Carretas de saúde ampliam assistência especializada no DF
A carreta itinerante da saúde chegou a Ceilândia nesta quinta-feira (23) e vai oferecer serviços como consultas e exames, ampliando a assistência na região. A estrutura, localizada em frente ao pronto-socorro do Hospital Regional da Ceilândia (HRC), permitirá o atendimento de pacientes encaminhados pelas unidades básicas de saúde (UBSs). A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Ministério da Saúde (MS). O atendimento será realizado de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 14h. A ação terá como foco a saúde da mulher, em alusão à campanha de conscientização do câncer de mama: Outubro Rosa. Os serviços oferecem consultas ginecológicas e exames complementares, como mamografias e ultrassonografias. O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, destacou que a ampliação da porta de acesso irá beneficiar principalmente as pacientes que investigam diagnósticos de câncer. “A partir do momento em que uma mamografia detecta um caso oncológico, esse paciente automaticamente já entra nessa fila e consegue ter um atendimento mais dinamizado. Esperamos trazer mais celeridade no diagnóstico e melhor atendimento à população”, afirmou. O atendimento será realizado de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 14h | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O consultório ginecológico das carretas conta com ambiente climatizado destinado à realização de atendimentos clínicos e procedimentos de diagnóstico. O espaço oferece sala de espera externa em tenda climatizada, com capacidade para 60 pessoas sentadas simultaneamente, além de bebedouro com fornecimento de água potável. As carretas têm, ainda, sala de pequenos procedimentos ambulatoriais, central de material esterilizado e sala de acolhimento e pré-exame. Os pacientes contemplados são aqueles em fila de regulação do Distrito Federal, convocados conforme os critérios de gravidade e tempo de espera. A expectativa é de que sejam atendidas 60 pessoas por dia. A carreta vai atuar na região por 30 dias e, em seguida, partirá para outra região. Especialidades A estrutura e os profissionais responsáveis pelos atendimentos são do programa Agora tem Especialistas, do MS. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a expectativa é que as carretas tratem de outras especialidades posteriormente. “Já fizemos o credenciamento para outros perfis de carretas para fazer tomografia, por exemplo. Nossa ideia é também ter programação de radiografias nas regiões do Brasil onde é mais necessário cirurgia oftalmológica”, destacou. O programa Agora tem Especialistas é uma iniciativa criada para ampliar o acesso e reduzir o tempo de espera na atenção especializada. Estão previstas 150 carretas circulando por todo o país até 2026. As unidades móveis de atendimento especializado já iniciaram a operação em municípios do Amazonas, Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Protagonismo feminino é pauta de seminário sobre saúde da mulher
Foi realizado, nessa quinta-feira (27), o 4º Seminário da Comissão de Saúde da Mulher, uma iniciativa do Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF). O evento contou com a participação de profissionais de saúde, gestores e especialistas na área para debater questões relacionadas à saúde da mulher e à enfermagem obstétrica e neonatal do DF. Seminário do Coren-DF contou com a participação de profissionais de saúde, gestores e especialistas na área da enfermagem | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF A 4ª edição do seminário foi intitulada “Mulher, o poder está em suas mãos: enfermagem, empreendedorismo e tecnologia como ferramentas de empoderamento feminino”. A gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal (Geon) da Secretaria de Saúde (SES), Gabrielle Medeiros, chamou a atenção para o grande número de mulheres que escolhem a carreira da enfermagem no Brasil e, em particular, no DF, correspondendo atualmente a cerca de 85% dos profissionais na área. “Nossa categoria tem mulheres atuando em todos os níveis de atenção à saúde. Somos a maior parte da força de trabalho. Hoje temos na SES 4.104 enfermeiros, dos quais 3.490 são mulheres”, disse Medeiros. “Dentre essas, temos 172 enfermeiras obstetras. Esse quadro surgiu há quatro anos e a gente já consegue observar grandes avanços e grandes mudanças, não apenas em relação ao quantitativo de partos, mas também na mudança de modelo assistencial.” Medeiros ainda celebrou os avanços obtidos pelo acompanhamento das enfermeiras obstétricas aos trabalhos de parto e períodos de puerpério, no que diz respeito à saúde das mães e dos recém-nascidos. “Nesse período, nos espaços assistidos por enfermeiros, em apenas 1% dos partos houve a realização de episiotomia [corte cirúrgico efetuado no períneo para ampliar o canal de parto]. Quem ganha com isso são as mulheres e os bebês, que têm o nascimento mais digno, humanizado e, principalmente, seguro, porque a enfermagem trabalha com evidência científica”, ressaltou. No decorrer do dia, o evento ainda contou com palestras, oficinas e premiações a trabalhos científicos relacionados à enfermagem enviados ao Coren-DF. Foram avaliadas pesquisas, reflexões teórico-filosóficas, estudos de caso e revisões de literatura. Os trabalhos se encaixavam em três eixos temáticos: ensino, formação e regulação; sustentabilidade dos sistemas de saúde; e protagonismo social e cuidado qualificado. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Programa Mulheres nas Cidades vai atender 12 regiões administrativas
Em parceria com a Associação Amigos do Futuro, a Secretaria da Mulher (SMDF) está organizando o programa Mulheres nas Cidades, com o objetivo de promover o empoderamento feminino por meio do acesso a diversos serviços essenciais em 12 regiões administrativas. Ações contemplarão as mulheres das cidades selecionadas com diversos serviços | Foto: Vinicius de Melo/SMDF [Olho texto=”“Este projeto abraça integralmente suas necessidades” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] As ações itinerantes, programadas para o período do dia 16 deste mês a 21 de junho, vão atender gratuitamente mulheres de 15 a 60 anos, com estrutura física e profissional em sete eixos: promoção de saúde da mulher, desenvolvimento social, desenvolvimento econômico, justiça, educação, economia criativa e qualidade de vida. Vulnerabilidade social De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o projeto é uma resposta ao índice de feminicídios em 2023: “Notamos a necessidade de estar mais próximo das mulheres. Este projeto abraça integralmente suas necessidades. A escolha das regiões administrativas considera o alto índice de vulnerabilidade social e violência doméstica”. O planejamento das ações abrange consultas médicas, prevenção de doenças, planejamento familiar e orientação psicológica. Também haverá emissão de documentos, informações sobre seguro desemprego, palestras educativas sobre meio ambiente e orientação socioassistencial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto ainda oferece qualificação para o mercado de trabalho, palestras de empoderamento feminino, educação financeira, empreendedorismo e economia criativa sustentável. As participantes terão acesso a assistência jurídica para questões como tutela, divórcio e separação judicial. Atividades Qualidade de vida e bem-estar serão abordados com sessões de ginástica e dança, jogos e orientações sobre a importância da prática de esportes. A iniciativa contemplará Planaltina, Arapoanga, Sobradinho II, Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Guará, Cidade Estrutural, Brazlândia, Ceilândia, Samambaia e Santa Maria. As mulheres interessadas em participar podem se inscrever pela internet, no site da Secretaria da Mulher, ou presencialmente, nas administrações regionais das cidades onde as atividades serão desenvolvidas. Veja, abaixo, as datas de inscrições por região. ? Planaltina: de 15 a 19 deste mês ? Santa Maria: do dia 22 deste mês a 2/2 ? Cidade Estrutural: 5 a 16/2 ? Paranoá: 19/2 a 1°/3 ? Itapoã: 26/2 a 8/3 ? Ceilândia: 4 a 15/3 ? Samambaia: 25/3 a 5/4 ? Guará: 8 a 19/4 ? Arapoanga: 22/4 a 3/5 ? Sobradinho II: 6 a 17/5 ? Brazlândia: 20 a 31/5 ? São Sebastião: 10 a 21/6. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Força-tarefa em Ceilândia faz mais de 80 atendimentos sobre saúde da mulher
A equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 12 de Ceilândia, junto com a Coordenação de Atenção Primária (Coaps) da Secretaria de Saúde (SES-DF), realizou uma força-tarefa em prol da saúde da mulher nesta quinta-feira (14). Na parte da manhã, mais de 80 mulheres receberam assistência. Dois médicos ficaram a postos para atendimento clínico, enquanto profissionais de enfermagem fizeram a coleta de exames de citopatologia – conhecido como Papanicolau. Em mulheres de 25 a 64 anos, o procedimento é o principal meio de detecção de lesões e de diagnóstico precoce do câncer de colo de útero. Por ele também é possível identificar qualquer infecção no local que necessite de tratamento. Entre o público jovem, a vacina contra o HPV, disponibilizada gratuitamente pela SES-DF, é destinada a meninas e meninos de 9 a 14 anos. Espera-se que os efeitos dessa imunização tenham um impacto populacional nos próximos 20 anos. Mais de 80 mulheres procuraram atendimento ginecológico na UBS 12 de Ceilândia na manhã desta quinta-feira | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Vamos realizar essa força-tarefa em várias unidades, pois tivemos uma boa adesão. Só na terça-feira (12), foram inseridos 22 DIUs. Como é uma área de grande vulnerabilidade, atuamos para aproximar nossos serviços da comunidade e sensibilizar a população sobre a importância do exame”, comemora a coordenadora da Coaps, Fabiana Fonseca. Proteção Além do Papanicolau, as usuárias da UBS 12 de Ceilândia podem optar por colocar o dispositivo intrauterino (DIU) ou utilizar outros métodos contraceptivos, saindo da unidade com um planejamento familiar. A representante comercial Antônia Patrícia, 32 anos, foi uma das pacientes a participar da ação pela manhã. “Tenho dois filhos e, após o nascimento do meu bebê de 1 ano, escolhi usar o DIU. Sempre tomei anticoncepcionais, mas acredito que esse método será melhor para mim. O processo foi rápido, logo após o exame de prevenção, e a enfermeira foi muito atenciosa”, relatou. Com 15 anos de experiência em saúde da família e especialização em saúde da mulher, a enfermeira Sheylla Ferreira destaca o DIU como método contraceptivo para evitar gravidez indesejada O DIU é uma opção segura e eficaz de contracepção, com uma duração de até 12 anos, oferecido de graça na atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS). As mudanças na oferta do contraceptivo têm como objetivo adequar o planejamento reprodutivo às necessidades das pessoas em diferentes estágios de vida, reduzindo gestações indesejadas, abortos inseguros e morbimortalidade materna e infantil. Com 15 anos de experiência em saúde da família e especialização em saúde da mulher, a enfermeira Sheylla Ferreira destaca a melhoria no acesso ao DIU. “Isso tem ajudado as mulheres a se proteger contra uma gravidez indesejada. Realizo treinamentos nas unidades para ensinar as enfermeiras a fazer o procedimento. Muitas mulheres aproveitam a consulta de prevenção para colocar o contraceptivo”, comenta Sheylla. Direito à saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o médico da família José Jackson Silva, esse tipo de ação faz a diferença dentro da comunidade. “Essa é uma região mais vulnerável, que depende inteiramente do SUS para todos os serviços, incluindo farmácia, vacinas, profissionais de saúde”, argumenta. A atenção primária tem o papel de oferecer acesso a diversos métodos de contracepção, bem como informações e orientações, respeitando a autonomia e individualidade das pessoas. Da mesma forma, a atenção especializada da rede deve promover o acesso, especialmente no que diz respeito à contracepção secundária após eventos obstétricos (pós-parto e pós-aborto). Lavradora da área rural de Ceilândia, Inez Barbosa de Lima, 56 anos, enfatiza a importância de cuidar da saúde, especialmente após a menopausa. “Sempre venho à UBS. Pego meus remédios aqui e hoje me informaram sobre a força-tarefa. Então, decidi ficar para a consulta. Acho importante cuidar de mim mesma, pois, após a menopausa, tendemos a nos descuidar. É bom continuar vindo.” *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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No Hmib, mudanças no atendimento para gestantes de baixo ou habitual risco
O centro obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) passará por manutenção predial. Durante os reparos, os partos de baixo risco ou de risco habitual serão atendidos em outras unidades. Por isso, a partir desta segunda-feira (10), as gestantes vindas do Guará I e II devem procurar o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), enquanto as do Riacho Fundo e Riacho Fundo II devem buscar o Hospital Universitário de Brasília (HUB) para dar à luz. A mudança do fluxo de atendimento deve durar 60 dias, prazo para conclusão do serviço. [Olho texto=”“O fluxo construído temporariamente reforça a importância e a robustez da Rede Cegonha na Secretaria de Saúde do Distrito Federal”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Partos de baixo risco ou de risco habitual são aqueles realizados com mais de 37 semanas de gestação e correspondem a 40% dos partos atendidos no Hmib. O percentual representa uma média de 120 nascimentos por mês. “O fluxo construído temporariamente reforça a importância e a robustez da Rede Cegonha na Secretaria de Saúde do Distrito Federal”, enfatiza a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os partos de alto risco continuam a ser realizados no Hospital Materno Infantil, sem mudanças no fluxo de atendimento. Os partos de alto risco continuam a ser realizados no Hmib, sem mudanças no fluxo de atendimento | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Como a manutenção ocorre apenas no centro obstétrico, após o parto, o Núcleo de Apoio e Remoção de Pacientes do Hmib buscará as mães e os recém-nascidos para dar continuidade ao atendimento na própria unidade. Manutenção predial O serviço de manutenção predial vai reparar a estrutura do centro obstétrico, como paredes e piso, e renovar a rede de gases, incluindo ar comprimido e vácuo. “As melhorias têm como objetivo final aprimorar a atenção à saúde da mulher e do recém-nascido, além de qualificar os processos de trabalho”, afirma a diretora do Hmib, Marina Silveira. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Talk Show com especialistas de Nefrologia, Urologia e Mastologia do HBDF
O Dia Mundial da Saúde é comemorado nesta sexta-feira (7) para marcar o aniversário de fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948, e com o objetivo de conscientizar a população em relação aos diversos aspectos que envolvem a saúde. Para celebrar a data, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) preparou, na quarta-feira (5), o Talk Show: Dia Mundial da Saúde. A chefe do serviço de Mastologia do Hospital de Base (HBDF), Mayra Teixeira, abordou o câncer de mama e os cuidados que as mulheres precisam ter em relação à doença. “O câncer de mama é o mais predominante nas mulheres, ainda que não seja o mais letal. É fundamental o diagnóstico precoce e o tratamento adequado”, ressaltou. “Além de contribuir para a redução da mortalidade, com o diagnóstico precoce, os tratamentos são menos agressivos e as cirurgias menores”, explicou a médica. IgesDF promoveu o ‘Talk Show: Dia Mundial da Saúde’ para marcar a data, celebrada nesta sexta-feira (7) | Foto: Divulgação/IgesDF Em relação aos exames de rotina voltados para a saúde da mulher, é necessário realizar o exame preventivo do câncer do colo do útero, do câncer de mama e colorretal. O exame preventivo do câncer do colo do útero deve ser feito a partir dos 25 anos e anualmente. “Três exames preventivos, com intervalo de um ano cada. Caso apresente resultado normal, o exame pode passar a ser realizado a cada dois ou três anos”, informou Mayra. Quanto ao exame preventivo do câncer de mama, as mulheres devem realizar a mamografia a partir dos 40 anos. “A ecografia sozinha não tem como valor de exame de rotina e é importante que a mulher conheça o próprio corpo, o que pode contribuir na identificação precoce de alguns sinais”, acrescentou a médica. Já a realização do exame de colonoscopia deve começar a partir dos 45 anos. Caso o resultado seja normal, os exames de rotina podem ser feitos a cada cinco anos. Os principais sinais de alerta em relação à saúde da mulher são: dor mamária; mama endurecida; mama avermelhada; mama maior que a outra; secreção espontânea em um dos mamilos; e retração do mamilo. Saúde do homem Na segunda etapa do Talk Show: Dia Mundial da Saúde, foi a abordada a importância da realização dos exames de rotina e as principais atenções que se deve ter quanto à saúde do homem. “A partir dos 50 anos, os homens devem ir a um urologista e realizar o rastreamento do câncer de próstata, ainda que não sinta nada”, destacou o urologista do Hospital de Base e presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) no Distrito Federal, Eduardo Pimentel. O urologista é um profissional de referência quando se trata da saúde do homem. A campanha Novembro Azul, que trata do câncer de próstata, incentiva anualmente todos os homens a realizar exames de rotina. “A campanha é essencial, porque relembra a importância do cuidado com a própria saúde e da necessidade de realizar os exames de rotina”, ressaltou Pimentel. Por fim, a chefe da Nefrologia e Transplante do Hospital de Base, Cristhiane Gico, abordou as consequências por trás de hábitos nocivos para a saúde humana, como o vício tecnológico, o tabagismo, o alcoolismo e a má alimentação. “Viver de forma saudável previne doenças renais e até ajuda a evitar a perda da função renal”, enfatizou. Cristhiane também acrescentou a importância de se realizar exame de creatinina sérica basal toda vez que for ao médico. “Por meio desse exame, é possível identificar se a pessoa está perdendo a função renal”, finalizou. Para conferir o Talk Show: Dia Mundial da Saúde clique aqui. Saiba como se prevenir do câncer de próstata: – Alimentação saudável; – Realizar atividades físicas regulares; – Autocuidado; – Evitar o tabagismo; – Evitar bebidas alcoólicas. Saiba como se prevenir do câncer de mama: – Alimentação saudável; – Realizar atividade regular; – Autocuidado; – Índice de Massa Corpórea (IMC) abaixo de 25 kg/m²; – Evitar o tabagismo; – Evitar bebidas alcoólicas. Saiba como se prevenir da perda da função renal: – Alimentação saudável; – Realizar atividades físicas regulares; – Autocuidado; – Evitar o tabagismo; – Evitar bebidas alcoólicas; – Evitar o excesso de carne vermelha, gorduras e sal; – Realizar consultas regulares; – Se hidratar; – Controlar o colesterol, a glicose e a pressão arterial. *Com informações do IgesDF
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Webinário sobre a saúde física feminina está disponível no YouTube
Já está disponível para visualização o webinário “Saúde física da mulher – cuidados preventivos essenciais”, promovido pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad) na quinta-feira (30). O material pode ser visto no canal da secretaria no YouTube. Arte: Seplad O seminário fez parte de um conjunto de ações voltadas a celebrar o Mês da Mulher, em especial das servidoras do Governo do Distrito Federal (GDF). Para além desse público-alvo, o vídeo tem como foco a importância de manter hábitos saudáveis. “Hoje, sabemos que 70% dos fatores para se ter longevidade, ou viver mais anos, são relacionados às escolhas de vida – o que eu como, como eu pratico atividade física, como eu regulo meu estresse”, disse a ginecologista e obstetra Natalee Sereno Tomé, convidada pela Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SubSaúde) para conduzir a temática. Segundo a médica, a carga de estresse do dia a dia, associada ao sedentarismo, pode impactar muito a expectativa de vida da mulher. “Há estudos que comprovam que esse cenário pode reduzir a vida de uma pessoa em 30 anos”, alertou. Rotina saudável Natalee destacou as principais causas de doenças que acometem as mulheres e deu dicas de boas escolhas para conquistar uma rotina mais saudável: “Fazer as suplementações, usar as vitaminas, usar os minerais que forem precisos para controlar a inflamação e obesidade”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outros fatores, como o equilíbrio na alimentação, boas noites de sono, testagem da qualidade da água consumida e prática constante de atividades físicas também são importantes para se envelhecer com saúde, disse a ginecologista. “Não é só chegar aos 90 anos – o importante é chegar aos 90 anos bem, com qualidade, sem doença e independente”, ressaltou. Coordenador de Promoção à Saúde e Segurança no Trabalho do Servidor da SubSaúde, Tiago Neiva também participou da transmissão e reforçou a importância de zelar pela saúde. “Os hábitos saudáveis são algo que fazemos por nós mesmos”, resumiu. “A principal causa de óbito das mulheres são as doenças cardiovasculares e, em segundo lugar, os cânceres”, complementou Tiago. “Essas duas coisas têm uma relação direta com os hábitos ruins de vida, da falta de atividade física, do excesso de peso, da alimentação artificial”. *Com informações da Seplad
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Laqueadura e vasectomia: saiba o que muda com as novas regras
O sistema público de saúde do Distrito Federal está se adaptando para atender as novas regras da laqueadura e da vasectomia. Desde o início de março, os procedimentos para a realização de cirurgias de esterilização foram modificados para acatar as alterações na Lei nº 14.443/2022, mais conhecida como Lei do Planejamento Familiar. [Olho texto=”“Agora a cirurgia de laqueadura tubária pode ser feita durante a internação para o parto. Se for cesariana, pode ser realizada na mesma hora. No parto normal, os nossos hospitais estão em fase de adaptação para fazer o procedimento aproveitando a internação da paciente”” assinatura=”Marta de Betânia, referência técnica distrital em ginecologia e obstetrícia” esquerda_direita_centro=”direita”] A modificação na lei tem três grandes mudanças. A primeira é a diminuição da idade mínima para homens e mulheres, reduzida de 25 para 21 anos ou qualquer idade para quem tem dois filhos vivos. A outra é a permissão para que a laqueadura – em que as trompas uterinas são “cortadas”, com a intenção de impedir o encontro dos espermatozoides com os óvulos – seja realizada durante o período do parto (cesariana ou parto normal). A lei também dispensa o consentimento do cônjuge, mas obriga a manifestação do desejo do (a) paciente por escrito com a assinatura do termo de consentimento informado (popularmente conhecido como “ata de laqueadura”) com o mínimo de 60 dias de antecedência para o procedimento. “Agora a cirurgia de laqueadura tubária pode ser feita durante a internação para o parto. Se for cesariana, pode ser realizada na mesma hora. No parto normal, os nossos hospitais estão em fase de adaptação para fazer o procedimento aproveitando a internação da paciente”, explica a ginecologista e obstetra Marta de Betânia, referência técnica distrital nessa área. Para a mulher que deseja fazer a laqueadura, a nova legislação dispensa o consentimento do cônjuge | Fotos: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde As adaptações estão ocorrendo principalmente para que a saúde do DF consiga incluir o procedimento no pós-parto normal. “Os serviços estão se organizando para isso, porque o procedimento também envolve outros profissionais, como os anestesistas e a enfermagem”, completa. No caso do parto normal, as pacientes podem passar pela cirurgia preferencialmente entre seis e 72 horas após dar à luz, por questões que envolvem a técnica cirúrgica do procedimento, quando o útero da mulher ainda está mais alto (na altura do umbigo) para a execução da técnica da laqueadura periumbilical. O novo entendimento da regra gera benefícios para a mulher e também para a rede pública. “Ela não precisará retornar [ao hospital] e gerar uma nova internação, o que diminui os custos com a internação. Também evita um novo período de recuperação e, consequentemente, novo afastamento da mulher”, comenta a médica. Arte: Agência Brasília Mudanças para as mulheres A mulher que deseja fazer uma laqueadura deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de sua residência e manifestar o interesse. A paciente será encaminhada para o programa de planejamento familiar, onde receberá aconselhamento sobre todos os métodos contraceptivos disponíveis, incluindo os não definitivos (reversíveis) – como camisinha, diafragma e espermicida – e os de longa duração – a exemplo do dispositivo intrauterino (DIU) e contraceptivos hormonais orais e injetáveis. Caso a pessoa decida seguir com o procedimento cirúrgico de laqueadura tubária, terá que assinar um termo de consentimento informado com antecedência mínima de 60 dias. Apenas a assinatura da paciente é necessária. “Não precisa da autorização do parceiro. Antes, estava escrito na lei que precisava, porém já havia decisões judiciais [ações diretas de inconstitucionalidade] que dispensavam essa obrigatoriedade”, explica a médica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É necessário um intervalo de 60 dias da manifestação do desejo por escrito e a cirurgia, que vale tanto para os casos a serem realizados após o parto quanto para as laqueaduras eletivas feitas em mulheres que não estão grávidas. “A gente orienta que seja uma decisão muito bem-pensada, porque existe um alto índice de arrependimento diante de um procedimento irreversível, na grande maioria dos casos”, comenta Marta de Betânia. Como os procedimentos fora da gestação são eletivos, a paciente, nesses casos, precisa fazer exames ginecológicos de rotina, incluindo o exame preventivo para câncer do colo do útero, e ser examinada pelo médico ou o enfermeiro de família. “Então ela vai ser encaminhada e regulada para o ambulatório de cirurgia ginecológica na atenção secundária ou hospitalar. Vai passar pela consulta com o ginecologista, ser avaliada clinicamente, solicitar o pré-operatório e ser inserida na lista de cirurgias no sistema de regulação [Sisreg III] ”, descreve a ginecologista. O DF conta com 11 unidades hospitalares que realizam a laqueadura como cirurgia eletiva: Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional de Samambaia (HRSam), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Hospital da Região Leste (HRL ou Hospital do Paranoá) e Hospital Universitário de Brasília (HUB). Na situação da laqueadura pós-parto, todas as 12 maternidades do DF podem executar esse procedimento, além dos 11 hospitais listados e do Hospital Regional de Planaltina (HRPL). Após a passagem pela atenção primária, o paciente que deseja fazer a vasectomia é encaminhado para um hospital regional, como o Hran O que muda para os homens No que tange à urologia, há apenas duas mudanças que se destacam na realização da vasectomia (cirurgia em que os canais deferentes, aqueles que levam para a uretra os espermatozoides, são cortados): a redução da idade mínima e o fim da exigência do consentimento expresso de ambos os cônjuges com firma reconhecida. [Olho texto=”Assim como as mulheres que desejam fazer a laqueadura, a porta de entrada dos homens que querem optar pela vasectomia é a unidade básica de saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Como não há mais essa exigência, a lei dá mais autonomia. Mas é importante dizer que também vale para os homens o prazo de 60 dias da manifestação da vontade até a realização efetiva do procedimento, para que a decisão seja mais madura”, avalia o urologista Álvaro Canuto, referência técnica distrital em urologia. A porta de entrada dos homens que desejam fazer a vasectomia também é a unidade básica de saúde. “Lá eles vão passar por uma triagem e receber a documentação necessária. A lei exige e prevê que eles passem por palestras sobre contracepção de maneira geral. Só depois dessa participação e da documentação é que o paciente será referenciado, e será solicitado o agendamento no serviço de urologia hospitalar”, comenta Canuto. Após a passagem pela atenção primária, o paciente é encaminhado para o hospital regional. A cirurgia é realizada nos oito locais com setor de urologia: Hospital Regional de Gama (HRG), Hospital de Base (HB), Hran, HRC, HRL, HRS, HRT e HRSM. Apesar de não ter a especialidade, o Hospital de Samambaia também faz o procedimento.
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Ação de saúde da mulher realiza 120 exames preventivos em Taguatinga
“Cuidar de quem cuida”, foi assim que o diretor regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps) da Região Sudoeste, Júlio César Pereira Leite, descreveu a ação realizada pela Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Taguatinga Sul. A iniciativa foi uma homenagem para a população feminina por conta do Dia Internacional da Mulher, comemorado neste mês. Ao longo do evento, que ocorreu das 8h às 17h, no sábado (25), foram realizados 120 exames citopatológicos e 40 consultas oftalmológicas. No Distrito Federal, as mulheres são as que mais buscam os serviços da rede pública de saúde, seja para o próprio cuidado ou para o de familiares e dependentes. “Nada mais justo do que oferecermos às mulheres da nossa região essa ação com as atenções voltadas para elas”, afirma o diretor. “Nosso objetivo é promover não só a saúde, mas um momento de lazer, autocuidado e bem-estar para que elas possam aproveitar, inclusive, com a família”, explica. As mulheres tiveram acesso a sessões de ventosaterapia, prática alternativa que aplica ventosas no corpo do paciente, estimulando a circulação sanguínea e liberando as toxinas existentes no sangue | Fotos: Tony Winston/Age?ncia Sau?de DF Com café da manhã e almoço organizados pela equipe de Atenção Primária da UBS, o dia seguiu cheio de atividades e serviços. Além da coleta citopatológica e das consultas oftalmológicas, foram realizadas marcação de consultas e de pedidos de exames e mamografias, atendimentos de podologia e sessões de ventosaterapia – prática alternativa que aplica ventosas no corpo do paciente, estimulando a circulação sanguínea e liberando as toxinas existentes no sangue. As pacientes ainda puderam receber cuidados de beleza, como maquiagem, e apreciar apresentações de dança do ventre, performadas por profissionais da enfermagem. Março Lilás Durante o dia, foram realizados 120 exames citopatológicos Principal serviço do dia, os exames preventivos (citopatológicos) são muito importantes para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de colo de útero e de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A ação em alusão ao Mês da Mulher também faz parte das atividades da campanha Março Lilás, criada para a conscientização a esta doença, apontada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) como o quarto tumor que mais acomete mulheres. Causado pela infecção persistente do vírus HPV, o papilomavírus humano, o câncer de colo de útero pode ser prevenido e/ou diagnosticado por meio da vacinação, voltada para meninas e meninos de 9 a 14 anos, e pelo rastreamento com o exame citopatológico. Ambos são disponibilizados pela rede pública de saúde do Distrito Federal. As informações sobre onde e como realizar os serviços podem ser obtidas na UBS de referência. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mulheres do campo recebem homenagem na Vargem Bonita
Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, o escritório da Emater-DF no núcleo rural Vargem Bonita (Região Administrativa do Park Way) reuniu 25 moradoras da região para um bate-papo. A atividade, ocorrida na casa de festas Green Park, contou com duas facilitadoras e teve como tema principal a saúde da mulher. O evento é parte das Rodas de Terapias Comunitárias que a Emater-DF está desenvolvendo em regiões rurais do Distrito Federal. Pela primeira vez sendo promovido na Vargem Bonita, o evento ressalta a importância das discussões no desenvolvimento da saúde mental das famílias rurais | Foto: Divulgação/Emater-DF A gerente do escritório da Emater-DF na Vargem Bonita, Cláudia Coelho, ressalta a importância das discussões no desenvolvimento da saúde mental das famílias rurais. “Como extensionistas, devemos estar atentas ao bem-estar das moradoras do campo. Isso reflete em melhores relações familiares, com a vizinhança, com o trabalho, com o desenvolvimento rural, em tudo”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a atividade, as mulheres trocaram ideias e experiências e participaram de sorteios de brindes. As Rodas de Terapias Comunitárias, organizadas pela Gerência de Desenvolvimento Sóciofamiliar (Gedes) da Emater-DF, já estão acontecendo em regiões como PAD-DF, Taquara, Fercal e São Sebastião. Na Vargem Bonita, foi a primeira atividade. “A gente pretende continuar com bate-papos, pois o resultado foi bastante positivo”, planeja Cláudia Coelho. *Com informações da Emater-DF
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Rede pública de Saúde do DF é premiada
Nesta quarta-feira (25), o Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib) foi homenageado com o Prêmio Dr. Pinnotti – Hospital Amigo da Mulher, concedido anualmente pela Câmara dos Deputados a entidades governamentais e não governamentais que se destacam na promoção do acesso e da qualificação dos serviços de saúde da mulher. A cerimônia de premiação ocorreu no Salão Nobre do Congresso Nacional. Indicação do Hmib ao prêmio foi do deputado federal Luis Miranda: “Conheço os serviços por experiência própria”, diz ele | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF “Para o Hmib é uma grande honra essa homenagem. Somos referência na saúde da mulher, atuamos na área de gestação de alto risco, reprodução assistida e outros serviços”, ressaltou a diretora-geral do Hmib, Marina da Silveira. Ela ainda frisou a excelência da atuação dos servidores da Secretaria de Saúde, “que tem o reconhecimento da população e da Câmara dos Deputados”, agradeceu. [Olho texto=”“Esse prêmio é para os servidores de todo o hospital que se dedicam diariamente em oferecer o melhor atendimento aos pacientes”” assinatura=” Andréia Araújo, diretora de Atenção à Saúde do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] A indicação do Hmib ao prêmio foi do deputado federal Luis Miranda. Ele destacou que conhece de perto os serviços prestados no Hmib. “Precisamos valorizar nossas instituições de saúde. Depois da pandemia vimos o quanto deve ser priorizada. Por isso, destinar recursos e investimentos para a área é tão importante. Meu filho nasceu no Hmib, e conheço os serviços por experiência própria”, afirmou. O Hospital Materno Infantil de Brasília é referência no atendimento da mulher e da criança. Possui atendimento de ponta nas áreas de ginecologia e obstetrícia de emergência, medicina fetal, reprodução humana assistida, gestação de alto risco, uroginecologia, psiquiatria perinatal, unidade de prevenção e assistência às vítimas de violência; cuidados paliativos perinatal; e endoscopia ginecológica. Além disso, é um hospital-escola. Oferece residência especializada na área de saúde da mulher, por meio das especializações de ginecologia obstetrícia, medicina fetal e gestação de alto risco; endoscopia ginecológica, e reprodução humana. “Esse prêmio é para os servidores de todo o hospital que se dedicam diariamente em oferecer o melhor atendimento aos pacientes”, elogiou a diretora de Atenção à Saúde do Hmib, Andréia Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além do Hmib, foram contemplados na edição deste ano do prêmio a Associação Ilumina (SP), o Centro de Referência da Saúde da Mulher (RO), o Hospital de Amor – Instituto de Prevenção Arapiraca (AL) e Maternidade Mariana Bulhões de Nova Iguaçu (RJ). Presente no evento, a médica mastologista Mariannne Pinnotti, filha do profissional que dá nome ao prêmio, disse que a premiação “é a maior homenagem póstuma que meu pai recebe”. José Aristodemo Pinnotti era médico ginecologista, professor universitário e político. Foi deputado federal por três mandatos e dedicou esforços a melhorar o acesso à saúde pública e o atendimento à população, em especial a feminina. Morreu em 2009, aos 74 anos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Conheça os diversos serviços voltados para a saúde da mulher
Os cuidados com a saúde da mulher perpassam as diversas fases da vida. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal disponibiliza vários equipamentos públicos que prestam serviços de diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças. Com isso, as mulheres contam com ampla rede assistencial para cuidar de sua saúde. As unidades básicas de saúde (UBS), os ambulatórios e policlínicas, as unidades de pronto atendimento (UPA) e a rede hospitalar oferecem serviços às mulheres, independentemente da fase da vida. Além desses locais, o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), também conhecido como Clínica da Mulher, oferta diversos cuidados que incluem especialidades médicas e não médicas, bem como serviço de apoio às vítimas de violência. O acompanhamento e o vínculo da mulher com a equipe de Saúde da Família permitem ações que visam melhorar a qualidade de vida, prevenir agravos de saúde, identificá-los precocemente e iniciar o tratamento no momento oportuno | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Os cuidados com a saúde do público feminino têm início na UBS. Ali, a mulher é avaliada, acompanhada e, caso necessário, encaminhada aos demais serviços da rede para continuidade da assistência. “Toda mulher deve buscar a unidade básica de saúde de referência para seu endereço de moradia para ser acolhida e ter suas demandas de saúde avaliadas e atendidas”, indica a gerente de apoio em Saúde da Família, Mariana Rodrigues. Clique aqui e veja a sua UBS de referência. Rotina de cuidados “De modo geral, as mulheres devem implementar uma rotina saudável de vida, com alimentação adequada, prática de atividades físicas, acompanhamento regular de saúde para prevenir o adoecimento por meio de mudança de hábitos de vida”, recomenda a gerente Mariana. O acompanhamento e o vínculo da mulher com a equipe de Saúde da Família permitem ações que visam melhorar a qualidade de vida, prevenir agravos de saúde, identificá-los precocemente e iniciar o tratamento no momento oportuno. As unidades básicas de saúde (UBS), os ambulatórios e policlínicas, as unidades de pronto atendimento (UPA) e a rede hospitalar oferecem serviços às mulheres, independentemente da fase da vida Além dos exames, nas UBSs são oferecidos outros serviços para as mulheres, tais como planejamento familiar e reprodutivo, atualização vacinal, pré-natal, orientações de alimentação, aleitamento materno e introdução alimentar para os bebês, cuidados durante o climatério – menopausa –, prevenção e acolhimento de situações de violência, inserção de DIU, entre outros. “É essencial que as mulheres mantenham uma rotina de cuidados com a sua saúde. Elas devem procurar a sua UBS de referência e, com a equipe de Saúde da Família, prevenir ou tratar precocemente eventuais questões de saúde. Uma vez que essa mulher tenha dado entrada na rede assistencial, as equipes orientam o passo a passo dos cuidados”, pontua Mariana. Exames “Ao procurar a UBS, a equipe de Saúde da Família avalia a paciente e faz o pedido desses e de outros exames necessários para diagnóstico e condução do tratamento”, explica a gerente Mariana. As mulheres podem realizar seus exames laboratoriais, como de sangue, urina, gravidez, testes para infecções sexualmente transmissíveis, exames de imagem, como mamografia e ecografia. Os exames de rastreio – preventivo ginecológico (papanicolau) – são indicados para mulheres de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual. A mamografia é indicada para mulheres de 50 a 69 anos. Os demais exames devem ser solicitados de acordo com as necessidades de saúde de cada cidadã. Até novembro de 2021, foram realizados 40.081 exames preventivos (papanicolau) na rede pública de saúde do DF. “Em outubro de 2021, a coleta dobrou em relação aos meses anteriores, pois houve esforço das regiões de saúde em ampliar as ofertas, devido ao Outubro Rosa”, menciona a profissional. Atendimento na rede A cabeleireira Rita de Cássia, 45 anos, não descuida da saúde. Ao sentir um incômodo na mama, procurou a unidade básica de saúde de Vicente Pires, onde mora, para fazer uma avaliação A cabeleireira Rita de Cássia, 45 anos, não descuida da saúde. Ao sentir um incômodo na mama, procurou a unidade básica de saúde de Vicente Pires, onde mora, para fazer uma avaliação. Dali, foi encaminhada para o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), localizado na 514 Sul, onde fez uma mamografia. “Em menos de uma semana entraram em contato comigo para agendar o exame. Achei muito rápido o atendimento”, comenta. Além disso, Rita avalia que ter um espaço como o Cesmu, dedicado aos vários cuidados da saúde da mulher, é maravilhoso. “Contar com várias especialidades em um só lugar facilita muito”, afirma. A gerente da Clínica da Mulher, Carla Camilo de Souza, explica que a marcação do exame é via regulação. O mamógrafo da unidade foi inaugurado em outubro de 2021 e, até o momento, foram feitas 394 mamografias. Ela destaca que a capacidade é de até 24 exames desse tipo por dia. Quando há agendamento de biópsia, a profissional esclarece que é possível a realização de até 12 mamografias diárias. No ano de 2021 o Cesmu somou 5.701 consultas, incluindo médicas e não médicas. Dessas, 1.350 são de especialidades não médicas, tais como enfermagem, nutrição e psicologia. Além das consultas e exames, o local conta com farmácia. A fisioterapeuta Carla Ferreira Nogueira da Silva, 37 anos, esteve no centro de saúde da mulher para retirar medicamentos e atualizar as vacinas. Ela está gestante de 26 semanas e precisa utilizar o Clexane, que conseguiu na farmácia do Cesmu. “Achei o atendimento excelente, ágil, rápido. Fiquei impressionada com todo o processo”, avalia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Você conhece os exames preventivos para sua saúde?
Os exames preventivos são importantes para identificar o desenvolvimento de doenças de forma precoce. O cuidado com a saúde faz com que as patologias possam ser tratadas e até mesmo curadas. No caso da mulher, o ideal é procurar um médico nos primeiros sinais de puberdade para que ele acompanhe o desenvolvimento. O alerta é da Referência Técnica Distrital (RTD) em Ginecologia Oncológica da Secretaria de Saúde, Indara Braz. Após passar por uma UBS e a depender da complexidade do caso, a paciente será encaminhada para um especialista, que finalizará o diagnóstico e dará prosseguimento ao tratamento | Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Um dos primeiros exames preventivos é o Papanicolau, indicado para detectar câncer do colo do útero – um dos que mais afetam as mulheres depois do de mama. Entre 2019 e 2021, mais de 82 mil procedimentos foram feitos no Distrito Federal. “Seguimos a diretriz brasileira do Ministério da Saúde. O protocolo orienta que o material deve ser colhido entre 25 anos e 64 anos naquelas que já iniciaram a vida sexual”, explica Indara Braz. [Olho texto=”“O ginecologista é o clínico da mulher. Mesmo que ela não esteja sentindo nada, é necessário se consultar para exames físicos, além de vacinas, por exemplo”” assinatura=”Indara Braz, Referência Técnica Distrital (RTD) em Ginecologia Oncológica da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a especialista, o câncer de colo de útero é praticamente inexistente nas mulheres que são virgens. “Geralmente, para desenvolver essa doença é preciso ter tido contato com o HPV [sigla em inglês para o papilomavírus humano] – que é uma infecção sexualmente transmissível. Por isso, não há necessidade de elas realizarem o procedimento”, comenta. Indara Braz ressalta a importância de consultas e exames preventivos para a saúde das mulheres. “O ginecologista é o clínico da mulher. Mesmo que ela não esteja sentindo nada, é necessário se consultar para exames físicos – como a mamografia e o de genitália – , além de vacinas, por exemplo”, aconselha. Atendimento Após passar por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) – referência no atendimento da região onde mora – e a depender da complexidade do caso, a paciente será encaminhada para um especialista, que vai finalizar o diagnóstico e dar prosseguimento ao tratamento. Um dos locais é o Centro Especializado em Saúde da Mulher, localizado na 514 Sul. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade foi inaugurada após reforma completa e já realizou mais de 4 mil atendimentos. Os mais procurados são a ginecologia e o pré-natal de alto risco, mas o local também oferece plano de parto, homeopatia, acupuntura, psicólogo, atendimento às vítimas de violência doméstica, dermatologia, endocrinologia, nutrição e medicamentos. “É um local onde elas têm assistência integral com várias especialidades médicas”, reforça a gerente da clínica, Séfora Hamada. A Referência Técnica Distrital (RTD) em Ginecologia Oncológica da Secretaria de Saúde, Indara Braz, salienta a necessidade de as mulheres voltarem a fazer consultas preventivas. “Tivemos uma queda de 42% no Papanicolau por causa da pandemia. Temos uma excelente rede para diagnósticos. Esses exames salvam vidas”, destaca. Na rede pública, também é oferecida a vacina contra o HPV – que previne o câncer no colo do útero, no pênis e na laringe – nas UBSs. O público-alvo da imunização são meninas entre 9 e 14 anos de idade e meninos de 11 a 14 anos. Eles devem receber duas doses, com intervalo de seis meses cada.
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DF ganha clínica da mulher com capacidade para 3,7 mil atendimentos por mês
A Clínica da Mulher é mais uma ação integrada de governo e envolveu as secretarias de Mulher, Saúde, Economia e Governo e a Companhia de Urbanização da Nova Capital (Novacap), responsável pelo fornecimento da mão de obra | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O serviço de assistência integral à saúde da mulher acaba de ganhar um grande reforço no Distrito Federal. Foi inaugurado, nesta segunda-feira (23) o primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu). Localizada na 514 Sul, a clínica da mulher vai ofertar 3,7 mil atendimentos por mês, sendo 2,8 mil consultas médicas e 900 consultas com equipe multidisciplinar. Essas quase quatro mil consultas por mês são direcionadas a mulheres com suspeita de câncer ginecológico, que já tenham sido tratadas para outros tipos de neoplasias malignas, bem como mulheres em situação de violência que apresentem comorbidades clínicas como: obesidade, diabetes, lesões cutâneas decorrentes de tratamento de câncer, hiper/hipotireoidismo, entre outras. O encaminhamento será feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs) que entenderem como adequado o suporte do Cesmu a essas pacientes. Para que este atendimento seja de excelência, o Cesmu conta com uma equipe multiprofissional formada pelas especialidades de ginecologia, enfermagem, endocrinologia, dermatologia, psicologia, serviço social, nutrição, mastologia com treinamento em biópsia mamária, homeopatia e acupuntura. Ou seja, um espaço completo de atenção às mulheres. “Faltava um centro de atendimento à mulher que desse essa qualidade no atendimento e os encaminhamentos corretos para que a gente possa ter a cura não só do câncer, mas de outras doenças que afligem as mulheres do DF“, destacou o governador Ibaneis Rocha durante a inauguração do espaço. Em seu discurso, o chefe do Executivo local fez questão de agradecer o empenho de todos os servidores da Saúde durante a pandemia e lembrou que a atual gestão tem feito um grande esforço para ampliar o atendimento na área de oncologia. Citou a inauguração do Cesmu, a abertura de um moderno Centro de Radioterapia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e o Hospital Oncológico de Brasília, que terá investimento de R$ 119 milhões, e está em fase de licitação. A Clínica da Mulher é mais uma ação integrada de governo e envolveu as secretarias de Mulher, Saúde, Economia e Governo e a Companhia de Urbanização da Nova Capital (Novacap), responsável pelo fornecimento da mão de obra. Para a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, o GDF tem feito bastante ao “entregar obras e um espaço importante como esse, relacionado à saúde da mulher, que não diz respeito a pandemia, mas ao atendimento integrado”. Ainda de acordo com a secretária, “a mulher neste governo é importante”. Também presente à cerimônia, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, lembrou que o centro era um sonho da atual gestão. “Sempre vislumbramos fazer esse espaço de atendimento à mulher, um centro especializado que possibilidade um atendimento diferenciado”, disse. “O governo está realmente fazendo algo efetivo para as mulheres e o combate ao câncer”, declarou o deputado distrital Jorge Vianna, conhecido como defensor da área da saúde. “Sou um dos mais críticos na Câmara Legislativa, mas quando é para elogiar eu elogio”. O Cesmu passou por reforma e adequações, como a construção de banheiros anexados a consultórios para consulta em ginecologia; instalação de bancadas e armários e instalação de isolamento acústico, entre outros. Serão 15 consultórios, uma sala para a realização de exames para o apoio diagnóstico, uma sala de vacinas e uma para a triagem dos pacientes. O investimento foi de R$ 50 mil. Covid-19 Em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19), o Cesmu ainda abriga alguns ambulatórios especializados que foram deslocados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), hospital de referência para a doença. Portanto, a nova unidade de saúde será inaugurada e entrará em funcionamento ainda com parte da capacidade instalada. * Com informações da Secretaria de Saúde
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UBS 7 promove ações de saúde da mulher
Atendimentos, sempre às quartas-feiras, devem ser agendados | Foto: Divulgação/Agência Saúde Durante todo este mês, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 de Santa Maria (UBS) empreenderá ações para fortalecer os atendimentos relacionados à saúde da mulher, em meio à campanha Outubro Rosa. Entre essas atividades estão a realização de exames preventivos para detectar câncer do colo do útero, que estavam suspensos desde o início da pandemia. Também serão retomados os encaminhamentos das pacientes que precisam fazer mamografia nas unidades especializadas da rede pública de saúde. Os serviços estarão disponíveis na unidade, sempre às quartas-feiras, tanto pela manhã quanto à tarde, com dez vagas agendadas para cada período, além de atendimento aos pacientes que chegarem sem agendamento prévio. A retomada ocorreu na última quarta-feira (7), quando sete mulheres fizeram o preventivo de manhã, com quatro delas tendo sido encaminhadas aos exames de mamografia. “Foi o nosso start no Outubro Rosa”, declarou a gerente da UBS 7 de Santa Maria, Cláudia Rezende. Além dos exames preventivos e encaminhamentos, informou, haverá encontros para discutir temas relacionados à saúde da mulher, como climatério, ansiedade e depressão. “Será dado enfoque não apenas à questão física, como também à emocional”, complementou. O bate-papo que abriu os trabalhos abordou a importância do exame preventivo para detectar câncer do colo do útero. As pacientes usaram máscaras e respeitaram a distância social umas das outras, seguindo as regras de segurança contra a Covid-19 estabelecidas na unidade. Boas-vindas A volta dos serviços foi aberta com um café da manhã de boas-vindas às pacientes da UBS. As usuárias também tiveram a oportunidade de fazer reiki, aprender técnicas de automassagem e participar de sessões de auriculoterapia, que consiste na utilização de pontos nas orelhas para tratamento de patologias. Além disso, o grupo Santa Maria em Pauta fez uma apresentação musical em homenagem às mulheres, tocando músicas do grupo Boca Livre e clássicos como My Heart Will Go On, da trilha sonora do filme Titanic. Cobertura A UBS 7 de Santa Maria atende os moradores do Residencial Santos Dumont, da Área Alfa e da área do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A população estimada de abrangência é de 12 mil habitantes. As consultas devem ser agendadas por horário, para evitar aglomeração. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. * Com informações da Secretaria de Saúde
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UBS 6 do Gama retoma combate ao câncer de mama
A Unidade Básica de Saúde 6 do Gama (UBS) já retomou os serviços de atendimento de prevenção ao câncer de mama e do colo do útero, suspensos desde o início da pandemia de Covid-19. Além das ações preventivas, a equipe da UBS 6 também começou a encaminhar as pacientes que precisam fazer exames de mamografia nas unidades especializadas da rede pública de saúde. [Numeralha titulo_grande=”7.132 mamografias” texto=”feitas entre janeiro e junho deste ano” esquerda_direita_centro=”centro”] A retomada desses serviços integra as atividades da campanha Outubro Rosa, voltada para intensificar ações de combate ao câncer de mama. A UBS 6 do Gama aderiu à iniciativa e, na última terça-feira, no primeiro dia da reativação do serviço, atendeu sete pacientes na faixa do público alvo: mulheres entre 50 e 69 anos de idade. A direção da UBS 6 estabeleceu que, até o final da campanha, o atendimento preventivo será realizado sempre às terças-feiras, das 13h às 17h, e limitado a sete vagas. Estuda-se a possibilidade de atender também às quartas-feiras pela manhã, segundo a gerente substituta da UBS 6 do Gama, Genivan Silva. Retomada dos serviços foi planejada com todas as medidas de segurança contra o coronavírus | Foto: Agência Saúde A UBS não vai se limitar a esperar as pacientes. As que já estiverem agendadas vão ser chamadas na própria residência por agentes comunitários de saúde. A previsão é de que até o final de outubro sejam chamadas e atendidas 28 mulheres, número que pode duplicar caso o atendimento seja feito também às quartas-feiras. A retomada dos serviços foi planejada seguindo todos os protocolos de segurança contra o coronavírus. Os servidores utilizam equipamentos de proteção individual adequados e a sala da consulta é desinfectada a cada atendimento. Além disso, as pacientes são orientadas a comparecer à unidade de máscara. Na entrada é aferida a temperatura de cada paciente. A UBS 6 atende moradoras das quadras 1 a 27 do Setor Oeste do Gama. A exceção é a Quadra 11, que é atendida por outra unidade. Fila zerada na mamografia A Secretaria de Saúde zerou a fila de espera para exames de mamografia no Distrito Federal. Antes da pandemia a rede ofertava em torno de 3 mil vagas do exame por mês. | Foto: Agência Saúde Esse número, por causa da pandemia, caiu para pouco mais de 1 mil procedimentos mensais. Entre janeiro e junho deste ano foram feitas 7.132 mamografias, uma média de 1,1 mil procedimentos por mês. O exame é regulado pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde. Com o pedido em mãos, as pacientes devem procurar a UBS mais próxima de sua residência e agendar consulta com a equipe de Saúde da Família, a partir do que terão o procedimento agendado. Picolé contra o calor [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A UBS 6 do Gama encontrou uma forma criativa e refrescante para que as pacientes enfrentem o calorão que tem feito nos últimos dias no DF: distribuição de picolés às mulheres. O gesto é também uma forma de demonstrar atenção e carinho com o público-alvo da campanha Outubro Rosa. “O geladinho foi uma ideia que tivemos para dar uma amenizada no calor”, conta a gerente Genivan. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Obras da clínica da mulher seguem em ritmo acelerado
Localizada na 514 sul, a clínica da mulher terá 15 consultórios, salas de exames, vacinas, triagem e uma farmácia| Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília Paredes na cor verde, grades e corrimãos pintados de cor de rosa e um jardim gramado com muitas flores darão boas-vindas para as mulheres da capital que precisarem de atendimento médico especializado. A estrutura externa do prédio onde vai funcionar o Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu) está pronta e as obras dentro do edifício onde vai funcionar a unidade de saúde, que vai atender essencialmente mulheres, seguem em ritmo acelerado. Confira o vídeo: Fruto de uma parceria entre as secretarias de Saúde e da Mulher, o primeiro Cesmu do DF será inaugurado até o final desse ano e vai funcionar como um projeto piloto a ser replicado nas demais regiões administrativas. “Esse é um projeto muito sonhado por todo o governo. É a primeira clínica da mulher do DF, anunciada em março como um presente para as brasilienses. O objetivo é oferecer um atendimento especializado e integrado para as mulheres, como ginecologista, mastologista e todos os serviços especializados voltados para a mulher”, afirma a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. A unidade vai funcionar no prédio onde era a Policlínica da 514 Sul, construído em 1981 para ser inicialmente uma unidade básica de saúde (UBS), o antigo posto de saúde. Para se transformar em um centro de atendimento especializado no atendimento apenas mulheres algumas adaptações precisaram ser feitas no edifício. Consultórios foram reformados, a sala onde ficava o arquivo com os prontuários dos pacientes está em obras para ser integrada à recepção, as cadeiras dos dentistas foram retiradas e a antiga sala da Odontologia será transformada em um espaço para a realização de procedimentos, como inserção de DIU, curetagem e colposcopia. A clínica da mulher terá 15 consultórios, uma sala para a realização de exames para o apoio diagnóstico, uma sala de vacinas, uma para a triagem dos pacientes e uma farmácia. As paredes internas serão brancas com adesivos florais e frases motivacionais. “Pegamos um espaço que já existia, tinha uma estrutura para o atendimento em saúde e demos a ele outra configuração. Vai ser todo preparado para as mulheres, todo decorado para que seja um espaço acolhedor e tenha a cara das mulheres”, explica Ericka. Os investimentos na readequação da unidade, de cerca de R$ 50 mil, foram feitos pela Secretaria de Saúde. Dezenas de trabalhadores estão empregados na reforma. A Companhia de Urbanização da Nova Capital (Novacap) forneceu mão-de-obra para a demolição e construção de paredes no espaço. Atendimento secundário O Centro Especializado em Saúde da Mulher é um serviço ambulatorial criado com o objetivo de fornecer a assistência integral à saúde da mulher, incluindo serviço de apoio à vulnerabilidade e às mulheres vítimas de violência. Vai oferecer atendimento de ginecologia e obstetrícia; mastologia; dermatologia; psicologia; assistência social; nutrição; enfermagem; acupuntura; homeopatia e exames da mulher em geral. O GDF também pretende criar um programa de planejamento familiar reprodutivo para acontecer no Cesmu. A clínica da mulher vai atender pacientes de todo o DF. Elas não deverão procurar atendimento diretamente no local. As mulheres serão encaminhadas para a clínica pelas UBSs, responsáveis pelo atendimento primário aos pacientes. Ou seja, marcarão consultas no local por indicação da equipe da UBS. “Caso ela tenha uma condição clínica que necessite de um especialista será encaminhada ao ambulatório”, explica Eliene Ferreira de Sousa, coordenadora de Atenção Secundária da SES. Eliene Souza, coordenadora de atenção secundária | Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília A ideia, inclusive, é atender prioritariamente casos graves. “Como a gente tem ambulatórios de ginecologia em todas as regiões de saúde, só devem vir para cá casos graves Os demais podem ser resolvidos na própria RA”, afirma Eliene Sousa. A coordenadora, no entanto, garante que o atendimento não será negado a paciente que procure a unidade diretamente. “Será uma unidade de portas abertas. Se ela for vítima de violência, por exemplo, e estiver pelo Plano Piloto, pode vir aqui Queremos trazer a assistência do Programa de Assistência à Violência (PAV) para cá”, ressalta. A Secretaria de Saúde ainda não definiu a capacidade de atendimento do Cesmu, porque muitos servidores da atenção secundária foram deslocados para os principais hospitais do DF para reforçar o atendimento dos casos de Covid-19. A SES também está realocando os serviços e os servidores da Policlínica que funcionava no local.
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Centro de Saúde da Mulher: assistência completa para elas
Com o objetivo de dar assistência integral às mulheres da capital, o Governo do Distrito Federal anunciou no começo desta semana a criação do Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu). Com especialidades médicas e serviço de apoio às vítimas de violência doméstica, a unidade funcionará na policlínica localizada na 514 Sul. O espaço passa por reformas feitas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e, além de mais profissionais, ganhará consultórios e box de acupuntura. Foto: Renato Alves/Agência Brasília Em entrevista à Agência Brasília, Séfora Hamada – indicada para ser a supervisora da unidade – explica que o centro faz parte de uma série de ações desenvolvidas pelo governo local no mês da mulher, como a construção de mais quatro Casas da Mulher Brasileira e campanhas publicitárias para promover a vacinação contra HPV, realização de exames preventivos, citopatológicos e mamografias. “O governo aproveitou este o mês da mulher para desenvolver uma proposta muito importante: concentrar profissionais especializados e cuidar da população feminina. O perfil da unidade será exclusivamente de mulheres que vão encontrar em um só lugar uma assistência completa“, garante Séfora. A enfermeira lembra que o atendimento inicial ainda será feito nas Unidades de Saúde Básicas (UBSs) e que, a depender da complexidade do caso, a paciente será encaminhada para a clínica, além de chamar a atenção para exames preventivos. Qual o perfil do Cesmu? Nele, as mulheres vão encontrar em um só lugar uma assistência completa. Também é uma forma de desafogar as demandas dos outros locais, pois estamos oferecendo mais vagas em outras especialidades, como vai ser no caso da acupuntura. Qual a diferença dessa unidade para as que já existem, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS)? Será um trabalho integral. A mulher vai passar por profissionais que vão estar voltados especificamente para ela nas várias fases da vida. Na gestão pré-natal de alto risco, por exemplo, ela terá um acompanhamento desde o início e depois vai fazer puerpério (pós-parto). No caso da oncologia, vamos ter um oncoginecologista. Também teremos uma mastologista – e a biópsia da mama será feita no local. Em suma: será um lugar de referência para as mulheres procurarem o tratamento específico. O Cesmu será na Policlínica da 514 Sul. O local será adaptado? Sim. A obra sendo feita pela Novacap. A parte de demolição começou nesta quarta-feira (4) e a previsão é de que a clínica seja inaugurada este mês. Será construída uma identidade visual voltada para o público feminino. Vamos dobrar o número de consultórios ginecológicos – atualmente temos dois e serão construídos mais dois, com banheiros. Também teremos mais ofertas de acupuntura, onde há uma fila de espera. Outro serviço será a abertura de uma farmácia dentro da unidade – e vamos ofertar alguns exames que não são feitos hoje em dia. A Policlínica foi escolhida por conta da localização privilegiada. A W3 Sul tem acesso para todas as localidades do DF. Durante a reforma o atendimento na Policlínica será interrompido? A pediatra será transferida para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e para o Adolescentro [centro de referência de saúde integral ao adolescente da Secretaria de Saúde]. A acupuntura também será realocada para o centro. Já a sala de vacina e os atendimentos de ginecologia continuam funcionando normalmente aqui. Quais serão as especialidades ofertadas? Ginecologista, endocrinologista, mastologista, oncoginecologista, nutricionista, dermatologista, psicólogo, assistente social e acupunturista. Hoje, apenas ginecologistas estão lotados na unidade. Será uma força de trabalho nova e que vai aumentar a oferta para as mulheres de todas as regiões da capital. Como será o atendimento? As mulheres serão direcionadas pelas UBSs [Unidades de Saúde Básicas]. De acordo com a necessidade, ela será atendida por um grupo multiprofissional. Inicialmente, será acolhida pela equipe de enfermagem, que traçará um plano de assistência da mulher para o serviço, selecionando as especialidades para as quais a paciente necessita de atendimento. Isso é um diferencial, pois ela será encaminhada para um serviço e não diretamente para o profissional. O Cesmu também prestará apoio às vítimas de violência… Sim. Teremos equipes compostas por psicólogos e assistentes sociais para realizar ações diretamente dirigida a esses grupos. Além de encaminhadas para cá, elas terão um acompanhamento. Há várias propostas nesse sentido, como o atendimento de controle pós-traumático. [Olho texto=”Precisamos incentivar para que as mulheres procurem as UBSs para exames preventivos. Quando alguma doença é identificada, é possível fazer o tratamento em tempo hábil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mas a mulher já consegue atendimento pleno em toda a rede de saúde do DF? Com certeza. Aqui não será um serviço de porta aberta. Elas ainda devem continuar ingressando pelo sistema público de saúde pelas UBSs. De acordo com o complexidade de cada caso, a paciente será encaminhada para cá. Quais são as doenças mais comuns que atingem a mulher? Cânceres de colo, de útero e de mama. Vamos acompanhar aqui todos aqui. Também vamos focar em evitar complicações nas gestação, com relação ao pré-natal de médio e alto risco. Muitas vezes há alta incidência de diabetes. Qual é a importância da prevenção? Precisamos incentivar para que as mulheres venham às UBS para fazer os exames preventivos. Quando alguma doença é identificada, é possível fazer o tratamento em tempo hábil. Sabemos que o câncer de mama, por exemplo, quando diagnosticado em estágio inicial, é perfeitamente tratável – assim como o de colo de útero. Então, é importante que os exames preventivos estejam em dia. Serviço O Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu) funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h, e das 13h às 18h, exceto feriados. Local: EQS 514/515, W3 Sul Atendimentos que serão feitos no Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu) Foto: Renato Alves/Agência Brasília Acolhimento da gestante de alto risco referenciada; Atendimento por equipe multiprofissional com elaboração de Projeto Terapêutico Singular, Plano de Parto (em casos de gestantes); Acesso aos medicamentos necessários para saúde da mulher; Encaminhamentos responsáveis; Acesso a pré-natal de alto risco; Acompanhamento puerperal especializado; Ginecologia especializada; Oncoginecologia; Mastologia especializada; Exames diagnósticos de imagem, caso adquira colposcópio e ultrassom; Práticas integrativas de saúde (especificamente homeopatia e acupuntura); Atendimento psicológico; Atendimento aberto às vítimas de violência por assistente social e psicólogo; Dermatologia especializada; Endocrinologia especializada; Nutrição especializada.
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