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Drenar DF é inaugurado e se torna o maior sistema de drenagem da história do Distrito Federal

O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, no último sábado (29), uma importante obra para Brasília: o Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais da cidade. Com um investimento de R$ 180 milhões, o novo sistema promete acabar com os alagamentos recorrentes na Asa Norte, que há anos afligem moradores e comerciantes.  O sistema de drenagem, com 7,7 km de extensão, foi projetado para suportar chuvas intensas e conduzir grandes volumes de água até o ponto de escoamento. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), atravessando diversas quadras da Asa Norte, como as 902, 702, 302, 102, 202 e 402, além de cruzar a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), até chegar à L4 Norte. Esse sistema abrange o início da Asa Norte, com cobertura até as quadras 4 e 5. Além de resolver um problema histórico, o Drenar DF também contribuirá com a preservação do Lago Paranoá, graças à bacia de detenção no final do projeto. Com 37 mil m² de extensão — o equivalente a quatro campos de futebol — o reservatório tem capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. Obra é o maior sistema de drenagem já construído na história do DF. Foto: Gabriel Caldeira/Agência Brasília Novo espaço de lazer e contemplação A inauguração do Drenar DF também trouxe à cidade o Parque Urbano Internacional da Paz, um novo ponto turístico e de lazer para os brasilienses. O parque, que custou R$ 2,2 milhões, foi projetado como um espaço para atividades ao ar livre e contemplação da natureza. Além de abrigar a bacia de detenção, o parque conta com uma praça, ciclovia, calçadas, estacionamento e áreas com árvores frutíferas, proporcionando sombra e um ambiente agradável. O projeto foi desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), atendendo às exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Execução das obras A construção do sistema de drenagem foi realizada de forma subterrânea, evitando grandes escavações e o impacto na rotina urbana. As obras foram divididas em cinco lotes e executadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), com um total de 450 empregos diretos e indiretos gerados durante o processo. Ao longo do percurso, foram construídas 291 bocas de lobo em pontos estratégicos da Asa Norte, identificados por meio de estudos sobre áreas críticas de alagamento. As bocas de lobo, antes vedadas com blocos de concreto, foram abertas nesta quinta-feira (27), uma etapa fundamental para a liberação do sistema. Integração com a rede existente Para evitar sobrecargas no sistema, o novo sistema de drenagem foi projetado para interceptar a rede antiga em sete pontos. Com dispositivos de derivação que funcionam como “janelas”, a nova rede pode direcionar parte do volume captado pela rede anterior, duplicando a capacidade de escoamento da região e otimizando recursos e o tempo de execução. Desafios na escavação A escavação das galerias foi realizada por meio da abertura de poços de visita (PVs), que servirão para manutenção e inspeção do sistema após sua operação. Foram abertos 108 PVs, com profundidades que variam de 11,32 metros a 21,3 metros, o que equivale à altura de um prédio de seis andares. A escavação inicial enfrentou solos predominantemente moles, o que permitiu o uso de ferramentas manuais, como pá e picareta. Contudo, no lote 2, próximo à bacia de detenção, foi identificado solo mais rígido, o que exigiu a utilização de escavadeiras e furadeiras hidráulicas especializadas. O último trecho de solo resistente foi rompido no dia 8 deste mês, marcando o fim da escavação.

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Sistema de drenagem do Córrego Bananal passará por readequação

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) firmou contrato com a empresa Central Engenharia e Construtora LTDA para executar a readequação do sistema de drenagem de águas pluviais no Córrego Bananal, na Bacia Hidrográfica do Lago Paranoá. O investimento totaliza R$ 1.208.497,42, e o prazo para conclusão é de 210 dias corridos. O projeto visa resolver problemas relacionados à drenagem de águas pluviais na área, que afetam a qualidade de vida dos moradores e o funcionamento do comércio local. A iniciativa busca assegurar o escoamento eficiente das águas, especialmente em períodos de chuvas intensas, evitando alagamentos que possam causar danos à infraestrutura e transtornos à população. O projeto visa resolver problemas relacionados à drenagem de águas pluviais na área, que afetam a qualidade de vida dos moradores e o funcionamento do comércio local | Foto: Divulgação/Novacap Segundo a Novacap, a readequação atende às demandas do Setor de Oficinas Norte, beneficiando especialmente os estabelecimentos comerciais da região. No momento, a obra encontra-se na fase de estudos e coleta de dados, sob a responsabilidade da empresa contratada. Uma das primeiras ações é o levantamento topográfico, etapa essencial para garantir a eficácia das intervenções. Essa análise detalhada permitirá um planejamento mais preciso das atividades futuras. Fernando Leite, presidente da Novacap, ressaltou a importância da obra: “A readequação do sistema de drenagem não apenas aprimora a infraestrutura da região, mas também representa um passo essencial para proteger o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida dos moradores.” *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Desafios no subsolo: o trabalho essencial dos operários nas obras do Drenar DF

O principal diferencial do Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), é a metodologia utilizada no projeto. Chamado de tunnel liner, o método concentra os serviços no subterrâneo, gerando impacto e transtorno mínimo à população de Brasília. Desde o início das obras, mais de 300 funcionários enfrentam os desafios de construir uma infraestrutura que promete solucionar os problemas de enchentes e alagamentos do início da Asa Norte. Um deles é o operador de máquina José Fábio Alves da Silva, que participou da perfuração dos túneis de um dos cinco lotes da obra. Ele conta sobre a satisfação de fazer parte do projeto. “Fazer esse serviço é legal porque vamos deixar um legado. Futuramente vamos dizer: ‘Eu participei dessa obra do GDF’. Isso é muito bacana”, destaca. Usando o método tunnel liner, que gera transtorno mínimo à população, mais de 300 funcionários trabalham no Drenar DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Diante do desafio de realizar uma obra subterrânea, também era de se esperar a descoberta de diferentes tipos de solo durante a fase de escavação dos túneis do Drenar DF. Nos levantamentos que antecederam as obras, foram identificados dois tipos de solo. O mais comum deles, o solo mole, esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 quilômetros que receberá o sistema de drenagem. Os estudos também previram outra categoria de solo, um pouco rígido. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Foi no segundo lote que as equipes descobriram, durante a escavação de um túnel de mais três quilômetros, um solo mais rígido do que o previsto. Para lidar com o problema, foi preciso trocar o processo de escavação com o uso de escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. “Foram feitos vários estudos técnicos para saber como vencer esse tipo de solo mais rígido. Optamos por uma mini escavadeira e adaptamos um rompedor hidráulico. Agora, as frentes se dedicam à escavação dos últimos metros de solo muito rígido”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. Equipamentos de proteção Além das máquinas, os equipamentos de proteção individual (EPIs) também fazem parte da rotina dos operários que trabalham no Drenar DF, e são essenciais para garantir a segurança de quem atua na execução do programa. O kit de proteção conta com capacetes, luvas, óculos, cinto de proteção, botas e máscaras. Mesmo enfrentando desafios diários, o operador de máquina José Fábio Alves da Silva se orgulha da participação nas obras do Drenar DF: “Fazer esse serviço é legal porque vamos deixar um legado” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Foi seguindo todas as normas técnicas de segurança que o projeto não registrou, até o momento, acidentes envolvendo os 300 funcionários que atuaram e ainda atuam nas várias frentes do Drenar DF. O uso dos EPIs é indispensável e protege, por exemplo, contra quedas e exposição à poeira. “Tanto a equipe da Terracap quanto a equipe que supervisiona a obra atuam para que as empresas obedeçam esse planejamento. Tudo isso contribui para que seja um projeto sem acidentes”, ressalta Lourenço Filho. O mestre de obras do Lote 5 do Drenar DF, Ulisses de Jesus Silva, não começa o dia de trabalho sem antes checar se está bem equipado e protegido. “Temos todos os equipamentos exigidos. A empresa é obrigada a fornecer, para evitar acidentes. A questão de segurança segue todas as normas técnicas”, diz o engenheiro. “Todos os dias, nós somos informados do trabalho que vamos executar e recebemos orientações para que não ocorram acidentes”. Antes de encarar um dia de trabalho, o mestre de obras do Lote 5 do Drenar DF, Ulisses de Jesus Silva, sempre checa se está bem equipado e protegido | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Obras dos diferentes lotes do Drenar DF seguem cronograma sincronizado

Embora o Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), tenha sido dividido em cinco lotes para otimizar o andamento da obra, todas as frentes seguiram um cronograma único estabelecido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Essa estratégia permitiu maior celeridade e eficiência na execução do programa. “Esse processo fez com que os serviços avançassem de forma simultânea em diferentes lotes, reduzindo prazos e otimizando os recursos disponíveis”, explica o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. As obras do Drenar DF foram divididas em cinco lotes para otimizar o andamento do serviço; todas as frentes seguiram um cronograma único | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo o técnico da companhia, o programa foi distribuído porque os lotes não são exatamente iguais: “Os trechos são diferentes, não têm o mesmo tamanho, e possuem dificuldades distintas. Temos trechos de rede com seis metros de profundidade, outros com 22 metros de profundidade; trechos com tipos de solos diferentes. Mesmo com essas diferenças, o cronograma foi um só para facilitar a execução”. Com investimentos que somam 180 milhões, o Drenar DF prevê a instalação de novos sistemas de drenagem, incluindo 291 bocas de lobo, 108 túneis e um reservatório. A estrutura duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Drenar DF chega à etapa final com impacto e transtorno mínimos para a população

A conclusão do maior programa de captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), o Drenar DF, está cada vez mais perto. Desde o início das obras, o incômodo à população foi mínimo. Com um investimento de R$ 180 milhões, o projeto utiliza o método tunnel liner, que concentra os serviços no subterrâneo. Para que o transtorno não chegasse à superfície, foram construídos 108 poços de visita (PVs). As estruturas verticais possibilitaram a escavação das galerias, por onde passará a água captada pelo sistema de drenagem. A metodologia dispensa a abertura de grandes valas no meio da cidade. O Drenar DF usa o método tunnel liner para construir, no subterrâneo, as galerias que serão responsáveis pela captação de águas pluviais | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além de beneficiar a população, o tunnel liner apresenta menos riscos aos colaboradores durante as obras, tendo um sistema de montagem que garante uma maior agilidade e produtividade. A cada 46 cm de solo escavado, chapas de aço curvadas são montadas para sustentar o túnel aberto – um serviço que se desenrola longe dos olhares de quem anda por Brasília. Atualmente, o trabalho se concentra na escavação de 110 metros de um dos cinco lotes da obra, onde foi encontrado um solo mais rígido do que o previsto nos estudos iniciais da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Operários usam escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. Poços de ataque Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque e servirão de acesso para serviços de manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando as obras forem finalizadas. “Os operários usam esses pontos para descerem e subirem com os equipamentos e o material escavado. Quando a obra for concluída, esses PVs serão equipados com escadas para que o sistema seja acessado com uma maior facilidade e uma eventual manutenção seja feita”, explica o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. As entradas de acesso à rede têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, passando pelas quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Os poços de visita são pontos de partida para a escavação das galerias; quando a obra estiver concluída, eles servirão de acesso para serviços de manutenção, inspeção e limpeza do sistema | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Etapas Concluída a primeira etapa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e uma grande área verde. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Drenar DF: Parque Internacional da Paz será novo cartão-postal de Brasília

Você provavelmente já ouviu falar sobre as obras do Drenar DF, o maior programa de captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), fruto de um investimento de R$ 180 milhões. Mas para além do sistema de drenagem que vai resolver de vez os problemas de alagamentos no início da Asa Norte, o projeto de infraestrutura inclui a construção de um espaço voltado ao lazer e à contemplação dos brasilienses. Chamado de Parque Urbano Internacional da Paz, o local abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça, segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço. O Parque Urbano Internacional da Paz terá 3 mil m² em pedra portuguesa, etapa que já está concluída; agora, a Terracap trabalha na implantação do paisagismo, com o plantio de gramas e árvores | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Localizado no Setor de Embaixadas Norte, em frente ao Iate Clube e próximo à via L4, o espaço contará com 5 mil m² de calçadas. O chão será cimentado em relevo para que seja possível sentar e desfrutar do espaço ao ar livre. Além disso, o sistema cicloviário já existente na região será complementado com um trecho de 1 km que irá percorrer o parque, interligando mais áreas na região central de Brasília. A pouco mais de 3 km de distância da Esplanada dos Ministérios, o local oferecerá mais um espaço para corridas e caminhadas.  O projeto urbanístico para a criação do ponto turístico em Brasília foi desenvolvido pela Terracap e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “O local foi todo planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa. A área terá 3 mil m² em pedra portuguesa e mais 2 mil m² em outro tipo de piso. Toda essa etapa já está concluída e agora estamos na fase de implantação do paisagismo da área, com a plantação de gramas e árvores. Será um novo local bucólico para as pessoas virem se divertir”, afirma Hamilton Lourenço. O projeto prevê uma área verde a ser ocupada por esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento – como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas – e frutíferas, como aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. A combinação de fruta e sombra não deixa de ser uma homenagem a Brasília, cidade-parque que tem essa composição em diversos pontos. Quando finalizada, a área será um novo ponto turístico da capital federal e, assim como a Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, e a Praça das Fontes, na Torre de TV, poderá receber ensaios fotográficos e piqueniques, por exemplo, contribuindo para o aumento da qualidade de vida dos moradores e dos visitantes do DF.  O parque está sendo projetado para se tornar um novo ponto turístico da capital federal, com esculturas, paisagismo, ciclovia e espaço para caminhadas | Arte: Terracap Antes mesmo de a obra ser concluída, a população já olha com carinho para esse novo ponto de Brasília. A dona de casa Marina Rocha de Souza da Silva, 59, é uma das moradoras do DF que pretende aproveitar o parque quando ele for entregue. “Vai ser um ótimo espaço para a população ter lazer. Vai virar mais um cartão-postal, e o mais legal é que é a cara de Brasília, né? Um local aberto e cheio de verde. Virei sempre para cá”, diz, entusiasmada.  O aposentado Mário Correia, 76, também está animado para ver como o local vai ficar. “É importante criar novos espaços de lazer para a população. Vai ser mais uma oportunidade de admirar e contemplar a paisagem e o movimento que só Brasília tem. Acho que a capital precisava desse espaço, ainda mais aqui, que não é uma área tão frequentada. Mas isso vai mudar e tenho certeza que vai ser um parque bem legal”, afirma. A dona de casa Marina Rocha de Souza da Silva está animada com a criação do parque: “Vai virar mais um cartão-postal, e o mais legal é que é a cara de Brasília, né? Um local aberto e cheio de verde. Virei sempre para cá” Bacia de detenção Por determinação do Iphan, a bacia de detenção – que tem o objetivo de garantir que a água da chuva captada pelo sistema do Drenar seja devolvida à natureza sem impactos ao meio ambiente – será totalmente cercada por alambrados de aço galvanizado. Os gradis de proteção começaram a ser instalados na semana passada. Também haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira. Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, a bacia terá dupla função: vai reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e reduzir, a partir de decantação, o índice de sujeira que chega ao corpo hídrico.  A ideia é que a bacia de detenção libere a água do tanque em 24 horas. A estrutura servirá para amortecer e reduzir a velocidade da água, fazendo com que todo o líquido drenado vá para a galeria pluvial existente e, em seguida, para o lago.

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Contratada empresa para readequação do sistema de drenagem de Samambaia

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) anunciou a assinatura de contrato para a elaboração do projeto de readequação do reservatório de detenção e lançamento, além do plano de segurança do sistema de drenagem pluvial urbana da Área de Desenvolvimento Econômico Samambaia Oeste. O contrato, no valor de R$ 90.589,75, prevê uma série de etapas técnicas, incluindo levantamento topográfico, sondagens de percussão e à trado, mobilização e desmobilização de equipamentos, ensaios laboratoriais, avaliação e análise geotécnica de taludes instáveis, ensaios de estabilidade de talude, além do desenvolvimento do projeto executivo de drenagem pluvial urbana. Também estão contempladas atividades de coordenação, orçamento e emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). O projeto na Área de Desenvolvimento Econômico Samambaia Oeste será importante para a prevenção de inundações na região | Foto: Divulgação/Novacap De acordo com o diretor de Obras da Novacap, André Luiz Oliveira Vaz, o projeto é uma iniciativa crucial para a gestão de águas pluviais na região. “Estamos empenhados em garantir um sistema de drenagem eficiente e seguro, fundamental para minimizar eventuais inundações e promover o desenvolvimento urbano para a Área de Desenvolvimento Econômico de Samambaia Oeste”, destacou o diretor. Saiba mais Um reservatório de detenção, também conhecido como bacia de detenção ou piscinão, é uma estrutura artificial que acumula temporariamente águas pluviais e residuais, evitando inundações. A sondagem a trado e a percussão são processos de análise geotécnica que visam verificar análises do subsolo para a engenharia, realização de obras da construção civil, construção e desenvolvimento de estradas, entre outras ações de engenharia. *Com informações da Novacap

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Cruzeiro intensifica limpeza das bocas de lobo

Após o intenso período de seca no DF, as folhas das árvores que caíam com grande intensidade, necessitavam de um cuidado maior pela possibilidade de gerar problemas ao sistema de drenagem, com as bocas de lobo, que são necessárias para o escoamento de águas pluviais. E de forma a ressaltar os cuidados necessários para a estação que se aproxima, o Cruzeiro está recebendo um reforço a mais do Programa Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária, juntamente com a força-tarefa da equipe de obras da administração regional. A equipe do Mãos Dadas está desde o dia 7 de outubro, especificamente nesta frente de serviço, juntamente com a equipe da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso | Foto: Divulgação/Administração Regional do Cruzeiro Até o momento, foram 150 bocas de lobo atendidas. A equipe do Mãos Dadas está desde o dia 7 de outubro, especificamente nesta frente de serviço, juntamente com a equipe da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap/DF). O servidor José Severino, que está na administração há mais de 16 anos, aos 82 anos de vida, está coordenando esses trabalhadores. Ele não mede esforços para ver a cidade em que mora e trabalha, sendo bem cuidada. “Me deram essa missão, que eu gosto, porque quero ver nossas bocas de lobo todas limpas”, destaca Severino. Recentemente, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), realizou um trabalho nas praças e áreas verdes do Cruzeiro, retirando toneladas de folhas verdes, já prevenindo contra à dengue e as possibilidades desse lixo verde ir direto para as bocas de lobo. O administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, agradeceu por todo o empenho do GDF em atender as necessidades da população. “Cada programa que vem auxiliar nas nossas demandas do dia a dia, é uma grande satisfação pra gente. Porque conseguimos avançar mais, dando prioridades também a outros serviços essenciais para os moradores do nosso Cruzeiro”, comenta Aires. *Com informações da Adm Regional do Cruzeiro

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Vias W2 e W3 Norte passam por obras de drenagem e pavimentação

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) está fazendo a reconstrução e ampliação da rede pluvial nas quadras 311 e 312 da Asa Norte. O objetivo é melhorar o sistema de drenagem e evitar problemas durante o período chuvoso. As obras têm como objetivo melhorar as condições das vias, proporcionando mais agilidade, fluidez e segurança para os condutores e pedestres, que antes enfrentavam problemas relacionados à drenagem | Foto: Divulgação/Novacap A necessidade dessa intervenção se deve ao fato de a área ser um ponto crítico de alagamentos. A obra, iniciada em agosto, visa minimizar os impactos das chuvas, utilizando tubulação de concreto armado para aprimorar o sistema de drenagem existente. Além disso, estão sendo feitos serviços de pavimentação asfáltica na Quadra 511. Esse trabalho abrange um trecho de aproximadamente 1,5 mil m². Nesta fase, já foi realizado o preparo do subleito e, em seguida, começa a ser aplicada a capa asfáltica. De acordo com a Novacap, as obras têm como objetivo melhorar as condições das vias, proporcionando mais agilidade, fluidez e segurança para os condutores e pedestres, que antes enfrentavam problemas relacionados à drenagem. Essa medida faz parte de uma ação paliativa até que as obras do maior programa de captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal, o Drenar DF, sejam finalizadas para resolver definitivamente o problema dos alagamentos. *Com informações da Novacap

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Erosão na QNP 11 de Ceilândia começa a ser recuperada

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) está recuperando uma erosão que se formou no Conjunto M da QNP 11, no P Norte, em Ceilândia. O problema foi identificado após a administração regional da cidade acionar a empresa pública para avaliar a situação da infraestrutura na área. Os trabalhos de recuperação da erosão foram iniciados na terça-feira (24); a via foi parcialmente interditada para garantir a segurança tanto dos moradores quanto dos profissionais | Foto: Divulgação/Novacap Na vistoria inicial, realizada em 23 de setembro, técnicos constataram que a erosão foi causada por um rompimento na rede de esgoto, que, ao se quebrar, afetou a rede de drenagem pluvial da Novacap. A infiltração de água e o desmoronamento de parte do solo comprometeram a segurança da via, demandando uma resposta rápida da equipe de manutenção. Os trabalhos de recuperação foram oficialmente iniciados pela Divisão de Manutenção de Drenagem Pluvial (Dimad) da Novacap já no dia 24. Segundo especialistas do departamento, a via foi parcialmente interditada para garantir a segurança da população e permitir que as equipes possam atuar com tranquilidade na recuperação da área afetada. *Com informações da Novacap

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Novo sistema de drenagem de Taguatinga tem investimento de R$ 3 milhões

A construção de reservatório de detenção de águas pluviais para ampliar o sistema de drenagem do centro de Taguatinga terá início nos próximos dias. A lagoa será construída nas proximidades do Túnel Rei Pelé, terá capacidade de 5 mil metros cúbicos e conterá dispositivos de entrada e saída, dissipação, contenção e lançamento. Após assinatura de contrato, a empresa TVA Construção Eireli será a responsável pela obra. O investimento é de R$ 3.075.877,07. Serviços vão gerar 100 empregos diretos e indiretos. Atualmente, a água captada pelas bocas de lobo da região central de Taguatinga deságua no Córrego do Cortado por lançamento direto, por meio de dutos dissipadores. Com a lagoa, a água da chuva passará a ser depositada, decantada e, somente depois desse processo, irá para o córrego. Arte: Divulgação/ Secretaria de Obras “Já existe um sistema de drenagem da região que atende ao túnel. O que vamos fazer é melhorá-lo com as normas atuais da Adasa. Taguatinga não pode ter uma obra moderna como o Túnel Rei Pelé com um sistema de drenagem da década de 1970”, destaca o secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O engenheiro Ricardo Terenzi explica que a construção da lagoa de detenção vai ampliar a capacidade da rede de drenagem e melhorar o que já existia, que era o lançamento direto. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura

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Bacias conterão alagamento às margens do Córrego Vicente Pires

Quem mora às margens do Córrego Vicente Pires aprendeu a temer a chuva. Durante anos, qualquer tempestade fazia as águas do riacho subirem de forma descontrolada. Isso porque o antigo sistema de drenagem do Setor Bernardo Sayão, no Guará, desaguava diretamente ali, aumentando o volume de uma só vez e provocando a erosão das bordas. A solução encontrada para resolver em definitivo o problema foi a instalação de bacias de contenção na região. Os dispositivos vão reter as águas pluviais, liberando o volume aos poucos no córrego. O Governo do Distrito Federal (GDF) está construindo dois desses reservatórios na via de ligação entre o Guará e o Núcleo Bandeirante, um de cada lado da pista. As obras, no valor de R$ 5,62 milhões, começaram em abril do ano passado. Ana Maria Mendes: “O pessoal não tem consciência, joga de tudo na rua… Era uma tristeza ver todo esse lixo indo parar no córrego” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Uma das bacias já está pronta, faltando apenas executar o plantio de grama na área externa e a ligação com a rede de drenagem existente”, informa o fiscal da Secretaria de Obras do Distrito Federal, Bruno Sampaio. “A lagoa, com 5 mil m² de área e volume total de 9.142 m³, vai receber as águas pluviais escoadas das quadras 44, 46, 48, 50, 52, 54, 56 e 58 do Guará”, detalha. O segundo reservatório já está escavado. Menor, ele terá 2,3 mil m² de área, com capacidade para receber aproximadamente 7 milhões de litros de água. “Estamos finalizando o muro de gabião que reveste toda a lateral da bacia”, conta Sampaio. “Essa estrutura de contenção é feita por pedras empilhadas, presas por gaiolas de arame galvanizado. Uma solução com boa resistência, permeabilidade e baixo impacto ambiental”. De acordo com o fiscal, o fundo do reservatório também está sendo construído. “Colocamos uma camada de 50 cm de rachão, pedra usada para auxiliar na drenagem, sobreposta por uma camada de 50 cm de aterro”, explica. “Ao redor da bacia, ainda teremos o reforço de um talude revestido de grama”. Impacto ambiental Bruno Sampaio conta que uma bacia está pronta e a outra logo passou pela fase de escavação ?Mais do que impedir que o sistema de drenagem do Setor Bernardo Sayão desague diretamente no Córrego Vicente Pires, provocando o solapamento do riacho, as bacias ainda têm outra importante função ambiental. Elas evitam que o lixo descartado irregularmente nas ruas, e levado pelas águas da chuva, vá parar dentro do riacho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Boa parte desses resíduos ficará retida no fundo dos reservatórios, que serão limpos periodicamente. As tubulações de saída, por onde a água passa antes de desaguar no córrego, ainda serão equipadas com grade para evitar a passagem de detritos. Para aqueles que moram às margens do riacho, a construção das duas bacias é sinônimo de tranquilidade e cuidado com a natureza. É o que garante a dona-de-casa Ana Maria Mendes, de 70 anos. “O pessoal não tem consciência, joga de tudo na rua… Era uma tristeza ver todo esse lixo indo parar no córrego”, afirma. “Fora que quando dava um temporal, alagava bastante. Agora, com as bacias, a chuva pode chegar que estaremos protegidos”.  

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Governadora em exercício visita obras de infraestrutura do Sol Nascente

A governadora em exercício Celina Leão conferiu, nesta sexta-feira (1º), o andamento das obras de infraestrutura no Trecho 3 do Sol Nascente. Está em andamento a construção do sistema de drenagem da avenida principal do trecho, em frente ao Mercado Trem Bão; das galerias de águas pluviais das chácaras 75 e 84; e do pavimento intertravado da Chácara 79. A governadora em exercício Celina Leão visitou no Sol Nascente os serviços executados no Trecho 3, que têm o objetivo de garantir a captação correta das águas pluviais e minimizar os transtornos do período chuvoso | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “São mais de R$ 300 milhões investidos aqui no Sol Nascente. É o governo Ibaneis Rocha realmente trabalhando, fiscalizando, e vendo o que precisamos fazer. As obras de drenagem precisam ser feitas para que venha o asfalto. As melhorias serão definitivas”, enfatizou Leão. Os serviços executados no Trecho 3 têm o objetivo de garantir a captação correta das águas pluviais e minimizar os transtornos do período chuvoso. “As obras de infraestrutura estão acontecendo em um ritmo muito bom. Temos contratos ativos, com recursos garantidos, e os serviços estão caminhando da melhor maneira possível”, apontou o secretário de Obras, Luciano Carvalho, durante a visita técnica. “Sempre começamos pela drenagem, que são as redes de água pluvial, depois vem a pavimentação e, na sequência, meio fios e bocas de lobo. Além disso, temos as bacias, que recebem toda a água captada pelas redes de água pluvial e que fazem um papel importantíssimo de liberar a água num corpo hídrico”, esclareceu Carvalho. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, ressaltou que, somados os equipamentos públicos já entregues e as obras em execução, o Sol Nascente está sendo transformado. “Já temos restaurante comunitário, creches, escolas, UBS e estamos programando a delegacia, mais duas escolas, mais três creches, uma Upa. Temos o terminal rodoviário, que já já estará pronto para inaugurar. Mas a obra mais relevante em andamento é, sem dúvida, a de infraestrutura do Trecho 3”, citou. “Queremos uma cidade urbanizada, para entregar para a comunidade o que ela merece”, completou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essas obras são de suma importância, uma vez que era um local que precisava muito da infraestrutura e da ação do estado”, enfatizou o administrador da região, Cláudio Ferreira. O Sol Nascente completou quatro anos em 8 de agosto e soma mais de 93 mil habitantes, em área com 4.049,17 hectares, conforme dados da PDAD 2021. Morador do Sol Nascente, o autônomo Francisco de Assis Lopes, 59 anos, celebra a chegada das melhorias na região. “Era mato, estradinha de terra, e hoje tem pista, tem prédio, tem restaurante, tem terminal. Nós temos tudo, está ficando maravilhoso”, afirmou. “Quando cheguei aqui, não tinha quase nada. A cidade está só melhorando”.

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Bacia do Drenar DF será instalada dentro de parque urbano

Maior projeto de captação e escoamento de água pluvial do Distrito Federal, a primeira etapa do Drenar DF acabará com alagamentos e enxurradas no início da Asa Norte. Mas, para além disso, também entregará um novo ponto de lazer e desporto para os brasilienses. O Parque Internacional da Paz abrigará a bacia de detenção do sistema de drenagem, esculturas, árvores e ciclovia, além de uma praça homônima. [Olho texto=”“O parque foi todo planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa. Foi projetado para ser um local agradável e já está dentro dos nossos contratos, será executado dentro da obra”” assinatura=”Izidio Santos Júnior, presidente da Terracap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) – executora do Drenar DF – e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “O parque foi todo planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa. Foi projetado para ser um local agradável e já está dentro dos nossos contratos, será executado dentro da obra”, explica o presidente da Terracap, Izidio Santos Junior. “A Seduh criou o parque para colocar a bacia dentro e o Iphan exigiu a criação de paisagismo, integração com o entorno, estrutura para a população. É um parque mais bucólico, sem equipamentos desportivos além da ciclovia”, pontua o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. Imagem: Projeção Terracap Localizado no Setor de Embaixadas Norte, o parque fica em frente ao Iate Clube, próximo à via L4. Serão 5 mil m² de área livre, ocupados por esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias do brejo, aroeiras vermelhas e copaíbas; e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. Haverá ainda ciclovia com 1,1 km de extensão. A Praça Internacional da Paz será construída ao lado do parque e terá área de 8 mil m², em que serão distribuídas esculturas e árvores sombreiras. O chão será cimentado em relevo, de forma com que seja possível sentar e desfrutar do espaço ao ar livre. Concluída, a praça será um novo ponto turístico da capital federal e, assim como a Praça dos Cristais e das Fontes, poderá ser cenário de ensaios fotográficos. É o que acredita o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros: “É um benefício para a população, um novo ponto de encontro que, com certeza, aumentará a qualidade de vida dos moradores e dos visitantes”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dentro do parque, está sendo construída a bacia de detenção do Drenar DF, atualmente na fase de escavação. O objetivo da estrutura é reduzir a velocidade e melhorar a qualidade do volume pluvial captado pelo sistema de drenagem, antes que chegue ao Lago Paranoá. O tanque será totalmente cercado por alambrados de aço galvanizado e haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira. A manutenção da bacia, do parque e da praça, bem como do sistema de drenagem, será executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Todos os procedimentos serão listados em manuais produzidos pela Terracap. O Drenar DF é o projeto criado para resolver, de forma definitiva, antigos problemas de alagamento em áreas críticas do Plano Piloto e Taguatinga. Com investimento de R$ 174 milhões, a primeira etapa do Drenar DF parte da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902, 702, 502, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte e cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte.

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Finalizada construção do sistema de drenagem na Rua 8 de Vicente Pires

A Rua 8 de Vicente Pires já tem rede de drenagem em toda a sua extensão. A construção das galerias de águas pluviais foi finalizada nos 180 m que faltavam. O trecho, que fica logo na entrada da via, fazendo divisa com a Colônia Agrícola São José, vai ganhar pavimentação, calçadas, meios-fios e bocas de lobo. [Olho texto=”“Esta é a última etapa a ser vencida nesta importante avenida que corta Vicente Pires. Além desse serviço, seguimos trabalhando em alguns condomínios da Rua 4. Desde que assumimos a gestão, em 2019, os investimentos não param nesta região”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”direita”] ?O sistema de escoamento da Rua 8 foi construído com a tecnologia tunnel liner, a mesma usada nas obras do Drenar DF. O método concentra os serviços no subterrâneo, já que a escavação das galerias é feita a partir de poços de visita (PVs), que vão da superfície até a profundidade necessária. O impacto para a população nesse tipo de construção é mínimo. “Com a conclusão do tunnel liner, vamos iniciar a tão aguardada pavimentação da entrada da Rua 8”, afirma o secretário de Obras, Luciano Carvalho. “Esta é a última etapa a ser vencida nesta importante avenida que corta Vicente Pires. Além desse serviço, seguimos trabalhando em alguns condomínios da Rua 4. Desde que assumimos a gestão, em 2019, os investimentos não param nesta região.” O sistema de escoamento da Rua 8 foi construído com a tecnologia ‘tunnel liner’, a mesma usada nas obras do Drenar DF | Foto: Divulgação/Administração Vicente Pires [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O processo de terraplenagem, pavimentação, construção de calçada e instalação de guias e bueiros deve levar pelo menos um mês para ser executado. Ao final, os mesmos serviços passarão a ser feitos em um percurso de 360 m na entrada da Colônia Agrícola São José. O administrador de Vicente Pires, Gilvando Galdino, recorda que a construção do sistema de drenagem na Rua 8 foi desafiadora: “O solo era muito rochoso, muito duro. Precisaram usar dinamite, equipamentos de trepidação… Foi um desafio muito grande. Mas agora, com a conclusão, a Rua 8 se tornará uma das mais belas de Vicente Pires, levando mais qualidade de vida a todos os seus moradores”.

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Escavação do túnel do Drenar DF chega a 900 m

Projeto de escoamento mais ambicioso do Distrito Federal, o Drenar DF promete solucionar definitivamente os alagamentos e enchentes no Plano Piloto. Iniciadas em 10 de janeiro, as obras seguem em ritmo ágil. Já foram escavados quase 900 m de túnel horizontal, por onde o volume pluvial passará até chegar à bacia de retenção, que será construída próximo ao Lago Paranoá. Diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho (E), explica que “a rede existente está sendo duplicada, logo, teremos o dobro da capacidade de vazão da água pluvial, sem as famosas cachoeiras do eixinho e sem os alagamentos” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Com investimento de R$ 174 milhões, a primeira etapa do projeto foi dividida em cinco lotes e prevê a criação de 7,68 km de tubulação a partir das redondezas da Arena BRB Mané Garrincha. A rede seguirá em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. “O projeto identificou os pontos que precisavam ser reforçados. A rede existente está sendo duplicada, logo, teremos o dobro da capacidade de vazão da água pluvial, sem as famosas cachoeiras do eixinho e sem os alagamentos”, destaca o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. A abertura das galerias usa a tecnologia tunnel liner para concentrar os serviços no subterrâneo. Ao alcance dos olhos da comunidade, estão apenas os poços de visita (PVs), que podem chegar a uma profundidade de 22 m. A escavação dos túneis é feita a partir deles, com a ajuda de chapas de aço montadas para sustentar o túnel aberto. Já foram escavados cerca de 190 m de túnel vertical, referentes aos PVs, em 25 pontos diferentes. A engenheira civil Jaqueline Resque, contratada para supervisionar os lotes do Drenar DF, salienta que o método tunnel liner garante mais agilidade com incômodo mínimo para a população. “É uma obra muito mais sustentável comparada a uma obra comum de drenagem pluvial”, explica. Engenheira civil contratada para supervisionar os lotes do Drenar DF, Jaqueline Resque ressalta que o método tunnel liner garante mais agilidade com incômodo mínimo para a população: “É uma obra muito mais sustentável comparada a uma obra comum de drenagem pluvial” “Os poços de visita foram concentrados, principalmente, nos canteiros para não interferir no trânsito e os túneis são executados sob as vias. Assim, o trânsito continua normalmente e ninguém nem vê a obra sendo executada”, completa Resque. Feedback Esta sexta-feira (31) foi dia de visita às obras. Moradores da região puderam conferir de perto a construção do sistema a convite da Terracap. O grupo esteve no PV localizado próximo à Avenida W3 Norte. O prefeito da Quadra 302 Norte, David Mata (E), o aposentado João Lopes (C), e o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho O prefeito da Quadra 302 Norte, David Mata, 64 anos, revela que o problema com o escoamento pluvial era uma reclamação constante entre a comunidade. “Há mais de 20 anos sofremos com os problemas das enchentes e alagamentos. São muitos os prejuízos financeiros”, desabafou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diante do trabalho dos operários e maquinários, ele celebra que, em breve, o período chuvoso não será sinônimo de preocupação. “Finalmente estava vendo algo físico e que vai dar certo”, disse. É o que pensa também o aposentado João Lopes, 79, que é morador da Asa Norte desde 1978. “Quem está conduzindo o projeto está de parabéns”, elogiou.

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Cerca de 700 m de túnel já foram escavados nas obras do Drenar DF

O fim dos alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas no Plano Piloto está cada vez mais próximo. O projeto de escoamento Drenar DF já executou a escavação de cerca de 700 m de túnel do total de 7,8 km contratados. A obra foi dividida em cinco lotes e recebeu investimento de R$ 174 milhões. O trecho mais avançado é o referente às quadras 401/402 e 201/202. A construção do novo sistema teve início em 10 de janeiro. O método empregado no Drenar DF é conhecido como tunnel liner e garante maior agilidade aos serviços com incômodo mínimo para a população. Os serviços ficam quase totalmente concentrados no subterrâneo. O acesso é feito por poços de visita (PVs), abertos na superfície até que se alcance a profundidade necessária, que pode chegar a 22 metros. A partir deles, é feita a escavação das galerias. O presidente da Terracap, Izidio Santos Junior, outros representantes do órgão, da Secretaria de Obras e Infraestrutura e do DER-DF conferiram, nesta sexta (24), o avanço do projeto de escoamento no poço de visita instalado na 402 Norte | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É um método não destrutivo, em que não agredimos a cidade, não tem abertura de valas, não suja as ruas, não tem desvio de trânsito e conseguimos fazer uma obra muito grande, muito cara, sem incomodar a população”, esclarece o presidente da Terracap, Izidio Santos Junior. Nesta sexta-feira (24), ele e outros representantes do órgão, da Secretaria de Obras e Infraestrutura e do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) conferiram o avanço do projeto de escoamento no PV instalado na 402 Norte. Presente na ocasião, o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, ressalta que as obras estão avançando o mais rápido possível e que, para as pessoas, o trabalho de máquinas e operadores é quase imperceptível. “A população não tem que lidar com aquelas filas imensas e um monte de terra que sai sujando tudo. Devem estar vendo pequenos canteiros quadrados com uma tenda, que servem para que não chova dentro dos túneis”, diz. O lojista Cristiano Dombroski diz: “Esta obra realmente vai ajudar não só o comércio, mas a circulação de pessoas também” As quadras 401/402 e 201/202 da Asa Norte são consideradas as mais problemáticas no período chuvoso. Dono de restaurante na região há dois anos, o lojista Cristiano Dombroski, 48 anos, acredita que a obra mudará a realidade da região. “No pouco tempo em que estamos aqui, vimos o que uma grande chuva pode causar no setor. Esta obra realmente vai ajudar não só o comércio, mas a circulação de pessoas também”, destaca. O barbeiro Elton Souto revela que, em dias chuvosos, o movimento de clientes diminui devido aos alagamentos O barbeiro Elton Souto, 32 anos, revela que, em dias chuvosos, o movimento de clientes diminui devido aos alagamentos. Ele é morador de Sobradinho e também sofre para chegar ao trabalho ou voltar para casa nos dias de temporal. “Realmente ficava muito complicado para passar”, revela ele. “Os clientes acabam demorando para chegar na loja quando a quadra alaga. Então, vai ser uma melhoria de 100%”, avalia. Toda a tubulação sairá das redondezas do Estádio Nacional Mané Garrincha e descerá pela via L4 Norte, até chegar no Lago Paranoá. A rede seguirá em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. Ao final do percurso, uma bacia de retenção será construída para reduzir a velocidade e melhorar a qualidade das águas pluviais, antes que o volume desague no Paranoá. A lagoa fará parte do Parque Internacional da Paz, um espaço que mistura lazer e natureza no Setor de Embaixadas Norte. O projeto conta com ciclovia, praça e paisagismo – serão plantadas mais de 200 árvores e arbustos de espécies típicas do Cerrado. A segunda etapa do Drenar DF vai contemplar as quadras 10 e 11 da Asa Norte. A última fase do programa chegará à Asa Sul, na altura das quadras 13. Método O tunnel liner apresenta menos riscos aos colaboradores e à população durante as obras. Além disso, o sistema de montagem garante maior produtividade na abertura dos túneis. Outro ponto positivo é a garantia de execução nos mais variados tipos de solo, fazendo o método ser confiável e versátil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A técnica está sendo utilizada em outras intervenções viárias no DF. “Estamos aplicando a mesma metodologia nas obras da ESPM [Estrada Setor Policial Militar], que faz parte do Corredor Eixo Oeste, um corredor de ônibus que vem do Sol Nascente até o Plano Piloto”, acrescenta a secretária-executiva de Obras, Janaína de Oliveira Chagas, durante a visita desta sexta-feira. A abertura dos túneis é manual, executada com pás e picaretas. A cada 46 cm de solo escavado, chapas de aço curvadas são montadas para sustentar o túnel aberto. As placas, com espessuras que variam de 2,2 a 6,5 mm, são parafusadas umas às outras conforme a escavação avança. Para aumentar a resistência das galerias, os espaços vazios que surgem entre as chapas e o solo são preenchidos com a injeção de uma mistura de argamassa e cimento. Já o interior da tubulação é revestido com uma camada de concreto que varia de 5 a 7,5 cm de espessura, medida que protege o aço do efeito corrosivo da água.

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Drenar DF devolverá água captada para a natureza

Você sabe para onde irá a chuva captada pelo Drenar DF no início da Asa Norte? O ambicioso projeto de escoamento pluvial vai devolver toda a água para a natureza. O sistema de drenagem desembocará no Lago Paranoá, não sem antes passar por uma bacia de retenção. O mecanismo é essencial para evitar impactos ambientais. A lagoa será construída no Setor de Embaixadas Norte e fará parte do Parque Internacional da Paz. Quando concluído, sistema fará com que o material trazido pela chuva seja decantado, desaguando mais limpo no lago | Projeção: Terracap Com 37 mil m², o reservatório do Drenar DF terá dupla função, como explica o presidente da Terracap, Izidio Santos. “A bacia de retenção, munida de dissipadores na sua entrada e vertedores na saída, vai reduzir a pressão da água que chega ao Paranoá”, conta. “Além disso, toda a sujeira trazida pela chuva vai decantar no fundo desse ‘piscinão’, permitindo que um material mais limpo desague no lago”. A lagoa de retenção vai comportar até 96 mil m³ de água, com um volume útil de 70 mil m³. Por estar dentro de um parque urbano, o acesso à bacia ficará protegido. “O reservatório será totalmente cercado por alambrados de aço galvanizado com 1.010 m de altura”, informa o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. “Também teremos placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Parque Internacional da Paz não abrigará apenas a bacia de retenção do Drenar DF. O espaço contará, ainda, com 1.100 m de ciclovia e diversificado projeto paisagístico. Ao todo, serão 249 árvores e arbustos plantados em uma área livre de 5 mil m². Bougainvilles, ipês-brancos, amarelos e roxos, carnaúba e copaíba são algumas espécies que poderão ser vistas no local. Os visitantes também encontrarão jabuticabeiras, pitangueiras e goiabeiras. Para finalizar o complexo de lazer, a Praça Internacional da Paz será construída ao lado do parque, com 8 mil m². O Drenar DF é o projeto criado para resolver, de forma definitiva, antigos problemas de alagamento em áreas críticas do Plano Piloto e Taguatinga. Depois de uma espera de 20 anos, a assinatura de cinco contratos de serviço deu o pontapé inicial às obras de drenagem. A construção já começou a ser executada nas quadras 401/402 e 201/202, com investimentos de R$ 174 milhões.

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Agilidade máxima com incômodo mínimo nas obras do Drenar DF

Já imaginou construir um sistema de drenagem de águas pluviais sem a abertura de grandes valas na superfície? O que parece um sonho é realidade no Drenar DF. O ambicioso projeto de escoamento já começou a ser executado no início da Asa Norte sem a necessidade de interdição completa de vias. O método empregado na obra garante mais agilidade com um mínimo de incômodo para a população. O pontapé inicial do Drenar DF foi dado em 10 de janeiro, com a assinatura de cinco contratos de serviço: um investimento que soma R$ 174 milhões | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília/Agência Brasília A tecnologia usada pelo Drenar DF, chamada de tunnel liner, concentra os serviços no subterrâneo. Poços de visita (PVs) são abertos na superfície até que se alcance a profundidade necessária, que pode chegar a 22 metros. A partir deles, é feita a escavação das galerias. A cada 46 cm de solo escavado, chapas de aço curvadas são montadas para sustentar o túnel aberto – um serviço que se desenrola longe dos olhares da comunidade. “Quando falamos em drenagem, a população logo pensa na obra feita em Vicente Pires, onde ruas inteiras precisavam ser bloqueadas. As vias eram abertas para a instalação das manilhas e depois fechadas”, comenta o presidente da Terracap, Izidio Santos. “Os trabalhos do Drenar DF são executados quase que totalmente no subterrâneo. Vai ser uma construção pouco vista pelos moradores.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O incômodo é mínimo, mas não é inexistente, vale ressaltar. A abertura dos PVs pode gerar algum transtorno. “Precisamos abrir um desses poços em cima de uma calçada, por exemplo”, comenta o engenheiro civil Antônio Guimarães, um dos responsáveis pelas obras. “Fizemos o desvio temporário com brita e cercamos o buraco com chapas metálicas para garantir a segurança do pedestre. Terminada a obra, tudo volta ao normal”. A retirada do material resultante da escavação também pode gerar algum incômodo. “Usamos equipamentos pesados nesse serviço, como caminhões e retroescavadeiras”, conta Antônio. “Por isso, talvez haja a necessidade de, em algum momento, ocupar uma faixa de rolamento de alguma via. Mas, ainda assim, o impacto é muito menor do que ter uma rua inteiramente bloqueada”. Além da pouca interferência na superfície, o tunnel liner tem outras vantagens. A técnica apresenta menos riscos aos colaboradores e à população durante as obras, tendo um sistema de montagem que garante uma maior agilidade e produtividade. Outro ponto positivo é a garantia de execução nos mais variados tipos de solo, fazendo o método ser confiável e versátil.  

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Obras do Drenar DF animam comunidade da Asa Norte

Uma espera de mais de 20 anos coloca o Drenar DF no foco de quem frequenta o início da Asa Norte, seja para morar ou para trabalhar. A comunidade local enxerga na construção da nova rede de drenagem o fim dos transtornos provocados por alagamentos e enchentes. Com investimento de R$ 174 milhões, as obras do projeto já começaram na área mais problemática do bairro, as quadras 401/402 e 201/202. O Drenar DF vai prevenir inundações em áreas historicamente afetadas durante fortes chuvas, como a comercial da 202 Norte | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Era o dia 13 de dezembro de 2014. O aposentado Carlos Eduardo Palma, hoje com 67 anos, tinha saído para se exercitar. Correu do apartamento onde mora na 402 Norte até o Iate Clube de Brasília. Na volta, debaixo de chuva forte, a triste surpresa: encontrou o próprio carro quase boiando no estacionamento externo da quadra residencial. Mais adiante, sua esposa gritava ao ver que o segundo veículo da família tinha água entrando pelas portas. “Não é à toa que estamos todos animados com o Drenar DF. Contamos com o projeto para deixar no passado essas tristes histórias de enchente”, diz o aposentado Carlos Eduardo Palma “Quem mora no início da Asa Norte já passou muito sufoco por conta dos alagamentos… Eu cheguei a salvar uma mulher que estava dentro de um carro boiando, quase caindo pela lateral da entrada da garagem”, relembra Carlos Eduardo. “Não é à toa que estamos todos animados com o Drenar DF. Contamos com o projeto para deixar no passado essas tristes histórias de enchente”. Vizinho do prédio de Carlos Eduardo, o também aposentado César Maia, 70 anos, guarda com desgosto na memória o dia em que perdeu sua caminhonete para a chuva. Ele estava fora de casa quando a tempestade começou. No momento em que chegou ao bloco G da 402 Norte, já era tarde demais. “Meu carro boiava como um barquinho, foi perda total”, conta. “Perdi também dois aparelhos de ar-condicionado que ainda estavam no veículo”. “A gente fica muito mais tranquilo sabendo que as obras do projeto já estão em execução”, diz a barista Keythe Camila dos Santos Diante do início das obras do Drenar DF, César garante que sua felicidade é dupla. Ele está aliviado porque nunca mais verá a garagem do prédio onde mora debaixo d’água. E empolgado com os poucos transtornos gerados pela construção do novo sistema de drenagem. “A gente não vê interferência dos trabalhos na nossa rotina, não temos nenhuma via bloqueada por enquanto, um conforto grande para os moradores”, comemora. “Quem trabalha na quadra anseia por essa obra há muitos anos”, afirma Bruna Caroni, dona de um salão de beleza na 402 Norte Bom negócio para o comércio A alegria dos moradores diante do novo sistema de escoamento que atenderá o início da Asa Norte é compartilhada pelos comerciantes que atuam na região. Trabalhadores que, ao longo dos anos, precisaram lidar com transtornos e prejuízos causados pela força das águas pluviais. Dona de um salão de beleza na 402 Norte, Bruna Caroni cansou de ver sua agenda de marcações esvaziar em dia de chuva. “Os clientes conhecem a fama da quadra e preferem não se arriscar por aqui quando o tempo está feio”, lamenta. “Quem trabalha na quadra anseia por essa obra há muitos anos. O Drenar DF vai nos ajudar muito, tenho certeza”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A barista Keythe Camila dos Santos também está empolgada com o início da construção da rede de escoamento. Gerente de um café na 102 Norte, ela já ficou ilhada no local de trabalho junto com colegas e clientes. “Passa uma verdadeira cachoeira pelas ruas. Teve uma vez que um rapaz de bicicleta foi arrastado pelas águas”, afirma. “A gente fica muito mais tranquilo sabendo que as obras do projeto já estão em execução”.  

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