Resultados da pesquisa

resíduos sólidos

Thumbnail

Pesquisa com apoio da FAPDF analisa experiências de catadores no DF

O encerramento do Lixão da Estrutural, em 2018, marcou uma das maiores mudanças socioambientais do Distrito Federal. Mais de três mil catadores que atuavam diariamente no espaço precisaram se adaptar ao novo modelo de gestão de resíduos sólidos, previsto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) — instituída pela Lei nº 12.305/2010, que determinou o fechamento dos lixões em todo o país, a criação de aterros sanitários e a inclusão de catadores em programas de coleta seletiva. A medida buscava promover sustentabilidade e justiça ambiental, mas também trouxe desafios de ordem social, econômica e laboral para esses trabalhadores. Foi nesse contexto que a professora Sayonara de Amorim Gonçalves Leal, do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), coordenou o projeto “Experiências de catadores de materiais recicláveis confrontados a dispositivos de gestão de resíduos sólidos no DF: engajamentos ao cooperativismo e capacidade de inovação social”, apoiado pela FAPDF por meio do Edital Demanda Espontânea (2022). A fundação viabilizou a execução e possibilitou a participação de estudantes bolsistas e da Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centcoop-DF), que garantiu o acesso ao campo e legitimou a investigação junto às cooperativas. Catadores cooperados em atividade no galpão de triagem, onde resíduos são separados manualmente e destinados à reciclagem | Foto: Divulgação/FAAPDF “Os catadores fazem parte da infraestrutura da gestão e tratamento de resíduos. Eles são agentes ambientais, produtores de saberes valiosos, mas ainda vivem em condições de precariedade social e laboral”, destaca Sayonara. Resultados e relevância Combinando cerca de 80 entrevistas, grupos focais, dinâmicas participativas e observação de campo em 22 cooperativas do DF, a pesquisa produziu um corpo de evidências qualitativas robustas que sustentam análises aprofundadas sobre a organização coletiva dos catadores e as adversidades da cadeia de reciclagem. "As cooperativas sobrevivem a partir do material que conseguem vender. Mas, sem coleta seletiva eficiente, esse material chega em menor quantidade e muitas vezes inadequado para a comercialização" Sayonara Leal, pesquisadora A pesquisa mostrou que, mesmo quando há separação domiciliar, grande parte dos resíduos chega às unidades de triagem em quantidade insuficiente ou em condições inadequadas para comercialização. “As cooperativas sobrevivem a partir do material que conseguem vender. Mas, sem coleta seletiva eficiente, esse material chega em menor quantidade e muitas vezes inadequado para a comercialização”, alerta Sayonara. Esta é a primeira vez que se dá voz diretamente aos catadores, documentando como vivem, como se organizam coletivamente e quais os principais desafios enfrentados. O estudo também dialoga com a economia circular da reciclagem — modelo que busca reduzir o desperdício e prolongar o uso dos recursos, reinserindo materiais no ciclo produtivo por meio do reuso e da reciclagem. “Mostramos elementos do trabalho dos catadores que são inaceitáveis. Se queremos uma inclusão socioprodutiva real, é preciso melhorar a coleta seletiva, a renda e as condições de trabalho. Isso concerne diretamente ao poder público”, enfatiza. Parcerias, extensão e próximos passos Os pesquisadores ofereceram às cooperativas ferramentas para elas solucionarem problemas de organização interna e sustentabilidade econômica [LEIA_TAMBEM]Além do trabalho de campo, a equipe se envolveu em iniciativas de extensão, oferecendo às cooperativas ferramentas para enfrentar os problemas identificados — muitos deles relacionados a questões de gestão, organização interna e sustentabilidade econômica. Essas ações também buscaram fortalecer o engajamento ao modelo cooperativo, incentivando a participação ativa dos catadores na tomada de decisões e na construção coletiva das soluções. Para Sayonara, essa articulação foi um dos grandes ganhos do projeto: “À medida que coletávamos os dados, também oferecíamos instrumentos e soluções práticas. Essa junção mostrou-se justa, porque devolvemos contribuições àqueles que participaram da investigação”, afirma. O vínculo com a temática abriu ainda portas para a cooperação internacional: a coordenadora foi convidada a integrar um projeto na Bélgica voltado a catadores avulsos em situação de rua no DF. Entre os próximos passos estão a organização de um livro, a publicação de artigos científicos, a continuidade de ações de extensão e a realização do VI Seminário Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), de 24 a 26 de setembro, no Instituto de Ciências Sociais da UnB, que debaterá os resultados da pesquisa.  *Com informações da FAPDF

Ler mais...

Thumbnail

Brasília sedia um dos maiores fóruns sobre resíduos sólidos da América Latina

De 24 a 29 de agosto, Brasília recebe a II Conferência Internacional de Resíduos Sólidos e Saneamento (Cirsol), com atividades previstas no Clube Naval de Brasília, no Museu Nacional da República e no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Um dos apoiadores do evento é o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Com expertise na gestão de resíduos sólidos urbanos, a autarquia participará da conferência por meio de estandes de orientação ambiental, demonstração de inovações tecnológicas na execução e no planejamento dos serviços, e avanços na gestão de resíduos. Além disso, 23 cooperativas contratadas pelo SLU também estarão presentes no evento, promovendo informações sobre reciclagem, separação e descarte correto de resíduos. “O SLU desempenha um papel fundamental não apenas na gestão de resíduos, mas também na promoção da educação ambiental. Por isso, apoiamos este evento, que se destaca pela relevância dos diálogos, pela troca de experiências e pela oportunidade de aprofundar o debate, oferecendo orientação e conscientização à sociedade”, enfatizou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. A II Cirsol reunirá especialistas nacionais e internacionais para discutir o impacto da gestão de resíduos sólidos e do saneamento frente às mudanças climáticas globais | Foto: Divulgação/SLU [LEIA_TAMBEM]A II Cirsol reunirá especialistas nacionais e internacionais para discutir o impacto da gestão de resíduos sólidos e do saneamento frente às mudanças climáticas globais. Estão previstas palestras, painéis técnicos, oficinas, exposições e atividades culturais. O evento é uma iniciativa conjunta que reúne o Governo do Distrito Federal (GDF), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Instituto de Cooperação Internacional para o Meio Ambiente (ICIMA) e mais de 30 instituições parceiras nacionais e internacionais, consolidando-se como um dos maiores fóruns sobre resíduos sólidos da América Latina. A participação é gratuita e as inscrições podem ser feitas, pelo público em geral, no site oficial do evento. *Com informações do SLU

Ler mais...

Thumbnail

Projeto promove atividades de educação ambiental no Parque Ecológico do Riacho Fundo

O Parque Ecológico do Riacho Fundo, no Distrito Federal, foi sede, neste sábado (28), do projeto Reconecta Riacho Fundo, que promoveu atividades de educação ambiental com a participação da comunidade local. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Instituto Brasília Ambiental e o Centro de Educação e Cooperação Socioambiental (Cecsa-DF), que foi lançado em 2023 por um edital do Ministério do Meio Ambiente. Comunidade do Riacho Fundo participou, neste sábado (28), de ações de educação ambiental no Parque Ecológico da região | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, ressaltou a importância do diálogo contínuo e de como ele contribui para iniciativas que tornam o DF um lugar melhor: “O meio ambiente é parte primordial do nosso futuro. Chamar a comunidade para o debate e para a conscientização é a garantia do nosso futuro com qualidade de vida”, afirma. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, colocou o instituto à disposição para iniciativas que visem ao cuidado com o Cerrado. “Temos 82 unidades de conservação e a comunidade é sempre muito bem-vinda em todas elas, para conhecer, para se conectar com a natureza e para preservar juntos também. Precisamos desse apoio e desse carinho da sociedade, agradecemos à Barbara e ao projeto pela oportunidade de estarmos todos em sintonia com o meio ambiente”, afirmou o gestor. Palestra orientou sobre o papel coletivo na conservação ambiental A programação começou com uma palestra da gestora ambiental e consultora Anna Ricarda, que abordou temas relacionados ao meio ambiente, à convivência comunitária e aos impactos da antropização — processo de transformação da natureza pela ação humana. A atividade teve como objetivo estimular a reflexão sobre o uso sustentável dos espaços naturais e o papel coletivo na conservação ambiental. Na sequência, os participantes percorreram uma trilha ecológica conduzida pela técnica em controle ambiental Lorena Costa. Durante a caminhada, os presentes puderam conhecer mais sobre o solo do Cerrado, os sons naturais da vegetação e as espécies encontradas na nascente do córrego Buriti. Trilha ecológica apresentou, aos participantes, características do Cerrado Lorena destacou a importância da conservação da unidade e a necessidade de atenção ao descarte de resíduos. “Os resíduos são muito prejudiciais ao meio ambiente. Estando aqui, podemos ver como o parque está limpo e bem conservado. Cabe a nós continuar a preservação dele e recolher todos os resíduos que porventura trouxermos ao parque”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Os participantes também tiveram uma oficina sobre a separação e a correta classificação de resíduos sólidos, além de conhecer o viveiro de mudas e a agrofloresta existentes no parque. A visita foi guiada pelos agentes de unidade de conservação Jeovane Oliveira e Celso Macedo, que aproveitou o momento com a comunidade para alertar sobre os riscos da estiagem e o impacto das queimadas na vegetação do Cerrado. “Temos aqui uma vegetação muito preciosa que é constantemente ameaçada pelo fogo, fogo criminoso. Então peço a vocês que sempre que forem manusear o fogo tenham muito cuidado e se lembrem de apagá-lo completamente também”, disse Celso. O evento foi encerrado com uma conversa sobre práticas sustentáveis e os desafios ambientais do Distrito Federal. A ação integra o projeto nacional Reconecta, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que tem como objetivo fortalecer a articulação entre centros de educação ambiental de seis estados brasileiros. A proposta busca ampliar a conexão entre territórios, sociedade civil e setores públicos e privados em torno da pauta socioambiental. *Com informações do Brasília Ambiental    

Ler mais...

Thumbnail

Circuito sustentável conscientiza jovens para a importância da gestão dos resíduos sólidos

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) iniciou este ano mais uma ação de conscientização do público em relação à gestão dos resíduos sólidos. Voltado aos jovens, o Circuito Sustentável tem como objetivo mostrar o papel de cada cidadão na preservação da vida útil dos aterros sanitários. O lançamento do projeto ocorreu nesta segunda-feira (17) e segue até o dia 26 de fevereiro no Venâncio Shopping atendendo cerca de mil jovens aprendizes do Instituto Brasileiro Pró-Educação, Trabalho e Desenvolvimento (Isbet). A ideia é de que a iniciativa possa se estender para outras instituições. Voltado aos jovens, o Circuito Sustentável tem como objetivo mostrar o papel de cada cidadão na preservação da vida útil dos aterros sanitários | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A proposta conta com um circuito com três estações, sendo a primeira no subsolo do shopping, onde os jovens assistem a uma palestra sobre o aterro sanitário. Na sequência, eles são conduzidos para a área de sustentabilidade e apresentados a logística reversa por meio dos coletores para lixo eletrônico, óleo de cozinha, lacres de alumínio, tampas plásticas, roupas usadas, latas de alumínio, garrafas pet, papelão, pilhas e baterias. O encerramento é no Museu do SLU, no térreo do Venâncio. O espaço conta com relíquias resgatadas no lixo, como televisores, celulares, máquinas de escrever, máquinas fotográficas, brinquedos, carrancas, entre outros. “Essa iniciativa partiu de tentar conscientizar os jovens, principalmente, da gestão de resíduos sólidos. Em vez de só falar da separação e da coletiva seletiva, decidimos ter uma coisa mais interativa para apresentar o nosso aterro sanitário e nossos equipamentos”, explicou a diretora técnica do SLU, Andrea Almeida. “É um projeto extremamente interessante porque mostra o poder que o resíduo tem: econômico, de transformação social e ambiental e de ajudar na preservação do nosso aterro sanitário. A ideia é fazê-los entender que a gestão de resíduos sólidos é compartilhada. Não depende só do Poder Público, da porta para dentro cada um precisa fazer o seu papel”, complementou. Aprendiz da área de serviços gerais, Tauan Mendes, 23 anos, classificou o projeto como muito importante: “Trabalho com serviços gerais, então entendo essa realidade. Acho importante que as pessoas tenham mais consciência sobre o descarte de resíduos. Gostei muito do museu porque traz essa visão para quem não conhece e passa a entender a importância de ter mais consciência sobre o lixo”. A jovem aprendiz Maria Eduarda Castro, 18 anos, disse que se surpreendeu com o circuito. “Estudamos muito sobre consumismo no instituto, então foi interessante ver aqui no museu objetos que foram jogados no lixo e poderiam ter sido aproveitados. Isso faz muito mal ao meio ambiente. As pessoas deveriam valorizar mais. Acho que é muito legal ter esse tipo de conhecimento”, comentou. Para a aprendiz Wenya Kethlen, 21, a parte da explicação foi fundamental. “Adorei saber sobre as camadas do lixo, entender como funciona o aterro e conferir as relíquias. Acho que é importante para que as pessoas possam entender mais sobre a reutilização e organização do lixo. Estou aproveitando bastante esse conhecimento”, disse.

Ler mais...

Thumbnail

Educação ambiental é incorporada ao currículo das escolas públicas do DF

A Lei nº 7.649, publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta quinta-feira (26), estabelece a obrigatoriedade da inclusão do tema transversal “Educação ambiental e gestão de resíduos sólidos” no currículo da educação básica das escolas públicas do Distrito Federal. A medida, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha e de autoria do deputado Fábio Félix, visa promover a preservação do Cerrado e a responsabilidade ambiental entre estudantes, educadores e a comunidade escolar. A Lei nº 7.649 destaca a importância de consolidar o conhecimento sobre o Cerrado, o bioma local, e reforçar sua preservação como essencial para o equilíbrio ecológico | Foto: Mary Leal/SEEDF Com a nova legislação, busca-se desenvolver uma compreensão integrada sobre o meio ambiente, considerando as interações entre seus elementos e os impactos do desenvolvimento socioeconômico no DF. Também está entre as metas da lei a consolidação do conhecimento sobre o Cerrado, o bioma local, como um pilar essencial para o equilíbrio ecológico e a sobrevivência da biodiversidade regional. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou a importância da iniciativa. “ É fundamental que toda a comunidade escolar esteja envolvida nesse processo, despertando nos estudantes, educadores e famílias a compreensão de que a proteção ambiental é um compromisso coletivo que transcende a sala de aula e reverbera em toda a sociedade”, afirmou. A legislação traz diretrizes claras para garantir a sua efetividade, como autonomia pedagógica, pluralismo de ideias e uma abordagem interdisciplinar. As escolas poderão adotar uma ampla variedade de ferramentas, como livros, documentários, ações comunitárias e peças teatrais, para enriquecer o aprendizado e envolver os estudantes em práticas sustentáveis. Além de ampliar o conhecimento, a lei busca fomentar mudanças de comportamento, incentivando atitudes individuais e coletivas voltadas à preservação ambiental nos contextos escolar, doméstico e comunitário. O objetivo é engajar toda a comunidade escolar na mobilização social e política, promovendo uma consciência crítica e responsável frente aos desafios ambientais. *Com informações da SEEDF  

Ler mais...

Thumbnail

Nova plataforma digital vai facilitar gestão, monitoramento e destino dos resíduos sólidos

O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nesta quarta-feira (13) uma plataforma digital para facilitar o gerenciamento dos resíduos sólidos produzidos na capital. O sistema oferece maior transparência e controle sobre o destino dos materiais, permitindo um acompanhamento em tempo real das informações, o que facilita a fiscalização e garante o cumprimento das normas ambientais. Para a governadora em exercício Celina Leão, a ferramenta é importante para conscientizar a população sobre a responsabilidade coletiva no cuidado com o meio ambiente | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A partir de agora, todas as grandes empresas e geradores de resíduos serão obrigados a registrar eletronicamente seus Planos de Gerenciamento de Resíduos (PGRS), fornecendo detalhes sobre os tipos de materiais gerados, a quantidade, o transporte e o destino final desses resíduos. A interface vai permitir que o GDF monitore o cumprimento dessas obrigações de forma eficaz e transparente. O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, explicou que o GDF enviará mais resíduos para a reciclagem e compostagem, o que gerará mais empregos e renda, beneficiando especialmente as mulheres, que lideram a maioria das cooperativas O Sistema PGRS Digital integra todos os envolvidos na gestão de resíduos sólidos: a administração pública, as empresas e os profissionais do setor, como associações de catadores de recicláveis, por exemplo. Com o serviço, será possível identificar com precisão os tipos de resíduos gerados, quem são os responsáveis pela sua produção (os geradores), os transportadores e os destinos finais dos materiais. Ele também colabora com ações de logística reversa, que promovem a reintegração de materiais ao ciclo produtivo, além de garantir que os resíduos sejam descartados de maneira adequada e sem impacto ambiental. “O Brasil não pode ser o país do jeitinho. Precisamos ser um país de pessoas comprometidas com o meio ambiente e com o desenvolvimento. Já somos a capital mais bem-avaliada e queremos ser a capital ecológica e sustentável do país” Celina Leão, governadora em exercício Para a governadora em exercício Celina Leão, a ferramenta é importante para conscientizar a população sobre a responsabilidade coletiva no cuidado com o meio ambiente. “É sobre o lixo que estamos falando: qual será a destinação, como estamos coletando, para onde vai o lixo e como ele é tratado. Cada secretaria e órgão agora têm a missão de se inscrever e cumprir suas metas de forma transparente, criando uma rotina de planejamento e acompanhamento coletivo”, explicou Celina Leão. Ela também enfatizou o compromisso com o desenvolvimento sustentável: “O Brasil não pode ser o país do jeitinho. Precisamos ser um país de pessoas comprometidas com o meio ambiente e com o desenvolvimento. Já somos a capital mais bem-avaliada e queremos ser a capital ecológica e sustentável do país”. Mais reciclagem, mais empregos O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou o impacto positivo que a plataforma terá sobre as cooperativas de reciclagem. Ele explicou que o GDF enviará mais resíduos para a reciclagem e compostagem, o que gerará mais empregos e renda, beneficiando especialmente as mulheres, que lideram a maioria das cooperativas. O diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Luiz Felipe Cardoso, elogiou a iniciativa, chamando a atenção para a quantidade de material descartado irregularmente Gomes ressaltou ainda que o sistema contou com a colaboração de vários órgãos e associações de catadores, garantindo que atenda à realidade local. “Percebemos que muitos resíduos estão espalhados pelas cidades, muitas vezes originados pelo comércio. Com a nova rede de gestão, comércios que gerarem acima de 120 litros de resíduos terão que elaborar um plano de destinação. Isso permitirá que mais material reciclável chegue às cooperativas, o que facilitará a criação do primeiro plano distrital de gerenciamento de resíduos sólidos”, afirmou. O diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Luiz Felipe Cardoso, elogiou a iniciativa, chamando a atenção para a quantidade de material descartado irregularmente. “No primeiro semestre deste ano, recolhemos mais de 500 mil toneladas de descarte irregular, grande parte proveniente de resíduos da construção civil. A assinatura deste decreto é um passo importante, pois além de digitalizar todo o registro de resíduos, traz mais transparência e facilita o controle de todos os geradores”, acrescentou. A Secretaria de Meio Ambiente explica que a padronização das informações será essencial para melhorar a qualidade da separação e destinação dos resíduos. O assessor de Políticas Públicas Ambientais da Sema, Glauco Amorim, detalhou a importância da plataforma: “Hoje, em Brasília, temos menos de mil planos de gerenciamento registrados na base de dados do governo, mas mais de 100 mil CNPJs de empresas. Isso significa que podemos dar escala ao processo e melhorar tanto a quantidade quanto a qualidade dos resíduos que estão sendo separados”.

Ler mais...

Thumbnail

Educação ambiental sobre resíduos sólidos é destaque no 13° Circuito de Ciências no Cruzeiro

A educação ambiental sobre resíduos sólidos foi um dos temas da etapa regional do Plano Piloto do 13° Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) participou do evento realizado nesta sexta-feira (27), no Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Cruzeiro, levando conhecimento e conscientização aos estudantes e professores. Estudantes puderam conhecer parte do acervo do Museu da Limpeza Urbana, como peças antigas como máquina de escrever e telefones públicos de ficha | Fotos: Divulgação/SLU No estande do SLU, uma parte do Museu da Limpeza Urbana foi exposta, apresentando peças históricas encontradas no lixo como telefones públicos de ficha, máquinas de escrever e fotográficas antigas, celulares e TVs analógicos e até o boneco baby dinossauro que fez muito sucesso na década de 1990. Com o apoio da Valor Ambiental, empresa contratada pelo SLU para produção de composto orgânico nas usinas de Tratamento Mecânico Biológico (UTMB), os alunos também conheceram de perto como funciona o processo da compostagem. “Nós também trouxemos o composto orgânico que é produzido nas usinas e que é doado aos agricultores. A gente chega a doar aproximadamente 20 mil toneladas por ano”, informou o engenheiro ambiental da Valor Ambiental, Rafael de Carvalho. “A separação dos resíduos, por exemplo, se você explicar pra um adulto, ele não vai fazer. Mas se você der como desafio para a criança, ela ainda vai ensinar para o pai como é que faz”, comentou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá (primeira à esquerda) As crianças que visitaram o estande receberam um kit lúdico de educação ambiental, enquanto os adultos levaram o “lixito” para o carro com material informativo sobre a coleta e separação dos resíduos sólidos. O personagem Garizito, do grupo de teatro do SLU, também participou do evento, animando as crianças. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou a importância de inserir a educação ambiental nas escolas. “Eu falo sempre o seguinte: se você quiser mudar uma cultura, mudar um país, tem que ser dentro da escola. A escola é a base onde você vai passar para as crianças os princípios corretos. A separação dos resíduos, por exemplo, se você explicar pra um adulto, ele não vai fazer. Mas se você der como desafio para a criança, ela ainda vai ensinar para o pai como é que faz”, afirmou. O diretor adjunto do SLU, Cleilson Queiroz, celebrou a participação no evento. “É uma satisfação muito grande o SLU estar participando desse evento aqui no Cemi Cruzeiro, junto com a Secretaria de Educação. Nós trouxemos aqui uma parte do museu que temos lá no Venâncio Shopping, onde as escolas vão e ficam superencantadas com objetos encontrados muitas vezes no lixo”, disse. *Com informações do SLU  

Ler mais...

Mutirão recolhe mais de 50 toneladas de lixo na QE 58, no Guará

Em parceria com outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), a Administração Regional do Guará realizou uma força-tarefa para limpeza geral em uma área de descarte irregular de lixo, próximo à QE 58, na região das novas quadras. O mutirão teve início na semana passada e foi finalizado nesta segunda-feira (26). No total, mais de 50 toneladas de entulhos e inservíveis foram removidas. [Olho texto=”“Temos realizado diariamente uma série de ações preventivas e recolhido toneladas de lixo das ruas e terrenos públicos do Guará. Porém, mais uma vez, fazemos um apelo à população pela conscientização em relação ao descarte irregular de lixo”” assinatura=”Artur Nogueira, administrador regional do Guará” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos principais objetivos da limpeza geral realizada na QE 58 foi a remoção de materiais volumosos e entulhos que possam propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Além da coleta de lixo verde, resto de obras, pneus, embalagens plásticas e móveis velhos, a ação eliminou um lixão instalado na área, com a instalação de barreiras para evitar o descarte irregular por motoristas.  A força-tarefa também eliminou um lixão na via que liga a QE 38 às QEs 50. “Temos realizado diariamente uma série de ações preventivas e recolhido toneladas de lixo das ruas e terrenos públicos do Guará. Porém, mais uma vez, fazemos um apelo à população pela conscientização em relação ao descarte irregular de lixo. Contamos com a colaboração de todos os guaraenses para vencermos esse problema do lixo na nossa cidade”, destaca o administrador regional, Artur Nogueira. Com a instalação de barreiras para evitar o descarte irregular de lixo por motoristas, a força-tarefa realizada pelo GDF no Guará também eliminou um lixão na via que liga a QE 38 às QEs 50 | Foto: João Rodrigues/Administração do Guará Equipamentos públicos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Guará conta com dois papa-entulhos, localizados na QE 42 e na QE 25. Espaços adequados para o descarte de restos de obra, móveis velhos, recicláveis e até óleo de cozinha usado, os locais são fundamentais para a limpeza urbana. A Administração Regional do Guará reforça, ainda, que a cidade tem um serviço diário de recolhimento de inservíveis e lixo eletrônico nas residências. Basta o morador ligar para o telefone 162 ou acessar o site Participa-DF. *Com informações da Administração Regional do Guará

Ler mais...

Ação recolhe 70 toneladas de resíduos nas proximidades de escolas do Itapoã

Equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) estão empenhadas na remoção de materiais volumosos, inservíveis e entulhos acumulados em endereços do Itapoã. O objetivo da ação é retirar das ruas ambientes propícios para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. Até o momento, a força-tarefa já resultou na remoção de 70 toneladas de lixo depositadas nos arredores da Escola Classe 1, Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns e Centro Educacional 1. [Olho texto=”“A população do Distrito Federal está mais atenta e, como fizemos uma ostensiva campanha de sensibilização, as pessoas já sabem identificar potenciais focos da doença. O nosso objetivo é justamente fortalecer essa relação de confiança com a população para agirmos assertivamente onde são apontados os problemas”” assinatura=”Celina Leão, vice-governadora do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa é uma ação preventiva do GDF, uma vez que, em alguns pontos, já era possível ver a água se acumulando. O nosso objetivo, portanto, é debelar qualquer situação que possa, de certa forma, contribuir para que o mosquito se reproduza”, detalha o coordenador do Polo Leste do GDF Presente, Júnior Carvalho. Além das equipes do programa, a ação também conta com a participação ativa de servidores da Administração Regional do Itapoã, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Vigilância Ambiental e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). A força-tarefa já resultou na remoção de 70 toneladas de lixo depositadas nos arredores da Escola Classe 1, do Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns e do Centro Educacional 1, em Itapoã | Foto: Divulgação/GDF Presente O administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, explica que o trabalho foi priorizado nos endereços educacionais a fim de garantir um retorno seguro aos estudantes da rede pública, cujo ano letivo será retomado na próxima segunda-feira (19). “Essa ação que estamos fazendo é um desdobramento do decreto emergencial instaurado pelo GDF contra a dengue”, enfatiza. Segundo Bulhões, o próximo foco de atuação da força-tarefa será a remoção de resíduos de lotes abandonados. “Vamos atrás dos lotes vazios, que serão catalogados, limpos e, posteriormente, notificados. Iremos encaminhar esses endereços para a DF Legal para que possam tomar as medidas cabíveis”, prossegue. Engajamento no combate Entre 1º de janeiro e 13 de fevereiro deste ano, a Ouvidoria-Geral do Distrito Federal registrou 3.409 denúncias e demandas relacionadas à dengue. No mesmo período do ano passado, foram computadas apenas 253 ocorrências. Ou seja, na prática, houve um aumento de 1.247,4% nos registros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a vice-governadora do DF, Celina Leão, o aumento expressivo na participação da população reflete o trabalho de conscientização realizado pelas equipes de governo. “A população do Distrito Federal está mais atenta e, como fizemos uma ostensiva campanha de sensibilização, as pessoas já sabem identificar potenciais focos da doença. O nosso objetivo é justamente fortalecer essa relação de confiança com a população para agirmos assertivamente onde são apontados os problemas”, destaca. É por meio das demandas computadas na Ouvidoria-Geral que o governo direciona e reforça o trabalho em locais com mais incidência de casos, concentrando a fiscalização nesses pontos. Ao registrar no canal, o órgão recebe imediatamente a solicitação e, nesse instante, começa a contar o prazo legal para que sejam tomadas as providências e, o cidadão, respondido.

Ler mais...

Thumbnail

Coletas seletiva e convencional de lixo vão funcionar nesta segunda

As unidades operacionais do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e as coletas convencional e seletiva de lixo irão funcionar normalmente durante esta segunda-feira, dia 1º de janeiro de 2024, data em que se comemora o feriado do Ano-Novo. Segundo o planejamento do SLU, o feriado não irá afetar a operação das usinas de compostagem de Ceilândia e da Asa Sul, do Aterro Sanitário de Brasília e da Unidade de Recebimento de Entulho (URE). Em contrapartida, os serviços prestados pelas unidades de Instalações de Recuperação de Recicláveis (IRRs) e pelos papa-entulhos (PEVs) serão suspensos na data. Além disso, haverá, na ocasião, interrupção das atividades de varrição manual e mecanizada, lavagem e frisagem. Funcionam normalmente no dia 1º de janeiro as unidades operacionais do SLU e as coletas convencional e seletiva de lixo, mas varrição manual e mecanizada, lavagem e frisagem estarão suspensas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“Nossos contratos preveem a atuação das nossas equipes de pós-eventos, que passam nas áreas públicas fazendo a coleta e limpeza dos resíduos”” assinatura=”Andrea Almeida, chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] A chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andrea Almeida, explica que, em função das festividades de fim de ano, os serviços de limpeza urbana serão reforçados em regiões de grande circulação e em locais públicos com a previsão de realização de grandes eventos. “Nossos contratos preveem a atuação das nossas equipes de pós-eventos, que passam nas áreas públicas fazendo a coleta e limpeza dos resíduos”, detalha. A servidora ressalta, porém, que a presença das equipes de limpeza urbana não exime a responsabilidade da população de seguir descartando adequadamente os resíduos. “É uma época de grande produção de resíduos e, por esse motivo, é importante que as pessoas sigam fazendo o descarte adequado, obedecendo o calendário tradicional de coleta, até para facilitar nosso trabalho.”

Ler mais...

Thumbnail

Estudo define componentes de lixo coletado no DF

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) vai fazer nesta terça-feira (5) a apresentação dos resultados do primeiro estudo gravimétrico (avaliação percentual dos componentes de amostra de lixo) de resíduos sólidos no Distrito Federal. A Unidade de Recebimento de Entulhos, que desde 2018 opera na área do antigo Lixão da Estrutural, recebe cerca de 120 mil toneladas de resíduos mensalmente provenientes de podas, da construção civil e recolhidos nas ruas pelo SLU | Foto: Divulgação/Adasa A caracterização gravimétrica foi realizada durante quatro semanas intercaladas entre 21 de agosto e 27 de outubro deste ano, na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) localizada na Estrutural. Durante o evento, os profissionais da Adasa, do SLU e da empresa Valor Ambiental que participaram do projeto serão homenageados e receberão certificado. “Essa análise representa um marco para a evolução da gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal. E esses profissionais foram muito além da realização de um trabalho, eles abraçaram uma causa”, destacou o presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. O estudo possibilitou a identificação dos percentuais dos diferentes componentes – como madeira, metal, azulejo, concreto, plástico e papelão – presentes em mil toneladas de resíduos analisados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Agora será possível traçar diretrizes regulatórias para ampliar a valorização desses materiais e buscar alternativas tecnológicas mais viáveis para o tratamento dos resíduos que chegam na URE”, explicou a superintendente de Resíduos Sólidos da Adasa, Élen Dânia dos Santos. Desde 2018, a URE, que opera na área do antigo Lixão da Estrutural, recebe resíduos provenientes de podas, da construção civil e os recolhidos nas ruas pelo SLU. A unidade recebe cerca de 120 mil toneladas de resíduos mensalmente. Serviço Entrega de resultados e certificados de estudo gravimétrico – Data: terça (5) – Horário: 9h30 – Local: Auditório Humberto Ludovico, Adasa. *Com informações da Adasa

Ler mais...

Thumbnail

Mais de 300 papa-recicláveis incentivam a correta separação dos resíduos

Azulzinhos e descolados, os papa-recicláveis são os equipamentos plastificados oferecidos pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) aos moradores do Distrito Federal que não têm coleta seletiva na porta de casa ou para quem mora em condomínio que não aderiu à separação dos resíduos em contêineres. Ao todo, são 312 desses compartimentos distribuídos pelo DF. [Olho texto=”“As cooperativas de catadores recebem esse material, que é triado e comercializado, garantindo renda para suas famílias e ajudando a fazermos uma cidade mais sustentável. Mas atenção: qualquer resíduo orgânico que for misturado com os recicláveis pode contaminar o restante, inviabilizando seu aproveitamento ou fazendo cair seu valor de venda. Então, vamos caprichar na separação correta”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] Com capacidade de 2,50 m³ e abertura elevada para impedir a remoção por animais e pessoas não autorizadas, esses pontos de entrega voluntária (PEVs) recebem materiais recicláveis, como papel, plástico, papelão, metal e isopor. Os papa-recicláveis podem ser utilizados de forma complementar ao serviço de coleta seletiva na modalidade porta a porta ou suplementar, garantindo a expansão da coleta seletiva para locais onde ela não alcançava anteriormente. “O objetivo desses equipamentos, além de universalizar a coleta seletiva, é sensibilizar e orientar a população para a colaboração com a limpeza urbana e a separação de materiais recicláveis. Recentemente nós incluímos nos equipamentos informações educativas sobre os materiais a serem depositados, bem como orientações quanto a esclarecimentos de dúvidas, denúncias ou demais informações”, explica o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Nos papa-recicláveis, é proibido o descarte dos seguintes materiais: – vidros; – eletroeletrônicos; – eletrodomésticos; – pilhas; – baterias; – lâmpadas; – resíduos orgânicos; – resíduos do serviço de saúde; – resíduos da construção civil; – resíduos perigosos; – resíduos industriais. Arte: SLU Para o descarte dos resíduos recicláveis nos equipamentos, não é necessário que sejam ensacados. De acordo com Silvio Vieira, esses materiais também podem ser entregues nos 23 papa-entulhos espalhados pelo DF. Para o descarte de grandes volumes de materiais recicláveis, é recomendado o contato direto com as cooperativas de catadores para a coleta e transporte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As cooperativas de catadores recebem esse material, que é triado e comercializado, garantindo renda para suas famílias e ajudando a fazermos uma cidade mais sustentável. Mas atenção: qualquer resíduo orgânico que for misturado com os recicláveis pode contaminar o restante, inviabilizando seu aproveitamento ou fazendo cair seu valor de venda. Então, vamos caprichar na separação correta”, acrescenta o diretor-presidente do SLU. Para mais informações sobre coleta seletiva, localização de outros papa-recicláveis e pontos de entrega de resíduos especiais, como lâmpadas, pilhas, eletrônicos, visite o site do SLU ou baixe o aplicativo SLU Coleta DF. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana

Ler mais...

Thumbnail

Guará vai receber seis papa-lixos para melhorar limpeza urbana

A Administração Regional do Guará e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) firmaram uma parceria para a instalação de contêineres semienterrados, conhecidos como papa-lixos, na região. A medida visa melhorar a limpeza urbana e facilitar o descarte correto de resíduos pela população. [Olho texto=”“Eles evitam o mau cheiro, a poluição visual e a atração de animais indesejados. Além disso, contribuem para a preservação do meio ambiente e para a qualidade de vida das pessoas”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] A Portaria Conjunta nº 3/2023, que autoriza a descentralização de recursos da administração para o SLU, no valor de R$ 322.542, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Os seis novos equipamentos serão instalados na QE 38, na QE 40, no Polo de Modas, na QI 9, na QE 2 e no Lúcio Costa. “Além de facilitar o acesso à coleta, os novos papa-lixos também ajudarão a sensibilizar a população para a importância de manter a limpeza urbana. É determinação do governador Ibaneis Rocha esse cuidado diário com a nossa cidade. Mais uma vez, pedimos o apoio da população nessa questão tão sensível que é a limpeza pública no Guará”, afirma o administrador regional do Guará, Artur Nogueira. Os seis papa-lixos serão instalados na QE 38, QE 40, no Polo de Modas, na QI 9, QE 2 e no Lúcio Costa | Foto: Divulgação/SLU-DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, também ressalta o benefício para a população dos contêineres semienterrados: “Os papa-lixos são uma solução moderna e eficiente para o manejo dos resíduos urbanos. Eles evitam o mau cheiro, a poluição visual e a atração de animais indesejados. Além disso, contribuem para a preservação do meio ambiente e para a qualidade de vida das pessoas”. Os papa-lixos são contêineres semienterrados preparados para receber resíduos da coleta convencional, ou seja, o que não vai para a coleta seletiva. O objetivo do equipamento é facilitar o descarte correto de resíduos de forma segura e limpa, evitando o acúmulo de lixo nas ruas e a proliferação de vetores de doenças. Eles têm capacidade para até cinco mil litros de resíduos cada e são feitos de material que impede o vazamento de chorume e a contaminação do solo e do lençol freático. Para retirar os resíduos, são utilizados caminhões específicos para içar o contêiner e despejar o lixo no veículo. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)

Ler mais...

Thumbnail

Logística reversa conta com mais de 400 pontos de descarte no DF

Criada para reaproveitar e destinar corretamente materiais após a venda ou consumo, a logística reversa tem ganhado força no Distrito Federal com a disponibilização de pontos de descarte e o consequente aproveitamento desses resíduos sólidos. É o caso de produtos eletroeletrônicos, óleos lubrificantes, pneus, pilhas e baterias, embalagens em geral (vidro) e lâmpadas fluorescentes, que podem ser descartados em um dos mais de 400 pontos de entrega voluntária (PEVs) espalhados pelo DF. A logística reversa tem o objetivo de que materiais sejam reciclados, reaproveitados ou tenham uma destinação final menos agressiva ao meio ambiente. Apropriados para o descarte de diferentes materiais, os pontos de entrega voluntária (PEVs) estão espalhados por diversos locais no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os PEVs estão instalados em locais apropriados para receber os resíduos para a logística reversa e podem ser conferidos no mapa a seguir, divididos nas seguintes categorias: [Olho texto=”“Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem” ” assinatura=”Glauco Amorim, subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos” esquerda_direita_centro=”direita”] ? Produtos eletroeletrônicos e seus componentes; ? Óleos lubrificantes e suas embalagens; ? Embalagens de óleos lubrificantes automotivos; ? Pneus; ? Pilhas e baterias; ? Embalagens em geral (vidro); ? Lâmpadas fluorescentes; ? Medicamentos; ? Óleo de cozinha. Colaboração da comunidade  No DF, a política ambiental para os resíduos sólidos está a cargo da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). A capital é, inclusive, palco de grandes avanços, com políticas locais tornando a logística reversa um instrumento de desenvolvimento econômico, colaborando para que os catadores sejam remunerados e também para que empresas se envolvam na pauta ambiental. “Nesses locais, os consumidores entregam voluntariamente os materiais pós-consumo e ajudam a instituir a logística reversa”, explica o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim. “Os PEVs demonstram que, com a cooperação e o envolvimento de todos, é possível destinar os resíduos de forma ambientalmente correta.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O papel da secretaria é estabelecer as parcerias que garantam a coleta e o destino adequado dos resíduos da logística reversa. Por meio de programas como o Recicla DF, o governo assegura o cumprimento do recolhimento e entrega de embalagens, gerando créditos de reciclagem aos catadores, benefícios ambientais e execução das obrigações de fabricantes, distribuidores e comerciantes. “Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem e aumentando a vida útil das áreas de disposição final”, reforça o subsecretário.

Ler mais...

Thumbnail

Servidores fazem ação de conscientização ambiental sobre resíduos sólidos

Os servidores da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização (USMOB) da Diretoria Técnica do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) Júlio Campos e Nelson Gonçalves estão visitando as 25 regiões administrativas que possuem o serviço de coleta seletiva inclusiva, realizada por cooperativas de catadores contratadas pelo SLU. As reuniões têm o objetivo de apresentar aos administradores regionais o trabalho desenvolvido pela cooperativa local | Foto: Divulgação/SLU “Nessas visitas, levamos o presidente da cooperativa, os mobilizadores e apresentamos como é feito o trabalho. Solicitamos a eles uma parceria para divulgação juntos aos moradores, às associações comerciais e aos órgãos públicos. Nosso objetivo é sensibilizá-los em torno da correta segregação dos resíduos”, afirmou o servidor Júlio Campos. As reuniões têm o objetivo de apresentar aos administradores regionais o trabalho desenvolvido pela cooperativa local. Eles também abordam a correta segregação e acondicionamento dos resíduos, além dos dias e horários das coletas e dos benefícios da reciclagem e da compostagem. Nos encontros, os servidores das administrações aprenderam, também, sobre o Geoportal, o aplicativo do SLU e sobre a Lei dos Grandes Geradores. Cruzeiro, Núcleo Bandeirante, Fercal e Candangolândia foram as regiões já visitadas pelo SLU. Ao final, a autarquia disponibiliza os informativos disponíveis para divulgação e se coloca à disposição para estabelecer novas parcerias e oferecer apoio para a melhoria da gestão de resíduos sólidos nas regiões administrativas. “Solicitamos o apoio das administrações regionais para a divulgação dessas informações junto aos moradores e comerciantes locais, por meio de estratégias discutidas de forma específica em cada reunião e de acordo com a realidade local”, afirma o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal

Ler mais...

Thumbnail

Descarte irregular de lixo traz prejuízos ao cidadão e ao meio ambiente

A coleta de descartes irregulares consumiu exatos R$ 7.019.863,63 dos cofres públicos do Distrito Federal nos três primeiros meses de 2023. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheu, de janeiro a março, 160.089 toneladas de resíduos nas vias da capital do país. Para além do prejuízo financeiro, a prática de jogar lixo nas ruas traz impactos ambientais, transtornos à população e problemas para a saúde pública. Pequenas embalagens de alimentos, papéis e tocos de cigarro descartados irregularmente, por exemplo, podem provocar alagamento nas ruas. Levados pelo vento e pela chuva, esses materiais acabam entupindo bocas de lobo, impedindo a drenagem da água. Só neste primeiro trimestre, 5.706 toneladas de resíduos leves foram recolhidos com varrição e catação em áreas públicas, um custo de pouco mais de R$ 3,5 milhões. “Já os materiais volumosos, como móveis velhos e restos de construção civil, atraem animais peçonhentos como os escorpiões e propiciam o acúmulo de água, colaborando para a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito causador de doenças como dengue, chikungunya e zika”, explica a engenheira ambiental do SLU Mayara Menezes. “Além disso, alguns resíduos podem se decompor e contaminar o solo”, completa. O SLU recolheu, no primeiro trimestre de 2023, 5.706 toneladas de resíduos leves com varrição e catação em áreas públicas, um custo de pouco mais de R$ 3,5 milhões | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A retirada de móveis abandonados em áreas públicas é feita de forma manual – os garis do SLU coletaram 5.497 toneladas de volumosos nos primeiros três meses do ano, quase R$ 480 mil de gasto. “Os restos de construção civil, no entanto, dependem de uma pá carregadeira para serem recolhidos”, conta Mayara. A coleta mecanizada rendeu, no mesmo período, 149.886 toneladas de entulho, com um prejuízo de R$ 3 milhões aos cofres públicos. “Toda a verba gasta com o descarte irregular poderia ser investida em outros serviços, como educação ambiental e implantação de novos equipamentos públicos. Para isso, bastaria a população se conscientizar e dar a destinação correta para os resíduos”, ressalta a engenheira ambiental. “Por isso, a educação e a fiscalização são tão importantes”, garante. O Governo do Distrito Federal oferece muitas opções para o cidadão interessado em preservar o meio ambiente e as contas públicas com uma boa gestão dos resíduos sólidos urbanos. Além das coletas seletiva e convencional, vários equipamentos públicos dedicados ao recebimento de resíduos estão espalhados por todo o DF. A população tem mais de 880 opções para dar a destinação correta ao lixo. Confira:? Artes: Agência Brasília ?Localize aqui o papa-entulho mais perto de você. ? ?Confira aqui onde ficam os papa-lixos do DF. ? ?Encontre aqui o papa-reciclável mais próximo de sua residência.

Ler mais...

Thumbnail

Por trás da coleta do lixo: veja as principais ações e desafios no Noroeste

O setor Noroeste, conhecido como o primeiro bairro ecológico do Brasil, foi projetado para ser uma “cidade-parque”. Inspirada na experiência histórica de Brasília e utilizando recursos tecnológicos contemporâneos, a região foi desenvolvida pela Terracap com base no documento Brasília Revisitada elaborado pelo renomado arquiteto Lucio Costa. Um dos aspectos mais destacados do desenho urbano do Noroeste é a infraestrutura, com o sistema de recolhimento de resíduos sólidos. Desde a criação do setor, a Terracap instalou 148 coletores destinados a receber resíduos orgânicos e secos. Essas lixeiras subterrâneas trazem muitos benefícios para a população e para o meio ambiente, evitando a proliferação de pragas, a poluição visual e o mau cheiro. Lixeiras subterrâneas O DF tem um total de 584 papa-lixos semienterrados, e o Noroeste foi a primeira localidade a operar esse tipo de equipamento com coleta seletiva | Fotos: Divulgação/SLU De forma simplista, o recipiente funciona como uma grande lixeira instalada abaixo do nível do chão. Dessa forma, os coletores foram instalados em cavas. Cada contêiner tem a capacidade de armazenamento de três mil litros de resíduos. Nos locais instalados, a população se depara com conjuntos de tampas de aço 100% inoxidável. O contêiner de polietileno que recebe os resíduos fica enterrado, envolto por uma cuba de concreto pré-moldada, de vida útil estimada em 25 anos. As tampas são de fácil manuseio para o depósito do que, posteriormente, é recolhido pela equipe de coleta do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). [Olho texto=”“Esses equipamentos, além de deixarem a cidade mais bonita, impedem que os resíduos fiquem expostos ao sol e aos animais”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU, sobre os papa-lixos” esquerda_direita_centro=”direita”] Os equipamentos atendem as demandas domiciliares, portanto, os estabelecimentos comerciais classificados como grandes geradores não podem utilizá-los. O esvaziamento dos depósitos passou a ser diário, com alternância da coleta seletiva e, diariamente, da coleta convencional. O Distrito Federal tem um total de 584 papa-lixos semienterrados, e o Noroeste foi a primeira região a operar esse tipo de equipamento com coleta seletiva. “Os contêineres são duplos: um para orgânico e rejeitos e outro para materiais recicláveis”, explica o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. “Pedimos que a comunidade cuide bem dos papa-lixos, não jogue inflamáveis dentro das lixeiras e não deixe as tampas abertas para evitar a entrada de água”, orienta Vieira. “Esses equipamentos, além de deixarem a cidade mais bonita, impedem que os resíduos fiquem expostos ao sol e aos animais”, ressalta o gestor. Os estabelecimentos comerciais classificados como grandes geradores não podem utilizar os papa-lixos Rotina do lixo  O serviço de recolhimento dos resíduos gerados em residências, assim como seu transporte e destinação correta aos locais de descarte, é responsabilidade do SLU. No Noroeste, a coleta convencional é realizada na frequência alternada, às segundas, quartas e sextas-feiras. Em cada dia, são coletados em média 18.860,77 kg. Já a coleta seletiva é realizada de segunda-feira a sábado e, em média, são coletados 4.103,77 kg por dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para ter acesso ao dia e horário exato da coleta em sua região, os moradores podem baixar o aplicativo SLU Coleta DF. Cooperativas de reciclagem As cooperativas de reciclagem são instituições responsáveis por realizar um conjunto de ações em diferentes etapas, como recebimento dos materiais, triagem e destinação final dos resíduos sólidos para reciclagem ou aterro. Essas cooperativas, além de impactarem positivamente o meio ambiente, possuem uma dinâmica social, sendo, em sua maioria, uma oportunidade de realocação de pessoas em situação de vulnerabilidade no mercado de trabalho. Elas ajudam a gerar empregos e colaboram para a valorização do trabalho de catadores, responsáveis por coletar cerca de 90% dos resíduos recicláveis no Brasil. [Olho texto=”“O trabalho dos catadores é muito importante e relevante tanto para a população quanto para o meio ambiente. Valorizamos essa parceria”” assinatura=”Silvio Vieira” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O SLU conta com a parceria da Central das Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis do Distrito Federal e Entorno (Centcoop-DF), que tem como objetivo promover trabalho e renda aos catadores de matérias recicláveis e agregar valor no material produzido por eles, e, assim, valorizar, apoiar, promover e integrar ações para o fortalecimento da categoria, comercialização em conjunto de grande escala aos produtos de suas filiadas, por meio da apropriação coletiva de tratamento, atuando na logística dos materiais recicláveis. “O trabalho dos catadores é muito importante e relevante tanto para a população quanto para o meio ambiente. Valorizamos essa parceria”, afirma o diretor-presidente do SLU. Catadores irregulares Um dos maiores obstáculos para a coleta de resíduos de lixo no Noroeste são os catadores irregulares. Em busca de renda, eles utilizam artifícios como ferros para retirar os sacos de lixos, já acondicionados, além de arrombarem as fechaduras das lixeiras subterrâneas, provocando poluição visual, mau cheiro e sujeira por onde passam – ao rasgarem os sacos de lixo. A cada invasão, crianças e adultos arriscam a própria vida. “O problema vai além da saúde pública. Essa situação insalubre e insegura preocupa e incomoda não só os moradores, mas o SLU, que já se propôs em ajudar na regularização dos catadores, mas houve recusa por parte deles”, destaca Vieira. Conscientização dos moradores [Olho texto=”“Precisamos da ajuda do morador para que a cidade fique mais bonita e limpa. Pedimos que os resíduos produzidos aos domingos sejam descartados somente na segunda-feira, dia de coleta rotineira. Assim, evitamos que os lixos sejam espalhados por catadores irregulares, deixando a cidade suja e com mau cheiro”” assinatura=”Silvio Vieira” esquerda_direita_centro=”direita”] O SLU realiza a coleta de resíduos, diariamente, na região, mas domingo não é oferecido o serviço de coleta no DF. Por isso, o órgão faz um apelo aos moradores do Noroeste para que descartem os resíduos produzidos no domingo somente na segunda-feira, dia de coleta rotineira. Isso evita a poluição visual, mau cheiro e dificulta a ação dos catadores irregulares que rasgam os sacos de lixo, deixando sujeira por onde passam. “Precisamos da ajuda do morador para que a cidade fique mais bonita e limpa. Pedimos que os resíduos produzidos aos domingos sejam descartados somente na segunda-feira, dia de coleta rotineira. Assim, evitamos que os lixos sejam espalhados por catadores irregulares, deixando a cidade suja e com mau cheiro”, alerta o diretor-presidente. O SLU disponibiliza, também, a Ouvidoria do Serviço de Limpeza Urbana, pelo telefone 162, que trabalha para facilitar o contato entre os usuários e o SLU, atuando no âmbito das questões que envolvam a área de coleta, limpeza e o manejo de resíduos sólidos urbanos no DF, entre outros. “Nos colocamos à disposição para garantir o atendimento, acesso às informações e a resolução de solicitações, reclamações, sugestões e denúncias. Queremos trabalhar na identificação de tendências e proposição de melhorias contínuas dos processos de limpeza urbana do Distrito Federal”, afirma o presidente da autarquia. *Com informações do SLU

Ler mais...

Thumbnail

De quem é a responsabilidade por grandes quantidades de resíduos sólidos?

Ao contrário do que muitos acreditam, o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) não é responsável pela grande quantidade de resíduos gerados diariamente pelos estabelecimentos. De acordo com a Lei nº 5.610/2016, os chamados grandes geradores de resíduos sólidos devem gerenciar seus próprios resíduos não perigosos e não inertes. Ou seja, são responsáveis pelo acondicionamento, coleta, transporte e destinação final adequada dos resíduos sólidos. [Olho texto=”“Você, morador, que se sente incomodado com a grande quantidade de lixo descartada pelo grande gerador irregular, denuncie pelo telefone 162 ou pelo site participa.df.gov.br. Ajude-nos a manter a cidade limpa”” assinatura=”Silvio Vieira, presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] “O SLU não é responsável pelos resíduos dos grandes geradores. Como consequência, o lixo é disposto de forma incorreta gerando mau cheiro, roedores e pragas. Precisamos do apoio dos grandes geradores nessa manutenção do descarte desse lixo”, alerta a chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andréa Almeida. Os grandes geradores são pessoas físicas ou jurídicas que produzem mais de 120 litros de resíduos por dia em estabelecimentos comerciais, públicos, de prestação de serviços, terminais rodoviários e aeroportuários, cuja natureza ou composição seja semelhante às dos resíduos domiciliares. Para se ter uma ideia, a referida quantidade de resíduos é equivalente a um saco grande de 100 litros somado a quatro sacolinhas pequenas de cinco litros. As principais responsabilidades dos grandes geradores envolvem registro no SLU, informação sobre os prestadores de serviços, fornecimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos ao poder público e garantia de que os resíduos estejam em contêineres com identificação clara | Fotos: Vinícius Mendonça/SLU As principais responsabilidades dos grandes geradores envolvem registro no SLU, informação sobre os prestadores de serviços, fornecimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos ao poder público e garantia de que os resíduos estejam em contêineres com identificação clara. Além disso, devem contratar um transportador credenciado para eliminar os resíduos e não podem simplesmente descartá-los em locais públicos ou recorrer aos serviços locais de coleta de resíduos domésticos. Geradores Atualmente, há apenas 1.222 grandes geradores cadastrados junto ao SLU, número baixo comparado ao universo de empresas e pessoas que geram mais de 120 litros de resíduos diariamente. Entre os cadastrados está um pequeno complexo comercial em Águas Claras que engloba um posto de combustível e lojas de conveniência. “Primeiro fizemos um cadastro no SLU. Hoje, temos uma empresa qualificada que recolhe nosso lixo três vezes na semana. Dividimos o lixo em sacos plásticos e separamos em recicláveis e orgânicos. Fazemos a limpeza do tambor uma vez por semana”, afirma o gerente do posto de combustível Caliston Paula. “Quero parabenizar os grandes geradores credenciados. É muito importante que o comerciante descarte seu resíduo de maneira correta. O SLU está pronto para dar apoio a todos os comerciantes que se dispõem a descartar de maneira correta seus resíduos”, elogia o presidente do SLU, Silvio Vieira. O dirigente disponibiliza a autarquia para orientação e esclarecimentos, incentivando a população a denunciar estabelecimentos irregulares. “Você, morador, que se sente incomodado com a grande quantidade de lixo descartada pelo grande gerador irregular, denuncie pelo telefone 162 ou pelo site participa.df.gov.br. Ajude-nos a manter a cidade limpa”, enfatiza Vieira. Atualmente, há apenas 1.222 grandes geradores cadastrados junto ao SLU, número baixo comparado ao universo de empresas e pessoas que geram mais de 120 litros de resíduos diariamente Vale lembrar que os grandes geradores que não cumprirem as regras podem ser multados em até R$ 2.899,28 por dia. É importante que esses estabelecimentos, ou pessoas físicas estejam cientes das próprias responsabilidades, não apenas cumprindo a lei, mas garantindo um ambiente limpo e saudável para todos. *Com informações do SLU

Ler mais...

Thumbnail

Mais de 37 mil toneladas de lixo processadas no DF desde 2020

Inaugurado em dezembro de 2020, o Complexo Integrado de Reciclagem do Distrito Federal (CIR/DF) é um dos mais modernos equipamentos públicos para reaproveitamento de resíduos do país. Em 28 meses de funcionamento do local, o número de materiais processados chegou a 37.574,82 toneladas – das quais até 46% geraram renda aos catadores e cooperativas envolvidos no serviço. Com área de 80 mil m², o espaço abriga 11 cooperativas e gera emprego para cerca de 460 catadores – número flutuante, tendo em vista a rotatividade dos postos de trabalho. A gestão é compartilhada entre o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), a Central de Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis do DF (Centcoop) e as associações de catadores que atuam na região. No DF, 46% das mais de 37 mil toneladas de lixo processadas desde 2020 geraram renda aos catadores e cooperativas envolvidos no serviço | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A escolha das entidades foi feita por meio de seleção baseada nos critérios de manifestação de interesse, existência de contrato de triagem com o SLU, por fazer parte da Centcoop e, preferencialmente, ser originária do antigo Lixão da Estrutural, local que atualmente sedia a Unidade de Recebimento de Entulho (URE) do SLU. O complexo é formado por duas centrais de triagem e reciclagem (CTRs) e uma central de comercialização (CC). Os pontos de triagem têm 2,8 mil m² cada e recebem os resíduos que vêm da coleta seletiva. O material é separado, classificado, pesado, prensado e, então, transportado pelos catadores para a área de comercialização, onde ocorrem o beneficiamento, a estocagem e a venda dos itens. “Esse lugar é um dos mais inovadores que temos no país para o trabalho dos catadores. Foi pensado e projetado com as condições ideais, de segurança, saúde e conforto, com estrutura coberta, piso adequado, iluminação, banheiros, refeitórios, sala de descanso e escritórios. É o modelo mais próximo do que acreditamos ser ideal”, explica o chefe da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social do SLU, Francisco Mendes. Chefe da Unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social do SLU, Francisco Mendes: “Esse lugar é um dos mais inovadores que temos no país para o trabalho dos catadores. Foi pensado e projetado com as condições ideais, de segurança, saúde e conforto” A estrutura foi construída pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com investimentos de R$ 21 milhões feitos por meio de contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por intermédio da Sema. ?Impacto socioeconômico No complexo, os catadores atuam em conjunto: o que é coletado por cada cooperativa é vendido pela Centcoop, e o lucro é rateado entre os trabalhadores envolvidos. Por meio dos contratos com o SLU, as cooperativas conseguem arcar com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) dos catadores e custear as despesas do centro de reciclagem. De acordo com a presidente da Cooperativa de Trabalho de Reciclagem Ambiental da Cidade Estrutural (Coorace), Lúcia Fernandes, os contratos com o órgão são fundamentais para o modelo de trabalho. A entidade é responsável por 40 catadores que fazem a triagem dos materiais. “Estamos aqui há dois anos, éramos uma cooperativa do antigo Lixão da Estrutural. O complexo nos ajudou, porque aqui é um local definitivo”, conta ela, que também está à frente da Associação Vencendo Obstáculos. O grupo faz a coleta seletiva porta a porta no Cruzeiro e leva ao complexo, para triagem. Atualmente, são 25 associados. Presidente da Coorace, Lúcia Fernandes: “O complexo nos ajudou, porque aqui é um local definitivo” O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do SLU, mantém 42 contratos firmados com organizações de catadores, atendendo a 32 cooperativas e associações – tendo em vista que algumas entidades possuem mais de um contrato – que empregam mais de 1,3 mil catadores de recicláveis. Do total de contratos, 22 são para o serviço de coleta seletiva e 20 para o serviço de triagem dos materiais. Na época da inauguração do CIR, em dezembro de 2020, eram mantidos 29 contratos com 22 cooperativas e associações, envolvendo 908 trabalhadores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim, afirma que o complexo trabalha as vertentes econômica, social e ambiental. “Do ponto de vista ambiental, o Complexo Integrado de Reciclagem tem um efeito muito importante, pois consegue exonerar o aterro sanitário, com a redução do que é mandado para lá, e consequentemente aterrado, e ainda amplificando a reciclagem de resíduos”, observa. ?“Além disso, gera trabalho e renda, em segurança, para as pessoas que atuam na catação, que são importantes agentes ambientais e, em geral, estão em situação de vulnerabilidade social”, explica. “Já do ponto de vista econômico, auxilia na reintrodução do material na cadeia produtiva, reduzindo a extração de matéria-prima virgem e os impactos da produção. Ou seja, quanto mais a gente recicla, menos a gente extrai da natureza.” Arte: Agência Brasília ?Reciclagem Vidro, plástico, papel, sucata e isopor são os materiais que podem ser reciclados pelo complexo atualmente. Todos são separados por cor, descaracterizados, descontaminados e triturados ou prensados para comercialização. Desde a abertura do espaço, foram processadas, em média, 1,3 mil toneladas de resíduos por mês. O termo processamento se refere a tudo o que é recebido. Isso porque, mesmo que o material não seja reciclado, passou por triagem dos catadores. O complexo trata de materiais recolhidos pela coleta seletiva do SLU e pelas cooperativas instaladas no local. Diretor da Centcoop, Sinomar dos Santos: “A qualidade dos materiais influencia muito o valor pago por eles, e esse valor é repassado para as pessoas que, de fato, fazem acontecer, que é quem está na linha de triagem” O diretor comercial da Centcoop, Sinomar Alves dos Santos, explica que, quanto melhor o nível de separação do lixo, maior o valor obtido com a comercialização. “Separar entre secos e molhados e não colocar os recicláveis com os orgânicos já nos ajuda muito a dar a destinação correta aos resíduos. Ainda há muito material reciclável indo para a coleta convencional”, pontua. “A qualidade dos materiais influencia muito o valor pago por eles, e esse valor é repassado para as pessoas que, de fato, fazem acontecer, que é quem está na linha de triagem”, afirma. Cada um dos dois centros de triagem comporta cinco esteiras – que têm espaço para 34 pessoas trabalharem concomitantemente. O catador Paulo Cezar Lobo diz: “Estou aqui há quase um ano, e já me perguntaram se quero sair, mas não. Aqui me sinto bem, as condições de trabalho são boas e a gente está ajudando o meio ambiente” Um dos catadores envolvidos na separação é o fluminense Paulo Cezar Lobo, 63 anos. Morador da Estrutural, ele saiu do Rio de Janeiro no começo de 2022 e, no fim daquele ano, conseguiu o emprego no segmento de recicláveis por indicação de um sobrinho. “Estou aqui há quase um ano e já me perguntaram se quero sair, mas não. Aqui me sinto bem, as condições de trabalho são boas e a gente está ajudando o meio ambiente”, afirma. “Trabalhamos com todos os EPIs [equipamentos de proteção individual]: máscara, luva, óculos”, acrescenta.

Ler mais...

Thumbnail

Saiba os dias e horários da coleta seletiva na sua rua

Separar os resíduos orgânicos dos recicláveis é uma tarefa simples que impacta positivamente o meio ambiente e a vida de quem se sustenta pela indústria da reciclagem. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), realiza em 32 regiões administrativas a coleta seletiva, um trabalho que, para dar certo, depende da ajuda do cidadão na hora de descartar esses materiais nos dias e nos locais corretos. Na coleta seletiva, os resíduos são separados e enviados para os centros de triagem em diversos galpões de cooperativas de catadores de todo o DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A coleta seletiva é o recolhimento de materiais recicláveis que não devem ser misturados ao lixo comum das residências ou locais de trabalho. Ela ocorre três vezes na semana. Todos os resíduos coletados são separados e enviados para os centros de triagem em diversos galpões de cooperativas de catadores espalhados pelas cidades. “Essa coleta representa a sobrevivência das famílias dos cooperados que vivem desse trabalho. Por isso, separar corretamente os resíduos é um bem social e econômico, inclusive”, afirma o diretor-presidente do SLU, Sílvio Vieira. [Olho texto=”O app SLU Coleta DF orienta o público a não misturar embalagens com alimentos e informa dias e horários das coletas convencional e seletiva” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Se você tem dúvida sobre o que é ou não orgânico e que é passível de reaproveitamento para reciclagem, o SLU criou um aplicativo para orientá-lo a não misturar as embalagens com os alimentos: o SLU Coleta DF – disponível nas plataformas de Android e Apple. Por meio dele, também é possível, assim como no site, pesquisar os dias e horários das coletas convencional e seletiva de forma mais interativa e direta, com a localização no mapa da região e de todo o Distrito Federal. O que deve ir no lixo da coleta convencional são os descartes orgânicos e rejeitos, como restos de comida, filtro de papel, lixo de banheiro e pequenas quantidades de poda. Já no caminhão da coleta seletiva vão plásticos, isopor, papelão, metal e embalagens longa vida. Equipamentos eletrônicos, lâmpadas, pilhas e pneus, não. Além do serviço de coleta, o SLU também disponibiliza equipamentos públicos para entrega de resíduos sólidos caseiros e grandes volumes, como o Papa-lixo, o Papa-reciclável e o Papa-entulho.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador