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uso racional da água

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Dia Mundial da Água: Evento debate uso racional e mudanças climáticas

Em comemoração ao Dia Mundial da Água, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) realizará, na terça-feira (18), o evento “Uso Racional da Água e Mudanças Climáticas”. Das 10h às 12h, a programação vai promover o debate sobre o consumo consciente da água e os impactos das mudanças climáticas no Distrito Federal, com palestras de especialistas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e da Adasa. Arte: Divulgação/Adasa Entre os temas abordados, estão os impactos das mudanças climáticas na disponibilidade hídrica e o monitoramento de chuvas por meio do Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (SIMCURB), uma ferramenta implementada pela Adasa para monitorar a intensidade das chuvas no Distrito Federal, auxiliando no planejamento de ações preventivas.  O sistema coleta dados em tempo real de 62 estações pluviométricas distribuídas em 27 regiões administrativas, permitindo intervenções mais eficazes em áreas vulneráveis a alagamentos e outros impactos relacionados às chuvas intensas. Disponível no site institucional da Adasa, o SIMCURB permite o acesso rápido a informações essenciais para a análise e tomada de decisão por parte das instituições governamentais. Além disso, qualquer cidadão, mesmo sem conhecimentos técnicos, pode consultar dados sobre as estações, as precipitações diárias e o mapa de chuvas. Durante o evento, também será lançado o Guia de Conservação e Gestão da Água em Edificações, um material que visa orientar e incentivar boas práticas na gestão do uso da água por meio de sistemas prediais. Arte: Divulgação/Adasa Por fim, a Adasa fará a entrega do Prêmio Guardião da Água, que reconhece iniciativas exemplares no uso eficiente da água, com premiação nas categorias Residencial, Público e Comercial. Nas edições anteriores, edifícios que implementaram soluções sustentáveis de conservação e reúso da água foram agraciados com o selo, tornando-se referência para a comunidade. Neste ano, os premiados são:  → Na categoria Residencial: Condomínio Residencial Real Evolution → Na categoria Público: Instituto Serzedello Corrêa – Escola Superior do Tribunal de Contas da União → Na categoria Comercial: Green Towers Brasília, por iniciativa do Banco do Brasil. Mais informações pelo telefone (61) 3966-7507 ou pelo e-mail aci@adasa.df.gov.br. *Com informações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa)

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Programa leva conscientização sobre o uso racional da água a mais de 325 mil estudantes no DF

Conscientizar sobre o uso racional da água e a destinação adequada de resíduos sólidos é uma missão cada vez mais urgente frente às mudanças climáticas. Para que a alteração no comportamento comece desde cedo, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) percorre escolas do Distrito Federal em busca da formação de agentes multiplicadores de práticas sustentáveis. O coordenador do PAE, Miguel Sartori, que faz contação de histórias, teatro e música, o programa sensibiliza os alunos sobre a importância da adoção de práticas ambientais sustentáveis dentro de casa | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Trata-se do Programa Adasa nas Escolas (DAE), criado em 2010 e que já visitou mais de 690 unidades educacionais, do ensino infantil ao médio, promovendo educação ambiental a 325 mil estudantes da capital. Nesta quarta-feira (4), foi a vez de o Centro de Ensino Especial 1 (CEE 1) de Ceilândia receber a iniciativa. De acordo com Gabrielle Ribeiro, colaboradora do programa, “o retorno é muito positivo. As escolas sempre nos procuram e eles gostam muito do tema, da água, da questão dos resíduos, e é uma forma de oferecer aos alunos atividades diferentes do que o currículo da escola oferece” Na ocasião, contação de histórias, teatro e música sensibilizaram os alunos sobre a importância da adoção de práticas ambientais sustentáveis dentro de casa. “Queremos formar verdadeiros guardiões da água. Usamos essa expressão para representar os agentes, as pessoas que irão fazer o uso racional da água, usando esse recurso de maneira correta, sem desperdício e também fazendo a destinação correta dos resíduos sólidos, nas escolas, nas casas e até no trabalho”, explica o coordenador do PAE, Miguel Sartori. Para Sartori, crianças e adolescentes podem atuar como disseminadores das missões do programa. “A gente entende que eles são multiplicadores dessa informação e desse conhecimento. É muito comum ficarmos sabendo pelos pais de que várias coisas ensinadas no programa foram levadas para dentro de casa”. Além dos alunos, o programa também foca na formação de professores e universitários, apresentando o Guia Trilhas e Caminhos para a Sustentabilidade Ambiental nas Escolas do DF. O material oferece informações para educadores e gestores sobre a integração de práticas sustentáveis no ambiente escolar. “O retorno é muito positivo. As escolas sempre nos procuram e eles gostam muito do tema, da água, da questão dos resíduos, e é uma forma de oferecer aos alunos atividades diferentes do que o currículo da escola oferece”, acrescenta Gabrielle Ribeiro, colaboradora do programa. Como participar As escolas interessadas em receber o PAE podem solicitar a visita da equipe da Adasa por meio do formulário disponível no site da agência.

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Oficina sobre irrigação eficiente orienta sobre diminuição de custos e aumento da produtividade

Agricultores do Assentamento 1º de Julho, localizado em São Sebastião, participaram nesta quarta-feira (21) de uma oficina voltada para o uso racional da irrigação na agricultura familiar. A iniciativa, parte da 3ª Pegada Agroecológica de São Sebastião, visa conscientizar os produtores sobre como utilizar a água de forma econômica, reduzindo os impactos ambientais e elevando a eficiência produtiva. Oficina da Emater-DF conscientizou produtores rurais sobre o uso racional da irrigação na agricultura familiar | Foto: Divulgação/ Emater-DF O técnico em agropecuária José Gonçalves, do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) em São Sebastião, destacou as vantagens do uso eficiente dos recursos hídricos. “Uma irrigação bem planejada permite que o produtor mantenha a produção ativa durante todo o ano, aumentando as oportunidades de comercialização, inclusive em programas de compras institucionais”, explicou Gonçalves, ressaltando que a irrigação inadequada pode elevar significativamente os custos com energia elétrica, especialmente devido ao uso de bombas hidráulicas. “Os escritórios da Emater-DF estão à disposição para desenvolver projetos personalizados para cada produtor. Basta nos procurar” Antonio Dantas, engenheiro agrônomo da Emater-DF O engenheiro agrônomo Antonio Dantas, da Gerência de Agropecuária (Geagr) da Emater-DF, enfatizou que a irrigação é um dos melhores investimentos para qualquer propriedade rural. “O consumidor moderno exige produtos de qualidade, com fornecimento regular e em volume adequado. Tudo isso só é possível com um sistema de irrigação eficiente”, afirmou Dantas. Ele reforçou a importância de um projeto de irrigação bem-planejado, adaptado às particularidades de cada propriedade, considerando fatores como o declive do terreno, o tamanho da produção e o tipo de cultura. “Os escritórios da Emater-DF estão à disposição para desenvolver projetos personalizados para cada produtor. Basta nos procurar”, concluiu Dantas. A oficina ocorreu na chácara da produtora Raimunda Ribeiro Pessoa, conhecida como Ray. “Aqui plantamos de tudo um pouco, desde hortaliças até frutas como limão, laranja, manga e acerola”, contou Ray. O escritório da Emater-DF em São Sebastião está elaborando um projeto de irrigação na propriedade dela. “Com apoio da empresa, acredito que vou economizar bastante energia elétrica”. A produtora Ana Lúcia Barros contou que o valor de sua conta de luz foi de R$ 639. “O Zé [José Gonçalves] já fez meu projeto de irrigação, e espero ter uma boa economia, podendo investir mais na lavoura e melhorar a qualidade das minhas hortaliças”, comentou. O Assentamento 1º de Julho, onde ocorreu a oficina, foi implantado em dezembro de 2014 e atualmente abriga 60 famílias, a maioria dedicada à produção agroecológica. Produtores interessados em planejar o uso eficiente da água em suas culturas podem procurar o escritório local da Emater-DF mais próximo. A lista completa com os endereços e telefones está aqui. *Com informações da Emater-DF

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Uso racional da água rende desconto de 20% na conta

Economizar água é bom para o meio ambiente e para o bolso do consumidor. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) vai premiar 531.781 clientes que entre 2022 e 2023 conseguiram reduzir em 20% o consumo de água. Juntos, eles vão receber mais de R$ 11 milhões. Desse total, a empresa pública vai pagar R$ 2,8 milhões para um grupo de 131.171 consumidores e R$ 8,2 milhões para outro conjunto de 400.610 cidadãos. O pagamento começa em junho de 2024 e termina em abril de 2025. Desconto de 20% na conta de clientes poupadores começa a ser dado em junho de 2024 e termina em abril de 2025 | Foto: Divulgação/ Caesb O benefício é concedido a clientes poupadores de água desde setembro de 2009, quando entrou em vigor a Lei Distrital nº 4.341/2009. O bônus atende também a Resolução nº 06/2010 da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). Cumprindo a legislação, todos os meses a conta da Caesb chega aos clientes com o aviso informando que quem gasta menos, ganha mais. O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, explica que o crédito é um incentivo dado aos moradores do Distrito Federal que tenham feito o uso racional da água. “O morador que não usa água potável para lavar carro ou regar jardim sabe dar valor à água que chega à torneira de sua casa”, ressalta. “O exemplo desse cidadão precisa servir para outros moradores. Por isso, quem poupa merece ser recompensado com o desconto na conta”.   O bônus será concedido ao usuário titular da conta de água seguindo o cronograma abaixo. *Com informações da Caesb

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Programa orienta sobre uso de recursos hídricos em propriedades rurais

O programa Produtor de Água no Pipiripau já chegou a 188 propriedades rurais e quase R$ 3 milhões em volume de recursos obtidos por meio de Pagamento pelos Serviços Ambientais (PSA) referentes a trabalhos executados na bacia do Ribeirão Pipiripau. A ação é uma das iniciativas com participação da Emater-DF que incentivam a preservação e o uso racional da água no Distrito Federal. Entre as ações promovidas pelo programa Produtor de Água está o plantio de mudas para reflorestamento de área de preservação | Foto: Divulgação/Emater Os serviços ambientais remunerados pelo projeto são as ações que colaboram para o aumento da infiltração da água e redução efetiva da erosão e sedimentação dos solos, além do aumento da vazão e da qualidade da água do Ribeirão Pipiripau. Assim, o produtor adere voluntariamente e recebe ações como cercamento de nascentes, plantio de mudas para reflorestamento de área de preservação e manutenção de estradas rurais, entre outras. [Olho texto=”“O Produtor de Água é um programa que olha o produtor rural como ele realmente é, como um parceiro na preservação ambiental. O produtor rural sabe que depende da água e do solo para produzir”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A adesão ao projeto Produtor de Água é voluntária, e, a partir da assinatura do contrato, o produtor rural se dispõe a desenvolver práticas de conservação de água e solo em sua área. Os produtores das regiões das bacias do Pipiripau e do Descoberto interessados em aderir ou renovar sua participação no projeto podem procurar a unidade da Emater-DF mais próxima de sua propriedade. “A Emater-DF é parceira do Produtor de Água do Pipiripau desde a sua concepção. A empresa atua em todos os grupos de trabalho do projeto, desde a mobilização e divulgação junto aos produtores rurais até o acompanhamento das ações em campo, como a realização do diagnóstico que serve de base para o contrato de pagamento por serviços ambientais feito com a Adasa, além das atividades de conservação de solo e reflorestamento”, explica a engenheira ambiental Iclea Silva, que é também a representante da empresa na unidade de gestão do programa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Criado pela Agência Nacional de Águas (ANA) em 2001, o Produtor de Água entrou em ação no Distrito Federal em 2011 na Bacia do Pipiripau, por meio da parceria institucional de órgãos de governo e da sociedade civil. Em 2019, a Bacia do Descoberto recebeu o programa após a assinatura de acordo de cooperação entre 20 parceiros. “O Produtor de Água é um programa que olha o produtor rural como ele realmente é, como um parceiro na preservação ambiental. O produtor rural sabe que depende da água e do solo para produzir”, afirma o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “O papel da Emater-DF é orientar e apoiar os produtores rurais sobre como fazer o uso racional da água e aliar a preservação das áreas de proteção e dos mananciais a uma produção de alimentos sustentável.” *Com informações da Emater  

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Selo valoriza compromisso de escolas com o uso consciente da água

A preservação de recursos hídricos encontra aliados dentro das salas de aula no Distrito Federal. Instituições de ensino têm investido na educação ambiental para conscientizar alunos e professores sobre a importância do uso racional da água. Para reconhecer o esforço dessas escolas, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) lançou, nesta quarta-feira (22), o selo Guardiões da Água. A Escola Parque da Natureza e Esporte, no Núcleo Bandeirante, foi a primeira a receber o Selo Guardiões da Água, lançado nesta quarta-feira (22) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O evento foi organizado na Escola Parque da Natureza e Esporte do Núcleo Bandeirante, a primeira agraciada com a chancela. O projeto Adasa na Escola, em parceria com a Secretaria de Educação e a Companhia de Saneamento Ambiental de Brasília (Caesb), entregou um certificado à instituição como incentivo à manutenção das atividades em prol da natureza. Além do selo, cerca de 400 alunos receberam pulseiras azuis de guardião da água. “A água é o maior ativo do mundo. E, como é um bem finito, temos que saber como utilizá-la para que não falte”, observa o presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. “Antigamente, eram os pais que ditavam as regras. Hoje, são as crianças que chegam em casa com informações e incentivam os pais a uma mudança de conduta. Queremos cada vez mais a cooperação dessa criançada.” “Eu desligo a torneira enquanto escovo os dentes e não enrolo debaixo do chuveiro”, comenta a estudante Ana Júlia Ferreira O Adasa na Escola é um programa que trabalha a conscientização de professores, estudantes e familiares quanto ao uso racional da água, a correta destinação de resíduos sólidos e a preservação do cerrado. Desde a sua criação, em 2010, o projeto realizou 620 visitas a instituições de ensino, alcançando mais de 300 mil alunos. “A gente diz que nossa equipe organiza uma aula-espetáculo. Tem contação de história, dança, música, exibição de vídeos…”, conta o coordenador do Adasa na Escola, Miguel Sartori. “Além disso, disponibilizamos material didático gratuito para os professores. Basta acessar o site do programa e fazer o download.” Sustentabilidade A diretora da Escola Parque da Natureza e do Esporte, Aline Protta, diz que preservação ambiental é um dos pilares da instituição As instituições que quiserem concorrer ao selo Guardiões da Água precisam ter recebido a visita do Adasa nas Escolas – é possível fazer o agendamento no site do programa. As escolas também deverão cumprir uma série de requisitos, como produzir vídeos que promovam o debate em torno da preservação dos recursos hídricos e implementar projetos de sustentabilidade. Diretora da Escola Parque da Natureza e Esporte do Núcleo Bandeirante, Aline Protta conta que a preservação do meio ambiente é um dos pilares da instituição. “Nossa escola tem foco na educação física, nas artes e na sustentabilidade”, comenta. “Trabalhamos muito com os alunos questões como preservação dos recursos hídricos e uso racional da água. E notamos um engajamento forte das crianças nos assuntos relacionados ao meio ambiente”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estudante Ana Júlia Ferreira, 9 anos, mostra que aprendeu bem a lição – sabe de cor o que precisa fazer dentro de casa para garantir o uso racional da água. “Eu desligo a torneira enquanto escovo os dentes e não enrolo debaixo do chuveiro”, garante. “Temos que economizar água porque um dia ela pode acabar. E ninguém vive sem água. Como a gente faria para regar as plantações?”, questiona. Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o ensino é fundamental para a formação de crianças mais engajadas na preservação do meio ambiente. “Elas são os cidadãos do amanhã, precisam saber que o mau uso da água gera uma série de danos ao mundo todo”, observa. “Por isso, valorizamos muito esse trabalho de conscientização dos estudantes a fim de preservar o nosso planeta”.

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Campanha incentiva o consumo responsável da água no DF

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) lança, nesta segunda-feira (21), campanha institucional referente ao Dia Mundial da Água. O objetivo é incentivar o consumo responsável dos recursos hídricos do Distrito Federal, bem como informar a população sobre as diversas formas de se economizar, reutilizar e preservar esse bem tão precioso. Arte: Adasa Com o mote “Nossa água é só o ouro, preserve seu tesouro”, a campanha tem como principal público-alvo as crianças e os adolescentes, uma vez que são os agentes multiplicadores das mudanças esperadas para que não falte água potável no futuro. Veja o vídeo da campanha aqui. “O acesso à água potável e ao saneamento básico são direitos fundamentais e indispensáveis à saúde. Portanto, a missão da Adasa na regulação simultânea da água e dos serviços de saneamento básico nos traz uma grande responsabilidade perante a população do DF”, destaca o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. [Olho texto=”“O Dia Mundial da Água é uma data importante para estimular uma reflexão sobre a forma como cada indivíduo lida com esse recurso essencial à vida” – Raimundo Ribeiro, diretor-presidente da Adasa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para Ribeiro, o Dia Mundial da Água é uma data importante para estimular uma reflexão sobre a forma como cada indivíduo lida com esse recurso essencial à vida. “É um momento de celebrar avanços, mas, principalmente, lembrar dos desafios que temos pela frente”, acrescenta. Programação Além do lançamento da campanha, as comemorações pelo Dia Mundial da Água seguem até o fim do mês de março. Nesta terça-feira (22), os 14 Restaurantes Comunitários do DF promovem o evento Um Mergulho na Fonte da Vida, ação que envolve atividades relacionadas à utilização consciente e à importância da hidratação para a saúde. As unidades vão expor painéis e apresentar vídeos educativos durante todo o horário de almoço, das 11h às 14h, além de oferecer um cardápio especialmente preparado para a data. A Adasa participará da ação no restaurante comunitário de Sobradinho II. Programação Mês da Água | Arte: Adasa Na sexta-feira (25), às 7h, na Fercal, o superintendente de Abastecimento de Água e Esgoto, Rafael Mello, realizará palestra sobre o uso racional da água para funcionários da Ciplan. E, no dia 29, haverá o Fórum de Sustentabilidade do DF Egov, com abertura solene com Raimundo Ribeiro e palestra de Miguel Sartori. No dia 31 de março, a Adasa finaliza as comemorações com a cerimônia de premiação das escolas participantes da Gincana da Água e a assinatura de um termo de cooperação com a Secretaria de Educação para fortalecer a educação ambiental na rede pública de ensino por meio do atendimento do Programa Adasa na Escola. [Olho texto=”As atividades alusivas ao Dia Mundial da Água começaram desde o mês passado, quando a Adasa lançou a Gincana da Água, voltada ao público estudantil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na ocasião, a agência lançará, em parceria com a TV Câmara Distrital, o programa Entre no Fluxo com a Adasa, um canal de comunicação que abordará diversos temas referentes à regulação do uso, reuso e preservação dos recursos hídricos. Por fim, a agência também vai inaugurar o Espaço Adasa, local para exposição de materiais educativos, compostos por maquetes das bacias hidrográficas, mapas hidrológicos e materiais audiovisuais sobre a atuação da agência. Gincana da Água As atividades alusivas ao Dia Mundial da Água começaram desde o mês passado, quando a Adasa lançou a Gincana da Água. Voltada para o público estudantil (das séries finais do ensino fundamental) das redes pública e particular de ensino, a gincana ocupou as escolas por um mês, por meio da execução de tarefas – artísticas, comunitárias e pedagógicas – com foco na água. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ação tem o objetivo de destacar a importância da água no cotidiano da população, reafirmar o papel da Adasa como incentivadora da sustentabilidade dos recursos naturais e de desenvolver atividades pedagógicas socioambientais. *Com informações da Adasa-DF

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Programa faz 10 anos ensinando estudantes sobre o uso da água

No programa, os estudantes aprendem que a adoção de alguns hábitos, mesmo que simples, pode ter efeito poderoso | Foto: Mary Leal/ Ascom/SEEDF Há quem diga que a água é o princípio de todas as coisas: não há vida sem água. Por isso, o uso racional da água pelas futuras gerações tem instigado as escolas a conscientizar os alunos acerca da sua importância. Para esse desafio, há 10 anos, o programa Adasa na Escola, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) em parceria com a Secretaria de Educação do DF, tem aceitado essa tarefa. Segundo Fabiana Xavier, da Superintendência de Saneamento e Projetos Especiais da Adasa, “o objetivo é sensibilizar e formar Guardiões da Água para que sejam multiplicadores dessa ideia da sustentabilidade da água e o cuidado com o meio ambiente, juntamente com seus professores”, explica. [Olho texto=”“O aluno é convidado a ser um super-herói, um Guardião da Água contra o mal do desperdício e da poluição”” assinatura=”Fabiana Xavier, da Superintendência de Saneamento e Projetos Especiais da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O podcast EducaDF desta semana vai mostrar como o programa atua nas escolas públicas para sensibilizar os estudantes sobre a importância do uso racional dos recursos hídricos. De maneira lúdica, a iniciativa tem incentivado boas práticas de sustentabilidade da água. Confira o episódio nas plataformas de áudio. Cada gota importa Por meio de aulas-espetáculo e utilizando a música e produtos audiovisuais, como a recente animação que faz parte da Campanha de Conscientização da Adasa voltada ao público infantil, o programa tem percorrido as escolas públicas e já atendeu cerca de 200 mil estudantes. “O aluno é convidado a ser um super-herói, um Guardião da Água contra o mal do desperdício e da poluição, enquanto os professores recebem formação sobre sustentabilidade”, diz Fabiana. Para o pesquisador Airton Lima, a preocupação com a água precisa ser um dever de todos. “A gente bate na mesma tecla, mas muitos ainda não se conscientizaram. Um banho de cinco minutos gasta 45 litros de água, já é muita coisa. Um de 15 minutos, vai gastar 135 litros. Medidas básicas ajudam, como se ensaboar com o chuveiro desligado e escovar os dentes com a torneira desligada também. São medidas simples, mas poderosas”, ensina. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Superada a crise hídrica, Descoberto verteu novamente

Dois anos e oito meses depois, o Reservatório do Descoberto verteu novamente. Isso ocorre quando o nível de água armazenada supera a capacidade de reserva do manancial. Dois anos e oito meses depois, o Reservatório do Descoberto verteu novamente. Isso ocorre quando o nível de água armazenada supera a capacidade de reserva do manancial. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Na manhã desta quinta-feira (27), a barragem atingiu 100% da capacidade: 1.030,02 metros acima do nível do mar. Ao atingir o volume máximo, o Descoberto volta a abastecer a Candangolândia, o Núcleo Bandeirante e partes de Águas Claras e do Park Way (das Quadras 1 a 5), segundo informou a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Em decorrência da crise hídrica, essas regiões administrativas eram atendidas por meio de transferência do Sistema Torto-Santa Maria para o Descoberto. A vazão era de 230 litros por segundo, mesma proporção a ser incorporada na captação direta do manancial em Brazlândia. [Olho texto=”A Caesb trabalha com a previsão de o Descoberto voltar a abastecer o Guará em janeiro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Caesb trabalha também com a previsão de retorno de abastecimento do Guará pelo Descoberto em janeiro. Segundo o presidente da companhia, Maurício Luduvice, “essa flexibilidade hoje existente no sistema, bem como a sua capacidade de produzir mais água, foi o principal fator de suspensão do racionamento, em junho deste ano, e da superação completa da crise hídrica”. O reservatório tinha superado a capacidade máxima de armazenamento em abril de 2016 e em maio de 2015. Desde então, a alteração do ciclo hidrológico do Distrito Federal fez com que o território enfrentasse e superasse a maior crise hídrica da história. Para isso, foi preciso tomar medidas como racionar o consumo, fazer valer o uso consciente da água e investir em novas fontes de captação dos recursos hídricos. Como ficará o regime de chuvas neste ano Em dezembro, o DF acumula 171,1 milímetros de precipitação. Somente nesta madrugada, foram 22 milímetros. O quadro atual é de meses seguidos de chuvas acima da média. Novembro, por exemplo, teve 63% a mais de precipitação do que a média histórica, de 233 milímetros. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o acumulado do mês foi de 370 milímetros. Outubro também foi um período de recuperação do ciclo de chuvas no território. No período, choveram 239,4 milímetros, cerca de 50% a mais que a média esperada para o mês, de 159 milímetros. A expectativa do Inmet é que os primeiros meses de 2019 também tenham nível de precipitação alinhado com a média histórica. Os dados de hoje em nada lembram o cenário em que estava o DF havia quase dois anos, quando a situação de emergência hídrica foi decretada em 25 de janeiro de 2017. À época, o território vinha de três anos de chuvas abaixo da média. Para garantir o abastecimento de água para consumo humano, o Executivo local adotou uma série de medidas de contenção de uso. Foi necessário instituir, em 16 de janeiro de 2017, o racionamento nas regiões administrativas abastecidas pelo Reservatório do Descoberto. Em 21 de fevereiro do mesmo ano, as áreas abastecidas pelo Santa Maria também aderiram ao rodízio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Somente em 14 de junho deste ano, a medida foi suspensa, após o DF sair da crise hídrica. Ainda para enfrentamento da situação, reduziu-se a vazão de retirada de água nos Reservatórios do Descoberto e de Santa Maria. Em seguida, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) determinou a restrição de dias e horários para a retirada de água por produtores rurais irrigantes. Por outro lado, o governo investiu em obras para reforçar o abastecimento de água. As intervenções foram: construção de estações de captação e de tratamento de água construção da Estação de Tratamento de Água do Lago Norte construção do Subsistema Produtor de Água do Bananal, que interligou os dois principais sistemas produtores de água permitindo a transferência do Santa Maria-Torto para o Descoberto retomada das obras de captação de água em Corumbá recuperação das nascentes na Bacia do Descoberto revitalização dos canais que reabastecem o Descoberto e do canal Santos Dumont em Planaltina busca por financiamento internacional para fazer a tubulação desses canais O uso consciente de água na produção rural foi estimulado por meio de capacitações oferecidas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A equipe técnica da empresa orientou os produtores a adotarem os sistemas de microaspersão e de gotejamento para reduzir as perdas na irrigação. [Numeralha titulo_grande=”49%” texto=”Redução no consumo de água do Metrô-DF durante a crise hídrica em Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Órgãos públicos também aderiram a práticas sustentáveis, como a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), que diminuiu o consumo em 49%. Embora o período de restrição hídrica tenha chegado ao fim, a recomendação é de manter a economia de água. Assim, podem fazer parte da rotina os seguintes hábitos: colocar as máquinas de lavar louças e roupas para funcionar apenas na capacidade máxima escovar os dentes com a torneira fechada evitar água corrente para lavar carro e regar plantas; em vez disso, trocar por baldes e regadores, por exemplo tomar banhos de até 5 minutos Colaborou Jade Abreu. Edição: Raquel Flores

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Brasilienses dizem ter diminuído uso de água, aponta pesquisa

Diferentemente do informado, 73% dos entrevistados disseram já ter visto alguém jogar lixo nas ruas — e não 78%. Os efeitos da maior crise hídrica da história do Distrito Federal podem ser percebidos nas atitudes dos brasilienses em relação ao uso da água. É o que apontam as respostas dos entrevistados da pesquisa Comportamento Sustentável no DF: Visões sobre Conservação, Preservação e Coletividade, divulgada nesta quinta (15) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). O objetivo do levantamento, segundo o presidente da empresa pública, Lucio Rennó, é aproveitar o 8º Fórum Mundial da Água — que ocorrerá de 18 a 23 de março no Centro de Convenções Ulysses Guimarães — para conscientizar a população. “Existe uma discrepância entre o que as pessoas dizem e o que acreditam que a sociedade faz. É muito comum cobrar, mas raramente se pensa nas responsabilidades de cada um”, destacou, sobre diferenças notadas nas respostas obtidas pela equipe. Um exemplo é que 90% disseram ter reduzido o tempo do banho, enquanto apenas 33% acreditam que isso seja hábito no DF, quando perguntados sobre a visão do comportamento de outras pessoas. Noventa e sete por cento afirmaram fechar a torneira ao escovar os dentes. Já a percepção sobre a frequência do ato na sociedade foi de 28%. A pesquisa foi feita de 26 de janeiro a 20 de fevereiro, com 2.683 moradores das 31 regiões administrativas. No caso de reutilização da água da chuva e do banho ou da máquina de lavar, as respostas positivas representam 56% e 74% dos casos, respectivamente. O início do racionamento no abastecimento de água, em janeiro de 2017, converge com a resposta dos 61% que disseram ter comprado reservatórios para armazenar água no último ano. Desses, 46% apostam que outros fizeram a mesma coisa. Trato dos resíduos sólidos A pesquisa da Codeplan também abrange a atitude do brasiliense no trato dos resíduos sólidos. De acordo com o levantamento, 58% separam os materiais recicláveis no lixo de casa para a coleta seletiva. Mesmo assim, 73% dizem ter visto alguém jogar lixo nas ruas. [Olho texto='”Existe uma discrepância entre o que as pessoas dizem e o que acreditam que a sociedade faz. É muito comum cobrar, mas raramente se pensa nas responsabilidades de cada um”‘ assinatura=”Lucio Rennó, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=””] Apesar das diferenças entre as respostas das atitudes e do que se acredita que os outros fazem, a diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, vê os dados com otimismo. “Com base no nosso trabalho, percebo que o discurso vem antes da prática. Muita gente compreende que é errado jogar lixo no chão, mas faz assim mesmo. No entanto, a pessoa tem a intenção de melhorar e alcançar o comportamento correto.” Para Kátia, a apresentação da Codeplan foi além do comportamento do brasiliense com os recursos hídricos e tratou de cidadania. “Se alguém economiza água, tende a não jogar lixo na rua. Essa pesquisa levanta essa noção de responsabilidade e coletividade.” Consumo per capita de água cai para 129 litros por dia em 2017 As respostas dadas à Codeplan estão alinhadas a informações levantadas pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). [Olho texto=”“Precisamos que a sociedade se conscientize e melhore ainda mais esses índices. Cada gota é importante”” assinatura=”Jorge Werneck, diretor da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a estatal, o consumo de água caiu em Brasília, em 2017, para 129 litros per capita por dia — o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 110 litros. Levantamento em 2016 apontou um uso por pessoa de 147 litros por dia. Em anos anteriores, o gasto também foi maior: 189 litros em 2014 e 153 em 2015. A região residencial de maior consumo per capita ainda é o Lago Sul, que apresentou redução de 16,2%, de 437, em 2016, para 366 litros, em 2017. As localidades de menores consumos foram a Fercal (55 litros/habitantes/dia), o Itapoã (57) e a Estrutural/Scia (58). Os dados levam em conta a população divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o volume de consumo apurado pela Caesb. As únicas áreas onde houve aumento per capita foram o Paranoá e o Riacho Fundo II, regiões em que a Caesb passou a abastecer programas residenciais, como o Paranoá Parque e novas etapas do Morar Bem. Economia de água no DF deve continuar em 2018 O aumento da conscientização pode ser associado a um conjunto de fatores, como explica o diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), Jorge Werneck. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Percebemos uma maior mobilização e conscientização, mas também houve um período de readequação da tarifa de água, a diminuição da pressão e o racionamento em si, medidas importantes durante a fase mais crítica da crise”, atribui. De acordo com o Werneck, a população teve de se adaptar em um tempo curto, devido à grande variação do clima, do nível das chuvas e, consequentemente, da vazão dos rios que abastecem o DF. “Precisamos que a sociedade melhore ainda mais esses índices para que possamos associar esse empenho a uma gestão adequada. Cada gota é importante”, reforça. Colaborou Vinícius Brandão. Edição: Marina Mercante

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Caesb ensina técnicas para conter vazamentos em casa

Além dos cuidados básicos para reduzir o uso da água e evitar desperdício em tempos de crise hídrica, é necessário tomar cuidado com vazamentos no sistema interno de cada imóvel. Edição de arte/Agência Brasília A importância dessa atenção vai além do acréscimo na conta cobrada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O vazamento de água pode colocar em risco a integridade da edificação e a segurança dos moradores. Exemplo disso é quando o problema ocorre na caixa de gordura. Como o sistema de abastecimento funciona por meio de pressão, se a água vazar para o esgoto, pode forçar a tubulação até que ela estoure. Para garantir a segurança da casa e evitar desperdícios, a Caesb tem orientações para testes que podem ser feitos nas residências. Tipos de testes para descobrir vazamentos As verificações de vazamentos no sistema de abastecimento dentro do lote podem ser divididas em quatro tipos: Iniciais Do hidrômetro até a caixa d’água Após a caixa Especiais Os testes iniciais são dois. O primeiro é o do hidrômetro, em que o usuário deve anotar os números pretos e vermelhos do medidor antes de dormir, quando não for mais usar água. Pela manhã, sem consumo a mais, há indício de vazamento se houver mudança nos dígitos. Na outra verificação, deve-se fechar o registro e abrir uma torneira até que a água pare de correr. Então, um copo é colocado na boca do registro com líquido suficiente para passar da altura da saída. Se houver sucção, existe perda no sistema. No teste do hidrômetro até a caixa d’água, a indicação é amarrar a boia da caixa e marcar a altura do líquido. Os números do hidrômetro não devem mudar, assim como o nível de água não deve diminuir depois de duas horas sem uso do abastecimento. [Olho texto=”Teste com borra de café revela se há vazamento no vaso sanitário” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Depois da caixa d’água, os dois testes são feitos no vaso sanitário. Em um, joga-se borra de café na água. Se ela não ficar depositada no fundo, é sinal de vazamento na válvula ou na caixa de descarga. Outra forma de testar a caixa de descarga é verificar com um papel higiênico se há água escorrendo pelas bordas internas do vaso sanitário. Depois, deve-se esgotar o fluido. Há escoamento se a bacia voltar a acumular líquido. Os testes restantes envolvem casos específicos, como em residências com piscinas e em prédios com reservatórios. No primeiro, deve-se encher um balde com água até cerca de 5 centímetros da borda e marcar a altura tanto no recipiente quanto na piscina. Depois, o balde deve ser preso na piscina sem que haja troca de líquido entre os dois. A variação dos níveis de ambos deve ser a mesma depois do período de 24 horas. Já em reservatórios, o registro e a torneira são fechados, enquanto a bomba de recalque é desligada. Então, o nível da água é marcado. Se houver diminuição do volume depois de duas horas, há vazamento. [Olho texto=”Caesb faz revisão do valor da conta da água em casos de escoamento indevido” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em casos de escoamento indevido, a Caesb permite que os usuários peçam revisão no valor das cobranças. Basta que o proprietário do imóvel conserte o vazamento, deixe o local exposto e comunique o fato à companhia para uma vistoria. A Caesb destacou que o faturamento só é feito quando a perda não é perceptível, geralmente sob a terra ou sob o piso, situação em que a descoberta do escoamento e a correção são de responsabilidade do usuário. Nesses casos, o que a Caesb pode fazer é informar ao proprietário do lote sobre anormalidades no consumo em patamar elevado. Cabe ao morador fazer a inspeção das instalações. Caso o vazamento não seja corrigido, a tendência é que a conta fique mais cara a cada mês, pois o escoamento normalmente aumenta com o tempo. Se o usuário notificado não fizer o conserto, a Caesb pode suspender o fornecimento. Edição: Vannildo Mendes

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Adasa estabelece medidas para uso racional da água no DF

Para ajudar a contornar os riscos ao abastecimento em Brasília, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) definiu medidas para uso racional de recursos hídricos. Lava-jatos são orientados a utilizar menos água para a limpeza dos veículos. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Por meio de resoluções publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal desta segunda-feira (31), a empresa pública restringe o horário para captação por meio de caminhões-pipa, reduz a vazão de água subterrânea extraída e orienta estabelecimentos como lava-jatos a usarem menos recursos hídricos. A ideia, de acordo com a Adasa, que fiscaliza o cumprimento das medidas, é priorizar o uso da água até que os reservatórios do DF estejam menos comprometidos. O volume acumulado na barragem do Rio Descoberto, responsável pelo abastecimento de 65% do Distrito Federal, atingiu 22,42% nesta segunda-feira (31). [Olho texto='”Vamos priorizar o uso da água até que nossos aquíferos estejam menos comprometidos e que tenhamos segurança hídrica”‘ assinatura=”Rafael Mello, superintendente de Recursos Hídricos da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso dos poços de captação subterrânea, a autorização concedida pela Adasa aos usuários será reduzida pela metade, exceto para casos de consumo humano de uso coletivo e o industrial. A medida atinge diretamente postos de combustíveis e lava-jatos, que comumente usam esse modelo. O superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Rafael Mello, elenca as recomendações. “Orientamos os estabelecimentos a usarem sistemas mais eficientes, como bombas de alta pressão e de baixa vazão, além de não usar água para lavar para-brisas, nem irrigar os jardins que compõem o paisagismo dos postos”. Esses estabelecimentos são também orientados a fazer reúso da água, sempre que possível. Horário reduzido para captação por caminhões-pipa Antes disponíveis durante todo o dia, os pontos de captação do DF estarão liberados para os caminhões-pipa apenas das 6 às 14 horas. De acordo com a estatal, há cerca de 400 máquinas do tipo na região, cada uma com capacidade para absorção de 10 metros cúbicos de água. Um caminhão-pipa leva cerca de 30 minutos para ser abastecido. “Prevemos redução de 50% no uso dos recursos com o controle do horário”, diz Mello. A resolução também define que apenas um veículo poderá usar o ponto por vez. As concessões de novas outorgas ficam suspensas por enquanto. [Numeralha titulo_grande=”De R$ 100 a R$ 100 milhões” texto=”Variação no valor das multas por descumprimento das resoluções, conforme a gravidade da infração” esquerda_direita_centro=”direita”] Os textos oficializam medidas que já tinham sido acordadas entre a Adasa e os sindicatos e associações dos setores responsáveis. “Construímos as resoluções de forma que todos continuem trabalhando, mas que colaborem neste momento de crise”, explica o superintendente, em relação às conversas com a categoria, mantidas desde setembro. Nos casos de descumprimento das resoluções, as penalidades podem ser a interrupção dos sistemas, o embargo do estabelecimento, ou multas proporcionais à gravidade da infração, que variam de R$ 100 a R$ 100 milhões, de acordo com a Resolução Nº 163, de maio de 2006. Cobrança de tarifa de contingência sobre a conta de água Em 24 de outubro, o governo anunciou a cobrança de 20% de tarifa de contingência, com aumento real de 10% em média na conta de água do consumidor. Os primeiros boletos com a taxa extra serão os de vencimento em dezembro, referentes à leitura do mês anterior. Edição: Vannildo Mendes

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Escassez de água faz Adasa anunciar medidas de redução de consumo no DF

A escassez de chuvas em Brasília levou a Barragem do Rio Descoberto a atingir o nível mais baixo de sua história. O reservatório responsável por abastecer 65% do Distrito Federal estava com apenas 40% da capacidade até às 14h35 desta sexta-feira (16). A medição é feita desde 1989. O ideal é que ele se mantenha acima de 60% de seu volume útil. Por isso, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF) declarou estado de alerta por situação crítica de escassez hídrica para a capital do País. Na tarde de hoje, o diretor-presidente da agência, Paulo Salles, assinou a Resolução nº 15, de 2016, que recomenda medidas a fim de assegurar a manutenção dos recursos neste fim de ano. Para minimizar os efeitos da estiagem, a Adasa começou a adotar medidas de racionalização do consumo, como intensificar as campanhas educativas e aumentar a fiscalização para coibir captação ilegal de água. A resolução apresentada nesta sexta determina suspender a emissão de autorizações para uso dos recursos hídricos superficiais, ou seja, para fins que não sejam extremamente necessários, e orienta a população do DF a evitar o uso de água tratada para lavar carros e garagens, para irrigação paisagística e para encher piscinas. A redução da pressão dinâmica das redes de distribuição de abastecimento nas redes de distribuição, das 22 horas às 5 horas do dia seguinte, é outra alternativa que pode ser tomada para forçar a queda no consumo na cidade. Paulo Salles destacou que as mudanças para poupar água começarão nos órgãos públicos — as instâncias local e federal consomem 6% de toda a água distribuída no DF. “O próprio governador [Rodrigo Rollemberg] já entrou em contato com alguns órgãos do Executivo federal. É um desafio que precisa ser enfrentado por todos.” Pelas projeções da Adasa, os reservatórios do Rio Descoberto e de Santa Maria conseguem suportar mais 73 dias sem chuva. Caso as bacias atinjam níveis inferiores a 20%, o estado passa de alerta para restrição, e ações mais duras podem ser colocadas em práticas, como a implementação de tarifas de contingência. “Quanto mais os moradores se conscientizarem e reduzirem o consumo, mais distante ficamos dessas medidas extremas”, afirmou o diretor-presidente. Situação no reservatório de Santa Maria também é preocupante No reservatório de Santa Maria, o segundo maior do DF, a situação também é preocupante. Nesta quinta-feira (15), ele apresentava 50,35% da sua capacidade. Para reduzir os impactos da estiagem, uma outra resolução da Adasa, a de número 13, de agosto de 2016, estabelece ações que podem ser tomadas durante os estados de atenção e de alerta, como controlar a distribuição de água por tempo e em locais determinados. [Olho texto='”Se cada um reduzir o seu consumo, vamos conseguir chegar ao período de chuvas sem a necessidade de adotarmos medidas mais rigorosas.”‘ assinatura=”Paulo Salles, diretor-presidente da Adasa-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante os estados de alerta ou de atenção, a fiscalização para evitar a captação clandestina de recursos hídricos também deve ser incrementada. O diretor-presidente da Adasa confirma que a situação é delicada e pede a contribuição efetiva dos brasilienses para economizar. “Se cada um reduzir o seu consumo, vamos conseguir chegar ao período de chuvas sem a necessidade de adotarmos medidas mais rigorosas”, convoca Paulo Salles. Último ciclo de chuvas é o 4º menor desde 1978 Os 86 dias sem chuva em Brasília em 2016 — de 17 de maio a 11 de agosto — contribuíram para a redução dos níveis dos reservatórios que abastecem a cidade. Levantamento da Caesb mostra que o ciclo de chuvas de 2015-2016 na região onde fica a Barragem do Rio Descoberto é o quarto menor de uma série histórica que começou a ser medida em 1978-1979. O ciclo sempre tem início em setembro de um ano e acaba em agosto do ano seguinte. O chefe da previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Luiz Cavalcanti, explica que as altas temperaturas computadas em setembro — a quarta-feira (14) registrou o dia mais quente do ano, com 34º e 15% de umidade relativa do ar — intensificam a evaporação da água, o que acelera a redução das bacias que abastecem o Distrito Federal. “Diante de um longo período de secura, a atmosfera busca água onde tiver, e a evaporação de rios e bacias se torna muito mais intensa”, destaca. [Olho texto='”Diante de um longo período de secura, a atmosfera busca água onde tiver, e a evaporação de rios e bacias se torna muito mais intensa.”‘ assinatura=”Luiz Cavalcanti, chefe da previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia” esquerda_direita_centro=”direita”] As poucas precipitações no período e o aumento no consumo de água pela população nos últimos anos impactaram diretamente no esvaziamento das bacias. Pelas projeções da Caesb, o DF deve chegar ao fim de 2016 com o consumo de 183 milhões de metros cúbicos de água — o maior dos últimos sete anos. Em 2015, foram 181 milhões de metros cúbicos. Em 2010, mediram-se 150 milhões de metros cúbicos. Para diminuir o desperdício de água na capital do País, a Caesb está substituindo as redes dos Lagos Sul e Norte. Os técnicos da companhia instalam novas válvulas redutoras de pressão, o que evita vazamentos. “É um trabalho com resultado extremamente relevante, pois vamos evitar a perda excessiva de água nas nossas redes”, diz o presidente da Caesb, Maurício Luduvice. Ocupações irregulares influenciam na perda de recursos hídricos Nível baixo de água na Barragem do Descoberto levou a Adasa a decretar estado de alerta. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A falta de água verificada nos principais reservatórios do DF é explicada por outro fator: as ocupações irregulares do solo. Além de afetar mananciais importantes e destruir extensas áreas de vegetações, pessoas que erguem moradias sem a anuência do poder público se valem da captação clandestina de água nas redes da Caesb. Por isso, as ações do governo de Brasília contra a grilagem de terras visam garantir também a preservação dos recursos hídricos. Desde o início de 2015, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) recuperou mais de 6,1 milhões metros quadrados de áreas públicas. A falta de investimento público nos últimos anos em sistemas para aumentar a capacidade de armazenamento e distribuição de água também concorreu para a situação crítica. A última grande obra de captação no DF ocorreu há 16 anos, com a construção da Bacia do Pipiripau. Nos próximos dias, uma intervenção de vulto começará próximo à saída do Parque Nacional de Brasília, com a construção do subsistema do Bananal, reservatório que terá capacidade para fornecer água a cerca de 170 mil moradores do Plano Piloto, Cruzeiro e Lago Norte. O investimento será de R$ 20 milhões. Edição: Raquel Flores

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