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Publicadas regras para acompanhamento dos níveis do Descoberto e Santa Maria

Entre este mês e dezembro, o acompanhamento dos níveis dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria será calculado por meio de curvas de referência específicas. A resolução foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). Reservatório do Descoberto | Foto: Divulgação/Adasa Os valores referenciados são definidos anualmente após o término do período chuvoso, quando a Adasa realiza simulações baseadas na estimativa de vazões captadas pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e pelos usuários do setor agrícola e na análise de dados climáticos que incluem a previsão de chuvas médias, evaporação e vazões dos principais afluentes de cada reservatório. O balanço leva em consideração cenários similares vivenciados em anos anteriores. Os resultados das projeções são discutidos em reuniões com membros do Grupo de Acompanhamento das Curvas de Referência. De acordo com o texto, a Adasa poderá adotar medidas caso os volumes úteis dos reservatórios permaneçam abaixo dos valores estipulados nas curvas de referência, como a definição de alocação negociada de água em áreas agrícolas e intensificação das ações de fiscalização na bacia. A agência também poderá cobrar esclarecimentos da concessionária sobre medidas adicionais de gestão e operação do sistema integrado de produção e abastecimento de água a serem implementadas para compensar o eventual déficit de volume. Recuperação A resolução também define valores de referência para os meses de janeiro, março e maio de 2025, quando os reservatórios devem estar na fase de recuperação da sua capacidade de armazenamento, atingindo valores desejáveis para assegurar a sustentabilidade dos recursos hídricos no DF. Como os níveis dos reservatórios dependem de vários fatores – entre esses, a precipitação nas áreas onde estão localizados os mananciais e nascentes – e considerando a previsão de vazões abaixo da média nos rios afluentes que alimentam o Descoberto e Santa Maria, a Adasa reforça e necessidade da adoção de práticas responsáveis de consumo da água. A agência recomenda o uso racional em áreas rurais e urbanas e o aproveitamento de fontes alternativas, além de denúncias de irregularidades relacionadas aos usos dos recursos hídricos e da leitura periódica de hidrômetros, hábito que pode evitar vazamentos e o desperdício. Veja a publicação. Confira abaixo as curvas de referência para o acompanhamento do volume útil dos reservatórios.        *Com informações da Adasa

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Dois reservatórios de água do DF têm valores de referência definidos

A Resolução n° 24/2023 da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), que estabelece as curvas de referência para o acompanhamento do volume útil dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria até dezembro deste ano, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (24). O volume útil estabelecido para o Reservatório de Santa Maria é de 76% | Foto: Divulgação/Adasa Os valores referenciados para cada mês são definidos anualmente após o término do período chuvoso e realização de reuniões com membros do Grupo de Acompanhamento das Curvas de Referência. As metas são estipuladas após simulações e análise de variáveis que incluem dados de chuva, vazão, evaporação e estimativa de captação de água para abastecimento humano. De acordo com a resolução, o volume útil estabelecido para o Reservatório do Descoberto no final de julho é de 84% e de 76% para o de Santa Maria. Já em outubro, ambos mananciais podem chegar até 51%. No texto, também é possível checar a tendência para os meses de janeiro, março e maio de 2024, quando, geralmente, os reservatórios começam a recuperar sua capacidade de armazenamento. *Com informações da Adasa

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Reservatório de Santa Maria atinge 100% do seu volume útil

O reservatório de Santa Maria, localizado no Parque Nacional de Brasília, atingiu, na tarde desta segunda-feira (14), 100% do seu volume útil. O evento ocorre um ano após o primeiro transbordamento de 2021, quando o reservatório alcançou 1.072 metros, o que corresponde a 61,31 milhões de metros cúbicos de água. Santa Maria é o segundo mais importante manancial da capital e, junto com o reservatório do Descoberto, abastece a maior parte das regiões do DF | Foto: Divulgação/Adasa Santa Maria é o segundo mais importante manancial da capital e, junto com o reservatório do Descoberto, abastece a maior parte das regiões do Distrito Federal. O reservatório é operado pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) de acordo com as condições definidas pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A represa de Santa Maria faz parte da bacia hidrográfica do rio Paranoá. Quando cheia, seu espelho d’água atinge uma área de 7,65 km² e uma área de drenagem de 101 km². Além dos bons índices pluviométricos, o uso consciente dos recursos hídricos é fundamental para que os reservatórios do DF operem com sua capacidade máxima, contribuindo para a segurança hídrica e para os diversos usos da água. *Com informações da Adasa

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Adasa anuncia fim de situação crítica de escassez hídrica

A situação crítica de escassez hídrica será oficialmente suspensa no Distrito Federal com a revogação da Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2016. A medida poderá ser tomada porque os Reservatórios do Descoberto, em Brazlândia, e de Santa Maria, no Parque Nacional de Brasília, estão com níveis satisfatórios de armazenamento — 96,9% e 62,8%, respectivamente. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A medida poderá ser tomada porque os Reservatórios do Descoberto, em Brazlândia, e de Santa Maria, no Parque Nacional de Brasília, estão com níveis satisfatórios de armazenamento — 96,9% e 62,8%, respectivamente. De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), a resolução será revogada por meio de outra a ser publicada no Diário Oficial do DF de sexta-feira (21). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (17), pelo diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, em entrevista coletiva à imprensa na sede do órgão. [Olho texto='”De acordo com nossas simulações, acreditamos que não teremos esse problema em 2019″‘ assinatura=”Paulo Salles, diretor-presidente da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A decisão de suspender a situação crítica de escassez hídrica foi tomada em reunião da diretoria colegiada da Adasa, explicou Paulo Salles. “De acordo com nossas simulações, acreditamos que não teremos esse problema em 2019. Pode haver uma diminuição no volume dos reservatórios, mas esperamos que eles fiquem em um volume aceitável.” Com a medida, os produtores rurais também terão ampliado o período de captação de água para irrigação. Antes restrita ao intervalo das 6 às 9 horas e das 17 horas às 18h30, a depender do afluente, agora a irrigação está liberada, desde que seja observada a vazão de retirada outorgada pela Adasa para a propriedade. Apesar de a situação atual ser bem mais confortável do que há dois anos, o trabalho de acompanhamento dos recursos hídricos permanece. Entre as atribuições mantidas está a definição da curva de acompanhamento do volume útil dos reservatórios. Nível altimétrico do Lago Paranoá é definido em resolução Além disso, por meio da Resolução nº 33, publicada no Diário Oficial, ficou definido hoje o nível altimétrico adequado para garantir os usos múltiplos do Lago Paranoá. A norma estabelece a cota mínima do reservatório em 999,8 metros. Se forem necessárias a abertura de comportas da Barragem do Paranoá ou a renovação da camada superficial do espelho d’água, permite-se a redução a até 999,5 metros. A cota máxima do Lago Paranoá é de 1.080 metros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A resolução autoriza oscilações de 2 centímetros abaixo do padrão altimétrico, caso seja preciso para a operação da Pequena Central Hidrelétrica, a Usina do Paranoá. No entanto, o nível deve ser recomposto em até dois dias. Se for constatada redução acima do permitido, a Adasa pode aplicar penalidades à CEB Geração S.A., subsidiária da Companhia Energética de Brasília (CEB). Pela norma, a companhia deve manter a vazão remanescente à jusante da barragem, ou seja, após as comportas, de 700 litros por segundo no período de estiagem — de maio a outubro. No período chuvoso, de novembro a abril, o fluxo de saída mínimo deve ser de 1,2 mil litros por segundo. Medidas de enfrentamento da crise hídrica no DF Para garantir o abastecimento de água para consumo humano, o Executivo local adotou uma série de medidas de contenção de uso. Em 16 de janeiro de 2017, foi necessário instituir o racionamento nas regiões administrativas abastecidas pelo Reservatório do Descoberto. Também no ano passado, em 21 de fevereiro, as áreas abastecidas pelo Santa Maria também aderiram ao rodízio. Somente em 14 de junho de 2018 a medida foi suspensa, depois de o DF sair da crise hídrica. Para enfrentamento da situação, reduziu-se, ainda, a vazão de retirada de água nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria nos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Em seguida, a Adasa determinou a restrição de dias e horários para a retirada de água por produtores rurais irrigantes. Edição: Raquel Flores

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Adasa estabelece curva de referência para Reservatório de Santa Maria até dezembro

Foi publicada nesta quarta-feira (30), no Diário Oficial do Distrito Federal, a resolução que estabelece a curva de referência para o acompanhamento do volume útil do Reservatório de Santa Maria para o período de maio a dezembro de 2018. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) elaborou a curva como instrumento de apoio à tomada de decisão para gestão dos recursos hídricos. De acordo com a Resolução nº 12, de 29 de maio de 2018, o volume útil do reservatório deverá atingir o limite mínimo de 30,3% em novembro. A Adasa fará o acompanhamento das previsões climáticas, do nível do reservatório e das vazões dos principais afluentes do Reservatório de Santa Maria (Milho Cozido, Vargem Grande e Santa Maria). Além disso, por meio de reuniões mensais com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), analisará o cumprimento da curva de referência. Ainda segundo a resolução publicada hoje, a Caesb deverá operar os sistemas de abastecimento do Descoberto e do Santa Maria-Torto (que também conta com as captações do Bananal e Lago Paranoá, de forma integrada), com o objetivo de resguardar ao máximo o volume útil do Reservatório de Santa Maria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]

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Adasa divulga dados de monitoramento dos reservatórios de água do DF

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) reuniu informações de monitoramento da Barragem do Descoberto, do Paranoá e de Santa Maria. As peças podem ser acessadas pelo Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos, nas abas correspondentes a cada um dos reservatórios. Estão disponíveis gráficos que indicam, por exemplo, o volume de água, a comparação com outros anos, a quantidade de chuvas atual, o histórico dos últimos anos e a média acumulada por dia. No mesmo site é possível ter acesso também a relatórios de consumo de água tratada, a dados sobre as estações de monitoramento superficial e à série histórica do nível dos reservatórios desde 1987. O sistema de informações foi lançado em setembro de 2017 e está em fase de implementação. Futuramente serão divulgados no canal registros de outorgas de captação de águas superficiais e subterrâneas e fiscalização. O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos está previsto na Lei Distrital 2.725, de 2001, que institui a Política de Recursos Hídricos e o Sistema de Gerenciamento.

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Elevatória da ETA Brasília é inaugurada nesta terça (10)

Inaugurada nesta terça-feira (10), a elevatória da Estação de Tratamento de Água Brasília (ETA Brasília) será fundamental para levar água captada no Ribeirão Bananal e no Lago Paranoá para regiões tradicionalmente abastecidas pelo Sistema Produtor Descoberto. Elevatória da ETA Brasília levará até 1,2 mil litros por segundo para o reservatório do Cruzeiro, 700 deles destinados a regiões tradicionalmente abastecidas pelo Descoberto. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A estrutura vai levar até 1,2 mil litros de água por segundo para o reservatório do Cruzeiro, o mais alto da região central do DF. Dessa quantidade, até 700 litros serão transferidos para locais como Candangolândia, Guará I e II, Águas Claras e Vicente Pires. Os outros 500 ficam na área central. “Esse tipo de obra traz versatilidade e sustentabilidade ao sistema de captação de água do DF”, destacou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, que observou que a quantidade de chuva que caiu no Descoberto variou pouco de 2015 a 2017 — 1.237,8 milímetros (mm), em 2015; 1.244,6 mm, em 2016; e 1.222 mm, em 2017. “Ainda assim, estamos com quase 82% do Descoberto cheio. No mesmo período do ano passado, eram 55%. São as obras de engenharia as principais responsáveis pelos níveis dos reservatórios e, com isso, o racionamento deve acabar em breve”, afirmou o governador. O chefe do Executivo local ainda destacou os investimentos do governo em água e esgoto: A captação do Bananal A captação do Lago Paranoá A Estação de Tratamento de Água Lago Norte A rede de esgoto de Águas Lindas (GO) Elevatórias e obras em andamento do Sistema Produtor Corumbá. Qual é o caminho da água na elevatória da ETA Brasília e o preço da obra A elevatória fica na ETA Brasília. Por ela, passarão as águas tratadas na própria estação e na do Lago Norte, que passa pelo booster do Noroeste — estrutura entregue em 2017 e que permitiu a distribuição da água do Lago Paranoá para além do Lago Norte e parte da Asa Norte. “Esse tipo de obra, assim como o booster do Noroeste, permite levar a água do Lago Paranoá e a do Bananal por todo o DF, diminuindo a carga sobre o Descoberto e o Santa Maria”, explicou o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Maurício Luduvice. A obra custou cerca de R$ 6,5 milhões, recursos provenientes da arrecadação com a tarifa de contingência. Funcionário da Caesb é homenageado na inauguração de elevatória da ETA Brasília Na cerimônia de hoje, foi homenageado o superintendente de Manutenção Industrial da Caesb responsável pela obra, André Luiz de Pádua Pereira. Ele morreu em março deste ano, vítima de câncer de próstata, aos 61 anos. “O trabalho dele permitiu a melhor distribuição da água em todo o DF”, frisou Rollemberg. “Eu até tinha oferecido uma assessoria, mas ele rejeitou, queria continuar na função, mesmo após o diagnóstico”, disse Luduvice. O nome de André Luiz está registrado na placa de inauguração da elevatória. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na inauguração da elevatória da ETA Brasília. Edição: Paula Oliveira

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Água do Lago Paranoá vai poupar ainda mais os Sistemas Descoberto e Santa Maria

O booster do Noroeste, inaugurado na manhã desta segunda-feira (15), vai permitir o bombeamento de água do Lago Paranoá, captada no Lago Norte, para os reservatórios da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Brasília, no Plano Piloto. Com a inauguração do booster do Noroeste nesta segunda-feira (15), serão transferidos até 280 litros por segundo da captação no Lago Norte para a Estação de Tratamento de Água de Brasília, no Plano Piloto. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O investimento foi de R$ 1,49 milhão. Com ele, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) poderá transferir até 280 litros de água por segundo e, dessa maneira, ajudar a diminuir a demanda dos reservatórios de Santa Maria e do Descoberto. “Amanhã o racionamento completa um ano. O Descoberto chegará com cerca do dobro do volume com o qual estava naquele período”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na cerimônia de inauguração. A estrutura fica às margens da W7, no Noroeste. “Agora, com o booster, podemos transferir mais água do Sistema Santa Maria-Torto para regiões abastecidas pelo Descoberto, que amanhã deve chegar a 39%.” [Olho texto=”“Amanhã o racionamento completa um ano. O Descoberto chegará com cerca do dobro do volume com o qual estava naquele período”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A quantidade de água captada no Lago Norte que vai para a ETA Brasília é o excedente da região abastecida pelo manancial. Os 700 litros por segundo são mais que o necessário para abastecer Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. “O que lançamos hoje aqui é uma elevatória de pressurização. Invertemos o fluxo, trazendo água do Lago Norte para o Plano Piloto e aumentando a transposição de água”, disse o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. “Antes, a água ia da região central para o Lago Norte. Com o booster e a ETA, passa a fazer o caminho inverso.” A inversão de fluxo citada por Luduvice já leva água para Asa Sul, Asa Norte, Noroeste e Sudoeste. Em breve, outras áreas do DF, como Águas Claras, Guará e Vicente Pires, também vão poder receber recursos hídricos do Lago Paranoá. O booster entrou em funcionamento na quinta-feira (11) e hoje foi inaugurado oficialmente. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na inauguração do booster do Noroeste. Edição: Paula Oliveira

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Reservatório de Santa Maria supera a meta de dezembro

A poucos dias para acabar o mês, o reservatório de Santa Maria supera a média esperada para dezembro. Nesta terça-feira (26), o nível de água na represa marcou 28,5% — o esperado era 26%. No entanto, os cuidados para economia de recursos hídricos vão continuar. De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa), a captação no Santa Maria tem sido fortalecida com a chuva mais intensa neste ano e com o volume mais abundante de água do Ribeirão do Torto. Tudo isso somado ao programa de economia de consumo que o governo adotou. O diretor-presidente da agência, Paulo Salles, explica a importância desse tributário. “Numa época como esta, em que tem chovido bastante, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) retira maior volume do ribeirão, o que mantêm o nível do reservatório mais estável.” As metas mensais da curva de acompanhamento para os primeiros meses de 2018 no reservatório de Santa Maria foram divulgadas. A Resolução nº 28 foi publicada nesta terça-feira (26) no Diário Oficial do Distrito Federal. O manancial do Santa Maria é responsável pelo abastecimento da maior parte do Plano Piloto, do Lago Sul e do Paranoá. Os níveis mínimos de volume estipulados valem para o período de dezembro de 2017 a maio de 2018. De acordo com a projeção, as metas para os primeiros meses do ano são: Janeiro: 28% Fevereiro: 36% Março: 41% Abril: 46% Maio: 47% As porcentagens são definidas por critérios como precipitação e vazão dos afluentes, aferidas semanalmente pela Adasa. Para Salles, as curvas de acompanhamento são cheias de incertezas, pois não há como prever um período de chuvas a longo prazo. No entanto, a autarquia trabalha com três cenários possíveis: com o ciclo de chuvas nos próximos meses semelhante ao dos primeiros cinco meses de 2017 com 20% a menos de chuvas no referido período com 20% a mais de chuvas Previsão para 2018 é de chuvas na média Pelas projeções do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os primeiros meses de 2018 terão chuvas dentro da média. De acordo com o instituto, é esperada para janeiro uma precipitação de 247,4 milímetros. Já em fevereiro, a quantidade de chuva deve atingir a média de 217,5 milímetros. Em março, o esperado é de 180,6 milímetros. Edição: Vannildo Mendes

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Caesb prepara estação para conectar o reservatório de Santa Maria com o do Descoberto

Ao contrário do informado anteriormente, a conexão do reservatório de Santa Maria com o do Descoberto não está concluída. Para auxiliar no combate à crise hídrica em Brasília, a estação elevatória da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb-DF), na Asa Norte, teve parte do equipamento trocado neste domingo (10). O governador Rodrigo Rollemberg fez uma vistoria das obras com o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, fez uma vistoria das obras  com o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. “As instalações vão permitir que parte das águas do reservatório de Santa Maria possa servir a regiões que hoje são abastecidas pelo Descoberto”, explicou Rollemberg. Em reforma há quatro meses, a estação não pôde ser alterada de uma vez porque leva água para algumas regiões de Brasília. Por isso, o trabalho foi feito hoje, quando o Guará está em racionamento e parar o abastecimento não terá efeito para a população. Segundo Luduvice, a estação é antiga, mas precisa passar pela mudança porque o reservatório de Santa Maria fica em uma região mais baixa. Não havia força suficiente na estrutura anterior para levar a água. Isso só foi possível porque o sistema de captação do Bananal, inaugurado em outubro, reforçou o sistema de Santa Maria e deu o suporte para a transferência. “Os trabalhos serão feitos até a 1 hora de segunda-feira (11), com substituição dos conjuntos de motores de bomba, dos conjuntos de sucção e dos conjuntos de recalque”, detalhou o presidente. Edição: Vannildo Mendes

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Chuvas na última semana de novembro estão dentro do previsto

Para avaliar a situação climática do Distrito Federal, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg reuniu-se com o diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Francisco de Assis Diniz, na tarde desta quinta-feira (23). O encontro ocorreu na sede do instituto. Governador Rodrigo Rollemberg reuniu-se com o diretor do Inmet, Francisco de Assis Diniz, para avaliar a situação climática do DF. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Na saída, o governador disse que estão previstas chuvas dentro da normalidade na última semana de novembro, e, na primeira de dezembro, devem ter maior intensidade. “Vamos esperar que se confirme, porque, com isso, teremos aumento no volume das águas na Barragem do Descoberto.” A previsão para o fim de novembro condiz com as chuvas do mês até o momento, que ficaram dentro da média normal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg também falou sobre medidas para aumentar a capacidade de abastecimento no DF. “Já inauguramos duas unidades de captação e de tratamento [Subsistema do Bananal e Estação de Tratamento de Água do Lago Norte]. Com isso, fazemos com que cidades abastecidas pelo Reservatório do Descoberto recebam pelo de Santa Maria”, exemplificou. O governador disse ainda que a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e a Companhia de Saneamento Básico do DF (Caesb-DF) trabalham com os irrigantes da região do Descoberto para que a água seja usada com mais eficiência. “Concluímos o terceiro ano seguido com volume de chuvas abaixo da média histórica, mas estamos otimistas com a previsão de chuvas associada com as medidas tomadas para garantir o abastecimento da população”, finalizou Rollemberg. Edição: Raquel Flores

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Caesb estuda alternativas para evitar ampliação do rodízio de água

Na segunda-feira (23), a Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) enviará novo plano de racionamento de água em Brasília para aprovação da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa). O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, em coletiva na sede da Caesb nesta sexta-feira (20). Foto: Renato Araújo/Agência Brasília A medida é necessária diante das novas resoluções da agência, publicadas hoje, que autorizam a ampliação do tempo de rodízio e o uso de recursos para a captação do volume morto no reservatório do Descoberto. O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, informou hoje (20), em coletiva, que não há ainda decisão para ampliar a interrupção no fornecimento de água. “A princípio, vamos trabalhar com alternativas, e vai depender da velocidade com que o reservatório baixe”, avaliou. A companhia faz o planejamento para o caso de serem necessárias adaptações. Atualmente, o corte em cada região é de 24 horas semanais. A resolução permite aumentar esse tempo para até 48 horas. Se houver mudanças no rodízio, Luduvice explicou que será feita ampla divulgação com antecedência. [Olho texto='”A princípio, vamos trabalhar com alternativas, e (a ampliação do rodízio) vai depender da velocidade com que o reservatório baixe”‘ assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com melhorias feitas no sistema de abastecimento do DF, além de medidas adotadas para desafogar o Descoberto, a companhia propõe novo limite de nível do reservatório à Adasa para que se adotem ações mais duras de racionamento. Segundo o presidente da Caesb, estudos de técnicos da concessionária balizam que é possível fazer bombeamento da água em um nível mais baixo, sem estragar os equipamentos. Aliado às medidas que desafogam o reservatório, isso permitiria operar o sistema do Descoberto com cerca de 5,5% da capacidade. Atualmente, a curva definida pela agência é de 9% para o fim de outubro. Na medição desta sexta (20), o reservatório marcou 10,5% da capacidade. O plano preparado pela Caesb tem dois cenários para cada um dos reservatório (Descoberto e Santa Maria), mas a companhia não definiu se os dois serão aplicados ao mesmo tempo. Interligação de sistemas de abastecimento Como parte das medidas de enfrentamento à crise hídrica, a Caesb fez adaptações para permitir a transferência de água do reservatório do Sistema Santa Maria-Torto para o Sistema Descoberto, que está em situação mais crítica. “A gente vem reduzindo gradualmente a participação do Descoberto no abastecimento do DF”, disse Luduvice. Na primeira etapa da interligação, o Guará I e o II passaram a ser abastecidos pelo de Santa Maria — que, por sua vez, tem sido poupado pela captação de água no Lago Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na segunda etapa, foram acrescentadas áreas consideradas expansões do Guará, como a região do Lucio Costa e a Colônia Agrícola Águas Claras. A fase em andamento inclui Núcleo Bandeirante, Candangolândia e parte do Park Way no abastecimento de Santa Maria. Na quarta etapa, a Caesb adianta que construirá uma elevatória para anexar a parte baixa de Águas Claras na interligação. A quinta fase levaria abastecimento também de Santa Maria para Vicente Pires. Captação do volume morto do Descoberto Autorizada a usar R$ 6,25 milhões para a captação do volume morto do Descoberto — sendo R$ 5 milhões da tarifa de contingência e R$ 1,25 milhão de reserva adicional —, a Caesb trabalha na elaboração de um termo de referência para adquirir tecnologia que permita a ação. “Temos que estar preparados para deixar o volume morto utilizável. Mas não com a intenção de usar”, ponderou Luduvice durante coletiva. A contratação será via pregão eletrônico, e a estimativa é que o certame leve 15 dias. Edição: Vannildo Mendes

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Obras no Bananal estão 75% executadas, e operação começará no fim deste mês

As obras do Subsistema Produtor de Água do Bananal estão 75% executadas. As intervenções ocorrem próximo à saída da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), e está previsto que a captação comece no fim deste mês. As obras do Subsistema Produtor de Água do Bananal estão 75% executadas. Estrutura vai reforçar a captação de água do Distrito Federal em até 726 litros de água por segundo. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A elevatória 1, perto do rio, está com a estrutura concluída. A instalação das bombas e do barrilete está em fase de acabamento. A elevatória 2 também está no estágio final. As bombas já foram fixadas, e os quadros elétricos estão em curso. “O Bananal significa um reforço de 726 litros por segundo que ajudará a reduzir a pressão sobre o Sistema Produtor Santa Maria-Torto”, explica o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Maurício Luduvice. O investimento é de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com as intervenções, que incluem captação no Ribeirão Bananal e bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília. Captação no Paranoá em operação assistida por três meses Em 2 de outubro, foi entregue o Subsistema Produtor do Lago Norte, com captação de água no Lago Paranoá. A Caesb dará início à distribuição a partir de 2018, pois os primeiros três meses serão dedicados à chamada operação assistida, em conjunto com a Enfil S.A Controle Ambiental, empresa que tocou as obras [Numeralha titulo_grande=”R$ 42 milhões” texto=”Valor gasto no sistema de captação de água do Lago Paranoá, 15% abaixo da previsão inicial” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O investimento ficou em R$ 42 milhões, 15% abaixo do valor inicial — R$ 49.437.958. O Ministério da Integração Nacional liberou R$ 55 milhões para as obras — a diferença volta para a pasta federal. A captação é de 700 litros de água por segundo no braço do Torto, no Lago Paranoá. A estrutura fica na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte. Trata-se de uma estação compacta de tratamento de água, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias. Depois, a água vai para dois reservatórios: um no Lago Norte e um no Paranoá. Os locais a serem abastecidos são: Asa Norte Itapoã Lago Norte Paranoá Parte de Sobradinho II Taquari O fornecimento para essas regiões hoje é feito pelo Sistema Produtor Santa Maria-Torto. A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões — o governo de Brasília negocia financiamento com a Caixa Econômica Federal. O Sistema Produtor Paranoá vai atender 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, em Sobradinho e nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville. Início da operação do sistema Corumbá ocorre em 2018 Fruto de um consórcio entre DF e Goiás, as obras do Sistema Produtor Corumbá estão 68% executadas na capital federal. No estado vizinho, a contagem é feita em etapas: a construção da adutora andou 97% e a estrutura da captação, 60%. Cabe à Saneamento de Goiás SA (Saneago) a captação, em Luziânia (GO), e a construção de 12,7 dos 28 quilômetros da adutora de água bruta que leva os recursos hídricos para a Estação de Tratamento de Valparaíso (GO). À Caesb, fica a responsabilidade da construção dos outros 15,3 quilômetros da adutora, assim como a da estação de Valparaíso. O governo do DF ainda constrói 14 quilômetros de adutora de água tratada para distribuição nas regiões administrativas. [Olho texto=”O sistema Corumbá, quando concluído, elevará em 5,6 mil litros por segundo a oferta de água tratada na região” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As regiões do DF que vão receber a água serão Gama e Santa Maria, em um primeiro momento. Depois será a vez de Planaltina, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Quatro municípios goianos do Entorno fecham a lista: Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso. As intervenções vão beneficiar cerca de 1,3 milhão de pessoas — 650 mil no Distrito Federal e 650 mil em municípios goianos do Entorno — no início da operação do sistema. Em uma segunda etapa, esse número vai chegar a 2,5 milhões, metade em cada unidade da Federação. Serão captados 2,8 mil litros de água por segundo na primeira etapa dos trabalhos, sendo 1,4 mil para o DF e 1,4 mil para Goiás. Em um segundo momento, para além de 2018, chegará a 5,6 mil litros por segundo, metade para cada um. O orçamento é de R$ 540 milhões. Pequenas obras de captação no Distrito Federal No fim de março, a Caesb reativou a captação no Rio Alagado, no Gama. São 20 litros por segundo, que beneficiam cerca de 16 mil pessoas na região. Foram recuperados 4 quilômetros de trechos da adutora e instalada uma válvula redutora de pressão. A água captada passa por um tratamento simplificado e é encaminhada para a própria rede de distribuição. Ainda no Gama, cerca de 15 mil moradores são abastecidos pelo Córrego Crispim desde novembro de 2016. São captados 40 litros por segundo desde a reativação de 3 quilômetros de adutora e a construção de mais 180 metros de redes. A água é tratada e encaminhada para o Reservatório do Gama. Nas proximidades do Jardim Botânico e no Lago Sul, a captação do Córrego Cabeça de Veado — que desemboca no Lago Paranoá e complementa o abastecimento nas duas regiões administrativas — foi aprimorada. Quatro bombas para essa finalidade foram revitalizadas. Isso possibilitou o aumento da vazão de captação no córrego de 110 litros para 150 litros por segundo. Outra medida foi a ativação de um poço, em São Sebastião, com capacidade de produção de 10 litros de água por segundo. A estrutura beneficia aproximadamente 4 mil pessoas. Edição: Vannildo Mendes

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Revitalização de 5 quilômetros de canais reduz perda de água no Descoberto

Dois dos sete canais na região do Alto Descoberto, em Brazlândia, já foram revitalizados e têm água tubulada. A medida reduz as perdas, moderniza o uso dos recursos e integra o conjunto de ações a serem tomadas no programa Brasília Capital das Águas. Revitalização de canais reduz perdas de água na Bacia do Descoberto. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Os canais são o Guariroba e o Cristal, que somam quase 5,5 quilômetros de extensão. Haverá um total de 22 quilômetros tubulados — os próximos são os córregos do Índio, Olaria 2ª etapa e Capão Comprido 1 e 2. “A intervenção do governo é para usar menos água na agricultura para ter mais disponibilidade para a área urbana. Quando tubulamos os canais, economizamos pelo menos 50% dos recursos hídricos”, disse o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Argileu Martins. Com a tubulação, diminui-se a infiltração de água na terra, bem como a evapotranspiração. “Como a água ficava mais espalhada, infiltrava e se perdia na terra. Agora, temos menor gasto e sobra mais”, acredita a produtora rural Antônia Bezerra Gonçalo, de 54 anos. O governo estima uma economia de até 126 litros por segundo de água com os seis canais. Os recursos para compra dos tubos foram garantidos por emenda parlamentar do deputado distrital Juarezão (PSB), no valor de R$ 400 mil. Dinheiro de fundo internacional permitirá revitalização do Canal do Rodeador O sétimo canal é o do Rodeador. São 32 quilômetros a serem revitalizados, com uma economia de água estimada em até 170 litros por segundo. Para viabilizar o trabalho, o governo tenta captar recursos do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). Serão US$ 41,1 milhões (cerca de R$ 130 milhões) para o Brasília Capital das Águas. Para conseguir o dinheiro do fundo, o governo precisa aprovar o Projeto de Lei nº 1.762, de 2017, na Câmara Legislativa. Os recursos do Brasília Capital das Águas serão destinados a três grandes frentes de atuação: o incentivo ao uso sustentável da água na atividade agropecuária da região do Descoberto; a implementação de infraestrutura urbana e recuperação de áreas degradadas na orla do Lago Paranoá; e a gestão do próprio programa. O que é o Programa Brasília Capital das Águas O programa Brasília Capital das Águas tem como objetivo proteger os principais mananciais do Distrito Federal que se encontram fora do Parque Nacional de Brasília, onde fica o Reservatório de Santa Maria. A Casa Civil e a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural são as unidades executoras do programa. Com a revitalização dos seis canais, o rio Descoberto vai ter um incremento de até 126 litros por segundo de água na captação. Com todas as ações previstas com o dinheiro do Fonplata, essa economia chega a 747 litros por segundo. As outras medidas são: Projetos específicos para cada propriedade: técnicos vão avaliar o uso da água de cada produtor rural e apontar como o recurso hídrico pode ser mais bem aproveitado. Só com esse trabalho, o governo estima que a economia de água fique em 128 litros por segundo Conversão de sistemas de irrigação convencional em poupadores de água: o programa prevê a substituição de aspersores pela irrigação por gotejamento. O gasto com água pode cair até 296 litros por segundo Revitalização do Canal do Rodeador: permitirá a retirada de água com mais controle e menos desperdício, o que acarretará uma redução de 170 litros por segundo da água captada no canal Revestimento de reservatórios de água nas propriedades rurais: tanques de armazenamento dos produtores receberão reforço de impermeabilização para diminuir a quantidade de água que se perde por infiltração na terra. A economia potencial é de até 27 litros por segundo. No Lago Paranoá, o trabalho atende à decisão da Justiça, que determinou a recuperação de áreas degradadas e a implementação de infraestrutura para uso público ao longo da orla. Os recursos vão permitir a revitalização da Concha Acústica; a interligação do Deck Norte, via Trevo de Triagem Norte, com o Parque Vivencial do Lago Norte; a ligação do Deck Sul ao Lago Sul na Ponte das Garças por ciclovias e calçadas; entre outros projetos. Edição: Paula Oliveira

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Governo vai captar recursos no exterior para combater a crise hídrica

O governo de Brasília negocia a liberação de US$ 41,1 milhões (cerca de R$ 130 milhões) para formalizar o programa Brasília Capital das Águas, que prevê uma economia de até 747 litros por segundo de água e propõe ações para manter a boa qualidade dos recursos hídricos do Rio Descoberto e do Lago Paranoá. Como a liberação desse tipo de financiamento depende de aprovação do Poder Legislativo, o Executivo local protocolou, nesta terça-feira (3), na Câmara Legislativa, o Projeto de Lei nº 1.762, de 2017. No âmbito do Brasília Capital das Águas, os novos recursos serão destinados a três grandes frentes de atuação: o incentivo ao uso sustentável da água na atividade agropecuária da região do Descoberto; a implementação de infraestrutura urbana e recuperação de áreas degradadas na orla do Lago Paranoá; e a gestão do próprio programa. [Olho texto='”O resultado mais importante do programa Brasília Capital das Águas será o aumento de 747 litros por segundo do volume de água que chegará ao Reservatório do Descoberto”‘ assinatura=”Fábio Pereira, secretário adjunto da Casa Civil do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O resultado mais importante do programa Brasília Capital das Águas será o aumento de 747 litros por segundo do volume de água que chegará ao Reservatório do Descoberto. Somado à captação que começou a ser feita no Lago Paranoá [700 litros por segundo] e à que virá do Bananal [726 litros por segundo], teremos um volume maior do que retiramos atualmente da represa de Santa Maria [1,6 mil litros por segundo]”, diz o secretário adjunto da Casa Civil, Fábio Pereira. A Casa Civil vai executar o Brasília Capital das Águas em parceria com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. De onde vêm os recursos do programa Brasília Capital das Águas O programa Brasília Capital das Águas está orçado em US$ 61,5 milhões. Desse montante, US$ 41,1 milhões são negociados com o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), organismo multilateral de crédito ligado aos governos da Argentina, da Bolívia, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai para financiar, entre outros, projetos ambientais na Bacia do Prata. O governo de Brasília entrará com uma contrapartida de R$ 20,356 milhões, com garantia da União. [Numeralha titulo_grande=”US$ 61,5 milhões” texto=”Valor estimado do programa Brasília Capital das Águas” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos, desde abril, a recomendação da Comissão de Financiamento Externo, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão”, informa a subsecretária de Captação de Recursos, da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, Suzana Braga. A aprovação do projeto na Câmara Legislativa é um dos passos fundamentais para que o governo de Brasília possa dispor dos recursos. Depois, o pedido de financiamento é enviado à Secretaria do Tesouro Nacional, que dá o aval para a negociação. O processo chega, então, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que se manifesta e encaminha ao Senado Federal para mais uma rodada de aprovação legislativa. Por meio de resolução, o processo volta à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para assinatura do contrato. A Bacia do Prata engloba a bacia do Rio Paraná, para a qual segue a maior parte dos rios do DF, incluindo o Descoberto e o Paranoá. O que é o Programa Brasília Capital das Águas O programa Brasília Capital das Águas tem como objetivo proteger os principais mananciais do Distrito Federal que se encontram fora do Parque Nacional de Brasília, onde fica o Reservatório de Santa Maria. As ações previstas englobam intervenções na área do Alto Descoberto, de ocupação predominantemente rural, e na orla do Lago Paranoá, com características urbanas. Na região do Descoberto, o DF poderá economizar até 747 litros por segundo de água, com cinco ações: Projetos específicos para cada propriedade: técnicos vão avaliar o uso da água de cada produtor rural e apontar como o recurso hídrico pode ser mais bem aproveitado. Só com esse trabalho, o governo estima que a economia de água fique em 128 litros por segundo. Conversão de sistemas de irrigação convencional em poupadores de água: o programa prevê a substituição de aspersores pela irrigação por gotejamento. O gasto com água pode cair até 296 litros por segundo. Revitalização do Canal do Rodeador: permitirá a retirada de água com mais controle e menos desperdício, o que acarretará uma redução de 170 litros por segundo da água captada no canal. Revestimento de reservatórios de água nas propriedades rurais: tanques de armazenamento dos produtores receberão reforço de impermeabilização para diminuir a quantidade de água que se perde por infiltração na terra. A economia potencial é de até 27 litros por segundo. Revitalização de canais de menor extensão: semelhante às ações no Canal do Rodeador, com economia de até 126 litros por segundo. No Lago Paranoá, o trabalho atende à decisão da Justiça que determinou a recuperação de áreas degradadas e a implementação de infraestrutura para uso público ao longo da orla. Os recursos vão permitir a revitalização da Concha Acústica; a interligação do Deck Norte, via Trevo de Triagem Norte, com o Parque Vivencial do Lago Norte; a ligação do Deck Sul ao Lago Sul na Ponte das Garças por ciclovias e calçadas; entre outros projetos. Edição: Raquel Flores

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Crise hídrica: economia de água deve continuar mesmo com início das chuvas

O período de chuvas se aproxima, mas a economia de água deve continuar por tempo indeterminado no Distrito Federal. Para garantir que as medidas de enfrentamento da crise hídrica sejam eficazes, é fundamental o alinhamento de ações do governo e a participação da sociedade. Economia de água deve ser mantida mesmo com o início do período de chuvas. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília É o que defende Welber Ferreira, coordenador de Informações Hidrológicas da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). “A população respondeu bem às ações de estímulo ao consumo consciente e deve manter a prática de economia para avançarmos.” De acordo com ele, a estabilidade ocorrerá se houver quantidade de chuva dentro da média, aliada à redução do uso da água e às obras de captação que ocorrem para desafogar os principais sistemas do DF — Santa Maria e Descoberto. Desde 2014, o território sofre com a perda anual de 30% no volume das chuvas. Somadas, as perdas representam 90% a menos de chuva até 2017. As duas principais barragens dependem de precipitação para se recompor, o que torna a região vulnerável às alterações. [Olho texto='”A população respondeu bem às ações de estímulo ao consumo consciente e deve manter a prática para avançarmos”‘ assinatura=”Welber Ferreira, coordenador de Informações Hidrológicas da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A média anual de chuvas é de 1,5 mil milímetros. “Na região da Bacia do Descoberto, a média chega a 1.440 milímetros e em Santa Maria, 1,2 mil”, explica o coordenador da Adasa. Em outubro, o volume ainda é pequeno. O auge das precipitações ocorre nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, de 660 milímetros em média no trimestre. “Todo ano teremos que fazer análise de quanto choveu para avaliar. Não podemos descansar”, avalia Ferreira, com base nas variações no volume pluviométrico de Brasília. Para 2018, o cenário deve ser mais positivo. “Esperamos que as obras ajudem a frear as quedas de oferta e a estabilizar a situação”, aposta o servidor. Apesar das altas temperaturas e do longo período de estiagem, os níveis dos Reservatórios do Descoberto e de Santa Maria têm a capacidade reduzida de forma lenta. O nível desses mananciais tem ficado acima da meta prospectada pela agência reguladora por meio da curva de acompanhamento. Nesta quarta-feira (27), a Barragem do Rio Descoberto estava com 18,01% da sua capacidade — o menor índice já registrado na história —, e o Reservatório de Santa Maria, com 30%. Mesmo com números baixos, os porcentuais estão acima do esperado para setembro pela curva de acompanhamento da Adasa, que previa 14% para o Descoberto e 26% para Santa Maria. Como funciona a curva de acompanhamento Em junho, a Adasa definiu uma curva de acompanhamento que indica metas mínimas mensais de volume para ambas as barragens até dezembro deste ano. [Olho texto=”O território do DF sofre, desde 2014, com perda anual de 30% no volume de chuvas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A projeção foi definida com base nos níveis aferidos em 2016, na expectativa de chuvas para 2017 e nos efeitos das medidas de racionamento tomadas desde o ano passado pelo governo local. Até 27 de setembro, o Reservatório do Descoberto registrou 18,01%, sendo que o valor de referência era 14%. Para outubro, a previsão estabelecida pela agência reguladora é de 9% de capacidade. A aplicação da curva para o Reservatório de Santa Maria em setembro era de 26%, mas a bacia se manteve em 30%. Em outubro, o volume pretendido é de 23%. Os índices estão detalhados em duas resoluções da Adasa. A de número 9 refere-se ao Descoberto, e a de número 12 traz informações sobre Santa Maria. Medidas para atenuar os efeitos da crise hídrica O uso racional da água foi prioridade entre as medidas empregadas pelos diversos órgãos do governo do DF para atenuar os efeitos da crise hídrica. Para isso, a pressão foi reduzida, e o racionamento, instituído. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) limitou a captação do Descoberto a 3,5 mil litros por segundo, e a 500 litros por segundo o de Santa Maria. Até então, os valores eram de 4 mil e de 975 litros por segundo, respectivamente. O horário para captação de água por meio de caminhões-pipa foi restrito, e estabelecimentos como lava-jatos, orientados a usar menos recursos hídricos. Também foram suspensas as emissões de permissões para perfuração de poços artesianos e cisternas. Na área rural, os produtores da Bacia do Descoberto reduziram a captação de água para irrigação. As obras para diminuição da perda hídrica também têm papel importante nesse processo. A recuperação dos canais de irrigação, por exemplo, evita que a água que abastece os sistemas evapore ou se infiltre no solo. Também segue esse princípio o revestimento de tanques de irrigação nas propriedades rurais. Para aumentar a eficiência da gestão de recursos hídricos, o governo unificou mapas e dados sobre o tema em uma ferramenta eletrônica, o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos (SIRH).  A estrutura integra os dados da Adasa a um sistema nacional gerido pela Agência Nacional de Águas (ANA). Obras de captação ajudarão a frear a crise A ampliação das fontes de captação de água é outro investimento estruturante para enfrentar a crise hídrica no DF. O Executivo local investe na construção do Subsistema Produtor do Lago Norte para a retirada emergencial no Lago Paranoá. [Olho texto=”A ampliação das fontes de captação de água é investimento estruturante para solução definitiva da crise hídrica no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serão captados 700 litros de água por segundo no braço do Torto, no Lago Paranoá. A estrutura fica na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte. Os locais abastecidos serão Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. O fornecimento para essas regiões é feito pelo Sistema Produtor Santa Maria-Torto. A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões — o governo de Brasília negocia financiamento com a Caixa Econômica Federal. O Sistema Produtor Paranoá vai atender 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, em Sobradinho e nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville. Considerada a maior de todas as obras de captação para o DF, Corumbá fornecerá até 5,6 mil litros de água por segundo. A obra é fruto de consórcio entre a Caesb e a Saneamento de Goiás S.A. (Saneago). O orçamento é de R$ 540 milhões, metade para cada unidade da Federação. A quantidade de água captada também é dividida meio a meio entre DF e Goiás: 1,4 mil litros por segundo para cada um na primeira entrega, prevista para dezembro de 2018, e 2,8 mil posteriormente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra intervenção é o Subsistema Produtor de Água do Bananal, próximo à saída da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). Prevista para se iniciar até o fim de outubro, a captação significa um reforço de 726 litros por segundo para o Sistema de Produção Santa Maria-Torto. O investimento é de R$ 20 milhões, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com as intervenções, que incluem captação no Ribeirão Bananal e bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília. Edição: Vannildo Mendes

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Caesb inicia obras para interligar sistemas produtores do Descoberto e Santa Maria-Torto

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) deu início, neste domingo (30), às obras que vão permitir uma nova interligação entre os Sistemas Produtores do Descoberto e Santa Maria-Torto. A intervenção permitirá a transferência de 250 litros de água por segundo do Sistema Santa Maria-Torto para o Descoberto até o fim desta semana. Foto: Tony Winston/Agência Brasília 18.7.2017 O objetivo é permitir a transferência de 250 litros de água por segundo do Santa Maria-Torto para o Descoberto até o fim desta semana. Ao final das intervenções, essa quantidade sobe para 700. Atualmente, uma adutora da Caesb é capaz de levar água do Descoberto para Santa Maria. Com a adaptação na rede, será possível fazer o movimento inverso. [Olho texto=”“A captação emergencial do Lago Paranoá e o Bananal vão injetar 1,4 mil litros por segundo no Santa Maria, mas, com a interligação, metade vai para o Descoberto. Essas intervenções vão possibilitar isso”” assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, esse é um passo importante para as obras dos subsistemas Bananal e Lago Norte. “A captação emergencial do Lago Paranoá e o Bananal vão injetar 1,4 mil litros por segundo no Santa Maria, mas, com a interligação, metade vai para o Descoberto. Essas intervenções vão possibilitar isso”, explica. Na quarta-feira (26), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, firmou acordo com o chefe do Executivo de São Paulo, Geraldo Alckmin, para empréstimo de três válvulas e instrumentos de controle de pressão da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) para a Caesb. As peças do governo paulistano vão ajudar nas obras, mas ainda não chegaram. Por enquanto, a Caesb toca as intervenções com material próprio. Já existe pregão eletrônico em andamento para a compra das peças necessárias para fazer tais adaptações, mas a indústria pediu um prazo de até 90 dias para entregá-las. Edição: Paula Oliveira

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Entenda as metas estabelecidas para o nível dos reservatórios do DF

As medidas de enfrentamento da crise hídrica têm feito com que os reservatórios do Descoberto e de Santa Maria reduzam a capacidade na estiagem de forma mais lenta do que previsto para este ano. Pelo segundo mês consecutivo, o volume aferido no reservatório do Descoberto ficou acima do esperado. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Essa projeção foi definida com base nos níveis aferidos em 2016, na expectativa de chuvas para 2017 e nos efeitos das medidas de racionamento de água tomados desde o ano passado pelo governo local. Esse cálculo resultou na curva de acompanhamento, estabelecida, em junho, pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). O mecanismo indica metas mínimas mensais de volume para ambas as barragens até dezembro deste ano. Pelo segundo mês consecutivo, o volume aferido no Descoberto ficou acima do esperado. Em maio, o reservatório registrou 54,2% — a meta era 53%. Em junho, o valor de referência era 46%, e a barragem conseguiu se manter em 47,68%. Os limites mínimos para o reservatório de Santa Maria foram estabelecidos para o período de junho até dezembro. No primeiro mês de aplicação da curva, o volume pretendido era de 46%. O resultado, contudo, foi de 48,9%. Como foi definida a curva de acompanhamento? As metas mensais foram definidas com base em três principais fatores: nível dos reservatórios atingido em 2016, quantidade de chuvas previstas para este ano e vazão dos afluentes que desembocam nas bacias. Os índices estão detalhados em duas resoluções da Adasa. A de número 9 refere-se ao Descoberto e foi publicada em 15 de maio de 2017. Já a de número 12, sobre Santa Maria, foi implementada em 14 de junho deste ano. De que maneira a quantidade de chuva influencia a curva? Os níveis dos reservatórios em 2016 são uma referência, mas o componente fundamental na construção da meta é a quantidade de chuva prevista para o ano. Desde 2014, houve perda anual de 30%. Somadas, elas representam 90% a menos de chuva em 2017. O DF é especialmente vulnerável a esse tipo de alteração porque as duas principais barragens do território — Santa Maria e Descoberto — dependem de precipitação para se recompor. A vazão dos afluentes também foi considerada para estabelecer a curva? A falta de chuvas também tem impacto negativo nos afluentes das bacias que abastecem os reservatórios. Por isso, foram estabelecidas metas mínimas de vazão que, caso não sejam atingidas, comprometerão ainda mais o abastecimento de água em Brasília. No entanto, a quantidade de água desembocada está dentro do esperado. Em junho, por exemplo, os seis principais corpos hídricos da Bacia do Alto Descoberto precisavam entregar 1,7 metros cúbicos (m³) por segundo de água, e conseguiram entregar 1,8 m³ por segundo. No mesmo mês de 2016, a média era de 1,769 m³ por segundo. Quais medidas o governo de Brasília tomou para minimizar os efeitos da crise hídrica no DF? As medidas empregadas pelos diversos órgãos do governo têm como prioridade o uso racional da água. Para isso, a pressão foi reduzida, e o racionamento, instituído. Além disso, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) está limitada desde 15 de fevereiro a captar 3,5 mil litros por segundo do Descoberto e, desde 17 de fevereiro, a retirar 500 litros por segundo de Santa Maria. Até então, a captação era de 4 mil litros por segundo e 975 litros por segundo, respectivamente. Os dois documentos foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal em 20 de fevereiro. A sobrecarga dos reservatórios também é combatida com a ampliação das fontes de captação de água. Para isso, o Executivo local investe na construção do Subsistema Produtor do Lago Norte para a retirada emergencial dos recursos hídricos do Lago Paranoá. Até o início de julho, as obras estavam 50% executadas, e o equipamento deve entrar em operação até o fim de setembro. Quando estiver pronto, ele vai incrementar o abastecimento em 700 litros por segundo. Também está em andamento a construção do Subsistema do Bananal, no Parque Nacional de Brasília, e do Sistema Produtor de Corumbá 4, às margens do Lago de Corumbá 4, em Goiás. O que tem sido feito na área rural para economizar água? Os produtores rurais da Bacia do Descoberto reduziram a captação de água para irrigação. A quantidade hoje retirada para a atividade agrícola corresponde a 25% do mesmo período do ano passado. A iniciativa permite o aporte de 5,79 m³ por segundo. As obras para redução da perda hídrica também têm papel importante nesse processo. A recuperação dos canais de irrigação, por exemplo, evita que a água que abastece os sistemas evapore ou se infiltre no solo. Também segue esse princípio o revestimento de tanques de irrigação nas propriedades rurais. A readequação de 3,5 quilômetros de estradas rurais previne o assoreamento e aumentam o armazenamento de água. A terraplanagem, por exemplo, evita o transporte de sedimentos para as nascentes da região. A construção de 48 bacias de contenção nas margens das vias, por sua vez, permite o abastecimento gradual do lençol freático. Edição: Paula Oliveira

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Tarifa de contingência vai financiar campanhas educativas e melhorias em estação de tratamento

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) definiu onde investirá parte do recurso arrecadado com a tarifa de contingência, que vigorou em Brasília de outubro de 2016 a 1º de junho de 2017. Caesb destinará parte dos R$ 41 milhões arrecadados com a taxa para obras no Reservatório do Descoberto que permitam a utilização do volume morto — reserva técnica de água que fica abaixo dos canos de captação. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Aplicada aos moradores que consumiram mais de 10 metros cúbicos de água por mês, a taxa fez com que a Caesb arrecadasse R$ 41 milhões (valor líquido) até abril deste ano — os números de maio ainda não foram fechados. Desse montante, aproximadamente R$ 28 milhões serão destinados a campanhas educativas e a obras de modernização de sistemas de abastecimento da capital do País. Segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, R$ 15,6 milhões servirão para adaptar a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Brasília, na Asa Norte. O projeto consiste em readequar a estação elevatória da ETA, de modo que ela tenha condições de fazer a transposição de água do reservatório do sistema Torto-Santa Maria para o do Descoberto, uma vez que a captação do Lago Paranoá e do Subsistema do Bananal vai minimizar a vazão do Torto-Santa Maria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para isso, a Caesb vai comprar novas bombas, aumentar a quantidade de tubulações e reforçar o quadro elétrico da estação. “O Bananal e o Lago Paranoá estão mais perto da Bacia de Santa Maria. Então, aumentando a capacidade de produção de Santa Maria, poderemos aplicar uma escada: transferimos do Bananal e do Lago Paranoá para o sistema de Santa Maria e de Santa Maria para o Descoberto”, explicou Luduvice. Outros R$ 9,3 milhões devem ser destinados para obras que permitam a utilização do volume morto — reserva técnica de água que fica abaixo dos canos de captação — do Reservatório do Descoberto. Investimentos em campanhas sobre uso racional de água Os recursos auferidos com a tarifa de contingência também vão fomentar campanhas sobre uso racional de água. Neste primeiro momento, serão cerca de R$ 2,7 milhões para essa finalidade. [Numeralha titulo_grande=”R$ 2,7 milhões” texto=”Montante a ser usado em campanhas sobre uso racional de água” esquerda_direita_centro=”direita”] “A situação ainda é muito delicada, e, partir de agora, o que vamos fazer é a gestão de estoque de água acumulada no período chuvoso. Então, a sociedade tem de manter a política de economia e evitar desperdício”, destacou o presidente da Caesb. O restante do dinheiro vindo da tarifa de contingência será usado com base nas demandas que surgirem. As intervenções propostas pela Caesb dependem de aprovação da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF). Combate à ocupação irregular do solo para preservar recurso hídrico Além da tarifa de contingência, outra estratégia do governo de Brasília para evitar perdas de água é combater a grilagem de terras públicas. [Olho texto='”O combate à ocupação irregular do solo é importante porque preserva as captações de água onde gatos são feitos, provocando vazamentos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na abertura do 2º Seminário de Combate à Grilagem de Terras Públicas no Distrito Federal, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ressaltou que a presença de edificações em áreas inadequadas sobrecarrega os canais de distribuição da Caesb e acarreta prejuízos. “Nesse sentido, o combate à ocupação irregular do solo é importante porque preserva as captações de água onde gatos são feitos, provocando vazamentos”, disse o governador, nesta terça-feira (6). Edição: Raquel Flores

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Obra do Bananal avança 25% e deve ser entregue junto com captação do Paranoá

As obras do Subsistema Bananal, no Parque Nacional de Brasília, estão 25% executadas. O andamento está dentro do estabelecido pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), e a entrega, prevista para setembro — mesmo mês fixado para conclusão das intervenções de captação emergencial do Lago Paranoá, no Setor de Mansões Lago Norte. As obras do Subsistema Bananal, no Parque Nacional de Brasília, estão 25% executadas. Entrega da estrutura está prevista para setembro deste ano. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O Bananal significa um reforço de 726 litros por segundo para o Sistema de Produção Santa Maria-Torto. O investimento é de R$ 20 milhões, provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, do Banco do Brasil. Cerca de 170 mil pessoas serão beneficiadas com as intervenções, que incluem captação no Ribeirão Bananal e bombeamento para a Estação de Tratamento de Água de Brasília. As obras de estrutura da elevatória, subestação e guarita estão em fase final de execução. Junto com a captação no Lago Paranoá, serão mais de 1,4 mil litros por segundo de reforço à rede do DF. “São as duas primeiras obras significativas de captação de água desde a Bacia do Pipiripau, há 16 anos. Isso mostra que a Caesb voltou a investir em grandes intervenções”, avalia o presidente da companhia, Maurício Luduvice. [Olho texto='”(Bananal e Paranoá) São as duas primeiras obras significativas de captação desde a Bacia do Pipiripau, há 16 anos”‘ assinatura=”Maurício Luduvice, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As obras da captação emergencial vão custar R$ 42 milhões, provenientes do Ministério da Integração Nacional. Outras grandes obras de captação de água no DF Em 11 de maio, as obras na parte goiana do Sistema Produtor Corumbá 4 foram retomadas. O fornecimento será de até 5,6 mil litros por segundo e vai ampliar em 70% a capacidade de abastecimento do DF, além de desafogar o Descoberto. O orçamento é de R$ 540 milhões, divididos de forma igualitária. A parte do DF — que está 68% executada — independe de recursos do Ministério das Cidades, que havia suspendido o repasse após recomendação do Ministério Público Federal. Portanto, não estava parada do lado brasiliense. Havia suspeita de superfaturamento apenas na parte de responsabilidade de Goiás. Compete ao estado vizinho a captação hídrica e a construção de 12,7 quilômetros da adutora. Outros 15,3 quilômetros são de responsabilidade do DF, assim como a estação de tratamento de Valparaíso, de onde a água será bombeada para o DF e o Entorno. [Numeralha titulo_grande=”70%” texto=”Aumento estimado na capacidade de abastecimento do DF com a entrada em operação do Sistema Produtor de Corumbá 4″ esquerda_direita_centro=”direita”] A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões — o governo de Brasília negocia financiamento com a Caixa Econômica Federal. Pelos próximos 40 anos, serão atendidas 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville e em Sobradinho. Pequenas obras de captação de água no DF No fim de março deste ano, a Caesb reativou a captação no Rio Alagado, no Gama. São 20 litros por segundo, que beneficiam cerca de 16 mil pessoas na região. Foram recuperados 4 quilômetros de trechos da adutora e instalada uma válvula redutora de pressão. A água captada passa por um tratamento simplificado e é encaminhada para a própria rede de distribuição. Também no Gama, cerca de 15 mil moradores são abastecidos pelo córrego Crispim desde novembro de 2016. São captados 40 litros por segundo desde a reativação de três quilômetros de adutora e a construção de mais 180 metros de redes. A água é tratada e encaminhada para o reservatório do Gama. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nas proximidades do Jardim Botânico e no Lago Sul, a captação do Córrego Cabeça de Veado — que desemboca no Lago Paranoá e complementa o abastecimento nas duas regiões administrativas — foi aprimorada. Ao todo, quatro bombas de captação foram revitalizadas. Isso possibilitou o aumento da vazão de captação no córrego de 110 para 150 litros por segundo. Outra medida foi a ativação de um poço, em São Sebastião, com capacidade de produção de 10 litros de água por segundo. A estrutura beneficia aproximadamente 4 mil pessoas. Edição: Vannildo Mendes

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