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Saúde alerta para baixa cobertura vacinal de tríplice viral, poliomielite, influenza e covid-19

A Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta que o Distrito Federal enfrenta queda na cobertura de vacinas essenciais. Isso aumenta o risco de reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como sarampo e poliomielite, e de agravamento de casos de síndromes respiratórias em crianças. A vacinação segue como medida fundamental para prevenir casos de sarampo, poliomielite e outras doenças | Foto: Jhonatan Cantarelle-Agência Saúde-DF De acordo com o Boletim de Imunização do primeiro quadrimestre de 2025, a cobertura da vacina tríplice viral que protege contra sarampo, caxumba e rubéola ficou abaixo da meta de 95% recomendada pelo Ministério da Saúde. De janeiro a abril deste ano, foram aplicadas 9,7 mil doses contra a poliomielite em crianças com menos de um ano, alcançando 88,9% da cobertura. O alerta é reforçado pelo aumento recente de casos de sarampo vindos de outros estados, o que eleva o risco de reintrodução da doença no DF. “Mesmo eliminado no país desde 2016, o sarampo continua circulando em várias partes do mundo, e a mobilidade internacional intensa de Brasília, com a presença de embaixadas e voos internacionais, torna o cenário local ainda mais vulnerável”, explica a gerente da Rede de Frio Central, Tereza Luiza Pereira. Vacina contra poliomielite  A poliomielite é uma doença grave, capaz de causar paralisia permanente, e a vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem receber as doses de acordo com o calendário de rotina. Desde novembro de 2024, o Brasil adotou o esquema exclusivo com a vacina inativada poliomielite (VIP), conforme orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). O esquema prevê três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de um reforço aos 15 meses. Influenza e covid-19  A cobertura das vacinas para Influenza e covid-19 em crianças menores de 4 anos também está longe do ideal. A baixa adesão preocupa especialistas, pois aumenta o risco de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nessa faixa etária — uma das principais causas de internação infantil no inverno e em períodos de alta circulação viral. O boletim aponta que a adesão das famílias ainda é um desafio, mesmo com o esforço da rede pública em ofertar os imunizantes em todas as unidades básicas de saúde (UBSs). “As vacinas estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde, e manter o cartão de vacinação em dia é uma responsabilidade coletiva”, reforça a gerente da Rede de Frio Central. [LEIA_TAMBEM]No Distrito Federal, conforme orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacina de covid-19 está disponível para crianças de 6 meses a 5 anos (no Calendário Nacional de Vacinação de rotina), gestantes e puérperas, idosos a partir de 60 anos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas e ribeirinhos e também pessoas que ainda não tenham recebido nenhuma dose do imunizante. A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda considera a covid-19 como um importante evento de saúde pública. O vírus segue em circulação, com novas variantes surgindo, e os riscos de agravamento do quadro são maiores em pessoas não vacinadas. Na hora de se imunizar, é importante levar a caderneta de vacinação e um documento de identidade. Caso a pessoa não possua mais seus registros de imunização, será feita consulta digital ao sistema; e, se necessário, serão aplicadas todas as doses previstas para a faixa etária. Consulte a lista dos locais de vacinação.    *Com informações da Secretaria dse Saúde  

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Mais de 62 mil vacinas foram aplicadas no DF na Campanha Nacional de Multivacinação de outubro

A Campanha Nacional de Multivacinação no Distrito Federal aplicou 62.481 doses de vacinas ao longo de outubro. Voltada principalmente para crianças e adolescentes de até 15 anos, a campanha também contemplou a imunização contra HPV para jovens até 19 anos e sarampo para pessoas de até 59 anos. As vacinas contra a dengue e a de influenza foram as que tiveram o maior número de doses aplicadas no DF. O objetivo da campanha foi atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes e de outros públicos prioritários. O Dia D de mobilização nacional, realizado em 18 de outubro, foi responsável por quase 20% do quantitativo total alcançado | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF O Dia D de mobilização nacional, realizado em 18 de outubro, foi responsável por quase 20% do quantitativo total alcançado. Com mais de 100 pontos de vacinação e a participação de cerca de 2 mil profissionais de saúde, 11.227 pessoas foram imunizadas, sendo, quase todos, jovens de até 15 anos.  [LEIA_TAMBEM]“Isso demonstra a importância dessa estratégia de intensificação da cobertura vacinal. Constatamos muitas pessoas que estavam com o cartão de vacinas atrasado para dengue e influenza, que são extremamente importantes”, destaca a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira. Vacinação de rotina Mesmo com o fim da mobilização, a vacinação de rotina continua normalmente. Pais e responsáveis que ainda não levaram crianças e adolescentes para vacinar podem aproveitar para atualizar a caderneta. Basta procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. *Com informações da SES-DF  

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Pólio, sarampo e HPV estão na mira da campanha de multivacinação

Mais de cem salas de vacinação abastecidas, equipes na rua para intensificar ações em espaços públicos e um grande Dia D marcado. É esse o cenário da Campanha de Multivacinação de 2025, que segue de 6 a 31 de outubro. O foco é atualizar as cadernetas de crianças e adolescentes de até 15 anos incompletos (até 14 anos, 11 meses e 29 dias) contra, principalmente, a pólio, o sarampo e o Papilomavírus Humano (HPV). “Essas doenças foram eliminadas no Brasil, mas são endêmicas em outras regiões. Por isso, manter essas coberturas vacinais elevadas é fundamental para evitar a reintrodução das enfermidades, sobretudo no contexto de grandes migrações e turismo”, explica o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. Mais de cem salas de vacinação funcionam de segunda a sexta-feira, nos dias úteis | Sandro Araújo/Agência Saúde DF  Na hora de se imunizar, é importante levar a caderneta de vacinação e um documento de identidade. Caso a pessoa não possua mais seus registros de imunização, será feita consulta digital ao sistema e, se necessário, serão aplicadas todas as doses previstas para a faixa etária. A lista dos locais de vacinação está disponível no site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).  Embora o objetivo principal seja o público infantojuvenil, a campanha também irá atender pessoas de outras faixas etárias.  Pólio, sarampo e HPV Campanha será voltada para crianças e adolescentes de até 15 anos incompletos De acordo com dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), de janeiro a abril de 2025, foram aplicadas 9,7 mil doses contra a poliomielite em crianças com menos de 1 ano, alcançando 88,9% da cobertura, percentual abaixo do indicado pelo Ministério da Saúde, que é de 95%.  Entre as crianças de até 1 ano, a meta de vacinação contra o sarampo também não foi atingida. O objetivo é alcançar 95% desse público com duas doses da vacina tríplice viral. No momento, a cobertura no DF para esse grupo está em 86,6%. A campanha também vai em busca de adolescentes e adultos que precisam se proteger do sarampo. O Programa Nacional de Imunização (PNI) prevê duas doses para todas as pessoas de 12 a 29 anos, uma para 30 a 59 anos e duas para trabalhadores de saúde, independente da idade.  O terceiro foco da ação é o HPV. Além dos meninos e das meninas de 9 a 14 anos, também serão vacinados adolescentes de 15 a 19 anos que não tenham se imunizado anteriormente. A dose protege contra verrugas genitais e alguns tipos de câncer, como os de útero, pênis, boca, ânus e laringe. Outras vacinas [LEIA_TAMBEM]Além dessas doenças, a campanha de multivacinação vai abranger outros imunizantes. Isso porque o DF ainda está aquém das metas para febre amarela, varicela (segunda dose), DTP, hepatite A, primeiro reforço da meningocócica, meningo C, hepatite B, pentavalente e pneumo-10V, conforme os dados dos quatro primeiros meses de 2025 - todas as doses ficarão disponíveis ao longo da ação.  “Entre as iniciativas que o DF irá desenvolver para alcançar os objetivos da campanha estão ações extramuros em escolas, feiras, shoppings e locais de grande circulação, além da ampliação dos horários de funcionamento das salas de vacina, da busca ativa de pessoas não vacinadas e de intervenções em áreas de difícil acesso”, detalha a chefe da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Em 18 de outubro, Dia D de vacinação, serão dezenas de locais em funcionamento de Norte a Sul da capital federal.  *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Vacina contra o sarampo: mitos e verdades

A desinformação em saúde é um dos maiores desafios enfrentados pelas instituições da área. Notícias falsas circulam rapidamente, especialmente nas redes sociais, colocando em risco a proteção de toda a população. Entre os mitos mais persistentes estão os supostos tratamentos caseiros, a ideia de que vacinas poderiam causar autismo e que a imunidade natural seria melhor que a da vacina. Disponível em todas as unidades básicas de saúde, a vacina tríplice viral é importante para prevenir a doença | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Segundo Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), essas crenças colocam vidas em risco: “Algumas pessoas acreditam que tomar algum chá ou banho caseiro pode ajudar na cura do sarampo. Isso é mito. Enquanto a pessoa perde tempo com soluções que não funcionam, continua circulando em ambientes como escolas, trabalhos e transportes públicos, transmitindo a doença para mais pessoas. O correto é procurar imediatamente uma unidade de saúde”. “O sarampo não é uma doença inofensiva, um mito que muitas pessoas pensam. Ele pode levar à morte, especialmente em crianças menores de um ano, pessoas imunodeprimidas e gestantes” Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde Em 2024, foram aplicadas 84,9 mil doses da vacina tríplice viral no Distrito Federal. Neste ano, até o início deste mês, já foram registradas 66,3 mil aplicações. No que se refere à cobertura vacinal em crianças de 1 ano de idade, em 2024 os valores alcançaram 97,2% para a primeira dose e 88,3% para a segunda. Em 2025, até o momento, a cobertura é de 92,7% para a primeira dose e 82,6% para a segunda aplicação do imunizante. Sarampo pode matar Arte: Agência Saúde-DF Os principais sintomas da doença são febre alta, manchas vermelhas na pele (exantema), coriza e conjuntivite. “O sarampo não é uma doença inofensiva, um mito que muitas pessoas pensam”, explica Tereza Pereira. “Ele pode levar à morte, especialmente em crianças menores de um ano, pessoas imunodeprimidas e gestantes. Além disso, pode deixar sequelas graves, como a surdez infantil”. No Brasil, o sarampo havia sido eliminado em 2016. Porém, a queda da cobertura vacinal nos últimos anos propiciou o retorno da doença, que é altamente contagiosa e pode causar complicações como pneumonia e encefalite. “Se a pessoa apresentar esses sintomas, deve colocar máscara e procurar imediatamente o serviço de saúde”, orienta a gerente. “Não existe chá, banho ou remédio caseiro que substitua a atenção médica.” Vacinar é um ato de cuidado coletivo [LEIA_TAMBEM]A vacina tríplice viral está disponível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde (UBSs). "Manter a caderneta em dia é a forma mais segura de proteger a si mesmo e toda a comunidade”, enfatiza Tereza Pereira. “Não caia em fake news. Vacinar é um ato de cuidado, responsabilidade e amor à vida”. Estudo falso  Uma narrativa enganosa sobre vacinas e autismo surgiu em 1998, a partir de um estudo fraudulento conduzido pelo médico britânico Andrew Wakefield, publicado na revista The Lancet. O trabalho usou dados manipulados e foi posteriormente desmentido. O artigo foi retirado da revista, e o autor perdeu a licença médica. Apesar disso, a desinformação persiste até hoje, sendo adaptada, inclusive, durante a pandemia da covid-19. “É importante reforçar: vacinas não causam autismo”, afirma Tereza Pereira. “Diversos estudos científicos em larga escala comprovam de forma consistente a segurança dos imunizantes”.  *Com informações da Secretaria de Saúde      

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GDF intensifica vacinação contra o sarampo

Tirando as doses de vacina contra a covid-19, você se lembra da última vez em que foi vacinado? No caso específico do sarampo, como está a sua situação? Você sabia que essa vacina não é só para crianças, sendo indicada para adultos de até 59 anos? Com muita gente sem saber ao certo essas respostas, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) intensificou a oferta de vacinas contra o sarampo. Pessoas de 12 meses a 29 anos, além de profissionais de saúde de qualquer idade, devem receber duas doses da vacina tríplice viral. Já os demais adultos de 30 a 59 anos precisam tomar uma dose. Atualmente, a cobertura de duas doses está em 88,3%, quase 10% abaixo da meta, de 95%. Para os leigos, esses 10% de diferença podem parecer pouco, mas, no caso do sarampo, isso quer dizer muito. O sarampo é extremamente contagioso: uma única pessoa doente pode infectar até 18 pessoas não vacinadas. Outro detalhe vale ser lembrado: a transmissão pode começar até seis dias antes do início do sintoma mais conhecido, as manchas vermelhas no corpo. A vacinação é a principal estratégia para prevenir o sarampo, doença altamente contagiosa | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Caso importado Quem está no Distrito Federal também tem um motivo a mais para ficar em alerta. "Além de ser um centro de poder político, o DF tem uma grande circulação de pessoas", explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins. A pasta acompanha com atenção os mais de 200 casos confirmados em 2025 no Brasil. O município com maior número de confirmações fica no Tocantins, não muito distante da capital. O coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Fernando Erick Damasceno, explica que o único caso confirmado por aqui, em 2025, foi "importado", isso é, de um viajante com residência em outro local. Por este motivo, uma das ações adotadas na semana passada foi a vacinação no aeroporto internacional de Brasília, que movimentou mais de 1,4 milhão de passageiros só em julho de 2025. A ideia foi proteger esse público e, principalmente, os trabalhadores do local. "Isso é o que chamamos de bloqueio vacinal", afirma. De acordo com o coordenador, além das cem salas de vacina abertas nos dias úteis, a pasta planeja intensificar as chamadas ações extramuros, quando equipes se deslocam para locais de grande circulação de pessoas, se possível, com base em dados que mostrem as áreas de baixa cobertura. "É um esforço contínuo. Nós estamos em um momento oportuno de agir. É agora. Precisamos da consciência de todos", finaliza Damasceno. Arte: SES-DF Sintomas O sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa que já foi uma das principais causas de mortalidade infantil em todo o mundo. Apesar dos avanços significativos no controle e prevenção por meio da vacinação, a doença ainda representa um desafio para a saúde pública, especialmente em regiões com baixas taxas de imunização. Caracterizado por sintomas que podem ser confundidos com os de outras doenças virais, o sarampo exige atenção e conhecimento para ser identificado e tratado adequadamente. Caso você apresente estes sinais e sintomas, procure um serviço de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Saúde do DF discute estratégias para melhorar plano de ação contra sarampo

A Secretaria de Saúde (SES-DF), em conjunto com o Ministério da Saúde (MS), realizou na terça e quarta-feira (2 e 3) o Simulado de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública. O foco é promover discussão de estratégias e compartilhamento de experiências para enfrentamento do sarampo no Distrito Federal. A ação reúne gestores e profissionais da Atenção Primária, Secundária e da Vigilância em Saúde para compartilhar experiências e testar, na prática, o plano de contingência da doença. “Esse evento é um momento oportuno para podermos testar nosso plano de resposta ao sarampo, para que não haja barreiras técnicas para enfrentá-lo. É o momento de testar as estratégias e ver se elas estão funcionando, demonstrando esse cuidado com a população”, destaca o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins. Ação promove discussão de estratégias e compartilhamento de experiências para enfrentamento do sarampo no Distrito Federal | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Neste ano, o DF registrou um caso de sarampo em uma paciente com histórico de viagens internacionais. Além disso, há casos notificados da doença em alguns estados brasileiros. Por isso a vigilância deve ser contínua e articulada, conforme explica Fernando Erick Moreira, coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES-DF. “Estamos passando por uma situação sanitária que nos exige muita atenção e muito cuidado. E, nesse sentido, temos a oportunidade de preparar os nossos canais de comunicação, nossas informações, padronizar os fluxos para que a gente responda de forma harmônica. Aqui, conseguimos ter olhares mais ampliados e desenvolver melhores estratégias no combate ao sarampo”, explica. Ação na prática Além de testar o plano de resposta contra o sarampo, o simulado capacita profissionais de saúde por meio da metodologia de simulado de mesa. No evento, será realizada a avaliação do plano, além de debates sobre estratégias de comunicação de risco e combate à desinformação sobre a doença. Para a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta, equipes de saúde bem preparadas foram cruciais para a notificação e o tratamento do caso de sarampo notificado no DF este ano. “A resposta rápida e integrada entre a vigilância epidemiológica e a assistência, especialmente da Atenção Primária, foi fundamental para que não tivéssemos nenhum caso secundário dessa situação”, afirma.  "A resposta rápida e integrada foi fundamental para que não tivéssemos nenhum caso secundário dessa situação”, afirma a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Doença perigosa O sarampo é uma doença infecciosa e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbitos, particularmente em crianças. A prevenção é feita por meio da vacinação com a tríplice viral, que protege também contra rubéola e caxumba. A primeira dose deve ser administrada em toda criança de um ano e a segunda em crianças de 15 meses. Adolescentes e adultos até 29 anos devem ter duas doses da vacina. Pessoas de 30 até 59 anos devem ter uma dose de vacina. O caso confirmado no DF foi de uma mulher entre 30 e 39 anos, que apresentou os primeiros sintomas da doença em fevereiro. A confirmação ocorreu após exames laboratoriais realizados no Laboratório Central do Distrito Federal (Lacen-DF) e na Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ). A paciente não precisou ser hospitalizada, e a doença evoluiu sem complicações. Clique aqui e veja os locais de vacinação de rotina contra o sarampo no DF.

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'Dia S': Saúde intensifica busca ativa por casos de sarampo e rubéola

O Distrito Federal participará do "Dia S", uma mobilização nacional contra o sarampo e a rubéola. Nesta terça-feira (17), servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) irão realizar buscas ativas de casos suspeitos, conforme recomendação do Ministério da Saúde. A ação busca intensificar o registro de ocorrências, visitando áreas estratégicas como escolas, comunidades e estabelecimentos de saúde. O objetivo é identificar e notificar casos suspeitos que possam ter passado despercebidos pelo monitoramento passivo. Essa busca será feita em unidades públicas e privadas. A ação busca intensificar o registro de ocorrências, visitando áreas estratégicas como escolas, comunidades e estabelecimentos de saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Maria Alves Malta destaca que a iniciativa é fundamental para manter o DF livre das duas doenças. “A busca ativa é essencial para detectar precocemente possíveis casos de sarampo e rubéola, especialmente entre pessoas que ainda não procuraram atendimento médico. A identificação ajuda a manter a vigilância em alerta e agir rapidamente, evitando que o vírus se espalhe e cause surtos”, informa. Ainda de acordo com a diretora, as ações ocorrem durante todo o ano no DF, mas serão intensificadas no "Dia S". Artes: Agência Saúde-DF Prevenção e vacinação Por serem doenças altamente contagiosas e potencialmente graves, a SES-DF reforça a importância de manter o cartão de vacinação atualizado com a tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. As recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) são: duas doses da tríplice viral para pessoas de 12 meses a 29 anos; uma dose para adultos entre 30 e 59 anos; duas doses para profissionais de saúde, independentemente da idade. A população deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência ao apresentar febre acompanhada de manchas vermelhas ou rosadas na pele, além de sintomas como tosse, coriza ou conjuntivite. É importante levar o cartão vacinal para avaliação e atualização, se necessário. [LEIA_TAMBEM]Dados sobre sarampo e rubéola no DF: -2023: Casos suspeitos de sarampo: 30 Casos suspeitos de rubéola: 19  Não houve casos confirmados em 2023 - todas as ocorrências notificadas foram investigadas e descartadas. -2024: Casos suspeitos de sarampo: 36 Casos suspeitos de rubéola: 17  Não houve casos confirmados em 2024 - todas as ocorrências notificadas foram investigadas e descartadas. -2025*: Casos suspeitos de sarampo: 21  Casos suspeitos de rubéola: 5 Confirmados: 1 caso confirmado de sarampo importado *As informações deste ano se referem até a semana epidemiológica 22, atualizada em 6 de junho. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Saúde discute papel da vigilância hospitalar em eliminação de doenças

Todos os meses, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promove uma reunião com a Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do Distrito Federal (Reveh-DF). Nesta semana, profissionais da área, tanto da rede pública quanto da complementar, debateram estratégias de resposta rápida a doenças, como sarampo, malária, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), HTLV (vírus linfotrópico de células T humanas) e doença de Chagas.  Encontro debateu a importância dos profissionais da saúde na detecção precoce de doenças que tenham alto potencial de disseminação | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Enfermeira da Gerência de Epidemiologia de Campo (Gecamp) da SES-DF, Ana Paula Sasaki explica que o encontro mensal busca atualizar os núcleos hospitalares de epidemiologia (NHEs) sobre temas de relevância para a rede. “Queremos que os profissionais se reconheçam como parte essencial do processo, sendo mais ágeis na coleta de dados e mais sensíveis às suspeitas de doenças, garantindo uma resposta oportuna e eficaz”, aponta. Para o coordenador da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Renaveh), do Ministério da Saúde, Silvanei Gonçalves, é essencial atuar na detecção precoce de doenças com alto potencial de disseminação. “Isso nos dá a chance de agir antes que essas enfermidades se espalhem pela população”, afirma. A Reveh-DF foi instituída pela portaria nº 527/2022 e hoje conta com 63 núcleos, entre públicos, privados, militares e UPAs. Desses, 17 estão na rede pública de saúde.  “A troca de informações nos dá uma direção clara sobre como prevenir o retorno ou o aumento de doenças que já estavam controladas”, avalia a chefe do NHE das unidades de pronto atendimento (UPAs), Aimée Maciel. “Ela amplia nosso entendimento do cenário epidemiológico e nos prepara melhor para atuar.” *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Campanha contra gripe e sarampo vacina mais de 2 mil colaboradores do Hospital de Base em quatro dias

A campanha de vacinação dos colaboradores do Hospital de Base (HBDF) contra a influenza sazonal e o reforço contra o sarampo atingiu o resultado esperado e segue com ações pontuais a partir da próxima semana. O hospital é administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF).     A ação, promovida pelo Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica (NHEP) entre os dias 8 e 11 deste mês, vacinou 2.197 profissionais em quatro dias. Apesar de não ter alcançado a meta –  imunizar cerca de 90% do total de trabalhadores da saúde -, a campanha seguiu o padrão epidemiológico dos anos anteriores, com boa média diária de adesão. “Ficou tudo muito bem-organizado, o tempo de vacinação também”, avalia a chefe do NHEP, Thaynnara Souza Pires, chefe do NHEP. “Não tivemos questionamentos relevantes, salvo pequenos contratempos pontuais com a internet. Somos muitos colaboradores aqui no Hospital de Base – mais de sete mil pessoas, no total.” “O objetivo é conseguir aumentar o número de profissionais vacinados, para reforçar os nossos imunizados e garantir mais segurança a todos” Thaynnara Pires, chefe do Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica   Para ampliar a cobertura vacinal, a equipe do NHEP já prepara uma nova etapa da campanha. “Após o feriado, vamos montar um cronograma específico para fazer a vacinação in loco nesses setores, com datas ainda a definir”, anuncia a gestora. “O objetivo é conseguir aumentar o número de profissionais vacinados, para reforçar os nossos imunizados e garantir mais segurança a todos”. A campanha contou com o apoio de diversas áreas do hospital, como o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e as equipes de segurança, manutenção, patrimônio, tecnologia e nutrição, além da empresa terceirizada Máxima. A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília cedeu o espaço da Casa Rosa para a vacinação. “Alguns voluntários, inclusive, se fantasiaram da personagem Maria Gotinha para incentivar os colaboradores a se vacinarem pelos corredores do hospital”, lembra Thaynnara. “Um dos convidados por ela foi o próprio superintendente do Hospital de Base, dr. Guilherme Porfírio, que aproveitou para tomar sua dose da vacina”. *Com informações do IgesDF

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Campanha contra gripe e sarampo vacina mais de 2 mil colaboradores do Hospital de Base em quatro dias

A campanha de vacinação dos colaboradores do Hospital de Base (HBDF) contra a influenza sazonal e o reforço contra o sarampo atingiu o resultado esperado e segue com ações pontuais a partir da próxima semana. O hospital é administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). Campanha segue o padrão dos anos anteriores, tendo registrado uma boa média de adesão | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A ação, promovida pelo Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica (NHEP) entre os dias 8 e 11 deste mês, vacinou 2.197 profissionais em quatro dias. Apesar de não ter alcançado a meta –  imunizar cerca de 90% do total de trabalhadores da saúde -, a campanha seguiu o padrão epidemiológico dos anos anteriores, com boa média diária de adesão. “O objetivo é conseguir aumentar o número de profissionais vacinados, para reforçar os nossos imunizados e garantir mais segurança a todos” Thaynnara Pires, chefe do Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica “Ficou tudo muito bem-organizado, o tempo de vacinação também”, avalia a chefe do NHEP, Thaynnara Souza Pires, chefe do NHEP. “Não tivemos questionamentos relevantes, salvo pequenos contratempos pontuais com a internet. Somos muitos colaboradores aqui no Hospital de Base – mais de sete mil pessoas, no total.” Cobertura ampliada Segundo ela, muitos profissionais enfrentam dificuldades para se ausentar de seus postos de trabalho durante a campanha. “Os colaboradores que atuam nas UTIs [unidades de terapia intensiva], no centro cirúrgico e no pronto-socorro, por muitas vezes, não conseguem sair para tomar a vacina devido à rotina intensa”. Para ampliar a cobertura vacinal, a equipe do NHEP já prepara uma nova etapa da campanha. “Após o feriado, vamos montar um cronograma específico para fazer a vacinação in loco nesses setores, com datas ainda a definir”, anuncia a gestora. “O objetivo é conseguir aumentar o número de profissionais vacinados, para reforçar os nossos imunizados e garantir mais segurança a todos”. A campanha contou com o apoio de diversas áreas do hospital, como o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e as equipes de segurança, manutenção, patrimônio, tecnologia e nutrição, além da empresa terceirizada Máxima. A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília cedeu o espaço da Casa Rosa para a vacinação. “Alguns voluntários, inclusive, se fantasiaram da personagem Maria Gotinha para incentivar os colaboradores a se vacinarem pelos corredores do hospital”, lembra Thaynnara. “Um dos convidados por ela foi o próprio superintendente do Hospital de Base, dr. Guilherme Porfírio, que aproveitou para tomar sua dose da vacina”. *Com informações do IgesDF

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Saúde do DF reforça vigilância para conter transmissão do sarampo

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) apresentou ao Ministério da Saúde, nesta sexta-feira (21), as medidas adotadas diante do primeiro caso de sarampo registrado na capital desde 2020. A atuação rápida da SES-DF foi elogiada. “Brasília respondeu rapidamente ao caso, garantindo o diagnóstico precoce, a busca ativa e o bloqueio vacinal. Essa atuação exemplar deve servir de modelo para outros estados e municípios”, destacou Éder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. A diretora substituta da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da SES-DF, Aline Duarte Folle, esclarece que, em casos de suspeita de sarampo, todas as pessoas que estiveram próximas ao paciente são avaliadas, seja no trabalho, seja na escola, seja entre vizinhos ou até mesmo em meios de transporte, como aviões e veículos de aplicativo. “Vamos manter o monitoramento desse grupo de 278 pessoas que tiveram contato com essa paciente até o dia 26 de março”, garante. A cobertura vacinal contra o sarampo no Distrito Federal, em crianças menores de dois anos, é de 97,2% para a primeira dose e de 88,3% para a segunda dose | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Durante esse processo de varredura, a vigilância forneceu orientações sobre a doença e todos os investigados, identificou sinais de alerta e verificou a situação vacinal. “Nós implementamos o bloqueio vacinal seletivo — medida que deve ser adotada até 72 horas após a exposição ao vírus para interromper a propagação”, explica a chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs-DF), Priscilleyne Reis. Vacinação Dados da Secretaria de Saúde indicam que a cobertura vacinal contra o sarampo no Distrito Federal, em crianças menores de dois anos, é de 97,2% para a primeira dose e de 88,3% para a segunda dose. Pessoas de até 29 anos devem ter duas doses da tríplice viral, enquanto adultos de 30 a 59 anos precisam comprovar pelo menos uma dose. Profissionais de saúde devem apresentar duas doses, independentemente da idade. Em situações de surto, crianças de 6 a 11 meses podem receber uma dose extra, chamada de “dose zero”. A Secretaria de Saúde apresentou o plano de contingência para o primeiro caso de sarampo registrado em Brasília desde 2020 ao Ministério da Saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde A rede de frio da SES-DF conta com mais de 40 mil doses da vacina contra o sarampo. A gerente da área, Tereza Pereira, reforça a importância da imunização e orienta que aqueles com a caderneta de vacinação desatualizada procurem uma Unidade Básica de Saúde (UBS). “A vacina contra o sarampo é extremamente segura e pode ser aplicada junto com outras. Essa é uma responsabilidade coletiva e, ao receber a tríplice viral, protegemos não apenas a nossa saúde, mas também a de toda a comunidade”, destaca. Primeiro caso A paciente, uma mulher entre 30 e 39 anos com histórico de viagens internacionais, teve os primeiros sintomas em 27 de fevereiro e, no dia 1º de março, apresentou manchas vermelhas características da doença. A confirmação ocorreu após exames laboratoriais realizados no Laboratório Central do Distrito Federal (Lacen-DF) e na Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ). A paciente não precisou ser hospitalizada, e a doença evoluiu sem complicações. O sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa, que já foi uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo. Os sintomas incluem tosse seca, irritação nos olhos e mal-estar. Três a cinco dias após o início dos sintomas, surgem manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas, que depois se espalham pelo corpo. A persistência da febre após o aparecimento das manchas pode indicar gravidade, especialmente em crianças menores de cinco anos. A Vigilância Epidemiológica monitora surtos e epidemias em outros países e estados brasileiros. O Distrito Federal conta com um serviço de monitoramento 24 horas para resposta a possíveis eventos de importância para a saúde pública. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacinação contra o sarampo disponível no DF para pessoas entre 12 meses e 59 anos

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disponibiliza a vacina contra o sarampo nos postos de imunização em todas as regiões do DF como forma de proteger a população da enfermidade, que é altamente transmissível e que pode atingir crianças e adultos. A vacina tríplice viral disponível na rede protege, além do sarampo, contra a rubéola e a caxumba. Vacina tríplice viral protege, além do sarampo, rubéola e caxumba em adultos e crianças | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é aplicar duas doses da tríplice viral em indivíduos de 12 meses a 29 anos, uma dose em pessoas de 30 a 59 anos e duas doses para profissionais de saúde, independentemente da idade. Segundo o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, a imunização é o melhor caminho para criar um bloqueio contra surtos: “É fundamental manter a adesão da população à vacina contra o sarampo. Essa é uma responsabilidade de todos, e, com a tríplice viral, não estamos protegendo apenas a nossa saúde, mas também a de toda a comunidade. A vacinação é uma barreira eficaz e deve ser uma prioridade para todos nós”. 1999 Ano em que foi registrado o último caso de sarampo com transmissão no próprio DF Atualmente, a cobertura vacinal contra o sarampo no DF é de 97,2% para a primeira dose e 88,3% para a segunda, em crianças menores de 2 anos. A meta é alcançar 95% na segunda aplicação.  Caso confirmado Na última segunda-feira (17), foi confirmado um caso da doença no Distrito Federal, em uma paciente do sexo feminino com histórico de viagens internacionais. A mulher não precisou ser hospitalizada, e a doença evoluiu sem complicações. A paciente apresentou os primeiros sintomas em 27 de fevereiro, e as manchas vermelhas na pele surgiram no dia 1º deste mês. A confirmação ocorreu após exames realizados no Laboratório Central do Distrito Federal (Lacen-DF) e na Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ). O último caso registrado com transmissão de sarampo no próprio DF foi em 1999. Em 2020, foram registrados cinco casos, mas os pacientes haviam contraído a doença em outro estado ou país. Os sinais do sarampo incluem tosse seca, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso A gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, orienta que toda a população mantenha o cartão de vacinação atualizado, independentemente de planos de viagem: “O sarampo é uma doença altamente contagiosa e pode causar complicações graves. Reforçamos a importância de manter a vacinação em dia, especialmente para crianças a partir de 12 meses, além de adolescentes e adultos que ainda não receberam as doses recomendadas”. A vacina é contraindicada para gestantes, pessoas com comprometimento imunológico devido a doenças ou medicamentos e indivíduos com histórico de reações alérgicas graves a doses anteriores ou a componentes da vacina. Além disso, a gravidez deve ser evitada por 30 dias após a aplicação do imunizante. Secretaria em ação Quando a paciente apresentou os primeiros sintomas de sarampo, rapidamente foram adotadas as medidas necessárias, mesmo antes da confirmação laboratorial. A SES-DF realizou a busca ativa de 278 pessoas que tiveram contato com a mulher, que já estava em isolamento domiciliar para evitar a transmissão. Foram fornecidas orientações sobre a doença, sinais de alerta, verificação do cartão de vacinação e bloqueio vacinal seletivo — estratégia que deve ser aplicada no prazo máximo de 72 horas após a exposição ao vírus para interromper a cadeia de transmissão. Ainda na terça (18), a secretaria também emitiu um comunicado para toda a rede pública e privada de saúde, explicando o ocorrido e orientando as unidades a se atentarem aos casos suspeitos. De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, apesar de o caso ser importado, ou seja, a transmissão não ter ocorrido dentro do DF, os cuidados devem ser mantidos. “O objetivo do comunicado é alertar toda a rede, tanto pública quanto privada, de que houve um caso. Não há indícios de novos registros. No entanto, é essencial que todos estejam atentos e que a população tenha, pelo menos, uma dose da vacina”, explica o gestor. O período para o possível surgimento de casos secundários relacionados a essa ocorrência se encerra no próximo dia 26, com monitoramento dos contatos até 1º de abril. Até o momento, esse é o único registro da doença. Atualmente, a cobertura vacinal no DF, para a primeira dose, encontra-se em 97,2% e, da segunda, em 88,3% | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Sintomas Os sinais do sarampo incluem tosse seca, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. Entre três e cinco dias após o início dos sintomas, surgem manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que depois se espalham pelo corpo. A persistência da febre após o aparecimento das manchas pode indicar gravidade, especialmente em crianças menores de 5 anos. Em caso de sintomas, é necessário procurar atendimento médico imediato. No DF, há 176 unidades básicas de saúde (UBSs) distribuídas pelo território. Não existe tratamento específico para o sarampo, e os medicamentos são utilizados apenas para aliviar os sintomas. O uso de qualquer remédio sem orientação médica não é recomendado. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Vacinação e vigilância reforçadas para prevenir surtos de sarampo, febre amarela e outras doenças

Diante do aumento de casos de sarampo nos Estados Unidos e do registro de óbitos por febre amarela no Brasil, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reforça a vigilância epidemiológica e adota estratégias para prevenir surtos. A vacinação segue como a principal medida de proteção, enquanto equipes monitoram locais estratégicos, como aeroportos e rodoviárias, e mantêm contato com autoridades nacionais e internacionais para rápida identificação e contenção de possíveis casos. A análise laboratorial de exames coletados é uma das ferramentas de monitoramento epidemiológico | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “O Distrito Federal conta com um serviço de monitoramento 24 horas para eventos de importância à saúde pública”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. O trabalho vai além do acompanhamento: sempre que há suspeita ou confirmação de uma doença contagiosa, a Vigilância Epidemiológica rastreia todas as pessoas que tiveram contato próximo com o paciente, seja no trabalho, na escola, entre vizinhos ou até em meios de transporte como aviões e ônibus. Quando a doença pode ser prevenida por vacinação, os profissionais de saúde conferem a situação vacinal dos envolvidos e, em caso de imunização incompleta ou incerta, orientam a busca por uma sala de vacina. “A vacinação é a estratégia mais eficaz para evitar surtos de doenças imunopreveníveis. No entanto, sua eficácia depende de altas coberturas vacinais, que vêm caindo nos últimos anos. Por isso, incentivar a imunização é essencial para prevenir o retorno de doenças eliminadas ou controladas”, ressalta o subsecretário. Dependendo da avaliação técnica, outras medidas podem ser adotadas, como isolamento, uso de equipamentos de proteção individual e comunicação rápida de quaisquer sintomas. Se necessário, são realizadas testagens específicas ou ações em larga escala, como ocorreu durante a pandemia de covid-19. Entre as ações de bloqueio estão os cuidados com o controle de vetores, com os mosquitos transmissores | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Além disso, há normas claras sobre a notificação obrigatória de doenças às autoridades de saúde pública, que devem ser seguidas tanto por unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto por estabelecimentos da rede complementar. No caso de enfermidades transmitidas por mosquitos, como a febre amarela, uma medida de bloqueio adicional pode incluir a aplicação de inseticidas nos locais frequentados pelo paciente infectado. Monitoramento constante A Vigilância Epidemiológica monitora surtos e epidemias em outros países e estados brasileiros. Há atenção especial para doenças como poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, febre amarela, meningites e até enfermidades nunca registradas no Brasil, como Ebola e febre de Lassa – esta última, uma infecção hemorrágica grave transmitida por roedores. Atualmente, estão sob monitoramento os casos de pólio no Paquistão, o surto do vírus de Marburg na Tanzânia e os registros de sarampo na Argentina, Mongólia, Austrália e nos Estados Unidos. No Brasil, os óbitos por febre amarela ocorridos em 2025 nos estados do Amapá e de São Paulo também são monitoradas. A vacinação é a principal forma de bloqueio contra doenças, evitando o retorno de doenças que atualmente estão eliminadas ou controladas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs-DF), Priscilleyne Reis, destaca que a experiência adquirida durante a pandemia de covid-19 e em surtos anteriores, como o de febre amarela no DF em 2008 (com 17 casos confirmados), fortaleceu as equipes. “Os profissionais estão muito mais experientes nas ações de bloqueio. No entanto, os desafios aumentam, devido à alta mobilidade da população, ao turismo e às rotas internacionais. Por isso, é essencial estarmos sempre atualizados e atentos a todos os detalhes”, acrescenta. O avanço tecnológico e científico tem contribuído para o trabalho da vigilância, seja por meio de ferramentas de comunicação mais eficazes ou do desenvolvimento de medicamentos para profilaxia em casos suspeitos. Ainda assim, a conscientização da população continua sendo a principal aliada no combate às doenças. “Entrevistamos uma senhora em razão de um caso suspeito de coqueluche, e ela nos disse que ficou encantada com esse trabalho, passando a confiar ainda mais no Sistema Único de Saúde”, conclui Priscilleyne Reis. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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GDF leva vacinação ao Tribunal de Contas do Distrito Federal

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveu campanha de vacinação no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Foram disponibilizadas doses dos imunizantes contra difteria e tétano (dT), influenza, hepatite B e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), além de testes rápidos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis e hepatite B e C. A iniciativa, nesta quarta-feira (4), faz parte de ações externas da SES-DF, que levam vacinas para diferentes locais da cidade e, no TCDF, foram aplicadas 245 doses. Para o servidor do TCDF Marco Aurélio Aguiar, que foi imunizado contra hepatite e tétano, a imunização no local de trabalho economiza tempo, por não precisar ir até uma unidade básica de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Um dos primeiros na fila de vacinação foi o servidor do TCDF Marco Aurélio Aguiar, que foi imunizado contra hepatite e tétano. Para ele, a imunização no local de trabalho economiza tempo, por não precisar ir até uma unidade básica de saúde (UBS). A estagiária Bruna Tavares também aproveitou o momento e atualizou seu cartão de vacinas com a vacina antitetânica. “Entendo a importância da vacinação, mas na correria do dia a dia, a gente acaba deixando para depois e esquecendo. Aqui fica muito acessível”, avalia. André Clemente, conselheiro e vice-presidente do TCDF, avalia que a vacinação é um programa de cuidado para a população e também para os servidores da casa: “Essa atenção que o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde, está dando para os servidores do TCDF e para os trabalhadores de diversos órgãos, é uma lição de qualidade de vida” O conselheiro e vice-presidente da casa, André Clemente, avalia que a vacinação é um programa de cuidado para a população e também para os servidores do TCDF. “Essa atenção que o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde, está dando para os servidores do TCDF e para os trabalhadores de diversos órgãos, é uma lição de qualidade de vida”, declara Clemente, que foi vacinado com os imunizantes de influenza, tríplice viral, dT e hepatite B. Além da UBS As ações externas da SES-DF aproximam o serviço de saúde da população e já levaram vacinas para vários pontos de grande circulação de pessoas, como feiras e exposições, shoppings, escolas, órgãos públicos do DF e do governo federal, além de comunidades do DF mais afastadas das UBSs, em especial em áreas rurais. Os esforços de levar vacinação para outros locais é um adicional que se somam às mais de 170 salas de vacinação espalhadas por todas as regiões administrativas. *Com informações da SES-DF

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Confira as vacinas disponíveis neste sábado (24)

A vacina contra gripe (influenza) estará disponível neste sábado (24) para bebês a partir de seis meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Nos 42 locais de atendimento, também haverá aplicação de vacinas contra doenças como covid-19, dengue, coqueluche, tétano, sarampo e febre amarela, dentre outas. No site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) está a lista completa com os endereços, os horários e as vacinas disponíveis em cada local. Haverá vacinação em Planaltina, Itapoã, Gama, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente, Taguatinga, Vicente Pires, Núcleo Bandeirante, Estrutural, Guará, Candangolândia, Cruzeiro e Plano Piloto. Neste sábado, os horários de atendimento variam: há unidades básicas de saúde (UBSs) com atendimento até as 17h enquanto em outras é possível se vacinar até as 12h. É importante conferir o horário de sua UBS no link. Para todos os locais, a orientação é levar o documento de identidade com o CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Os profissionais da SES-DF irão analisar o histórico e fazer a atualização dos esquemas vacinais, conforme a faixa etária. Se necessário, mais de uma dose poderá ser aplicada na mesma ocasião. Não haverá vacinação no domingo (25). Na segunda (26), mais de cem salas de vacina reabrem para atendimento à população. Vacinação antirrábica No sábado, também haverá aplicação de vacina antirrábica para cães e gatos no Guará, no Recanto das Emas e em Vicente Pires. A lista com os endereços e os horários de atendimento está disponível no site da SES-DF. *Com informações da SES-DF

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Ação de porta em porta confere sistemas vacinais de crianças por todo o DF

Tênis confortáveis, tablets e caixa térmica com vacinas. Este é o aparato utilizado pelas equipes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) que, até o fim do mês, vão tocar a campainha de mais de 4,7 mil imóveis em todas as regiões administrativas. O objetivo das visitas é conferir o esquema de vacinação das crianças e, se for o caso, aproveitar para aplicar doses que estejam atrasadas. Equipes volantes da Secretaria de Saúde vão visitar mais de 4,7 mil imóveis em todas as regiões administrativas, até o final do mês | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF O foco é conferir vacinas de poliomielite, que teve campanha em 2024, e de sarampo. “Entender como está a cobertura em cada território é fundamental para avaliarmos as estratégias de vacinação e levantarmos onde é necessário haver ampliação”, explica a enfermeira Camila Gotelip, da Coordenação de Atenção Primária à Saúde da SES. Com filhos de 10, 5 e 3 anos de idade, o servidor público Ricardo Nakaoka recebeu a equipe da SES em sua residência, no Lago Norte. “Eu acho muito importante esse trabalho. O Brasil saiu da lista de países que menos estavam vacinando. Depois da queda que tivemos na pandemia, é preciso ter um trabalho desses para conscientizar”, avalia. As três crianças estavam com os esquemas vacinais em dia. O servidor público Ricardo Nakaoka elogiou a ação: “Depois da queda que tivemos na pandemia, é preciso ter um trabalho desses para conscientizar” Nem sempre, porém, as equipes são recebidas tão rapidamente. “Regiões mais vulneráveis e núcleos rurais têm receptividade maior. Já em áreas com maior poder aquisitivo e em prédios, a gente tem mais dificuldade de acesso,” avalia o agente comunitário de saúde Caíque Siqueira de Sousa. Ele destaca que todos os envolvidos no Monitoramento das Estratégias de Vacinação (MEV) atuam com identificação da SES e estão preparados para explicar o propósito das visitas. “O MEV nos ajuda a saber se nossas iniciativas têm sido efetivas para levar vacina à população”, explica a gerente substituta da Rede de Frio do Distrito Federal, Karine Castro. Em geral, a análise da cobertura envolve a comparação do número de doses aplicadas com levantamentos populacionais. Com o monitoramento, é possível definir ações como vacinação em escolas, eventos ou envio do Carro da Vacina. O MEV é uma estratégia realizada com apoio do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Além de aplicar questionários, as equipes levam um pequeno lote de vacinas, em caixa térmica, para aproveitar a oportunidade de aplicar doses, caso sejam identificadas crianças com esquemas vacinais incompletos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Brasilienses terão 48 locais para vacinação neste sábado (15)

Sábado (15) é dia de vacinação para os brasilienses. A Secretaria de Saúde do (SES-DF) terá 48 locais de atendimento, incluindo escolas, unidades básicas de saúde (UBSs) e o Alameda Shopping, em Taguatinga. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da pasta. A vacinação vai contemplar desde bebês até idosos. Em todos os locais, haverá a disponibilidade de doses contra a covid-19 e outras doenças, como febre amarela, tétano, HPV, sarampo, pólio etc. A única exceção será a BCG, que permanece disponível de segunda a sexta-feira nas UBSs. Também haverá aplicação de imunizantes contra gripe, dengue e covid-19, conforme o calendário de rotina. A orientação é levar um documento oficial com foto e, se possível, a caderneta de vacinação. Seguindo a avaliação da equipe de saúde, será possível tomar mais de uma vacina no mesmo dia. *Com informações da SES-DF

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Cobertura vacinal de sarampo no DF chegou a 73,7% em 2023

A cobertura vacinal de sarampo no Distrito Federal, em 2023, chegou a 73,7% para a segunda dose do imunizante e 89,5%, para a primeira aplicação, valor ainda abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), de 95%. Em fevereiro deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a alertar sobre o aumento de casos de sarampo no mundo. Dados mais recentes da instituição indicam que mais de 300 mil episódios foram reportados ao longo de 2023, um aumento de 79% em relação ao ano anterior. Vacinação é indicada como de grande importância para a prevenção contra a doença | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde O infectologista David Urbaez, referência técnica distrital (RTD) na área, lembra que a vacinação é de extrema importância. “É um vírus que sempre foi alvo da imunoprevenção”, pontua. “Felizmente, contamos há décadas com uma vacina extremamente potente, eficaz e que, inclusive, permitiu a declaração do Brasil como área livre do sarampo”. Em 2016, o Brasil chegou a receber o certificado de eliminação do vírus no país, até que novos casos surgiram em 2018, na região Norte. Com a reintrodução do vírus e a manutenção da circulação por período acima de 12 meses, o país perdeu a certificação de eliminação em 2019. Complicações O sarampo é uma doença que preocupa profissionais de saúde quando ocorre em crianças. “É uma infecção viral aguda”, explica David Urbaez. “Pode representar um agravo com consequências muito severas, sobretudo na idade infantil, em menores de cinco anos, podendo até causar óbitos”. “Em relação a casos suspeitos, a orientação profissional é olhar a procedência do paciente perante um quadro febril agudo e com as erupções na pele, muito características do sarampo” David Urbaez, infectologista No Distrito Federal, os últimos casos de sarampo foram confirmados em 2020, com cinco notificações. A maioria apresentou vínculo epidemiológico com os estados do Rio de Janeiro e São Paulo – pessoas que visitaram essas unidades da Federação e foram diagnosticadas no DF. Desde então, não houve casos confirmados da doença. Em 2022, foram registradas 40 suspeitas – a maioria entre crianças de até 4 anos. Uma das complicações da doença é a pneumonia (causa mais comum de morte por sarampo em crianças pequenas), seguida por otite (infecções e inflamações em uma das regiões do ouvido) média aguda, e encefalite (inflamação que ocorre no cérebro) aguda. Não existe tratamento específico para a doença, e os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto dos sintomas. Os antibióticos não são recomendados, salvo nos casos em que houver indicação médica por infecções secundárias. “Em relação a casos suspeitos, a orientação profissional é olhar a procedência do paciente perante um quadro febril agudo e com as erupções na pele, muito características do sarampo”, orienta o infectologista. “Notadamente, analisamos a origem de cada enfermo, se veio de fora do país ou de locais em que a cobertura vacinal é muito precária”. Em quadros de febre com manchas avermelhadas acompanhadas de tosse, coriza ou conjuntivite, a pessoa deve procurar, o quanto antes, a unidade básica de saúde (UBS) de referência para avaliação da equipe médica. O protocolo a ser seguido após a notificação de um caso suspeito inclui coleta de amostras clínicas para diagnóstico, bloqueio vacinal seletivo e acompanhamento dos contatos. Prevenção A Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza a vacina tríplice em todas as UBSs do Distrito Federal. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) estabelece duas doses, a primeira (D1), aos 12 meses, e a segunda (D2), aos 15 meses – esta seria a última aplicação para a vida toda.  Para adultos de 30 a 59 anos, nos casos em que não há confirmação das duas doses, é feita a aplicação da tríplice viral. Os trabalhadores de saúde, independentemente da idade, devem ter as duas doses dessa vacina.  “Não há indicação de dose de reforço”, reforça a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. “Adultos até 29 anos são considerados vacinados com comprovação de duas aplicações da vacina com o componente sarampo. Adultos de 30 a 59 anos são considerados vacinados com apenas uma dose da vacina”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Brasilienses terão 31 locais para vacinação neste sábado (13)

Sábado (13) é dia de vacinação para os brasilienses. A Secretaria de Saúde do (SES-DF) terá 31 locais de atendimento, sendo 30 pontos fixos e o Carro da Vacina, que vai percorrer ruas do P Sul, em Ceilândia. A lista completa com endereços e horários de funcionamento está disponível no site da pasta. Locais de atendimento aos sábados oferecem os imunizantes do calendário de vacinação, com exceção da BCG | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O atendimento vai contemplar desde bebês até idosos. Em todos os locais, haverá a disponibilidade de vacinas contra a covid-19 e outras doenças, como febre amarela, tétano, papilomavírus humano (HPV, sigla em inglês), sarampo e pólio. A única exceção será a BCG, que permanece disponível de segunda a sexta-feira. Para este sábado, a orientação é levar um documento oficial com foto e, se possível, a caderneta de vacinação. Dependendo da avaliação da equipe de saúde, será permitido tomar mais de uma dose no mesmo dia. *Com informações da SES-DF

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Vacinação de rotina aumenta expectativa de vida da população

A rede pública de saúde conta com uma extensa lista de unidades para a população cumprir o calendário de vacinação de rotina. Da BCG até o sarampo, passando pela meningite e a pólio, é importante que pais e responsáveis levem seus filhos para receber os imunizantes no período e idade adequados. A vacinação é uma aliada da saúde infantil e seu principal objetivo é evitar a mortalidade, aumentando a expectativa de vida | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Saúde Os primeiros imunizantes aplicados em recém-nascidos são a BCG, em bebês a partir de 2 kg, e a que previne hepatite B, que na rede pública é administrada ainda na maternidade. A BCG, inclusive, tem locais específicos para ser encontrada (acesse aqui Vacinação BCG – Secretaria de Saúde do Distrito Federal). Com dois meses, os bebês devem receber a Penta (DTP/Hib/Hepatite B), a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), a Vacina Oral Rotavírus Humano (VORH) e a Pneumocócica 10 valente. O calendário segue com outras vacinas, como a que combate a febre amarela, indicada a partir de nove meses, e a de HPV, indicada para meninas e meninos . Para quem tem 60 anos ou mais, o cronograma prevê a aplicação de vacinas contra influenza e hepatite B. [Olho texto=”“A vacinação é o principal aliado, especialmente na infância, uma vez que, ao nascerem, as crianças têm seu sistema imunológico extremamente imaturo. A vacinação apresenta ao sistema imunológico microrganismos com os quais as crianças nunca tiveram contato; e, quando efetivamente tiverem, terão uma resposta imunológica eficaz”” assinatura=”Fernanda Ledes, enfermeira da Gerência de Doenças Imunopreveníveis” esquerda_direita_centro=”direita”] Enfermeira da Gerência de Doenças Imunopreveníveis, Fernanda Ledes explica que a vacinação é uma aliada da saúde infantil e que seu principal objetivo é evitar a mortalidade, aumentando a expectativa de vida. “A vacinação é o principal aliado, especialmente na infância, uma vez que, ao nascerem, as crianças têm seu sistema imunológico extremamente imaturo. A vacinação apresenta ao sistema imunológico microrganismos com os quais as crianças nunca tiveram contato; e, quando efetivamente tiverem, terão uma resposta imunológica eficaz”, explica. Ainda segundo a enfermeira, as vacinas são fundamentais para prevenir doenças, pois estimulam a produção de anticorpos contra vírus, bactérias e outros microrganismos causadores de doenças graves. Dessa maneira, ao tomar uma vacina, a pessoa induz uma proteção antes de ter contato com qualquer ameaça ao organismo. Por isso, de acordo com a especialista, é essencial que os pais e responsáveis sigam as vacinas preconizadas para cada ciclo de vida, pelo Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde. Os imunizantes que constam no Calendário Nacional de Vacinação são definidas por técnicos e visam à proteção, o mais precocemente possível, contra doenças graves e muitas vezes fatais. Vale lembrar que o Programa Nacional de Imunização (PNI) é uma referência e exemplo mundial. O Brasil se destaca mundialmente na oferta de imunobiológicos disponíveis universalmente a toda a população. As vacinas devem ser feitas o mais oportunamente possível, de forma a gerar proteção e, por isso, em alguns meses são feitas mais vacinas do que em outros Cuidados com os filhos Segundo Fernanda Ledes, é imprescindível que pais e responsáveis por crianças estejam atentos e informados sobre as vacinas a serem recebidas, os esquemas vacinais, que às vezes possuem mais de uma dose, e os intervalos entre as doses das vacinas. Esses fatores são essenciais para que as vacinas cumpram, de forma mais eficaz, sua função. “Os esquemas vacinais preconizados devem ser seguidos conforme as orientações do profissional de saúde da sala de vacinas, que é responsável pelas orientações e anotações na caderneta de vacinação. Dessa forma, os pais e responsáveis devem estar atentos às orientações dadas pelos profissionais de saúde, bem como às anotações feitas na caderneta de vacinação, onde são escritas as datas de retorno das vacinas a serem recebidas”, explica. Ela reforça que em algumas oportunidades é administrada mais de uma vacina e que isso não representa aumento de risco de efeitos colaterais. As vacinas devem ser feitas o mais oportunamente possível, de forma a gerar proteção; por isso, em alguns meses são feitas mais vacinas do que em outros. Deixar de aplicar uma vacina somente tornará a criança exposta a riscos e vai gerar o acúmulo de mais vacinas para outra visita à sala de vacinas. Cobertura Uma questão a que a população deve ficar atenta é a baixa cobertura vacinal. Além de trazer uma série de consequências para a saúde da criança, a falta de imunizantes também afeta no desenvolvimento social dela. Determinadas doenças, inclusive, causam sequelas irreversíveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por isso, a vacinação infantil é uma etapa fundamental para o desenvolvimento saudável de todas as crianças, sendo obrigatória no Brasil, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e de acordo com a Portaria que instituiu o PNI. O não cumprimento dessa obrigação pode acarretar penalidades. As vacinas foram responsáveis, nas últimas décadas, pelo aumento de 30 anos na expectativa de vida. As taxas de mortalidade infantil que eram acima de 20% reduziram para níveis próximos a um dígito, em boa parte do Brasil, graças a duas iniciativas importantes: água potável e vacinação. Depois da água potável, nenhuma outra intervenção teve tanto impacto quanto as imunizações tiveram: salvam vidas e reduzem hospitalizações e sequelas de doenças.

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