GDF remove mais de 500 toneladas de lixo no Itapoã em mutirão de limpeza
Em apenas dois dias, o Governo do Distrito Federal (GDF) removeu mais de 500 toneladas de lixo e entulho descartadas irregularmente nas ruas do Itapoã. Desde terça-feira (25), equipes do Polo Leste do GDF Presente, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e com a administração local, atuam na retirada de materiais inservíveis e resíduos acumulados em diversos pontos clandestinos da região. A ação segue até segunda-feira (31). Atuantes na limpeza, as equipes do SLU, do GDF Presente e das administrações locais também contribuem para o combate à dengue | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “A comunidade do Itapoã já sente os efeitos dessa ação, com uma redução nos casos de dengue, e isso é reflexo do trabalho conjunto que estamos fazendo” Dilson Bulhões, administrador do Itapoã Segundo o administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, além de manter a cidade mais limpa, a ação é fundamental para eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti e de outros vetores de doenças, reduzindo riscos à saúde da população. “Esse mutirão é uma continuidade do trabalho iniciado no ano passado, e agora estamos retirando inservíveis e entulho das ruas para evitar o acúmulo de água e a proliferação de mosquitos”, explicou. Do total de resíduos removidos, 462 toneladas eram de entulho, 104 toneladas correspondiam a resíduos orgânicos e inorgânicos e outras 42 toneladas eram de materiais inservíveis. “A comunidade do Itapoã já sente os efeitos dessa ação, com uma redução nos casos de dengue, e isso é reflexo do trabalho conjunto que estamos fazendo”, acrescentou Bulhões. População pode colaborar A babá Edna Maria elogiou a iniciativa e ponderou: “Essa ação do GDF é muito importante, mas de nada adianta a gente limpar e as pessoas não terem educação” Um dos locais contemplados pelo mutirão foi a rua em que mora a babá Edna Maria, 53 anos, e onde os moradores insistem em descartar lixo irregularmente. “Tinha muito entulho despejado ali em frente à casa e, para piorar, vizinhos de outras ruas aproveitam para descartar colchão, cama e móveis velhos aqui”, apontou ela. A moradora do Itapoã afirma já ter tido problemas em função do acúmulo de resíduos na região: “Nesse tempo de chuva, todo o lixo escorre e vem para nossas casas. Essa ação do GDF é muito importante, mas de nada adianta a gente limpar e as pessoas não terem educação”. Gabriela Anchieta, empresária: “Infelizmente, é comum vermos rato e escorpião por aqui, por isso é muito importante o GDF estar cuidando da nossa cidade, garantindo a limpeza das ruas e a preservação do meio ambiente” Relatos como o de Edna encontram eco entre vizinhos. A empresária Gabriela Anchieta, 33, também disse sofrer com a falta de educação de outros moradores. “Infelizmente, é comum vermos rato e escorpião por aqui, por isso é muito importante o GDF estar cuidando da nossa cidade, garantindo a limpeza das ruas e a preservação do meio ambiente”, elogiou. Descarte adequado Atualmente, o Itapoã conta com um ponto de coleta de entulho, conhecido como papa-entulho, enquanto um ponto de entrega voluntária (PEV) está em processo de construção – o que facilitará o descarte de resíduos de forma mais organizada e sustentável. Entulho e resíduos de construção devem ser depositados em caçambas para recolhimento das empresas cadastradas, ou encaminhados diretamente aos papa-entulhos. Já os resíduos domiciliares precisam ser separados entre orgânicos e recicláveis, seguindo o calendário da coleta seletiva. Móveis velhos e eletrodomésticos podem ser doados ou entregues nos pontos de descarte adequados. O SLU alerta que o abandono de lixo em vias públicas é proibido e prejudica a saúde da população. Quem flagrar descartes irregulares pode denunciar pelo telefone 162 ou pelo site.
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SLU vence prêmio Arapoti na categoria Excelência no Setor Público
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) venceu o Prêmio Arapoti na categoria Excelência no Setor Público. É a primeira vez que órgãos públicos concorrem a essa premiação, e o SLU se destacou em primeiro lugar pela prestação de serviço de produção de composto orgânico no Distrito Federal. A cerimônia foi realizada na noite desta quinta-feira (27), no Teatro Newton Rossi do Sesc. Noite de premiação reuniu representantes do SLU, órgão do GDF que desponta como referência em produção de composto orgânico na América Latina | Foto: Divulgação/SLU Esta é a quarta edição do prêmio Arapoti, considerado “o Oscar da sustentabilidade”, como define a presidente do Instituto Arapoti, Dái Ribeiro. Neste ano, além da Excelência no Setor Público, os participantes concorrem nas categorias Resíduos, Água, Energia, Efluentes, Qualidade de Vida e Espaços Ecopedagógicos. O SLU venceu como órgão público destaque em sustentabilidade, na categoria Excelência no Setor Público, com a prestação de serviço de produção de composto orgânico, que tanto ajuda a agricultura familiar do DF. Reconhecimento “A nossa missão é gerir com eficiência e excelência e promover a qualidade de vida e bem-estar do cidadão na gestão da limpeza urbana” Luiz Felipe Carvalho, diretor-presidente do SLU “Quando soubemos que os órgãos públicos também poderiam participar do prêmio, não pensamos duas vezes, pois a nossa missão é gerir com eficiência e excelência e promover a qualidade de vida e bem-estar do cidadão na gestão da limpeza urbana; portanto, ser reconhecido nessa categoria só nos enche de orgulho e certeza de que estamos no caminho certo”, declarou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. Vinícius de Abreu, subcoordenador das usinas de Tratamento Mecânico Biológico do SLU, onde são produzidos os compostos orgânicos, também se manifestou: “Quando falamos da premiação do Instituto Arapoti, falamos de sustentabilidade, portanto é muito importante que o SLU esteja próximo. Em nome do SLU e do pedacinho de que faço parte, que são as usinas de compostagem, e ainda sabendo que o SLU tem outras dezenas de iniciativas que também poderiam estar aqui, estamos felizes e agradecemos a todos pelo reconhecimento”. O SLU é referência na produção de composto orgânico na América Latina. Só no ano passado, suas usinas produziram mais de 85 mil toneladas. Cerca de 20 mil toneladas desse composto foram doadas para agricultores familiares do DF, proporcionando mais qualidade dos alimentos e segurança alimentar para a população. O produtor deixa de comprar e utilizar outros insumos para fazer a correção do solo, portanto utiliza um adubo orgânico e consegue valorizar o seu produto como orgânico. A destinação dos resíduos para a produção de composto orgânico também evita o encaminhamento no Aterro Sanitário de Brasília, contribuindo para a mitigação dos gases do efeito estufa. *Com informações do SLU
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Descarte irregular de lixo custa R$ 4 milhões por mês ao GDF e ameaça a saúde pública
Mais do que um crime e uma ameaça à saúde coletiva, o descarte irregular de resíduos é uma prática que onera os cofres públicos da capital do país. Mensalmente, o Governo do Distrito Federal (GDF) empenha R$ 4 milhões exclusivamente para fazer a remoção de lixos e dejetos descartados pela população em locais impróprios. Para se ter uma dimensão do problema, no último ano, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) retirou 651 mil toneladas de resíduos – uma média de 54,25 mil toneladas por mês –, que foram despejados pela população nas ruas, terrenos baldios e áreas públicas não indicadas para o recebimento dos materiais. A fim de coibir a prática e evitar prejuízos para a população, o SLU tem realizado mutirões de limpeza em parceria com as administrações regionais. Desde o início das ações, em janeiro deste ano, mais de 5 mil toneladas de lixo foram removidas e receberam a destinação adequada. A ação desembarcou, nesta quinta-feira (6), no Sol Nascente/Pôr do Sol, uma das regiões administrativas que lideram o ranking do despejo ilegal de lixo. “Essa é uma área campeã do descarte irregular”, enfatizou a diretora técnica do SLU, Andrea Almeida. “Em todo o DF, pagamos R$ 4 milhões por mês só para realizar esse trabalho”. O Mutirão SLU com as RAs, como a iniciativa é chamada, está na terceira edição e já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo a servidora, as equipes do SLU seguem um cronograma definido pela companhia com base no loteamento do território do Distrito Federal. “A cada semana, uma região é escolhida, e empregamos toda a nossa equipe manual e mecanizada para fazer a remoção do máximo de resíduos”, explica. O Mutirão SLU com as RAs, como a iniciativa é chamada, está na terceira edição e já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente. O cronograma prevê que a ação se estenda, nos próximos dias, às cidades do Recanto das Emas e Arapoanga. Esforço coletivo Ao longo desta quinta, 30 colaboradores fizeram a coleta manual e mecanizada dos trechos 1, 2 e 3 do Sol Nascente, além de endereços críticos do Pôr do Sol. “Sabemos que é uma obrigação do Estado, mas é dever também do cidadão manter sua cidade limpa. O lixo acumulado acaba gerando vários tipos de doença e é uma verdadeira ameaça à saúde pública”, alerta o administrador regional Cláudio Ferreira. Jamile Cabral, 26 anos, conhece de perto o impacto do descarte irregular de lixo: ela já precisou conviver com roedores e outros vetores de doenças A salgadeira Jamile Cabral, 26 anos, conhece de perto o impacto do descarte irregular de lixo. Ela contou que, em função da incidência criminosa de vizinhos, que insistem em jogar lixo na rua, já precisou conviver com roedores e outros vetores de doenças. “Chegamos a ter ratos e insetos em casa por conta de todo esse lixo”, disse. “Sabemos que o lixo, o mau cheiro, atraem roedores, e isso é ruim para a nossa saúde e para as crianças que brincam na rua. Também temos a dengue, ainda mais nesse tempo de chuva, que, com o acúmulo de resíduos, vira uma realidade. Essa ação vai amenizar a probabilidade do surgimento de novos focos”, avalia a moradora do Sol Nascente. Para o aposentado Antônio Maurício Neto, 61, a expectativa é que o mutirão realizado na região também conscientize outros moradores. “É uma situação complicada: o pessoal vem e joga o lixo aí, você reclama e eles logo querem brigar, então a gente fica sem ter o que fazer. E agora, sem esse lixo eu fico até mais tranquilo”. Crime ambiental O descarte irregular de lixo no Distrito Federal é considerado crime ambiental, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais (lei federal nº 9.605/1998) e em normativas locais. Quem for flagrado jogando resíduos em áreas proibidas pode ser enquadrado no artigo 54 da lei, que trata da poluição que cause danos à saúde humana ou ao meio ambiente. As penalidades incluem multa e detenção de um a quatro anos, podendo ser agravadas caso o material descartado ofereça riscos mais graves, como resíduos tóxicos ou perigosos. Além das implicações legais, o descarte irregular de resíduos compromete a saúde pública ao favorecer a proliferação de doenças. Lixo acumulado pode atrair vetores como ratos, baratas e mosquitos, aumentando os casos de leptospirose, dengue e outras enfermidades. A contaminação do solo e dos recursos hídricos também é uma consequência direta, afetando a qualidade da água consumida pela população. Por isso, além da fiscalização, o DF mantém programas de coleta seletiva e pontos de descarte adequado para minimizar os impactos ambientais e sanitários. Como descartar Para descartar o lixo corretamente, o primeiro passo é separar os resíduos de acordo com a respectiva categoria. Materiais recicláveis, como papel, plástico, vidro e metal, devem ser higienizados antes do descarte para evitar contaminação. O lixo orgânico, composto por restos de alimentos e materiais biodegradáveis, deve ser ensacado de forma adequada. Já os resíduos comuns, ou seja, que não podem ser reciclados, como papel higiênico e guardanapos sujos, devem ser descartados separadamente. Além disso, materiais perigosos, como pilhas, baterias, lâmpadas, eletrônicos e medicamentos vencidos, não devem ser misturados ao lixo doméstico e precisam ser entregues em pontos de coleta específicos. Após a separação, o lixo deve ser armazenado corretamente para evitar o vazamento de resíduos e o acesso de animais. Sacos resistentes e bem-fechados são recomendados, e objetos cortantes, como vidro quebrado, devem ser protegidos com papelão ou embalados em garrafas PET para evitar acidentes com os coletores. Por fim, é essencial respeitar os dias e horários da coleta na região. O cronograma pode ser consultado no site do SLU pelo aplicativo de telefone Coleta DF ou pelo telefone 162. O descarte nos dias corretos evita o acúmulo de lixo nas ruas, reduzindo impactos ambientais e riscos à saúde pública.
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Drenar DF: Galeria que conduzirá água da chuva para o Lago Paranoá terá cerca de proteção
Um dos diferenciais do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), é o processo de decantação, que tem como objetivo separar resíduos sólidos para tornar a água da chuva mais limpa antes que ela seja conduzida ao Lago Paranoá. População deve fazer o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para que esse sistema funcione de forma eficaz, será instalada uma cerca de alambrado na galeria situada na bacia de detenção do programa. A instalação permitirá que a água retorne à natureza com qualidade e segurança. Os trabalhos começaram nesta semana. Descarte adequado “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap A iniciativa ajuda a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior; assim, a água que chega ao lago estará mais limpa”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. A população também tem um papel essencial no funcionamento do sistema do Drenar DF. A orientação é que os moradores da capital façam o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos. “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas, galhos, mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico, entulho”, adverte o diretor-técnico. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU [Serviço de Limpeza Urbana]. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.” Fim de alagamentos e enchentes Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. 5 mil m² Extensão da área livre que será criada para dar lugar ao Parque Urbano Internacional da Paz Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap vai executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar DF prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, elaborado pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) de acordo com exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.
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Saiba os horários das coletas de lixo em cada região do DF
Diariamente, o lixo gerado na cidade é recolhido pelas equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e destinado a um local próprio para recebê-lo. E, para que esses resíduos tenham um fim correto, há dois tipos de coleta: a convencional, para os orgânicos e rejeitos, e a seletiva, de materiais recicláveis. As coletas são realizadas em todas as regiões administrativas do Distrito Federal, de segunda a sábado, em dias alternados. Para que os resíduos tenham um fim correto, há dois tipos de coleta: a convencional, para orgânicos e rejeitos, e a seletiva, de materiais recicláveis. As coletas são realizadas em todas as regiões administrativas do Distrito Federal, de segunda a sábado, em dias alternados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Porém, não são todos os membros da população que seguem o cronograma do SLU, que existe para facilitar a separação dos materiais. E não é por falta de acesso: os brasilienses podem conferir pela internet, na palma da mão, os dias e horários que o serviço estará disponível, no site do SLU ou pelo aplicativo SLU Coleta DF. O app está disponível nas plataformas Apple Store e Play Store. “A gente tem muito retrabalho em relação a quem coloca o lixo convencional fora do horário ou do tipo de lixo recolhido do dia. E atualmente qualquer pessoa com um celular tem a possibilidade de ajudar nesse sentido, com os horários e dias certos para a coleta. Nós estamos fazendo nossa parte, investindo permanentemente nos equipamentos públicos e na capacitação dos servidores. Mas a população deve fazer sua parte, porque só assim alcançaremos o status de cidade mais limpa do país” Luiz Felipe Carvalho, diretor-presidente do SLU O dispositivo pode, inclusive, emitir alertas sonoros quando os caminhões de coleta estiverem próximos da região selecionada. De acordo com o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, as campanhas de mobilização para conscientizar sobre a importância e a atenção em relação aos horários são de extrema importância, por facilitarem o recolhimento correto dos resíduos. “A gente tem muito retrabalho em relação a quem coloca o lixo convencional fora do horário ou do tipo de lixo recolhido do dia. E atualmente qualquer pessoa com um celular tem a possibilidade de ajudar nesse sentido, com os horários e dias certos para a coleta. Nós estamos fazendo nossa parte, investindo permanentemente nos equipamentos públicos e na capacitação dos servidores. Mas a população deve fazer sua parte, porque só assim alcançaremos o status de cidade mais limpa do país”, destacou. O órgão também atua com educação ambiental nas escolas, em eventos, nas empresas e órgãos públicos com palestras e a trupe do Teatro do SLU. “É um trabalho de educação ambiental forte nas escolas, com a intenção de fazer com que os alunos tenham essa consciência do descarte correto desde cedo”, acrescentou o diretor-presidente. Em caso de dúvidas, há orientações no site e nos aplicativos, que destacam inclusive o que não descartar junto ao lixo comum, como pilhas, baterias, lâmpadas e outros materiais que podem ser tóxicos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Equipamentos de limpeza pública As regiões adjacentes ao Parque Nacional, como Cidade Estrutural, Vicente Pires, Granja do Torto, Taguatinga, Brazlândia, Sobradinho II, SIA e Lago Norte, são todas atendidas pelo SLU, tanto nas coletas quanto com equipamentos públicos de limpeza urbana. São mais de 2.200 toneladas de lixo coletadas diariamente na capital. Em algumas localidades de difícil acesso, o SLU instalou papa-lixos para o armazenamento ambientalmente adequado até a hora da coleta. Já são mais de 600 equipamentos instalados em todo o DF para ajudar o cidadão a fazer o descarte correto e manter a cidade ainda mais limpa. Diariamente, o SLU recolhe cerca de 2 mil toneladas de descarte irregular – um crime ambiental que configura multas de R$ 2 mil a mais de R$ 260 mil e pode causar proliferação de doenças, entupimento de bueiros e outros impactos ambientais negativos| Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Também foram instalados 322 papa-recicláveis em diversos pontos do Distrito Federal para o descarte de materiais recicláveis, além dos 23 papa-entulhos para o recebimento de podas, galhadas, entulhos, móveis velhos e até mesmo recicláveis – serviços que estão disponíveis gratuitamente para a população. Além disso, mais quatro papa-entulhos estão em construção no DF, localizados no Riacho Fundo II, Granja do Torto (Lago Norte), Itapoã e Planaltina. Um hábito simples Segundo a diretora técnica do SLU, Andrea Almeida, 38% do resíduo coletado passam pela usina de tratamento. Então, quando os materiais vão misturados pode haver uma contaminação que gere perda do valor comercial dos recicláveis. Ela recordou, ainda, que por lei, o cidadão precisa participar da coleta. “A separação do lixo deve ocorrer no interior da residência. Parece ser difícil, mas quando você se habitua a fazer esse descarte, você percebe que é muito simples. É como dirigir, com o tempo você faz no automático. O SLU garante uma rota tecnológica do resíduo de forma correta, mas é preciso a participação do cidadão da porta para dentro. Da porta para fora nós fazemos uma gestão do lixo que é uma das melhores do país. Inclusive, tem até a coleta ponto a ponto, que disponibiliza locais de coleta para quem perdeu o horário do caminhão. Opção não falta”. Para colaborar no processo, é simples e basta ter duas lixeiras: uma para a coleta convencional, de orgânicos e rejeitos; e uma para a seletiva, que é do lixo seco. Em caso de dúvidas, há orientações no site e nos aplicativos, que destacam inclusive o que não descartar junto ao lixo comum, como pilhas, baterias, lâmpadas e outros materiais que podem ser tóxicos. Para o destino destes, existe uma logística reversa junto à Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF). A diretora técnica frisa que, diariamente, o órgão recolhe cerca de duas mil toneladas de descarte irregular – um crime ambiental que configura multas de R$ 2 mil a mais de R$ 260 mil e pode causar proliferação de doenças, entupimento de bueiros e outros impactos ambientais negativos. Caso a população presencie algum descarte irregular, é possível acionar a Ouvidoria pelo 162.
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Operação recolhe quase 900 toneladas de resíduos das ruas do Cruzeiro em três meses
Nos últimos três meses, a cidade do Cruzeiro tem intensificado o combate ao descarte irregular de resíduos. Graças à Operação Cata-treco, aproximadamente 870 toneladas de inservíveis, entulhos, galhos e outros resíduos foram removidos das ruas e transportados para o aterro sanitário. Esse esforço diário tem feito a diferença, promovendo uma cidade mais limpa e saudável para todos. Durante os meses de junho, julho e agosto, foram realizadas cerca de 150 viagens, retirando materiais que poderiam se tornar criadouros de mosquitos e outros vetores de doenças. A operação, que percorre diariamente as ruas do Cruzeiro, não só limpa a cidade, mas também conscientiza os moradores sobre a importância do descarte correto. O administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, destaca a importância da participação ativa dos moradores. “Estamos empenhados em manter o Cruzeiro limpo e seguro, mas precisamos da colaboração de todos. Se você tem um sofá, geladeira, móveis ou outros objetos que precisa descartar, ligue para (61) 9237-7544 e agende a coleta. A responsabilidade de manter a cidade em ordem é de todos nós, e juntos podemos fazer a diferença”, enfatizou Gustavo Aires. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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Papa-lixos e papa-entulhos já recolheram mais de 10,4 toneladas de resíduos este ano
O Distrito Federal tem 622 papa-lixos e 23 papa-entulhos à disposição da população. Geridos pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), os equipamentos são para facilitar o descarte correto dos resíduos, contribuindo com a preservação do meio ambiente e com a limpeza das cidades. Entre janeiro e março deste ano, foram coletadas 10.425 toneladas de resíduos nos papa-lixos e papa-entulhos, enquanto em 2023 o total coletado chegou a 31.029,56 toneladas. A subdiretora de Gestão e Limpeza Urbana do SLU, Andreia Almeida, destaca que o cidadão deve usar os espaços da forma adequada, respeitando os tipos de resíduos que podem ser encaminhados para cada local. “A gestão de resíduos sólidos é compartilhada e é responsabilidade de todo mundo, do poder público e do cidadão. Faça a separação dos resíduos e coloque nos dias e horários corretos. Utilize os equipamentos conforme orientação. Não adianta o SLU colocar todos esses equipamentos nas ruas se o cidadão não fizer a sua parte também”, salienta. Entre janeiro e março deste ano, foram coletadas 10.425 toneladas de resíduos nos papa-lixos e papa-entulhos, enquanto em 2023 o total coletado chegou a 31.029,56 toneladas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Presente em todas as regiões administrativas, o SLU também contabiliza o total de resíduos recolhidos em coleta seletiva e coleta convencional. A primeira alcançou a marca de 53 mil toneladas recolhidas em 2023 e 12.360 toneladas em 2024. Na coleta convencional, houve o recolhimento de 710.679,23 mil toneladas de lixo em 2023 e 187.572 toneladas entre janeiro e março de 2024. Papa-lixos Os papa-lixos são contêineres semienterrados preparados para receber resíduos da coleta convencional, ou seja, tudo aquilo que não serve para reciclagem ou reúso, como fraldas usadas, rejeitos de banheiro e restos orgânicos. A outra parte dos resíduos deve ser direcionada à coleta seletiva, como papel, plástico e papelão, que ocorre conforme calendário e horários estabelecidos pelo SLU. Confira aqui. O Governo do Distrito Federal (GDF) entregou 521 equipamentos do tipo desde 2019, mais de 83% do total existente. Os novos papa-lixos custaram em média R$ 50 mil e são feitos em material antichamas, a fim de evitar acidentes e coibir vandalismo. Os papa-lixos são contêineres semienterrados preparados para receber resíduos da coleta convencional, ou seja, tudo aquilo que não serve para reciclagem ou reúso, como fraldas usadas, rejeitos de banheiro e restos orgânicos Os resíduos devem estar ensacados e ser depositados dentro dos equipamentos. Cada um tem capacidade para cerca de 5 metros cúbicos de resíduos. “Temos um problema muito sério com gente que arremessa o lixo para a parte externa do papa-lixo ou simplesmente coloca do lado. O certo é abrir a tampa e jogar os sacos. O papa-lixo é espaçoso e serve para isso”, alerta Andreia. A coleta dos resíduos é feita diariamente por meio de içamento, sem que haja contato de um funcionário com o material descartado. É possível encontrar o papa-lixo mais próximo de casa neste site, desenvolvido pelo SLU. Basta inserir o endereço na barra de pesquisa textual e prosseguir com a pesquisa; ou inserir a localização diretamente no mapa, arrastando o cursor com o botão esquerdo do mouse pressionado. Papa-entulhos Já em relação aos papa-entulhos, dos 23 em funcionamento, 14 foram inaugurados a partir de 2019. Também conhecidos como Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), os espaços estão localizados em 15 regiões administrativas: Águas Claras, Asa Sul, Brazlândia (2), Ceilândia (3), Gama (2), Guará (2), Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria (2), São Sebastião (2), Sobradinho (2), Sobradinho II, Taguatinga e Samambaia. Segundo a subdiretora, a ideia é construir mais 20 espaços para facilitar ainda mais o descarte adequado de entulhos e restos de obras. “Trabalhamos com grupos de cinco. Então, para os próximos cinco novos equipamentos, já temos o estudo do local, que mostra a necessidade do papa-entulho para a preservação da cidade, e a autorização dos órgãos competentes”, explica. Os novos papa-lixos custaram em média R$ 50 mil e são feitos em material antichamas, a fim de evitar acidentes e coibir vandalismo Os papa-entulhos funcionam de segunda a sábado, das 7h às 18h, e recebem até um metro cúbico por descarga. São eles o destino adequado para restos de obra, móveis velhos e outros volumosos (exceto eletrônicos), restos de poda, material reciclável e óleo de cozinha usado (acondicionado em garrafas plásticas). Não é permitida a entrada de cargas de resíduos em caminhões e não são recebidos resíduos de serviços de saúde, lixo eletrônico, orgânico e industrial. Caso a produção de resíduos supere o limite diário, o descarte deve ser, obrigatoriamente, feito por uma empresa credenciada pelo SLU. “Fez uma obra pequena e não quer contratar uma caçamba? Você pode descartar os restos no papa-entulho”, enfatiza. “Se for uma obra maior, orientamos que a pessoa entre no site do SLU e veja as empresas cadastradas que fazem o descarte correto e emitem o CTR, que é o controle de transporte de resíduos e significa que a empresa pegou o resíduo e descartou no lugar correto, sem prejuízo ao meio-ambiente”. Os entulhos, galhadas e volumosos inservíveis são encaminhados para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE). Os recicláveis são destinados a associações de catadores e os móveis que ainda possam ser utilizados são doados para entidades assistenciais cadastradas. Para checar onde fica o papa-entulho mais próximo, acesse esse site. Cidade mais limpa No Setor Comercial Sul (SCS), os novos papa-lixos foram entregues em dezembro de 2023, junto à reforma das quadras 3, 4 e 5. Desde então, as estruturas são usadas diariamente pelo comerciante Sidney Martins, 52 anos, que mantém uma pastelaria na região há mais de três décadas. “Todo dia tem lixo para jogar fora. Antes, a gente colocava os sacos na rua para que os caminhões buscassem, mas os lixos acabavam formando montanhas, causando mau cheiro e até o aparecimento de ratos”, lembra. Agora, os resíduos ficam isolados, longe do trânsito de pedestres. “No fim do dia, algum funcionário joga os restos de comida lá e pronto, tudo no lugar certo. Ficou muito mais agradável aqui, é outra vida”, completa Sidney. Quem também faz uso dos papa-lixos é o comerciante Carlos Henrique Rodrigues, 39. Há sete anos comandando uma tabacaria, ele conta que faz a separação dos resíduos: o lixo seco fica na porta do estabelecimento, para ser buscado pelos garis, e o orgânico vai para o papa-lixo. “Foi uma das melhores coisas que fizeram aqui. Diminuiu a proliferação de ratos e tirou os sacos de lixo com restos de comida na rua. Esses eram rasgados por cachorros e até pelos ratos”, relata Carlos. “O setor ficou mais organizado, só as coisas recicláveis ficaram expostas, como papelão e plástico”.
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Mais de cinco toneladas de lixo foram retiradas dos blocos na segunda
A segunda-feira (12) de Carnaval contou novamente com o trabalho dos garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) garantindo a varrição e catação de resíduos das ruas. O serviço foi feito em 14 blocos, de onde foram retiradas 5,2 toneladas de lixo. Trabalho dos garis do SLU no Carnaval tem se aprimorado a cada ano; em 2023, foram mais de 26 toneladas de lixo recolhidas em cinco dias de folia | Foto: Divulgação/SLU Durante toda a folia, mais de 5 mil garis trabalham com o apoio de aproximadamente 500 equipamentos. O SLU também instalou 40 papa-recicláveis em pontos estratégicos da cidade e mais de 21 mil lixeiras em todas as regiões administrativas. Trabalho que o presidente do SLU, Sílvio Vieira, espera trazer números ainda mais positivos em relação aos anos anteriores. “Em 2024, queremos repetir o feito e, por isso, lançamos a campanha Folia Limpa 2024 – Sem sujeira, a folia fica mais legal”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A iniciativa convida os blocos a participarem dessa corrente do bem, colaborando com a limpeza e promovendo ações de conscientização sobre a importância de descartar os resíduos de forma adequada; e para reconhecer e incentivar os blocos que mais se engajaram nessa causa, vamos entregar o troféu Folia Limpa BSB aos que produzirem menos resíduos”, conclui o gestor. O Carnaval de 2023 foi considerado o mais limpo da série histórica do DF em relação à quantidade de resíduos recolhidos. Em cinco dias, o SLU retirou cerca de 26,6 toneladas de resíduos nas áreas do Plano Piloto e em Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Brazlândia e Estrutural. Em 2019, houve a coleta de 49,7 toneladas, e, em 2018, de 82 toneladas. Ano passado, a força-tarefa de limpeza contou com 1.167 garis, além de 20 fiscais por dia e 38 veículos para ações de limpeza e fiscalização. Foram utilizados mais de 8,4 mil sacos de lixo.
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Combate à dengue ajuda produtores rurais do DF com matéria-prima
Em uma iniciativa inovadora no combate à dengue, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) está reaproveitando resíduos vegetais recolhidos para adicioná-los à produção de compostos orgânicos que, posteriormente, serão utilizados pela própria empresa no plantio de árvores ou doados a pequenos produtores rurais do Distrito Federal. Adelaide Guedes está satisfeita com os resultados do material fornecido pela Novacap: “Aqui na chácara, a gente usa composto que eles nos doam para tudo; coloco em todas as hortaliças e faz muita diferença, especialmente na época da seca” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao coletar os resíduos vegetais, a Novacap contribui para a redução dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Isso porque materiais como folhas, galhos, restos de podas e plantas em decomposição podem favorecer o acúmulo de água parada, criando ambientes propícios para a reprodução do vetor da enfermidade. Após a coleta, as equipes encaminham os componentes vegetais para a unidade conhecida como Viveiro II, onde o material será processado e incorporado a compostos orgânicos destinados a embelezar canteiros ornamentais e áreas verdes da capital. Agricultura familiar [Olho texto=”“Os produtores são orientados a usar esses materiais na cobertura de campeiros, diminuindo gastos com irrigação, incidência de ervas daninhas e melhorando a produção” ” assinatura=”Lídia Jardim, extensionista rural da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O impacto positivo do reaproveitamento dos resíduos não está restrito às paisagens urbanas. Em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), a companhia tem direcionado os substratos para melhorar pequenas produções rurais e familiares. “Esse composto orgânico tem feito a diferença para esses produtores”, explica a extensionista rural da Emater Lídia Jardim. “Eles são orientados a usar esses materiais na cobertura de campeiros, diminuindo gastos com irrigação, incidência de ervas daninhas e melhorando a produção. Além disso, muitos aprendem a usar o material para fazer canteiros, nutrindo e deixando o solo mais aerado.” Em 2023, foram doadas mais de 3,7 mil toneladas de composto orgânico. Atualmente, o substrato atende as demandas de 122 produtores rurais, quatro associações de produção familiar, uma escola rural e um viveiro. Produtores beneficiados Uma das beneficiadas pela iniciativa é a produtora familiar Adelaide Guedes, 65. É justamente com o composto doado pela Novacap que ela nutre as diversas hortaliças que, plantadas em sua chácara, no Assentamento 15 de Agosto, em São Sebastião, após a colheita, vão parar no prato dos estudantes da rede pública de ensino do DF, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Essa é com certeza uma ajuda muito boa que o governo nos dá”, comemora a produtora. “É muito difícil para a gente ter que comprar adubo, é muito caro. Aqui na chácara, a gente usa composto que eles nos doam para tudo; coloco em todas as hortaliças e faz muita diferença, especialmente na época da seca.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Adelaide afirma que a produção cresceu significativamente depois que começou a receber o material e o acompanhamento de técnicos da Emater. “Tem sido muito bom ter esse apoio, ainda mais para a gente que faz entregas para a merenda escolar dos meninos”, enfatiza, enquanto mostra orgulhosa tudo que a propriedade produz. “Aqui o plantio é variado mesmo: cebola, cheiro-verde, beterraba, mandioca, batata, feijão, berinjela, repolho, alface. De fruta, a gente planta banana, laranja, limão, goiaba, abacate…”, detalha. A Emater-DF afirma que, por meio das visitas dos técnicos e cadastros existentes, faz uma busca ativa de produtores que possam ser beneficiados pelo programa de distribuição do composto orgânico. Quem se interessar pode procurar o órgão para mais informações neste site.
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Tendas de acolhimento reforçarão medidas de enfrentamento à dengue
O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, nesta quinta-feira (18), novas medidas de reforço ao enfrentamento da dengue. O objetivo é combater o mosquito transmissor da doença, Aedes aegypti, e garantir o atendimento rápido de pessoas sintomáticas. A capital tem 5.096 casos prováveis da doença, o que representa um aumento de 435% em relação ao ano passado, quando o DF despontou como a unidade da Federação com o menor número de ocorrências. Reforço das ações de combate ao mosquito transmissor da dengue foi anunciado durante encontro com autoridades do GDF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A questão da dengue é um fator que nos preocupa; por isso, além do que já está sendo feito pelo governo, estamos tomando novas medidas para trazer esse atendimento e levar essa presença do Estado para mais perto do cidadão”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. A primeira novidade é a implantação de tendas instaladas ao lado das administrações regionais para ampliar os locais de acolhimento. Serão beneficiadas as cidades de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. As regiões foram escolhidas por apresentarem maior incidência da doença hoje no DF, com registro de 54 locais de descarte irregular. Tendas As tendas funcionarão a partir deste sábado (20), das 7h às 19h, durante 45 dias. Os locais oferecerão testes rápidos de dengue, acolhimento de pessoas com sintomas e hidratação dos pacientes com a doença, além de informações sobre combate ao mosquito, descarte correto de lixo e espaço para denúncias de locais com possíveis focos. [Olho texto=”“O DF está pronto para essa emergência. Temos insumos, vigilância epidemiológica e um corpo unido para o enfrentamento” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Participam dessa ação profissionais da Saúde, da Defesa Civil, da Novacap, do SLU, do Corpo de Bombeiros Militar do DF e da Polícia Militar. Também haverá suporte de viaturas para transporte de pacientes, em caso de necessidade. Paralelamente serão montadas 14 barracas da Defesa Civil. Seis ficarão em locais fixos, enquanto oito serão itinerantes. Toda a equipe do órgão estará voltada para o combate à dengue, com 20 servidores disponíveis diariamente para visitação, instrução de multiplicadores e disponibilização de quatro drones para sobrevoo e verificação de focos de dengue no DF. Reforço no acolhimento As tendas se somam ao acolhimento nas unidades básicas de saúde (UBSs). Hoje, todas as 178 UBSs estão na linha de frente dos casos suspeitos, sendo que 60 unidades estão funcionando também aos sábados e 11 tiveram o horário estendido até as 22h. “O DF está pronto para essa emergência”, assegurou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Temos insumos, vigilância epidemiológica e um corpo unido para o enfrentamento. Quarenta por cento da Saúde da Família está direcionada para a demanda espontânea nas UBSs. Também contratamos 75 agentes de vigilância ambiental que se somam aos 366 já existentes. São trabalhadores de 40 horas fazendo visitas e detecção de focos.” [Olho texto=”Corpo de Bombeiros do DF está engajado na campanha desde a semana passada” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Iniciada na semana passada em Ceilândia, no P Sul, a campanha Dia D de Combate à Dengue segue neste sábado em Samambaia. Com a UBS 12 como ponto de apoio, a ação envolverá agentes comunitários, agentes de vigilância ambiental, bombeiros e policiais com visita às residências, enquanto equipes do SLU farão retirada de resíduos sólidos. A Polícia Militar do DF vai reforçar as equipes de atuação de visitas, com policiais auxiliando na identificação de focos do mosquito Aedes aegypti e garantindo a segurança dos agentes de vigilância. Já o Corpo de Bombeiros participa desde a semana passada com 50 militares. A corporação cedeu um total de 300 bombeiros para o enfrentamento como um todo. Diagnóstico e erradicação de focos Também será feita a intensificação da testagem. O DF conta com 120 mil testes rápidos de dengue e está em processo de aquisição de novos. Em média, estão sendo realizados cerca de 600 testes por dia. “O que nós precisamos enfatizar é a ampliação do acesso, manter os profissionais acolhendo, hidratando os pacientes e dando diagnóstico precoce”, pontuou a secretária de Saúde. “Os cuidados imediatos fazem toda a diferença no curso da doença. Ao sentir dor de cabeça, febre, mal-estar e fadiga, a orientação é procurar a UBS mais próxima ou uma das nove tendas.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para combater o vetor dessa doença, cada região administrativa terá uma viatura permanente aplicando inseticida de ultrabaixo volume (UBV). As ações de fumacê ocorrem preferencialmente das 4h às 6h e das 17h às 19h. “Os inseticidas utilizados têm selo de segurança”, detalhou Lucilene Florêncio. “Nós temos toda uma estratégia de velocidade do carro e horário de passagem. É necessário que as casas estejam com as janelas abertas. Não temos registro de intoxicações. Estamos querendo atacar apenas o mosquito.” Descarte correto do lixo As mesmas regiões administrativas beneficiadas com as tendas de atendimento terão serviço de erradicação de espaços de descarte de lixo. O SLU e a Novacap farão primeiro o recolhimento de entulho e lixo, depois o plantio de mudas e a instalação de cercas e placas informativas. [Numeralha titulo_grande=”5 mil ” texto=”Número de garis que participarão da ação de combate à dengue no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O que nos resta é pedir a colaboração da população”, defendeu o diretor-presidente do SLU, Silvio de Morais. “A dengue está assolando nossa cidade, e a gente sabe que o lixo atrai o mosquito.” Com a participação de 5 mil garis, a ação contará com 500 equipamentos do SLU, 250 profissionais da Novacap e 223 máquinas da autarquia. Qualquer cidadão pode denunciar um “lixão a céu aberto” pelo número 162. Ainda para combater o descarte irregular, a Novacap inicia na segunda-feira (22) o recolhimento de lixo verde no DF. O serviço é voltado para a retirada de galhos e pedaços de árvores. Serão 120 profissionais de 20 máquinas atuando nesse serviço. O material será triturado, destinado a compostagem e utilizado posteriormente no plantio de mudas. Outras ações [Olho texto=”“A ideia é a nossa presença maciça e ostensiva do Estado nessas regiões para facilitar o atendimento e ajudar a combater a dengue, para que possamos melhorar o nosso atendimento médico à população” ” assinatura=”Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] Estão sendo investidos R$ 5 milhões na campanha de conscientização que começa a ser veiculada no fim de semana. As cidades também terão carros de som chamando a atenção e alertando para o combate à dengue, bem como viaturas dos bombeiros com sinais sonoros. “A ideia é a nossa presença maciça e ostensiva do Estado nessas regiões para facilitar o atendimento e ajudar a combater a dengue, para que possamos melhorar o nosso atendimento médico à população”, lembrou o secretário-chefe da Casa Civil. Outra medida é a criação de um telefone para dúvidas e denúncias envolvendo o tema: o canal 199. O número é da Defesa Civil, com atendimento dos bombeiros da Central de Operação. O governo anunciou ainda que vai reformular o Comitê de Combate à Dengue, criado em caráter permanente desde 2019. Sob coordenação da Casa Civil, o grupo terá mudanças para garantir mais efetividade e dar uma resposta mais rápida à crise. Além disso, o GDF acionou, na semana passada, o Ministério da Saúde em razão do elevado número de casos de dengue, solicitando o adiantamento da aplicação da vacina contra a doença para o grupo de 6 a 16 anos. O governo federal não divulgou a data de início da campanha. Confira, abaixo, as medidas adotadas pelo GDF para enfrentamento à dengue. ? Ampliação do atendimento nas UBSs: 60 funcionando aos sábados e 11 com horário estendido ? Contratação de 75 agentes de vigilância ambiental ? Instalação de tendas de acolhimento em nove regiões administrativas ? 14 barracas da Defesa Civil atuando de forma itinerante ? Passagem de viatura de fumacê em todas as regiões administrativas ? Erradicação de 54 espaços de descarte irregular de lixo ? Criação do canal 199, para dúvidas e denúncias sobre o tema ? Reformulação do Comitê de Combate à Dengue ? Realização da campanha Dia D de Combate à Dengue ? Ampliação da testagem rápida para diagnóstico precoce ? Novo contrato para recolhimento de lixo verde no DF ? Investimento de R$ 5 milhões em campanhas de conscientização e informativas.
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Para descarte correto de restos da construção, papa-entulho é a receita
Os papa-entulhos do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), espaços adequados para o descarte de restos de obra, podas de árvores, móveis velhos e recicláveis, têm sido de grande importância para a limpeza urbana do Distrito Federal. Equipamentos são o local mais adequado para descarte de material que pode ser reciclado | Foto: Renato Alves/Agência Brasília De janeiro a julho deste ano, os equipamentos receberam 14.346 toneladas de resíduos da construção civil (RCC), 1.196 toneladas de podas e 1.500 toneladas de volumosos. Esses números ressaltam a importância dos papa-entulhos na prevenção do descarte irregular de entulho em áreas públicas. Atualmente, há 23 papa-entulhos distribuídos entre as regiões administrativas de Águas Claras, Asa Sul, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Samambaia. Aproveitamento “Jogar resíduos de obra, podas de árvores, móveis velhos nas ruas é crime ambiental – além do que, este material precisa ser coletado pelo SLU para manter a limpeza da cidade, o que custa caro aos cofres públicos”, alerta o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Segundo o gestor, a meta é que todas as RAs tenham, no mínimo, um papa-entulho. “Trabalhamos com campanhas educativas, conscientização da população, para que os moradores entendam a importância de manter a cidade sem lixo nas ruas e de utilizar os equipamentos disponíveis”, ressalta. Após chegarem aos papa-entulhos, os resíduos de construção civil são encaminhados para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), no antigo Lixão da Estrutural, onde ocorre a trituração do material. Esse processo permite que os restos de obra sejam transformados em diferentes tipos de areia e brita, material posteriormente utilizado na manutenção de estradas rurais e em obras de pavimentação. Acesso e uso dos equipamentos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para acessar os papa-entulhos, basta ir até a unidade mais próxima de sua casa. Os endereços estão disponíveis no site do SLU. O atendimento ocorre de segunda a sábado, das 7h às 18h. Cada equipamento recebe até 1 m³ de resíduo de cada morador diariamente – equivalente a uma caixa-d’água de mil litros. ?É possível entregar resíduos da construção civil, móveis velhos, restos de podas e materiais recicláveis como papéis, plásticos, papelões e metais, desde que estejam separados e limpos. Não é permitida a entrada de cargas de resíduos em caminhões ou carretas, bem como resíduos de serviços de saúde, lixo eletrônico, orgânico e industrial. *Com informações do SLU
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Taguatinga recebe ações para evitar descarte irregular de lixo
No intuito de conter o descarte inadequado de resíduos, equipes do Polo Oeste do GDF Presente trabalham na construção de valas na QSD 30, em Taguatinga Sul. O objetivo é impedir o acesso indiscriminado da população que insiste na prática irregular, além de mitigar os impactos ambientais. Vala construída pelo SLU ajuda a inibir o descarte incorreto, prática que atinge áreas de preservação ambiental (APAs) no DF | Foto: GDF Presente A área é utilizada, de maneira clandestina, por moradores da cidade e de regiões próximas para despejo de lixo. Para evitar o acúmulo de resíduos, o local tem atenção recorrente das equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). “É um local que, infelizmente, recebe descarte diário de lixo; por este motivo, estamos construindo uma vala que vai impedir o acesso à área e solucionar esse problema”, explica o coordenador do Polo Oeste do GDF Presente, Elton Walcácer. Comunidade pediu A construção da vala atende a um pedido feito pela própria comunidade, incomodada com a prática irregular. “Foi uma iniciativa solicitada pela ouvidoria e repassada à Administração Regional de Taguatinga, que nos procurou; e, juntamente à SLU, buscamos essa solução”, detalha o gestor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Essa é apenas uma das ações adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para eliminar os maiores pontos de descarte irregular na capital. Outra iniciativa é o projeto De Cara Nova, que, elaborado pelo SLU, busca eliminar entulho e resíduos espalhados pela cidade. Nos locais contemplados, além da remoção dos resíduos, as equipes da SLU trabalham na restauração do espaço, com plantio de mudas e sinalizações educativas por meio de placas, orientando sobre as penalidades e o local correto para o descarte. Impacto aos cofres públicos [Numeralha titulo_grande=”R$ 42,5 milhões ” texto=”Total gasto entre 2021 e 2022 pelo GDF para combater o descarte irregular de lixo e entulho” esquerda_direita_centro=”direita”] Além de extremamente prejudicial ao meio ambiente, a prática de descarte irregular de lixo e entulho também gera impactos negativos aos cofres públicos do DF. O recolhimento desses resíduos é um dos serviços mais onerosos para o SLU. O órgão calcula que, entre 2021 e 2022, as despesas com ações para contornar o descarte irregular subiram de R$ 28,2 milhões para R$ 42,5 milhões anuais. A alta dos gastos foi puxada pela majoração dos custos de combustíveis, ajustes das horas de utilização de equipamentos e fatores inflacionários que impactam mão de obra e insumos. O aumento se deu em todas as regiões administrativas. O maior percentual de descarte irregular, contudo, ocorre em áreas de preservação ambiental (APAs), que representam cerca de 65% da região do DF.
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Órgãos do governo se unem para limpeza do lago do Parque da Cidade
O lago do Parque da Cidade Sarah Kubitschek recebeu uma grande ação de limpeza na manhã desta sexta-feira (25). Cerca de 100 pessoas se reuniram para retirar resíduos dos arredores e de dentro do tanque, ajudando a preservar o meio ambiente. A missão foi cumprida com sucesso: mais de 680 kg de lixo foram levados para a Usina de Tratamento Mecânico Biológico da Asa Sul.? Os reeducandos da Seape, por meio do Projeto Mãos Dadas, participaram da ação de limpeza do lago do Parque da Cidade, que recolheu mais de 680 kg de lixo | Fotos: Edmundo Souza/SEL Com o nome de Lagoa Azul, a operação mobilizou 20 reeducandos do Projeto Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), 50 garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), além de servidores da Administração do Parque da Cidade e do Programa GDF Presente. O Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e a Fundação Zoológico de Brasília também participaram da ação. O SLU foi um dos órgãos do GDF a participar, com 50 garis, do serviço realizado nesta sexta-feira (25) ?”Nós tomamos a decisão de fazer a limpeza do lago, que não acontecia há mais de cinco anos, justamente para retirar os resíduos que foram jogados ao longo dos anos. Essa ação vai fazer com que possamos deixar o lago completamente limpo para que as espécies que tem aqui, como ganso, pato e diversos peixes, possam viver em um ambiente tranquilo”, ressalta o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro. Segundo o administrador do parque, Todi Moreno, a ideia é que a limpeza ocorra mensalmente, sempre com o apoio de diversos setores do governo. “Essa manutenção é fundamental para que tenhamos não só o maior parque da América Latina, como também o melhor parque do Brasil e do mundo”, observou. O equipamento público completa 45 anos no dia 11 de outubro. Paralelamente à limpeza, 13 crianças participantes do Projeto da Força Mirim plantaram 10 mudas de ipês em área próxima ao lago ?Para o presidente do SLU, Silvio Vieira, não há justificativa para o descaso com o meio ambiente. “Infelizmente ainda tem muita gente que joga lixo no chão, e não é por falta de lixeira. O parque é todo cercado por elas, basta andar um pouco a mais para achar alguma e se desfazer do seu resíduo”, indica. ?No caso do lago, os maiores prejudicados com o descarte incorreto são os animais. “Eles podem comer o lixo, inclusive podem ingerir plástico, o que interrompe o trato digestivo do animal e pode levá-lo a óbito”, explica a diretora técnica do Zoo, Lúcia Magalhães. Durante a operação de limpeza, ela e outros dois diretores prestaram orientações de manejo e vistoriaram a situação dos recintos de aves e peixes.? ? Com 157 mil m² de superfície e profundidade que varia entre 50 cm e 1,5 m, o lago embeleza o Parque da Cidade há mais de quatro décadas e reúne tilápias, carpas, gansos e patos. Aos finais de semana, as margens ficam cheias de brasilienses e turistas, que aproveitam o ar livre para confraternizar e realizar piqueniques. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?O aposentado Jaime Rodrigues Santana, 65 anos, acredita que a limpeza é essencial para a experiência dos usuários. Frequentador assíduo do espaço, ele afirma que está atento aos “sujões”. “Estou sempre tirando lixo do chão, pegando alguma coisa. Precisamos conscientizar as pessoas sobre isso”, pontua. “Esse parque é tudo que nós temos de melhor para a prática de esporte. Daqui já saíram muitos atletas.” ?Um olhar para o futuro Também na manhã desta sexta-feira, 13 crianças participantes do Projeto da Força Mirim, realizado pelo Instituto Força Nacional de Proteção Ambiental, plantaram 10 mudas de ipês em área próxima ao lago. As árvores foram doadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O público infantil também assistiu à peça teatral O Garizito, promovida pelo SLU.
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Descarte irregular de lixo traz sérias consequências à população
Lugar de lixo é na lixeira. Apesar de ser um clichê, a máxima é atual e deve ser lembrada diariamente. Isso porque, ao jogar lixo no chão ou descartar incorretamente algum resíduo sólido, a população acaba acelerando o entupimento da rede de drenagem, com a propagação de doenças e da poluição visual das regiões administrativas. Mais de 21 mil lixeiras espalhadas pela cidade contêm informações especificando local para descarte | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em média, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolhe, por mês, 2 mil toneladas de materiais leves das ruas do Distrito Federal e 50 mil toneladas de materiais pesados, como Resíduos de Construção Civil (RCC), em terrenos baldios – chamados de pontos viciados. Ou seja, em um ano, são recolhidas mais de 24 mil toneladas de lixo leve e mais de 600 toneladas de resíduos pesados. Entre os materiais leves, há desde papéis a embalagens de alimentos como balas e salgadinhos, que, ao serem jogados nas ruas, podem parar em uma boca de lobo e, posteriormente, na rede de drenagem local, tendo como resultado alagamentos e enchentes. No caso dos materiais pesados, o maior risco é a propagação de doenças, já que carcaças e inservíveis são alvos recorrentes do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zyka e chikungunya, e de outros vetores. [Olho texto=”“A mínima separação na fonte para a coleta seletiva já é muito benéfica para todo o sistema, pois a intenção não é só coletar o lixo; é dar o destino correto e aterrar o mínimo possível” ” assinatura=”Andréa Almeida, chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro prejuízo é o custo de manutenção para o SLU. A chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do órgão, Andréa Almeida, afirma que, mensalmente, são gastos mais de R$ 15 milhões com a varrição de ruas e mais de R$ 5 milhões com a limpeza de pontos viciados. Prejuízo “Dos R$ 41 milhões implementados em serviços de coleta, quase 50% são gastos por conta de condutas inadequadas da população”, enumera. Esses valores, aponta a gestora, poderiam ser utilizados em outras ações, se fosse observada a importância do descarte correto. Mais de 21 mil lixeiras estão disponíveis em todas as regiões administrativas, e há processos em andamento para a instalação de mais 11 mil. “O SLU funciona todos os dias do ano”, ressalta Andréa Almeida “Então, precisamos do apoio da população não só no acondicionamento do resíduo sólido no dia e horário correto, mas especialmente em evitar jogar papelzinho no chão, que gera um dos custos mais caros do SLU. Procure uma lixeira ou guarde o resíduo com você até encontrar o local certo de descarte”. ? No caso dos resíduos pesados, o cidadão deve procurar ?o papa-entulho, espaço adequado para o descarte de restos de obra, móveis velhos e outros itens volumosos. Vinte e três equipamentos desse tipo estão disponíveis em Águas Claras, Asa Sul, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Samambaia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Segregação na fonte Nas residências e comércios, é necessário manter atenção à segregação de resíduos: materiais recicláveis, como papéis, papelão, isopor, plásticos e vidro, devem ser descartados separados dos orgânicos. “A mínima separação na fonte para a coleta seletiva já é muito benéfica para todo o sistema, pois a intenção não é só coletar o lixo; é dar o destino correto e aterrar o mínimo possível”, explica chefe de Unidade de Medição e Monitoramento do SLU. ?A coleta seletiva no DF é feita por empresas e cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Os locais, dias e horários do recolhimento podem ser checados neste link. ?O que não for para a coleta seletiva pode ir para algum dos mais de 500 papa-lixos do DF. São contêineres semienterrados preparados para receber resíduos da coleta convencional. Pesquise pelo equipamento mais próximo.
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Balanço de coleta de lixo confirma Carnaval mais limpo da história do DF
O Carnaval de 2023 foi o mais limpo da série histórica do Distrito Federal com relação à quantidade de resíduos recolhidos. Foram cerca de 26,6 toneladas de resíduos retirados das ruas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) entre os dias 17 e 22 de fevereiro no Plano Piloto, Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Brazlândia e Estrutural. Em 2019, houve a coleta de 49,7 toneladas e, em 2018, 82 toneladas. Divididos em grupos, os 1.167 garis trabalharam durante o Carnaval, entre os dias 17 e 22, no Plano Piloto, Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Brazlândia e Estrutural | Fotos: Geovane Sampaio/Ascom SLU Na coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (22), no Palácio do Buriti, para divulgar o balanço do Carnaval, a governadora em exercício Celina Leão parabenizou o SLU pelo trabalho de conscientização junto aos foliões que resultou na redução de produção de lixo nos dias de folia. [Olho texto=”“Receber um convite para participar dessa retomada do Vassourinhas de Brasília, depois de tantos anos fora do Carnaval, nos enche de orgulho”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Quero parabenizar de forma muito especial o SLU. Foi o carnaval mais limpo da história do DF, não só pela questão da conscientização, que nós fizemos previamente, mas também pela forma de descarte. O SLU se preparou, disponibilizou papa-recicláveis e lixeiras para os foliões. Então, agradecemos ao diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, pela atuação”, destacou Celina Leão. A força-tarefa de limpeza contou com 1.167 garis, distribuídos nos principais pontos do DF, além de 20 fiscais por dia e 38 veículos para ações de limpeza e fiscalização. Neste ano, foram utilizados mais de 8,4 mil sacos de lixo. Para deixar o Carnaval ainda mais limpo, o SLU distribuiu papa-recicláveis adesivados com o tema da campanha “Folião Cidadão não Joga Lixo no Chão”, em pontos estratégicos do Carnaval de Brasília. Os servidores do SLU ainda vão avaliar os blocos que participaram da campanha para premiar os dez mais limpos com o troféu Folia Limpa BSB. Cerca de 100 profissionais da limpeza urbana representaram o SLU ao desfilar no bloco Vassourinhas de Brasília, no último domingo (19) Garis na folia Além de terem colaborado ativamente para a limpeza dos blocos no Carnaval de Brasília, os garis também representaram o SLU ao desfilar no bloco Vassourinhas de Brasília, no último domingo (19). Cerca de 100 profissionais da limpeza urbana vestiram o tradicional uniforme verde e laranja e demonstraram muita animação na ala dos garis. “Receber um convite para participar dessa retomada do Vassourinhas de Brasília, depois de tantos anos fora do Carnaval, nos enche de orgulho”, comentou o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com acessórios e maquiagem caprichada, a gari Eleosina Dias era só alegria. A mulher de 57 anos trabalha limpando as ruas há dez anos e nunca havia desfilado em um bloco de Carnaval. “Foi uma experiência gratificante. É o reconhecimento do nosso trabalho, tão importante para a cidade”, disse. Do total de 48 papa-recicláveis espalhados nos pontos estratégicos do Carnaval em Brasília, um deles foi levado pelo SLU ao Vassourinhas de Brasília para receber latinhas, garrafas PET, papéis e papelões. *Com informações do SLU
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GDF ENTREGA POLÍTICA CLIMÁTICA ESTRUTURADA NO DF
Como o resto do planeta, o Distrito Federal tem vivido os impactos das mudanças climáticas, refletidas, por exemplo, nos períodos de seca cada vez mais prolongados, nas inundações, na crise hídrica e nas temperaturas elevadas. “Nesta gestão, Brasília se estruturou para enfrentar os desafios climáticos com planejamento, base normativa sólida e o alcance de um instrumento de financiamento inédito para o bioma Cerrado”, afirma o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho. Ele ainda descreve outras conquistas ambientais do DF. Confira. Secretário Sarney Filho destaca os desafios do Distrito Federal no enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas, a principal problemática do século | Fotos: Divulgação/Sema AGÊNCIA BRASÍLIA – Nesse cenário, quais foram as principais metas da secretaria? Sarney Filho – Nosso principal desafio ambiental é neutralizar as emissões de gases do efeito estufa para combater o aquecimento global. As medidas são transversais, envolvendo transporte, indústria, agricultura, energia e outros setores. Precisamos de conhecimento técnico científico, planejamento, articulação com outras pastas e condições financeiras para implantar planos e ações. Foi todo esse arcabouço de normas e ferramentas institucionais que construímos. Foi fundamental a validação do Inventário de Emissões por Fontes e Remoções por Sumidouros de Gases de Efeito Estufa 2005-2012 do DF e o inventário atualizado de 2013-2018, que nos permitiu determinar as prioridades. Central de Triagem, Reciclagem e Comercialização de Resíduos Sólidos do DF AB – Como funcionará o Plano Carbono Neutro para o DF? SF – O Plano Carbono Neutro é composto pela Contribuição Distritalmente Determinada ao Acordo de Paris e por Planos de Ação Setorial. O DF foi pioneiro no Brasil ao estabelecer metas locais para a redução de emissões. Elaboramos os planos de Mitigação e Adaptação, com foco na escassez hídrica e extremos de temperatura. Definimos programas de Proteção Florestal e de Redução de Transições de Uso da Terra, implantação de sumidouros de carbono e delimitação de áreas de florestas urbanas. Na promoção da energia limpa, estamos instalando sistemas fotovoltaicos, com uma usina de solo no Parque Ecológico de Águas Claras e outras menores, nos telhados de prédios em três unidades de conservação. A energia gerada resultará em créditos junto à Neoenergia, que cobrirão a demanda de 56 prédios públicos. É um projeto-piloto que pode e deve ganhar escala. Estão em elaboração planos setoriais, como o de Transporte e Mobilidade Urbana para Redução das Emissões e de Agricultura de Baixa Emissão. Conseguimos o acesso a uma ferramenta de financiamento robusta. A Comissão Nacional para REDD+, mecanismo financeiro baseado na Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal, aprovou para o Cerrado regras de captação, antes só disponível para a Amazônia. Apresentamos pleito de elegibilidade e a demanda foi aprovada, tornando o DF a primeira unidade da federação apta a captar recursos por REDD+ do bioma, com potencial de captação de mais de US$ 190 milhões. [Olho texto=”“Nosso principal desafio ambiental é neutralizar as emissões de gases do efeito estufa, para combater o aquecimento global. As medidas são transversais, envolvendo transporte, indústria, agricultura, energia e outros setores”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] AB – O que está sendo feito para continuar garantindo disponibilidade hídrica no DF? SF – A oferta de água é uma preocupação permanente e uma prioridade da gestão. Com base em estudos da situação das principais bacias do DF, focamos na recuperação da vegetação nativa, e de áreas de preservação permanente, de nascentes e de recarga de aquíferos nas bacias do Descoberto e do Paranoá. Criamos comunidades que sustentam a agricultura, visando ampliar a capacidade de ação do governo do DF para uma maior produção de água com a proteção dos recursos naturais, com diversificação produtiva. Desenvolvemos ferramentas de gestão ambiental e territorial, visando à segurança hídrica, como o Índice de Sustentabilidade de Bacia Hidrográfica, relacionado ao modelo computacional de avaliação de risco. Criamos, ainda, o Comitê de Gestão e Monitoramento das Áreas de Proteção de Mananciais, que está elaborando o Plano de Gestão dessas áreas. Plantio de árvores nativas em áreas de proteção ambiental nas orlas Sul e Norte do Lago Paranoá AB – Quais foram as principais ações adotadas pela Sema para a recuperação do Cerrado? SF – Com o apoio de parceiros, implantamos sistemas agroflorestais mecanizados e capacitamos agricultores para melhores práticas. Elaboramos o Mapa de Cobertura Vegetal e Uso Solo na escala de 1:25.000, inédita no DF, mostrando as fitofisionomias e os diferentes usos do solo para subsidiar políticas públicas. Aprimoramos o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais com a criação de uma diretoria no Instituto Brasília Ambiental, antecipação da contratação de brigadistas e aquisição de equipamentos, além de mais recursos. Conduzimos projetos de recuperação nas orlas Sul e Norte do Lago Paranoá, com o plantio de espécies nativas do Cerrado e revitalização de parques. AB – Como a Sema está atuando na implantação da política de resíduos sólidos? SF – Em dezembro de 2020, inauguramos o Complexo Integrado de Reciclagem e de Comercialização do DF com a criação de 750 postos de trabalho para catadores de materiais recicláveis, gerando benefícios sociais, técnicos, ambientais e econômicos. Oferecemos capacitação e assistência técnica às cooperativas envolvidas com a gestão do complexo. Em 2023, serão implantados sistemas e equipamentos para melhoria dos processos referentes a resíduos plásticos e vítreos. E será construída uma unidade de beneficiamento de plásticos. Realizamos o diagnóstico de contaminação do Lixão da Estrutural, e a implantação de projetos-pilotos de remediação do problema e gerenciamento da área. Estabelecemos acordos, em diferentes estágios de implantação, com os principais setores de logística reversa. Diagnóstico e ações de remediação no Lixão da Estrutural AB – Como está funcionando o Sistema Distrital de Informações Ambientais (SISDIA)? SF – O SISDIA é uma plataforma de inteligência ambiental-territorial com 18 bancos de dados governamentais e outros, como o da UnB. Representa um salto na automação dos processos, favorecendo a rapidez e a objetividade na tramitação, maior segurança técnica e jurídica, e redução de custos. Aberto ao público em abril de 2021, o portal do SISDIA oferece transparência e participação social, além de subsídios para decisões dos gestores. O sistema teve 896.500 acessos de 436 municípios brasileiros e 149 cidades de 50 países. Em 2023, ganhará, entre outros recursos, alertas de desmatamento, queimadas e ocupação irregular. *Colaboração: Assessoria de Comunicação da Secretaria do Meio Ambiente
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Mobilização pelo descarte correto de lixo na Feira de Ceilândia
Equipe de educação ambiental do SLU fará entrega de panfletos e ímãs de geladeiras com informações sobre dias e horários das coletas, além de dicas de separação de resíduos | Foto: Divulgação/SLU A equipe de educação ambiental do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) estará na Feira de Ceilândia na manhã desta sexta-feira (14) para mais uma edição do “Mobilização em Ação”. O objetivo da campanha é conscientizar moradores e feirantes sobre o descarte correto de resíduos e falar sobre a importância da coleta seletiva. Durante a ação, serão entregues panfletos e ímãs de geladeiras com informações sobre dias e horários das coletas, além de dicas de separação de resíduos. No caso da feira, a coleta é feita diariamente, de segunda a sábado, no período noturno. [Olho texto=”“Fazemos a nossa parte, mas precisamos que a população faça sua parte também. Por isso vamos fazer essa ação de mobilização, para conversar e tentar sensibilizar visitantes e trabalhadores sobre a importância do descarte adequado. Isso evita doenças, além de deixar qualquer ambiente mais bem cuidado e preservado”” assinatura=”Efigênia Lustosa, assessora de Mobilização do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os usuários da feira também dispõem de um papa-lixo instalado no local. Trata-se de um contêiner semienterrado com capacidade para receber até 5 m³ de resíduos e que possui coleta diária. “Tudo para evitar que as pessoas descartem resíduos no chão ou qualquer outro lugar. Fazemos a nossa parte, mas precisamos que a população faça sua parte também. Por isso vamos fazer essa ação de mobilização, para conversar e tentar sensibilizar visitantes e trabalhadores sobre a importância do descarte adequado. Isso evita doenças, além de deixar qualquer ambiente mais bem cuidado e preservado”, destaca a assessora de Mobilização do SLU, Efigênia Lustosa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe de mobilização também deve retornar à região no próximo dia 21 de outubro para conversar com moradores do Setor Habitacional, Trecho 01, onde há uma lagoa que sempre sofre as consequências do descarte incorreto de lixo. Na ocasião, será entregue uma cartilha educativa sobre o tema. Para saber o dia e horário das coletas, basta acessar o site do SLU ou baixar o aplicativo SLU Coleta DF, disponível em todas as plataformas. *Com informações do SLU
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Resíduos de laboratórios têm coleta específica para destinação adequada
Atuar firme na coleta de materiais gerados por seus laboratórios de análises fisicoquímicas, nas estações de tratamento de água e de esgotos (ETAs e ETEs) e nas áreas de manutenção predial, industrial e mecânica segue como uma das condutas prioritárias da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Só em maio, foram coletados 10.150,65 kg de resíduos laboratoriais, 18.720 kg de tubos e peças contaminados por esgoto, 3.860 unidades de lâmpadas inteiras, 19,85 kg de cacos de lâmpadas quebradas e 21 kg de pilhas. Lâmpadas usadas são recolhidas ao depósito da Caesb no SIA | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb [Olho texto=”Cada tipo de coleta é encaminhado a um sistema de reciclagem específico” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os resíduos laboratoriais e resíduos contaminados com esgoto são processados em uma fábrica da Recintec Tecnologias Ambientais, empresa contratada pela Caesb para a prestação de serviços de coleta, acondicionamento, transporte e destinação final ambientalmente adequada. Esse material é transformado em blends, um combustível alternativo que pode ser utilizado em fornos de cimenteiras. Já as pilhas, baterias e lâmpadas são encaminhadas a empresas especializadas na reciclagem destes materiais. A Caesb centralizou em algumas unidades o armazenamento temporário desses produtos até que sejam recolhidos, o que ocorre três vezes por ano. A ETA Brasília, a ETA Rio Descoberto e a ETE Norte recebem os resíduos laboratoriais, enquanto o depósito da companhia no SIA recolhe as lâmpadas e resíduos contaminados com óleos e graxas. Já a ETE Melchior guarda os resíduos e peças sem utilidade contaminadas com esgotos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A contaminação do solo, do ar e dos recursos hídricos pode ocorrer com o manuseio e descarte incorreto dos resíduos especiais”, alerta o gerente de Gestão Ambiental Corporativa da Caesb, Flávio Santos Gonçalves. A política que regula o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da Caesb se baseia na ABNT NBR ISO 14001, norma aceita internacionalmente que define os requisitos para colocar esse segmento e ajuda a melhorar o desempenho das empresas por meio da utilização eficiente dos recursos e da redução da quantidade de resíduos, ganhando vantagem competitiva e confiança das partes interessadas. *Com informações da Caesb
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Jardim Botânico recebe curso sobre coleta seletiva
[Olho texto=”“As pessoas estão se acostumando aos poucos, e essa questão da separação dos resíduos ainda causa muitas dúvidas”” assinatura=”Ana Caroline Lima de Souza, coordenadora da Comissão de Meio Ambiente do Movimento Comunitário do Jardim Botânico” esquerda_direita_centro=”direita”] O Instituto Brasília Ambiental e o Movimento Comunitário do Jardim Botânico promoveram, na tarde desta quarta-feira (8), um curso para ensinar a forma correta de separar os resíduos de residências e empresas. A ação foi realizada no Centro de Práticas Sustentáveis do Jardim Botânico e integrou a programação que comemora a Semana do Meio Ambiente. O curso mostrou como os resíduos devem ser separados, qual destino deve ser dado a material tóxico – como seringas, restos de medicamentos e baterias –, noções de compostagem de parte do material orgânico e formas de acondicionar esse material. Ana Caroline e João Santana explicaram como devem ser separados resíduos, inclusive material tóxico, como baterias | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Acreditamos que esta seria uma importante atividade de educação ambiental na Semana do Meio Ambiente”, disse a coordenadora da Comissão de Meio Ambiente do Movimento Comunitário do Jardim Botânico, Ana Caroline Lima de Souza. Ela organizou a aula com o presidente da Ecolimpo –uma das 30 cooperativas de coleta e reciclagem do DF –, João Hildebrando Santana. [Olho texto=”“Alguns catadores que antes não tinham nenhuma qualificação profissional, viviam até na marginalidade, sem ter onde morar, hoje contam com salário garantido”” assinatura=”João Hildebrando Santana, presidente da Ecolimpo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As pessoas estão se acostumando aos poucos, e essa questão da separação dos resíduos ainda causa muitas dúvidas”, avaliou a ambientalista. “Os catadores, pela própria necessidade, envolvem a sua comunidade no processo de coleta seletiva. Ele serve de agente multiplicador”. Hoje, no DF, a coleta seletiva gera renda para cerca de 3 mil pessoas. Segundo João Santana, a coleta seletiva pode mudar a vida de muita gente. “Alguns catadores que antes não tinham nenhuma qualificação profissional, viviam até na marginalidade, sem ter onde morar, hoje contam com salário garantido”, explicou. Um catador chega a receber por mês um salário mínimo. Segundo o diretor da Ecolimpo, os catadores que atuam junto às cooperativas do DF recebem treinamento adequado para dar o destino correto ao material recolhido. “Temos uma central que cuida da articulação junto ao governo. A Organização das Cooperativas do DF capacita o pessoal com cursos de organização de entidades, gestão de pessoas, entre outros”, enumerou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar da organização crescente, lembrou o gestor, alguns catadores preferem trabalhar de forma independente, sem seguir as normas estabelecidas pelo setor; com isso, prejudicam os demais e acabam não tendo um ganho adequado. “São imediatistas que pegam o material e vendem na esquina para o atravessador. Enquanto isso existir, embora a legislação esteja cada vez mais rígida, haverá o amadorismo”, alertou. Integrante da Associação dos Moradores do Jardins Mangueiral, Eluzai Rodrigues, 41 anos, disse que pretende compartilhar o aprendizado com o seu condomínio. “Quando soube da iniciativa, achei muito interessante. Resolvi participar e contribuir com o meu bairro, levando o conhecimento”, contou.
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Campanha incentiva o descarte correto de resíduos nos papa-entulhos
Móveis abandonados em locais descampados. Bueiros obstruídos. Entulhos, restos de obras e podas acumulados em terrenos baldios. Cenas como essas se repetem todos os anos no Distrito Federal. Só em 2021, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) retirou uma média mensal de aproximadamente 51 mil toneladas de entulhos das ruas do DF. Em maio, o GDF inaugurou o papa-entulho do Recanto das Emas | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A remoção de entulhos das vias públicas envolve um custo anual de mais de R$ 28 milhões, recurso que poderia ser investido em outras ações de interesse público se a população depositasse esses materiais nos locais corretos. Diante disso, a Adasa lançará, nesta quarta-feira (8), uma campanha sobre o descarte de resíduos provenientes de pequenas obras. Alinhado ao tema dessa ação, também será divulgado o segundo episódio do programa Entre no Fluxo com a Adasa, realizado em parceria com a TV Câmara Distrital. A ideia é promover os pontos de coleta voluntária de resíduos de construção, mais conhecidos como papa-entulhos. Além de poluir as ruas e causar impactos negativos ao meio ambiente, o descarte incorreto contribui para a proliferação de doenças. [Olho texto=”“Entendemos que o cidadão também precisa fazer a sua parte e levar esses resíduos a um local autorizado. Por isso, lançamos a campanha, para que as pessoas sejam incluídas nesse processo e orientadas a fazer o descarte corretamente”” assinatura=”Raimundo Ribeiro, presidente da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Como reguladora dos serviços de limpeza urbana, a Adasa edita as normas para garantir a qualidade da prestação desses serviços realizados pelo SLU, que tem feito um grande esforço para manter a cidade limpa, tendo em vista a quantidade de resíduos de obra e entulhos jogados em vias e áreas públicas”, afirmou o presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. “Entendemos que o cidadão também precisa fazer a sua parte e levar esses resíduos a um local autorizado. Por isso, lançamos a campanha, para que as pessoas sejam incluídas nesse processo e orientadas a fazer o descarte corretamente”, ressaltou. A campanha e o programa foram realizados em parceria com o SLU e apoiados pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Sinduscon e Sistema Fibra. O descarte certo nos papa-entulhos beneficia a cidade, o meio ambiente e os catadores e cooperativas que reciclam o material. “Essa campanha é da maior importância, pois precisamos unir esforços para orientar e conscientizar a população sobre o descarte correto de resíduos. Quem não conhece o papa-entulho, na hora de descartar seus resíduos de obras, deixa em qualquer terreno a céu aberto, colocando em risco a saúde pública. É um dever do cidadão fazer a coisa certa. A Adasa, como agência reguladora, está de parabéns pela iniciativa”, declarou o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. No mesmo dia, a Adasa também lançará o Painel de Informações de Resíduos Sólidos. A ferramenta, disponível no site institucional da agência, apresenta de forma objetiva e acessível dados relacionados à gestão de resíduos sólidos urbanos no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na área de interação, o internauta encontrará um infográfico com os principais números sobre a operação e aspectos econômico-financeiros dos serviços prestados pelo SLU, além de um panorama do monitoramento das metas e indicadores definidos no Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PDGIRS). Desde 2018, a Adasa publica em seu site o acompanhamento dos indicadores do PDGIRS por meio de relatórios. Para a superintendente de Resíduos Sólidos do órgão, Élen Dânia dos Santos, o novo formato permitirá que mais pessoas acessem dados que englobam desde a coleta até a disposição final dos resíduos. “Vamos possibilitar, por meio de uma maneira mais didática e acessível, que os usuários conheçam essas informações sobre os resíduos sólidos que geramos no DF, e ao mesmo tempo, promover a sensibilização para índices que estão abaixo das metas estabelecidas no plano, como os da coleta seletiva”, explicou. *Com informações da Adasa
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