piloto)”] Trata-se de identificar problemas relacionados ao uso-acesso, inadequação do modelo de atenção, depressão, grau de dependência diversos, comorbidades patológicas e polifarmácia em idosos para prevenir condições incapacitantes. Foram feitos estudos e intervenções no público-alvo com o objetivo de aprimorar a vigilância, a manutenção e a recuperação da saúde dos idosos ao identificar os fatores de risco. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 2 (Recanto das Emas)”] O programa tem o objetivo de reduzir a obesidade com participação de voluntários. O formato é predominantemente na forma de grupos, com consultas individuais e oficinas temáticas. As consultas individuais são feitas por todas as especialidades. A equipe interdisciplinar é composta por servidores: médico, enfermeiro, agente comunitário e profissional de educação física e nutricionista e por pessoas da comunidade voluntárias: profissional de educação física e recreador e psicóloga. Para fazer as avaliações individuais no início e no fim, os profissionais seguem um circuito, o que possibilita uma avaliação global do paciente e da família. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 1  (Riacho Fundo II)”] Foi iniciado um grupo de exercícios com objetivo de prevenir quedas em idosos e combater a osteoporose. Inicialmente, o foco era em exercícios de fortalecimento, equilíbrio, coordenação e na população acima de 50 anos (os com grande dificuldade de mobilidade também eram estimulados a participar, mesmo que não conseguissem terminar todo o circuito). A atividade ocorre duas vezes por semana. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 4 (Riacho Fundo II)”] A ação é feita com professores da rede pública de ensino para reduzir os agravos na fala e as dificuldades de aprendizagem, como leitura e escrita. Consiste em momentos de discussão com os docentes e orientadores educacionais e a elaboração do plano de trabalho para as crianças. O trabalho com os alunos envolve o treino de habilidades auditivas e dos fonemas da língua. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 5 (Sobradinho II)”] O objetivo é tratar e prevenir crises de dor recorrentes, promover o autocuidado, reduzir e qualificar o número de encaminhamentos para ambulatórios de reumatologia, ortopedia e fisioterapia. Os interessados são avaliados, passam por acolhimento e aprendem exercícios fisioterapêuticos em circuito para coluna, membros superiores e inferiores. [/collapse] [collapse title=”UBS nº 3 (Taguatinga)”] O projeto tem a participação de estudantes de enfermagem com o objetivo de um atendimento mais humanizado. Para isso, o ambiente é considerado um fator de influência direta na promoção, prevenção e recuperação da saúde. Uma das medidas foi elaborar e distribuir pela unidade cartazes e setas coloridas com a indicação de locais para os quais os pacientes deveriam encaminhar-se ao chegar à UBS. Como resultado, houve redução de estresse no local e de tempo em filas desnecessárias. Na humanização da assistência, o intuito foi tornar o ambiente menos traumatizante às crianças. Para isso, a intervenção resultou em deixar o local mais bem iluminado e “leve” para reduzir a tensão comum tanto aos funcionários, pela grande demanda, quanto aos pacientes, especialmente os infantis. [/collapse] [/collapsibles] Edição: Raquel Flores

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Hospital da Criança recebe certificado nacional que atesta qualidade dos serviços

O Hospital da Criança de Brasília foi o primeiro da rede pública do DF a receber o certificado de acreditação hospitalar, concedido pela Organização Nacional de Acreditação. O documento entregue nesta segunda-feira (25) atesta a qualidade dos serviços prestados. O Hospital da Criança de Brasília foi o primeiro da rede pública do DF a receber o certificado de acreditação hospitalar, concedido pela Organização Nacional de Acreditação. O documento entregue nesta segunda-feira (25) atesta a qualidade dos serviços prestados. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A unidade também passa a ser a única pediátrica do Centro-Oeste com a certificação, que diz respeito ainda à segurança do paciente. Com o reconhecimento, ela passa a integrar a lista de 254 hospitais brasileiros com o título, em um total de 6.099. No DF, apenas 11 (todos particulares) passaram pela avaliação. O certificado é válido por dois anos e, para ser mantido, exigirá que o Hospital da Criança passe por visitas para verificar a evolução e a permanência na adequação dos quesitos que foram julgados. A creditadora, habilitada pela Organização Nacional de Acreditação, foi o Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde, que fez auditorias de 28 a 30 de maio nas dependências. Foram feitas ações como: Análise de prontuários Visitas a prestadores de serviços Entrevistas com gestores, funcionários e pacientes Avaliação de assistência direta ao paciente, com verificação do cumprimento dos quesitos do Sistema Brasileiro de Acreditação, previstos no Manual Brasileiro de Acreditação. Entre os pontos fortes apontados no processo está a forma como o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), responsável pela gestão do Hospital da Criança, planeja suas ações, a gestão transparente e a criação de um índice próprio de inflação interna. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg participou da solenidade nesta manhã. “Este é um momento de reconhecimento e de justiça para o Hospital da Criança. Queremos que outras unidades da rede pública alcancem esse nível de excelência”, disse. O processo de acreditação é voluntário, periódico e reservado. Ou seja, as informações coletadas não são divulgadas. O Hospital da Criança é uma unidade pública, administrada pelo Icipe — uma associação de direito privado, sem fins econômicos ou lucrativos — desde sua inauguração, há sete anos. A unidade já fez cerca de 3 milhões de atendimentos, com 99% de aprovação dos pacientes e 96% dos funcionários. A Organização Nacional da Acreditação é uma entidade não governamental, sem fins lucrativos, que habilita serviços de saúde em todo o Brasil, baseado em um sistema próprio de avaliação e de certificação sobre a qualidade dos serviços de saúde. Como forma de reconhecimento, também foram entregues cartas de agradecimento aos funcionários. Após a cerimônia, o governador Rodrigo Rollemberg visitou as obras do segundo bloco do Hospital da Criança. A nova área terá 220 leitos; 67 consultórios ambulatoriais; centro cirúrgico com quatro salas; laboratórios; e serviços de hemodiálise, hemoterapia e quimioterapia.

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Saúde assume UTI adulto do Hospital Regional de Santa Maria

Um problema que se arrastava desde 2011 acaba de ser solucionado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, que assumiu a prestação de serviços médicos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto do Hospital Regional de Santa Maria. Os serviços na UTI eram prestados pela empresa terceirizada Intensicare. Agora, com o concurso público feito pela pasta, 46 médicos intensivistas foram lotados na unidade e já prestam serviços no local. Os profissionais integram o grupo de 115 médicos nomeados pelo governo de Brasília no início de maio para toda a rede, dos quais 14 são neonatologistas e 101, intensivistas. Agora a pasta está em via de controlar também a UTI neonatal do hospital. Segundo o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, a medida resolve o quadro de insegurança funcional que já impactava o atendimento. “Isso acaba com a instabilidade jurídica, que colocava em risco o funcionamento da unidade em razão de ações judiciais”, disse. [Olho texto='”Isso acaba com a instabilidade jurídica que colocava em risco o funcionamento da unidade em razão de ações judiciais”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele lembrou que alguns processos judiciais chegaram a determinar a cessação de pagamentos para a empresa fornecedora dos serviços, o que representava risco aos pacientes internados. De acordo com o diretor do hospital, Igor Silveira, a transição entre os médicos da Intensicare para os servidores concursados da Saúde vai ocorrer até 30 de junho. “Depois de 1º de julho, não haverá mais médicos da empresa nessa unidade. O processo será concluído, e a secretaria terá assumido completamente os 40 leitos da UTI adulto”, informou. Com a gestão dos leitos pela pasta, será possível diminuir as despesas sem cobertura contratual e o custo. O valor do contrato com a Intensicare era da ordem de R$ 3,8 milhões por mês. UTI neonatal, a próxima etapa A expectativa da pasta é assumir nos próximos dias, completamente, a UTI neonatal, que tem 18 leitos. Até o momento, seis novos neonatologistas já foram para a unidade, convocados pela pasta no último concurso público. [Olho texto=”Transição dos médicos da empresa terceirizada para os concursados da Saúde vai ocorrer até 30 de junho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A chegada dos neonatologistas já fortaleceu o centro obstétrico e aumentou a capacidade do hospital de fazer partos”, explicou Robledo Lacerda, superintendente da Região de Saúde Sul, que engloba Gama e Santa Maria. Segundo Lacerda, com a vinda desses médicos, a média de partos no hospital, que era de aproximadamente 100 por mês, passou para quase 300. Na avaliação de Humberto Fonseca, há possibilidade de a pasta assumir também a UTI pediátrica do hospital, assim que o novo concurso para intensivistas pediátricos for homologado. Com 21 leitos, a UTI de pediatria continua sob os cuidados da Intensicare. A previsão da secretaria é assumir o controle da unidade a partir do segundo semestre deste ano.

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Papel do cuidador no desenvolvimento infantil é abordado em ciclo de palestras

O papel dos cuidadores no desenvolvimento infantil é o tema central da palestra a ser proferida, nesta quarta-feira (13), pelo pediatra neonatologista Laurista Corrêa. Será no auditório da faculdade Fortium, no Polo São Sebastião, das 14 às 16h30, com inscrições gratuitas. A palestra tem como público-alvo profissionais das áreas de educação, saúde e desenvolvimento social. É útil também para legisladores, gestores públicos e privados, membros de organizações não governamentais, pais e cuidadores em instituições de acolhimento. O evento marca a segunda edição do Ciclo de Palestras de Capacitação sobre a Primeira Infância, organizado pela Secretaria de Educação do DF, por meio da Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião, em parceria com o comitê científico que assessora a Comissão de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz, do Senado Federal. Laurista Corrêa é especialista em saúde da mulher e da criança pela Sorbonne – Universidade Paris V. É também assistente estrangeiro pelo Hospital Cochin-Port Royal, de Paris e coordenador do curso de especialização em saúde perinatal da Universidade de Brasília (UnB). No eixo da palestra, ele demonstra porque o cuidador — seja a mãe, o pai, ou a pessoa que passa a maior parte do tempo com a criança — tem papel de extrema importância no desenvolvimento nos primeiros meses de vida de um bebê. Os sinais desenvolvidos nos primeiros meses, segundo o pediatra, estão ligados aos sentimentos de segurança que o bebê adquiriu. Nos três primeiros meses, acrescenta o especialista, a atitude afetiva e estável do cuidador servirá de orientação à criança, já que as suas experiências se limitam aos afetos. Ciclo de Palestras de Capacitação sobre a Primeira Infância Tema: O papel dos cuidadores e interessados no desenvolvimento infantil 13 de junho (quarta-feira) Das 14 às 16h30 No auditório da faculdade Fortium, Polo São Sebastião (Avenida Comercial, nº 941, São Sebastião) Mais informações pelos telefones: 3303.3423 e 3901.8343 Inscrições gratuitas: https://goo.gl/ufBXj8

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Lote de 39 mil frascos de soro fisiológico chega ao DF nesta quarta (30)

Chegou ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no início da noite desta quarta-feira (30), um carregamento com 39 mil frascos de 500 ml de soro fisiológico, vindo de Goiânia. Carregamento de soro fisiológico chegou no Hospital Regional de Ceilândia na noite desta sexta-feira (30). Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Um segundo lote, com a mesma quantidade e também procedente da capital goiana, é aguardado pela rede pública de saúde do DF nesta sexta-feira (1º). De acordo com o secretário-adjunto de Gestão em Saúde da Secretária de Saúde do DF, André Luis Soares Paixão, um terceiro carregamento, com 156 mil frascos de 500 ml do produto, chegará a Brasília no sábado (2). O comboio é formado por três caminhões escoltados pelo Exército. “Teremos, em poucos dias, um estoque suficiente para três a quatro meses de atendimento na rede pública”, garantiu Paixão. Em média, a rede pública consome 78 mil frascos de 500 ml por mês. “Podemos consumir menos no regime de cirurgias de mutirão”, acrescentou o secretário-adjunto. Edição: Vannildo Mendes

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Brasília vai triplicar Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica

O Distrito Federal ampliará a quantidade de grupos multiprofissionais que complementam o atendimento prestado pelas equipes de Saúde da Família dentro da rede pública. Edição de arte/Agência Brasília Os chamados Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) passarão de nove para pelo menos 30 até o fim de junho, segundo estimativa da Secretaria de Saúde. Serão priorizadas áreas com maior vulnerabilidade social e com espaço para abrigar a equipe. Para alcançar a meta, a secretaria publicou, na segunda-feira (28), a Portaria n° 488, de 23 de maio, que explica o processo de transição para profissionais que optarem por integrar um núcleo. Serão no mínimo cinco servidores de profissões distintas em cada núcleo. Poderão manifestar interesse em compor a equipe: assistentes sociais farmacêuticos fisioterapeutas fonoaudiólogos nutricionistas psicólogos terapeutas ocupacionais Esses servidores, lotados nas Gerências de Serviços da Atenção Primária, devem procurar em até dez dias a sua gerência com o formulário do edital preenchido. Se a quantidade de servidores interessados no processo for insuficiente para a cobertura por equipe Nasf-AB, a oportunidade será oferecida em outros níveis de atenção. Ao mesmo tempo, quem não tiver interesse em integrar o núcleo poderá ser realocado. Portaria normatiza a atividade Também foi publicada na segunda-feira (28) a portaria que normatiza a atividade dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica. O texto, entre outras coisas, define os profissionais que devem integrar o grupo e como deve ser a atuação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Médicos, enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgiões-dentistas e técnicos em higiene dental não podem fazer parte da estrutura, uma vez que já compõem as equipes de Saúde da Família. Cada núcleo tem de estar vinculado a uma cota de cinco a nove equipes de Saúde da família, incluindo a de saúde bucal. Edição: Vannildo Mendes

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