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Você sabe a diferença entre agentes comunitários e de vigilância ambiental em saúde?

Com o início do período das chuvas, é possível que o leitor já tenha recebido a visita, em casa, de um agente da Secretaria de Saúde (SES-DF). Identificar possíveis focos do Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika – é um ponto crucial da estratégia de prevenção a essas doenças. Nesse processo, dois profissionais de saúde são protagonistas: o agente de vigilância ambiental em saúde (Avas) e o agente comunitário de saúde (ACS). O ACS e o Avas atuam de maneira integrada e complementar, mediante visitas regulares a domicílios e espaços da comunidade. Ambos realizam ações educativas de prevenção e promoção à saúde, orientando a população sobre os riscos, sintomas e transmissão de doenças | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Mas quem são os Avas e os ACS? Eles têm mais atribuições além do combate ao mosquito? Como identificá-los? Como requisitar uma visita? Conheça as atividades exercidas por essas duas carreiras de destaque na SES-DF e saiba como contribuir para tornar a sua vizinhança mais saudável e segura. Operação em conjunto O ACS e o Avas atuam de maneira integrada e complementar, mediante visitas regulares a domicílios e espaços da comunidade. Ambos realizam ações educativas de prevenção e promoção à saúde, orientando a população sobre os riscos, sintomas e transmissão de doenças. Os profissionais informam quanto aos serviços de saúde disponíveis e educam a respeito de medidas simples de manejo ambiental. O agente comunitário de saúde (ACS) integra equipes de Saúde da Família e são responsáveis pela busca ativa de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) Agente de vigilância ambiental em saúde Os Avas atuam no combate a doenças utilizando medidas de controle químico e biológico – a exemplo das estações disseminadoras de larvicida –, de manejo ambiental e diversas outras ações voltadas a possíveis agentes transmissores, incluindo-se a vacinação de cães e gatos. São também fundamentais para a prevenção de acidentes com animais peçonhentos, além de apontarem áreas mais vulneráveis a surtos ou infestações. No portal da SES-DF, é possível acessar uma lista completa dos serviços prestados pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), podendo ser acionados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 160. Agente comunitário de saúde Os ACSs, por sua vez, integram as equipes de Saúde da Família (eSF), atuando na área específica de uma unidade básica de saúde (UBS). Eles são responsáveis pela busca ativa de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), agendando consultas e solicitando exames a pacientes em situação de vulnerabilidade ou com dificuldades de locomoção. Esses profissionais são ainda responsáveis por registrar os dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde da população em determinado território. Esse cadastramento das famílias por base geográfica permite analisar a situação da saúde no DF de maneira precisa. Os ACS também podem passar por capacitações específicas, fazer curativos e aferir pressão, temperatura e glicemia, dentre outros. Para solicitar a visita de um ACS, o cidadão pode entrar em contato com a sua UBS de referência ou contactar diretamente a Ouvidoria do GDF pelo número 162, pelo Participa DF ou presencialmente. O agente de vigilância ambiental em saúde (Avas) está na linha de frente no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue Como identificar o agente Os Avas usam um colete e um chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui. Vestem camiseta branca e estão sempre acompanhados de uma bolsa amarela para guardar seu material de trabalho. Já o uniforme padrão do ACS também consiste de colete e chapéu com abas, porém da cor azul, e a camiseta pode ser azul ou branca. Outro traço marcante é a prancheta que esses agentes trazem a todo tempo nas mãos, para efetuar os registros do atendimento e coletar as informações necessárias. Todos trabalham devidamente identificados com símbolos da SES-DF e a designação de suas funções bem visíveis no uniforme. Na maioria dos casos, o agente estará munido de um crachá com nome e foto, porém pode haver situações em que o servidor ainda estará com seu crachá provisório. Como receber o agente em casa? Antes de tudo, é fundamental manter uma conduta de respeito mútuo e confiança com o agente de saúde. O Avas e o ACS devem ter permissão para verificar as condições do ambiente, seja na área externa ou no interior da residência. É dever do cidadão possuir documentos de saúde atualizados e acessíveis. Não se esqueça de fornecer informações completas e corretas, indicando o uso de medicamentos, se há crianças ou gestantes na casa ou se enfrenta dificuldades para acessar algum serviço de saúde. Na hora das orientações, receba-as com gentileza e atenção, acompanhe as datas de retorno ou visitas programadas e sempre tente participar de ações propostas pelos agentes. Por fim, é importante ter sempre o número de sua UBS de referência à disposição, no caso de receber um agente. *Com informações da SES-DF

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Saúde intensifica monitoramento contra dengue e cria comitê técnico

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), instituiu o Comitê Técnico de Assessoramento e Planejamento das Ações de Enfrentamento à Dengue e outras Arboviroses (CT-Arbo), conforme publicado na edição do dia 8 deste mês do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O grupo será responsável por monitorar a situação epidemiológica e assistencial das arboviroses, avaliar cenários de risco e sistematizar informações técnicas. Até setembro deste ano, foram aplicadas 160 mil doses da Qdenga em crianças e adolescentes; atendimentos a casos de dengue ultrapassaram 500 mil | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Com o início do período de chuvas, a SES-DF tem intensificado as medidas preventivas, a fim de reduzir os riscos de transmissão. Entre as ações da pasta está o já publicado Plano de Contingência para Arboviroses, relativo ao período de 2024 a 2025. O novo comitê ficará encarregado de acompanhar, constantemente, os indicadores desse documento.  As arboviroses são um grupo de doenças virais transmitidas, principalmente, por artrópodes, como mosquitos e carrapatos. Essas enfermidades podem causar uma variedade de sintomas, desde febre leve até complicações mais sérias, sendo algumas delas potencialmente fatais. Os principais vetores das arboviroses são os mosquitos, que se tornam portadores dos vírus ao picar uma pessoa infectada e repassá-los a outro indivíduo. Entre as principais arboviroses, estão dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Parcerias Desde que a campanha de vacinação de crianças e adolescentes (10 a 14 anos) começou, em fevereiro, até setembro deste ano, a SES-DF aplicou 160 mil doses da Qdenga e prestou mais de 500 mil atendimentos a casos de dengue. “É um trabalho que envolve gestão, vacinação e comunicação”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. “A SES-DF sempre manteve o monitoramento dessas doenças, mas reestruturamos o grupo para torná-lo mais forte e integrado”. Além disso, a pasta tem capitaneado diversas parcerias com outros órgãos do GDF, como Secretaria de Educação (SEEDF), Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), DF Legal, Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). Junto a agentes de saúde, professores e bombeiros, a ação incluiu a visita de alunos do Centro Educacional 416 de Santa Maria a cerca de 350 residências para inspeção de focos do Aedes aegypti – mosquito transmissor dessas doenças.    Guia das mudanças climáticas  Como reforço ao trabalho dos profissionais da área, o Ministério da Saúde (MS) lançou um guia de bolso sobre mudanças climáticas. É o primeiro material específico da pasta sobre o tema, que será distribuído aos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é proporcionar aos trabalhadores da saúde um acesso rápido a informações que auxiliem o atendimento, possibilitando o repasse de orientações mais seguras e eficazes. O material foi adaptado de uma publicação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), levando em conta a linguagem e as necessidades específicas do SUS. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Com o fim da estiagem, força-tarefa intensifica prevenção à dengue no Núcleo Bandeirante

Com o fim da estiagem e a volta das chuvas à capital, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado nas regiões administrativas (RAs) os trabalhos de prevenção e combate ao Aedes aegypti – vetor de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Nesta segunda-feira (30), no Núcleo Bandeirante, equipes iniciaram o trabalho de recolhimento de entulhos e materiais inservíveis que podem contribuir para o surgimento de focos do mosquito. O Núcleo Bandeirante foi uma das primeiras visitadas pela verdadeira força-tarefa montada pelo governo. As equipes iniciaram nesta segunda-feira o trabalho de recolhimento de entulhos e materiais inservíveis que podem contribuir para o surgimento de focos do mosquito | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A cidade foi uma das primeiras visitadas pela verdadeira força-tarefa montada pelo governo. A operação conta com a participação da Secretaria de Governo (Segov-DF), da Vigilância Ambiental em Saúde, Administração Regional do Núcleo Bandeirante, além da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) e do Polo Centro-oeste do GDF Presente. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destaca que a ação busca evitar que, com o retorno das precipitações, o DF volte a sofrer com os casos de dengue. “O GDF está trabalhando de forma integrada com o objetivo de que o enfrentamento ao Aedes aegypti seja mais ostensivo e efetivo neste ano”, enfatiza o secretário. “Recentemente, fizemos uma reunião com os órgãos envolvidos nessa política pública de combate à dengue com a participação de todos os administradores regionais para nivelar as ações. Foi um encontro importantíssimo, onde foi apresentada toda a estratégia que vai ser usada para dar suporte nas cidades”, prossegue o titular da Segov. Nesta segunda-feira (30), as equipes percorreram endereços das áreas conhecidas na cidade como Divineia e Metropolitana. Além da retirada de lixo das ruas e a identificação de acumuladores no local, o GDF também conscientizou e orientou a população sobre a importância das medidas de segurança. Os trabalhos seguirão ao longo de toda a semana (confira abaixo). Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Mapeamento Segundo o administrador regional do Núcleo Bandeirante, Márcio Oliveira, o trabalho das equipes do GDF na RA começaram ainda na semana passada, com o mapeamento das áreas de atuação da operação. “Realizamos várias reuniões com a Vigilância Ambiental em Saúde e criamos uma comissão específica para esse combate”, detalha. “Também na semana passada, a administração passou avisando os moradores para que colocassem na rua tudo aquilo que fosse inservível. E, nesta segunda, iniciamos a retirada desses entulhos; são materiais que podem servir como criadouros para dengue”, completa o gestor. De acordo com o biólogo Israel Moreira, da Vigilância Ambiental em Saúde, com chegada do período chuvoso, o risco de proliferação do Aedes aegypti aumenta significativamente, já que a água da chuva se acumula em recipientes, terrenos baldios e até mesmo em pequenos objetos, criando ambientes propícios para a reprodução do mosquito O biólogo Israel Moreira, da Vigilância Ambiental em Saúde, explica que a chegada do período chuvoso, o risco de proliferação do Aedes aegypti aumenta significativamente, já que a água da chuva se acumula em recipientes, terrenos baldios e até mesmo em pequenos objetos, criando ambientes propícios para a reprodução do mosquito. “Nessa época, qualquer recipiente pode acumular água, até mesmo uma tampinha de garrafa pet. Por isso, essa ação é tão importante, pois a retirada desses materiais, além de proteger a gente contra a dengue, também impede a proliferação de outros insetos, incluindo o escorpião, que usam essas estruturas como abrigo”. O policial judicial Humberto Ferreira, de 53 anos, comemorou a chegada da ação ao Núcleo Bandeirante. “É um serviço muito importante. O mosquito não tem fronteira e a pessoa pensa que não irá ser atingida porque cuidou do seu quintal, da sua casa, mas é um esforço conjunto, onde todos precisam fazer a sua parte. Só quem perdeu alguém que sabe a importância desse cuidado”, avalia. A dona de casa Rita de Cássia Oliveira redobrou os cuidados dentro da residência onde mora Foi justamente a gravidade da doença que motivou a dona de casa Rita de Cássia Oliveira, 59, a redobrar os cuidados dentro da residência onde mora. “Eu perdi parentes para a dengue e por isso valorizo tanto o trabalho dessas pessoas. É um trabalho maravilhoso e um serviço muito necessário para a população”, acrescenta. Prevenção O Aedes aegypti tem características físicas marcantes como a sua cor escura e listras brancas nas pernas e no corpo. O mosquito possui grande capacidade de reprodução, sendo a fêmea a responsável por depositar ovos em locais com água parada, independente do tamanho do recipiente. Sendo assim, a presença de vasos de plantas, pneus, garrafas, calhas e até mesmo tampinhas de garrafas oferece condições ideais para a reprodução do inseto, que pode gerar novos mosquitos em poucos dias, aumentando rapidamente a população em áreas com acúmulo de água. Não seja vítima do mosquito e contribua para a segurança da sua vizinhança: → Elimine focos de água parada: verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água → Mantenha caixas d’água, toneis e barris bem tampados: impedir o acesso do mosquito a esses locais evita a criação de novos focos → Use repelentes: aplique nas partes expostas do corpo e reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente quando estiver ao ar livre → Proteja a casa: instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. O uso de mosquiteiros sobre as camas também é recomendado → Mantenha-se informado: acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde para se proteger e evitar a proliferação do mosquito

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Reunião debate situação das arboviroses no DF e no Entorno

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou, nesta terça-feira (30), da Reunião Integrada da Sala Nacional de Arboviroses. O encontro, promovido pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (MS) e sediado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), também contou com a participação de representantes da Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) e de municípios do Entorno do Distrito Federal. Conass reúne Secretarias de Saúde do DF, Goiás e municípios do Entorno para discutir e apresentar as ações de prevenção e controle da dengue | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Debater a situação atual das arboviroses nestas localidades e alinhar as atividades de preparação e resposta do MS, estados e municípios foram os objetivos centrais do encontro. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou a relevância da colaboração. “Enfrentamos um desafio significativo que requer uma ação conjunta em todo o país, especialmente diante das complexidades da gestão em saúde pública durante emergências. Este é um momento para a prevenção e cuidado. É fundamental destacar que 75% da transmissão ocorre dentro das residências, ressaltando a importância da colaboração entre o governo e os cidadãos para preservar esse ambiente”, disse. [Olho texto=”O encontro contou com a participação da ministra da Saúde, Nísia Trindade; da representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas-OMS) no Brasil, Socorro Gross; do secretário de Saúde de Goiás, Rasível dos Reis; e equipes técnicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou o comprometimento local. “Desde 2023, mantemos ações contínuas de vigilância epidemiológica, incluindo inspeções em calhas, descarte de pneus e resíduos sólidos. Na área de assistência, estendemos o horário de atendimento em 60 das 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) aos sábados e domingos, de 11h até as 22h, durante a semana. Além disso, fizemos uma priorização de 40% da força de trabalho para atender a demanda espontânea e 60% seguindo a carteira de serviço, ajustando, conforme necessário, com base na intensidade dos casos”, afirmou a gestora do DF. Também presente na reunião, o subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Fabiano dos Anjos, falou sobre o cenário epidemiológico. “Hoje, a capital tem 20 regiões administrativas com incidência elevada, o que já se caracteriza como epidemia. Ao consolidarmos esses dados para o DF como um todo, podemos observar, por meio de um diagrama de controle, que estamos prestes a atingir uma incidência de cerca de 300 casos por 100 mil habitantes. Embora esse enfoque nas regiões destaque essa alta incidência, é importante mencionar o alto grau de sensibilidade nos exames de diagnóstico no DF. Foram quase seis mil exames realizados e, desse total, conseguimos identificar a predominância do [sorotipo] DENV- 2″, explicou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O encontro contou, ainda, com a presença da representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas-OMS) no Brasil, Socorro Gross, do Secretário de Saúde de Goiás, Rasível dos Reis e equipes técnicas. Situação de emergência Diante do cenário, o Governo do Distrito Federal (GDF) decretou estado de emergência na saúde pública. O decreto, publicado na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) da última quinta-feira (25), concede autorização ao governo para implementar medidas administrativas essenciais, como a aquisição de insumos, materiais e a contratação de serviços, visando conter a propagação da doença. De acordo com o último Boletim Epidemiológico de Dengue no DF, com dados até 20 de janeiro, registrou-se um total de 16.079 casos prováveis notificados, representando um aumento de 646,5% em relação ao mesmo período do ano passado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Pacientes com dengue têm hidratação garantida nas tendas montadas pelo GDF

O aumento expressivo nas notificações de casos prováveis de dengue levou o Governo do Distrito Federal (GDF) a tomar uma série de medidas para dar suporte aos pacientes com suspeita da doença. Sob coordenação da Secretaria de Saúde (SES-DF), a Caesb firmou parceria para instalação de tendas de hidratação nas nove regiões administrativas (RAs), de maneira que as pessoas com sintomas de dengue, zika e chikungunya possam buscar atendimento mais rápido em locais próximos às suas residências, recorrendo aos hospitais somente em casos mais graves. Caesb reforçará o atendimento já oferecido nas tendas disponibilizando água para quem for se tratar | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília [Olho texto=”“Vamos apoiar todas as medidas necessárias para garantir que a população das áreas mais vulneráveis seja atendida com dignidade e cuidado” ” assinatura=”Luís Antônio Reis, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O principal tratamento para aliviar os sintomas da dengue é a prescrição de remédios antitérmicos, o repouso e a ingestão de líquidos. Por esses motivos, a Caesb providenciou a instalação de unidades fixas de caixas-d´água potável nas tendas localizadas nos edifícios-sede das administrações regionais de Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Recanto das Emas, Samambaia, SCIA/Estrutural, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho. Os locais foram escolhidos em razão da quantidade de casos prováveis de dengue. “Sabemos de nosso papel de levar saúde pública a quem mais precisa”, afirma o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. “Vamos apoiar todas as medidas necessárias para garantir que a população das áreas mais vulneráveis seja atendida com dignidade e cuidado. A Caesb sempre irá aonde for necessário.” Também participam das medidas de combate à dengue o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), a Defesa Civil, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Casos prováveis O novo Boletim Epidemiológico da SES-DF registra 5.275 casos prováveis de dengue entre os dias 7 e 13 deste mês. Desde o início do ano, foram 7.329 casos prováveis notificados, um aumento de 435% em relação ao mesmo período de 2023, quando os registros chegaram a 1.370. Até o dia 16, haviam sido confirmados dois óbitos por dengue no DF. As tendas oferecerão tratamento para casos leves de dengue, com hidratação, além de oferta de testagem e orientações para enfrentar os sintomas. Os espaços vão funcionar diariamente das 7h às 19h.  Sintomas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os principais sintomas de dengue são febre alta maior do que 38°C, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar e fraqueza, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Quem passar por alguma dessas situações deve procurar as tendas.  Se os sintomas durarem mais do que sete dias ou ficarem mais fortes – apresentando dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas –, a orientação é procurar imediatamente uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou os hospitais da rede.  A prevenção é a medida mais eficaz para prevenir a proliferação do mosquito da dengue, principalmente nos meses mais chuvosos no DF, entre novembro e maio. Outra orientação importante é não deixar a água acumular em garrafas, potes vazios e pneus que possam servir como depósito de ovos do mosquito. Coloque areia nos vasos de plantas e instale telas e mosquiteiros. Confira os endereços das tendas de hidratação.  *Com informações da Caesb

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Ações de vigilância e assistência intensificam o combate à dengue

A prevenção é a arma do Governo do Distrito Federal (GDF) contra a dengue. A Secretaria de Saúde (SES-DF) intensificou as ações para evitar o aumento de casos no atual cenário epidemiológico do resto do País. Dentre as medidas adotadas, houve reforço nos estoques de insumos, incremento da capacidade de resposta das áreas de assistência e vigilância, fortalecimento da assistência nas unidades de saúde, bem como a ampliação das ações da vigilância ambiental em áreas endêmicas. [Olho texto=”“As estratégias adotadas são essenciais para despertar também a atenção da população. Todos precisam começar a enxergar o tema como prioritário. Além das ações conjuntas da SES-DF com os demais órgãos, é necessário que cada indivíduo compreenda a importância de cuidar do seu ambiente, pois a prevenção é a melhor forma de combater o mosquito”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Kátia Moreira foi vítima do Aedes aegypti há aproximadamente um mês. “Tive dengue duas vezes, e a segunda foi muito pior”, relata a massoterapeuta. Residente em Brasília, ela recebeu atendimento na unidade básica de saúde (UBS) da 904 Sul e foi encaminhada para tratamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). “Após cinco dias, tive uma melhora mas, depois, uma recaída, com mais uma semana de febre e intensa dor de cabeça”, explica. Kátia revela que, na mesma época, seu filho de 19 anos também contraiu a doença. “Agora que sei do aumento dos casos, vou redobrar a atenção. Não quero passar por isso novamente; foi uma experiência horrível”, conclui. O foco das ações da SES-DF é reduzir o número de ocorrências e, especialmente, evitar óbitos decorrentes das chamadas arboviroses – doenças causadas pelo arbovírus, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. “As estratégias adotadas são essenciais para despertar também a atenção da população. Todos precisam começar a enxergar o tema como prioritário. Além das ações conjuntas da SES-DF com os demais órgãos, é necessário que cada indivíduo compreenda a importância de cuidar do seu ambiente, pois a prevenção é a melhor forma de combater o mosquito”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Apesar da diminuição nos casos de dengue no DF neste ano – uma redução do 53% de acordo com o último boletim epidemiológico -, é importante considerar o contexto nacional. De janeiro a novembro de 2023 o Brasil registrou aproximadamente 1,6 milhão de casos prováveis, representando um aumento de 15,8% em comparação com o mesmo período de 2022. Cristina Campelo, da SES-DF, informa que o DF apresentou um aumento nos casos do sorotipo DenV2, com um acréscimo de 255 ocorrências. Segundo ela, isso é preocupante, pois desde o ano passado, o sorotipo circulante era o DenV1 | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Cristina Soares Campelo, destaca que a dengue apresenta um comportamento sazonal na capital federal, ocorrendo, principalmente, de outubro a maio. “Vamos monitorar semanalmente um conjunto de indicadores para determinar o cenário entomo-epidemiológico e subsidiar a rápida tomada de decisão e articulação de ações-resposta”, assegura. A profissional explica que, de outubro para dezembro, o DF apresentou um aumento nos casos do sorotipo DenV2, com um acréscimo de 255 ocorrências. Campelo diz que isso é preocupante, pois desde o ano passado, o sorotipo circulante era o DenV1. “O vírus tipo 2 é mais agressivo. Com ele, o paciente rapidamente apresenta sinais graves. A população que já contraiu dengue uma vez, pode ser afetada de novo”, alerta. Atualmente, a SES-DF conta com mais de 28 veículos para a aplicação de inseticida (o “fumacê”) e cerca de 700 servidores para a visitação de imóveis, onde realizam combate a larvas, aplicação de larvicidas e ações educativas. As ações fazem parte do Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses para o período de 2024 a 2027, desenvolvido em colaboração com as áreas técnicas e a Sala Distrital. Esta última é formada pela rede de órgãos do DF participantes, como administrações regionais, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Defesa Civil, Secretaria de Comunicação Social (Secom), Casa Civil, Departamento de Trânsito (Detran), entre outros. O DF conta com mais de 28 veículos tipo fumacê e cerca de 700 servidores para a visitação de imóveis, onde realizam combate a larvas, aplicação de larvicidas e ações educativas | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Sala Nacional O Ministério da Saúde (MS) deve instalar ainda a Sala Nacional de Arboviroses, espaço permanente de monitoramento em tempo real dos locais com maior incidência de dengue, chikungunya e zika. A ideia, segundo a pasta, é preparar o Brasil para uma alta de casos dessas doenças nos próximos meses. Com foco na ampliação da transparência dos dados, o MS também lançou o Painel Público de Monitoramento de Arboviroses. A ferramenta traz, em tempo real, o número de casos prováveis, óbitos, taxa de letalidade, incidências e hospitalizações por dengue, zika e chikungunya. A plataforma possibilita fazer comparativo entre o ano atual e o anterior, trazendo recortes por faixa etária, sexo, estado e município. Dengue De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a dengue tem quatro sorotipos, e a infecção por um deles cria imunidade contra o mesmo sorotipo. Porém, o indivíduo pode contrair dengue se tiver contato com um sorotipo diferente. Como poucas pessoas contraíram o tipo 3, há risco de epidemia uma vez que há baixa imunidade contra esse sorotipo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os sintomas de alerta da doença estão: febre, manchas vermelhas pelo corpo, dor abdominal, vômito persistente, acompanhados também de sangramento na gengiva, no nariz ou na urina. Ao perceber qualquer sinal, a pessoa deve procurar atendimento médico na UBS de referência. As formas de prevenção são as já conhecidas pela população: limpeza dos quintais para evitar água empoçada, que é criadouro do inseto, e receber os agentes de saúde para fazer a vistoria em possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Cuidados ? Retire galhos e folhas das calhas ? Faça a manutenção de piscinas ? Guarde pneus em locais cobertos ? Mantenha lajes sempre limpas ? Tampe tonéis e caixas d’água ? Guarde garrafas com a boca virada para baixo ? Preencha pratinhos de plantas com areia e lave-os uma vez por semana ? Mantenha os ralos sempre limpos e com telas de proteção ? Estique bem as lonas de proteção para evitar acúmulo de água ? Feche bem os sacos de lixo e coloque-os longe do alcance de animais ? Limpe bandejas de geladeiras e ares-condicionados ? Cheque se há acúmulo de água em outros objetos *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Plano de ação para combate ao Aedes aegypti no DF é discutido

A Secretaria de Saúde (SES-DF) discutiu, nesta terça-feira (12), um plano de ação para o atual cenário epidemiológico no Distrito Federal. O foco é reduzir o número de casos e, especialmente, evitar óbitos decorrentes das chamadas arboviroses – doenças causadas pelo arbovírus, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A reunião foi presidida pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e contou com a presença de outros secretários envolvidos nas ações. “As estratégias propostas são essenciais para despertar também o olhar da população, que precisa começar a enxergar o tema como prioritário. Além das ações conjuntas SES com os demais órgãos, precisamos que cada indivíduo compreenda a importância de cuidar do seu ambiente, pois a prevenção é a melhor forma de combater o mosquito”, afirmou a secretária de Saúde. Houve aumento de casos de dengue em locais como Brazlândia, Ceilândia, Recanto das Emas e Vicente Pires | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Com base no Plano para Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses, as atividades sugeridas no encontro serão coordenadas pela Secretaria-Adjunta de Assistência (SAA), com representação da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (Sais) e do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF). Entre as ações discutidas na reunião, foram analisados os estoques dos insumos, a capacidade de resposta das áreas de assistência e vigilância, se haverá necessidade de alguma programação diferente ou de reforço aos atendimentos nas unidades de saúde, bem como quais áreas requerem ampliação das ações da vigilância ambiental. Entre as ações discutidas na reunião, foram analisados os estoques dos insumos e a capacidade de resposta das áreas de assistência e vigilância Segundo a assessora de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias, Cristina Campelo, o plano será encaminhado às sete regiões de saúde, já que houve aumento de casos de dengue em locais como Brazlândia, Ceilândia, Recanto das Emas e Vicente Pires. “É essencial realizar esse trabalho específico em cada região, a fim de alinhar todas as equipes, identificar áreas que precisam de intervenção e estarmos preparados para todos os cenários possíveis”, reforçou a profissional. Plano macro O Plano de Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses para o período de 2024 a 2027 foi desenvolvido em colaboração com as áreas técnicas e a Sala Distrital. Esta última é formada pela rede de órgãos do DF participantes das ações, como administrações regionais, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Defesa Civil, Secretaria de Comunicação Social (Secom), Casa Civil, Departamento de Trânsito (Detran), entre outros. Estruturado em eixos temáticos – coordenação, assistência, vigilância, comunicação, mobilização e educação em saúde, e apoio governamental -, o plano pretende reduzir a incidência e os óbitos causados pela dengue e outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti. Além disso, o documento busca aumentar a eficácia das intervenções e reduzir o tempo de resposta no combate ao mosquito, enfrentando os desafios sazonais e os riscos de epidemia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, estão amplamente disseminadas em vários países tropicais e subtropicais do mundo. Isso porque os arbovírus têm alta capacidade de transmissão, pois são adaptáveis aos meios urbanos. Apesar da diminuição nos casos de dengue no DF em 2023, é importante considerar o contexto nacional. De janeiro a novembro deste ano, o Brasil registrou aproximadamente 1,6 milhão de casos prováveis, representando um aumento de 15,8% em comparação com o mesmo período de 2022. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Oficina ensina a preparar difusor de citronela contra o Aedes aegypti

Uma forma fácil e econômica de combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. Foi com essa premissa que quase 200 participantes aprenderam a preparar o difusor com capim citronela na manhã deste sábado (9). A oficina foi ministrada pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Riacho Fundo I, em parceria com o Núcleo Farmácia Viva e com a Associação dos Especialistas da Secretaria de Saúde (SES-DF). O uso do difusor de citronela tem mostrado grande eficácia no combate ao Aedes aegypti. Melhor horário para utilização é entre 17h e 18h, quando os mosquitos costumam aparecer | Fotos: Karinne Viana/Agência Saúde-DF Grande parte dos presentes no evento vive na Colônia Agrícola Sucupira, uma região vulnerável à doença, segundo a gerente da unidade, Cláudia Beatriz Nogueira. “É uma área mais suscetível à dengue e propensa à presença do mosquito transmissor devido ao acúmulo de lixo e à falta de informações adequadas sobre prevenção”. A citronela é semelhante ao capim santo em aparência, mas possui um aroma distinto. Ao ser espremida entre os dedos, a erva exala um cheiro parecido ao do eucalipto. O odor agradável aos humanos se torna um verdadeiro “terror” para os mosquitos, inclusive, ao Aedes aegypti. “A preparação do difusor é um processo simples, seguro e econômico. Temos constatado sua eficácia como um método altamente efetivo”, assegura a farmacêutica da Equipe Multidisciplinar (E-multi) da UBS 1 do Riacho Fundo I, Daniella Moraes. Para criar o difusor, é necessário colher folhas frescas da planta e cortá-las em pedaços de aproximadamente dois centímetros. O ideal é coletar pela manhã, por ser um período com maior concentração do óleo essencial Durante a oficina, foram sorteados 20 difusores preparados pela equipe, juntamente com seis mudas de citronela. A Farmácia Viva do Riacho Fundo I oferece a planta àqueles interessados em criar o repelente em casa. Moradora da Colônia, Aline Montes, 32 anos, aprendeu a elaborar a mistura no evento. “Foi uma iniciativa muito interessante, pois auxilia a população a cuidar da saúde, já que a dengue é um problema que não pode ser negligenciado. Com certeza vou usar no meu lar, pois moro em uma região onde tem muitos mosquitos. É sempre bom ter opções para espantá-los do ambiente”, afirma. A diarista Camila Nascimento, 30, também foi uma das participantes e ficou entusiasmada ao preparar o repelente. “É muito importante estarmos atentos e conscientes, compartilhando informação com outras pessoas também. Eu não sabia que tinha esse preparo natural, mas agora vou fazer em casa sempre.” Preparo Para criar o difusor, é necessário colher folhas frescas da planta, sem sinais amarelados ou de ferrugem, e cortá-las em pedaços de aproximadamente dois centímetros. Segundo a farmacêutica, o ideal é coletar pela manhã, por ser um período com maior concentração do óleo essencial. “Não sabia que havia preparo natural contra o mosquito da dengue. Agora vou usar sempre”, diz a diarista Camila Nascimento, participante da oficina Os pedaços devem ser colocados dentro de um recipiente de vidro de boca larga, preferencialmente escuro, preenchendo-o o máximo possível. Caso o vidro seja transparente, é necessário envolvê-lo com folha de alumínio ou papel pardo. Depois, basta acrescentar etanol de 70% INPM, ou superior, até cobrir todas as folhas. Em seguida, é importante fechar o pote e deixá-lo descansar por sete dias, agitando-o diariamente. Após esse período, a mistura deve ser filtrada e transferida a um frasco de vidro escuro de até 100 mililitros, rotulado com as especificações e a data de validade. Fechado, o produto tem prazo de, no máximo, até um ano. Após aberto, pode ser utilizado por até três meses. Quando for difundir a mistura no ambiente, basta inserir três palitos de madeira Pinus, com aproximadamente 20 cm de comprimento, e aguardar 15 minutos para absorção antes de virá-los. O melhor horário de utilização é no fim da tarde, entre 17h e 18h, quando os mosquitos aparecem com mais frequência. Mais detalhes sobre o preparo do difusor de Capim Citronela podem ser acessados aqui. Prevenção Na oficina, os participantes também tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra sobre prevenção da dengue, ministrada pela agente de Vigilância Ambiental Célia Cunha. Ela enfatiza a importância de adotar medidas preventivas para evitar a propagação da doença. “Promovemos essas ações com o intuito de sensibilizar a população, pois acreditamos que informação nunca é demais”, argumenta. “É importante impedir o acúmulo de água parada, como nas calhas, por exemplo. São locais de difícil acesso e que não costumam ser checados com frequência. Além disso, destacamos a importância de colocar areia até a borda nos pratos de plantas e de limpar os ralos de banheiros que não são muito utilizados”, orienta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Moradora do Riacho Fundo II, Alana Oliveira, 41, expressou sua gratidão pela ação dos profissionais de saúde. “Essa campanha contra a dengue tem um propósito nobre. Beneficia aqueles que têm acesso limitado à rede ou não têm tempo para acompanhar as notícias na televisão. Fiquei impressionada com a iniciativa, pois vai além da relação profissional e paciente. Mostra que há uma preocupação genuína com o bem-estar do próximo e com as dificuldades que cada pessoa enfrenta”, relata. A SES-DF, por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), realiza ações contínuas de combate à dengue durante todo o ano, o que contribuiu para uma redução significativa no número de casos prováveis da doença. No entanto, com a chegada do período chuvoso, é fundamental redobrar os cuidados, pois um único ovo do Aedes aegypti pode sobreviver por até 400 dias sem contato com a água, aguardando apenas o momento propício para se desenvolver. Entre as iniciativas permanentes adotadas pela pasta estão o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico, as inspeções dos agentes de vigilância a residências e o investimento em novas tecnologias. Até o início de dezembro deste ano, foram notificados 43.265 casos suspeitos de dengue na capital, sendo 31.997 considerados prováveis. Esses números representam uma redução de 55,5% em comparação ao mesmo período de 2022, quando foram registrados 67.950 casos prováveis da doença. *Com informações da SES-DF

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Agentes participam de treinamento para melhorar combate ao Aedes aegypti

Nesta sexta-feira (6), 60 agentes de vigilância ambiental (AVAs) da Secretaria de Saúde (SES-DF) finalizaram um treinamento essencial para aprimorar o controle e o monitoramento das arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. Durante dois dias, a iniciativa, conduzida pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), introduziu novas tecnologias e estratégias no combate a essas doenças. Um dos destaques da capacitação foi o uso de ovitrampas, armadilhas fundamentais para a coleta de ovos do Aedes aegypti, transmissor das arboviroses. Além disso, os agentes aprenderam a utilizar um aplicativo federal para rastrear os locais de maior concentração de ovos dos mosquitos em diferentes regiões. [Numeralha titulo_grande=”1.500″ texto=”número de ovitrampas enviadas pelo MS” esquerda_direita_centro=”direita”] O treinamento preparou os agentes para utilizar as 1.500 novas ovitrampas enviadas pelo MS. O montante representa um aumento significativo em relação às 1.200 armadilhas anteriormente distribuídas em 11 regiões administrativas (RAs) do DF. A expansão da cobertura, agora, inclui Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, São Sebastião e Taguatinga. “Vamos fazer a análise durante um tempo nessas regiões e depois realocaremos as ovitrampas em outras RAs, conforme a necessidade”, explica a chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), Cristina Soares. A aquisição das novas armadilhas ocorre, segundo ela, em um momento crucial, pois coincide com o início do período chuvoso, que, historicamente, eleva o número de casos dessas doenças. Objetivo único [Olho texto=”“Precisamos identificar a presença do Aedes aegypti de maneira rápida e eficaz, permitindo, assim, um trabalho de contenção oportuno”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A abertura do evento, na quinta-feira (5), contou com a presença do subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, e de representantes do MS e da Fiocruz, os médicos Ricardo Augusto dos Passos e José Bento Pereira Lima, respectivamente. Valero enfatizou a importância da capacitação ao destacar que todos têm o mesmo objetivo: evitar óbitos por arboviroses. “Precisamos identificar a presença do Aedes aegypti de maneira rápida e eficaz, permitindo, assim, um trabalho de contenção oportuno.” Representando o MS, Passos considerou as armadilhas uma estratégia de prevenção efetiva. De acordo com o médico, equipes do MS têm viajado pelo país a fim de implementar a capacitação em vários municípios e no DF. “É muito satisfatório o resultado que vem refletindo na mudança do olhar e do pensar. As pessoas têm começado a perceber os dados entomológicos como uma ferramenta a mais”, avalia. A vigilante ambiental Elzita Rocha Santos conta que a nova tecnologia será muito útil no Paranoá | Foto: Michelle Horovits/ Agência Saúde-DF Já o biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Israel Moreira, enfatizou que, com a expansão da cobertura e o uso das novas técnicas de monitoramento, o DF está se preparando para enfrentar com ainda mais eficácia os desafios relacionados às arboviroses. “Com as armadilhas, conseguimos estruturar um mapa de regiões da capital para intensificar as estratégias de prevenção e de controle.” Aprender sempre [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vigilantes ambientais como Elzita Rocha Santos e Everaldo Rezende compartilharam as experiências de aprendizado durante o treinamento. Santos, que atua no Paranoá há 21 anos, concorda com a importância das ovitrampas na identificação de áreas com problemas. “O Paranoá tem vários condomínios que são áreas críticas, pois tem muitos focos, terrenos baldios. É ótimo poder contar com esse tipo de tecnologia”, afirmou. Há dez anos nas áreas do Plano Piloto, Lago Norte e Varjão, Rezende destacou a praticidade do aplicativo disponibilizado pelo MS no monitoramento das ovitrampas. “Lançar no sistema único facilita o acompanhamento. Trata-se de um ambiente prático e fácil de entender. Vai ajudar demais no dia a dia do trabalho.” *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital da Criança de Brasília é referência em epilepsia infantil

A epilepsia, uma doença com múltiplas causas, pode ser geneticamente determinada quanto resultado de quadros como infecções do sistema nervoso central ou casos de zika ou toxoplasmose na gestação. Por ser muito comum em todo o mundo, a condição neurológica tem o 9 de setembro marcado como Dia Nacional e Latino-americano de Conscientização da Epilepsia. No Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), a doença é responsável por 40% dos atendimentos da neurologia. O Hospital é referência no tratamento de crianças com esse diagnóstico.O ambulatório realiza cerca de 350 atendimentos por mês. Arte: HCB “A epilepsia é uma condição neurológica das mais comuns; afeta cerca de 45 milhões de pessoas ao redor do mundo, em todas as faixas etárias, e é caracterizada por uma predisposição crônica do cérebro em produzir crises convulsivas”, explica a neurologista do HCB Maria Olívia Fernandes. “Temos hoje um ambulatório de dieta cetogênica (pobre em carboidratos), que oferece tratamento para os pacientes com epilepsia fármaco resistente – a porcentagem de pacientes que não conseguem ficar livres de crises com o uso habituado das medicações”, conta Fernandes. O HCB se prepara, ainda, para realizar intervenções cirúrgicas nas crianças que tiverem indicação, visando mais qualidade de vida para os pacientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Datas de conscientização Segundo o neurocientista e professor titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Li Li Min, o Brasil adotou o 9 de setembro em 2003, depois do I Encontro Nacional das Associações e Movimentos de Familiares Amigos da Epilepsia. “Além dessa data, temos o 26 de março, que é o Dia Mundial de Epilepsia (é o Dia do Roxo) e, mais recente, o Dia Internacional da Epilepsia, que é a segunda segunda-feira de fevereiro”, conta. A neurologista do HCB Janaína Monteiro explica que a existência de datas específicas para conscientizar sobre a epilepsia ajuda a reduzir preconceitos sobre a doença. “São pacientes que são muito discriminados pela sociedade. Também serve para alertar quanto à importância do atendimento adequado dessas crianças, para que possam ter uma evolução mais favorável e melhor qualidade de vida”, esclarece a médica. *Com informações do HCB

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Técnicas inovadoras de combate reduzem casos de dengue no DF

A prevenção à proliferação e o combate ao mosquito Aedes aegypti caminham de forma integrada nas ações do Governo do Distrito Federal (GDF), essenciais para evitar a proliferação de dengue, zika e chikungunya. Segundo o Boletim Epidemiológico nº 30, publicado em 28 de julho, os casos prováveis de dengue em residentes do DF continuam em queda. A diminuição é de 61,9% em relação aos sete primeiros meses do ano passado. Também não houve registro de mortes. Em 2022, no mesmo período, foram 13 óbitos. “Temos feito um trabalho conjunto com outros órgãos do GDF, como Corpo de Bombeiros, administrações regionais e DF Legal [Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística], para combater o mosquito”, revela o diretor da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Jadir Filho. Ações de combate à dengue envolvem vários órgãos do Governo do Distrito Federal | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Entre as técnicas usadas estão o controle químico com inseticida, o uso de armadilhas para monitorar e controlar o mosquito, as inspeções feitas pelos agentes de vigilância rotineiramente às residências e imóveis nas regiões administrativas e o trabalho educativo para conscientizar a população. Além disso, o GDF implementou o método Wolbachia nas estratégias de combate ao Aedes aegypti. A técnica consiste na liberação de mosquitos contaminados com bactérias Wolbachia, micro-organismo que reduz o potencial para a transmissão das doenças. Assim, com o tempo, é esperado que a população de mosquitos incapazes de transmitir dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana seja maior que a dos potencialmente transmissores. Apesar de o mosquito ter a multiplicação no período chuvoso – normalmente entre os meses de outubro a maio -, o serviço de prevenção permanece o ano inteiro. “Já seria uma época confortável por conta da sazonalidade da doença, até considerando o começo do ano, que são os meses mais críticos, quando conseguimos ter redução em relação ao ano passado, só que o mosquito vai se adaptando ao ambiente. Mesmo com as condições desfavoráveis da seca, ele consegue se reproduzir. Por isso é importante pensarmos estrategicamente”, acrescenta Filho. Apesar de o mosquito ter a multiplicação no período chuvoso, o serviço de prevenção permanece o ano inteiro | Fotos Tony Oliveira/ Agência Brasília Segundo o diretor da Vigilância Ambiental, durante esse período, o foco é o manejo ambiental, com a retirada de entulhos e inservíveis de terrenos baldios e a vistoria de residências e comércios. “Continuamos esse trabalho para que seja mais efetivo o controle quando for iniciado o período de chuvas. Tudo isso auxilia a diminuir possíveis internações e óbitos pela doença. É uma atuação muito importante para não sobrecarregar toda a rede de saúde do DF”, defende Jadir Filho. Doenças [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti a partir da picada da fêmea. Os principais sintomas são febre alta (acima de 38ºC), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Mas também há casos assintomáticos. A forma mais grave inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. O mosquito também é o transmissor de mais três enfermidades: chikungunya, zika e febre amarela. No caso da chikungunya, o paciente infectado com a arbovirose apresenta febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e erupção na pele. A zika tem como principal sintoma a erupção na pele seguida de coceira, febre baixa, olhos vermelhos, dor nas articulações, nos músculos e na cabeça. As manifestações de febre amarela são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça e muscular, náuseas e vômitos.  

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DF Livre de Carcaças recolhe 34 veículos abandonados em Águas Claras

A Operação DF Livre de Carcaças esteve em Água Claras nesta semana. Após a retomada da ação, em março deste ano, é a primeira vez que as equipes visitaram a região. Foram retirados 34 veículos abandonados nos três dias de operação – entre terça (2) e quinta-feira (4). Com a ação, chega a 386 o número de veículos recolhidos das ruas do Distrito Federal neste ano. [Olho texto=”“A retirada de veículos abandonados foi apontada como uma das ações necessárias para o aumento da sensação de segurança da população. O cidadão não se sente seguro ao passar por uma rua que tenha uma carcaça, que pode ser usada como esconderijo ou mesmo como ponto para usuários de drogas”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de contribuir para a sensação de segurança da população, a retirada de veículos abandonados tem como objetivo eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. “A retirada de veículos abandonados foi apontada como uma das ações necessárias para o aumento da sensação de segurança da população. O cidadão não se sente seguro ao passar por uma rua que tenha uma carcaça, que pode ser usada como esconderijo ou mesmo como ponto para usuários de drogas”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “O mapeamento do material contou com o apoio da administração regional e do conselho de segurança local, que foi essencial”, completa Avelar. Além de atender questões de segurança e saúde pública, a ação do DF Livre de Carcaças em Águas Claras libera mais vagas públicas para a população | Foto: Divulgação/SSP-DF A coordenação da ação é feita pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e reúne, além das administrações regionais, representantes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), DF Legal e Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o administrador de Águas Claras, Mário Furtado, além das questões de segurança, a operação contribui com a saúde pública e com a qualidade de vida da região. “Outro fator primordial é a liberação das vagas públicas, fundamentais para uma cidade verticalizada de 120 mil habitantes”, ressalta. Para facilitar o contato da população, foi criado um novo canal para encaminhamento de informações pela população: o dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br. É importante incluir detalhes que facilitem a localização dos veículos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos, como explica o subsecretário de Políticas Públicas, Jasiel Fernandes. “Além das informações encaminhadas pelas administrações regionais, Consegs [Conselhos Comunitários de Segurança] e Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF), disponibilizamos mais um canal de informações, que podem ser enviadas por qualquer cidadão”. As informações também podem ser encaminhadas por meio da Ouvidoria do GDF, pelo site Participa DF ou pelo número 162, e nas próprias administrações regionais. *Com informações da SSP-DF

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DF Livre de Carcaças recolhe 58 veículos abandonados de Ceilândia

Em mais uma etapa da Operação DF Livre de Carcaças, retomada na última semana, foram recolhidos 58 veículos abandonados das ruas de Ceilândia entre segunda (20) e esta sexta-feira (24). Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), a ação integrada reúne administrações regionais, Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), SLU, DF Legal e Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival). Mapeadas pelas administrações regionais a partir de monitoramento e denúncias na Ouvidoria do GDF, as carcaças recolhidas pela operação conjunta são levadas para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER-DF, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial | Fotos: Divulgação/SSP-DF [Olho texto=”“Iniciamos uma nova fase da Operação DF Livre de Carcaças, que tem como objetivo contribuir com a segurança da população, com a limpeza e estética das cidades e, ainda, para atuar em consonância com as medidas do Governo do Distrito Federal (GDF) no enfrentamento das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo é, além de contribuir com a sensação de segurança da população, eliminar focos do Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya. A orientação junto à população quanto aos cuidados necessários para acabar com os criadouros do mosquito é uma das prioridades dos servidores dos órgãos participantes. A atuação está alinhada junto à Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes (SDCC), que aponta as regiões administrativas com maior necessidade da operação. “Iniciamos uma nova fase da Operação DF Livre de Carcaças, que tem como objetivo contribuir com a segurança da população, com a limpeza e estética das cidades e, ainda, para atuar em consonância com as medidas do Governo do Distrito Federal (GDF) no enfrentamento das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A operação reúne administrações regionais, Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), SLU, DF Legal e Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) Para a secretária executiva de Políticas Públicas, Meire Mota, a retomada da operação conjunta é essencial para ações do GDF. “Com o comprometimento dos envolvidos e, principalmente, das administrações regionais e apoio da população no trabalho de localização dessas carcaças, estamos conseguindo promover uma grande limpeza nas cidades. Esse retorno da DF Livre de Carcaças é a soma saúde, proteção ambiental e segurança, que são políticas públicas fundamentais para o bem-estar da nossa população”. As carcaças são mapeadas pelas administrações regionais a partir do monitoramento e denúncias na Ouvidoria do GDF. Os Conselhos de Segurança (Consegs) também contribuem com a lista. “A partir das informações que chegam à Secretaria de Segurança Pública (SSP), temos a possibilidade de identificar e geomapear o material. A partir daí, contactamos os órgãos envolvidos e preparamos a ação integrada para recolhimento dos veículos”, explica o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública, tenente-coronel Jasiel Fernandes. “Importante ressaltar que recolhemos automóveis que não sejam produtos de algum ato ilícito, como furto, roubo ou assalto. Nos casos de identificação de situações criminosas, a Polícia Civil é chamada”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os carros recolhidos são levados para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER-DF, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial. Como denunciar O governo conta com dois canais para denúncias: a Ouvidoria do GDF, pelo site https://www.participa.df.gov.br/ ou pelo número 162, e nas próprias administrações regionais. Ao enviar a informação, é importante incluir detalhes que facilitem a localização dos veículos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos. *Com informações da SSP-DF

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Casos de dengue têm redução de quase 50% em comparação a 2022

A incidência da dengue no Brasil tem aumentado. Só neste ano, já foram registrados mais de 300 mil casos da doença em todo o país, 43,8% a mais que em 2022, e 87 óbitos confirmados, segundo dados do Ministério da Saúde. O Distrito Federal (DF), no entanto, se destaca por indicar um cenário contrário a este aumento que tem ocorrido na maioria dos estados. Em 2023, até o início de março, a capital apresentou uma redução significativa de 48,8% no número de casos prováveis de dengue se comparado ao mesmo período do último ano. Além disso, não houve apontamentos de mortes pela doença na região. Mais de mil profissionais das equipes de vigilância ambiental verificaram 500 mil imóveis e quase 100 mil possíveis depósitos do Aedes aegypti este ano | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde DF Os resultados positivos são consequência da intensificação das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti realizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e do trabalho ampliado e cuidadoso da Secretaria de Saúde (SES). O objetivo é monitorar os focos da dengue, impedir a proliferação do mosquito transmissor e controlar o avanço da doença. Ainda em outubro de 2022, a pasta investiu R$ 3 milhões na compra de 4,5 toneladas de inseticida para fortalecer as ações contra o inseto, transmissor também dos vírus da zika, da chikungunya e da febre amarela. A aquisição foi feita para abastecer o DF até junho de 2023 ou até que o Ministério da Saúde regularize o envio nacional do produto. [Olho texto=”“Todos podem e devem contribuir. Se cada um atuar como agente de saúde em sua própria residência ou local de trabalho, teremos um grande avanço no combate à dengue e, quem sabe, alcançaremos índices ainda melhores”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, explica que a chave é o planejamento e a prevenção. “O diferencial foi que nós não esperamos os dados epidemiológicos e trabalhamos em cima do marco principal desse cuidado, que é o controle do transmissor. Adiantamos nossas ações e fomos proativos para que agora, no período de chuvas, não tivéssemos números altos em casos”, relata. Já neste ano, os mais de mil profissionais das equipes de vigilância ambiental verificaram 500 mil imóveis e quase 100 mil possíveis depósitos do Aedes aegypti foram eliminados ou tratados. As visitas são feitas diariamente com abordagens educativas e de correção, quando encontradas irregularidades. Além dessas ações, o uso de armadilhas de capturas de ovos do mosquito ajudam a evitar a proliferação de possíveis transmissores. Para conter os Aedes aegypti adultos, a estratégia é o fumacê, que borrifa o inseticida e passa em quadras, bairros e locais onde são identificados o alto índice de casos comprovados de dengue e de elevada infestação dos mosquitos. Proteção coletiva O trabalho para evitar a propagação do mosquito e contribuir para a diminuição dos casos de dengue, chikungunya e zika vai além das equipes da SES. O representante de Vigilância à Saúde lembra que a população tem um papel importante nessa tarefa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Todos podem e devem contribuir. Se cada um atuar como agente de saúde em sua própria residência ou local de trabalho, teremos um grande avanço no combate à dengue e, quem sabe, alcançaremos índices ainda melhores”, reforça Valero. Para que a sociedade faça a sua parte, é necessário impedir o acúmulo de água nos quintais, em bacias, baldes, caixas d’água, pneus e garrafas – locais que propiciam a evolução da larva e a reprodução do Aedes aegypti. A população também deve comunicar à Vigilância Ambiental sobre focos no entorno de suas casas por meio do telefone 160. *Com informações da SES

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Ações de limpeza do GDF Presente ajudam no combate ao mosquito da dengue

[Olho texto=”“O lixo acumulado pode trazer muitos riscos para a população, como a presença de ratos, escorpiões, baratas e, principalmente, o mosquito da dengue. As pessoas devem cuidar da cidade e não jogar lixo no espaço público”” assinatura=”Carlos Alberto, coordenador do Polo Central do GDF Presente” esquerda_direita_centro=”direita”] O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela (urbana), deve ser uma luta coletiva. O programa GDF Presente trabalha para evitar o acúmulo de lixo em áreas verdes nas cidades do Distrito Federal, com mutirões de limpeza e retirada de entulhos e inservíveis. Mais de 30 toneladas de galhadas e móveis, além de outros itens, foram retirados do Guará, entre os dias 23 a 25 deste mês. A equipe passou pelas áreas residenciais da QE 38 e QE 50 e esteve no Centro de Ensino Fundamental 10, na QE 46. O coordenador do Polo Central do GDF Presente, Carlos Alberto, ressalta a importância de preservar a limpeza da cidade para o bem-estar comum: “O lixo acumulado pode trazer muitos riscos para a população, como a presença de ratos, escorpiões, baratas e, principalmente, o mosquito da dengue. As pessoas devem cuidar da cidade e não jogar lixo no espaço público”. Além de galhadas de árvores, a ação do GDF Presente no Guará recolheu restos de construção e partes de móveis quebrados, o que resultou em mais de 30 toneladas de inservíveis acumulados em áreas públicas | Fotos: Divulgação / GDF Presente “Nesse período de chuvas, devemos estar atentos aos potenciais focos do mosquito da dengue, e contamos com a população quanto à destinação correta de entulho e inservíveis. Pedimos a participação de todos para tornar a cidade cada vez melhor”, salienta o administrador do Guará, Roberto Nobre. Os serviços executados no Núcleo Bandeirante contaram com a utilização de dois caminhões abertos, um caminhão pipa e uma pá mecânica Participaram da ação 12 reeducandos do projeto Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), e quatro servidores da equipe do GDF Presente, com dois caminhões caçamba, uma pá carregadeira e uma carroceria. O lixo foi levado para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE). Ações de rotina Entre os dias 21 e 25 deste mês, as ruas e avenidas do Núcleo Bandeirante também passaram por uma limpeza completa. Além da retirada de entulho e lixo acumulados em áreas públicas, foram desobstruídas as bocas de lobo e do viaduto da cidade. O serviço contou com o apoio de dois caminhões, uma pá mecânica e um caminhão pipa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Quando chove, dependendo do volume de água, muitos resíduos são arrastados para as bocas de lobo e, desta vez, até para debaixo do viaduto. Fizemos a limpeza completa para evitar problemas maiores. Também lavamos as paradas de ônibus, que ficaram sujas por causa da lama”, explica o coordenador do Polo Central 2, Anchieta Coimbra. Nesta terça-feira (29), começaram as ações na Candangolândia. “Estamos realizando uma grande operação de limpeza com recolhimento de lixo e entulho e também limpando e desobstruindo as bocas de lobo. Trata-se de uma grande ação conjunta, que faz parte da rotina do polo para manter o bem-estar da população”, comenta Coimbra.

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Distrito Federal apresenta plano de combate à dengue em evento nacional

Representantes do Distrito Federal e de outros entes da federação discutiram, nesta quinta-feira (30), novas metodologias e ferramentas para o combate e enfrentamento a arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti – dengue, zika, febre amarela e chikungunya. A discussão ocorreu em evento promovido pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da entidade. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, apresentou o monitoramento realizado pelo DF no controle do vetor das doenças. Segundo ele, o combate aos novos criadouros e a mitigação da população de mosquitos exige mitigação da população de mosquito, considerando o conjunto variável de elementos biológicos, etiológicos e comportamentais. O subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Divino Valero, diz que é estudado o uso de armadilhas contra os mosquitos dentro de um plano de estratégias coletivas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Estamos estudando, por exemplo, o uso de armadilhas para o mosquito, sobre qual a eficácia do aparelho, qual o tamanho da área que poderá ser coberta e quais os possíveis resultados. É um trabalho que está começando a ser discutido para criarmos estratégias coletivas”, elencou. Valero destacou ainda que não se trata de um processo formal. “Não temos uma receita de bolo. É o controle de um ser vivo, com alta adaptabilidade. Todos os dias discutimos novas metodologias, variações do vetor, além da alteração do padrão do comportamento humano em função da covid.” A superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, alerta para a necessidade de se chegar ao mês de outubro com o menor número possível de criadouros “Tivemos um aumento considerável do lixo doméstico e isso coincidiu com um período chuvoso muito intenso, o que aumentou a população de mosquitos e potencializou a capacidade de transmissão das doenças”, explanou Valero. União de setores A secretária-executiva de acompanhamento e monitoramento de políticas públicas do DF, Meire Mota Coelho, salientou que o enfrentamento às arboviroses é prioridade da gestão atual. “Nossa sala de coordenação e controle atua de forma integrada, com colaboração entre todas as agências de governo, para o combate à dengue”, pontua. O coordenador geral de vigilância de arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, defende que a atuação deve ser conjunta entre a saúde, limpeza urbana e segurança pública A atuação conjunta é defendida também pelo coordenador geral de vigilância de arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka. Segundo ele, o enfrentamento às arboviroses deve trabalhar a interseccionalidade governamental, envolvendo outras áreas além da saúde, como limpeza urbana e segurança pública. “O combate às arboviroses precisa ser trabalhado com toda a sociedade. Não só com os profissionais de saúde, mas com todos os cidadãos”, diz ele. “O principal papel do Ministério da Saúde, em relação às arboviroses, é fazer a orientação técnica, junto aos estados e municípios, para que sejam geradas políticas públicas aplicáveis em todo o Brasil”, completa. O secretário-executivo do BrC, José Eduardo Pereira Filho, considera a necessidade de diálogo: “Com o aumento exponencial dos casos de dengue, zika e chikungunya em 2022, achamos por bem discutir boas práticas exercidas nos estados, para ampliar para toda a federação” Âmbito nacional Primeira autarquia formada por estados no Brasil, o BrC existe desde 2015 com objetivo de estimular o desenvolvimento e progresso regional dos entes federativos participantes. O consórcio atualmente é presidido pelo governador Ibaneis Rocha e, além do DF, reúne os estados de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. O secretário-executivo do BrC, José Eduardo Pereira Filho, destaca o papel exercido pelo grupo como ampliador de debates. “Temos como propósito fazer uma conjunção de políticas públicas e atitudes de governo no sentido de fazer com que as populações sejam melhor atendidas. Com o aumento exponencial dos casos de dengue, zika e chikungunya em 2022, achamos por bem discutir boas práticas exercidas nos estados, para ampliar para toda a federação. Portanto, é um momento de diálogo”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, as ações precisam ser definidas e viabilizadas antes do próximo período chuvoso na região centro-oeste. “Em Goiás, tivemos um aumento de 200% em relação aos casos de dengue e mais de 400% em relação à chikungunya. Em plena pandemia, há um pico de casos de covid-19 e dengue ao mesmo tempo. Então, precisamos chegar em outubro com o menor número de criadouros possível, controlando o vetor do arbovírus, para termos uma situação melhor em toda a região no próximo verão”, pontua.  

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GDF recolhe carcaças em Águas Claras nesta quarta-feira (22)

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) segue com a Operação DF Livre de Carcaças, em Águas Claras, nesta quarta-feira (22), a partir das 9h. Desta vez, os órgãos envolvidos se reunirão em frente à Administração Regional de Águas Claras. A previsão é que a ação retire 10 carcaças da região. A Operação DF Livre de Carcaças já recolheu 900 veículos abandonados em áreas públicas de 23 regiões administrativas do DF | Fotos: Arquivo / SSP-DF Iniciada em fevereiro de 2020, sob coordenação da SSP-DF, a ação itinerante retirou mais de 900 carcaças abandonadas em áreas públicas de 23 regiões administrativas do DF. Além de contribuir com a sensação de segurança da população, a operação visa eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, que é transmissor de dengue, zika e chikungunya. A DF Livre de Carcaças é realizada em parceria com as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), Polícia Militar do DF (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Secretaria de Saúde (SES) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Serviço Operação DF Livre de Carcaças – Data: Quarta-feira (22) – Horário: a partir das 9h – Local: Administração Regional de Águas Claras – R. Manacá, s/n – Contato: ascom.sspdf@gmail.com *Com informações da SSP-DF  

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Carcaças de veículos são removidas no Guará em prevenção contra a dengue

Algumas carcaças estavam no local há décadas, completamente invadidas pela vegetação | Foto: Divulgação / GDF Presente A Administração Regional do Guará e o GDF Presente estão trabalhando juntos em mais uma ação para o bem-estar da população da cidade. Nesta semana, o foco é a retirada de 21 veículos abandonados do pátio de obras da repartição pública, que estão sendo levados para o 3º Distrito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), em Samambaia. Algumas das carcaças estavam no local há mais de uma década e a retirada era uma demanda antiga. Isso porque, devido ao abandono, os veículos podem acumular água parada e serem pontos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. “Era uma demanda antiga e conseguimos mobilizar a mudança para promover a saúde dos servidores e evitar que fiquem doentes”, afirma a administradora do Guará, Luciane Quintana. O diretor de obras do Guará, Gabriel Ximenes, revela que o maior empecilho para cumprir o pedido de remoção das carcaças era a falta de local para a realocação do que sobrou dos antigos carros. “Até então, não tínhamos nenhum órgão que pudesse receber esses veículos, já que muitos foram apreendidos e estão em processos judiciais”, conta Ximenes. Os 21 veículos que estão sendo removidos esta semana serão levados para o 3º Distrito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), em Samambaia | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Além do problema com mosquitos, de acordo com o coordenador do Polo Central do GDF Presente, Carlos Alberto dos Santos, as carcaças poderiam ser também abrigo de ratos, cobras e insetos, como escorpiões e lacraias. “Esses bichos podem se esconder dentro dos carros e até no mato que cresce ao redor, sendo um risco aos servidores”, salienta. As carcaças estavam distribuídas em quatro pontos do pátio: dois servem para estacionamento e outros dois para descarte de entulho que, posteriormente, é levado para a Estrutural. Entre os modelos dos carros, havia caminhonetes, Kombis e Fuscas, a maioria sem os motores e outras partes da estrutura, como pneus e volantes. Confira outras ações do GDF Presente: Na segunda-feira, nove carros foram removidos e, nesta terça, outros oito. Restam ainda quatro veículos, que serão retirados até quarta-feira. Participam da operação dez funcionários da Administração do Guará, cinco reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e a equipe do GDF Presente. A remoção foi realizada por dois caminhões munck, conhecidos também como guindastes articulados, cedidos pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e Departamento Estadual de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), um caminhão com carroceria, oferecido pela Administração Regional do Cruzeiro, e uma pá mecânica, de posse do Guará. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Edivaldo Vieira, 46 anos, trabalha na administração guaraense desde 2017, como motorista da pá mecânica. Nesta semana, ele foi o responsável por abrir caminho entre as carcaças e a saída do pátio, já que havia tocos de madeira e outros obstáculos próximos aos veículos, que poderiam atrapalhar a locomoção dos guindastes. “Outras vezes já trocamos os carros de lugar, para tirar o matagal e evitar o acúmulo de água, principalmente na época de chuva. A preocupação maior é sempre prevenir a dengue”, conclui Edivaldo, morador de Águas Lindas.

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Ações de combate à dengue são ininterruptas no DF

Ana Cláudia já pegou dengue e tem atenção redobrada com os criadouros dos mosquitos | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O Distrito Federal não descansa no combate à dengue. No sábado (28), 300 militares do Corpo de Bombeiros e 30 agentes da vigilância ambiental da Secretaria de Saúde percorreram a Chácara Santa Luzia, na Estrutural. No total, o grupo inspecionou 2.518 imóveis e 3.082 depósitos, sendo que foram eliminados 60 focos do mosquito e tratados 70 possíveis criadouros de larvas. O número de vistorias superou as expectativas dos agentes, que tinham como meta chegar, ao menos, a mil imóveis. [Olho texto=”“Não deixo água parada, sempre lavo tudo com água sanitária, jogo terra nos vasinhos das plantas, o que puder fazer para evitar”” assinatura=”Ana Cláudia Garcia, dona de casa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O levantamento por amostragem no local apontava alta concentração de Aedes aegypti, o transmissor da dengue e de outras doenças, como zika e chikungunya. “Alguns dias antes de cada ação em uma determinada área, colocamos um recipiente simples por cinco dias para acompanhar se haverá depósito de ovos. Conforme a quantidade de posturas, sabemos que há várias fêmeas do mosquito. Há áreas com só três depósitos, outros com mais de 200, como foi o caso da Santa Luzia”, relata Herica Marques, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, que engloba a região administrativa, Estrutural/SIA, Arniqueira, Águas Claras e Vicente Pires. [Olho texto=”“É algo muito bom porque esse mosquito pode matar e ninguém quer ficar doente”” assinatura=”Guedson Medeiros, leiturista de medidor de energia” esquerda_direita_centro=”direita”] A dona de casa Ana Cláudia Garcia, 31 anos, já teve dengue e conta que tem muito medo dos filhos também adoecerem. Por isso, toma todos os cuidados. “Não deixo água parada, sempre lavo tudo com água sanitária, jogo terra nos vasinhos das plantas, o que puder fazer para evitar”. Porém, ela sabe que é necessário que os vizinhos também façam sua parte. A dona de casa avalia positivamente ações como a dos bombeiros e da vigilância ambiental para reduzir o número de criadouros. Para o leiturista de medidor de energia Guedson Medeiros, 37 anos, essa ação é uma forma de ajudar os moradores. “É algo muito bom porque esse mosquito pode matar e ninguém quer ficar doente”. Assim também concorda a dona de casa Carmem Lúcia Alves, 41 anos, que assegura também cuidar do seu quintal. “Aqui, o mosquito não se cria”. Herica Marques reforça que o trabalho nas residências é fundamental, já que 90% dos depósitos com larvas estão nos domicílios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A ação de vistoria das residências é de cunho educativo, faz parte da “Operação Sanear – Dengue”, dos bombeiros com a Secretaria de Saúde para preservação da vida. Foram empregadas 16 viaturas dos bombeiros para a operação de sábado. Ações integradas Desde o início do ano, a Secretaria de Saúde vistoriou mais de 1,5 milhão de imóveis em todas as regiões administrativas do DF. Órgãos como Corpo de Bombeiros (CBMDF), Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Secretaria de Segurança Pública, Defesa Civil, Departamento de Trânsito (Detran), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Novacap, entre outros, auxiliam a pasta nas ações de combate. A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) conta com 15 núcleos de vigilância ambiental espalhados pelas regiões administrativas. Cada núcleo possui equipes que realizam trabalho de campo, visitando casas, prédios, terrenos e orientando a população. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Veículos abandonados são recolhidos no Plano Piloto

Desde o início da operação, em fevereiro de 2020, já foram recolhidas 838 carcaças das ruas do Distrito Federal| Fotos: Divulgação / SSP-DF O Plano Piloto recebeu mais uma edição da operação DF Livre de Carcaças, nesta quarta-feira (20), que resultou no recolhimento de oito veículos abandonados, nas asas Sul e Norte. Além de contribuir com a sensação de segurança da população, a operação tem como objetivo eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya. Desde o início da operação, em fevereiro de 2020, já foram recolhidas 838 carcaças das ruas do Distrito Federal. A solicitação para a retirada foi feita pelos moradores da quadra, após envio de e-mails para a coordenação das unidades do Conselho de Segurança (Conseg) da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Há duas semanas as equipes estiveram na região e também identificaram parte do material recolhido nesta edição da operação. [Olho texto=”“Ficamos muito satisfeitos em ter nossa demanda atendida, pois esta carcaça, em específico, deixava nossos alunos muito vulneráveis, principalmente à noite”” assinatura=”Romeu de Moraes, diretor da Escola Parque” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A ação está alinhada às iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para redução e controle dos casos de dengue e demais arboviroses, por meio da Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes (SDCC). Esta é uma ação de sucesso que compactua não somente para evitar possíveis práticas criminosas, mas também para eliminar focos do mosquito da dengue”, aponta o coordenador dos Consegs, na SSP/DF, Marcelo Batista. A operação é realizada sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), em parceria com as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Secretaria de Saúde (SES) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A identificação dos carros abandonados ocorre por meio da parceria com os conselhos de Segurança (Consegs), administrações regionais e também por meio do envio de informações para o e-mail conseg@ssp.df.gov.br. “Para ser recolhido, o veículo precisa apresentar algumas características, como estar aberto e vidros quebrados, por exemplo”, completa Batista. O diretor da Escola Parque, localizada na Asa Sul, Romeu de Moraes, agradeceu a ação. “Ficamos muito satisfeitos em ter nossa demanda atendida, pois esta carcaça, em específico, deixava nossos alunos muito vulneráveis, principalmente à noite”, finaliza. *Com informações da SSP-DF  

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