Vai sair de férias? Ambulatório do Viajante orienta sobre cuidados em viagens internacionais e nacionais
Com a proximidade das férias, diversas pessoas se preparam para visitar outros estados ou países. Além da preocupação com malas, hospedagens e passeios turísticos, é importante estar atento às exigências sanitárias do local de destino - como vacinas obrigatórias para a entrada em determinadas regiões. Pensando nisso, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza informações por meio do Ambulatório do Viajante. A unidade, localizada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), orienta principalmente sobre como evitar doenças que podem ser transmitidas ao chegar no destino. No ambulatório, cerca de 90% do público atendido costuma fazer viagens internacionais. Porém, a equipe também acolhe pessoas que vão para territórios nacionais, como regiões amazônicas. "O objetivo é ajudar as pessoas para que elas não se contaminem ou transmitam doenças", afirma o médico responsável pelo ambulatório, Fernando Moraes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Daniel Peter Beniamino, 43, conheceu o Ambulatório do Viajante ao ler uma notícia e decidiu agendar uma visita para receber informações sobre a viagem à trabalho para a Jamaica. “Achei o atendimento muito atencioso. Buscaram entender para qual país eu iria, falei das minhas preocupações e o médico me indicou repelentes e atenção com a água e com animais silvestres." O servidor público se surpreendeu com a abordagem holística da assistência, que ainda incluiu vacinas e dicas na hora do voo. “O médico me fez algumas recomendações, inclusive de doses importantes até no Brasil. Sugeriu o melhor lugar para me sentar no avião e não esquecer de me movimentar”, relata. “Com certeza vou indicar para outras pessoas, porque, de fato, sinto que faz a diferença", elogia. Abordagens Médico responsável pelo ambulatório, Fernando Moraes destaca que a unidade trabalha diversos aspectos da viagem, ultrapassando recomendações de vacinação. “Falamos, por exemplo, sobre os riscos de trombose no avião, por conta da altitude. Ensinamos como evitar o problema, que alimentos ingerir, qual poltrona sentar." Daniel Peter Beniamino vai viajar para a Jamaica e decidiu passar no ambulatório antes: "Com certeza vou indicar para outras pessoas porque, de fato, são orientações que fazem a diferença" | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A equipe verifica também todas as vacinas exigidas, pois as regras mudam conforme o país ou a região. "Há lugares em que não é possível a entrada sem o cartão atualizado ou sem o Certificado Internacional de Vacinação", explica o médico. Nesse caso, o paciente é orientado a buscar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para receber as doses indicadas. Outro aspecto trabalhado é a prescrição de medicamentos, uma vez que é comum que muitos viajantes levem remédios para imprevistos como alergias e diarreias. A abordagem inclui desde o que pode ser despachado até qual o melhor horário para tomá-los. Moraes destaca ainda a importância de observar o aspecto preventivo das viagens, uma vez que o mundo está mais conectado. “Não importa onde mora ou o que vai fazer. O objetivo é ajudar as pessoas para que elas não se contaminem ou transmitam doenças. O mundo está muito próximo. Alguém que está na Ásia, em menos de 24 horas, pode chegar ao Brasil e trazer consigo enfermidades que não temos aqui”, enfatiza. Como ser atendido O Ambulatório do Viajante funciona sob agendamento no Hran. As consultas ocorrem às terças e quintas-feiras, no período vespertino, e podem ser marcadas pelo telefone 3449-4733 ou pelo endereço eletrônico: hran.crie@saude.df.gov.br. O serviço é gratuito e personalizado para cada tipo de viajante - seja turista, profissional em missão, intercambista etc. O local também atende pessoas que retornam de viagem, a fim de evitar que tragam doenças externas para o Brasil. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Em meio ao Outubro Rosa, ação leva serviços de saúde à Feira do Guará
Quem passar pela Feira do Guará neste sábado vai encontrar mais do que as tradicionais comidas e roupas. Agentes da Secretaria de Saúde estão no local oferecendo vacinas, práticas integrativas — como a auriculoterapia — e encaminhamento a consultas e exames. A ação integra a campanha do Outubro Rosa e tem como público principal as mulheres. “Neste Outubro Rosa, este GDF intensificou as ações de prevenção e combate ao câncer de mama e do colo do útero como mais uma medida de cuidado com a saúde integral das mulheres e de toda a população do DF. Estar na Feira do Guará, em contato direto com a população, mostra que temos um governo que vai onde as pessoas estão, levando conscientização e saúde a todos” Celina Leão, vice-governadora “Neste mês que a gente está celebrando o Outubro Rosa, que é em favor da saúde da mulher, a gente vem aqui trazer informação, mostrar para ela que é importante cuidar da saúde, buscar a unidade de saúde. Hoje a gente está funcionando das 8h às 17h, excepcionalmente neste sábado, para fazer os exames específico para mulher, porque a gente tem uma ação conjunta, tem essa ação primária aqui de acolhimento na feira, mas quem precisa de um exame, de uma ação mais específica vai ter atendimento lá na UBS”, explicou Vinícius Hora, gerente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Guará, que fica a menos de 1 km da feira. O evento deste sábado é uma das várias ações do Governo do Distrito Federal (GDF) em meio ao Outubro Rosa, que tem como intuito dar visibilidade à prevenção e ao tratamento do câncer de mama. “Neste Outubro Rosa, este GDF intensificou as ações de prevenção e combate ao câncer de mama e do colo do útero como mais uma medida de cuidado com a saúde integral das mulheres e de toda a população do DF. Estar na Feira do Guará, em contato direto com a população, mostra que temos um governo que vai onde as pessoas estão, levando conscientização e saúde a todos”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão. … | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Recepção A iniciativa contou com o apoio e a participação dos feirantes. “Só aqui na feira, a gente tem em torno de 1.200 pessoas, a maioria mulheres, que trabalham aqui e que precisam desse apoio. Então, a UBS ter vindo para cá foi maravilhoso para nós”, celebrou Djaly Souza, que é integrante da Associação dos Comerciantes da Feira do Guará (Ascofeg). A comunidade local também aprovou a ação. A influencer Zuleika Lopes ajudou na divulgação e organização, e exaltou o evento: “Tem que trazer a prevenção onde as pessoas estão. E quem não vem na Feira do Guará no final de semana? Eu acho muito importante. Se a gente conseguir detectar pelo menos uma pessoa que está com problema de câncer, com alguma doença, já vai ajudar a prevenir”. Já a também feirante Nalva Gomes aproveitou para colocar as vacinas em dia e para fazer a auriculoterapia. “Quando eu vi esse projeto, já me apaixonei de cara, porque, querendo ou não, a mulher hoje em dia precisa de muita visibilidade. A mulher sempre foi escondida e agora ela está às claras, para todo mundo ver”, apontou. “Eu vou fazer a ação completa. Tudo que tiver aqui eu vou fazer, porque tem que aproveitar a oportunidade, que é superimportante e fazer tudo que o projeto está oferecendo. E todas as mulheres deveriam fazer”, arrematou.
Ler mais...
Vacinação no fim de semana: gripe, meningite, covid-19, dengue e outras
Este fim de semana será repleto de oportunidades para quem quiser se vacinar no Distrito Federal. O destaque fica para o evento de Pentecostes, no Taguaparque, onde equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) vão aplicar vacinas contra gripe (influenza) das 13h às 0h, no sábado (18), e das 13h às 21h, no domingo (19). Fim de semana terá oferta de vacinas para pessoas de todas as faixas etárias | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Neste fim de semana, a SES-DF destaca as ações fora de suas unidades. Além do Taguaparque, haverá atendimento em supermercados, praça, escola e no programa GDF Mais Perto do Cidadão, que acontece em Samambaia. A lista completa dos locais, com endereços e horários, está disponível aqui. O imunizante contra a gripe pode ser aplicado em bebês a partir dos seis meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos. No sábado (18), esse imunizante também estará disponível em outros 30 locais de atendimento. A nova vacina contra a covid-19, da Moderna, também será aplicada neste sábado em bebês e crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses, além dos adultos dos grupos prioritários. Já as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos também poderão receber a primeira ou a segunda dose da vacina contra a dengue. Outros imunizantes também estarão disponíveis, sendo aplicados conforme o calendário vacinal de rotina. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Vacinação contra dengue para crianças e adolescentes em 18 locais neste sábado (9)
Sábado (9) é dia de vacinação no Distrito Federal. Haverá 18 locais de atendimento em São Sebastião, Gama, Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, Taguatinga, Estrutural, Guará, Candangolândia, Plano Piloto, Sobradinho II e Planaltina. A lista completa dos endereços e horários de atendimento está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Equipes de vacinação atendem pessoas de todas as faixas etárias. Contra a dengue, apenas crianças e jovens de 10 a 14 anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos poderão se vacinar contra a dengue. Além disso, estarão disponíveis as doses previstas no calendário de rotina para todas as faixas etárias, com exceção da BCG. A orientação é levar documento e a caderneta de vacinação. Será possível, ainda, tomar mais de um imunizante no mesmo dia, de acordo com a avaliação das equipes Não haverá vacinação no domingo (10). Na segunda-feira (11), a rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) reabre com mais de 100 salas de imunização disponíveis. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Profissionais de saúde discutem técnicas de combate à dengue
No momento em que as atenções do país se voltam para o combate à dengue, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) reuniu profissionais de saúde para tratar do manejo e prevenção da doença em pediatria. Profissionais do HCB e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) se reuniram para falar sobre as características da arbovirose, vacinas e discutir casos clínicos. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância do envolvimento das crianças no combate ao aedes aegypti: “Agora que as aulas retornaram, atuamos para que cada criança seja um fiscal, um multiplicador. Os filhos mudam a forma de agir de seus pais, seus responsáveis; eles nos convencem” | Foto: Divulgação/HCB A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, participou da abertura do evento, realizado na terça-feira (20), apresentando um panorama da atuação da SES-DF frente ao grande número de casos da doença. “Caminhamos da seguinte forma: aumentando a vigilância, as notificações e as visitas a domicílios, sendo verdadeiros detetives à caça de criadouros”, disse Florêncio, que também citou medidas como a instalação de tendas e hospital de campanha para atendimento à população. Ela destacou, ainda, a importância de envolver as crianças no combate ao aedes aegypti, já que elas podem lembrar os adultos de seguir condutas de prevenção contra o mosquito. “Agora que as aulas retornaram, atuamos para que cada criança seja um fiscal, um multiplicador. Os filhos mudam a forma de agir de seus pais, seus responsáveis; eles nos convencem”, explicou a secretária. Valdenize Tiziani, diretora executiva do HCB, ressaltou a importância de participar do combate à dengue: “Tudo que pudermos aprender no tratamento desses pacientes, devemos compartilhar: compartilhar nossa experiência, como nossa equipe está vivenciando esse problema. Estamos aqui para contribuir sempre com a rede pública, em todas as necessidades e demandas” A diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani, também participou do evento. “Somos um hospital terciário, contribuímos menos nessa situação; ainda assim, recebemos os pacientes mais graves na nossa UTI. Temos que unir esforços. Então, tudo que pudermos aprender no tratamento desses pacientes, devemos compartilhar: compartilhar nossa experiência, como nossa equipe está vivenciando esse problema. Estamos aqui para contribuir sempre com a rede pública, em todas as necessidades e demandas.” A enfermeira Marília Graber, lotada na área técnica das arboviroses da Gerência de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Distrito Federal, expôs o cenário epidemiológico da dengue no Distrito Federal – incluindo a incidência da doença no público pediátrico. A médica intensivista Selma Kawahara, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva do HCB, apresentou medidas assistenciais adotadas a cada mudança de quadro dos pacientes “De 10 a 14 anos, temos uma incidência de 2.334,5 casos por 100 mil habitantes; é uma incidência muito alta, considerando que as crianças são uma população vulnerável. De cinco a nove anos, 1.948 casos por 100 mil habitantes. Menores de um ano, que é uma faixa etária muito fragilizada em relação ao acometimento da doença: 1.769 casos por 100 mil habitantes. De um a quatro anos, 1.212 casos por 100 mil habitantes”, relatou Graber. O médico infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção do HCB, Bruno Oliveira, abordou o histórico da dengue. “É uma doença febril, aguda, hemorrágica e transmitida por vetores. Na América do Sul, somos o país que mais notifica, temos uma incidência muito maior que os outros países”, contextualizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O infectologista explicou aos participantes do evento as diferenças de quadro clínico de cada tipo de dengue, destacando sinais de alerta e abordagens terapêuticas. Já a médica intensivista Selma Kawahara, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva do HCB, conduziu a apresentação de um caso clínico, demonstrando medidas assistenciais adotadas a cada mudança de quadro dos pacientes. O evento foi encerrado pela médica infectologista Marcela Santos, consultora técnica do Ministério da Saúde na coordenação geral de doenças imunopreveníveis, que apresentou as características de duas vacinas já aprovadas pela Anvisa – Dengvaxia e Qdenga – e pela Butantan-DV (vacina brasileira ainda em fase de testes). “A dengue é uma doença que gera sobrecarga nos serviços de saúde. Precisamos de medidas de prevenção e controle eficazes para combater a doença e sabemos que a vacinação é uma das principais e mais relevantes intervenções em saúde pública para controle e eliminação das doenças imunopreveníveis”, explicou Santos. O Distrito Federal foi o primeiro no país a receber as doses do imunizante e já no dia seguinte, 18 postos realizavam a imunização. A campanha de vacinação priorizou, nesta fase, as crianças de 10 e 11 anos de idade. *Com informações do HCB
Ler mais...
Até outubro, quase 100 mil vacinas foram aplicadas em 540 escolas do DF
A parceria entre as secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF) possibilitou a aplicação de quase 100 mil doses de vacinas em 540 escolas do Distrito Federal, entre 2 de março e 31 de outubro. Foram 39.771 apenas contra a gripe, 22.398 doses em combate à covid-19 e 30.527 de imunizantes do calendário de vacinação de rotina, na prevenção de doenças como meningite, febre amarela, poliomielite, sarampo e rubéola, entre outras. Entre os resultados alcançados, no fim de outubro, 94,8% dos professores do DF, entre rede pública e privada, receberam o imunizante contra a gripe em 2023 | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “A vacinação nos centros de ensino é uma forma de mantermos a qualidade de vida de toda a comunidade escolar. O trabalho junto à SEEDF é fundamental para mobilizarmos as famílias”, afirma a secretária de saúde, Lucilene Florêncio. A cada ação fora das salas de imunização, equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são deslocadas com todo o material necessário para fazer a atualização dos cartões de vacina. Entre os resultados alcançados, no fim de outubro, 94,8% dos professores do DF, entre rede pública e privada, receberam o imunizante contra a gripe em 2023. “A ampliação da cobertura vacinal nas escolas é estratégia fundamental para o alcance da população em idade escolar. A SEEDF, por meio da Gerência de Saúde do Estudante, juntamente com a SES-DF, tem um papel crucial nas ações de saúde para alcançar efetivamente os estudantes da rede”, completa a gerente de Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante. 76 mil doses em ações externas Além da vacinação nas escolas, a SES-DF também ampliou as chamadas ações extramuros, quando equipes fazem aplicação em locais de grande circulação de pessoas, como shoppings, terminais de ônibus, parques, igrejas e supermercados, entre outros, além do Carro da Vacina. A parceria entre as secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF) possibilitou a aplicação de quase 100 mil doses de vacinas em 540 escolas Entre 16 de maio e 31 de outubro, foram 224 ações do tipo, com aplicação total de 76.065 doses de vacinas, sendo 37.235 da gripe, 26.332 da covid-19 e 12.498 do calendário de rotina. “Vamos levar a imunização até onde a população estiver. As ações extramuros têm sido uma das estratégias da pasta para alcançar as coberturas vacinais e proteger as pessoas”, acrescenta a secretária de Saúde. Nos dias úteis, são mais de 100 salas de vacina para atendimento. Aos sábados, UBSs também abrem, em esquema de rodízio, para facilitar o acesso. Há unidades, inclusive, com horários estendidos, até as 22h. Todos os locais de vacinação são publicados no site da pasta. Coberturas vacinais O DF já aplicou mais de 7,8 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus desde o início da campanha de vacinação, em 2021. Neste ano, a procura continuou elevada. “Até 7 de novembro, foram aplicadas mais de 800 mil doses de vacinas de covid-19, sendo 216 mil de monovalentes e 588 mil de bivalentes”, detalha a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Ainda assim, muita gente precisa aderir à campanha: mais de 82,1% da população receberam uma dose e 78,9% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, 48,5% não retornaram para tomar o reforço, atualmente disponível a todas as faixas etárias a partir dos 5 anos de idade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os menores índices de cobertura estão entre as crianças: na faixa etária dos 3 e 4 anos, 69,3% não receberam nenhuma dose de vacina contra a covid-19. Entre os bebês de seis meses a 2 anos, 82,1% não se vacinaram. No caso da gripe, a campanha de 2023 foi iniciada em 31 de março e já se aproxima de um milhão de doses: foram 943 mil aplicadas até 26 de outubro. Entre os grupos definidos pelo Ministério da Saúde como prioritários, as maiores coberturas vacinais foram encontradas entre os professores (94,8%), idosos a partir dos 60 anos (57,4%) e crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses (55,9%). Vacinação de bebês As coberturas vacinais das crianças de 0 a 12 meses de idade revelam que o DF está próximo de atingir as metas vacinais de 90%. No caso da tríplice viral, necessária para proteção contra caxumba, rubéola e sarampo, o índice está em 89,5%. Por outro lado, a pentavalente, que previne contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo B, a cobertura ficou em 81,6%, número próximo aos 81,5% alcançados contra a pólio, que tem meta de 95%. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Participantes da 17ª ExpoEpi têm a oportunidade de se vacinar
Quem se credenciou para a 17ª ExpoEpi, Mostra Nacional de Experiências Bem-sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças, tem a oportunidade de se imunizar e atualizar o cartão de vacina no próprio local. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) está presente no evento com estande diário de imunização das 9h às 16h30, até o encerramento da exposição, na sexta-feira (10). Entre as doses disponíveis estão aquelas contra influenza, covid-19 (bivalente), tríplice viral, antitetânica, hepatite B e febre amarela. Para se imunizar na ExpoEpi, os credenciados devem apresentar documento de identificação e, se possível, o cartão vacinal | Foto: Divulgação/Agência Saúde O técnico em pesquisa Abadias Silva veio do Pará para a mostra e resolveu verificar como estava o cartão de vacina. “Essa ação é muito bacana, motiva a imunização, pois a rotina das pessoas é corrida, falta tempo e, com esse espaço, fica mais acessível, consegue alcançar mais as pessoas”, avalia. Trabalhando no evento, o cinegrafista Mauro César aproveitou para se imunizar contra hepatite B, febre amarela e tétano. “Tive a curiosidade de passar só para perguntar quais vacinas estavam aplicando. Aproveitei e tomei as doses que faltavam.” Para se imunizar na ExpoEpi, os credenciados devem apresentar documento de identificação e, se possível, o cartão vacinal. “Avaliamos a caderneta e depois aplicamos as doses que faltam para completar o esquema de imunização”, explica a enfermeira Camila Lemos. O cartão pode também ser feito na hora das aplicações. Portanto, todos que estiverem no evento têm a possibilidade de ir até o estande da SES-DF para avaliar a situação vacinal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor de Atenção Primária à Saúde da Região Central, Pedro Zancanaro, ressalta a relevância das ações externas. “A vacina é resultado de iniciativas da epidemiologia. Trazer esse estande é oportunizar a vacinação, levando-a até onde as pessoas estão”, reforça. No primeiro dia do evento, na terça-feira (8), foram aplicadas 75 doses. 17ª ExpoEpi A 17ª ExpoEpi é um evento nacional que apresenta pesquisas e estratégias de prevenção e controle de doenças. Além disso, divulga práticas exitosas dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Mais de 40 UBSs funcionam com horário estendido
Passava das 18h40 de terça-feira (10) quando Fabiano Cavour, 45 anos, se dirigiu à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul para tomar a dose de reforço da vacina contra a covid-19. Para vacinação contra covid-19 e gripe, horários foram ampliados em várias unidades de saúde do DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde O horário pode surpreender, mas o serviço estava a postos. Fabiano mostrou o documento de identificação, o cartão de vacinação, informou o CPF e recebeu o imunizante de que precisava. “Entrei no site da Secretaria de Saúde e vi que a unidade ainda estava funcionando”, conta. “Para a gente que trabalha o dia inteiro, a ideia é fantástica. Às vezes, não conseguimos sair no horário por conta da correria do dia a dia”. [Olho texto=”“Estamos tentando ampliar a cobertura vacinal, tanto contra a gripe quanto contra o coronavírus” ” assinatura=”Laryssa Cristina da Silva Sales, responsável técnica em vacinas da UBS 1 da Asa Sul” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A UBS 1 da Asa Sul é uma das várias que funcionam em horário estendido para a imunização, inclusive em formato de drive-thru, até as 22h, para doses contra a covid-19 e a gripe. O objetivo da Secretaria de Saúde do DF (SES) é oferecer maior facilidade ao usuário e aumentar a cobertura vacinal. A baixa procura, entretanto, é preocupante, avalia a enfermeira Laryssa Cristina da Silva Sales, responsável técnica (RT) em vacinas da unidade. “Buscamos conscientizar a população de que a vacina é um serviço muito necessário, especialmente porque os casos de covid-19 aumentaram”, alerta a enfermeira. “Estamos tentando ampliar a cobertura vacinal, tanto contra a gripe quanto contra o coronavírus.” Vacinação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No dia 9, de acordo com os dados da unidade, somente 12 pessoas se vacinaram no horário estendido, das 18h à 22h – seis para vacina de gripe e seis para covid-19. Em setembro de 2022, no mesmo horário, a UBS 1 da Asa Sul chegou a aplicar mais de 400 doses. No momento, a média no período é de dez a 15 pessoas. Além da vacinação noturna na UBS 1 da Asa Sul, a SES tem atuado em outras estratégias para aumentar a cobertura vacinal. Uma delas é a vacinação extramuros, quando as equipes vão a locais de grande circulação de pessoas. Já foram mais de 200 ações do tipo neste ano, além de cerca de 400 escolas visitadas que receberam iniciativas de imunização. Em 2023, a pasta já aplicou mais de 1,6 milhão de doses de vacinas: 923 mil contra a gripe, 769 mil contra a covid-19 e o restante referente às demais doses previstas no calendário de vacinação. Você sabia? Para alcançar o público que não tem disponibilidade em horário comercial, a SES oferece atendimento em horário estendido em dez UBSs, além de outras 31 unidades que funcionam aos sábados, das 7h às 12h. Veja, abaixo, as unidades com esse serviço. UBS 1 Águas Claras ? Av. Areal, QS 5, Lote 24 – Águas Claras ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 2 Recanto das Emas ? Quadra 102 A / E- Avenida Recanto das Emas ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 1 Santa Maria ? Quadra 207/307, Conjunto T Área Especial, Santa Maria ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 3 Ceilândia ? EQNM 15, Lote D, Área Especial, Ceilândia Sul ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 7 Ceilândia ? EQNO 10, Área Especial, Setor O, Ceilândia Norte ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 1 São Sebastião ? Quadra 2 AE (ao lado da Regional de Saúde) ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 2 Sobradinho ? Quadra 3, Área Especial, entre os conjuntos D/E ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 1 Paranoá ? Quadra 21 – Área Especial ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 1 da Asa Sul ? SGAS 612, lotes 38/39, Asa Sul ? De segunda a sexta-feira, das 18h às 22h UBS 2 Asa Norte ? EQN 114/115 ? De segunda a sexta-feira, das 8h às 19h; sábados, das 7h às 12h A lista completa com as unidades que abrem aos sábados pode ser conferida no portal da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Ações de saúde serão ofertadas na 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga
Os participantes da 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga poderão aproveitar a oportunidade para acessar diversos serviços de saúde. No próximo domingo (15), a partir das 14h, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibilizará uma estrutura na Praça do Relógio, ponto de partida do evento, onde haverá orientações de educação em saúde e oferta gratuita de testes rápidos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), vacinas (contra covid-19, influenza, hepatite, febre amarela, antitetânica e tríplice viral) e preservativos. Na abertura do evento, realizada na noite de segunda-feira (9), a SES-DF esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O objetivo da parada é dar visibilidade à população LGBTQIAP+ de Taguatinga e de todo o Distrito Federal, reforçando o poder e a luta por mais inclusão, igualdade de direitos e respeito. Na abertura do evento, realizada no início da semana, a pasta esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense. “Este foi um ano em que criamos o alicerce para tirar muitas ações do papel”, afirmou a gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), Juliana Soares, representante da SES-DF. “Avançamos muito, por exemplo, na discussão sobre o Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde, documento que embasará todo o processo de execução e capacitação das equipes nesse nível de cuidado”, explicou. A gerente ressaltou, ainda, o trabalho integrado entre diversas áreas para o melhor atendimento do público, especialmente o mais vulnerável, destacando os avanços na assistência às pessoas em situação de rua e no protocolo de hormonização para o público trans. “Hoje, temos realizado diversas parcerias dentro das atenções primária e secundária, principalmente por meio do Ambulatório Trans.” Equipes de saúde estarão no evento com orientações educativas e oferta de serviços como testes rápidos de ISTs e vacinação do calendário adulto Além da SES-DF, participaram da abertura representantes das secretarias da Mulher e de Cultura, o deputado distrital Fábio Félix e representantes de entidades voltadas à luta pela igualdade de direitos do público LGBTQIAP+ no DF. Estratégia mais assertiva O Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde propõe formas de gestão do cuidado que atendam às necessidades de saúde desse público. O texto pretende ainda consolidar processos de trabalho que não reproduzam a LGBTfobia institucional, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) para a promoção da equidade em saúde. No momento, o caderno está em fase de finalização. Promoção à saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na estrutura da SES-DF, a GASPVP é a unidade responsável por promover a atenção à saúde desse público. Vale ressaltar, porém, que todos os equipamentos de saúde oferecem acolhimento e acompanhamento às pessoas LGBTQIAP+, sem distinção de identidade, gênero ou orientação sexual. A rede pública do DF conta também com um Ambulatório de Assistência Especializada às Pessoas Trans e Travestis (Ambulatório Trans), com equipe multidisciplinar, localizado no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), na Asa Sul. No ambulatório, são ofertados múltiplos serviços de assistência às pessoas com identidades transexuais, transgêneros e travestis, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde para o Processo Transexualizador. Atualmente, 299 pessoas trans estão, há mais de um ano, em acompanhamento no ambulatório. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
DF celebra 50 anos do Programa Nacional de Imunizações com oferta ampliada
Desafios, ganho constante de conhecimento e orgulho. É assim que servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) encaram os 50 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), uma iniciativa nacional criada em 1973 com o objetivo inicial de reduzir a mortalidade infantil e que, atualmente, promove saúde para todas as faixas etárias. Em 2023, o DF celebra a data com a aplicação de cerca de 2,6 milhões de vacinas em oito meses e meio, sendo 38.600 em ações realizadas em 232 escolas, e 64.350 em outras atividades externas, como em feiras, parques, shoppings e por meio do Carro da Vacina. Foram 750 mil doses contra a covid-19, 895 mil contra a Influenza e 940 mil da denominada vacinação de rotina, como é chamada a imunização por faixa etária prevista pelo calendário anual, hoje com 20 tipos diferentes de imunizantes previstos. Equipe da Rede de Frio Central da SES-DF | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF Pioneirismo A oferta de imunizantes nem sempre foi tão grande. Quando as ações foram iniciadas em Brasília e no restante do país, ainda no começo dos anos 1970, eram apenas quatro tipos de vacinas: BCG (tuberculose), poliomielite, sarampo e a tríplice bacteriana. Também havia campanhas específicas de grande escala, como contra a varíola e a febre amarela. À época, além da publicidade, casos de doenças assustavam a população. “A gente viveu um período importante em termos de imunização. Trabalhamos muito”, conta a técnica em enfermagem Maria de Fátima da Silva, aplicadora de vacinas no DF entre 1981 e 2013. Ela lembra do temor que havia com a poliomielite, cujo último caso foi confirmado no Brasil em 1989, dois anos após o fim da doença no DF. “Os pais viam aquilo acometer as crianças e queriam muito vacinar seus filhos”, relata. Maria de Fátima conta que, além da grande adesão, também houve um esforço enorme na busca ativa de quem estivesse com o cartão de vacina em atraso. “Se uma criança agendada não comparecesse, no dia seguinte um agente de saúde ia em busca da família”, lembra. Vacinação contra varíola em Ceilândia, em 1973 Hoje, aos 63 anos, a servidora aposentada diz ter orgulho do seu papel nas campanhas de vacinação. “O sentimento que eu tenho é que fui muito importante para a sociedade”, afirma. Com otimismo, ela vê com bons olhos uma mudança no perfil do público. “Quem procurava a vacinação era sempre a mãe ou a avó materna. Hoje, vemos avô, pai, tio. Isso é muito positivo, temos que aproveitar isso”, opina. Evolução de estratégias Essa ampliação dos públicos de interesse na vacina também é relatada pelo enfermeiro Lucas Soares, atualmente da equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 8 de Ceilândia. “Hoje há grupos de adolescentes que vêm sozinhos, como um passeio entre amigos”, comemora. Para o servidor, apesar de ter havido disseminação de fake news após o início da campanha contra a covid-19, a procura sempre se manteve elevada – ele chegou a aplicar mais de 300 doses em um único dia. O principal legado é: quem não ia a uma unidade de saúde há anos também percebeu a necessidade de completar todo o calendário vacinal. “As pessoas viram que é necessário e se conscientizaram”, pontua. No dia a dia, ele conta ter animação especial pelas chamadas ações extramuros, quando as equipes da SES-DF são mobilizadas para atuar em espaços como feiras, praças, parques e shoppings. As escolas, porém, estão em primeiro lugar na sua preferência. “Um menino de 10 anos ficou tão feliz em ser vacinado que voltou depois e me deu uma lapiseira de presente. Foi a forma dele de agradecer”, lembra o enfermeiro. A vacinação em escolas é uma das estratégias da Secretaria de Saúde para ampliar a cobertura vacinal Com a experiência de ter atuado em hospitais, Lucas diz que um dos principais orgulhos de trabalhar em prol do PNI é poder enxergar a saúde não apenas como a cura de doenças, mas como garantia do bem-estar. “Quanto mais pessoas eu atendo, menos elas vão ficar doentes ou internadas. E eu faço parte dessa história”, celebra. 2,5 mil servidores envolvidos A SES-DF conta com cerca de 2,5 mil servidores que atuam direta ou indiretamente nas ações de vacinação. São habilitados para a aplicação das doses técnicos em enfermagem, enfermeiros, médicos, odontólogos e farmacêuticos com formação específica. Porém, o dia a dia também inclui equipes envolvidas na definição de estratégias, diálogo com instituições parceiras, transporte, preparação das vacinas, acolhimento do público, emissão e registro de cartões de vacinação, manutenção de equipamentos, comunicação e controle de estoques, dentre outras atividades. “O aniversário do PNI é um marco. É meio século de existência do melhor e maior programa de imunização do mundo. E isso só é possível graças ao trabalho dos servidores, dos vacinadores que estão na ponta e todos os envolvidos”, afirma a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Avanço na logística Localizada no Parque de Apoio da secretaria, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), a Rede de Frio Central conta com uma câmara de 63 m³ que permanece 24 horas a temperaturas entre 2º C e 8º C, índices indicados para a maioria dos imunobiológicos. Também há oito câmaras científicas de 2 mil litros e sete de 400 litros, com temperaturas ajustáveis. Completa o parque tecnológico três freezers capazes de manter o interior a -80º C e dois para -20º C. Há ainda sistemas duplicados para garantir o funcionamento e, ao menor sinal de falha, ligações automáticas são feitas para celulares de técnicos responsáveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Rede de Frio Central é capaz de armazenar, se necessário, até 600 mil doses de vacinas e ampolas, tudo transferido pelo Ministério da Saúde (MS), por meio do PNI. Ao GDF, cabe a aquisição de todos os demais insumos necessários à imunização, como seringas, caixas térmicas, termômetros e os chamados “gelox”, para garantir a manutenção da temperatura. De segunda a quinta-feira, veículos fazem a distribuição dos estoques entre UBSs e hospitais. Dependendo do porte, uma única UBS pode ser abastecida com até 20 mil doses. “A partir de 2019, houve uma renovação do parque tecnológico de toda a SES-DF. Compramos quase 400 câmaras de vacinas, tirando as geladeiras domésticas. Isso permitiu que melhorássemos a qualidade e ampliássemos a capacidade de atendimento”, acrescenta Tereza. Com 29 servidores, a Rede de Frio também é responsável por emitir as orientações gerais para a vacinação no DF e faz o treinamento das equipes. O foco é assegurar o mesmo padrão em todas as salas de vacina e promover a troca de conhecimento entre servidores de diversas regiões, sobretudo para garantir a segurança de ações realizadas fora das unidades de saúde. “O maior desafio é tentar dar acesso sem perder vacinas. Há aquelas que vencem muito rápido depois que abre o frasco, e, se a população não aparecer, perdemos os imunizantes”, explica a gerente da Rede de Frio. No caso da BCG, por exemplo, um frasco contém 20 doses e, após aberto, é possível utilizá-lo por apenas seis horas. Por isso, a estratégia é ter um número limitado de locais, com horário definido. Em UBSs de regiões rurais também há atendimento em dias estabelecidos. Entre normas técnicas, cálculos e diálogos constantes sobre a melhor forma de levar a vacina para a população, Tereza diz se sentir realizada como servidora por poder atuar na área. “Não é mais um trabalho. Costumo falar que faço o que eu amo, e faço com amor. Desde que entrei na minha vida pública, eu entrego aqui o que eu gostaria que meus colegas entregassem aos meus familiares”, afirma. Além das vacinas Hoje, além das 20 vacinas previstas no calendário de vacinação básico, o PNI também inclui soros e imunoglobulinas de origem animal e humana utilizados para tratamentos específicos, como é o caso de picadas de animais peçonhentos. Ao todo, são 49 imunobiológicos distribuídos pelo MS e incluídos nas ações diárias de estados, municípios e DF. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Crianças de 3 e 4 anos terão vacina contra covid nesta quarta (28)
Brasília, 27 de setembro de 2022 – A vacinação para crianças de 3 e 4 anos contra a covid-19 será retomada nesta quarta-feira (28) no Distrito Federal. Mais de 70 pontos de imunização estarão disponíveis das 8h às 17h. Os pais ou responsáveis devem levar documento de identificação e carteira de vacinação. Acesse aqui a lista completa dos locais. O retorno da vacinação será possível porque hoje (27) a Secretaria de Saúde recebeu 14.250 doses de CoronaVac, enviadas pelo Ministério da Saúde. Este é o único imunizante autorizado no Brasil para aplicação no público dessa faixa etária. [Olho texto=”“Já fizemos uma solicitação ao Ministério da Saúde pedindo mais 50 mil doses de CoronaVac”” assinatura=”Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal tem uma população estimada de 77.663 crianças de 3 e 4 anos. Entre julho e agosto, 3.010 receberam a primeira dose e 560 completaram o ciclo vacinal de duas doses. A gerente da Rede de Frio, Tereza Pereira, explicou que as doses de CoronaVac já foram distribuídas para as unidades básicas de saúde (UBSs) e serão destinadas para as crianças de 3 a 4 anos. “Já fizemos uma solicitação ao ministério pedindo mais 50 mil doses de CoronaVac”, explica. A Secretaria de Saúde vai garantir a primeira e a segunda dose para todo o público. Crianças de 5 a 11 anos recebem a vacina pediátrica da Pfizer. Dos 12 aos 17 anos, é aplicado o imunizante da Pfizer. Para a população com mais de 18 anos, é possível escolher entre Pfizer, AstraZeneca ou Janssen. A Rede de Frio conta hoje com mais de 80 mil doses de todos os imunizantes no estoque. Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19, em 19 de janeiro de 2021, foram mais de 7 milhões de imunizantes aplicados no DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
DF está no topo do ranking de vacinação de crianças de até um ano
Nos quatro primeiros meses de 2022, o Distrito Federal alcançou a liderança do ranking nacional de aplicação das vacinas pentavalente e contra a poliomielite em crianças com até 12 meses de idade. Dados apresentados pelo Ministério da Saúde na terça-feira (28), durante o seminário Qualificação do Desempenho na Atenção Primária à Saúde, mostram que a cobertura vacinal chegou a 77% desse público. Vacina contra poliomielite alcança ampla cobertura nas unidades de saúde do DF | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”“Mesmo com a pandemia, saímos de 700 mil pessoas cadastradas pelas equipes de Saúde da Família em 2019 para 1,3 milhão em 2022” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] À frente da Coordenação da Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Saúde (SES), o médico Fernando Érick Damasceno ressalta o fortalecimento das estratégias de vacinação durante a pandemia de covid-19: “Hoje, realizamos campanhas de vacinação contra a covid-19 e contra a influenza e ainda mantemos o atendimento do Calendário Nacional de Vacinação”. Os números registrados pelo Ministério da Saúde levam em consideração o trabalho efetuado pelas equipes da Estratégia Saúde da Família e o atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs). No DF, há atualmente 129 salas em funcionamento com os imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação. “A gente praticamente dobrou o cadastramento do SUS, e isso ajuda muito a monitorar a situação da vacinação”, lembra a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Vejam que, mesmo com a pandemia, saímos de 700 mil pessoas cadastradas pelas equipes de Saúde da Família em 2019 para 1,3 milhão em 2022.” Conscientização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mesmo com o quadro que sinaliza liderança nacional do DF na vacinação, a gerente substituta de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes, alerta lembra que essa abrangência ainda pode melhorar. “O Brasil, de maneira geral, não tem alcançado a cobertura indicada, que é de 95% da população vacinável”, pontua. Na campanha de vacinação contra sarampo, das cerca de 19,5 mil crianças de seis meses a 1 ano aguardadas nas salas de vacina, o comparecimento foi de 43,8%. Já na campanha contra a influenza, até o dia 17 deste mês, foram imunizadas 31,1% das crianças de seis meses a 5 anos. “A vacinação é necessária para que doenças que já estavam eliminadas não voltem a circular”, reforça Fernanda Ledes. A rede pública conta com imunizantes contra sarampo, caxumba, rubéola, varicela, tétano, hepatite e febre amarela, entre outras doenças. Atualmente, o calendário de vacinação do DF prevê 27 doses de vacinas para crianças de até quatro anos e imunizações para adolescentes, adultos, gestantes, puérperas e idosos a partir dos 60 anos, além das campanhas de vacinação. Estão disponíveis imunizantes contra a influenza para todas as pessoas com mais de seis meses de idade e contra a meningite para profissionais de saúde e adolescentes de até 19 anos que não tenham recebido nenhuma dose da Meningocócica C ou da Meningocócica ACWY. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Confira os pontos do DF que oferecem aplicação de vacina
Veja, abaixo, os diferentes pontos de vacinação disponíveis no DF para a primeira e a segunda doses. Artes: Divulgação/SEE
Ler mais...
Mais de 70% dos adolescentes já receberam a 1ª dose
O Distrito Federal alcançou, na última sexta-feira (1º/10), a marca de 85,68% de cobertura vacinal com a primeira dose (D1) na população vacinável que tem entre 12 anos ou mais. Os grupos que mais se vacinaram foram de pessoas com 55 anos ou mais, cuja cobertura vacinal de D1 é maior que 96%. Com a vacinação iniciada em 5 de agosto para pessoas com comorbidades, o grupo dos adolescentes já tem 70,5% de cobertura vacinal. Esse percentual também considera os vacinados pelas faixas etárias, cujo processo foi iniciado em 28 de agosto contemplando quem tem 17 anos. Com a imunização completa, a capital federal já tem, de modo geral, 49,13% da população elegível à vacinação vacinada com duas doses. Essa cobertura é maior que 100% nos grupos de 65 a 69 anos e de 55 a 59 anos. Esse índice se justifica pelo fato de pessoas de outros estados terem sido vacinadas no DF ultrapassando, assim, a expectativa de vacinação nessas idades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até o momento, a Secretaria de Saúde já vacinou 317.041 pessoas de outros estados com a primeira dose. A maioria é de Goiás, com 118.125 vacinados, seguido por Minas Gerais (33.899) e Bahia (25.182). Com a segunda dose, foram 142.268 vacinados, sendo 58.587 de Goiás, 15.475 de Minas Gerais e 10.295 de São Paulo. A dose única foi aplicada em 6.673 residentes de outras unidades da federação. De Goiás, foram 3.442 pessoas, de Minas Gerais 540 e da Bahia 518 vacinados. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Vacinação de jovens de 18 e 19 anos começa ao meio-dia nesta terça (17)
Começa, ao meio-dia desta terça-feira (17), a vacinação contra covid-19 para a população de 18 e 19 anos em 68 postos do Distrito Federal. O horário foi definido para que a Secretaria de Saúde possa preparar as doses da Pfizer para a devida aplicação. Para quem for receber a segunda dose, porém, o atendimento será feito normalmente a partir das 8h em unidades básicas de saúde e a partir das 9h nos postos drive-thrus. O DF tem 47% dos jovens de 20 a 24 anos imunizados com a primeira dose e 52% entre as pessoas de 25 a 29 anos | Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (16) no Palácio do Buriti, os secretários de Saúde, Osnei Okumoto, e da Casa Civil, Gustavo Rocha, explicaram que a vacina da Pfizer deve ser armazenada em temperatura ultrafria mas, antes de ser aplicada, deve ser diluída em um diluente específico, que só vai chegar ao DF na noite desta segunda-feira (16). De acordo com os gestores, o DF tem uma população de cerca de 100 mil pessoas com 18 e 19 anos e 3% delas já foram vacinadas por terem alguma comorbidade ou por fazerem parte de alguma categoria profissional. Assim, 98.500 doses estão destinadas para este público. Após a imunização desta faixa etária, começará a aplicação de doses na população menor de 17 anos sem comorbidades, o que será definido de acordo com a chegada da informação de quantas doses o DF vai receber nos próximos dias do governo federal. Até agora, foram disponibilizadas 15 mil vagas para adolescentes com comorbidades, 8.900 pessoas se cadastraram e 7.151 agendaram dia e horário para ser vacinado. Segunda dose adiantada Durante a conversa com os jornalistas, os secretários também anunciaram que, a partir de quinta-feira (19), as pessoas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca e deveriam tomar a segunda dose até o dia 31 de agosto devem procurar um posto de vacinação para antecipar a imunização. Segundo Gustavo Rocha, isso será feito sempre que houver doses suficientes no estoque da Secretaria de Saúde. “Mas a antecipação só vale para a AstraZeneca. Com a Pfizer ainda não está sendo possível”, ressaltou o secretário. Gustavo Rocha destacou que a procura dos jovens pela imunização é um dos responsáveis pelo sucesso da vacinação no DF. Na semana passada, a Secretaria de Saúde aplicou 355.923 doses, o que fez o DF subir para terceiro lugar no ranking nacional de vacinação. “É um terceiro lugar com gosto de primeiro, porque São Paulo recebeu doses a mais e o Rio Grande do Sul usou segunda dose como primeira, o que não fizemos”, disse. Segundo ele, o DF tem 47% dos jovens de 20 a 24 anos imunizados com a primeira dose e 52% entre as pessoas de 25 a 29 anos. Variante Delta [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Osnei Okumoto disse que as ocorrências da variante Delta no DF continuam sendo monitoradas. Atualmente, há 87 casos confirmados ou em investigação, dos quais 74 evoluíram para a cura. Segundo o secretário de Saúde, não há interferência dos casos da Delta na ocupação dos leitos de UTI no DF e as infecções pela variante Gama ainda aparecem em maior quantidade. Ele também afirmou que a Secretaria de Saúde aprovou a doação de 3 mil testes rápidos antígenos para serem usados nos pacientes que chegarem com sintomas de covid-19 às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no DF. “Ele deve ser feito em pacientes sintomáticos e em meia hora no máximo ele está pronto”, garantiu.
Ler mais...
Vacinação para os educadores sociais voluntários e auxiliares
Começa na noite desta quinta-feira (12) a fase final do Plano de Vacinação da Educação. Serão imunizados com a dose única da Janssen os Educadores Sociais Voluntários (ESV) que já assinaram o termo de compromisso com as escolas e, ainda, os funcionários recentemente contratados para atuarem na limpeza das unidades e na cozinha. Foram disponibilizadas 1.000 doses. Trata-se de vacinas que não foram procuradas por profissionais da educação convocados anteriormente e que seguiram à disposição da Secretaria de Educação. Eles foram divididos em cinco grupos de 200 pessoas, que serão vacinados nos dias 12, 13, 14, 15 e 16 de agosto, na Praça dos Cristais, no QG do Exército — Setor Militar Urbano (SMU). A vacinação acontecerá exclusivamente à noite, entre 18h e 22h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para se vacinar, é preciso apresentar documento de identidade com foto e comprovante do vínculo com a empresa prestadora de serviços ou com a escola (termo de compromisso). Critério A lista foi elaborada com base nas informações coletadas nas 14 regionais de ensino que atuam com educadores sociais voluntários. Não estão contemplados aqueles que declararam já terem tomado a primeira dose de outra vacina. Também não estão incluídos os que ainda não assinaram o termo de compromisso. Esses deverão buscar a vacinação pela Secretaria de Saúde. As relações com os nomes serão publicadas diariamente no site da Secretaria de Educação. A listagem de hoje, 12, já está disponível. * Com informação da Secretaria de Educação
Ler mais...
Secretaria de Saúde abre o terceiro ponto de vacinação noturna
Mais um ponto de vacinação contra a covid-19 passa a atender o público no período noturno. A partir desta terça-feira (10), a Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Taguatinga, que funciona no Setor D Sul, Área Especial 23, atenderá o público com 25 anos ou mais das 8h às 22h. O objetivo, segundo a superintendência da Região de Saúde Sudoeste – a qual a unidade faz parte – é ampliar a assistência ao público e alcançar quem tem alguma dificuldade em se vacinar durante o dia em um ponto de vacinação mais perto de casa. O DF já tem dois pontos noturnos em funcionamento: em Ceilândia e no Setor Militar Urbano (SMU). “É um benefício para a nossa população aumentar a capacidade do serviço que oferecemos. Amanhã, terça-feira (10), será a vez da UBS 5 funcionar também no período noturno e nossa intenção é ampliar esse atendimento, em outras unidades da região, pensando nas pessoas que trabalham até à noite”, destaca o superintendente Luciano Almeida. A modalidade de atendimento na UBS 5 será para pedestres. A organização e o comprometimento dos servidores da unidade durante a campanha de vacinação têm sido bastante elogiados por meio da Ouvidoria da Secretaria de Saúde. Além disso, a UBS chegou a vacinar 5 mil pessoas contra a covid-19 em um único dia, na última semana. Agora, com atendimento noturno, a meta é ampliar esse número. Região de Saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A região sudoeste é formada pelas regiões administrativas de Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Águas Claras, Vicente Pires e Arniqueira. Para se vacinar na UBS 5 não é necessário residir na região. * Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Por que deve haver reserva de vacinas para perda técnica
Sempre que chegam vacinas contra covid-19 no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES) é questionada por não utilizar todas as doses para aplicação e destinar 10% do quantitativo para perda técnica. Isso acontece porque a reserva técnica é estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS) para cada tipo de imunobiológico, a fim de prevenir a covid-19 ou outras doenças, e vale para todas as unidades da Federação. Os frascos deitados do imunizante da Janssen vieram sem o lacre, portanto, as doses foram perdidas; os dois em pé são embalagens com lacre, por isso as doses podem ser usadas | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde Existem dois tipos de perdas: a técnica e a física. A perda técnica é tudo aquilo que ocorre com o frasco aberto, enquanto a perda física abrange o que que acontece com o frasco fechado, ou seja, a perda da vacina. De acordo com a chefe do Núcleo da Rede de Frio, Tereza Luiza Pereira, a perda técnica é aquela em frascos multidoses que, após abertos, têm um prazo de validade dentro do qual, às vezes, as doses não são consumidas. Já as perdas físicas são a quebra de frasco, validade vencida ou exposição fora de temperatura adequada. Toda perda técnica ou física entra dentro da mesma margem. [Olho texto=”“É uma vacina que está em estudo. Por pouco conhecimento, foi estipulada a perda de 10% como aceitável”” assinatura=”Tereza Luiza Pereira, chefe do Núcleo da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Cada vacina tem a sua margem de perda. A Organização Mundial da Saúde [OMS] estabelece que uma vacina unidose, por exemplo, pode ter uma perda técnica de até 5%. Se ela é unidose, é esperado que não se tenha perda nenhuma, então o percentual de 5% é da perda física, como quebras, variações de temperatura, corpo estranho, problemas de rotulagem, validade vencida para as vacinas de rotina”, explica a gestora. Para as vacinas contra a covid-19, o índice é de 10%. Tereza informa que esse percentual foi estabelecido pelo Ministério da Saúde porque é uma vacina nova e não havia estudos relacionados à perda técnica desse imunobiológico, razão pela qual é difícil ter uma estimativa do quanto se perderia. “No início da campanha de vacinação contra covid-19, o MS considerou a perda técnica de 5%. Porém, no decorrer da campanha e após as notificações de perda, percebeu-se a necessidade de aumentar esse número para 10%. É uma vacina que está em estudo. Por pouco conhecimento, foi estipulada a perda de 10% como aceitável”, pontua. Toda perda, técnica ou física, deve ser notificada ao Núcleo de Rede de Frio por meio de formulário, no qual é descrito tudo que aconteceu Segundo Tereza, hoje a perda técnica no DF está em torno de 6%, sejam elas físicas ou técnicas. “Esse número é o reflexo do trabalho de supervisão, orientação e treinamento nas unidades, mas temos que entender que as perdas são esperadas e que o importante é estarem dentro da margem. E a do DF está dentro das margens aceitáveis”, complementa. Notificações Toda perda, seja ela técnica ou física, deve ser notificada ao Núcleo de Rede de Frio. O MS estabeleceu uma plataforma com um formulário na qual a unidade deve descrever tudo que aconteceu na perda, informando qual é o tipo do imunobiológico (no caso, vacina contra covid-19), lote, validade, o fabricante e o que aconteceu, se foi um problema no frasco, uma alteração por exposição da embalagem a uma temperatura maior que a indicada pelo fabricante, etc. “Então, todos esses tipos de perdas devem ser notificados à Rede de Frio. Chegando aqui, é feita uma filtragem, verificamos se todas as informações estão corretas e, se estiver, nós notificamos no Notivisa, que é o sistema da Anvisa; encaminhamos para o Ministério da Saúde também”, informa Tereza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Doses perdidas Desde que o Instituto Butantan reduziu o envase da CoronaVac, cujo frasco tem dez doses, aumentou o número de queixas de perdas técnicas. A redução do envase foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), à qual deve ser comunicada toda perda relacionada ao volume insuficiente. “Não recomendamos aspirar o que sobra em cada frasco multidose da vacina, pois pode causar a contaminação do líquido. Por isso, não é permitido aspirar o líquido de vários frascos. Se sobrou algum volume de forma que não dê para tirar a dose completa, a recomendação é descartar o líquido; e se, porventura, o frasco tiver dado somente nove doses, o profissional tem que fazer a queixa técnica no RedCap/MS para comunicar a Rede de Frio”, explica. De acordo com Tereza, essas doses que faltam em alguns frascos não são devolvidas pelo MS – entram no número de doses de perda técnica, que é de 10%.
Ler mais...
População do DF conta com 47 tipos de vacinas e soros
A Rede de Frio Central do Distrito Federal ficou conhecida a partir da pandemia do novo coronavírus, mas a unidade existe há 20 anos. Lá, além das vacinas contra a covid-19, são armazenados todos os imunizantes que chegam à capital federal e protegem a população de vários tipos de doença. No espaço também são acondicionados soros usados em pessoas que foram picadas por animais peçonhentos. Em entrevista à Agência Brasília, a chefe do Núcleo de Rede de Frio Central, Tereza Luiza Pereira, explica o caminho percorrido pelos imunizantes até chegar às salas de vacinação do DF. “São 47 tipos de imunobiológicos [vacinas, soros, anticorpos] com capacidade de armazenar até 600 mil doses de vacinas por mês, podendo chegar a 1 milhão, vindas do Ministério da Saúde”, informa a responsável pela unidade. Acompanhe, abaixo, os principais trechos da entrevista. Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília O que é a Rede de Frio Central? A Rede de Frio existe desde 2001. É uma unidade da Secretaria de Saúde que tem por função receber, armazenar e distribuir os 47 imunobiológicos que o Ministério da Saúde fornece: vacinas de rotina e campanha, soros antiofídicos [para picada de animais peçonhentos, antitetânico] e imunoglobulinas [anticorpo humano, antirrábico e antitetânico] para todo Distrito Federal. A unidade ficou mais conhecida por causa da vacinação contra a covid-19, mas desenvolvemos esse papel há 20 anos, orientados pelo Programa Nacional de Imunizações [PNI] do governo federal. São 25 funcionários, entre técnicos administrativos e de enfermagem, enfermeiros, farmacêutico e administrador. Qual a capacidade de armazenamento? A unidade tem capacidade de armazenar até 600 mil doses de vacina por mês, podendo chegar a 1 milhão em épocas de campanha de vacinação. Como estamos na campanha da vacina contra a covid-19, basicamente todas as nossas geladeiras estão cheias. Além de uma rede de frio, é também uma área de backup. Se acontecer qualquer coisa com imunobiológicos na ponta ou nas regionais, temos que ter espaço para acondicionar o estoque deles aqui. A capacidade depende da apresentação, da vacina, de cada laboratório. Há caixinhas que guardam 500 doses, ou de tamanho semelhante, que armazenam apenas uma. Como é a estrutura? São três áreas. Há a administrativa, onde os servidores e a coordenação estão alocados; a área fria [cadeia de frio], onde ficam guardadas as vacinas com uma área de preparo e duas de armazenamento, e a área quente [almoxarifado], onde ficam acondicionados todos os insumos necessários para a vacinação, que são seringas, descartáveis, algodão. Se saem mil vacinas daqui, por exemplo, acompanha-as a mesma quantidade de material. De onde vêm as vacinas? Todas as nossas vacinas são distribuídas pelo Ministério da Saúde. O GDF não compra nenhuma vacina ou imunobiológico. São quatro fábricas produtoras de vacinas no Brasil: [Instituto] Butantan, Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz], Funed [Fundação Ezequiel Dias] e [Laboratório Médico] Vital Brasil. Há outras vacinas que são compradas no exterior ou em empresas privadas. Uma vez por mês, solicitamos ao governo federal o quantitativo de que precisamos para atender as unidades por 30 dias. E a temperatura necessária para acondicionamento, é diferente para cada vacina? São três tipos de temperatura. A maioria das vacinas fica armazenada de 2 a 8 graus. A vacina oral da poliomielite fica acondicionada a -20 graus, e depois que ela sai dessa temperatura tem que ficar de 2 a 8 graus, mas a validade, que é de dois anos, cai para três meses. Ou seja, o descongelamento é feito praticamente na hora de mandar para a sala de vacinação. Outro exemplo é a Pfizer, que é guardada a -80 graus. A Janssen é armazenada em -20 graus nos Estados Unidos, mas está sendo entregue de 2 a 8 graus, e depois não pode ser recongelada. Como funciona a logística de distribuição? Como disse, recebemos a vacina uma vez por mês. Temos sete regiões de saúde e oito redes de frio regionais [nos hospitais regionais de Asa Norte, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Taguatinga e Sobradinho e na Unidade de Saúde Básica nº 1 do Núcleo Bandeirante]. A cada 15 dias, as regiões entram com seus pedidos de acordo com a necessidade das salas de vacina. E se as regiões precisarem de mais doses do que o previsto? Avaliamos de acordo com o consumo mensal deles, com o número de salas de vacina e da população para ver se está compatível. Caso não esteja, entramos em contato para saber se está acontecendo algum surto de doença ou ação que justifique essa solicitação. Há uma conferência dupla também: uma pessoa separa em um dia e, no outro, outra pessoa confere novamente. Ao chegar ao destino, é feita outra conferência no local. A carga vem do aeroporto direto pela transportadora do Ministério da Saúde. Chegando aqui, colocamos na nossa área fria e abrimos caixa por caixa para verificar a temperatura de cada uma. Se alguma delas não estiver com a temperatura de 2 a 8 graus, ela entra em quarentena e comunicamos ao governo federal. Ele envia para o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde [INCQS] para que avaliem se aquela carga sofreu ou não perda de potência. Quando sobram imunizantes, voltam para a rede? Não. Dificilmente fazemos a logística reversa. Não temos a garantia da qualidade do que aconteceu com a dose lá. Só retorna para a rede de frio se a gente estiver com alguma falta de vacina de forma que precisemos fazer um remanejamento. Da mesma forma que recebemos do ministério, quando vamos à região [de saúde], pegamos todos os mapas de temperatura por onde os imunizantes passaram. Se ficou em uma caixa térmica, vamos olhar o mapa de temperatura da caixa. Se for em uma geladeira, a mesma coisa. Tudo isso para garantir que aquela vacina tenha qualidade. Há dois tipos de sobra. A dose remanescente, por exemplo, é composta por frascos multidoses que, depois de abertos, têm um tempo para ser utilizados. Se sobrarem [doses], têm que ser aplicadas dentro da validade do frasco ou descartadas após esse prazo. A região tem autonomia para fazer a logística dela. Há também o remanejamento. Se está sobrando em um local, mandamos para outro onde está faltando. Após abertas, as vacinas duram quantos dias? Temos diversos frascos multidoses que duram de sete a 28 dias. A AstraZeneca dura dois dias. Anotamos a data de abertura do frasco, ele fica na geladeira e vamos monitorando. Se há um frasco aberto e não tem nada escrito, vai direto para o lixo. Cada vacina tem seu prazo de validade, mas monitoramos isso de perto. Como o ministério compra fora do país, nem sempre ele recebe a vacina dentro de um prazo de validade aceitável. Alguns imunizantes foram liberados para mais público. O HPV é restrito para adolescentes, mas, em bula, ele é preconizado para mulheres até 45 anos e mulheres até 26 anos. Se a gente vir que vai vencer, fazemos uma nova estratégia. Como está o estoque atual? É muito dinâmico. Até esta quinta-feira [22], tínhamos 582.022 imunizantes. Quando trabalhamos com agendamento, precisamos que 100% das pessoas agendadas tenham o direito da vacina. Em algumas apresentações da Coronavac, da Janssen e até mesmo da Pfizer, nem sempre o aspirador consegue tirar a quantidade certa do frasco; pode quebrar ou ocorrer uma pane no equipamento. Por isso, mantemos uma reserva técnica para, caso a unidade sinalize que está faltando, a gente possa repor. Quando trabalhamos com demanda espontânea, que vai começar nesta sexta-feira [23], é diferente. Com relação à D2 da covid-19, o Ministério da Saúde não tinha garantia de entrega pelos laboratórios, então ele preferiu encaminhar a segunda dose da AstraZeneca. A expectativa é vacinar 180 mil pessoas com a segunda dose até 31 de julho.
Ler mais...
Educação com servidores prontos para a volta às aulas
[Olho texto=”“Poderemos, assim, garantindo a vacina com apenas uma dose aos profissionais da educação, permitir a volta às aulas no início de agosto, preservando vidas, que sempre foi o foco do Governo do Distrito Federal”” assinatura=”Paco Britto, governador em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] Com 56 mil profissionais da Educação imunizados, as aulas presenciais nas escolas públicas do Distrito Federal estão previstas para retornarem a partir do dia 2 de agosto. Na tarde deste domingo (11), o governador em exercício, Paco Britto, esteve presente no posto de vacinação no Parque da Cidade para acompanhar de perto o último dia da campanha de imunização para os servidores da área. Segundo informação da Secretaria de Educação, 100% dos profissionais da rede pública foram imunizados até o fim do dia. “Vamos garantir, ainda, que esse percentual também chegue à rede privada, que não parou de trabalhar e está mantendo as aulas presenciais”, destacou o secretário de Educação, Leandro Cruz. Em visita ao Parque da Cidade, Paco Britto lembrou que o DF é a única unidade da Federação que vacinou os diversos servidores da Educação, como serventes, merendeiras, secretários escolares, professores e diretores | Fotos: Vinicius de Melo/Agência Brasília Durante todo o domingo, quatro pontos de imunização estavam disponíveis para aplicar a vacina aos profissionais que haviam feito agendamento: um em Taguatinga (Taguaparque), um em Ceilândia (Sesc Ceilândia) e dois no Plano Piloto (Parque da Cidade e Torre de TV). A campanha de vacinação dos servidores começou no dia 18 de maio e eles estão recebendo a vacina Janssen, da Johnson & Johnson, que precisa de apenas uma dose, diferentemente das demais, aplicadas em duas doses. “Poderemos, assim, garantindo a vacina com apenas uma dose aos profissionais da educação, permitir a volta às aulas no início de agosto, preservando vidas, que sempre foi o foco do Governo do Distrito Federal”, explicou Paco Britto. [Olho texto=”“Fico muito feliz em fazer parte desse momento e em poder contribuir com a história. É um momento ímpar. Estou muito satisfeito, com a sensação de dever cumprido e pronto para voltar ao trabalho”” assinatura=”Agnaldo Costa, servidor da Escola Classe 19, do Gama” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com ele, porém, é importante que a população do DF não faça escolha de imunizante para que a vida volte ao normal na capital o mais rápido possível. “Estamos dando o tratamento e a lisura que a pandemia exige, sem esconder nenhum dado. Mas é importante que as pessoas tomem as vacinas disponíveis, uma vez que todos os imunizantes aplicados no DF têm aprovação da Anvisa e, portanto, são bons e confiáveis. Vacina boa é vacina no braço”, destacou o governador em exercício. No DF, estão disponíveis para a população as vacinas Coronavac (vacina do Butantan em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac), a britânica Oxford-Astrazeneca e a Pfizer BioNTech – todas com a necessidade de duas doses para imunização completa e eficaz. Emoção O professor de Ciências do Centro de Ensino Fundamental) CEF 08, de Sobradinho, Leonardo Sales, não segurou a emoção ainda enquanto estava na fila de imunização no estacionamento 12 do Parque da Cidade. “Estou muito emocionado porque foi um período muito difícil e a vacina é um símbolo de que a gente sobreviveu a esse período de tanta desvalorização da ciência. Hoje, estou tomando a vacina graças à ciência, graças ao SUS (Sistema único de saúde)”, disse o educador. Os servidores da Educação receberam a vacina Janssen, da Johnson & Johnson, que, diferente das demais, precisa de apenas uma dose para a imunização completa A emoção também estava presente nos olhos e na fala da técnica de Saúde Ivanize Freitas, voluntária que passou o domingo aplicando vacinas nos profissionais de educação. “Fico muito feliz em fazer parte desse momento e em poder contribuir com a história. É um momento ímpar”, assegurou. “Estou muito satisfeito, com a sensação de dever cumprido e pronto para voltar ao trabalho”, assegurou o auxiliar de serviços da Escola Classe 19, do Gama, Aguinaldo Costa. “Somos a única unidade da Federação que não está vacinando apenas professores, mas todos os profissionais da Educação, como serventes, merendeiras, secretários escolares, diretores”, destacou o governador em exercício. Para Paco, a determinação veio do governador Ibaneis Rocha para que as aulas pudessem ser retomadas no DF com toda a segurança possível. “Ele (governador) é o nosso maestro e rege muito bem a sua orquestra, a sua equipe. Por isso, está fazendo um governo de realizações, mesmo tendo que lidar com uma pandemia no meio desse caminho”, completou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao todo – incluindo o ensino superior, que ainda não foi imunizado -, o DF conta com 80 mil profissionais na área da Educação. Desses, 56 mil estão vacinados e, assim, prontos a retomarem as atividades nas escolas a partir de agosto. As aulas serão realizadas em sistema de escalas, sendo que metade da turma assistirá aulas presenciais durante uma semana, enquanto a outra metade assistirá as aulas de forma remota (on-line). Na semana seguinte, trocam-se os grupos. Isso vai garantir o cumprimento das regras sanitárias exigidas pela Organização Mundial da saúde (OMS), como o distanciamento social. O GDF já conseguiu imunizar todos os profissionais das creches, que já retomaram as atividades desde o último dia 5 de julho. Ainda não há data prevista para início da vacinação dos profissionais do ensino superior e cursos livres – como línguas e outras atividades como balé, judô, entre outras.
Ler mais...