Saúde reforça vigilância contra doenças respiratórias
Cerca de 30 profissionais de saúde participaram, nesta quinta-feira (6), de uma oficina de capacitação para o monitoramento de doenças respiratórias. No encontro promovido pela Secretaria de Saúde (SES-DF), houve troca de experiências e mostra de boas práticas para as unidades-sentinela de síndromes respiratórias — pontos estratégicos de acompanhamento dessas viroses. Durante a oficina, foram mostradas práticas que asseguram um fluxo contínuo de amostras para análise dos vírus | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “A unidade-sentinela é um termômetro; se um vírus for introduzido, conseguimos detectar precocemente”, explica a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar da SES-DF, Renata Brandão. Para fazer a detecção precoce, a SES-DF coleta exames em dez postos de monitoramento em unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais, tanto da rede pública quanto da privada. Esses exames, após envio ao Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), permitem que sejam identificados novos vírus ou variantes daqueles já conhecidos como os causadores da gripe e da covid-19. [LEIA_TAMBEM]Na capacitação — a quarta do tipo em dois anos —, os profissionais de saúde estudaram boas práticas para assegurar um fluxo contínuo de amostras para análise, o que ajuda a SES-DF a identificar rapidamente eventuais surtos. “No final de 2021 e início de 2022, por exemplo, conseguimos sinalizar o aumento do número de casos do vírus influenza, atípico para o período”, lembrou a enfermeira Cleidiane Carvalho. “Os dados da Vigilância são fundamentais para realizar estratégias, como de vacinação ou disponibilidade de leitos”. Um dos participantes, o enfermeiro Heloy Silveira, coordenador da UPA do Núcleo Bandeirante, falou sobre a importância da atualização: “Vejo como uma oportunidade contínua de aprendizagem e sempre trago a equipe técnica, para que possa também acompanhar as evoluções e as atualizações”. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Projeto destaca o papel do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde
Com o tema “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária à Saúde: Conhecer para Fortalecer”, foi iniciado, na terça-feira (21), o projeto que busca fortalecer e qualificar as práticas do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde (APS). A iniciativa tem como foco o uso seguro e racional de medicamentos, o incentivo à adesão terapêutica e a melhoria dos desfechos em saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Autora do projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, a farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro, relatou: “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Realizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o evento reuniu profissionais das diretorias e gerências regionais de APS da Região de Saúde Central, que abrange Asa Norte, Asa Sul, Cruzeiro, Lago Norte, Lago Sul, Varjão e Vila Planalto, além de representantes dos conselhos Regional (CRF-DF) e Federal de Farmácia (CFF) e do Ministério da Saúde. O encontro marcou o início de uma série de atividades voltadas ao fortalecimento do papel do farmacêutico, especialmente nas unidades básicas de saúde (UBSs). “O acompanhamento farmacoterapêutico contribui diretamente para o uso racional de medicamentos e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. O farmacêutico tem condições de identificar falhas na adesão ao tratamento e orientar o paciente para alcançar melhores resultados em saúde”, lembrou Fernanda Duarte, gerente do Componente Básico da Assistência Farmacêutica da SES-DF. Cuidado em ação [LEIA_TAMBEM]A programação inclui participação nas reuniões dos colegiados das diretorias regionais de Atenção Primária à Saúde (Diraps), com apresentações sobre os avanços das ações de cuidado farmacêutico, as contribuições do Ministério da Saúde na integração dessas práticas ao SUS e exposição das iniciativas da Diretoria de Assistência Farmacêutica (Diasf) sobre o tema. Cada encontro também contará com a apresentação de uma experiência exitosa. Na Região Central, destacou-se o projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, da farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro. “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde”, exemplificou ela. Organizado pela Gerência do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, em parceria com o CRF-DF e o Ministério da Saúde, esse projeto vai contemplar todas regiões de Saúde do DF (Central, Sul, Oeste, Leste, Sudoeste, Norte e Centro-Sul) com encontros semanais até o fim de novembro. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
GDF investe mais de R$ 524 milhões na construção e reforma de hospitais e unidades de saúde
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido de forma robusta para fortalecer a rede pública de saúde. Uma das medidas é a ampliação dos espaços de atendimento de urgência, emergência e atenção primária e secundária. Estão em andamento a construção de dois novos hospitais, a reforma de áreas em cinco já existentes, além da implantação de cinco unidades básicas de saúde (UBSs), sete unidades de pronto atendimento (UPAs) e dois centros de atenção psicossocial (Caps). O investimento total é de R$ 524.170.071,70. “As obras em andamento na rede pública de saúde do Distrito Federal são estratégicas para ampliar o acesso e melhorar a qualidade do atendimento à população. Com a construção de novas unidades e a reforma de hospitais e UPAs, vamos conseguir desafogar os serviços de emergência e reduzir o tempo de espera por consultas e procedimentos, beneficiando diretamente milhares de pessoas em todo o DF. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa”, explica o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. Hospitais contam com a maior parte dos recursos e receberão melhorias, além da construção do Hospital Regional do Recanto das Emas e do Hospital Clínico Ortopédico, no Guará | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O maior volume dos recursos está voltado aos novos hospitais. São R$ 307,7 milhões destinados para que sejam erguidos o Hospital Regional do Recanto das Emas (HRE) e o Hospital Clínico Ortopédico (HCO), no Guará. Ambos estão com os canteiros de obras iniciados e os serviços de terraplanagem finalizados. Paralelamente, o GDF aguarda a finalização da licitação do Hospital Regional de São Sebastião, que tem previsão de investimento de R$ 180 milhões. O HRE terá 100 leitos distribuídos entre clínica médica, clínica pediátrica e UTI pediátrica. A estrutura inclui ainda seis consultórios — sendo dois no ambulatório geral e quatro na emergência pediátrica —, um centro cirúrgico com duas salas de cirurgia e uma área de diagnóstico por imagem com duas salas de raio-X, uma sala de tomografia e quatro salas de ultrassonografia. A unidade vai beneficiar diretamente os moradores do Recanto das Emas — que tem uma população estimada em mais de 105 mil pessoas, sendo 80% SUS dependente —, bem como aliviar a demanda dos hospitais vizinhos nas regiões de Taguatinga, Ceilândia e Gama. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa” Juracy Lacerda, secretário de Saúde Voltado a atender a pacientes referenciados para a área de ortopedia, o Hospital Ortopédico do Guará terá 160 leitos, sendo 90 de ortopedia, 50 de clínica médica e 20 de UTI adulta. A unidade também vai dispor de atendimento ambulatorial, internação ortopédica, centro cirúrgico, apoios de diagnóstico e terapia e de nutrição e dietética, farmácia hospitalar e centrais de Material Esterilizado (CME) e de Ensino e Pesquisa. Também estão em andamento a reforma do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), da subestação Hospital de Apoio, da Unidade Fissurados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM). No Hospital de Base (HBDF), o investimento é para a construção de um novo centro cirúrgico com 16 salas operatórias, uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA) com 18 leitos e áreas de apoio para equipes de saúde e logística hospitalar. Juntas, as obras totalizam R$ 32.900.343,96. Descentralização do atendimento Outro eixo de expansão na saúde são as unidades de pronto atendimento (UPAs). Atualmente, o DF conta com 13 em funcionamento. A partir do investimento de R$ 118,7 milhões foram contratadas em junho de 2025 sete novas unidades que estão em fase inicial das obras. Elas serão implantadas no Guará, Estrutural, Águas Claras, Água Quente, Sol Nascente, Arapoanga e Taguatinga. Sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) estão em fase inicial das obras | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Cada uma será de porte 3 e terá 65 leitos, sendo 33 destinados ao público adulto e 32 para atendimento pediátrico, além de consultórios médicos, salas de estabilização, isolamento, curativos, laboratório, brinquedoteca, farmácia, serviço de imagem, refeitório e áreas de apoio aos profissionais. Esse é o maior modelo dentro da classificação do Ministério da Saúde. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes”, destaca o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro. Paralelamente às obras estão sendo lançados processos seletivos para a formação das equipes que atuarão nas novas unidades. “Nosso planejamento garante que, no momento da entrega das UPAs, todas já estejam com suas equipes completas e treinadas, assegurando o início imediato dos atendimentos”, completa. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes” Cleber Monteiro, presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) Além disso, cinco unidades modulares de unidades básicas de saúde (UBSs) estão em andamento para ampliar o suporte aos pacientes na atenção primária. Hoje, o DF tem 182 UBSs que atuam como porta de entrada da população no Sistema Único de Saúde (SUS), contando com a unidade modelo do formato modular, localizada em Santa Maria, que já está em funcionamento. As demais — duas em Brazlândia (Chapadinha e Incra 8), uma no Gama (Ponte Alta) e outra na Estrutural — estão em execução. O investimento total é de R$ 43.987.519,37. Na área da saúde mental, dois novos equipamentos estão em execução: o Caps III do Gama, com aporte de R$ 3,6 milhões, e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) do Recanto das Emas, no valor de R$ 3,6 milhões. As obras contam com recursos da Secretaria de Saúde (SES-DF), sob execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e do IgesDF.
Ler mais...
Prevenção: Exame para rastrear câncer do colo do útero é realizado nas UBSs
Disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal, o exame citopatológico é simples, rápido e tem papel essencial na proteção da saúde feminina. Conhecido também como papanicolau ou exame preventivo, ele é a principal estratégia para identificar precocemente alterações que podem evoluir para o câncer de colo do útero, um dos tipos mais comuns entre as mulheres. O papanicolau ou exame preventivo é a principal estratégia para identificar precocemente alterações que podem evoluir para o câncer de colo do útero | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 16 mil mulheres recebem, todos os anos, o diagnóstico dessa doença no Brasil. A região Centro-Oeste é a terceira em número de casos. Para reforçar a importância da prevenção, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), promove neste mês a campanha Setembro em Flor. O câncer de colo do útero geralmente se desenvolve de forma silenciosa e, em mais de 90% dos casos, está associado ao papilomavírus humano (HPV). O papanicolau analisa células coletadas do colo uterino e permite identificar alterações antes do aparecimento de sintomas. Segundo a médica oncologista ginecológica da SES-DF, Rayane Cardoso, a detecção precoce é determinante no tratamento. “Esse exame permite verificar alterações no colo do útero em estágios iniciais. Quanto antes conseguirmos identificar, maiores são as chances de tratamento e maiores são as chances de cura”, explica. Arte: Agência Saúde-DF Atendimento Nas UBSs, o exame preventivo é realizado por meio de agendamento. Dados do InfoSaúde mostram que, até maio deste ano, foram feitos 28,4 mil procedimentos. Ao longo de 2024, a rede pública alcançou o total de 56,7 mil exames. [LEIA_TAMBEM]Quando o resultado do papanicolau aponta alterações ou lesões suspeitas, a paciente é encaminhada para a realização da colposcopia. Esse exame utiliza um equipamento com lentes de aumento para ampliar a visualização do colo do útero, da vagina e da vulva, permitindo uma análise mais detalhada. Em 2024, a SES-DF realizou 2.744 colposcopias e, até junho deste ano, 1.393 mulheres já passaram pelo procedimento. “É um exame específico, indicado apenas para mulheres que apresentam suspeita de alterações e precisam de uma investigação mais detalhada. Trata-se de um procedimento simples e rápido que, quando o preventivo aponta alguma alteração, possibilita a coleta de biópsia para confirmar o diagnóstico de forma precoce”, enfatiza a médica. Nas UBSs, o papanicolau é realizado por meio de agendamento na unidade de referência da usuária Sinais de alerta Inicialmente, a maior parte dos casos de câncer de colo do útero não apresenta sinais. Quando a doença está em fase mais invasiva, os sintomas mais comuns são sangramento vaginal anormal, secreção vaginal, dor durante a relação sexual e dor na região pélvica. Sinais como inchaço nas pernas, problemas ao urinar ou evacuar e sangue na urina também podem indicar a fase mais avançada da doença. O tratamento é feito com cirurgia e radioterapia, dependendo do caso. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Fim de semana no DF teve mobilização contra o sarampo e caravana de proteção animal
O fim de semana foi marcado por importantes campanhas da saúde no Distrito Federal. No sábado (30), os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) estiveram na Feira do Guará, ao longo de todo o dia, para oferecer vacinas a feirantes e consumidores. A atividade integra um plano para a Região de Saúde Centro-Sul. No final de semana anterior, a presença dos profissionais de saúde na Feira dos Importados serviu à aplicação de mais de 1,3 mil doses de vacina. Campanhas de saúde movimentaram o fim de semana no Distrito Federal | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Além da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), a oferta de imunizantes contra o HPV (Papilomavírus Humano) e a gripe foi a primeira boa surpresa que teve o professor de Educação Física, Marcelo Ottoline, 55, quando chegou ao local para almoçar com a família. Ao aproveitar a oportunidade para vacinar contra a gripe, o professor da rede pública de educação teve o segundo presente: quem lhe aplicou o imunizante foi sua ex-aluna, a enfermeira Flávia Amorim. "Professor atua para formar cidadãos. Encontrar ela aqui, formada, atuando, vacinando as pessoas. Tem alegria maior?", disse. A iniciativa contou com o apoio dos comerciantes locais. O presidente da Feira do Guará, Valdinei de Lima, deu o exemplo e aderiu à tríplice viral. "É uma ação muito importante para a população do DF. A SES-DF será sempre bem-vinda aqui. As portas estão abertas!", declarou. Mobilização Grandes mobilizações têm sido dedicadas ao bloqueio da transmissão de sarampo desde a confirmação dos primeiros casos importados no Brasil. A medida mais eficaz para a prevenção da doença e o controle de surtos e epidemias é a vacinação. Por elas serem doenças altamente contagiosas e potencialmente graves, a SES-DF reforça a importância de manter o cartão de vacinação atualizado com a tríplice viral. As recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) são: duas doses para pessoas de 12 meses a 29 anos; uma dose para adultos entre 30 e 59 anos; duas doses para profissionais de saúde, independentemente da idade. A população deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência ao apresentar febre acompanhada de manchas vermelhas ou rosadas na pele, além de sintomas como tosse, coriza ou conjuntivite. Os imunizantes estão disponíveis para pessoas de 6 meses a 59 anos em todas as UBSs, assim como em ações extramuros. Caravana de proteção animal A Praça do Trabalhador em Ceilândia foi palco da 4ª edição da Caravana de Proteção Animal, realizada também no sábado. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), ofereceu serviços gratuitos, como atendimentos veterinários e emissão de documentos. As equipes da Atenção Primária à Saúde (APS) e da Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) estiveram presentes e ofertaram vacinas para toda a família. Magda Brandão, agente do Detran-DF, atualizou seu cartão vacinal A advogada Rayane Pereira, 33, é participante assídua da atividade. "Quando tem a Caravana eu sempre venho. Está crescendo cada vez mais!", destacou a moradora de Recanto das Emas. Na última ocasião, levou consigo quatro animais. Esta foi a vez de Pirulito, o shih tzu de um ano de vida, receber a vacina contra a raiva animal. "Nem sempre a gente consegue estar presente nas campanhas de vacinação. Aproveitei para trazê-lo e já realizar tudo o que precisava ser feito", explicou, na companhia da mãe e da irmã. [LEIA_TAMBEM]A ocasião serviu também para que agentes públicos pudessem prevenir-se de doenças e contribuir para a redução da disseminação de agentes infecciosos na comunidade. A gerente de ação educativa de trânsito do Detran-DF, Magda Brandão, que oferecia instruções sobre os cuidados com os animais para prevenir acidentes e infrações, precisou dar apenas alguns passos para encontrar o estande da SES-DF e atualizar o seu cartão vacinal. A profissional de segurança pública recebeu quatro vacinas: difteria e tétano, hepatite B, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e gripe. "Para a gente que está sempre na rua, esta é uma oportunidade muito boa para colocar as vacinas em dia", celebra. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Novas camisinhas já estão disponíveis nas unidades de saúde do DF
O Ministério da Saúde (MS) iniciou a distribuição gratuita de dois novos modelos de camisinha: as versões texturizada e fina. Ambos já estão disponíveis nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). A retirada é gratuita e não exige documentos de identificação nem restrições de quantidade. Para a gerente substituta de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, Daniela Magalhães, a distribuição dos modelos contribui com a estratégia de prevenir contra diversas doenças. “O MS estima que aproximadamente 60% da população faz sexo sem preservativo. Diante desse dado, é preciso buscar alternativas que encoraje a proteção", diz. Os novos preservativos texturizados e mais finos estão disponíveis nas unidades básicas de saúde de forma gratuita | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Em um cenário de impopularidade, a diversificação da oferta busca tornar o uso da camisinha atraente e, assim, mais contínuo, já que a diminuição pode acarretar o aumento de casos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) causadas por vírus e bactérias. As versões disponibilizadas pela rede pública de saúde buscam, portanto, solucionar queixas de pacientes, como aquelas referentes à textura dos preservativos. "O sensorial da camisinha sempre foi uma questão, principalmente para o público mais jovem. Esse desconforto leva à não proteção. Dessa forma, diversificar é pensar também na qualidade da relação sexual e incentivar a adesão", avalia o farmacêutico Marcus Túlio Batista, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul. [LEIA_TAMBEM]Jovens estão se protegendo menos Essa preocupação é fundamentada por inúmeros estudos. Uma pesquisa recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), por exemplo, publicada em 2024 e feita com adolescentes de diversos países europeus, apontou que os jovens estão deixando de lado o uso de camisinha. Entre 2014 e 2022, o percentual de jovens do sexo masculino que utilizaram preservativos em suas relações sexuais caiu de 70% para 61%; entre as meninas, o índice foi de 63% para 57%. No Brasil, dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada ainda em 2019 e publicada em 2021, antecipavam a tendência: apenas 22,8% das pessoas entrevistadas relataram usar preservativo em todas as relações sexuais, enquanto 17,1% disseram utilizar às vezes e 59%, nenhuma vez. "O sensorial da camisinha sempre foi uma questão. Portanto, diversificar é pensar também na qualidade da relação sexual e incentivar a adesão", diz o farmacêutico da UBS 1 da Asa Sul Marcus Túlio Batista Prevenção combinada A disponibilização gratuita de preservativos faz parte das ações de prevenção combinada empregadas pela SES-DF. O intuito é combater o aumento de casos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e de aids, além de outras ISTs, como sífilis e hepatites virais. Para tanto, a SES-DF integra diferentes abordagens de prevenção que combinam estratégias biomédicas, comportamentais e estruturais baseadas nos direitos humanos e em evidências científicas. Entre os métodos estão testes rápidos gratuitos para o diagnóstico de IST, vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) e as hepatites, oferta de remédios retrovirais, profilaxias pré e pós-exposição ao HIV, entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Sábado (23) tem vacinação na Feira dos Importados e no evento GDF Mais Perto do Cidadão
A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar as ações de vacinação neste sábado (23). Haverá atendimento em 20 regiões administrativas do Distrito Federal, com 48 unidades básicas de saúde (UBSs) abertas para aplicar vacinas e outras quatro ações em locais de grande circulação de pessoas, em áreas urbanas e rurais. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da SES-DF. [LEIA_TAMBEM]Um dos destaques é o Shopping Popular de Brasília, conhecido como Feira dos Importados, onde haverá vacinação das 9h às 17h. No Sol Nascente, o atendimento ocorrerá durante o evento GDF Mais Perto do Cidadão, das 9h às 12h. Em São Sebastião, o Carro da Vacina vai percorrer ruas da comunidade Zumbi dos Palmares, também das 9h às 17h. Já na zona rural de Planaltina, a aplicação será no Centro de Ensino Fundamental, das 8h às 11h30. Em todos os pontos, as vacinas seguirão o Calendário de Vacinação, de acordo com cada faixa etária. É necessário apresentar documento de identificação e a caderneta de vacinação, para que a situação de cada pessoa seja verificada. Caso o documento tenha sido extraviado, ainda assim será possível se vacinar. Vale lembrar que os locais atendem a população independentemente da região administrativa de residência. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Mais de 95% das UBSs do Distrito Federal oferecem testes rápidos para sífilis
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem intensificado esforços para fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS). Os dados de 2025 do Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), publicado pelo Ministério da Saúde, apontam que 95,9% das UBSs do DF realizam teste rápido para sífilis. Com estratégias voltadas para o diagnóstico precoce, prevenção de doenças e acompanhamento contínuo, o Distrito Federal tem alcançado avanços significativos em indicadores essenciais de saúde. Mais de 95% das unidades básicas de saúde do Distrito Federal já fazem o teste rápido para sífilis | Fotos: Breno Esaki/Arquivo Agência de Saúde-DF Para o médico de família e comunidade, Fernando Erick Moreira, coordenador da Atenção Primária à Saúde no DF, o modelo adotado tem demonstrado que a prevenção e o cuidado integrado são fundamentais para a sustentabilidade do sistema e para a melhoria da qualidade de vida da população. [LEIA_TAMBEM]“A sífilis é uma doença que ainda representa um desafio mundial, especialmente por sua relação direta com a saúde materno-infantil. Por isso, as UBSs do DF ampliaram a cobertura de testes rápidos para sífilis nas gestantes durante o pré-natal. A Vigilância Epidemiológica realiza um monitoramento constante, que cruza informações das notificações com a realização dos testes e tratamentos”, explica. O DF observa um aumento no número de casos diagnosticados e tratados, reflexo direto da expansão da testagem rápida e da melhoria das ações preventivas. “O trabalho contínuo permite também identificar áreas que demandam maior atenção, possibilitando ajustes nas estratégias de saúde para ampliar o impacto positivo. A testagem rápida é um exemplo claro de como o investimento na prevenção reduz complicações e promove uma gestação saudável”, aponta. Outro dado importante do Censo mostra como a capital sai na frente na investigação de óbitos maternos, um dado essencial para entender as causas e evitar que novas perdas ocorram. Hoje, 89,5% das UBSS no DF realizam esse trabalho. “Estamos fortalecendo a vigilância e transformando dados em ações concretas para proteger a vida das gestantes”, afirma Moreira. A Vigilância Epidemiológica realiza monitoramento constante, que cruza informações das notificações com a realização dos testes e tratamentos Busca ativa A SES-DF ainda investe na capacitação das equipes e na informatização das unidades para tornar a busca ativa uma rotina eficiente e constante, garantindo que nenhuma mulher fique sem acompanhamento. “A busca ativa por exames de mamografia e de câncer de colo de útero é fortalecida por meio da capacitação das equipes multiprofissionais e do uso do prontuário eletrônico para monitoramento dos pacientes”, conclui Moreira. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Adolescentro oferece assistência a autistas; pais e cuidadores também recebem apoio
“Passei a socializar, a fazer amigos, minha concentração e notas melhoraram. Além disso, é legal ter um grupo com a mesma experiência, porque vemos o ponto de vista do outro, muitos já passaram por situações difíceis ou parecidas”, relata o estudante Davi Calebe, 17, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Desde 2022, ele é acompanhado pelo Adolescentro. As dinâmicas de grupo desenvolvem atividades para estimular a socialização e a autonomia dos adolescentes | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Nas dinâmicas do Grupo Interação, são desenvolvidas atividades para estimular a socialização e as habilidades sociais dos jovens. Cada encontro trabalha um tema diferente, como a importância do autocuidado, noções de higiene, afetividade, sexualidade, autonomia, coordenação motora e estratégias para lidar com as diferentes emoções, entre outros. “A participação no grupo está sendo maravilhosa. Estou muito satisfeita. Meu filho foi visto de forma diferenciada. O pessoal aqui é bem capacitado. Ele fez muitos amigos, se abriu mais. Tem toda uma diferença dele antes e depois dos encontros”, elogia a mãe de Davi, a tanatopraxista Diva Diamante, 45. [LEIA_TAMBEM]Como fazer parte? O Adolescentro oferece 160 vagas anuais de assistência coletiva e individual a pacientes com TEA, totalizando mais de mil atendimentos por mês. As consultas individuais multidisciplinares contam com equipe formada por psicólogos, psiquiatras, pediatras, hebiatras (especialista em adolescência), fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros, ginecologistas, urologistas, neurologistas, odontólogos e terapeutas ocupacionais. Nos casos de suspeita do diagnóstico de TEA ou da necessidade de acompanhamento, as unidades básicas de saúde (UBSs) são o primeiro lugar a ser buscado. Em seguida, conforme o perfil do paciente, há o direcionamento a um dos quatro Centros Especializados em Reabilitação (CERs) da Secretaria de Saúde (SES-DF). Em situações nas quais o jovem avaliado apresenta algum sofrimento mental, com necessidade de acompanhamento psicossocial, ele é encaminhado ao Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (Compp) ou ao Adolescentro, a depender da idade. Quando há sinais mais graves que pedem um monitoramento intenso, a pessoa é direcionada aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). "Meu filho foi visto de forma diferenciada. O pessoal aqui é bem capacitado. Ele fez muitos amigos, se abriu mais”, elogiou Diva Diamante, mãe de Davi Cuidando de quem cuida Enquanto os jovens participam do grupo em sessões de duas horas, seus cuidadores também recebem apoio por meio de grupos terapêuticos, espaços onde há escuta e troca de experiências. “É muito importante a gente cuidar da saúde mental. Aqui conversamos sobre as evoluções. Choramos e rimos juntos. E isso é bom porque desabafamos. O grupo abraça”, acrescenta Diva. A terapeuta ocupacional da SES-DF Marina Esselin explica que a equipe auxilia os responsáveis a entender o diagnóstico e a melhorar a comunicação com o filho. "Isso ajuda a encurtar a distância entre o jovem e o seu cuidador", diz. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Atendimento virtual do Crie, no Hmib, amplia acesso à vacinação no DF
O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), localizado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), atende pessoas com quadros clínicos especiais há pouco mais de um ano. E, em agosto do ano passado, o serviço foi ampliado – a criação do Crie Virtual permite que vacinas especiais cheguem diretamente às unidades básicas de saúde (UBSs), o que dispensa o deslocamento dos pacientes até o centro. Até o momento, 84 UBSs do Distrito Federal estão conectadas à plataforma, com previsão de chegar a 90 nos próximos meses. O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) atende pessoas com quadros clínicos especiais há pouco mais de um ano | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A nova plataforma, que recebe em média 50 formulários por dia, permite que pacientes sejam avaliados remotamente, sem a necessidade de deslocamento até o centro. Atualmente, o sistema registra 7.020 formulários cadastrados. Desses, 6.510 foram encaminhados às salas de vacinação da rede básica e 510 ao atendimento presencial no Crie, antes de seguirem com o calendário vacinal em uma UBS perto de casa. O secretário de Saúde (SES-DF), Juracy Lacerda, destaca que o trabalho do Crie é essencial para garantir a imunização segura de pessoas com condições clínicas especiais: “Seguimos avançando na ampliação dos atendimentos com a implementação do Crie Virtual, planejado para levar o serviço a mais unidades básicas e promover o acesso humanizado e ágil em toda a rede pública”. De janeiro até a primeira quinzena de junho de 2025, o centro realizou mais de 3,9 mil atendimentos presenciais e aplicou mais de 7,5 mil vacinas. No último ano, a equipe também prestou atendimento presencial a mais de 8,3 mil pessoas, sem contar com as orientações e esclarecimentos feitos por telefone a pacientes e profissionais das UBSs. O centro realizou mais de 3,9 mil atendimentos presenciais e aplicou mais de 7,5 mil vacinas de janeiro até a primeira quinzena de junho de 2025 Neste ano, os atendimentos presenciais por faixa etária ficaram distribuídos da seguinte forma: 827 pacientes entre 1 mês e 2 anos; 431 entre 3 e 9 anos; 196 entre 10 e 19 anos; 1.790 entre 20 e 59 anos; 721 entre 60 e 100 anos. Do total, 1.713 são mulheres e 2.252 são homens. A vacina mais aplicada nesse público foi a Haemophilus influenzae tipo b (Hib), que protege contra infecções graves como meningite e pneumonia, especialmente em crianças, com 1.177 doses. Em seguida, aparece o imunizante contra a Hepatite A, com 880 aplicações. Para ser atendido pelo Crie, o paciente precisa apresentar uma condição clínica que justifique o uso de imunobiológicos especiais, como comorbidades, imunossupressão ou outras situações que aumentem a vulnerabilidade. Entre os perfis atendidos estão transplantados de órgãos ou medula óssea, pacientes oncológicos, pessoas que vivem com HIV, cardiopatas, hepatopatas, crianças e adultos com síndromes genéticas, além de prematuros. “Para cada tipo de condição há um rol específico de vacinas. O calendário é montado de forma personalizada, considerando as necessidades do paciente”, explica a enfermeira e responsável técnica do Crie, Isabel Toledo. O atendimento, no entanto, não é espontâneo: é necessário apresentar encaminhamento médico, seja da rede pública ou particular, com relatório que descreva a condição de saúde e, preferencialmente, o CID (Classificação Internacional de Doenças). Esse documento pode ser entregue presencialmente ou enviado por meio do Crie Virtual. A agenda é organizada com horário marcado – o agendamento pode ser feito por telefone, que atende usuários de todo o Distrito Federal e entorno, ou presencialmente, após análise da documentação. “O paciente passa por avaliação médica, tem seu calendário vacinal elaborado e, no mesmo dia, já pode receber as primeiras doses. As demais são programadas e orientadas”, detalha Isabel. Sobre o perfil dos atendidos, a maior parte é composta por adultos de 20 a 59 anos, seguidos por bebês de até 2 anos. Também há atendimento para pessoas que convivem com os pacientes, especialmente em casos de transplante, que passam por avaliação. Para ser atendido pelo Crie, é preciso apresentar uma condição clínica que justifique o uso de imunobiológicos especiais, como comorbidades e imunossupressão Atendimento Em agosto de 2023, a enfermeira Priscila Alencar, 42, foi submetida a um transplante de medula óssea após o diagnóstico de mieloma múltiplo, um câncer hematológico. A partir desse procedimento, precisou reiniciar todo o calendário vacinal, com aplicação de imunizantes específicos e em ambiente controlado, como o oferecido pelo Crie. Na consulta, a equipe analisou o histórico médico encaminhado pela hematologista e traçou o novo calendário vacinal, considerando as restrições para pacientes imunossuprimidos, como a impossibilidade de tomar vacinas com vírus vivos antes de dois anos do transplante. [LEIA_TAMBEM]Segundo Priscila, o acolhimento e a atenção recebida foram diferenciais no processo de cuidado. “Mesmo sabendo que eu era profissional de saúde, me explicaram tudo com calma e carinho. O atendimento é humanizado, desde a triagem até a aplicação das vacinas. Sempre com um sorriso no rosto e atenção às particularidades de cada paciente”, destaca. Ela também ressalta a importância do registro adequado no sistema de informação e elogia a possibilidade de acompanhar as doses pela caderneta digital: “É um serviço essencial, que precisa ser valorizado e ampliado. Eu fui muito bem acolhida e espero que mais pessoas tenham acesso a esse cuidado tão necessário”. Crie Virtual O cadastro no Crie começa com o relatório médico que indica a necessidade de imunização especial. Com esse documento e o cartão de vacinas em mãos, o paciente deve procurar a UBS mais próxima de casa, onde será inserido no sistema do Crie Virtual por um profissional da sala de vacina. O formulário do Crie Virtual segue um protocolo específico e inclui dados como nome do paciente, nome da mãe, endereço, unidade básica de saúde (UBS) de origem, relatório médico, exames e histórico vacinal. A equipe do Crie avalia essas informações, consulta os sistemas oficiais de registro de vacinação e monta um calendário individual. Esse plano é encaminhado à UBS indicada, que será responsável por aplicar as vacinas. Isabel Toledo, responsável técnica do Crie: "O paciente passa por avaliação médica, tem seu calendário vacinal elaborado e, no mesmo dia, já pode receber as primeiras doses" Vacinas disponíveis Entre os imunizantes fornecidos pelo Crie estão a vacina hexa acelular (DTPa/Hib/HB/VIP); a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis acelular adulto (dTpa); a Haemophilus influenzae tipo b conjugada (Hib); a vacina contra hepatite A adulto (HA) e hepatite B recombinante (HB); a vacina HPV4 (6, 11, 16 e 18); a meningocócica C conjugada (MenC); a meningocócica ACWY conjugada (MenACWY); a pneumocócica polissacarídica 23 valente (VPP23); a pneumocócica conjugada 13 valente (VPC13); e a vacina contra poliomielite 1, 2 e 3 inativada (VIP). Além dessas, o centro também disponibiliza a vacina contra gripe para pacientes com alergia ao ovo, e um esquema específico para aplicação do imunizante contra a febre amarela em pacientes alérgicos, sempre com acompanhamento médico e observação após a dose. Eventos adversos O Crie também é referência para os chamados Eventos Supostamente Associados à Vacinação ou Imunização (Esavi). “Quando ocorre uma reação adversa grave, o paciente é encaminhado para cá. A equipe médica faz a investigação, pede exames, acompanha de perto e ajusta o esquema vacinal, se necessário”, explica Priscila. A enfermeira destaca que um Esavi nem sempre têm relação causal com a vacina, ou seja, ele pode não ter sido causado pela vacina, mas sim por outro fatores.
Ler mais...
Programa odontológico do GDF atende mulheres em situação de vulnerabilidade no Itapoã até 13 de junho
Governo do Distrito Federal · PROGRAMA ODONTOLÓGICO DO GDF ATENDE MULHERES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE NO ITAPOÃ ATÉ 13 DE JUNHO O Itapoã é a segunda cidade a receber o programa Saúde Mais Perto do Cidadão - Restaurando Sorrisos, que oferece tratamentos odontológicos gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade social. Com foco na recuperação da autoestima e da dignidade, a iniciativa desembarcou no último dia 5 de maio na cidade e permanece no estacionamento interno da administração regional até 13 de junho. Na primeira etapa, realizada no Paranoá, cerca de 800 mulheres foram atendidas. Na atual, aproximadamente 250 receberam atendimento só na primeira semana. O programa Saúde Mais Perto do Cidadão - Restaurando Sorrisos atenderá mulheres em situação de vulnerabilidade social, até o dia 13 de junho, no estacionamento interno da Administração Regional do Itapoã | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo, a chegada desse projeto reforça o compromisso com o cuidado das mulheres em situação de vulnerabilidade. “Muitas enfrentam dificuldades históricas de acesso aos serviços de saúde bucal, e esse programa oferece atendimento, acolhimento, autoestima e dignidade. É o Sistema Único de Saúde (SUS) marcando presença onde mais há necessidade”, afirma. A unidade móvel oferece uma estrutura completa, com consultórios odontológicos equipados, raio-X digital e uma equipe formada por especialistas em endodontia, prótese e periodontia, além de auxiliares, assistente social e enfermeiro responsável pela triagem. São realizados procedimentos que vão desde a profilaxia até o tratamento de canal, cirurgias e entrega de próteses dentárias. A maior demanda, segundo a coordenadora e cirurgiã-dentista do programa, Andréa Oliveira, é por próteses. “Muitas dessas mulheres não sorriem há anos. O sorriso não é só uma questão estética, ele representa dignidade, abre portas para oportunidades de trabalho e melhora a qualidade de vida. A saúde começa pela boca”, destaca. Andreia relata que, todos os dias, histórias emocionantes reforçam o impacto social da iniciativa. “Essa semana, uma paciente que usava uma prótese antiga, quebrada há anos, chorou ao receber nossa ligação. Ela disse que já não sabia mais como conversar com as pessoas, com um dente faltando, e que esse foi o melhor presente que recebeu na vida, ainda mais na semana do Dia das Mães”, conta, emocionada. "É muito bom que esse serviço vá até os locais mais próximos", diz Claudiane Nunes, uma das mulheres beneficiadas pelo projeto “Muitas dessas mulheres não teriam como pagar por um tratamento odontológico. Esse projeto garante o acesso, desafoga a fila das unidades básicas de saúde (UBSs) e transforma vidas. Ver a gratidão delas é o que nos motiva todos os dias”, destaca a coordenadora. Além dos atendimentos feitos na unidade móvel, os casos que não podem ser resolvidos no local são regulados para dar continuidade do tratamento na Secretaria de Saúde, como as de pacientes oncológicas, casos considerados mais complexos. “O sorriso não é só uma questão estética, ele representa dignidade, abre portas para oportunidades de trabalho e melhora a qualidade de vida, diz a coordenadora e cirurgiã-dentista do programa, Andréa Oliveira (à esquerda) A cuidadora de idosos Claudiane Nunes, 47, moradora de um assentamento na área rural de Planaltina, conta que muitos não têm condições de bancar um tratamento dentário, seja por condições financeiras ou falta de locomoção. Na ocasião, Claudiane realizou uma limpeza dentária e iniciou o processo para colocar uma prótese dentária. “Os dentes da gente são um cartão de visita e quando não está com a boca em ordem, não consegue nem se alimentar direito e isso é muito importante para o ser humano. É muito bom que esse serviço vá até os locais mais próximos”, relata. [LEIA_TAMBEM] Já a artesã Luciana Rosa, 52, fez a inscrição ainda essa semana, garantiu o atendimento e acredita que o projeto é motivo de alegria para muitas mulheres. “Estamos sendo atendidas, e com certeza a maioria vai sair daqui muito feliz. Colocar um dente, para mim, é uma das melhores coisas da vida”, afirma. Ela ainda aguardava atendimento, mas já sabia o que faria: “Vou fazer uma restauração e quero fazer também uma extração, porque depois que tive meus filhos, meus dentes ficaram moles. Coloquei uma prótese e um dos dentes amoleceu, então agora precisa ser arrancado”. Como funciona Para participar, as mulheres devem comparecer à unidade móvel do projeto na administração regional da cidade às segundas-feiras, das 9h às 16h, para realizar a inscrição. Além disso, é necessário serem inscritas no CadÚnico, residir no Distrito Federal e apresentar RG, CPF e cartão do SUS. As consultas serão confirmadas por ligação ou mensagem. Ao todo, serão 30 dias úteis de atendimento, de segunda a sexta-feira, sempre das 8h às 12h e das 14h às 18h. A meta é atender mil mulheres na cidade. A expectativa é atender 7 mil mulheres até o fim do ano, com a previsão de realizar mais de 19 mil procedimentos. As regiões de Sobradinho II e Planaltina também serão contempladas.
Ler mais...
Unidades básicas de saúde são premiadas por acompanhamento de beneficiários do Bolsa Família
As unidades básicas de saúde (UBSs) que integram a Região de Saúde Sudoeste foram reconhecidas, nessa terça-feira (15), pelo trabalho realizado no acompanhamento das condicionalidades em saúde do programa Bolsa Família. Durante o segundo semestre de 2024, as equipes se mobilizaram na busca ativa e nos acompanhamentos, o que resultou em um aumento expressivo da cobertura na região, que alcançou 79,86%. As UBSs da Região Sudoeste alcançaram quase 80% dos beneficiários do programa Bolsa Família para o acompanhamento das condicionalidades em saúde | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A expansão da Região de Saúde Sudoeste — que abrange Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente — trouxe uma alta concentração de beneficiários, exigindo maior esforço e dedicação dos profissionais, segundo a gerente de Áreas Programáticas da região, Fernanda Lucena. “O reconhecimento estimula e motiva os servidores e gestores a continuarem trabalhando para ampliar o acesso dos beneficiários, integrando-os cada vez mais aos serviços de saúde”, afirmou a gerente. Supervisor da UBS 6 de Samambaia, Diogo Lins comemorou o reconhecimento pelo resultado conquistado pela unidade, que atingiu 99,8% de cobertura dos beneficiários: “É muito gratificante, depois do esforço de toda a equipe. Nós quase chegamos a 100%, número que continua a ser nossa meta neste semestre”. Para alcançar esse resultado, a equipe da Atenção Primária da Região Sudoeste promoveu um trabalho de conscientização entre os servidores sobre o programa Bolsa Família e a importância do atendimento aos beneficiários. “Não foi uma missão fácil, e esse evento é uma forma de reconhecer a dedicação desses profissionais para chegarmos a esse indicador”, destacou a diretora de Atenção Primária à Saúde da região, Raissa Nascimento Real. Como um todo, o Distrito Federal alcançou, no segundo semestre de 2024, mais de 282 mil pessoas, o que representa 85,52% dos beneficiários — um índice acima da média nacional (80,3%) e o quarto melhor resultado do país. Requisito para receber o benefício do Bolsa Família, acompanhamento das condicionalidades é voltado a gestantes, mulheres entre 14 a 44 anos e crianças menores de 7 anos Condicionalidades O acompanhamento das condicionalidades é voltado para gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de sete anos. Na área da saúde, as equipes verificam o pré-natal das gestantes, a atualização da caderneta de vacinação e o estado nutricional das crianças. Cumprir esse acompanhamento, comparecendo às consultas, é requisito fundamental para continuar recebendo o benefício do Bolsa Família. No entanto, o objetivo vai além: promover a melhoria da qualidade de vida e contribuir para a inclusão social. “O programa é muito mais do que uma transferência de renda — ele abre portas para os serviços de saúde. Motivar as equipes a realizar esse trabalho é ampliar o bem-estar de milhares de famílias”, avaliou a apoiadora técnica e enfermeira Camila Botelho, da UBS 2 de Taguatinga. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Unidades básicas de saúde são premiadas por acompanhamento de beneficiários do Bolsa Família
As unidades básicas de saúde (UBSs) que integram a Região de Saúde Sudoeste foram reconhecidas, nessa terça-feira (15), pelo trabalho realizado no acompanhamento das condicionalidades em saúde do programa Bolsa Família. Durante o segundo semestre de 2024, as equipes se mobilizaram na busca ativa e nos acompanhamentos, o que resultou em um aumento expressivo da cobertura na região, que alcançou 79,86%. As UBSs da Região Sudoeste alcançaram quase 80% dos beneficiários do programa Bolsa Família para o acompanhamento das condicionalidades em saúde | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A expansão da Região de Saúde Sudoeste — que abrange Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente — trouxe uma alta concentração de beneficiários, exigindo maior esforço e dedicação dos profissionais, segundo a gerente de Áreas Programáticas da região, Fernanda Lucena. “O reconhecimento estimula e motiva os servidores e gestores a continuarem trabalhando para ampliar o acesso dos beneficiários, integrando-os cada vez mais aos serviços de saúde”, afirmou a gerente. Supervisor da UBS 6 de Samambaia, Diogo Lins comemorou o reconhecimento pelo resultado conquistado pela unidade, que atingiu 99,8% de cobertura dos beneficiários: “É muito gratificante, depois do esforço de toda a equipe. Nós quase chegamos a 100%, número que continua a ser nossa meta neste semestre”. Para alcançar esse resultado, a equipe da Atenção Primária da Região Sudoeste promoveu um trabalho de conscientização entre os servidores sobre o programa Bolsa Família e a importância do atendimento aos beneficiários. “Não foi uma missão fácil, e esse evento é uma forma de reconhecer a dedicação desses profissionais para chegarmos a esse indicador”, destacou a diretora de Atenção Primária à Saúde da região, Raissa Nascimento Real. Como um todo, o Distrito Federal alcançou, no segundo semestre de 2024, mais de 282 mil pessoas, o que representa 85,52% dos beneficiários — um índice acima da média nacional (80,3%) e o quarto melhor resultado do país. Requisito para receber o benefício do Bolsa Família, acompanhamento das condicionalidades é voltado a gestantes, mulheres entre 14 a 44 anos e crianças menores de 7 anos Condicionalidades O acompanhamento das condicionalidades é voltado para gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de sete anos. Na área da saúde, as equipes verificam o pré-natal das gestantes, a atualização da caderneta de vacinação e o estado nutricional das crianças. Cumprir esse acompanhamento, comparecendo às consultas, é requisito fundamental para continuar recebendo o benefício do Bolsa Família. No entanto, o objetivo vai além: promover a melhoria da qualidade de vida e contribuir para a inclusão social. “O programa é muito mais do que uma transferência de renda — ele abre portas para os serviços de saúde. Motivar as equipes a realizar esse trabalho é ampliar o bem-estar de milhares de famílias”, avaliou a apoiadora técnica e enfermeira Camila Botelho, da UBS 2 de Taguatinga. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Hortos comunitários promovem bem-estar físico e mental nas unidades básicas de saúde do DF
Os pequenos terrenos que cercam algumas das unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal são, para muitos, uma fonte viva de bem-estar físico e mental. Nas pequenas hortas, conhecidas também como hortos agroflorestais, a comunidade tem acesso a um espaço de cultivo tocado por voluntários que descrevem o local como um refúgio de cura e conexão. Os hortos agroflorestais que cercam algumas das UBSs do Distrito Federal ajudam a promover o bem-estar físico e mental da comunidade que trabalha voluntariamente neles | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília É o que aponta o aposentado Francisco Apolinário da Silva, um dos moradores de Ceilândia que, com 74 anos, cuida do cantinho da UBS 9 da cidade com dedicação e disposição, visíveis nas mãos que preparam a terra para o próximo plantio. “Eu chego, respiro um ar mais puro e tomo um banho de energia positiva. Essa é a parte que eu mais gosto no horto – quando eu entro ali, tenho um tempo comigo mesmo e parece que estou numa floresta. Antes eu tinha depressão. Hoje penso em coisas boas, tenho outra vida e uma vontade de viver cada dia mais. Me sinto mais entusiasmado e não pretendo parar por aqui”, relata. A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB) foi criada há sete anos, como parte das práticas integrativas em saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Fiocruz Brasília, com foco no fortalecimento da atenção primária à saúde. O local funciona com base na agricultura biodinâmica, uma prática que aproxima o ser humano da natureza e estimula o cuidado com a saúde de maneira holística, unindo as áreas física, mental e emocional. Os hortos são voltados ao cultivo comunitário de plantas medicinais e alimentos, além de serem espaços terapêuticos para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Antes eu tinha depressão. Hoje penso em coisas boas, tenho outra vida e uma vontade de viver cada dia mais. Me sinto mais entusiasmado e não pretendo parar por aqui”, conta o aposentado Francisco Apolinário da Silva, sobre o trabalho no horto O horto da UBS 9 de Ceilândia existe desde 2024 e já transformou a vida de outros moradores como seu Francisco, usuários que visitam semanalmente o espaço e afirmam ter superado a depressão por meio do contato com a terra e da convivência com a equipe e vizinhos. Esse é o caso da aposentada Marizete Lobo Batista, 68, que foi encaminhada à UBS para fazer atividades físicas após ter sido diagnosticada com depressão e pressão alta. Chegando a pesar mais de 100 kg antes de começar a trabalhar na horta, atualmente ela conta com a pressão estabilizada e o peso controlado, descrevendo o trabalho diário e voluntário no espaço verde como uma salvação para melhorar as condições de saúde. “Eu estava no fundo de um sofá, só sabia comer, dormir e assistir televisão. Procurei um posto de saúde porque minha pressão estava em 19 por 12, estava para ter um infarto. Hoje me sinto uma pessoa realizada, 99% da minha saúde foi recuperada aqui no horto. É um paraíso para mim. Gosto de mexer na terra, plantar, colher e pôr na mesa para quem está com fome, além de me tratar nesse processo. Reconheço muito tudo que fizeram por mim e vou passar o legado para minhas filhas, netas e bisnetas”, destaca. Para a aposentada Marizete Lobo Batista, o trabalho com a terra foi essencial para combater a depressão e a pressão alta: “Hoje me sinto uma pessoa realizada, 99% da minha saúde foi recuperada aqui no horto” Reconhecimento nacional Atualmente a SES-DF conta com 30 hortos em unidades de saúde, totalizando mais de 8 mil metros quadrados de área cultivada com o envolvimento direto de gestores, profissionais e usuários do SUS. Em 2024, a Rede de Hortos da pasta foi reconhecida como uma das três experiências nacionais mais bem-sucedidas na área de segurança alimentar e nutricional, reforçando o impacto dessa política pública na qualidade de vida das comunidades. À frente da UBS 9 de Ceilândia, a especialista em saúde pública Luana Caroline Souza afirma que os profissionais do projeto participam de um curso cuja proposta é montar uma agrofloresta, com plantas comestíveis e medicinais para serem utilizadas como matéria-prima para medicamentos. “É uma área de integração social, onde qualquer um pode participar. O pessoal 60+ tem mais participação do que de jovens e ocupa o tempo aqui. Tudo que produz fica para a comunidade, que usufrui das plantas para fazer chás de erva-cidreira, capim-santo, espinheira-santa e outras hortaliças”, observa. A farmacêutica reforça, ainda, que o sentimento de pertencimento e propósito aliado ao trabalho coletivo e ao contato com a natureza promove confiança, vínculos afetivos e saúde emocional. Para a dona de casa Helena Maria da Costa, 72, uma das partes mais importantes do projeto é a interação social, além da oportunidade de atuar em uma área verde ampla e rica. “Em casa, eu ia do sofá para a cama e da cama para o sofá. Cansei dessa vida e vim para cá, onde trabalho com gosto, satisfação e alegria. Aqui a gente mexe na terra e conversa tanto, que é uma interação boa demais. No dia que eu não venho, sinto falta. Somos uma dupla de três: eu, Marizete e Francisco”, brinca.
Ler mais...
Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo reforça rede de atendimento
A dona de casa Rute Vieira, 39, conhece bem os serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF). Mãe de Isabella, 9, diagnosticada com transtorno de espectro autista (TEA), ela sabe explicar como funcionam as redes envolvidas no atendimento da filha, entre unidades da Atenção Primária e centros especializados. E elogia o tratamento recebido: “Faz toda a diferença quando o profissional é realmente capacitado”, afirma. Esse cuidado integrado ganha destaque no Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, comemorado nesta quarta-feira (2). Atendimento, bem como o acompanhamento, se dá conforme as necessidades apresentadas pelos pacientes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O autismo é um tema sob atenção de praticamente toda a Secretaria de Saúde, conforme detalhado na Linha de Cuidado da Saúde da Pessoa com TEA, em vigência desde 2023. Mesmo os profissionais não envolvidos diretamente no tema recebem qualificação sobre o assunto. “O atendimento multiprofissional para esses casos é muito importante porque permite uma intervenção integral, abordando todos os aspectos e fatores envolvidos no quadro” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental Isabella foi encaminhada para avaliação após um atendimento por conta do refluxo gástrico. Hoje, ela faz acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) de Taguatinga, no Centro Especializado em Reabilitação (CER) II de Taguatinga, no Centro de Orientação Médico-psicopedagógica (Compp) e na Unidade Básica de Saúde (UBS) 11 de Ceilândia – perto de onde mora. Em cada um desses locais, há um atendimento específico, conforme as necessidades da Isabella e da sua mãe, que também conta com apoio da SES-DF tanto para a saúde física quanto mental. “O atendimento multiprofissional para esses casos é muito importante porque permite uma intervenção integral, abordando todos os aspectos e fatores envolvidos no quadro”, pontua a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Porta de entrada A principal porta de entrada é a rede de UBSs, onde os servidores podem identificar os sinais do transtorno e encaminhar a centros especializados, em caso de necessidade. As UBSs também fazem a orientação das famílias e o acompanhamento contínuo, além de lidarem com outras questões de saúde. “A maior parte das necessidades das pessoas com TEA pode e deve ser atendida nesse nível, garantindo um cuidado próximo da comunidade, reduzindo barreiras de acesso e promovendo melhor qualidade de vida”, explica a chefe da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde da SES-DF, Carolina César Ferreira. Além da equipe de enfermagem e de profissionais de medicina da área de família e comunidade, as UBSs contam com as equipes e-Multi, formadas por servidores especialistas em áreas como terapia ocupacional, psicologia, fisioterapia e nutrição, entre outras. Tratamentos odontológicos especializados são ofertados nos Centro de Especialidades Odontológicas (CEOs), enquanto os centros especializados em reabilitação tratam aspectos específicos, como o desenvolvimento da fala. Já os Caps e o Compp oferecem acompanhamento na área de saúde mental. Todos os encaminhamentos são feitos a partir da UBS onde a pessoa com TEA é atendida, considerando a complexidade de cada caso e seguindo critérios específicos. Respeito e acolhimento “Trabalhamos para que essa criança ou esse adolescente consiga ter uma reintrodução na sociedade, com uma qualidade de vida melhor” Viviane Veras, gerente substituta do Capsi de Taguatinga Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo revela a importância do tema. Profissionais de saúde e familiares precisam estar atentos aos sinais para alcançar um tratamento precoce e um acompanhamento adequado das pessoas com TEA. “A nossa sociedade está caminhando para uma aceitação melhor, mas ainda há muito preconceito”, opina a gerente substituta do Capsi de Taguatinga, Viviane Veras. Duas vezes por semana, a unidade da SES-DF reúne crianças e adolescentes com TEA, e seus familiares, para encontros em que são discutidos os desafios da integração social. “Trabalhamos para que essa criança ou esse adolescente consiga ter uma reintrodução na sociedade, com uma qualidade de vida melhor”, acrescenta a gestora. “Pessoas que não têm filhos com TEA pensam que é falta de educação. Falta conhecimento e empatia” Elisângela Viola, mãe de um menino autista Nem sempre é fácil. Além de enfrentar os desafios diários e cumprir uma agenda ampla de atendimentos, é necessário lidar com julgamentos e falta de compreensão. É o que conta Elisângela Viola, 40, mãe de Arthur da Silva, 4: “Pessoas que não têm filhos com TEA pensam que é falta de educação. Falta conhecimento e empatia”. A experiência dela ensina que é preciso ser forte para enfrentar os desafios diários e esperar uma melhor compreensão de quem não tem autistas na família. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Mais de 100 salas estão disponíveis para vacinação contra gripe no DF
A campanha de vacinação contra a gripe começou nesta terça-feira (25) no Distrito Federal. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Guará, o primeiro dia foi marcado por grande movimentação. Somente no período da manhã, cerca de 210 doses foram aplicadas, a maioria em idosos. “É essencial estar prevenido contra as doenças que circulam, especialmente a gripe”, ressaltou o brigadista Marconi Alves | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A gerente da unidade, Rosineide Antunes, destacou a importância da vacinação para reduzir a circulação do vírus e evitar a sobrecarga no sistema de saúde. “A população precisa se conscientizar de que a imunização é uma forma de proteção. Assim, evitamos emergências lotadas por casos de síndromes gripais”, afirmou. Entre os vacinados estava o brigadista Marconi Alves, de 51 anos, que aproveitou a oportunidade para se proteger contra a gripe. “É essencial estar prevenido contra as doenças que circulam, especialmente a gripe. Manter a saúde em dia é fundamental”, ressaltou. A aposentada Maria Salete Araújo, 73 anos, foi à UBS 1 para se vacinar contra a gripe A aposentada Maria Salete Araújo, de 73 anos, também esteve na UBS 1 para se vacinar e reforçou a importância da imunização. “Antes de tomar a vacina, eu gripava direto e ficava até com dor nas costelas de tanto tossir. Depois que comecei a vacinar, isso raramente acontece”, contou. Onde vacinar Os grupos prioritários podem procurar uma das mais de 100 salas de vacina disponíveis em diversas UBSs em todo o DF. Entre os públicos-alvo estão idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes pública e privada. Para atender a demanda, o primeiro lote com cerca de 80 mil doses da vacina contra a influenza foram entregues. Atualizada anualmente, a imunização deste ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Mesmo quem já se vacinou em anos anteriores deve comparecer para receber a nova dose. A aplicação pode ser feita junto a outras vacinas do calendário de rotina. Documentação necessária Para se vacinar, é necessário apresentar um documento de identificação e, se possível, a caderneta de vacinação. Dependendo do grupo prioritário (veja a lista abaixo), pode ser exigido um comprovante da condição médica ou profissional, como crachá ou contracheque. Arte: Secretaria de Saúde *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Novas UBSs no Gama, Brazlândia e Santa Maria vão atender até 1.200 pessoas diariamente
Brazlândia, Gama e Santa Maria terão ampliação no atendimento de saúde. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) vai concluir em 2025 a construção de quatro novas unidades básicas de saúde (UBSs) para ampliar a rede da Secretaria de Saúde (SES-DF), sendo duas em Brazlândia, uma no Gama e uma em Santa Maria. O investimento total é de R$ 35,6 milhões. Cada unidade foi projetada para atender, cada uma, até 300 pacientes por dia. “O governador Ibaneis Rocha pediu foco nessas obras para que possam reforçar o quanto antes o atendimento em saúde à nossa população. Essas novas unidades chegam para garantir maior acesso a uma infraestrutura de saúde cada vez mais adequada e de qualidade”, afirma o presidente da Novacap, Fernando Leite. As unidades foram projetadas para atender, cada uma, até 300 pacientes por dia | Foto: Kiko Paz/Novacap “A entrega dessas unidades, com a estrutura moderna e os serviços que elas oferecem, vai fortalecer a atenção primária, promovendo um cuidado mais próximo das pessoas e reduzindo a pressão sobre hospitais e unidades de urgência. É um passo fundamental para melhorar a saúde no DF”, acrescenta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Novas unidades A nova UBS de Santa Maria, localizada no comércio local 109, contará com recepção, consultórios médicos e odontológicos, farmácia e áreas para vacinação, medicamentos, curativos e inalação, além de setores técnicos e administrativos. Já em Brazlândia, duas UBSs estão em desenvolvimento, a do Incra 8 e a unidade de Chapadinha, que abrange espaços como recepção, consultórios multiprofissionais, farmácia, áreas de vacinação e medicação, sala de curativos e setores administrativos. No Gama, a UBS da Ponte Alta vai contar com recepção, banheiros adaptados, fraldário, farmácia, consultórios médicos e odontológicos, salas de imunização, espaço de inalação, além de uma área técnica e um espaço para agentes comunitários de saúde. “Essas novas UBSs são um marco na ampliação e qualificação da nossa rede pública de saúde. Com o apoio da Novacap, estamos avançando em um processo importante de expansão, garantindo que mais cidadãos tenham acesso a serviços de saúde de qualidade. O investimento de R$ 35,6 milhões reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal com a melhoria contínua do atendimento à população e com a construção de um sistema de saúde cada vez mais acessível e eficiente”, completa a secretária Lucilene Florêncio. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
Ler mais...
Pacientes com hipertensão arterial podem ser atendidos por farmacêuticos nas UBSs
Hipertensos de baixo risco em tratamento nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal poderão fazer consultas semestrais com farmacêuticos da rede pública. A medida, estabelecida por um novo protocolo da Secretaria de Saúde (SES-DF), visa ampliar o acesso dos pacientes a um acompanhamento mais efetivo da hipertensão. Anteriormente, os atendimentos eram realizados apenas por médicos e enfermeiros. Novo protocolo da Secretaria de Saúde permite que hipertensos de baixo risco em tratamento nas UBSs possam realizar consultas semestrais com farmacêuticos | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “A grande inovação é a possibilidade de o farmacêutico, assim como o enfermeiro, realizar uma das consultas semestrais do paciente, alternando com a consulta médica”, explica a diretora de Assistência Farmacêutica da SES-DF, Sara Cristina Ramos. Com o novo protocolo, além da consulta, o farmacêutico poderá renovar as prescrições médicas, sem a necessidade de o paciente aguardar o retorno ao consultório médico, o que resulta em um fluxo de atendimento mais eficiente. A farmacêutica Brenda de Lucena, da UBS 12 de Ceilândia, afirma que a atuação clínica vai otimizar os atendimentos. “Conseguimos diminuir a demanda das equipes de Saúde da Família e dar mais celeridade ao processo junto ao paciente e no acesso ao medicamento”, aponta. Consultas médicas não serão substituídas É importante ressaltar que os atendimentos médicos não serão substituídos. A primeira consulta, para diagnóstico da condição, e o acompanhamento do caso continuam sendo realizados por profissionais médicos. As consultas de reavaliação da pressão alta, que ocorrem a cada três a seis meses, a solicitação de exames complementares e a prescrição de medicamentos continuam sendo responsabilidades exclusivas dos médicos. “A troca de medicamento só pode ser realizada pelo médico. Nós, farmacêuticos, podemos renovar as receitas de anti-hipertensivos, desde que a condição clínica do paciente esteja compensada”, destaca Brenda. A médica cardiologista e Referência Técnica Distrital em Cardiologia da SES-DF, Rosana Costa, considera que o novo protocolo de atendimento reforça a efetividade da Estratégia de Saúde da Família e a atuação dos profissionais médicos no acompanhamento dos hipertensos. “O farmacêutico poderá ajudar nas receitas médicas, verificar se o paciente está tomando a medicação adequadamente e se há alguma interação medicamentosa prejudicial, além de poder solicitar exames padrão para acompanhamento”, avalia. Somente pacientes que apresentam menos risco de desenvolver complicações ligadas à hipertensão podem ser atendidos por farmacêuticos Quem pode ser consultado por farmacêuticos? Somente pacientes com menor risco de desenvolver complicações relacionadas à hipertensão poderão ser atendidos por farmacêuticos. A cardiologista da SES-DF esclarece que os hipertensos são classificados por critérios de risco, levando-se em consideração a idade do paciente e doenças pré-existentes, como diabetes, colesterol elevado e doença renal crônica. Outro fator importante a ser avaliado é se o paciente já teve infarto ou outras doenças cardiovasculares. “Quanto maior o risco de desenvolver outras doenças, maiores são os cuidados. Esses pacientes continuarão sendo acompanhados por médicos”, pontua Rosana. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Rede de apoio à saúde mental no DF é destaque em debate
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou, nesta terça-feira (24), de debate com a temática “Saúde Mental: uma conversa sobre qualidade de vida e bem-estar” promovido pelo Correio Braziliense, no auditório do Edifício Edilson Varela, sede do jornal, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). A diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da SES-DF, Fernanda Falcomer, abriu o evento com o painel Um recorte sobre a saúde mental. “O contexto pós-pandemia colocou as pessoas diante desse processo de sofrimento psíquico de uma forma mais expressiva, principalmente em relação a casos de depressão e ansiedade. A SES tem investido na divulgação e no fortalecimento da rede de atenção psicossocial”, apontou. Rede de apoio à saúde mental foi apresentada pela diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da SES-DF, Fernanda Falcomer | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Falcomer explicou ainda que o uso de redes sociais e meios de comunicação têm sido influentes nos processos de sofrimento psíquico. “Todos podemos, em algum momento, ser acometidos por essas condições. Mas quando esse processo traz algum tipo de impacto na nossa funcionalidade, é preciso buscar ajuda”, alertou. Rede de atendimento O DF conta com 176 unidades básicas de saúde (UBSs), que são portas de entrada para tratamentos, além de 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps). A previsão é de ampliação de mais cinco unidades, entre elas, duas destinadas ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outras duas para tratamento de distúrbios causados pelo abuso de álcool e de outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. Além de orientações médica e psicológica, há outros meios para cuidar da saúde mental, como as práticas integrativas em saúde (PIS) oferecidas pela SES-DF. São ofertadas 17 modalidades abertas à comunidade, geralmente sem requisitos, e conduzidas por profissionais de saúde e voluntários devidamente capacitados. As PIS são métodos para abordar a saúde de forma multidimensional, ou seja, física, mental, psíquica, afetiva e espiritual. Na rede pública são oferecidas: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (TRE). *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Adolescentro comemora 26 anos de assistência infantojuvenil
O Adolescentro, referência no Distrito Federal em saúde mental infantojuvenil, completou 26 anos de atuação nesta terça-feira (24). Para marcar a data, um show de talentos e depoimentos uniu profissionais da unidade de saúde, pacientes e seus familiares, em torno do impacto positivo que os atendimentos proporcionam. Esse evento, que já se tornou tradição, busca promover a saúde mental e fortalecer o vínculo entre a equipe e os adolescentes. Celebração incluiu depoimentos de adolescentes e familiares sobre o impacto positivo do atendimento recebido na unidade | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Gerente do centro, Bibiana Monteiro destaca a união e o engajamento dos profissionais nesse atendimento. “Todos são muito dedicados a oferecer um atendimento de qualidade. Essa data de aniversário, que coincide com o início da primavera, simboliza o florescimento do nosso trabalho e a renovação do nosso compromisso com os adolescentes e as suas famílias”, afirmou. Impactos “Uma das maiores mudanças que percebi em mim foi na ansiedade e no medo, que diminuíram bastante”, conta Lindsay Costa, paciente do Adolescentro Mãe de um dos adolescentes, Leiliane Rebouças, 49, compartilhou a experiência de seu filho Fernando, 16, que tem transtorno do espectro autista (TEA). “O Adolescentro fez uma grande diferença na vida do Fernando. Ele recebeu atendimento adequado e a participação no Grupo Interação foi maravilhosa, tanto para ele quanto para nós, como família. Os resultados foram tão visíveis que, na reunião da escola, todos os professores comentaram como o comportamento dele mudou para melhor, como ele está mais preparado para lidar com a interação em sala de aula”, contou. Quem também percebeu os benefícios recebidos foi Lindsay Costa, 14. “Gosto especialmente das terapias. Elas me ajudam a melhorar. A assistência é cuidadosa, o lugar é legal e eu me sinto bem aqui. Uma das maiores mudanças que percebi em mim foi na ansiedade e no medo, que diminuíram bastante. Outra diferença foi no meu foco, algo que antes eu tinha dificuldade”, relatou a jovem, também diagnosticada com TEA. Atendimento especializado Com mais de 4 mil atendimentos mensais, o Adolescentro oferece acompanhamento clínico e biopsicossocial para jovens entre 12 e 18 anos incompletos. A assistência oferecida tem como foco as dificuldades comuns nessa fase da vida, como transtornos mentais leves e moderados, dificuldades escolares e violência sexual. A unidade realiza terapias em grupos e consultas individuais multidisciplinares, com uma equipe formada por 60 profissionais, entre enfermeiro, psicólogo, psiquiatra, neurologista, assistente social, ginecologista, fisioterapeuta, fonoaudiólogos e outros. O acesso ao serviço é feito por meio de encaminhamento pelas unidades básicas de saúde (UBSs). *Com informações da SES-DF
Ler mais...