Ação de saúde no metrô: Estação Feira, no Guará, recebe vacinação
O programador Marcos Fraga, 50 anos, passava de bicicleta pela Estação Feira, do metrô, quando foi surpreendido pela equipe de vacinação da Secretaria de Saúde (SES-DF). A correria da rotina sempre o impedia de ir até uma das unidades básicas de saúde (UBSs), mas, desta vez, ele não deixou a oportunidade escapar. “Eu estava de passagem e resolvi parar. Às vezes, a gente não consegue tempo para ir até um posto, então encontrar essa ação aqui foi mágico. Agora estou protegido”, comemorou. Marcos Fraga não tinha tempo de ir a um posto de saúde e estava com o cartão de vacinação atrasado | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Com o apoio da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), profissionais da UBS 3 do Guará realizaram, nesta quinta-feira (28), das 8h às 17h, uma ação de vacinação com a tríplice viral na Estação Feira, no Guará. A iniciativa teve como propósito atualizar os cartões de vacina e ampliar a proteção da população contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. A programação segue no sábado (30), na Feira do Guará, das 9h às 18h, na entrada das peixarias, ao lado da Administração Regional do Guará. Para a enfermeira da UBS 3, Gabriela Barasuol, a estratégia de levar a saúde para espaços de grande circulação faz toda a diferença. “Muitas pessoas estão desinformadas ou não conseguem tempo para procurar uma unidade de saúde. Estar em locais públicos de passagem, como o metrô e a feira, facilita o acesso, aproxima a população da proteção necessária e amplia a cobertura vacinal”, ressaltou. Helena Moreira também foi uma das que aproveitaram a oportunidade para se imunizar [LEIA_TAMBEM]Quem também se beneficiou com a ação foi a auxiliar de serviços gerais Helena Moreira, 44 anos. “Achei bem bacana, porque às vezes a gente só trabalha e não tem tempo pra nada. Hoje mesmo aproveitei a oportunidade e me vacinei”, afirmou. Esquema vacinal No calendário de rotina, a recomendação é aplicar uma dose em bebês com 12 meses e completar com o reforço aos 15 meses. Caso a segunda dose não seja aplicada até os 29 anos, será necessário recebê-la para completar o esquema iniciado na infância. Entre os 30 anos e 59 anos de idade, quem não tiver sido vacinado deve receber dose única. Profissionais de saúde, independentemente da idade, precisam de duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas. As doses também estão disponíveis em todas as salas de vacina da rede pública. A lista completa pode ser consultada no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital de Base realiza campanha de vacinação para colaboradores a partir desta terça (8)
O Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica do Hospital de Base (NHEP), alinhado às diretrizes do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, está promovendo uma ação vacinal contra a influenza sazonal e de intensificação contra o sarampo, com a aplicação da vacina tríplice viral, exclusivamente para os trabalhadores de saúde lotados no Hospital de Base (HBDF). A partir desta terça (8), o Hospital de Base vai promover a vacinação de seus colaboradores contra influenza sazonal e sarampo | Foto: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF A ação tem início marcado para a próxima terça-feira (8) e tem como objetivo reduzir os riscos de morbimortalidade por doenças imunopreveníveis entre os profissionais de saúde. As vacinas serão aplicadas na Casa Rosa da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, localizada no jardim da unidade. O cronograma de aplicação das doses foi elaborado para atender colaboradores em diferentes turnos e plantões. Nos dias 8 e 11, as vacinas serão aplicadas das 7h às 18h; já nos dias 9 e 10, o horário será das 7h às 20h. Os estoques são limitados e estarão disponíveis enquanto durarem. Arte: IgesDF O colaborador deve apresentar identidade funcional e cartão de vacinação para que seja avaliada a necessidade de aplicação da tríplice viral. Pessoas com doenças febris agudas, moderadas ou graves, ou com casos confirmados de influenza, covid-19 ou sarampo, devem adiar a vacinação até a melhora dos sintomas. De acordo com a chefe do NHEP, Thaynnara Souza Pires, a vacinação é fundamental para os profissionais que atuam em unidades de saúde: “Em hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios, esses profissionais estão em contato direto com agentes infecciosos, o que os expõe a um risco elevado de contaminação. A vacinação é uma medida essencial para prevenir infecções, reduzir hospitalizações e evitar complicações graves, protegendo tanto os trabalhadores quanto os pacientes”. Ainda segundo Thaynnara, a vacinação não é apenas um ato de prevenção, mas um compromisso com a saúde coletiva. “Manter a caderneta vacinal atualizada vai muito além do cuidado individual. Essa atitude protege o próprio profissional de saúde, garante mais segurança aos pacientes — especialmente crianças e idosos, que são mais vulneráveis — e contribui para a redução da circulação de doenças no ambiente hospitalar e na comunidade, colaborando para um ambiente de trabalho mais seguro para todos”, finalizou. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Ler mais...
GDF leva vacinação ao Tribunal de Contas do Distrito Federal
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveu campanha de vacinação no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Foram disponibilizadas doses dos imunizantes contra difteria e tétano (dT), influenza, hepatite B e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), além de testes rápidos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis e hepatite B e C. A iniciativa, nesta quarta-feira (4), faz parte de ações externas da SES-DF, que levam vacinas para diferentes locais da cidade e, no TCDF, foram aplicadas 245 doses. Para o servidor do TCDF Marco Aurélio Aguiar, que foi imunizado contra hepatite e tétano, a imunização no local de trabalho economiza tempo, por não precisar ir até uma unidade básica de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Um dos primeiros na fila de vacinação foi o servidor do TCDF Marco Aurélio Aguiar, que foi imunizado contra hepatite e tétano. Para ele, a imunização no local de trabalho economiza tempo, por não precisar ir até uma unidade básica de saúde (UBS). A estagiária Bruna Tavares também aproveitou o momento e atualizou seu cartão de vacinas com a vacina antitetânica. “Entendo a importância da vacinação, mas na correria do dia a dia, a gente acaba deixando para depois e esquecendo. Aqui fica muito acessível”, avalia. André Clemente, conselheiro e vice-presidente do TCDF, avalia que a vacinação é um programa de cuidado para a população e também para os servidores da casa: “Essa atenção que o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde, está dando para os servidores do TCDF e para os trabalhadores de diversos órgãos, é uma lição de qualidade de vida” O conselheiro e vice-presidente da casa, André Clemente, avalia que a vacinação é um programa de cuidado para a população e também para os servidores do TCDF. “Essa atenção que o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde, está dando para os servidores do TCDF e para os trabalhadores de diversos órgãos, é uma lição de qualidade de vida”, declara Clemente, que foi vacinado com os imunizantes de influenza, tríplice viral, dT e hepatite B. Além da UBS As ações externas da SES-DF aproximam o serviço de saúde da população e já levaram vacinas para vários pontos de grande circulação de pessoas, como feiras e exposições, shoppings, escolas, órgãos públicos do DF e do governo federal, além de comunidades do DF mais afastadas das UBSs, em especial em áreas rurais. Os esforços de levar vacinação para outros locais é um adicional que se somam às mais de 170 salas de vacinação espalhadas por todas as regiões administrativas. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Alunos de escola na Asa Sul recebem vacina contra gripe e outras doenças
Nesta terça-feira (2), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), realizou uma campanha de vacinação para alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 405 Sul, localizado na Asa Sul. Foram disponibilizadas doses contra gripe (influenza), HPV, ACWY (meningite), febre amarela, tríplice viral e hepatite B. Durante a ação no CEF 405 Sul, foram disponibilizadas doses contra influenza, HPV, meningite, febre amarela, tríplice viral e hepatite B | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF No início da manhã, os estudantes entre 11 e 17 anos formaram fila para participar da ação. Segundo a técnica em enfermagem da SESDF, Adriana Ribeiro, a vacinação é fundamental para a prevenção de doenças na infância e adolescência. “Além de atualizar o cartão de vacinas dos alunos, essa iniciativa facilita a estratégia de imunização, especialmente porque muitos pais não conseguem levar os filhos às unidades de saúde para realizar as vacinas”, afirmou. A diretora da escola, Daniela Correa, ressaltou a importância da integração entre as duas secretarias. “Essa parceria faz parte do Programa Saúde na Escola e é muito importante para proporcionar a imunização aos nossos estudantes e aumentar a cobertura vacinal”, explicou. O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma colaboração interdisciplinar entre a SES e a SEEDF. Somente em 2023, cerca de 294 mil estudantes foram atendidos pela iniciativa. Em termos de cobertura vacinal, os profissionais aplicaram 130 mil doses no ambiente escolar. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Ações de saúde serão ofertadas na 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga
Os participantes da 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga poderão aproveitar a oportunidade para acessar diversos serviços de saúde. No próximo domingo (15), a partir das 14h, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibilizará uma estrutura na Praça do Relógio, ponto de partida do evento, onde haverá orientações de educação em saúde e oferta gratuita de testes rápidos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), vacinas (contra covid-19, influenza, hepatite, febre amarela, antitetânica e tríplice viral) e preservativos. Na abertura do evento, realizada na noite de segunda-feira (9), a SES-DF esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O objetivo da parada é dar visibilidade à população LGBTQIAP+ de Taguatinga e de todo o Distrito Federal, reforçando o poder e a luta por mais inclusão, igualdade de direitos e respeito. Na abertura do evento, realizada no início da semana, a pasta esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense. “Este foi um ano em que criamos o alicerce para tirar muitas ações do papel”, afirmou a gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), Juliana Soares, representante da SES-DF. “Avançamos muito, por exemplo, na discussão sobre o Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde, documento que embasará todo o processo de execução e capacitação das equipes nesse nível de cuidado”, explicou. A gerente ressaltou, ainda, o trabalho integrado entre diversas áreas para o melhor atendimento do público, especialmente o mais vulnerável, destacando os avanços na assistência às pessoas em situação de rua e no protocolo de hormonização para o público trans. “Hoje, temos realizado diversas parcerias dentro das atenções primária e secundária, principalmente por meio do Ambulatório Trans.” Equipes de saúde estarão no evento com orientações educativas e oferta de serviços como testes rápidos de ISTs e vacinação do calendário adulto Além da SES-DF, participaram da abertura representantes das secretarias da Mulher e de Cultura, o deputado distrital Fábio Félix e representantes de entidades voltadas à luta pela igualdade de direitos do público LGBTQIAP+ no DF. Estratégia mais assertiva O Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde propõe formas de gestão do cuidado que atendam às necessidades de saúde desse público. O texto pretende ainda consolidar processos de trabalho que não reproduzam a LGBTfobia institucional, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) para a promoção da equidade em saúde. No momento, o caderno está em fase de finalização. Promoção à saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na estrutura da SES-DF, a GASPVP é a unidade responsável por promover a atenção à saúde desse público. Vale ressaltar, porém, que todos os equipamentos de saúde oferecem acolhimento e acompanhamento às pessoas LGBTQIAP+, sem distinção de identidade, gênero ou orientação sexual. A rede pública do DF conta também com um Ambulatório de Assistência Especializada às Pessoas Trans e Travestis (Ambulatório Trans), com equipe multidisciplinar, localizado no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), na Asa Sul. No ambulatório, são ofertados múltiplos serviços de assistência às pessoas com identidades transexuais, transgêneros e travestis, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde para o Processo Transexualizador. Atualmente, 299 pessoas trans estão, há mais de um ano, em acompanhamento no ambulatório. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Mais de 600 doses de imunizantes são aplicadas neste sábado
“Casa 40, é a Secretaria de Saúde”, assim anunciou o profissional Pedro Tavares ao bater no portão da residência com uma maleta nas mãos cheia de imunizantes. Tavares é um dos técnicos do projeto Vacina em Casa, que aplicou 99 doses neste sábado (10) em áreas rurais e urbanas no Lago Norte. Além da imunização móvel, havia outros três pontos fixos para atrair quem quisesse completar o ciclo vacinal. Esses locais aplicaram 233 doses, totalizando 332 só na região administrativa. Até as 18 horas, a secretaria contabilizou 635 doses aplicadas no Distrito Federal. A enfermeira Flávia Lemes, responsável técnica pela vacinação na ação do Lago Norte, considera que o trabalho conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) permite alcançar melhor a quantidade de recursos humanos e assim melhorar a organização do fluxo | Fotos: Sandro Araújo / Agência Saúde DF O jovem Rangel Sudahia Filho, de 25 anos, mora em terreno irregular no Lago Norte e conta que, por receio de os cachorros se soltarem e fugirem, está sem sair de casa há mais de cinco meses. “Toda a minha família já tomou a vacina e eu queria tomar também”, afirma o rapaz. Ele tomou o reforço contra covid-19, influenza e tríplice viral. Rangel Sudahia Filho, morador de um terreno irregular, aproveitou a campanha para tomar as vacinas contra covid-19, influenza e tríplice viral O projeto Vacina em Casa também atende pessoas acamadas. A equipe de técnicos foi ao núcleo rural Córrego do Palha para vacinar a idosa Maria de Lurdes Morais, de 70 anos, que está inconsciente e se alimenta por sondas. No entanto, uma familiar foi diagnosticada com covid e a orientação é aguardar passar os sintomas para aplicar o imunizante. “Deve aguardar 30 dias após o diagnóstico de covid”, explica a responsável técnica pela vacinação na ação do Lago Norte, a enfermeira Flávia Lemes. “É feita uma varredura antes para saber quem está com a vacina em falta e fazemos esse trabalho de formiguinha levando as doses”, detalha a profissional. O projeto Vacina em Casa é uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, com a. Para a responsável técnica, o trabalho conjunto permite aumentar o número de pessoas em campo. “A parceria alcança melhor a quantidade de recursos humanos e assim melhora a organização do fluxo”. Supervisora da vacina pela Opas, Talita Freitas destaca que esse apoio é voltado para áreas de maior vulnerabilidade em que os acessos à saúde são mais limitados. “Fazemos especialmente aos sábados e domingos para pegar aquelas pessoas que durante os dias úteis não estão em casa”. A ação contou com imunizantes da influenza, covid, pentavalente, poliomielite, pneumocócica e tríplice viral. Gustavo Oscar Vancherand, naturalizado brasileiro, vai para as festas de fim de ano com os familiares na Argentina. Como vai passar por aeroportos, garantiu proteção máxima contra as doenças Pontos fixos Além do carro da vacina, a Secretaria de Saúde disponibilizou a imunização em 17 pontos fixos em todas as regiões de saúde. No Cruzeiro, a UBS 2 aplicou 19 doses, em 15 usuários. O empresário Gustavo Oscar Vancherand, 53 anos, aproveitou o sábado para se imunizar. “Durante a semana fica impossível conseguir um horário, trabalho das 8 às 22 horas e mesmo fora do expediente tem cliente procurando atendimento”, alega. Vancherand é argentino naturalizado brasileiro e mora em Brasília há 20 anos. Ele vai passar as festas de fim de ano no país de origem com a família materna. “Tenho visto os casos voltarem e aeroporto sempre é complicado pela concentração de pessoas, então busquei me vacinar para viajar em paz”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O empresário não pegou fila e, em cinco minutos, recebeu a segunda dose de reforço contra covid-19 e uma de influenza. Os pontos de vacinação são atualizados diariamente no site da Secretaria de Saúde, que disponibiliza os imunizantes em mais de 90 unidades básicas de saúde (UBS) com salas de vacina abastecidas com imunizantes contra a covid-19. O DF também conta com 13 unidades básicas de saúde que funcionam até as 22h, são elas: UBS 1 Asa Sul, UBS 1 Paranoá, UBS 1 São Sebastião, UBS 1 Águas Claras, UBS 1 Vicente Pires, UBS 1 Sobradinho, UBS 5 Taguatinga, UBS 3 Ceilândia, UBS 7 Ceilândia, UBS 1 Brazlândia, UBS 3 Gama, UBS 1 Santa Maria e UBS 4 Planaltina. É possível consultar o endereço neste link: https://info.saude.df.gov.br/buscasaudedfubs/ *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Vacinação contra pólio atinge 47% do público-alvo
Moradores de Taguatinga, os pais Renato Bittar, 35, e Denise Campos, 36, levaram o pequeno João Vitor Campos Bittar, 2, para tomar a vacina contra a poliomielite na Unidade Básica nº 6, da região administrativa. “Fica a 10 minutos de casa, mas durante a semana fica corrido para levar”, declarou a mãe. “É uma doença que traz sequelas muito graves e a gente não podia deixar nosso filho sem”, completou Bittar. Renato e Denise levaram o pequeno João Vitor para se vacinar | Sandro Araújo/Agência Saúde João Vitor é um dos 76.699 imunizados contra poliomielite no Distrito Federal, o que equivale a apenas 47,85% das crianças de 1 a 5 anos incompletos. A meta da campanha é atingir 95% do público-alvo. Para reforçar a imunização dos moradores do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde disponibilizou, neste sábado (15), 22 pontos para multivacinação e testagem contra a covid-19, sendo 17 pontos fixos e cinco de vacina itinerante. Até as 17 horas, foram ofertadas à população imunizantes como tríplice viral, pólio, tétano, febre amarela e influenza. Também foi disponibilizada a vacina contra a covid-19 para primeira dose, segunda dose e os reforços. [Olho texto=”“Nós estamos vendo uma geração que não teve contato com os efeitos da paralisia infantil, justamente por estar vacinada, mas estamos sob o risco diante dos baixos índices de imunizados”” assinatura=”Adriano de Oliveira, coordenador substituto da Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Pensando nos riscos da doença, a dentista Élida Silva de Araújo, 36, fez questão de completar toda a caderneta de vacinação da filha, Helena Araújo, de 1 ano e 9 meses. “Às vezes a gente acha que a criança já está imunizada, mas falta algum reforço. O pediatra dela me orientou a vir”, explica. O coordenador substituto da Atenção Primária à Saúde, Adriano de Oliveira, reforça que o ideal é a família pedir a um profissional de saúde para conferir a caderneta de vacinação e assim atualizar algum imunizante, caso esteja faltando. “As UBSs estão abertas todos os dias da semana, e manteremos esse esforço aos sábados também para que a população possa procurar e o DF tenha tranquilidade no controle das doenças”, ressalta Adriano. “Nós estamos vendo uma geração que não teve contato com os efeitos da paralisia infantil, justamente por estar vacinada, mas estamos sob o risco diante dos baixos índices de imunizados”, destaca. A dentista Élida Silva de Araújo, 36, fez questão de completar toda a caderneta de vacinação da filha, Helena Araújo, de 1 ano e 9 meses| Sandro Araújo/Agência Saúde Busca Ativa Neste sábado, a Secretaria de Saúde ainda organizou ações para ir em busca de quem está com a imunização atrasada contra a covid-19. Cinco Carros da Vacina percorreram ruas e estradas de regiões urbanas e rurais onde há baixos índices de vacinação. Os veículos estiveram no Condomínio Privê (Ceilândia), Vale do Amanhecer (Planaltina), Paranoá, Santa Maria e Estrutural. Durante a semana, os imunizantes estão disponíveis em mais de 100 locais de vacinação. Esses locais são atualizados diariamente e podem ser acessados neste link: https://www.saude.df.gov.br/locaisdevacinacao *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Sábado (15) terá 22 pontos para multivacinação e testagem contra a covid-19
Sábado é dia de as famílias do DF se vacinarem. Dezessete pontos fixos e cinco volantes vão oferecer imunizantes para atender desde os bebês até os idosos. Estarão disponíveis vacinas como tríplice viral, pólio, tétano, febre amarela e influenza. Será oferecida ainda a proteção contra a covid-19 para primeira dose, segunda dose e os reforços. [Olho texto=”“A população infantil imunizada contra a pólio não chegou a 50%. Isso é um risco para a saúde de nossas crianças. Por isso, nosso apelo aos pais: levem seus filhos e garantam um futuro saudável para eles”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) também vão ofertar testes rápidos para pessoas com sintomas de covid-19. O teste é realizado de acordo com a avaliação da equipe de saúde. “Com RT (taxa de transmissão) aumentando, a gente liga um sinal de alerta para a necessidade de insistirmos na vacinação, testagem e isolamento de casos confirmados”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Segundo ela, o caminho para enfrentar – não só a covid, mas também outras doenças virais, como a poliomielite – é vacinar o maior número de pessoas. “A população infantil imunizada contra a pólio não chegou a 50%. Isso é um risco para a saúde de nossas crianças. Por isso, nosso apelo aos pais: levem seus filhos e garantam um futuro saudável para eles”, completa. Estarão abertas unidades na Asa Sul, Asa Norte, Paranoá, Planaltina, Gama, Guará, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Taguatinga, Samambaia, Ceilândia e no Núcleo Rural Tamanduá. A lista completa está disponível em https://www.saude.df.gov.br/locaisdevacinacao A multivacinação deste sábado vai oferecer, além das vacinas tríplice viral, pólio, tétano, febre amarela e influenza, a proteção contra a covid-19 para primeira dose, segunda dose e os reforços | Foto: Tony Winston / Agência Saúde DF Testagem para covid “Além deste sábado, as UBSs estão abastecidas com testes e as pessoas com sintomas de covid podem realizar os testes também de segunda a sexta em todas as unidades “, reforça o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Maurício Fiorenza. Cerca de um milhão de moradores do Distrito Federal estão com o ciclo vacinal contra a covid-19 incompleto. Os dados da Secretaria de Saúde revelam uma maior cobertura para primeira dose (88,4%) e segunda dose (84,5%), mas preocupam os índices de vacinação para a dose de reforço (54%) e a segunda dose de reforço (36,8%). Confira os endereços das UBSs com testagem em https://info.saude.df.gov.br/buscasaudedfubs/ Busca ativa Para ampliar o acesso às vacinas, a Secretaria de Saúde vai realizar neste sábado ações para ir em busca de quem está com a imunização atrasada. Cinco “carros da vacina” vão percorrer ruas e estradas de regiões urbanas e rurais onde há baixos índices de vacinação. Os veículos estarão no Condomínio Privê (Ceilândia), Vale do Amanhecer (Planaltina), Paranoá, Santa Maria e Estrutural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estoque De acordo com a gerente da Rede de Frio, Tereza Pereira, o Distrito Federal tem hoje mais de 75 mil doses de imunizantes contra a covid-19 para serem aplicados como primeira dose, segunda dose, primeiro reforço e segundo reforço. Porém, ela espera contar com o apoio da população para reduzir a chamada “perda técnica”, que acontece quando um frasco de vacinas é aberto, mas não há pessoas suficientes para receber a aplicação. “Um frasco de Pfizer ou AstraZeneca, por exemplo, tem seis doses. Então, se houver apenas uma pessoa, vamos perder cinco. Estamos perdendo vacinas enquanto há pessoas sem se vacinar”, resume. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Caxumba: saiba como se proteger da doença
Caxumba não mais é uma doença de antigamente, daquelas que não se tem mais registros no Brasil. Mesmo com a prevenção por vacinas, a caxumba ainda acomete muita gente. “Somente em 2020, até o dia 25 de julho, foram notificados 186 casos de caxumba entre os moradores do Distrito Federal”, informa a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar, Renata Brandão. A caxumba é uma doença viral aguda e contagiosa, de transmissão respiratória, causada pelo vírus Paramyxovirus. O contágio se dá por meio do contato com gotículas de salivas de pessoas infectadas ao tossir, falar ou espirrar. Arte: Agência Saúde/DF “Os sintomas mais comuns, quando ocorrem, são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares, ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da caxumba é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar”, explica. A incubação da doença varia de 12 a 25 dias – sendo, em média, 16 a 18 dias. Já o período de transmissibilidade da doença varia entre seis e sete dias antes das manifestações clínicas, até nove dias após o surgimento dos sintomas. Portanto, a pessoa que está com caxumba deve ser afastada das suas atividades por um período de dez dias. Tratamento “A vacinação é uma das principais medidas preventivas para caxumba e encontra-se disponível na rotina do Calendário Nacional de Vacinação. Trata-se da vacina Tríplice Viral (previne sarampo, rubéola e caxumba) aplicada aos 12 meses e a vacina Tetra Viral (previne sarampo, rubéola, caxumba e catapora), aplicada aos 15 meses”, destaca Renata. As crianças acima de 5 anos e pessoas com até 29 anos, que não foram vacinadas anteriormente, deverão receber duas doses da vacina Tríplice Viral com intervalo de 30 dias entre as doses. Já as pessoas com idade entre 30 e 59 anos que não foram vacinadas anteriormente devem tomar uma dose da Tríplice Viral. É importante ressaltar que os profissionais de saúde devem tomar duas doses da vacina tríplice viral. A tríplice está disponível na rotina dos serviços de todas as salas de vacina do Distrito Federal. Para redução do risco de adquirir ou transmitir a caxumba, adote as seguintes medidas gerais de prevenção lavar e higienizar frequentemente as mãos, principalmente antes de consumir algum alimento; usar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; higienizar as mãos após tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; manter os ambientes bem ventilados evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de caxumba. A pessoa que está com a caxumba deve ser afastada das suas atividades por um período de 10 dias. Se tiver alguma gestante no primeiro trimestre de gravidez, no ambiente escolar de ocorrência do surto, ela deverá ser afastada. Renata Brandão destaca que na ocorrência de dois ou mais casos em um determinado local, a unidade básica de saúde mais próxima deverá ser informada o quanto antes para que as devidas providências sejam tomadas Dúvidas? Acione a equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) pelo telefone (61) 99221-9439 ou por este e-mail. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
Ler mais...
Saúde vacina trabalhador do Aeroporto JK contra gripe e sarampo
A Secretaria de Saúde, em parceria com a Cruz Vermelha e com a Inframérica, empresa que administra o Aeroporto Internacional de Brasília, vacinou nesta segunda-feira (13) boa parte dos trabalhadores e colaboradores do local. As doses aplicadas são das vacinas Influenza (trivalente) e Tríplice Viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Foto: Agência Saúde/DF A ideia é combater o avanço do vírus causador do sarampo, manter as infecções por caxumba em níveis reduzidos e prevenir as síndromes respiratórias agudas graves. A vacina tríplice é aplicada a todas as pessoas de 20 a 49 anos (salvo as que possuem contraindicação) de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde. “Este é um público prioritário. Suas atividades laborais envolvem o contato permanente com diversas pessoas oriundas de vários estados e países, o que justifica a imunização”, explica o chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região Central, Josué Ribeiro. A ação terá continuidade na quarta-feira (15). Ao todo, a Secretaria de Saúde disponibilizou quatro mil doses, sendo duas mil doses contra a Influenza e duas mil doses da Tríplice Viral. A estimativa da Inframérica é que dois mil colaboradores que trabalham no local sejam vacinados. A empresa que administra o aeroporto fez contato com a Secretaria de Saúde, que anualmente realiza essa parceria, solicitando uma nova ação. O técnico de segurança do trabalho, Túlio Hostílio, aprovou a iniciativa. “Ações como essas deveriam ocorrer em todos os aeroportos do Brasil. Nós, que trabalhamos na aviação, temos contato diário com centenas de pessoas”, avalia. Josué frisa a importância da população procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para atualizarem as cadernetas de vacina e quem não era dos grupos prioritários, aproveitar as doses restantes da vacina contra a gripe. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
Ler mais...
Dia D contra o sarampo focou nos jovens
A Secretaria de Saúde esteve mobilizada, neste sábado (30), com 51 Salas de Vacinas e em um posto itinerante, no shopping Deck Norte, para o último dia da Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo. O público-alvo foi a faixa etária de 20 a 29 anos. “Caso não consigam comparecer hoje, que procurem as nossas 146 salas que funcionam de segunda a sexta-feira nos horários específicos de cada local”, destaca o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. Foto; Isabelle Araújo/Secretaria de Saúde-DF O objetivo da campanha foi atualizar o cartão de vacina com a Tríplice viral. Além dela defender contra rubéola e caxumba, também protege contra o sarampo. Por isso, é importante para o público-alvo resgatar o cartão de vacina e levar aos postos. Os jovens adultos representam o segundo público em relevância da Campanha. No Distrito Federal, há uma predominância de casos nesta faixa etária. “O jovem tem sido o segundo público que mais tem adoecido no Brasil. No Distrito Federal, dos cinco casos de sarampo confirmados em 2019, três são em pessoas de 20 a 29 anos. Os outros dois casos também são em adultos, um de 18 anos e outro de 40 anos”, ressalta a técnica de Imunização da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis de Transmissão Hídrica e Alimentar, Fernanda Ledes. Jovens que circulavam no shopping ou que foram ao local para se vacinarem consideram importante a prevenção e os cuidados para evitar a transmissão. “Eu vim por causa da prevenção. É um benefício para nós e também para o próximo, evitando a transmissão”, analisou a técnica em Gestão Educacional, Letícia Dutra, de 22 anos. O estudante Renato Dourado, 21 anos, contou com a ajuda do avô para se lembrar do Dia D e da relevância da vacina. “Meu avô falou da importância da vacina e pediu para eu me vacinar. É importante prevenir para não acontecer algo mais sério”, reforçou Renato. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
Ler mais...
Começa segunda etapa da vacinação contra o sarampo
Começou, nesta segunda-feira (18), a segunda etapa da campanha contra o sarampo, com 124 salas de vacina? disponíveis nas unidades básicas de saúde (UBS) de todo o Distrito Federal. O público-alvo são os jovens adultos, com idade entre 20 e 29 anos. O dia D desta fase está marcado para 30 de novembro, quando será finalizada esta campanha em 2019. Quem aproveitou o início da vacinação foi Michael Nunes, 27 anos, que foi à UBS 1 da Asa Norte. “Ao longo do tempo, não dei tanta prioridade à minha saúde. Chegando na casa dos 30 anos, a maturidade me ajudou a entender a real importância de campanhas como esta. Vale a pena garantir um pouco do nosso tempo para fazer isso”, comentou. Assim como ele, os demais jovens desta faixa etária precisam ficar atentos à vacinação. “A segunda etapa foi organizada justamente para atingir esses adultos entre 20 e 29 anos, já que é um público que se destacou nos índices da doença. No Distrito Federal, dos cinco casos de sarampo notificados, quatro eram em adultos nesta faixa de idade”, informou a gerente da Imunização da Secretaria de Saúde, Renata Brandão. Atualização Ao atualizar o cartão de vacina com a Tríplice viral, além de a pessoa estar vacinada contra rubéola e caxumba, também se protege contra o sarampo. Por isso, é importante resgatar o cartão e levar aos postos. “Pedimos à população que leve os cartões de vacina, de agora ou da infância, para que seja avaliada a situação vacinal e atualizada, caso necessário. Se a pessoa estiver com as doses em dia, não precisará tomar uma nova vacina”, explicou a técnica em Imunização da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis de Transmissão Hídrica e Alimentar, Fernanda Ledes. O engenheiro de software Felipe Felix, de 26 anos, foi um dos que levou seu cartão à UBS 1 da Asa Norte. Ele ficou sabendo da campanha somente quando veio se vacinar contra Hepatite B. Ele aproveitou o momento e também se protegeu contra o sarampo. “No próximo período de férias, podemos ficar expostos a pessoas que não tomaram a vacina. Por isso, é importante vir o quanto antes e aproveitar agora, que não tem muitas pessoas na fila”, comentou. Para a segunda etapa da campanha, a Secretaria de Saúde possui em estoque cerca de 200 mil doses da Tríplice viral. Todos os indivíduos com idade entre um e 29 anos têm de ter duas doses da vacina. Doença O sarampo é contagioso e o vírus é transmitido por uma pessoa doente ao espirrar, tossir ou falar. Os sintomas da doença são manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite, manchas brancas na mucosa bucal. Caso a pessoa apresente os sinais e sintomas da enfermidade, deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima, informar ao profissional sobre sua situação e dizer se teve contato com algum caso suspeito. Recomenda-se que as pessoas com suspeita de portar a doença evitem deslocamentos desnecessários, pois o sarampo é altamente contagioso. A patologia pode acometer adultos e crianças, com risco de complicações graves e até de evolução para óbito. Embora os adultos sejam mais resistentes que as crianças, as complicações são as mesmas. A vacina é a única maneira de evitar que isso aconteça. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
População do DF é chamada a atualizar cartão de vacina contra doenças
A enfermeira da Secretaria de Saúde, Rosa Mossri, e o o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, detalham as ações de prevenção contra epidemias | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Moradores do Distrito Federal que não tomaram todas as vacinas preconizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência para atualizar o cartão de vacina. A administração das doses é essencial para manter a população protegida contra diversas doenças, em especial o sarampo, no contexto em que o número de casos tem crescido em diversos locais do país. No Distrito Federal não há registros de pessoas com sarampo, de modo que o panorama é de total controle. No entanto, por precaução e com o objetivo de aumentar a quantidade de indivíduos protegidos, a pasta convoca a população a procurar uma UBS para verificar se está imunizada ou não. “Não é uma campanha. A vacina está disponível em todas as salas de vacina da rede pública do DF. Qualquer pessoa pode ir, com o cartão de vacinas ou não, para tomar a dose. O profissional de saúde vai avaliar a necessidade da dose. Porém, se a pessoa já tiver tomado a vacina, mas não sabe, e repetir, mal não fará”, explica Rosa Mossri, enfermeira da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Saúde. As vacinas são grandes aliadas na defesa do organismo contra vírus e bactérias. No caso do sarampo, a dose necessária para prevenção é a da tríplice viral, que ainda protege contra caxumba e rubéola. A cobertura vacinal de tríplice viral, no DF, de janeiro a junho, foi de 84,4%. A da tetra viral, de 83%. Os últimos casos de sarampo no DF foram registrados em 1999. Nos anos de 2011, 2013 e 2018 foram confirmados casos importados, um em cada ano. Conforme levantamento realizado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde, de janeiro a julho de 2019 foram investigados cerca de 30 casos suspeitos de sarampo no DF, mas nenhum foi confirmado. “Como temos notícia de casos em outras regiões, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, estamos fazendo um trabalho de prevenção. Estamos atuando a vigilância com os viajantes, com processo pedagógico nos aeroportos, hotéis, com material explicando sintomas e como proceder em caso de suspeita da doença”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero. Sarampo Trata-se de uma doença viral, extremamente contagiosa, transmitida por meio de fala, tosse e espirro. Ela se caracteriza, principalmente, por febre alta (acima de 38,5°C), exantema (manchas) generalizado, tosse, coriza e conjuntivite. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. Complicações infecciosas agravam a doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em algumas partes do mundo, é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças com menos de cinco anos de idade. Em 2018 o Brasil perdeu o certificado de país livre da circulação do vírus do sarampo, documento concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Atualmente, há vírus circulando em Roraima, Amazonas, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro. Esquema vacinal De 1 a 29 anos: duas doses; de 30 a 49 anos: uma dose; maior de 50 anos: não vacinar; profissionais de saúde: independentemente da idade, administrar duas doses, conforme a situação vacinal encontrada, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Atualização Na dúvida sobre qual vacina foi administrada, ao analisar a caderneta de vacinação (dupla viral, tríplice viral, tetra viral ou sarampo monovalente), pela impossibilidade de decifrar a dose administrada ou pela falta de registro da dose administrada, orienta-se administrar dose de tríplice viral conforme a idade do indivíduo. Em muitos casos, especialmente de cadernetas de vacinação da década de 1990, aparece o registro da dose no campo “contra sarampo”, sem especificação sobre qual vacina foi administrada. Nestes casos, em que não há certeza sobre se foi administrada a vacina tríplice viral ou a tetra viral, o correto é administrar a tríplice viral, conforme a idade do indivíduo. Em 1992 foi realizada uma campanha de vacinação contra sarampo, com a vacina sarampo monovalente. Esta dose não deve ser considerada, nem substitui a tríplice viral, caso em que se deve administrar a dose da tríplice viral, conforme a idade do indivíduo. Em 2008 foi realizada uma grande campanha de vacinação com a vacina dupla viral (sarampo e rubéola). Esta dose não pode ser considerada como dose da vacina tríplice viral. Portanto, se o indivíduo até 29 anos tiver uma dose de dupla viral e uma dose de tríplice viral, administrar uma dose de tríplice viral. No indivíduo de 30 a 49 anos que só tiver registro da dupla viral, administrar uma dose de tríplice viral.? * Com informações da Secretaria de Saúde.
Ler mais...