Bibliotecas públicas e jovens do socioeducativo recebem 400 exemplares do livro ‘Tranquilo, mas agiliza’
A partir desta semana, as bibliotecas públicas do Distrito Federal e adolescentes da Unidade de Internação do Recanto das Emas vão receber 400 exemplares do livro Tranquilo, mas agiliza, primeira parte da trilogia criada pelo artista urbano brasiliense Pedro Sangeon, conhecido pelo personagem Gurulino. A publicação foi viabilizada com R$ 100 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), e conta com elaboração e gestão da Casa Jasmim. Publicação terá 300 exemplares distribuídos aos socioeducandos da unidade, vinculada à Sejus-DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A leitura amplia horizontes, fortalece o pensamento crítico e abre novas possibilidades para que cada um possa transformar a própria realidade” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Dos exemplares distribuídos, 300 serão destinados aos jovens em atendimento socioeducativo da Unidade de Internação do Recanto das Emas, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em um encontro especial marcado para 3 de dezembro. Os outros 100 exemplares vão integrar o acervo das bibliotecas públicas do DF, garantindo acesso gratuito para leitores de todas as idades. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a entrega dos exemplares enfatiza o compromisso do GDF com ações que estimulam a leitura e apoiam o desenvolvimento dos jovens. “O incentivo à leitura é fundamental para a ressocialização dos jovens”, afirma. “A leitura amplia horizontes, fortalece o pensamento crítico e abre novas possibilidades para que cada um possa transformar a própria realidade”. Arte transformadora [LEIA_TAMBEM]Com 190 páginas, Tranquilo, mas agiliza reúne tirinhas reimaginadas e desenhos inéditos que apresentam o primeiro encontro dos personagens que dão vida ao universo do Gurulino, projeto brasiliense de quadrinhos e arte urbana que aborda o cotidiano de forma contemplativa e reflexiva, valorizando momentos de pausa, autorreflexão e autorregulação emocional. “A ideia é trazer uma coleção que possa compor um perfil do trabalho de forma cronológica e de criação, para que o público não só desfrute dos textos e desenhos, mas também possa acompanhar como se desenvolveu o trabalho, os personagens e os enredos”, explica Pedro Sangeon. Segundo o autor, o livro é um convite para desacelerar a mente com um humor que mistura reflexão e toques de fantasia. “O que eu espero é que possamos deixar a arte oferecer a esses jovens a mesma coisa que ofereceu para mim: novas perspectivas de vida, novas janelas de assimilação da realidade”, pontua. “Acredito que a arte ajuda a refletir, ajuda a reinventar a vida, criando alternativas onde antes não havia; e sobretudo, ajuda a dar asas à própria imaginação”.
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Nova portaria regulamenta atendimento educacional de estudantes do sistema penal
As secretarias de Educação (SEEDF) e de Administração Penitenciária (Seape-DF) normatizaram a atuação de educadores e policiais penais envolvidos com o atendimento educacional nas unidades penais do DF. A portaria conjunta nº 6 define as responsabilidades e os protocolos para garantir o atendimento educacional aos reeducandos de forma segura, tanto para os professores quanto para os custodiados e o sistema penal. Nova portaria cumpre a premissa do Plano Distrital para Pessoas Privadas de Liberdade, garantindo a educação no sistema prisional | Foto: Divulgação/Seape-DF “Esse instrumento fortalece e organiza essa oferta dentro do sistema prisional, garantindo o atendimento educacional de maneira eficiente e com segurança” Lilian Sena, diretora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) A medida atende à Meta 10 do Plano Distrital de Educação (PDE), que dispõe sobre a implementação de políticas públicas específicas para a educação nos ambientes privados de liberdade. “Esse instrumento fortalece e organiza essa oferta dentro do sistema prisional, garantindo o atendimento educacional de maneira eficiente e com segurança”, afirma Lilian Sena, diretora da Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Além disso, a portaria também cumpre o disposto no Plano Distrital para Pessoas Privadas de Liberdade, que estabelece a publicação desse normativo como essencial para a estruturação e garantia da oferta educacional no sistema prisional.” Qualificação O trabalho conjunto das secretarias também é importante para fomentar ações de qualificação profissional e remição de pena pela educação, incluindo o incentivo à leitura. A Seape-DF elabora relatórios estatísticos sobre o atendimento educacional e mantém o controle das bibliotecas existentes nas unidades penais. “A educação e o trabalho são fundamentais no processo de ressocialização e na construção de um sistema penal mais eficiente” Wenderson Teles, secretário de Administração Penitenciária Em 2024, a Seape-DF ampliou significativamente o número de vagas para estudo e trabalho, com mais de 24 mil atividades educacionais e 6.511 reeducandos matriculados na EJA. Há ainda a iniciativa da Política de Remição de Pena pela Leitura, que, em 2024, prestou 29.092 atendimentos – um aumento de 15% em relação a 2023. O trabalho levou o Distrito Federal a ser reconhecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como a sexta unidade federativa com maior crescimento em atividades de leitura no sistema prisional. “A educação e o trabalho são fundamentais no processo de ressocialização e na construção de um sistema penal mais eficiente”, reforça o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles. “Com esta portaria, fortalecemos a integração entre as secretarias, garantindo diretrizes mais claras para os servidores e melhorando a oferta educacional aos reeducandos.” Resgate pela leitura 2.500 Número de reeducandos que participam da Política de Remição de Pena pela Leitura Atualmente, o Centro Educacional (CED) 01 de Brasília atende 2.111 estudantes na modalidade EJA e conta com 2.500 internos participando da Política de Remição de Pena pela Leitura. A escola é responsável pela organização pedagógica, matrículas, certificação e emissão de declarações de escolaridade, fundamentais para a remição de pena pela escolarização e pela leitura, mediante homologação da Vara de Execuções Penais. Entre as responsabilidades dos policiais penais lotados nos núcleos de ensino (Nuens) das unidades penais, estão o levantamento da demanda educacional e laboral dos reeducandos, o acompanhamento das atividades pedagógicas e a garantia da segurança durante a execução dos programas de ensino. Também cabe à Seape-DF coordenar a documentação escolar dos reeducandos, viabilizar e monitorar a educação a distância e organizar listas para inclusão em cursos e atividades educacionais. Desde 2024, a Seape-DF promove a formação continuada dos profissionais de educação que atuam nas unidades penais. Antes de iniciarem suas atividades, os educadores passam por capacitação em doutrinas e procedimentos de segurança, preparando-se para lidar com situações de crise e outros desafios inerentes ao ambiente prisional, tanto dentro quanto fora das unidades. Ainda para fortalecer a segurança, a portaria também define critérios para facilitar a identificação e atuação dos educadores, como o uso obrigatório de identificação e controle sobre materiais pedagógicos e a proibição da entrada de celulares. Além disso, os servidores da SEEDF que trabalham com custodiados do sistema penal deverão passar por uma investigação social anual, realizada pela Seape-DF. Com essa definição clara de competências, a portaria conjunta fortalece a organização das atividades educacionais no sistema penal, promovendo um ambiente mais estruturado, acolhedor e seguro para o ensino, contribuindo para a ressocialização dos reeducandos. *Com informações da SEEDF e da Seape-DF
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Encceja registra aprovação de 33 jovens que cumprem medida socioeducativa
Inscritos pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), 33 adolescentes e jovens do Sistema Socioeducativo do Distrito Federal foram aprovados no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL). Com o resultado, 15 estudantes vão cursar o ensino fundamental, enquanto 18 estarão entrando no ensino médio. No total, 178 socioeducandos fizeram a prova em outubro de 2024. Para participar das provas, socioeducandos das oito unidades de internação e de internação provisória receberam aulas preparatórias | Foto: Divulgação/Sejus-DF “Quando garantimos acesso à educação, os socioeducandos enxergam novas possibilidades e conquistam um futuro melhor” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania As unidades de internação de Santa Maria (UISM) e de Planaltina (UIP) tiveram destaque no desempenho, com 11 e nove aprovações, respectivamente. O resultado reflete o compromisso das equipes pedagógicas e a dedicação dos estudantes, reforçando a educação como um pilar essencial na construção de novas oportunidades e perspectivas de vida. Os socioeducandos das oito unidades de internação e internação provisória receberam aulas preparatórias ministradas por professores de escolas públicas de ensino de DF. O Encceja PPL possui o mesmo nível de exigência da versão regular do exame, destinado a jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade apropriada. Educação e cidadania A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressalta que essa iniciativa proporciona mais possibilidades aos jovens em cumprimento de medida socioeducativa: “Oferecer oportunidades é fundamental para romper o ciclo da violência. Quando garantimos acesso à educação, os socioeducandos enxergam novas possibilidades e conquistam um futuro melhor. A educação, aliada à justiça e à cidadania, abre caminhos mais dignos e transformadores para cada um deles”. A prova avalia conhecimentos em disciplinas como Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Redação. A participação dos socioeducandos no exame representa um passo importante na redução da distorção idade-série e no fortalecimento da educação como ferramenta de transformação social. Para obter a certificação do ensino fundamental, é necessário ter, no mínimo, 15 anos completos, enquanto a certificação do ensino médio exige idade mínima de 18 anos completados até o dia da prova. Além disso, os participantes precisam atingir a pontuação mínima estabelecida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para garantir a certificação. *Com informações da Sejus-DF
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Definidas novas condutas do Protocolo de Prevenção e Atenção ao Suicídio de Adolescentes do Sistema Socioeducativo
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) publicou nesta quarta-feira (15), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Portaria nº 42, que atualiza o Protocolo de Prevenção e Atenção ao Suicídio de Adolescentes do Sistema Socioeducativo. Esta edição atualiza a primeira, lançada em 2019. Nessa nova versão, o documento tem como um dos principais objetivos instrumentalizar de forma prática e teórica os profissionais que atendem adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa de internação. Por meio do sistema socioeducativo, sob responsabilidade da Sejus, o GDF executa medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação | Foto: Divulgação/Sejus-DF Nesta segunda edição, o protocolo busca aprimorar o trabalho dos profissionais que acompanham os adolescentes nas unidades de internação do DF, para que estes proporcionem aos jovens o acolhimento necessário e a valorização da vida. A revisão do documento passou por diversas etapas, de maneira a compartilhar e tornar público todo o processo de construção do novo texto. A titular da Sejus, Marcela Passamani, destaca que o agravamento das questões de saúde mental é um dos grandes desafios enfrentados pelo sistema socioeducativo. “A secretaria tem desenvolvido junto aos socioeducandos e seus familiares diversas ações de acolhimento, suporte psicossocial e ações voltadas à saúde mental que ajudam a romper ciclos de sofrimento e a promover a reintegração social”, disse. Ações de ressocialização Dentre as atividades desenvolvidas com os adolescentes e jovens nas unidades de internação destacam-se conversas, cursos profissionalizantes e atividades de temáticas variadas, como esporte, cultura e lazer. Por meio do sistema socioeducativo, sob responsabilidade da Sejus, o Governo do Distrito Federal (GDF) executa medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. O sistema socioeducativo possui atualmente nove unidades de internação, 15 unidades de atendimento em meio aberto e seis unidades de semiliberdade e um Grupo de Apoio Operacional (GAO). *Com informações da Sejus-DF
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Projeto RAP é finalista da premiação nacional 5º Elemento Hip Hop
O Projeto RAP – Ressocialização, Autonomia e Protagonismo – está entre os dez finalistas da categoria Ação Social no prêmio 5º Elemento Hip Hop 2024, uma premiação nacional que conta com 15 categorias. A iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) é composta por socioeducandos da Unidade de Internação de Santa Maria (UISM) e traz uma ressignificação da expressão Ritmo e Poesia, que é a definição do gênero musical rap. “O retorno mais imediato é o resgate da autoestima desses jovens. Eles chegam sem expectativa, parece que perderam a capacidade de sonhar. Quando são atendidos pelo projeto, começam a ver novas perspectivas”, diz o idealizador do RAP, professor Francisco Celso | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O projeto promove, desde 2015, a transformação de trajetórias de vida de adolescentes em condições de vulnerabilidade social por meio dos quatro elementos da cultura hip-hop: DJ, MC, Graffiti e Break. A nova premiação leva em consideração o 5º elemento, que é o conhecimento. A votação está disponível neste link e será encerrada em 31 de outubro. “O reconhecimento de integrar o grupo de finalistas é uma prova clara da importância dessas ações, demonstrando que, com o apoio certo, esses jovens podem não só superar o ciclo de infrações, mas também alcançar o sucesso e realizar seus potenciais” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Após várias premiações e reconhecimento internacional, atualmente o programa conta com aportes financeiros por meio de emendas parlamentares que permitiram ampliar as ações e ofertar intervenções em outras unidades socioeducativas, além do acompanhamento de egressos. A secretária de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), Marcela Passamani, afirma que o GDF está dedicado à ressocialização de jovens e adolescentes, com o objetivo de integrá-los plenamente à sociedade. Para a gestora, a Sejus tem como prioridade criar e implementar programas e parcerias estratégicas em diversas áreas, alinhadas às diretrizes legais, para oferecer novas oportunidades e trajetórias promissoras aos socioeducandos. “Iniciativas como essa proporcionam alternativas que quebrem o ciclo de vulnerabilidade e abram portas para um futuro mais promissor. O reconhecimento de integrar o grupo de finalistas é uma prova clara da importância dessas ações, demonstrando que, com o apoio certo, esses jovens podem não só superar o ciclo de infrações, mas também alcançar o sucesso e realizar seus potenciais”, destaca. “Projetos como esse são essenciais para que os jovens se vejam como detentores de direitos e protagonistas de suas próprias histórias, promovendo uma mudança de perspectiva fundamental para sua transformação”, complementa. Novas perspectivas A metodologia utilizada no projeto é a pedagogia ativa, tendo como intuito a reinserção dos jovens na sociedade e a não reincidência de atos infracionais. Por meio da arte e da economia criativa, já foram atendidos mais de 1.500 jovens em nove anos de projeto, cerca de 150 adolescentes por mês. Segundo o idealizador do RAP, professor Francisco Celso Leitão Freitas, o projeto conseguiu um nível de quase 100% de não reincidência nos atos infracionais entre os participantes. “O retorno mais imediato é o resgate da autoestima desses jovens. Eles chegam sem expectativa, parece que perderam a capacidade de sonhar. Quando são atendidos pelo projeto, começam a ver novas perspectivas. Nós temos uma agenda lá dentro com atividades pedagógicas e culturais que dão espaço de fala e escuta, então notamos a melhora nas expressões orais, escritas e corporais deles”, ressalta. O professor também destaca que a iniciativa vem ganhando notoriedade, com mais de 20 premiações adquiridas. “Estar concorrendo é sempre uma sensação nova. É importante colocar em evidência esses adolescentes e mostrar que eles são potência. A juventude é a solução e não o problema”. Lançamento O projeto já tem livros publicados, CDs e videoclipes. Entre as produções, há um lançamento nesta semana: o videoclipe Violência Nunca Mais, protagonizado pelos socioeducandos G.C. & L.H. A produção audiovisual denuncia as várias formas de violência reproduzidas no contexto escolar.
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Após oficinas profissionalizantes, socioeducandos do Projeto Despertar se formam
Um misto de emoção, alegria e vitória marcou a celebração da formatura de 88 socioeducandos do Projeto Despertar. A certificação ocorreu na manhã desta quinta-feira (8), na unidade de internação do Recanto das Emas com a presença das famílias dos adolescentes. O projeto tem o apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus), por meio da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis), e conta com a iniciativa da Universidade Federal de Goiás (UFG), com realização do Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap), apoio do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto de Cooperação para Estudos da Ciência, Tecnologia e Inovação (ICIT). “Participar desta iniciativa possibilita outros horizontes aos adolescentes a partir da capacitação profissional e da educação empreendedora” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “a falta de oportunidades, em algum momento da vida, pode direcionar para escolhas equivocadas, mas escolher participar desta iniciativa possibilita outros horizontes aos adolescentes a partir da capacitação profissional e da educação empreendedora como bases para inseri-los no mercado de trabalho.” As oficinas profissionalizantes foram realizadas nas unidades de internação de Santa Maria, Recanto das Emas e na unidade feminina do Gama, abrangendo também adolescentes em cumprimento de medida de semiliberdade e meio aberto com polos na região sul, em Samambaia, e norte, em Planaltina. Os socioeducandos tiveram aulas de culinária sustentável, empregabilidade e fotografia a fim de preparar os alunos não apenas na teoria, mas em atividades práticas e interligadas. Os socioeducandos tiveram aulas de culinária sustentável, empregabilidade e fotografia | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus No evento, os empresários Flávio Cavalcante, da rede Bolos do Flávio, Gabriel Hadad, da Kihap Desenvolvimento Pessoal e Artes Marciais, e Adilson Diaz, diretor e produtor cultural, compartilharam com os jovens a importância da resiliência e da persistência para alcançar novos caminhos. Oportunidade para vencer De acordo com Regina Cavalcante, diretora do Iecap, “é uma alegria imensa ver tantos jovens formados e dispostos a abraçar uma nova oportunidade de futuro. Para além da capacitação profissional, o projeto plantou a semente da transformação, abrindo novos horizontes e mostrando que a vitória é, sim, possível”, celebra. O Projeto Despertar tem como base a metodologia Pré-Textos, formulada por Doris Sommer, da Universidade de Harvard, que traz uma abordagem de aprendizagem intercultural conectada com a realidade de vida de cada socioeducando, colocando-o como protagonista do próprio desenvolvimento pessoal, socioemocional e profissional. Além dos socioeducandos, ainda houve capacitação para os profissionais da rede que integra as políticas do socioeducativo. Para o subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes, ”o projeto revela aos adolescentes um horizonte diferente com novas perspectivas. Ao final do curso, os adolescentes criaram um plano de negócios a partir do interesse deles e receberam um benefício social de R$ 3,2 mil da UFG”, explica. *Com informações da Sejus
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Socioeducandos participam de oficinas lúdicas durante as férias escolares
Nesta segunda (22), teve início a 10ª edição do projeto Férias ConVida, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). A iniciativa promove ações educativas durante as férias escolares nas unidades de internação do sistema socioeducativo do Distrito Federal, semestralmente. Participantes do programa Voluntariado em Ação vão ministrar as oficinas nas unidades de meio aberto, semiliberdade e internação. Nesta edição, os socioeducandos vão participar de oficinas e diálogos, como Cozinhando com afeto (Você tem fome de quê?), Diálogos Ação-reflexão-ação e Círculo de Cultura, a partir das obras do rapper Emicida. Nesta edição, os socioeducandos vão participar de oficinas e diálogos | Foto: Divulgação/Sejus-DF Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o projeto contribui para estimular vivências que valorizam as expressões juvenis, fortalecendo a identidade e promovendo o desenvolvimento pessoal. “É uma ação significativa que articula inclusão e ações educativas”, afirma. As inscrições dos voluntários foram feitas até o início deste mês. Posteriormente os selecionados passaram por um treinamento, quando foi explicado o funcionamento das medidas socioeducativas e do projeto Férias ConVida. As oficinas serão realizadas até o dia 26. ECA e ressocialização Neste mês, o marco legal e regulatório dos direitos humanos de crianças e adolescentes, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) instituído pela lei nº 8.069/1990, completa 34 anos. As medidas socioeducativas foram criadas pelo ECA e são regulamentadas pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). O Estatuto é considerado um avanço por garantir os direitos infantojuvenis e por considerarem essa população como sujeitos em desenvolvimento. Para o psicólogo Angelo Faleiro, embora os adolescentes passem por mudanças corporais e, de um ano para outro, possam mudar completamente, a estrutura mental vivencia mudanças, mas não ocorre de um dia para o outro. “Adolescentes passam por períodos de intenso desenvolvimento psicológico em áreas que são essenciais para conter a impulsividade, manter a atenção e propiciar a regulação emocional. O ECA inovou ao reconhecer algo óbvio: adolescentes e adultos são diferentes, por isso devem ser protegidos pela lei”, explica. O ECA foi criado para substituir o antigo Código de Menores, que existia desde 1979 e possuía enfoque mais punitivo e menos educativo. O objetivo da medida socioeducativa é responsabilizar o adolescente que cometeu ato infracional, evitar a reincidência e contribuir para sua ressocialização. Para tanto, orienta que devem ser promovidas ações educativas, culturais, esportivas e profissionalizantes a fim de que as medidas socioeducativas tenham o efeito esperado. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Férias ConVida: inscrições abertas para oficinas no sistema socioeducativo
As férias escolares também podem ser um período de aprendizado, por meio de atividades lúdicas, inclusive para aqueles que estão no sistema socioeducativo. É pensando nisso que a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) abre inscrições para a décima edição do projeto Férias ConVida, realizado semestralmente. A iniciativa convida voluntários interessados em oferecer oficinas e atividades de temáticas variadas, como esporte, cultura e lazer, aos jovens que cumprem medida socioeducativa em unidades de meio aberto, semiliberdade, internação e internação provisória. A iniciativa convida voluntários interessados em promover oficinas e atividades de temáticas variadas, como esporte, cultura e lazer | Foto: Divulgação/Sejus As inscrições podem ser feitas até 3 de julho no site da Sejus. Depois, os selecionados participarão de um treinamento, em 9 de julho, quando será explicado o funcionamento das medidas socioeducativas e do projeto Férias ConVida. As oficinas propostas serão realizadas de 22 a 26 de julho. “Os voluntários tornam o projeto possível por meio de atividades esportivas e de lazer, que ajudam a desenvolver habilidades socioemocionais cruciais para os participantes. Esse é um período de troca enriquecedora que promove os princípios dos direitos humanos e facilita a reintegração social”, exalta a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani. As inscrições podem ser feitas até 3 de julho no site da Sejus | Foto: Divulgação O subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes, destaca o caráter recíproco do programa: para os voluntários, é uma oportunidade de desmistificar a visão que têm do socioeducativo, enquanto que, para os socioeducandos, as oficinas são uma contribuição importante para a ressocialização. “Muitas vezes, em suas comunidades, eles não têm acesso a atividades de cultura, de esporte… Então eles conhecem essas atividades e se engajam muito”, afirma. Responsável pela oficina Cozinhando com afeto, ministrada em três unidades no ano passado, Edilene Valadares ressalta o retorno pessoal que teve no projeto: “É surpreendente. Muitas pessoas não entram [nas unidades] porque têm preconceito, e a recepção foi muito boa. Eu sou da periferia, sei dos problemas que eles enfrentam fora e sei que precisam ter essa força, esse apoio da comunidade, até para que saibam que não estão sozinhos, que erros a gente comete, mas pode corrigir, pode melhorar. Então esse apoio é para isso. É muito bom saber que você está participando de uma coisa que vai ajudar o futuro deles”.
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Jornada do Conhecimento leva orientação profissional a socioeducandos
A 2ª Jornada do Conhecimento: Explorando Profissões é destinada aos socioeducandos do Distrito Federal a fim de capacitá-los quanto ao conhecimento prévio de carreiras e à rotina profissional. A iniciativa, que já percorreu sete unidades de internação socioeducativas, prepara os adolescentes para os avanços tecnológicos do mercado de trabalho e a importância do empreendedorismo, o que favorece a ressocialização. Nesta terça (4), será a vez das socioeducandas da Unidade de Internação Feminina do Gama (UIFG) participarem do evento. Os profissionais de diferentes áreas e atuações compartilham experiências acerca de diversas profissões, o que possibilita a identificação das possibilidades e sonhos, auxiliando as adolescentes no processo de escolha da profissão e dando dicas para a inserção no mercado de trabalho. As palestras contemplam temas diversos como fotografia, encadernação, biologia, pizzaria e interação virtual. Profissionais de diferentes áreas compartilham experiências acerca de diversas profissões, o que possibilita a identificação das possibilidades e sonhos dos adolescentes | Foto: Divulgação/Sejus-DF A 1ª Jornada do Conhecimento foi realizada em 2023 e atendeu cerca de 250 socioeducandos. A iniciativa conta com diversas parcerias, entre elas com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), a Secretaria de Educação (SEEDF), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF) e o Jardim Zoológico de Brasília. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a orientação profissional facilita a escolha e promove a identificação de aptidões e o autoconhecimento dos adolescentes. “A Jornada do Conhecimento possibilita ainda o diálogo com os profissionais de cada área, desvendando o mundo do trabalho, o que auxilia no processo de decisão”, explica. Para o evento, a SEEDF disponibiliza o espaço físico dos núcleos de ensino de cada unidade de internação socioeducativa durante a realização do projeto. Os núcleos são anexos de escolas da rede pública de ensino do DF e funcionam dentro das unidades. *Com informações da Sejus
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Inauguração de campo de futebol de grama sintética contribui para ressocialização de socioeducandos
Uma partida de futebol society marcou a inauguração do novo campo de grama sintética da Unidade de Internação do Recanto das Emas (Unire), nesta sexta-feira (3). O campo society estava desativado por desgaste natural no material de revestimento além do desnivelamento no chão. Os socioeducandos agora podem contar com o novo espaço para a prática de atividades desportivas e pedagógicas na própria unidade, além de o local poder ser utilizado por outras unidades socioeducativas para treinos, jogos de futebol e outros eventos interunidades. Foi realizada uma reforma geral do campo society com a troca da grama sintética, execução de alambrados, iluminação e urbanização ao redor. Os socioeducandos podem contar com o novo espaço para a prática de atividades desportivas e pedagógicas na unidade do Recanto das Emas | Foto: Divulgação/ Sejus “Investir em esporte significa promover a cidadania e a qualidade de vida. Por meio das atividades esportivas, os socioeducandos cuidam da saúde e desenvolvem habilidades sociais. Isso reflete na melhoria da convivência em sociedade e assim é importante oferecer um espaço aos socioeducandos para a realização de esportes”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O Distrito Federal conta com nove unidades de internação. A Sejus, por meio da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo, é responsável pela execução das medidas socioeducativas destinadas aos adolescentes que cometem ato infracional. As medidas têm como intuito oferecer programas educacionais que disseminem valores éticos de irrestrito respeito à dignidade da pessoa humana. Esporte e cidadania Para promover a educação, as unidades possuem núcleos de ensino, que são anexos de escolas da rede pública de ensino e funcionam dentro das unidades de internação socioeducativas a fim de possibilitar o cumprimento do direito dos adolescentes e jovens. Segundo o subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes, o esporte é uma das grandes ferramentas no contexto socioeducativo aliado à educação. “Este equipamento esportivo é muito importante porque será plenamente utilizado pelos adolescentes e fortalece esse momento de integração, de lazer, além de ser uma possibilidade para trabalhar valores e perspectivas que os adolescentes, muitas vezes, entram no sistema socioeducativo sem ter”, explica. Os adolescentes e jovens da Unire foram beneficiados com o campo society a partir de recurso proveniente de emenda parlamentar de autoria do deputado distrital Fábio Félix. *Com informações da Sejus
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Professor da rede pública disputa etapa final do prêmio Educador Transformador
Professor do Núcleo de Ensino da Unidade de Internação de Santa Maria, Francisco Celso Leitão Freitas venceu as etapas estadual e regional do prêmio Educador Transformador, na categoria Ensino Fundamental – Anos Finais, com o projeto RAP (Ressocialização, Autonomia e Protagonismo). Agora, Francisco se prepara para disputar a etapa nacional da premiação, que ocorre durante a feira educacional Bett Brasil, em São Paulo (SP), na próxima semana. Francisco Celso, professor da rede pública de ensino do DF, disputa etapa nacional do prêmio Professor Transformador 2024 | Fotos: Bárbara Figueira/SEEDF “Estar nessa final é um sentimento de realização, não individual, mas coletiva. Porque geralmente quando a mídia retrata o socioeducativo só se mostra pautas negativas. E acho que essa é a oportunidade de mostrar o tema de outra forma”, comenta. “Os socioeducandos carregam letramentos que muitas vezes nós, educadores, não carregamos; e eles carregam essa potência do rap, da cultura hip-hop, da cultura urbana” Francisco Celso Leitão Freitas, professor da rede pública de ensino do Distrito Federal O projeto RAP desenvolve, desde 2015, a transformação de trajetórias de vida de adolescentes em condições de vulnerabilidade social. O professor Francisco conta que atua por meio dos quatro elementos da cultura hip-hop (DJ, MC, graffiti e break) aliados ao conhecimento. “Os socioeducandos carregam letramentos que muitas vezes nós, educadores, não carregamos; e eles carregam essa potência do rap, da cultura hip-hop, da cultura urbana. O que eu fiz foi apenas ter a sensibilidade de perceber isso e permitir que essa potência fosse ainda mais amplificada”, explica. Inicialmente, as ações pedagógicas e culturais eram voltadas para os socioeducandos da Unidade de Internação de Santa Maria (Uism), mas, com o reconhecimento do projeto, outras unidades passaram a receber o projeto. Após a implementação, o RAP recebeu várias premiações. Em 2021, ganhou o prêmio Práticas Inovadoras nas Escolas Públicas do Distrito Federal, promovido pela SEEDF. O prêmio Educador Transformador tem como objetivo identificar, valorizar e divulgar projetos educacionais transformadores, alinhados à educação empreendedora, que tenham sido implementados por professores de instituições públicas ou privadas do país No mesmo ano, o projeto chegou a ser reconhecido internacionalmente no prêmio Ring of Peace, passando a receber aportes financeiros que permitiram ampliar as ações. Com isso, as intervenções puderam ser ofertadas em outras unidades socioeducativas, bem como em escolas regulares. Além disso, os estudantes que participam do projeto passaram a ser acompanhados. Educador Transformador O prêmio Educador Transformador tem como objetivo identificar, valorizar e divulgar projetos educacionais transformadores, alinhados à educação empreendedora, que tenham sido implementados por professores de instituições públicas ou privadas do país. A premiação é dividida em três etapas: estadual, regional e nacional -, cada uma delas com sete categorias. Após reconhecimento do projeto RAP, que se realiza desde 2015, as ações foram expandidas para outras unidades socioeducativas Os 35 professores finalistas do prêmio Educador Transformador estarão presentes na Bett Brasil 2024, quando serão conhecidos os sete vencedores nacionais, um de cada categoria. Os vencedores receberão troféu, pacote completo de participação em evento de educação e um notebook. Reconhecimento Além do projeto RAP, o DF teve representantes em diversas categorias premiadas na etapa regional do prêmio Educador Transformador. Confira , abaixo, os vencedores. • Categoria Ensino Fundamental – Anos Iniciais 3° lugar: Eu e os animais é o bicho! Um olhar sobre o nosso DF – Iara Vidal Andrade Bonfim • Categoria Ensino Fundamental – Anos Finais 1° lugar: Projeto RAP (Ressocialização, Autonomia e Protagonismo) – Francisco Celso Leitão Freitas • Categoria Ensino Médio 2° lugar: Steam com Robótica – Kleber Xavier Feitosa • Categoria Educação Profissional 2° lugar: Expansão da mente acadêmica XMA – Tarso Regis Petrilio Lima • Categoria Educação de Jovens e Adultos (EJA) 3° lugar: Projeto Pelicano – Francisco Ferreira dos Santos Neto • Categoria Educação Superior 3° lugar: Educação empreendedora para mulheres: um olhar sobre as competências – Márcia Lúcia de Souza. *Com informações da SEEDF
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Esporte e cultura em Gincana das Cores do Sistema Socioeducativo
O fim do ano teve mais uma ação especial para os socioeducandos com a realização da Gincana das Cores. A inciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis), teve como objetivo desenvolver aspectos ligados à cultura e ao esporte com os adolescentes. A grande campeã foi a equipe da Unidade de Semiliberdade de Taguatinga 2, e as atividades ocorreram no Ginásio do Cruzeiro durante este mês. “As atividades realizadas por meio do projeto incentivam a ludicidade, espontaneidade e autonomia. Além disso, há o trabalho para conscientização dos adolescentes acerca de valores, direitos, deveres durante a realização de práticas coletivas”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis) da Sejus organizou a Gincana das Cores | Foto: Divulgação/Sejus-DF Foram formados seis times, compostos de adolescentes e servidores das gerências de Semiliberdade e de Atendimento em Meio Aberto. A Gincana das Cores teve jogos e atividades que resgatavam brincadeiras da infância e estimulavam o espírito de equipe. Os times ganhavam pontuações diferentes de acordo com seu desempenho em cada atividade proposta. A ideia da Gincana das Cores é atuar com esse público a respeito de temáticas previstas no eixo esporte, cultura e lazer preconizado pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). *Com informações da Sejus-DF
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Projeto beneficiará sistema socioeducativo do Distrito Federal
O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, por meio de sua coordenadora, Mayara Souza, e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, por meio da diretora de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos, Cláudia Borges, lançaram nessa terça-feira (5) em conjunto com a Universidade Federal de Goiás e a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) o Projeto Despertar. A iniciativa chega no sistema socioeducativo do DF para implementar melhoria da aprendizagem, desenvolvimento socioemocional e educação empreendedora em unidades de internação, semiliberdade e meio aberto selecionadas da região. O Projeto Despertar foi lançado na terça-feira (5) | Fotos: Divulgação/Iecap O objetivo é ampliar as oportunidades de reinserção social, familiar e profissional dos socioeducandos por meio de atividades que desenvolvam sua integralidade, dentre elas destacam-se a qualificação para o mercado de trabalho, o empreendedorismo, a construção do plano de vida, as conversas, o desenvolvimento individual e, sobretudo, o fortalecimento do vínculo familiar. “As atividades desenvolvidas por meio do projeto, sobretudo as que ofertam capacitação para o mercado de trabalho e o incentivo ao empreendedorismo, servem como um efetivo instrumento de motivação para que os jovens busquem novos caminhos, com base em propósitos positivos ao saírem do sistema socioeducativo. A Sejus-DF se empenha em somar esforços a partir de parcerias que possuem foco no desenvolvimento de habilidades, mediante a educação e promoção da cidadania”, avalia a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Destinado a atender adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, o Projeto Despertar se dedica também a atuar em conjunto com toda a rede, integrando as diversas políticas públicas – educação, saúde, sistema de justiça e assistência social, a fim de ampliar o acesso dos socioeducandos a um futuro de novas possibilidades e reduzir os índices de reincidência. “Buscamos somar esforços aos parceiros institucionais a fim de proporcionar aos adolescentes perspectivas e caminhos, com vistas não somente a uma resultante de interrupção da trajetória infracional, mas também de sua completa superação. Acreditamos que o Projeto gerará excelentes resultados e sementes de transformação”, afirma o subsecretário do Sistema Socioeducativo do DF, Daniel Fernandes. O objetivo é ampliar as oportunidades de reinserção social, familiar e profissional dos socioeducandos por meio de atividades que desenvolvam sua integralidade De acordo com recente Levantamento do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, publicado nessa segunda (4) pela Secretaria Nacional da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (SNDCA/MDHC), o Brasil registra 11.556 adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas de restrição e privação de liberdade em todo o país. No DF, os dados revelam 357 adolescentes distribuídos entre as 13 unidades socioeducativas locais. Para Mayara Souza, coordenadora-Geral do Sinase, a socieducação não é uma instituição total. “Ela precisa de intersetorialidade, interfederatividade e interdisciplinaridade para alcançar o sucesso não apenas na ressocialização dos adolescentes, mas na garantia da integralidade de seus direitos e garantias, sobretudo em ações preventivas”. Mayara reforça a importância do envolvimento de demais políticas públicas em colaboração ao sistema socioeducativo, como educação, saúde, justiça e desenvolvimento social, além da participação ativa de sociedade civil, academia e terceiro setor. [Olho texto=””A Sejus-DF se empenha em somar esforços a partir de parcerias que possuem foco no desenvolvimento de habilidades, mediante a educação e promoção da cidadania”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Também marcaram presença no lançamento o especialista de Gestão Pública do Ministério da Justiça, Bernardo Mota; a promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal, Luciana Asper; a coordenadora-geral do Projeto pela UFG, Marilúcia Lago; e a colaboradora do Instituto IECAP, Regina Cavalcante. O Projeto Despertar é uma iniciativa do Centro Integrado de Aprendizagem em Rede da Universidade Federal de Goiás, sob execução do Instituto IECAP e do Instituto de Cooperação para Estudos da Ciência, Tecnologia e Inovação; com apoio e cocriação da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF; e do Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Além do Distrito Federal, o projeto também será lançado no estado de Goiás, onde contará com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de Goiás. *Com informações da Agência de Transformação Social
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Socioeducandos de Santa Maria produzem curta-metragem
“Luz, câmera e ação” é uma expressão que passou a fazer parte do dia a dia dos socioeducandos da Unidade de Internação de Santa Maria (UISM), gerida pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus). Oficinas profissionalizantes nas áreas de artes cênicas e música foram inseridas no sistema socioeducativo do DF e já começaram a produzir frutos, como a produção do curta-metragem Domingo. Atividades desenvolvidas na UISM estimulam a criatividade dos socioeducandos em diferentes eixos culturais | Foto: Divulgação/Sejus [Olho texto=” “A educação e a cultura são fundamentais na reintegração social, e as iniciativas apresentadas pelos servidores auxiliam os adolescentes nesse processo” ” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O filme começou a ser gravado em julho de 2022, a partir do projeto UISM Audiovisual: Cena na medida, idealizado pelos especialistas socioeducativos Ingreth Adriano e Fernando Meira. O curta foi selecionado para a inauguração do Espaço Cultural da Escola Superior do Ministério Público. “Esses projetos auxiliam os socioeducandos a desenvolver e ampliar habilidades socioemocionais”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A educação e a cultura são fundamentais na reintegração social, e as iniciativas apresentadas pelos servidores auxiliam os adolescentes nesse processo.” Teoria e prática O curta-metragem Domingo foi desenvolvido por quatro jovens. Eles se revezaram entre roteiro, atuação, captação de imagens e edição. Todo o processo foi supervisionado pelos especialistas socioeducativos da UISM. “O projeto busca proporcionar aos socioeducandos acautelados na unidade experiências artísticas e culturais que possibilitem o protagonismo juvenil e a profissionalização no campo das artes cênicas, da música e do audiovisual”, explica Ingreth Adriano. “Com a oficina audiovisual, os jovens entram em contato com fotografia, escrita de roteiro, direção geral, teatro, musicalização, operação de câmera e edição de vídeo. Ao concluir a parte teórica, os jovens participantes do projeto são convidados a colocar em prática os conhecimentos adquiridos.” O subsecretário do Sistema Socioeducativo da Sejus, Daniel Fernandes, lembra que ações dessa natureza impactam positivamente a vida dos socioeducandos. “A realização de projetos como o UISM Audiovisual: Cena na medida contribui para uma ressignificação do espaço da unidade de internação para os adolescentes envolvidos no projeto”, diz. “[A unidade] funciona também como um ambiente de novas perspectivas e abertura de horizontes, proporcionando o acesso a novos conhecimentos, a um maior contato com formas de fazer arte e cultura e a novos espaços”. Cartas e inspiração [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Domingo começou com um projeto de escrita poética. Ao longo do cumprimento da medida socioeducativa, os jovens utilizam a escrita como forma de expressão. Eles escrevem cartas para os familiares, e isso acaba se tornando uma forma de expor os sentimentos e desejos. A partir dos textos escritos, surgiu a ideia de criação de cenas com essa temática. Outras ações Socioeducandos que estão na Unidade de Internação de Santa Maria também participam de outras ações de integração e crescimento social, como a cobertura fotográfica/audiovisual do I Festival de Cultura e Lazer do Sistema Socioeducativo, torneio de futsal, Fórum Nacional de Dirigentes Governamentais de Entidades Executoras da Política de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fonacriad), festas juninas e cantatas de Natal, entre outros eventos.
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Socioeducandos de Santa Maria se formam em curso profissionalizante
Capelos arremessados para o alto e uma profissão a ser exercida. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) realizou, na tarde desta terça-feira (28), evento de formatura de 22 jovens da Unidade de Internação de Santa Maria. Com muita seriedade e também empolgação, os formandos receberam os certificados de conclusão do curso de Aprendizagem Profissional de Qualificação em Serviços Administrativos ofertado pelo Serviço Nacional do Comércio (Senac). A cerimônia foi no auditório da unidade. Os socioeducandos receberam os certificados de conclusão do curso de Aprendizagem Profissional de Qualificação em Serviços Administrativos ofertado pelo Senac | Foto: Divulgação/Ascom Sejus A secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani, destacou que a formação profissional auxilia no processo de ressocialização e na inclusão dos participantes no mercado de trabalho. “A Sejus promove ações no eixo de profissionalização, com o objetivo de reforçar o valor da educação para construção de uma perspectiva profissional na vida desses jovens. O acesso aos cursos profissionalizantes tem a finalidade de garantir a inserção social, e, além disso, o resgate da cidadania”, explica a titular da pasta. O curso tem duração de dez meses e é ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF) como parte do Acordo de Cooperação Técnica, celebrado em 2018, que realiza o programa Medida de Aprendizagem. O objetivo é contribuir para o resgate da cidadania de jovens que estão em unidades de internação do sistema socioeducativo, por meio da formação profissional e alcance de oportunidades de trabalho. Além da Sejus, são parceiros no programa o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A inclusão dos jovens no curso de aprendizagem profissional fornece as ferramentas necessárias à socioeducação, em seu aspecto global, possibilitando melhoras significativas em todo o processo ressocializador e, acima de tudo, fomentando os jovens à efetivação de um projeto de vida distanciado dos fatores de risco que os trouxeram ao sistema”, diz a juíza da Vara de Execução de Medidas Socioeducativas do DF, Lavínia Tupy. O defensor público-geral, Celestino Chupel, ressaltou a importância da qualificação para o desenvolvimento de interesses e habilidades dos jovens despertando suas potencialidades. “Além da profissionalização, a aprendizagem contribui para a ressignificação de valores e reconstrução de identidade dos participantes trazendo uma mudança significativa para a vida de jovens que passam pelo sistema socioeducativo”, pontuou. A parceria permite aos adolescentes ingressarem em diferentes instituições públicas e privadas contratados como jovens aprendizes. Após identificação do perfil pelas unidades socioeducativas, o jovem pode ser inserido em vaga de aprendizagem profissional, recebe bolsa auxílio e todos os direitos previstos na lei de aprendizagem. Formatura no Recanto das Emas Em 17 de fevereiro, ocorreu a formatura de 12 jovens da Unidade de Internação do Recanto das Emas. Eles receberam os certificados de conclusão no curso de Almoxarife de Obras do Senai. A cerimônia aconteceu no auditório da unidade com a participação de autoridades do sistema de justiça e de familiares. Durante dez meses, os socioeducandos participaram de aulas na unidade de internação e, além de conhecimentos específicos da área de formação, receberam noções de sistema de administração, como gestão de estoque, contas a pagar e sistema de compras. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Parceria qualifica jovens do sistema socioeducativo na produção de mel
Jovens do Sistema Socioeducativo do Distrito Federal iniciaram uma nova atividade em grupo. Nesta semana, eles começaram a participar do projeto de Apicultura, que será realizado na Unidade de Internação de Santa Maria (UISM). As atividades serão desenvolvidas para 50 socioeducandos, por meio de parceria entre as secretarias de Justiça e Cidadania, de Educação e de um voluntário da comunidade de Santa Maria e especialista em meliponicultura, Geraldo Lira Sousa. Aulas sobre produção de mel serão dadas no espaço da horta da unidade de internação de Santa Maria, qualificando os jovens para uma opção de geração de renda | Foto: Divulgação/Sejus O projeto foi idealizado pela Regional de Ensino de Santa Maria e será trabalhado durante todo o ano letivo, no Núcleo de Ensino da Unidade de Internação, contemplando de forma transversal as disciplinas escolares. A proposta é que os alunos possam ter uma vivência prática a partir dos conteúdos ensinados em sala de aula. “Esperamos que eles aprendam o passo a passo do processo, desde como montar as iscas para atrair abelhas, até a fase da extração do mel como colheita e armazenamento. O objetivo desse curso é fazer com que esses jovens entendam todo o processo de produção de mel e, quando concluírem a medida socioeducativa de internação, possam ter uma renda ou até mesmo fazer disso uma profissão”, diz a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. [Olho texto=”“O objetivo desse curso é fazer com que esses jovens entendam todo o processo de produção de mel e, quando concluírem a medida socioeducativa de internação, possam ter uma renda ou até mesmo fazer disso uma profissão”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A atividade não requer grandes investimentos, podendo ser desenvolvida em qualquer canto de quintal, em um espaço de um metro de altura por até três metros de comprimento em qualquer residência, rural ou urbana. “Nas aulas práticas, os jovens vão aprender a identificar características adequadas do local de instalação e as vantagens das formas de obtenção de enxames. E, por fim, aprenderão a indicar técnicas de manejo de colônias de abelhas”, explica Demontiê Filho, subsecretário do Sistema Socioeducativo no DF. As aulas teóricas serão ministradas no ambiente escolar, de forma transversal, nas diversas disciplinas da grade curricular. Nas atividades práticas, que acontecerão na horta da unidade, serão trabalhados temas sobre reconhecimento de diferentes tipos de abelhas e aspectos da atividade apícola no Brasil. “A intenção da CRE Santa Maria, ao idealizar esse projeto, sempre foi de iniciar pela UISM e, em um segundo momento, expandir para algumas escolas da nossa cidade”, afirma o coordenador Regional de Ensino de Santa Maria, Claudiney Cabral. “Através da meliponicultura, que é a atividade de criação de espécies de abelhas sem ferrão, a nossa Regional de Ensino pretende incentivar a criação e preservação de colmeias dessas abelhas nativas da região, bem como conciliar o conteúdo teórico da sala de aula com a parte prática, através do manejo das abelhas”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os alunos aprenderão ainda a identificar os produtos das abelhas e suas principais características, composição e utilização, assim como a reconhecer os materiais necessários para a criação de abelhas e suas respectivas funções. A Subsecretaria do Sistema Socioeducativo do Distrito Federal (Subsis) integra a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e é responsável pela gestão e execução das medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade (PSC), liberdade assistida (LA), semiliberdade e internação. Aos adolescentes que se atribuam autoria de ato infracional são adotadas as medidas socioeducativas previstas no artigo 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que possibilita ao adolescente a reavaliação de sua conduta, preparando-o para a liberdade e reinserção na sociedade. Essas medidas podem ser aplicadas a jovens de até 21 anos, em caráter excepcional. *Com informações da Sejus
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Jovens do sistema socioeducativo disputarão torneio de futebol em SP
Bola rolando no Estádio Rorizão. De um lado, servidores da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). De outro, jovens do Sistema Socioeducativo do Distrito Federal. Em campo, a última chance de treinar antes da I Copa do Mundo de Futebol da Casa, torneio organizado pela Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente de São Paulo (Fundação CASA). O jogo amistoso movimentou o gramado em Samambaia, nesta sexta-feira (21). Último treino no Estádio Rorizão antes da I Copa do Mundo de Futebol da Casa, em São Paulo | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A derrota por 3 a 2 para o time dos servidores não desanimou os socioeducandos. Pudera. Pela primeira vez, jovens e adolescentes que cumprem medida nas unidades de internação do DF vão viajar até outro estado para participar de uma competição. A delegação será composta por 30 pessoas – 15 atletas e 15 funcionários da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis), ligada à Sejus. O torneio, já tradicional em uma versão interestadual, contará pela primeira vez com a participação de unidades socioeducativas de vários estados brasileiros. Aproveitando o embalo da Copa do Mundo, cada time representará um país. E coube à equipe do DF representar a França, campeã da edição de 2018. A coordenadora da Subsis, Fabíola Alves Nascimento, diz: “Nossa legislação reconhece o papel transformador do esporte na vida desses rapazes” Os jovens ficarão em uma das unidades de internação da Fundação CASA durante os quatro dias de campeonato. “É uma operação inédita, tanto para os meninos quanto para nós, servidores”, conta a coordenadora de Políticas e Atenção à Saúde de Jovens e Adolescentes da Subsis, Fabíola Alves Nascimento. “Estamos todos muito animados. Nossa legislação reconhece o papel transformador do esporte na vida desses rapazes”, diz Fabíola. Rotina de treinos O treinador Fabiano de Souza afirma: “Levamos em consideração não só as habilidades com a bola, mas também o bom comportamento dos jovens” Para não fazer feio no torneio, o time tem praticado bastante. A rotina de treinos começou em setembro, quando foi realizada a seleção dos jogadores. “Levamos em consideração não só as habilidades com a bola, mas também o bom comportamento dos jovens”, informa o treinador Fabiano de Souza, educador físico da unidade de internação de Brazlândia. “A partir da peneira, passamos a reunir o grupo até duas vezes por semana”, comenta Fabiano. O resultado dos treinos não tem aparecido apenas dentro de campo. Qualidades como disciplina e espírito de coletividade se mostram cada dia mais presentes na rotina dos jovens. E a possibilidade de terem encontrado um caminho a ser trilhado no futuro enche os socioeducandos de esperança. “Hoje, o futebol é tudo na minha vida. Quero poder trabalhar com isso em breve”, conta um dos integrantes do time, que mostra toda paixão pelo esporte na escolha do nome fictício para a matéria. “Pode botar Richarlison? Bota aí, então. Ele é meu jogador preferido”, diz. O jovem confessa que está ansioso com o torneio. Mas já se sente grato pela oportunidade. “Aprendi a ter mais humildade e respeito”, avalia.
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Parceria leva a socioeducandos do DF ações de saúde, esporte e cultura
Atendimento odontológico, atividades esportivas, práticas culturais e artísticas. Essas são as ações que os adolescentes do Sistema Socioeducativo do Distrito Federal terão acesso com a parceria formalizada entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e o Serviço Social do Comércio (Sesc-DF) para atender os socioeducandos das unidades de internação, semiliberdade e meio aberto. [Olho texto=”“Vamos trabalhar juntos para levar a esses adolescentes a garantia de direitos essenciais, como saúde, esporte e lazer”” assinatura=”Jaime Santana, secretário de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] A assinatura do documento ocorreu, nessa terça-feira (31), no gabinete do secretário de Justiça e Cidadania, Jaime Santana, com a presença do presidente da Fecomércio, José Aparecido da Costa Freire, e do diretor regional do Sesc-DF, Valvides de Araújo Silva. Uma das ações previstas é a visita da carreta odontológica em todas as unidades de internação, onde os adolescentes receberão atendimento para remoção de cáries, restaurações, limpeza e pequenas cirurgias (extrações). Serão realizadas ainda palestras e atividades educativas, visando a prevenção de doenças e a promoção da saúde bucal dos adolescentes. Acordo foi assinado pelo titular da Sejus, Jaime Santana; o presidente da Fecomércio, José Aparecido, e diretor regional do Sesc-DF, Valvides de Araújo | Foto: Ascom Sejus-DF “Essa parceria foi articulada pela nossa então secretária Marcela Passamani para fortalecer o atendimento socioeducativo do DF. Agora, vamos trabalhar juntos para levar a esses adolescentes a garantia de direitos essenciais, como saúde, esporte e lazer”, destacou o secretário. [Olho texto=”Os socieducandos terão acesso a natação, futebol, futsal e tênis, além de oficinas voltadas para linguagem e prática de atividades culturais, entre elas grafite, teatro e musicalização” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O presidente da Fecomércio também reforçou a importância desse acordo para o processo de ressocialização. “Tudo o que a gente faz de trabalho social visando a recuperação de jovens é extremamente importante. Inicialmente, vamos oferecer odontologia e outros serviços, de acordo com a demanda da Sejus, e a nossa disponibilidade, garantindo que os adolescentes tenham à disposição o melhor serviço que o Sesc possa prestar”, completou Freire. O Sesc receberá os adolescentes em suas instalações, especificamente na unidade do Guará, para participação nas atividades de esporte, lazer, cultura, assistência social e saúde, com o objetivo de contribuir para a qualidade de vida e desenvolvimento de habilidades sociais dos participantes. Com isso, os socieducandos terão acesso a natação, futebol, futsal e tênis. Também estarão disponíveis oficinas voltadas para a linguagem e a prática de atividades culturais, entre elas grafite, teatro e musicalização. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF
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Cresce número de socioeducandos aprovados em exame educacional
A educação é o principal instrumento para a ressocialização de adolescentes que cometeram atos infracionais. É por isso que o Sistema Socioeducativo do Distrito Federal, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), estimula os socioeducandos a concluírem os estudos. Esse esforço tem mostrado resultados que podem ser vistos, por exemplo, no Exame Nacional Para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL). Do total de inscritos na última edição do Encceja PPL, 142 adolescentes conseguiram a certificação plena no exame, que representa 33% dos jovens inscritos | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus Na última edição, ano passado, 429 adolescentes fizeram as provas nas unidades de internação do DF nos dias 13 e 14 de outubro, sendo que 202 buscavam a conclusão do ensino fundamental e 227, a conclusão do ensino médio. Do total de inscritos, 142 conseguiram a certificação plena no exame, o que representa 33% dos jovens inscritos. O percentual significa um avanço de 24% em comparação à edição anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Conseguimos fazer a aplicação das provas nas nove unidades de internação do DF. O nosso objetivo é que esses adolescentes e jovens tenham acesso a todas as oportunidades para trilhar um novo projeto de vida ao saírem do sistema”, defende a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O Encceja PPL possibilita aos estudantes avançar no processo de escolarização, corrigindo a distorção idade/série vivenciada pela maioria do público atendido pela política de socioeducação. As provas do Encceja PPL têm o mesmo nível de dificuldade do Encceja regular. A única diferença está na aplicação, que ocorre dentro de unidades prisionais e socioeducativas. *Com informações da Sejus-DF
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Artistas voluntários levam música e dança para socioeducandos
Capoeira, música e dança marcaram o início desta semana na Unidade de Internação de Santa Maria (UISM), palco da primeira edição da mostra cultural A Arte Salva. O projeto foi idealizado pelo pai de um socioeducando, em articulação com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), órgão responsável pela coordenação do sistema socioeducativo no DF. O evento nasceu da vontade do profissional da dança de contribuir com o processo de ressocialização não apenas do próprio filho, mas dos demais jovens em cumprimento de medida socioeducativa. O projeto foi idealizado pelo pai de um socioeducando, em articulação com a Sejus: “A arte pode transformar, educar e reeducar esses adolescentes”, acredita ele | Fotos: Secom/Sejus-DF “Depois de vir aqui algumas vezes, decidi trazer um pouquinho do que faço no meu dia a dia para agregar na vida desses adolescentes”, contou o dançarino, que não será identificado para preservar a imagem do filho. “A arte pode transformar, educar e reeducar esses adolescentes. Espero que a gente tenha tocado o coração deles de alguma forma e que eles queiram tomar outro caminho através da música, da dança ou das cênicas”, completou. [Olho texto=”“Participar desse projeto foi uma experiência de amor e doação. Acredito que a música traz alegria, cura, regenera e encaminha as pessoas para um bom caminho”, destaca o cantor Marcelo Sena” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o acesso à cultura é um direito dos socioeducandos e faz parte do processo de ressocialização, assim como a escolarização e os cursos profissionalizantes. “No DF, buscamos mais do que somente garantir a implementação da lei. A nossa gestão trabalha o socioeducando e suas famílias com um olhar humanizado e pedagógico, que busca gerar oportunidades para a transformação da vida dos jovens atendidos no sistema”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A primeira edição da mostra cultural reuniu mais de 10 artistas voluntários e contou com a colaboração dos servidores da UISM. A atividade ocorreu em um espaço destinado a apresentações culturais, com direito a palco e arquibancada. Foi nesse local que os artistas tiveram a oportunidade de se apresentar, pela primeira vez, a uma plateia formada por adolescentes em processo de ressocialização. “Participar desse projeto foi uma experiência de amor e doção. Acredito que a música traz alegria, cura, regenera e encaminha as pessoas para um bom caminho”, destaca o cantor Marcelo Sena. O elenco de artistas incluiu também a banda de choro Geral do Regional Para a maioria dos jovens, também foi uma atividade inédita. “Acho importante ter essas apresentações para a gente aprender a dançar, gingar capoeira e descobrir que essas coisas existem. Eu nunca tinha visto alguém dançar bolero, por exemplo, e gostei muito”, revela um dos socioeducandos, animado com as apresentações. [Olho texto=”“Quando sair daqui, quero terminar meus estudos, cuidar da minha família, começar a trabalhar e seguir um novo caminho. Quero uma vida nova”, diz um dos socioeducandos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o adolescente, neste momento de alegria e descontração, ele se sente até mais à vontade para revelar os planos para o futuro: “Quando sair daqui, quero terminar meus estudos, cuidar da minha família, começar a trabalhar e seguir um novo caminho. Quero uma vida nova”, acrescenta Ao todo, 20 adolescentes tiveram a oportunidade de participar do evento. O elenco de artistas incluiu também a banda de choro Geral do Regional; o vocalista do grupo Cangaceiros do Cerrado, Helder Nascimento; o grupo de capoeira UCDF e profissionais de dança de salão (bolero, zouk, samba, balé e forró). Outras atividades A Unidade de Internação de Santa Maria conta hoje com 42 socioeducandos. Durante o período letivo, os adolescentes estudam em um turno e no contraturno realizam atividades profissionalizantes, como os cursos de pizzaiolo, salgadeiro, gestão em recursos humanos e robótica e/ou atividades de aprendizagem profissional em assistente administrativo, que garante uma bolsa salarial aos aprendizes. [Olho texto=”A Subsecretaria do Sistema Socioeducativo possui 30 unidades socioeducativas no DF, 15 de meio aberto, seis de semiliberdade e nove de internação (estrita, provisória e atendimento inicial)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No ano passado, a unidade contou com a participação de 100% dos socioeducandos em algum curso profissionalizante. Nesta semana, foi iniciado o curso de pizzaiolo (12 socioeducandos estão participando em cada turno, totalizando 24) e está previsto começar o curso de robótica no final do mês (16 socioeducandos demonstraram interesse em participar). Os cursos são realizados em parceria com o Senai, Senac e com o Instituto Campus Party. Na UISM também são desenvolvidas atividades ocupacionais de horticultura. Dados gerais Subsis A Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis) possui 30 unidades socioeducativas no Distrito Federal: são 15 de meio aberto, seis de semiliberdade e nove de internação (estrita, provisória e atendimento inicial). Conforme estabelecido no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), cabe às unidades socioeducativas ofertar aos adolescentes e jovens atividades de cultura, esporte e lazer, bem como acesso à escolarização, profissionalização, saúde e outras. Para isso, as unidades socioeducativas de internação realizam ações de incentivo e promoção à cultura por meio de parceria com instituições da sociedade civil e públicas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2021, levantamento realizado pela Coordenação de Internação da Subsis com adolescentes e jovens que cumpriram a medida socioeducativa de internação constatou que somente 10% possuíam uma situação judicial de nova medida socioeducativa ou inserção no sistema prisional. Ou seja, foi possível observar uma eficácia da medida para aproximadamente 90% dos casos. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF
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