Distrito Federal se destaca em ampliação do uso de profilaxia contra o HIV
O Distrito Federal tem avançado na oferta e na adesão à profilaxia pré-exposição (PrEP) ao vírus da imunodeficiência humana (HIV). De acordo com o Ministério da Saúde, em 2023, a capital alcançou a categoria 4 no monitoramento da estratégia. Isso significa que, assim como São Paulo, há pelo menos uma pessoa em uso da PrEP para cada quatro novos casos de HIV registrados no DF. O índice mostra que, se o ritmo for mantido, a transmissão do vírus pode realmente ser reduzida nos próximos anos. Medicamentos: quando usada corretamente, a profilaxia pré-exposição (PrEP) pode reduzir em mais de 90% o risco de infecção | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O DF também é destaque nacional na continuidade do tratamento. Enquanto a média brasileira de descontinuidade da medicação é de 30%, por aqui o registro aponta para 21% - o menor índice do país. “Os números são resultado direto do trabalho comprometido e qualificado das equipes de saúde”, afirma a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES-DF), Juliane Malta. “São profissionais que, na ponta, acolhem, orientam e acompanham cada pessoa com cuidado e respeito. Ainda temos desafios pela frente, mas estamos no caminho certo para ampliar o acesso e promover uma resposta cada vez mais eficaz ao HIV.” O HIV é transmitido principalmente por meio dos fluidos corporais específicos durante relações sexuais sem proteção, compartilhamento de seringas e também de mãe para filho durante o parto (quando não for bem-assistido). Público-alvo Qualquer pessoa interessada pode requisitar o uso da profilaxia – inclusive adolescentes, a partir de 15 anos, pesando 35 kg ou mais, sem necessidade de autorização dos pais. O medicamento será dispensado após consultas e exames para avaliar a situação da saúde do indivíduo. Os segmentos prioritários são pessoas que frequentemente deixam de usar camisinha nas relações sexuais, homens que fazem sexo com outros homens, pessoas trans, trabalhadores do sexo, pessoas que fazem uso repetido da profilaxia pós-exposição (PEP) e parcerias heterossexuais ou homossexuais em que uma das pessoas vive com HIV. Além desses públicos, Malta reforça que mulheres cisgênero heterossexuais também devem ficar atentas às informações sobre prevenção de HIV. A PrEP é uma das ferramentas mais eficazes para a prevenção do HIV. Quando usada corretamente, pode reduzir em mais de 90% o risco de infecção. A SES-DF disponibiliza a profilaxia gratuitamente em diversos pontos do DF. O acesso é simples, confidencial e seguro. HIV e Aids ⇒ O HIV é um microrganismo que ataca o sistema imunológico. Uma pessoa infectada pode não apresentar sintomas ou desenvolver Aids ⇒ A Aids é a infecção pelo HIV em estágio avançado. Não é o vírus em si, mas um conjunto de sinais que comprometem as defesas imunológicas ⇒ Embora não exista cura para a Aids, o tratamento antirretroviral pode controlar a infecção, permitindo que pessoas vivendo com HIV tenham uma vida longa e saudável ⇒ O tratamento correto pode fazer com que o paciente atinja a carga viral indetectável para o HIV, ou seja, tão baixa que não pode ser detectada por testes-padrão. Nesse caso, a pessoa também não transmite o vírus. *Com informações da Secretraria de Saúde
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Vigilância Epidemiológica do HRSM aplica mais de mil vacinas contra influenza em oito dias
O Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) aplicou, em apenas oito dias, mais de 1 mil doses de vacinas contra a influenza em colaboradores da unidade de saúde. A chefe do Núcleo da Vigilância Epidemiológica do HRSM, Larysse Lima, destaca que, em um momento em que os casos de síndrome respiratório aguda grave (SRAG) estão aumentando no Distrito Federal, é fundamental alertar sobre a importância da vacinação para prevenir as complicações e internações graves ou até mesmo os óbitos consequentes destas doenças. Todos os colaboradores que trabalham no HRSM, mesmo os de empresas terceirizadas, estão sendo orientados a tomar a vacina e a se proteger | Foto: Divulgação/IgesDF “A imunização é a melhor forma de prevenir. Atingir mais de mil colaboradores vacinados foi muito gratificante e não poderíamos deixar passar em branco. Continuaremos com a campanha, incentivando a importância da vacinação, não só contra a influenza, mas também todas as outras que compõem o Programa Nacional de Imunização”, afirma. Todos os colaboradores que trabalham no HRSM, mesmo os de empresas terceirizadas, estão sendo orientados a tomar a vacina e a se proteger, pois estão mais suscetíveis ao vírus devido à exposição e ao contato com tantas pessoas diferentes que circulam no hospital. A equipe da Vigilância Epidemiológica também tem ido até os setores fechados do hospital para vacinar os profissionais, facilitando o acesso à vacina. Atualizada anualmente, a imunização contra gripe deste ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Mesmo quem já se vacinou em anos anteriores deve comparecer para receber a nova dose. A aplicação pode ser feita junto a outras vacinas do calendário de rotina. *Com informações do IgesDF
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Laboratório Central de Saúde Pública se consolida como banco de dados genético
Criado originalmente como Instituto de Saúde do Distrito Federal, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) tornou-se um pilar essencial da rede de saúde do Distrito Federal. A unidade atua como banco de dados genéticos acessível a instituições de todo o país, desempenhando um papel fundamental no estudo do DNA e de doenças genéticas. De 2019 até o momento, a equipe já realizou mais de 6 mil análises. De 2021 até agora, o Lacen-DF registrou cerca de 5 mil investigações relacionadas ao vírus SARS-CoV-2 | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Entre as pesquisas empreendidas pelo Lacen-DF, destaca-se o sequenciamento do vírus SARS-CoV-2, ferramenta crucial para monitorar variantes da covid-19 e orientar estratégias de controle e vacinação. Desde janeiro de 2021, a unidade foi responsável por quase 5 mil investigações relacionadas ao vírus. Gerente de Biologia Médica do Lacen-DF, Fabiano Queiroz Costa explica que o sequenciamento genético tem se consolidado como um instrumento essencial para a vigilância epidemiológica e o diagnóstico de agentes infecciosos. Nesse âmbito, o Lacen-DF se destaca como referência nacional no diagnóstico em Candida albicans– candidíase – e, regionalmente, em tuberculose, monkeypox e gene de resistência. “Ao sequenciarmos os genes, somos capazes de identificar os microrganismos de forma precisa e detectar mutações que podem influenciar a patogenicidade e a resistência a tratamentos” Fabiano Costa, gerente de Biologia Médica do Lacen-DF “Durante a pandemia de covid-19, o laboratório passou a se destacar como centro de referência em sequenciamento genético, atuando como peça-chave no monitoramento da evolução do vírus, identificando variantes e auxiliando no seu controle”, explica o especialista. Sequenciamento genético No Lacen-DF, o sequenciamento é feito parcialmente, por meio da metodologia de Sanger, ou por completo e de maneira automatizada, pelo NGS (Next-Generation Sequencing). “Ao sequenciarmos os genes, somos capazes de identificar os microrganismos de forma precisa e detectar mutações que podem influenciar a patogenicidade e a resistência a tratamentos”, detalha o gerente. O método Sanger, que sequencia os fragmentos de DNA individualmente, já possibilitou que o laboratório realizasse mais de 180 análises de identificação bacteriana. Por sua vez, o NGS é feito em larga escala e permite que milhões (e até bilhões) de fragmentos sejam sequenciados simultaneamente em uma única corrida. Monitoramento Os vírus influenza A e B, bem como o da dengue, também são monitorados por meio do sequenciamento, o que permite a caracterização das cepas circulantes e auxilia na previsão de surtos. Desde março de 2023, foram feitas 940 análises para influenza e 567 para dengue. O laboratório também realiza o sequenciamento do Mycobacterium tuberculosis, essencial para a detecção de mutações associadas à resistência a antibióticos, o que impacta diretamente o tratamento da tuberculose multirresistente. “Essa técnica foi implementada em março deste ano e já permitiu a análise de três casos”, esclarece a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. “Ela fortalece a capacidade de acompanhar doenças e aprimora a eficácia dos protocolos de controle e tratamento.” Lacen em números Em 2024, o Lacen-DF registrou 258 mil procedimentos, quase 60 mil pesquisas de anticorpos anti-HIV-1 e HIV-2 e cerca de 44 mil investigações de anticorpos contra hepatite B. Com mais de 170 tipos de exames laboratoriais, o laboratório processou aproximadamente 25 mil amostras para vírus respiratórios, 12,8 mil determinações de carga viral do vírus da imunodeficiência humana (HIV), 670 laudos de análise laboratorial para o programa de monitoramento de alimentos, 544 dosagens de colinesterase indicando exposição a produtos tóxicos e 256 amostras de casos suspeitos de malária. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Vacinação e vigilância reforçadas para prevenir surtos de sarampo, febre amarela e outras doenças
Diante do aumento de casos de sarampo nos Estados Unidos e do registro de óbitos por febre amarela no Brasil, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reforça a vigilância epidemiológica e adota estratégias para prevenir surtos. A vacinação segue como a principal medida de proteção, enquanto equipes monitoram locais estratégicos, como aeroportos e rodoviárias, e mantêm contato com autoridades nacionais e internacionais para rápida identificação e contenção de possíveis casos. A análise laboratorial de exames coletados é uma das ferramentas de monitoramento epidemiológico | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “O Distrito Federal conta com um serviço de monitoramento 24 horas para eventos de importância à saúde pública”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. O trabalho vai além do acompanhamento: sempre que há suspeita ou confirmação de uma doença contagiosa, a Vigilância Epidemiológica rastreia todas as pessoas que tiveram contato próximo com o paciente, seja no trabalho, na escola, entre vizinhos ou até em meios de transporte como aviões e ônibus. Quando a doença pode ser prevenida por vacinação, os profissionais de saúde conferem a situação vacinal dos envolvidos e, em caso de imunização incompleta ou incerta, orientam a busca por uma sala de vacina. “A vacinação é a estratégia mais eficaz para evitar surtos de doenças imunopreveníveis. No entanto, sua eficácia depende de altas coberturas vacinais, que vêm caindo nos últimos anos. Por isso, incentivar a imunização é essencial para prevenir o retorno de doenças eliminadas ou controladas”, ressalta o subsecretário. Dependendo da avaliação técnica, outras medidas podem ser adotadas, como isolamento, uso de equipamentos de proteção individual e comunicação rápida de quaisquer sintomas. Se necessário, são realizadas testagens específicas ou ações em larga escala, como ocorreu durante a pandemia de covid-19. Entre as ações de bloqueio estão os cuidados com o controle de vetores, com os mosquitos transmissores | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Além disso, há normas claras sobre a notificação obrigatória de doenças às autoridades de saúde pública, que devem ser seguidas tanto por unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto por estabelecimentos da rede complementar. No caso de enfermidades transmitidas por mosquitos, como a febre amarela, uma medida de bloqueio adicional pode incluir a aplicação de inseticidas nos locais frequentados pelo paciente infectado. Monitoramento constante A Vigilância Epidemiológica monitora surtos e epidemias em outros países e estados brasileiros. Há atenção especial para doenças como poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, febre amarela, meningites e até enfermidades nunca registradas no Brasil, como Ebola e febre de Lassa – esta última, uma infecção hemorrágica grave transmitida por roedores. Atualmente, estão sob monitoramento os casos de pólio no Paquistão, o surto do vírus de Marburg na Tanzânia e os registros de sarampo na Argentina, Mongólia, Austrália e nos Estados Unidos. No Brasil, os óbitos por febre amarela ocorridos em 2025 nos estados do Amapá e de São Paulo também são monitoradas. A vacinação é a principal forma de bloqueio contra doenças, evitando o retorno de doenças que atualmente estão eliminadas ou controladas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs-DF), Priscilleyne Reis, destaca que a experiência adquirida durante a pandemia de covid-19 e em surtos anteriores, como o de febre amarela no DF em 2008 (com 17 casos confirmados), fortaleceu as equipes. “Os profissionais estão muito mais experientes nas ações de bloqueio. No entanto, os desafios aumentam, devido à alta mobilidade da população, ao turismo e às rotas internacionais. Por isso, é essencial estarmos sempre atualizados e atentos a todos os detalhes”, acrescenta. O avanço tecnológico e científico tem contribuído para o trabalho da vigilância, seja por meio de ferramentas de comunicação mais eficazes ou do desenvolvimento de medicamentos para profilaxia em casos suspeitos. Ainda assim, a conscientização da população continua sendo a principal aliada no combate às doenças. “Entrevistamos uma senhora em razão de um caso suspeito de coqueluche, e ela nos disse que ficou encantada com esse trabalho, passando a confiar ainda mais no Sistema Único de Saúde”, conclui Priscilleyne Reis. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Casos de síndrome respiratória aguda grave diminuem no Distrito Federal
O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caiu em 2024 no Distrito Federal (DF), registrando uma redução de 11% nos casos e 43% nos óbitos em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados fazem parte da nova edição do Monitoramento da Síndrome Gripal e SRAG, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) na última quinta-feira (9). Número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caiu 11% em 2024 no DF em comparação ao mesmo período de 2023 | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF No acumulado de 2024, foram registrados 6.388 casos da síndrome em residentes do DF e 158 óbitos, enquanto em 2023 o total foi de 7.173 casos e 275 mortes. Embora o número geral tenha caído, a diretora de Vigilância Epidemiológica, Renata Brandão, destacou que o ano de 2023 foi atípico devido à alta circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que afetou, especialmente, crianças. Para acompanhar a circulação dos vírus respiratórios, o DF conta com dez unidades sentinelas: hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) que monitoram indivíduos com síndrome gripal – caracterizada por febre, tosse ou dor de garganta. O trabalho dessas unidades permite identificar surtos de vírus respiratórios e orientar políticas públicas de saúde. “As sentinelas funcionam como um termômetro, indicando os vírus em maior circulação e suas implicações, além de serem fundamentais para o desenvolvimento anual da vacina contra a gripe”, frisa Renata Brandão. A especialista destaca ainda que os dados de 2024 dessas unidades mostram o comportamento sazonal dos vírus respiratórios identificados, tais como: rinovírus, influenza A e B e o VSR. “Nos casos graves, o VSR teve alta em fevereiro, com pico em abril, e voltou a crescer em outubro, associado a outros vírus como influenza e rinovírus”, detalha Brandão. A covid-19 apresentou aumento em dois períodos: de janeiro a fevereiro e de julho a setembro, reforçando a importância da vacinação e da adoção de medidas preventivas. Prevenção Diante do comportamento sazonal dos vírus respiratórios, a Secretaria de Saúde reforça as medidas de prevenção, confira abaixo: Arte: Agência Saúde *Com informações da SES-DF
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Equipes do Hospital de Base são orientadas sobre doenças e agravos de notificação compulsória
Nesta quinta-feira (11), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu a visita de dois plantonistas do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da Secretaria de Saúde. A visita teve como principal objetivo conscientizar as equipes sobre a importância de detectar e notificar imediatamente doenças e agravos de notificação compulsória, como meningites, coqueluche e malária. Além disso, foi uma oportunidade para atualizar os profissionais de saúde sobre o cenário epidemiológico atual e orientar medidas de prevenção e controle para minimizar a propagação de doenças. A visita do Cievs ao HBDF é um exemplo de como a colaboração entre diferentes órgãos de saúde pode fortalecer a vigilância epidemiológica e a resposta rápida a doenças de notificação compulsória | Foto: Davidson Damasceno/IgesDF A chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HBDF, Thaynnara Pires, recebeu os epidemiologistas Patrycia Bassi e Douglas Jr., do Cievs. Durante a visita, foram apresentadas informações gerais da instituição e as instalações do hospital, como o pronto-socorro, a sala vermelha do trauma, UCI, UTI Pediátrica, UTI Geral Adulto, e UTI Neurotrauma. Segundo Thaynnara, oportunidades como essa proporcionam uma troca valiosa de conhecimentos e podem contribuir para elevar ainda mais o padrão de atendimento e cuidados de saúde oferecidos pelo HBDF. “Trabalhamos juntos para manejar surtos e realizar bloqueios vacinais”, acrescentou. Durante a visita, Patrycia Bassi destacou o trabalho do Cievs e a importância da colaboração com o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia. “Prestamos auxílio em diagnósticos, tiramos dúvidas sobre doenças não tão recorrentes, fazemos o atendimento completo de pacientes com malária e outras doenças de notificação compulsória. Enquanto o paciente estiver internado, prestamos todo o atendimento junto às equipes para evitar a propagação dessas doenças,” informou. “Estamos 24h em alerta, somos o único serviço que faz atendimento de malária e orientação. Somos um serviço de respostas rápidas para doenças de notificação compulsória. Vamos até o local, fazemos investigação epidemiológica e orientamos, fazemos o bloqueio com medicação e orientamos para não alastrar,” explicou Patrycia. Além disso, a parceria com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) do Distrito Federal foi mencionada. O CIATox, integrado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), desempenha papel na prevenção e tratamento de emergências toxicológicas desde 2004, com uma equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos e enfermeiros especialistas em toxicologia. A visita do Cievs ao HBDF é um exemplo de como a colaboração entre diferentes órgãos de saúde pode fortalecer a vigilância epidemiológica e a resposta rápida a doenças de notificação compulsória, garantindo um atendimento de qualidade e seguro para a população. “Essa integração é fundamental para enfrentarmos juntos os desafios da saúde pública,” concluiu Thaynnara. *Com informações do IgesDF
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Último dia de fóruns traz debate sobre vírus respiratórios e estratégias de vacinação em escolas
Cerca de 160 pessoas participaram do último dia do VII Fórum de Imunização e do IV Fórum de Doenças Imunopreveníveis do Distrito Federal, realizado nesta quinta-feira (18). Os temas abordados nas mesas redondas incluíram vírus respiratórios e estratégias de vacinação nas escolas. O país passa por um período de aumento da circulação dos vírus respiratórios. No DF, a sazonalidade iniciou em fevereiro e deve permanecer até julho. “Reconhecemos o impacto significativo que a alta de casos tem em todo o sistema de saúde, tanto público quanto privado”, afirmou a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha), Renata Brandão. A programação do evento encerrou com o compartilhamento de experiências bem-sucedidas em vigilância epidemiológica acerca de doenças imunopreveníveis e da vacinação no DF | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF Nesse cenário, a parceria público-privada em ações de imunização torna-se essencial, segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim) da Regional do DF, Ana Rosa dos Santos, também presente no evento. “Temos participado de fóruns como esse para fazer com que a relação entre a rede pública e complementar se estreite cada vez mais e que possamos levar a vacina a muito mais pessoas”. A SBim é uma entidade científica sem fins lucrativos que atua junto aos órgãos públicos e participa de decisões do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Compartilhamento de experiências A programação encerrou com o compartilhamento de experiências bem-sucedidas em vigilância epidemiológica, acerca de doenças imunopreveníveis e da vacinação no DF. A primeira mesa contou com a apresentação da integrante da área técnica dos vírus respiratórios da Gevitha, Cleidiane Rodrigues de Carvalho. “Um dos principais objetivos da vigilância é identificar e monitorar a circulação dos vírus respiratórios mais comuns para conhecer os períodos de maior circulação viral e auxiliar na adoção de medidas de prevenção e controle”, explicou. Já a especialista científica em vacinas da Pfizer Brasil, Rafaela Soares, comentou a respeito de uma pesquisa solicitada pela empresa, cujo foco era investigar como as escolas podem ajudar na vacinação infantil. “Observamos que esses espaços podem desempenhar um papel essencial na facilitação do acesso à imunização e no aumento das coberturas vacinais. São locais considerados confiáveis pelas famílias, servindo como uma ponte de apoio para a troca de informações, além de trazer credibilidade às ações”, apontou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Visita técnica avalia assistência aos pacientes de dengue no HRSM
[Olho texto=”“Temos um volume expressivo e rotineiro de atendimentos e a sazonalidade da dengue para o adulto e para a pediatria tem nos provocado ainda mais a reestruturar nossos processos de trabalho para a garantia do acesso e do atendimento seguro aos nossos usuários do SUS. Abrir as portas para entidades como o Ministério e a OPAS nos faz acreditar na parceria em rede, entre DF e Entorno Sul de Goiás”” assinatura=”Eliane Abreu, superintendente do HRSM” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu, na tarde desta quarta-feira (31), uma visita técnica de membros do Ministério da Saúde (MS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e membros da Secretaria de Saúde para avaliar a organização e fluxo dos atendimentos de pacientes com dengue. O objetivo da visita foi verificar as unidades que mais recebem pacientes do Entorno do DF e analisar como tem sido a prestação dessa assistência e correlação dos pacientes, principalmente os de municípios vizinhos de Goiás. Além disso, verificar com a Vigilância Epidemiológica da região como tem sido a parte de controle de vetor. A visita ocorreu no Novo Gama, na UBS 1 de Santa Maria, na tenda da dengue e no HRSM. Segundo a superintendente do Hospital Regional de Santa Maria, Eliane Abreu, a visita do Ministério da Saúde gera a perspectiva de dias melhores no que tange apoio e integração em rede. Entre os objetivos da visita técnica estava a verificação das unidades que mais recebem pacientes do Entorno do DF e análise de como tem sido a prestação dessa assistência e correlação dos pacientes, principalmente os de municípios vizinhos de Goiás | Foto: Divulgação/IgesDF “Temos um volume expressivo e rotineiro de atendimentos e a sazonalidade da dengue para o adulto e para a pediatria tem nos provocado ainda mais a reestruturar nossos processos de trabalho para a garantia do acesso e do atendimento seguro aos nossos usuários do SUS. Abrir as portas para entidades como o Ministério e a OPAS nos faz acreditar na parceria em rede, entre DF e Entorno Sul de Goiás”, avalia. Durante o acompanhamento, o corpo técnico visitou as instalações dos prontos-socorros adulto e infantil e o Ambulatório de Dengue. Durante o encontro, foram apresentados dados de atendimentos, regiões do Entorno que mais demandam atendimento no HRSM, taxas de ocupação, número de atendimentos por local de origem dos pacientes, entre outros Depois disso, a superintendência apresentou dados de atendimentos, relação de regiões do Entorno que mais demandam atendimento no HRSM, taxas de ocupação, número de atendimentos por local de origem dos pacientes, além de discutir a importância da integração da rede, principalmente em situações de crise ou sazonalidade. Na avaliação do gerente de Emergência do HRSM, Felipe Augusto Oliveira, a visita do MS e o contato direto com o órgão federal é fundamental para que se consiga manter um serviço de saúde cada vez mais fortalecido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma visita para certificar de que estamos no caminho certo e para possibilitar a troca de experiências a nível nacional e, assim, ajustar nossas práticas, seja mostrando experiências exitosas no nosso serviço que podem ser aproveitadas em outras unidades da federação ou aprendem com o que vem sendo produzido em outros locais”, destaca. As chefias de Serviços de Enfermagem dos prontos-socorros adulto, Mariane Xavier, e infantil, Layana Lopes, acreditam que a presença do Ministério da Saúde no hospital foi bem relevante, considerando o atual quadro vivenciado pela saúde pública do DF. “Foi uma forma de compartilhar conhecimento, bem como apresentar como a instituição está se organizando a fim de oferecer aos usuários atendimento efetivo e eficaz para a abordagem adequada da condição clínica evidenciada na dengue”, concluem. *Com informações do IgesDF
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Hospital Regional de Santa Maria abre Ambulatório de Dengue para retornos
Com o objetivo de ampliar o atendimento prestado à população e desafogar o pronto-socorro adulto devido ao aumento considerável do número de casos de dengue, a partir desta quarta-feira (24), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) abrirá o Ambulatório de Dengue para pacientes egressos do próprio hospital, ou seja, os que tiveram atendimento inicial no HRSM e necessitam retornar em até 48h. “Este é um modelo de organização interna para garantir o acesso à população que precisa de atendimento, muito conhecido como rota rápida”, destaca a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. [Olho texto=”“A abertura do Ambulatório de Dengue é uma forma de agilizar a reavaliação de casos que tenham condições de seguimento ambulatorial, como exemplo o paciente que foi embora de alta ou que chega na porta e apresenta melhora clínica e tem condições de ser acompanhado ambulatorialmente”” assinatura=”Felipe Augusto Oliveira, gerente de Emergência do HRSM” esquerda_direita_centro=”direita”] O local é voltado para quem é classificado como amarelo ou laranja, ou dengue tipo C (moderada), aqueles casos em que o paciente precisa de hidratação venosa e medicação para aliviar os sintomas, porém não necessita de internação hospitalar. O Ambulatório de Dengue vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h. “Estamos com um número crescente de pacientes de todos os perfis, entretanto os de perfil C e D levam a um maior impacto no hospital. Então, a abertura do Ambulatório de Dengue é uma forma de agilizar a reavaliação de casos que tenham condições de seguimento ambulatorial, como exemplo o paciente que foi embora de alta ou que chega na porta e apresenta melhora clínica e tem condições de ser acompanhado ambulatorialmente”, explica o gerente de Emergência do HRSM, Felipe Augusto Oliveira. “E tudo isso sem sobrecarregar ainda mais o pronto-socorro, reduzindo filas e melhorando a qualidade do atendimento prestado”, completa. A partir desta quarta (24), o HRSM vai ter Ambulatório de Dengue para atender demanda de pacientes egressos com a doença | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF De acordo com o gerente, o paciente que chegar será classificado e atendido inicialmente. Após realizadas as medidas clínicas, ele receberá um papel para retorno e reavaliação de acordo com a indicação médica e já com exames de reavaliação solicitados. Este paciente será reavaliado entre um e três dias. No caso de haver vagas na agenda, serão realizados encaixes de casos menos complexos que aparecerem de demanda espontânea e o primeiro atendimento já será feito direto no ambulatório. “Esse ambulatório é destinado para pacientes com dengue moderada, com menos riscos de agravamento. Então, atenderemos e a equipe vai repassar as orientações de quais sinais são preocupantes e devem fazer o paciente procurar atendimento imediato”, destaca. Segundo Felipe Augusto, atualmente, a equipe trabalha também nas interfaces para que os pacientes sejam referenciados de maneira segura para o local adequado de atendimento, sendo referenciados para atendimento em unidades básicas de saúde (UBSs) ou unidades de pronto atendimento (UPAs). Explosão de casos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O número crescente de casos de dengue acende um alerta para que toda a população faça sua parte na prevenção do mosquito Aedes aegypti. De acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em todo o ano de 2023, o Hospital Regional de Santa Maria registrou um total de 378 notificações de casos suspeitos de dengue, enquanto nos primeiros 20 dias de 2024 já foram registradas 352 notificações. “O que chama a atenção neste ano é que 52% dos casos suspeitos de dengue notificados foram em crianças, sendo um total de 186 crianças com a doença”, afirma a chefe de Núcleo da Vigilância Epidemiológica do HRSM, Larysse Lima. Dos 352 casos suspeitos notificados pela Vigilância Epidemiológica do HRSM, 199 eram classificados como amarelos, 77 laranjas e 26 vermelhos, além de 42 verdes e oito azuis. Desses, 52 tiveram a necessidade de internação. “Através das notificações de casos é que são realizadas as estratégias e ações de prevenção ao combate à dengue. Foi perceptível o aumento de casos neste início de ano devido ao período chuvoso e isso está relacionado à sazonalidade da doença”, conclui Larysse. *Com informações do IgesDF
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Dia de imunização atualiza caderneta de quase 200 servidores
O Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), realizou o Dia de Vacinação Adulta, nesta terça-feira (14). Cerca de 185 colaboradores do Biotic e moradores da Granja do Torto atualizaram a caderneta de imunização contra gripe (influenza), covid-19 (bivalente), hepatite B, tríplice viral, febre amarela e tétano. Das 9h às 16h, a ação buscou ampliar a proteção da área com um total de 1.200 doses disponíveis. “Esta campanha simboliza mais do que um ato de cuidado individual, é um gesto de responsabilidade coletiva. Em um ambiente de inovação e tecnologia como o nosso, é fundamental que também lideremos em questões de saúde pública”, destacou o presidente do Biotic, Gustavo Dias. Colaboradores do BioTic e moradores da Granja do Torto tiveram a oportunidade de se imunizarem contra influenza, covid-19 (Bivalente), hepatite B, tríplice viral, febre amarela e tétano | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A assessora especial Gilma Ximenes, 57 anos, aproveitou o momento para atualizar seu cartão de vacina. “Vim verificar o que estava faltando na caderneta e tomar as doses. É uma facilidade ter a vacinação aqui no local de trabalho. Além de nos protegermos, contribuímos para a construção de um ambiente mais seguro para todos”, avaliou. Moradora da Granja do Torto, a enfermeira Leidimara, 27, aproveitou a ação para tomar as vacinas contra hepatite B e tétano “É uma ação muito legal, porque traz a vacina para perto das pessoas que, muitas vezes, não conseguem ir na unidade básica de saúde. Hoje tomei doses contra hepatite B e antitetânica”, contou a enfermeira Leidimara, 27 anos, moradora da Granja do Torto. Proteção fora das salas de vacina Em uma busca ativa para ampliar a cobertura de imunização, a SES-DF realiza, desde maio deste ano, ações de vacinação extramuro em locais de grande circulação como escolas, órgãos públicos, supermercados, shoppings, feiras e estações de metrô. Até 31 de outubro, foram 224 ações do tipo, com aplicação total de 76.065 doses de vacinas, sendo 37.235 da gripe, 26.332 da covid-19 e 12.498 do calendário de rotina. “Dessa forma, conseguimos alcançar ainda mais os públicos que ainda não se imunizaram”, reforçou a chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região Central, Marisa Leandro Nogueira. O DF já aplicou mais de 7,8 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus desde o início da campanha de vacinação, em 2021. Neste ano, a procura continuou elevada. Até 7 de novembro, foram aplicadas mais de 800 mil doses de vacinas de covid-19, sendo 216 mil de monovalentes e 588 mil de bivalentes. [Olho texto=”Até 31 de outubro deste ano, foram 224 ações de imunização fora das unidades de saúde, com aplicação total de 76.065 doses de vacinas, sendo 37.235 da gripe, 26.332 da covid-19 e 12.498 do calendário de rotina” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda assim, muita gente precisa aderir à campanha: mais de 82,1% da população recebeu uma dose e 78,9% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, 48,5% não retornaram para tomar o reforço, atualmente disponível a todas as faixas etárias a partir dos 5 anos de idade. Os menores índices de cobertura estão entre as crianças: na faixa etária dos 3 e 4 anos, 69,3% não receberam nenhuma dose de vacina contra a covid-19. Entre os bebês de seis meses a 2 anos, 82,1% não se vacinaram. No caso da gripe, a campanha de 2023 foi iniciada em 31 de março e já se aproxima de um milhão de doses: foram 943 mil aplicadas até 26 de outubro. Entre os grupos definidos pelo Ministério da Saúde como prioritários, as maiores coberturas vacinais foram encontradas entre os professores (94,8%), idosos a partir dos 60 anos (57,4%) e crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses (55,9%). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Febre maculosa: governo realiza inspeção no Pontão do Lago Sul
Visando investigar possíveis carrapatos contaminados pela bactéria Rickettsia rickettsii, que leva ao quadro de febre maculosa brasileira (FMB), a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveu, nesta quarta-feira (13), uma varredura no Pontão do Lago Sul. Porém, nenhum carrapato foi encontrado. O objetivo foi realizar uma investigação ambiental e verificar se havia a presença do inseto no local. A técnica utilizada foi a de arrasto: uma lona amarrada em cabos de vassoura para entrar em contato com o solo e a vegetação, coletando possíveis carrapatos na fase jovem, período de maior transmissão. “Em todo caso suspeito de febre maculosa, esse é o procedimento”, destaca o biólogo da Dival Israel Martins. “É preciso que a equipe vá até o local, visite os pontos onde as informações indicam que houve uma exposição, na tentativa de buscar a população de carrapatos supostamente infectados, responsáveis pela transmissão da doença”, explica. A busca ocorreu após um caso suspeito de febre maculosa em uma criança que havia estado no Pontão. Diretoria de Vigilância Ambiental realizou inspeção no Pontão utilizando técnica de arrasto | Fotos: Jurana Lopes/Agência Saúde-DF Se qualquer tipo de carrapato fosse encontrado na orla do local, seria feita a investigação para verificar se o inseto teria ou não a bactéria Rickettsia rickettsii. Os bichos seriam encaminhados à Dival para a identificação da espécie e enviados ao laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que realiza esse tipo de análise. “Até hoje, a bactéria causadora da febre maculosa brasileira nunca foi achada nem nas capivaras e nem nos carrapatos presentes no DF. Toda a área da capital já foi investigada, não só a orla do Lago. Jamais encontramos a Rickettsia rickettsii”, enfatiza o gerente de Zoonoses, Isaías Chianca. Há a possibilidade de outras doenças causadas por diferentes tipos de bactéria Rickettsia provocarem febre no caso de picada por carrapato. Dessa forma, é importante que a pessoa afetada – e que tenha febre nos dias seguintes à picada – procure um serviço médico e avise o profissional sobre o ocorrido. “Isso faz toda a diferença para o diagnóstico correto e uma investigação mais assertiva sobre a situação”, alerta Chianca. No primeiro semestre deste ano, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da SES-DF recebeu poucas notificações de casos suspeitos de febre maculosa, sendo apenas seis até o mês de maio. Após a repercussão dos óbitos ocorridos em São Paulo, em junho, contudo, as notificações aumentaram, mesmo alguns quadros não se encaixando na definição de caso provável. “No total, foram notificados 104 casos suspeitos da doença no DF este ano e, desses, 62 já foram descartados. Outros 42 seguem em análise, pois, após o envio das amostras, o laboratório tem até 30 dias para apresentar os resultados. A investigação requer toda a análise laboratorial e epidemiológica, levando até 60 dias para conclusão”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica, Adriano Oliveira. Processo de confirmação Quando ocorre a suspeita de um caso, a unidade de saúde (pública ou privada) que está atendendo o paciente deve realizar a notificação imediata às autoridades de saúde para a investigação do caso, avaliando o local provável de infecção e promovendo a assistência ao paciente com a medicação indicada. O tratamento ocorre independente da confirmação laboratorial da doença. Para que haja a comprovação da transmissão, a primeira amostra deve ser colhida nos dias iniciais da doença (fase aguda). A segunda, de 14 a 21 dias após a primeira coleta. Ambas as amostras são encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde do Distrito Federal (Lacen-DF), que destinará ao laboratório de referência, Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais. Somente é possível confirmar um caso pelas duas amostras pareadas com alteração considerável de títulos de anticorpos. Após finalizada a investigação epidemiológica e ambiental, confirma-se ou descarta-se o caso. O que é? A inspeção ocorreu após um caso suspeito de febre maculosa em uma criança que havia estado no Pontão A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até as mais graves, com elevada taxa de letalidade. Trata-se de uma doença causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No Brasil, duas espécies de Rickettsia estão associadas a quadros clínicos da doença: Rickettsia rickettsii, que leva à febre maculosa, considerada a doença grave e registrada nos estados da região Sudeste e Sul do país; e a Rickettsia parkeri, que tem sido identificada em ambientes de Mata Atlântica (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará), produzindo quadros clínicos menos graves. Entre os principais sintomas estão febre; dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular constante; inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; e paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando paragem respiratória. Recomenda-se que, assim que surgirem os primeiros sintomas, a pessoa procure uma unidade de saúde para avaliação médica. O tratamento é feito com antibiótico específico e, em determinados casos, pode ser necessária a internação do paciente. A falta ou a demora no tratamento da febre maculosa pode agravar o caso, podendo levar ao óbito. Prevenção ? Use roupas claras, para ajudar a identificar o carrapato, uma vez que ele é escuro; ? Use calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramadas; ? Evite andar em locais com grama ou vegetação alta; ? Use repelentes de insetos; ? Verifique se você e seus animais de estimação estão com carrapatos; ? Se encontrar um carrapato aderido ao corpo, remova-o com uma pinça. Não aperte ou esmague o carrapato, mas puxe com cuidado e firmeza. Depois de remover o carrapato inteiro, lave a área da mordida com álcool ou sabão e água. Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença. Após a utilização, coloque todas as peças de roupas em água fervente para a retirada dos insetos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Dia da Saúde leva prestação de serviços para população no Parque da Cidade
Céu azul, centenas de pessoas em seu momento de lazer e uma intensa oferta de serviços da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) com praticidade. Foi esse o cenário da comemoração do Dia da Saúde, neste sábado (5), no Parque da Cidade. Da vacinação às informações sobre combate ao mosquito da dengue, passando por meditação, testes rápidos de saúde e auriculoterapia, a área próxima ao Estacionamento 13 se tornou uma verdadeira mostra do que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece à população. [Olho texto=”“O parque é um marco de Brasília, um símbolo de lazer para a população. A presença da Saúde aqui é significativa. É mais um dos nossos esforços para aumentar a cobertura vacinal no Distrito Federal”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “O parque é um marco de Brasília, um símbolo de lazer para a população. A presença da Saúde aqui é significativa. É mais um dos nossos esforços para aumentar a cobertura vacinal no Distrito Federal”, esclareceu a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Mas trouxemos muito mais que a vacina! Estamos com nossas equipes de práticas integrativas, tratamentos fitoterápicos, testagem rápida e vacinação antirrábica para os pets”, destacou. Foram aplicadas 162 doses da vacina antirrábica em cães e gatos | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Os números mostram o sucesso do evento. Das 9h às 13h, foram aplicadas mais de 500 doses de vacinas, entre covid-19, gripe e as do calendário de rotina. No mesmo período, as equipes ainda realizaram testagem rápida para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Foram 83 pessoas testadas para HIV, 85 para sífilis, 84 para Hepatite B e 84 para Hepatite C. Cães e gatos também puderam ser protegidos contra a raiva, tendo sido registrada a aplicação de 162 doses. Saúde e lazer Derlinda Moreiro e Moacir Lopes, de 53 e 64 anos, respectivamente, caminham no parque todo final de semana e, neste sábado, tiveram a grata surpresa de poder atualizar a caderneta de vacinação quando foram se exercitar. “É uma iniciativa maravilhosa e ajuda muito na praticidade, já que muitas vezes não conseguimos tempo no dia a dia para cuidar da nossa saúde”, parabenizou Derlinda. A enfermeira Surama Oliveira aproveitou a oportunidade para cuidar de toda a família. Além de atualizar a própria caderneta de vacina, trouxe os cachorros Pantera e Panda para a vacinação antirrábica. “É uma iniciativa maravilhosa para a Saúde estar junto à comunidade. Eu vim com os pets e o resto da família ainda vai chegar!”, relatou. Diversos serviços de saúde foram ofertados neste sábado (5) no Estacionamento 13 do Parque da Cidade, a exemplo da vacinação, meditação, testes rápidos de saúde e auriculoterapia | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF A SUSBand, formada por servidores da Secretaria de Saúde, animou a programação com pop rock nacional e internacional. Na ocasião, era possível fazer o recadastramento no SUS e participar de aulas de automassagem, meditação, yoga e tai chi chuan. O projeto Samuzinho, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), também estava presente, com dicas de o que fazer em casos de urgência e emergência. Destaque, ainda, para a demonstração de medicamentos fitoterápicos, manipulados nas Farmácias Vivas e de plantas medicinais usadas na produção. “Política de saúde é promover, não só combater as doenças”, ressaltou o diretor de Vigilância Epidemiológica, Adriano de Oliveira. Já a coordenadora da Atenção Primária, Fabiana Oliveira, destacou a aproximação da Secretaria de Saúde com a população: “É uma verdadeira propaganda do SUS como um todo. Há serviços aqui que são oferecidos nas nossas unidades de saúde, com destaque para a vacinação, que é o carro-chefe”. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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DF amplia públicos para vacinação contra a gripe
A campanha 2023 da vacinação contra influenza será ampliada a partir desta segunda-feira (10). Todos os grupos prioritários poderão ser atendidos nos 130 pontos de imunização, com atendimento de segunda a sexta-feira, além de ações aos fins de semana. A lista completa dos locais está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES). Ao todo, 1.137.399 pessoas são esperadas nas salas de vacina. [Olho texto=”“Teremos entregas semanais, totalizando o recebimento de mais de um milhão de doses”” assinatura=”Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da SES” esquerda_direita_centro=”direita”] Anteriormente, disponíveis apenas para as crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias, a imunização agora irá abranger idosos com 60 anos ou mais; gestantes e puérperas; professores das escolas públicas e privadas; trabalhadores da saúde; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; caminhoneiros; portuários; profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; e povos indígenas. É necessário comparecer a um dos locais de vacinação com documento de identificação, cartão de vacina e, se for o caso, comprovante da situação clínica, doença crônica ou da profissão | Foto: Divulgação/SES A orientação da SES é comparecer a um dos locais de vacinação com documento de identificação, cartão de vacina e, se for o caso, comprovante da situação clínica, doença crônica ou da profissão. Esta última pode ser confirmada com crachá ou contracheque, entre outros documentos. Já questões de saúde devem ser comprovadas por meio de relatório médico ou de exames. Pessoas com febre, sintomas gripais ou contaminadas pela covid-19 devem aguardar a melhora no quadro de saúde. No caso de alergia a ovo, pode-se tomar a vacina quem apresenta urticária. Se houver manifestações alérgicas mais graves, como desconforto respiratório ou vômitos repetidos, a vacina pode ser administrada, desde que em ambiente adequado para tratamento de possíveis reações, sob supervisão médica. A gerente da Rede de Frio Central da SES, Tereza Luiza Pereira, afirma que foi realizado um treinamento com as equipes de vacinação que participam da campanha. Também foi montado um esforço logístico para garantir o abastecimento de todas as salas de vacina. “Teremos entregas semanais, totalizando o recebimento de mais de um milhão de doses”, detalha. Proteção por 12 meses O diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos Martins, destaca que a imunização contra a gripe é capaz de reduzir a intensidade dos sintomas quando há infecção. “Considerando que a influenza possui alta transmissibilidade, a importância dessa vacinação é justamente diminuir as internações, complicações e os óbitos”, explica. A vacina que será aplicada protege contra os vírus A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09, A/Darwin/9/2021 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria, tendo sido desenvolvida a partir das cepas em circulação no Brasil). Após a imunização, em duas a três semanas passam a ser detectados anticorpos contra a doença. A duração varia de seis a 12 meses, dependendo do indivíduo, fato que justifica a vacinação ocorrer anualmente. [Olho texto=”“Considerando que a influenza possui alta transmissibilidade, a importância dessa vacinação é justamente diminuir as internações, complicações e os óbitos”” assinatura=”Fabiano dos Anjos Martins, diretor de Vigilância Epidemiológica” esquerda_direita_centro=”direita”] A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é imunizar ao menos 90% das pessoas de cada um dos grupos prioritários. Em 2022, o índice de adesão da população foi abaixo do esperado: o maior foi entre os idosos com mais de 60 anos, chegando a 73,3%. Menos da metade das gestantes (47,5%) e das puérperas (48,2%) procuraram um dos locais de vacinação. A cobertura ficou em 59,7% para crianças, 62,8% para professores, 52,8% para trabalhadores de saúde e 31,7% de pessoas com comorbidades. Das 933.502 doses aplicadas no DF no ano anterior, 575.698 (61,7%) foram para os públicos prioritários. As demais foram aplicadas após a liberação para todos os públicos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Ação da Vigilância Ambiental combate a dengue em Sobradinho
A Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde iniciou nesta semana uma ação preventiva de combate à dengue nas quadras 11, 12, 13, 15 e 17, em Sobradinho. Essas localidades foram escolhidas por apresentarem maiores índices de casos de dengue na cidade. O trabalho que teve início na Quadra 15 da região administrativa está sendo realizado em duas etapas. Em uma semana todos os moradores de uma quadra são visitados e orientados para que juntem o lixo de suas residências. Na semana seguinte, os servidores voltam às mesmas casas, juntamente com trabalhadores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para retirar o lixo recolhido. A ação preventiva de combate à dengue ocorre em Sobradinho, nas quadras 11, 12, 13, 15 e 17 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A ação em duas etapas será repetida em todas as outras quatro quadras escolhidas. Além da limpeza, que é destinada ao combate às larvas do Aedes aegypti, a Vigilância Ambiental também percorrerá os pontos com caminhão fumacê para reforçar o combate ao mosquito. “Vamos também fazer poda de árvores e limpeza do lixo”, explicou o chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Sobradinho, Tiago Carvalho. Em 2022, foram registrados 255 casos de dengue em Sobradinho. E até as cinco primeiras semanas deste ano, a incidência de casos na cidade foi de 78, o que representa uma variação negativa de 69,4%. De acordo com Carvalho, o combate à dengue deve ser feito durante todo o ano uma vez que a incidência de casos também ocorre ao longo dos 12 meses, havendo um aumento no período do verão. Apoio no combate [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para reforçar o combate à dengue, em outubro de 2022, a Secretaria de Saúde adquiriu 4,5 mil quilos de inseticida. Os insumos abastecem o Distrito Federal até junho deste ano ou até o Ministério da Saúde entregar mais produtos. O investimento foi feito por licitação regular, no valor de R$ 3 milhões. Além disso, no ano passado foram tratados com o carro do fumacê mais de 2,9 milhões de imóveis em todo o território do Distrito Federal.
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Tire suas dúvidas sobre a monkeypox
A monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos, ganhou ainda mais destaque na saúde pública do DF após a confirmação de uma pessoa infectada com o vírus. A equipe da Vigilância Epidemiológica monitora o caso e outros quatro suspeitos. Todos em isolamento domiciliar. A doença não tem, na maioria dos casos, consequências graves. No entanto, o melhor caminho é o esclarecimento e a prevenção. Para tirar dúvidas, a Agência Brasília preparou uma série de perguntas e respostas, confira: O que é a monkeypox? É uma zoonose, isto é, uma doença de origem animal transmitida para humanos. Trata-se de um vírus infectocontagioso. [Olho texto=”O período de incubação do vírus é em média de 5 a 21 dias, com a transmissibilidade sendo do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões na pele” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Por que a doença é chamada de varíola dos macacos? O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958, quando pesquisadores investigavam surto infeccioso em macacos africanos que estavam sendo estudados na Dinamarca, segundo informações do Instituto Oswaldo Cruz. Como é transmitida? A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de pessoa para pessoa está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com casos sintomáticos. A infecção ainda se dá a partir do contato com superfície ou objetos recentemente contaminados. O vírus da monkeypox sobrevive por até 90 horas em superfícies. Para se prevenir, é fundamental evitar o contato com pessoas com diagnóstico positivo e higienizar bem as mãos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Por quanto tempo uma pessoa pode transmitir a doença? O período de incubação do vírus é em média de 5 a 21 dias, com a transmissibilidade sendo do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões na pele. Como se prevenir? É recomendado evitar contato com pessoas com diagnóstico positivo e higienizar bem as mãos. Não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Entretanto, esses itens poderão ser reutilizados após higienização com detergente comum. [Olho texto=”As lesões na pele duram de duas a quatro semanas. Casos graves ocorrem com mais frequência entre crianças e pessoas imunossuprimidas e estão relacionados ao estado de saúde do paciente e à natureza das complicações” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quais são os sintomas? Os principais sintomas são erupções na pele e alteração da temperatura corporal acima de 37,5º Celsius. A pessoa também pode ter dor no corpo, na cabeça e na garganta. O período febril tem duração de cerca de cinco dias. Conforme a febre reduz, as lesões na pele começam a aparecer. Inicialmente, é uma lesão avermelhada, que se eleva e vira uma bolha com presença de líquido incolor, que com o passar dos dias fica com o tom mais amarelado e evolui para um processo de cicatrização, virando uma crosta, que depois se rompe da pele. Qual é o tempo dos sintomas? As lesões na pele duram de duas a quatro semanas. Casos graves ocorrem com mais frequência entre crianças e pessoas imunossuprimidas e estão relacionados ao estado de saúde do paciente e à natureza das complicações. Qual a aparências das lesões? As lesões na pele são bem características, podem parecer com as manchas de catapora e de sífilis. O diagnóstico deve ser laboratorial. O diretor da Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos, destaca que apenas a presença da lesão não permite um diagnóstico definitivo, tanto para descarte quanto para confirmação do caso. As lesões ficam para sempre? Cicatrizes ou áreas de hipocromia ou hipercromia podem permanecer após a queda das crostas. Uma vez que todas as crostas caíram, a pessoa com monkeypox não é mais contagiosa. [Olho texto=”Os óbitos são eventos raros nessa doença. De acordo com o epidemiologista Fabiano dos Anjos, os estudos hoje disponíveis apontam casos registrados em países africanos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As lesões provocam dor? As erupções são inflamações na pele, sendo possível sentir dores localizadas nas lesões. Além disso, a doença pode provocar inicialmente dor muscular, de cabeça e de garganta. Quais são os locais mais comuns de aparecimento das lesões? É uma doença de lesões com característica centrífuga. Isso significa que as erupções não se localizam no centro no corpo, mas nas extremidades. É comum que apareçam na face, nos membros inferiores e superiores e nas regiões genitais. Também é possível tê-las dentro da boca e até mesmo serem confundidas com aftas. Como é feito o tratamento? Não há tratamento específico para a monkeypox. O manejo clínico deve incluir o tratamento sintomático e de suporte, manejo de complicações e prevenção de sequelas a longo prazo. Os pacientes devem receber líquidos e alimentos para manter o estado nutricional adequado e devem ser orientados a manter as lesões cutâneas limpas e secas. É importante que a pessoa não tente furar nem cutucar a bolha. Além das unidades de atenção básica (UBSs), as unidades de pronto atendimento (UPAs) estão prontas para receber pacientes com suspeita de monkeypox | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Qual é o grau de letalidade da doença? Os óbitos são eventos raros nessa doença. De acordo com o epidemiologista Fabiano dos Anjos, os estudos hoje disponíveis apontam casos registrados em países africanos. Como é feita a comprovação de infecção por monkeypox? Atualmente, há apenas um laboratório em todo o Brasil habilitado para fazer o diagnóstico da doença. Até o momento, não há teste específico nem na rede pública nem privada. Quando uma pessoa apresenta os sintomas, os serviços de saúde precisam comunicar imediatamente a Vigilância Epidemiológica. Amostras de material biológico das lesões são coletadas para encaminhamento ao laboratório de referência. [Olho texto=”Até o momento, a Secretaria de Saúde notificou o Ministério da Saúde sobre quatro casos suspeitos e um confirmado de infecção por monkeypox no Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há algum perfil de maior risco? Segundo a Organização Mundial da Saúde, a monkeypox não tem associação a nenhum grupo específico e pode atingir qualquer pessoa. Porém o público principal que apresenta maior risco de contaminação é formado por profissionais de saúde. Pessoas que, em viagem internacional, tiveram algum tipo de contato íntimo com habitantes de países que registraram surto também podem estar mais suscetíveis à contaminação. Caso uma pessoa apresente os sintomas, é necessário procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação de um profissional da área. Qual a situação do monkeypox no DF? Até o momento, a Secretaria de Saúde notificou o Ministério da Saúde sobre quatro casos suspeitos e um confirmado de infecção por monkeypox no Distrito Federal. Todos são do sexo masculino, três têm idade entre 20 e 39 anos e um é adolescente. Eles permanecem isolados e aguardam resultados laboratoriais para confirmação ou descarte do caso. Onde ir em caso de suspeita? Além das unidades de atenção básica (UBSs), as unidades de pronto atendimento (UPAs) estão prontas para receber pacientes com suspeita de monkeypox. A rede está uniformizada quanto ao alerta para novos casos. Antes mesmo da confirmação da doença, a Secretaria de Saúde preparou nota técnica orientado os profissionais a como prosseguir em possível caso de monkeypox. O documento pode ser lido na íntegra neste link. A secretaria também monitora os casos suspeitos. Saiba como é feito esse acompanhamento neste link. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saiba como são monitorados os casos suspeitos de monkeypox no DF
Toda a rede de saúde do Distrito Federal está em alerta com a monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos. O primeiro caso da doença foi confirmado no DF no sábado (2). Para chegar a esse diagnóstico, vários servidores foram envolvidos, desde a notificação dos casos possíveis ao envio para o sequenciamento genético e o tratamento. As amostras colhidas pela Vigilância Epidemiológica são encaminhadas ao Lacen | Foto: Arquivo Agencia Saúde Quando uma pessoa procura as unidades da rede pública com febre e erupções cutâneas, um questionamento é coletado por um profissional de saúde. Após a coleta de dados e o exame clínico, a Vigilância Epidemiológica é comunicada sobre a suspeita de infecção por monkeypox. Segundo Nota Técnica Conjunta nº 3 de 2022, da Secretaria de Saúde, esse comunicado deve ser feito em até 24 horas, além de se informar imediatamente o paciente de que se trata de um caso suspeito. “Orientações para prevenção e controle da monkeypox nos serviços de saúde do DF abrangem profissionais do setor público e privado, civil e militar e em todos os níveis de atenção (primária, ambulatórios, consultórios, clínicas, hospitais, laboratórios, entre outros)”, diz o documento, que pode ser lido na íntegra no site da Secretaria de Saúde. [Olho texto=”“A Vigilância Epidemiológica detecta, notifica e investiga os casos suspeitos e de seus contatos para o risco de disseminação viral e para interrupção das cadeias de transmissão na ocorrência de surtos”” assinatura=”Fabiano dos Anjos Martins, diretor de Vigilância Epidemiológica ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Notificação A partir da identificação de um caso suspeito de monkeypox no serviço de saúde, a Secretaria de Saúde inicia a identificação e o rastreamento de possíveis contatos. O objetivo é estabelecer as medidas necessárias de prevenção da disseminação do vírus para outras pessoas. “A Vigilância Epidemiológica detecta, notifica e investiga os casos suspeitos e de seus contatos para o risco de disseminação viral e para interrupção das cadeias de transmissão na ocorrência de surtos”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos Martins. “Desta forma, vamos compreender melhor a epidemiologia da doença para subsidiar a implementação das ações de saúde pública no Distrito Federal”, completa. O epidemiologista reforça que os possíveis contatos também são monitorados com o objetivo de identificar de forma precoce e oportuna os sinais e os sintomas para que se interrompa rapidamente as cadeias de transmissão. Investigação Com as informações de casos suspeitos, o trabalho da Vigilância Epidemiológica envolve a investigação da situação, com levantamento de dados, como entrevista telefônica, visita domiciliar, revisão de prontuários, exames, laudos e outros documentos. Além das UBSs, as UPAs estão prontas para receber pacientes com suspeita de monkeypox | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Um dos objetivos principais da investigação é identificar a provável fonte de infecção e a detecção de novos casos. Para isso, também é necessário levantar informações sobre viagens, exposições e contatos que o paciente apresentou no período provável de exposição ao vírus. Esse intervalo é de até 21 dias antes do início dos sinais e sintomas, considerando o período de incubação da doença. A investigação epidemiológica vai ser feita pelas equipes de saúde da família com supervisão dos Núcleos de Vigilância Epidemiológica e Imunização (NVEPI) das regiões, segundo o local de residência do caso suspeito. “A partir de uma relação próxima da Vigilância Epidemiológica, a Atenção Primária consegue atuar o mais precoce possível”, acrescenta o coordenador de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. O DF conta com 611 equipes de saúde da família, sendo 6.992 profissionais lotados em 675 unidades básicas de saúde (UBS). Atendimentos O diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos, ressalta que os pacientes suspeitos são orientados a manter o isolamento domiciliar até a resolução completa das lesões. Caso haja piora do quadro geral, devem procurar atendimento após contato prévio com sua unidade de saúde de referência. [Olho texto=”Os pacientes suspeitos são orientados a manter o isolamento domiciliar até a resolução completa das lesões. Caso haja piora do quadro geral, devem procurar atendimento após contato prévio com sua unidade de saúde de referência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Pode ser UPA ou UBS, o importante é evitar se deslocar muito para não correr o risco de disseminar a doença”, afirma Martins. Ele também destaca que, até o momento, o DF não tem casos de transmissão comunitária da doença. Segundo o diretor, estando em bom estado geral, sem indicação de internação hospitalar, o paciente deverá aguardar o resultado do exame em isolamento domiciliar. As amostras colhidas pela epidemiologia são encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). A confirmação diagnóstica se dá por testes moleculares (RT-PCR – como os de covid-19), que detectam sequências específicas do vírus em amostras do paciente. “Como nosso Lacen não tem o sequenciamento genético, esse exame é encaminhado ao Ministério da Saúde, que envia as amostras para exames no Rio de Janeiro”, explica Martins. Quanto aos cuidados com o paciente, ele esclarece que a orientação clínica é voltada ao alívio dos sintomas, gerenciamento de possíveis complicações e prevenção de sequelas a longo prazo. Os pacientes devem receber hidratação e alimentos para manter o estado nutricional adequado. [Olho texto=” “Temos os EPIs necessários e plena capacidade de receber e conduzir os casos identificados e suspeitos de varíola dos macacos”” assinatura=”Nestor Miranda Júnior, diretor de Atenção à Saúde do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] UPAS Além das unidades de atenção básica (UBSs), as unidades de pronto atendimento (UPAs) estão prontas para receber pacientes com suspeita de monkeypox. A rede está uniformizada quanto ao alerta para novos casos. “A Nota Técnica da Secretaria de Saúde é muito completa, já foi distribuída e encontra-se em prática nas emergências das unidades”, explica o diretor de Atenção à Saúde do Iges-DF, Nestor Miranda Júnior. Segundo ele, as UPAs 24 horas e os hospitais de Base de Brasília e Regional de Santa Maria estão prontos. “Temos os EPIs necessários e plena capacidade de receber e conduzir os casos identificados e suspeitos de varíola dos macacos”, destaca. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Transmissão cai e covid-19 recua no Distrito Federal
[Olho texto=”“Esse é o indicador de que a taxa de transmissão está regredindo. São menos pessoas contaminadas transmitindo a doença”” assinatura=”Fabiano dos Anjos, diretor de Vigilância Epidemiológica” esquerda_direita_centro=”direita”] A covid-19 está em retração no Distrito Federal. Em média, 100 pessoas infectadas transmitem a doença para outras 96. Um índice de transmissibilidade (Índice RT) abaixo de 1 indica redução do avanço do número de casos. A informação consta no Boletim Epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (4) pela Secretaria de Saúde. O diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos, afirmou que a queda do Índice RT é uma notícia positiva, especialmente em uma segunda-feira, quando são somados os dados do fim de semana. “Esse é o indicador de que a taxa de transmissão está regredindo. São menos pessoas contaminadas transmitindo a doença”, explica. De acordo com o boletim semanal da vacinação de covid-19, até esta segunda-feira (4), 51,7% da população acima dos 12 anos de idade não retornou para receber a primeira dose de reforço | Foto: Tony Winston / Agência Saúde A taxa RT estava acima de 1 desde o início de maio, aproximando-se de 2 no início de junho. De acordo com Fabiano dos Anjos, a queda está relacionada às medidas para conter a transmissão da covid-19, como intensificação de vacinação e de testagem. Vacinação A Secretaria de Saúde também divulgou hoje o boletim semanal da vacinação de covid-19. Até o dia 4 de julho, 51,7% da população acima dos 12 anos de idade não retornou para receber a primeira dose de reforço. Em todas as faixas etárias abaixo dos 39 anos, menos da metade das pessoas receberam o reforço. Já entre os maiores de 80 anos o índice passa de 97,5%. No caso da primeira e da segunda doses, a cobertura vacinal está em 87,3% e 82,9%, considerando toda a população acima dos 5 anos. Porém, na faixa etária específica de 5 a 11 anos, 39,6% das crianças ainda não iniciaram o esquema vacinal contra a covid-19. Todas das regiões administrativas do DF contam com pontos de vacinação. Ao todo, são 112 salas de imunização, sendo 17 postos noturnos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Equipe do GDF trabalha em pesquisa para combater a dengue
No terceiro dia da Semana Nacional de Combate à Dengue, uma equipe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES) se dedicou à elaboração do Levantamento de Índice Rápido (Lira) do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya, na Quadra 38 do Guará II. O Lira é uma pesquisa por amostragem, elaborada quatro vezes por ano, para identificar o raio de infestação do mosquito. Equipes em ação: cada canto da casa onde possa haver foco do mosquito é inspecionado | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Uma equipe composta por 50 pessoas visitou cerca de 750 imóveis. As atividades foram distribuídas em 15 moradias para cada agente. “A cada mil imóveis, fazemos a amostragem em 400”, explicou a chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Guará, Hérica Cristina Bassani. O resultado do trabalho será divulgado em breve. Em nenhuma das residências visitadas no terceiro dia da ação foram encontradas larvas do mosquito. Vasos de plantas, tampas de bueiros, pratinhos de pets, garrafas, latas, nada passava despercebido aos agentes epidemiológicos. “Essas amostras servirão para que se conheça o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti na localidade”, explicou a gestora. “Como o método é amostral, o agente entra em uma casa e pula quatro. Feito isso, é possível saber como está a infestação em determinada localidade”. Pulverização com inseticida contra o mosquito também fez parte das ações na QE 28 do Guará A proliferação do mosquito da dengue é rápida. A larva cresce e torna-se adulta em uma semana. Depois de feito o levantamento, as localidades de alta infestação são pesquisadas para saber se há na região ferro-velho, casa abandonada ou outro tipo de ambiente propício ao desenvolvimento das larvas do inseto. Se existir um foco no local, este é visitado novamente, para que seja eliminado. A dona de casa Valdirene Pereira Martins foi uma das pessoas que tiveram a residência visitada. Segundo ela, a vistoria dos agentes da Vigilância era esperada desde a pandemia. “Quando eu os vi chegar, achei muito bom”, disse. A moradora informou que costuma tomar todos os cuidados para evitar que em sua casa haja focos do mosquito. “Aqui nessa região as pessoas têm sido descuidadas”, avaliou. Ela defende que o Lira seja feito a cada dois meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fumacê Depois da elaboração do Lira, foi a vez de pulverizar o fumacê – sistema pulverizador que lança fumaça com inseticida para combater o mosquito da dengue – na QE 28 II. O coordenador do Controle Químico Biológico da SES, Reginaldo Braga, disse que as regiões com maior incidência da dengue hoje no DF são Sobradinho II, Samambaia e Santa Maria. Ele é responsável pela equipe que aplica o fumacê, composta por 35 carros. O trabalho realizado em regiões onde são detectados casos de dengue ocorre sempre no início da manhã e no final da tarde, horários em que o mosquito transmissor da doença entra em atividade.
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Pacientes que não tomaram a vacina são maioria nos hospitais de campanha
[Olho texto=”“É a vacina que reduz o agravamento de casos e de óbitos”” assinatura=”Fabiano dos Anjos, diretor de Vigilância Epidemiológica” esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar de serem menos de 14% da população do Distrito Federal acima dos 12 anos de idade, as pessoas que não tomaram nenhuma dose da vacina contra a covid-19 representam quase 80% dos internados no hospital de campanha de Ceilândia em razão da doença. O dado considera um monitoramento feito pela equipe da unidade desde o início das atividades, em 25 de maio deste ano. Mesmo com o avanço da vacinação, os índices de hospitalização se mantêm estáveis. A taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com covid-19 está em 73,03%, com registro de queda| Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Até o momento, 406 pacientes já receberam alta ou permanecem internados na unidade hospitalar. Desse total, apenas 31 haviam sido vacinados com a primeira dose e 51 receberam duas doses ou dose única. Os demais não tinham sido vacinados. “Você vê, comparativamente, que esse número é significativo e expressivo para indicar que pessoas que não se imunizaram nem com uma dose estão adoecendo e apresentando um quadro que requer hospitalização, proporcionalmente, muito maior do que as que tomaram pelo menos uma dose da vacina”, explica Fabiano dos Anjos, diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde. [Olho texto=”“Fazemos o apelo para quem está apto a receber a segunda dose, que procure o ponto de vacina. Só com as duas doses a pessoa é considerada imunizada”” assinatura=”Fabiano dos Anjos, diretor da Vigilância Epidemiológica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o avanço da vacinação, outra consequência é que, mesmo com o aumento do número de casos, os índices de hospitalização se mantêm estáveis. “É a vacina que reduz o agravamento de casos e de óbitos”, afirma Fabiano. Hoje, a taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com covid-19 está em 73,03%, com registro de queda neste índice. Considerando os óbitos por covid-19 em pacientes internados na mesma unidade, o monitoramento revela que, dos 226 pacientes que faleceram, 73,9% não tinham recebido ao menos uma dose. Desses, 19,5% receberam as duas doses e 6,6% apenas uma dose. Também foi feito um balanço de internações por covid-19 nos hospitais de campanha do Autódromo e do Gama nos quinze primeiros dias de outubro. Dos 54 pacientes que estão internados ou que já receberam alta neste período, 58,48% não haviam sido vacinados. Apenas 5,66% haviam recebido a primeira dose da vacina e 37,74% as duas doses ou a dose única. Entre os 54 pacientes dos hospistais de campanha do Autódromo e do Gama que estão internados ou que já receberam alta, 58,48% não haviam sido vacinados Campanha A campanha de vacinação contra a covid-19 já atinge toda a população vacinável, isto é, acima dos 12 anos de idade. Já foram aplicadas mais de 3,8 milhões de doses no DF, sendo que mais de 2,2 milhões de pessoas já receberam pelo menos a primeira dose. A secretaria destaca que o Vacinômetro revela a preocupação com quem não procurou um ponto de vacinação até agora, sobretudo para quem tem entre 30 e 44 anos de idade. Apesar de já estarem aptos a receber sua primeira dose (D1) do imunizante desde julho, este público tem um índice de pessoas com a D1 aplicada inferior ao registrado por aqueles que têm de 18 a 29 anos, por exemplo. Abaixo dos 45 anos, todas as faixas etárias têm mais de 10% de ausência. Entre as pessoas de 30 a 34 anos, os faltosos são cerca de 24%. Segunda dose O pedido da Secretaria de Saúde, agora é que a população complete o ciclo vacinal. Pessoas com a segunda dose (D2) de AstraZeneca ou Pfizer-BioNTech marcadas para até o dia 5 de novembro já podem se vacinar. “Fazemos o apelo para quem está apto a receber a segunda dose, que procure o ponto de vacina. Só com as duas doses a pessoa é considerada imunizada”, lembra Fabiano, diretor da área epidemiológica da pasta. A expectativa é de que, até o fim do ano, o Distrito Federal consiga completar a imunização contra a covid-19. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A nossa população vem dando a resposta que nós precisamos e assim nós vamos garantir esse processo de imunização em todo o DF”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. Ele lembrou ainda que o ritmo depende do envio de doses pelo Ministério da Saúde, mas que “isso vem acontecendo com maior frequência e com maior regularidade. Nós acreditamos, sim, que até o final do ano nós vamos conseguir vacinar 100% da nossa população”, finalizou. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Casos de dengue continuam em queda no Distrito Federal
De janeiro a agosto deste ano, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), da Secretaria de Saúde, registrou 11.236 casos prováveis de dengue no Distrito Federal. O número é 72,9% menor do que o registrado no mesmo período de 2020, quando a Divep informou a ocorrência de 44.236 casos prováveis da doença. Embora a tendência de queda tenha se mantido desde o início deste ano, as ações de prevenção e de combate ao mosquito devem ser mantidas diariamente começando dentro de casa. As ações dos agentes de Vigilância Ambiental contra o mosquito Aedes aegypti ocorrem diariamente em todas as regiões administrativas do DF. Eles são responsáveis por orientar a população e inspecionar possíveis focos em espaços públicos, comércios e nas residências. Havendo necessidade, os agentes podem usar larvicida ou eliminar possíveis focos. Outras frentes de trabalho são o tratamento focal com inseticidas ou aplicação do produto em territórios específicos, bloqueio focal e uso do UBV pesado ou costal, chamado de fumacê. [Numeralha titulo_grande=”10″ texto=”óbitos por dengue foram registrados no DF entre janeiro e agosto; ano passado foram 43″ esquerda_direita_centro=”direita”] Boletim Epidemiológico Os dados apresentados acima são do último Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde. Além disso, houve registro de outros 2.306 casos de dengue em moradores de outras unidades federativas que receberam o diagnóstico na capital federal. Considerando esse público e comparando com o mesmo período apresentado acima, também houve queda de 39,7% nas ocorrências, uma vez que em 2020 o registro de casos de janeiro a agosto foi de 3.824. As regiões administrativas que mais registraram casos da doença foram: Planaltina (2.941); Sobradinho (1.328); Ceilândia (1.090); São Sebastião (801) e Sobradinho II (784). Observa-se que os maiores registros ocorreram em cidades que englobam a Região de Saúde Norte, formada por Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina e Fercal. Já as regiões que apresentam os maiores índices de queda foram: – Gama: redução de 96,9%, passando de 4.690 em 2020 para 145 em 2021; – Santa Maria: redução de 96,1%, passando de 3.772 em 2020 para 158 em 2021; – Vicente Pires: redução de 89,1%, passando de 1.906 casos em 2020 para 214 em 2021; – Park Way: redução de 88,8%, passando de 189 casos em 2020 para 23 casos em 2021; – Taguatinga: redução de 88,4%, passando de 3.276 casos em 2020 para 373 em 2021; – Guará: redução de 88,2%, passando de 2.786 casos em 2020 para 342 em 2021. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre janeiro e agosto foram registrados 70 casos graves de dengue e 10 óbitos no DF. No mesmo período de 2020 foram 11 casos graves e 43 óbitos. Considerando os óbitos registrados neste ano, 60% foram em pessoas do sexo feminino e 40% em pessoas do sexo masculino. A maior parte dos óbitos (4) ocorreu em pessoas na faixa etária de 40 a 49 anos. Chuvas No dia 30 de agosto choveu no DF, mesmo não estando no período chuvoso, que geralmente começa em meados de outubro – mês em que a dengue apresenta comportamento sazonal na capital federal até meados de maio. Com as chuvas, deve ser redobrado o cuidado com possíveis depósitos de água, como pneus, garrafas e outros recipientes. Veja a seguir algumas dicas de como se proteger da dengue e evitar a proliferação do mosquito: *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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