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Campanha Julho Dourado alerta para importância da vacinação de pets e prevenção de zoonoses

Este mês é marcado pela campanha Julho Dourado, que visa à conscientização sobre a saúde animal e à prevenção de zoonoses, doenças infecciosas transmitidas entre animais e pessoas. No Distrito Federal, a Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) atua na prevenção, diagnóstico e controle dessas doenças. As enfermidades podem ser causadas por vírus, bactérias, parasitas ou outros agentes patogênicos, com transmissão por contato direto com animais, fluidos, alimentos ou água contaminados, ou por vetores como mosquitos e carrapatos, por exemplo. Além das ações de vigilância, a unidade também disponibiliza animais para adoção responsável. Atualmente, 32 cães estão aptos a serem adotados | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A Diretoria de Vigilância Ambiental de Zoonoses do DF conta com uma estrutura composta de laboratórios para diagnóstico da leishmaniose em cães, de animais sinantrópicos e silvestres, que identificam espécies hospedeiras de agentes causadores da febre amarela, hantavirose e leptospirose, além de canil e gatil públicos, onde são observados animais que possam representar risco à saúde pública. Segundo a gerente da Zoonoses, Camila Cibeli Soares, o recolhimento de animais não é feito de forma rotineira, e ocorre apenas em casos com vínculo epidemiológico, como contato com morcegos, ou quando o animal apresenta sinais clínicos compatíveis com doenças de importância em saúde pública. “Nessas situações, os animais são mantidos sob observação por períodos que variam de 10 a até 180 dias, de acordo com a avaliação técnica”, explica. Os exames laboratoriais para diagnóstico de leishmaniose em cães são realizados utilizando duas provas e avaliação clínica, conforme explica a gestora: “O Ministério da Saúde preconiza a realização de diagnóstico laboratorial da leishmaniose com base em critérios clínicos e laboratoriais. Se o resultado for positivo, o tutor é notificado e orientado, já que se trata de uma doença de relevância para a saúde pública no meio urbano”. A Diretoria de Vigilância Ambiental de Zoonoses do DF conta com uma estrutura composta de laboratórios para diagnosticar leishmaniose em cães, além de canil e gatil públicos Já em casos suspeitos de raiva, não há tratamento, e é preciso isolar o animal e adotar medidas preventivas rigorosas, inclusive observação in loco, quando necessário. “O atendimento segue protocolo específico, com avaliação criteriosa. Já quando há histórico de contato com morcegos, é feita a coleta de material e possível encaminhamento do mamífero para observação”, complementa. [LEIA_TAMBEM]Prevenção e vacinação A vacinação antirrábica gratuita, ofertada pela SES-DF nos postos de Vigilância Ambiental do DF, é uma das principais estratégias para o controle da raiva e outras doenças graves. “A vacinação é um compromisso de todos os tutores. Ela protege o animal e também evita riscos à população, especialmente em áreas urbanas”, destaca Camila Soares. O trabalho da Zoonoses inclui ainda ações contínuas de monitoramento epidemiológico, orientação à população e atendimento especializado. A equipe, composta por 35 profissionais, recebe capacitações regulares para garantir respostas técnicas rápidas e qualificadas às demandas de vigilância em saúde ambiental. Adoção responsável Além das ações de vigilância, a unidade também disponibiliza animais para adoção responsável. Atualmente, 32 cães estão aptos a serem adotados.  Para realizar a adoção, é necessário: * Ter mais de 18 anos; * Apresentar documento com foto; * Preencher um formulário de responsabilização; * Passar por uma entrevista com a equipe técnica. *Com informações da SES-DF

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Feirinha de adoção neste sábado (17) busca família para cães

Um amigo não se compra, se conquista. Neste sábado (17), das 10h às 16h, a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) tem a oportunidade perfeita para quem procura por amizade leal e companhia. A unidade conta com cerca de 60 cães disponíveis para adoção responsável. Os adultos estão castrados, vacinados contra raiva, vermifugados, tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos) e realizaram exames para leishmaniose. Já os seis filhotes tomaram a primeira dose da V8 - vacina polivalente para cães que protege contra doenças como cinomose e hepatite infecciosa canina. Os animais, machos, fêmeas, sem raça definida, de variados tamanhos, cores e personalidades foram resgatados por meio de uma decisão judicial que os retirou das condições precárias em que viviam. Cleitinho, 2 anos, é um caramelo alegre e sociável, adora diversão | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF Nas baias onde os bichinhos esperam visita, estão informações sobre cada um, idade, características gerais, histórico, medicamentos e tratamentos. Além disso, os profissionais realizam uma espécie de visita guiada, onde ajudam a indicar o melhor amigo para cada realidade familiar.  A adoção é um ato de amor e responsabilidade que pode mudar a vida de um animal e da própria família, explica a veterinária da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz), Aline Zorzan. “Ao adotar, a pessoa dá uma chance para um animal que já passou por muita coisa e merece receber carinho e aconchego. O ato também ensina responsabilidade e compaixão, especialmente para as crianças, pois é preciso ter atenção aos cuidados diários, como alimentação, exercícios e passeios, além de cuidados veterinários, com consultas regulares, vacinação e vermifugação”, explica.  Como adotar Para realizar a adoção é necessário ter mais de 18 anos de idade, apresentar documento de identidade e assinar o termo de responsabilidade de posse responsável. Também é preciso lembrar de levar coleira com guia ou caixa de transporte para buscar o pet. O filhote Farelo, de um mês, gosta de brincar “Venha visitar a feira de adoção e encontre o amigo perfeito para você. Esse gesto transforma vidas: a do animal e a sua. Considere abrir seu coração e sua casa para um amigo peludo”, convida Zorzan. Conheça os bichinhos Entre os cães que aguardam um novo lar estão os filhotes brincalhões Fiapo e Farelo, de apenas um mês. Há ainda animais adultos como Xuxa, 4 anos, que interage com outros cães, adora companhia e receber carinho na barriga. A Cindy, 2 anos, é dócil e ama correr. Já Cleitinho, 2 anos, é um caramelo alegre e sociável, adora diversão. Quem ainda não tem condições de adotar pode oferecer lar temporário para os animais. O formulário de inscrição pode ser acessado pelo link. Na mesma página, também é possível obter o processo de adoção facilitado por meio de um formulário no Instagram para os interessados. As informações são encaminhadas ao Centro de Zoonoses, onde é feita a primeira triagem. Os animais também podem ser visitados de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. Fiapo tem um mês de vida e aguarda ansiosamente por um novo lar Ajude a mantê-los Com o grande número de animais resgatados, o coletivo Amigos da Zoonoses do Distrito Federal está recebendo doações para ajudar no cuidado e conforto dos animais. A população pode contribuir com rações de boa qualidade, cobertores, papelão, casinhas e outros itens para pets. As doações podem ser entregues diretamente na sede do centro, localizada no Noroeste, trecho 2 – próximo ao Hospital da Criança de Brasília. Feira de adoção Quando: 17 de maio (sábado) Horário: 10h às 16h Onde: Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) Endereço: Setor de Habitações Coletivas Noroeste (SHCNW) - Trecho 02 -  Lote 4 (Via de acesso ao Hospital da Criança de Brasília) *Com informações da SES-DF  

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Feira de adoção transforma vidas e une famílias a novos companheiros

Entre olhares curiosos, latidos e abanadas de rabo, o casal Diógenes Hada, 35 anos, e Maira Menezes, 35 anos, encontrou uma nova companhia. Eles decidiram adotar a Bombom, uma cadela de dois meses, de pelagem preta, após o antigo pet fugir de casa, há dois anos. Ela foi uma das resgatadas por meio de uma decisão judicial que a retirou das condições precárias em que vivia junto a outros cães com uma acumuladora. Diógenes e Maira adotaram Bombom, de dois meses: “Amor à primeira vista” | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Foi amor à primeira vista. Temos quatro filhos e eles sentiram muita falta. Viemos sem pretensão, mas assim que vimos nos apaixonamos. Ela é dócil e ativa, a criaturinha mais linda do mundo. E também se sentiu segura conosco”, disse Maira, segurando no colo a faceira nova inquilina do Guará II. A adoção ocorreu neste sábado (15), na Feira de Adoção da Zoonoses, no Noroeste, onde a Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disponibilizou 75 cães. Destes, 16 conseguiram um novo lar. Os bichinhos estão vacinados e alguns castrados. Ana Paula Guedes e o filho João Miguel deram um novo lar para João Arthur, um cachorrinho marrom de dois meses. “Achei ele fofinho e estou muito feliz”, disse João Miguel Nas baías onde os bichinhos esperam visita, estão informações sobre cada um, idade, características gerais, histórico, medicamentos e tratamentos. São machos, fêmeas, jovens, adultos sem raça definida, de variados tamanhos e cores que já realizaram exames para leishmaniose e foram vacinados contra raiva. Além disso, também foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos). Já os gatos foram testados para FIV (vírus da imunodeficiência felina) e FeLV (vírus da leucemia felina), além de serem imunizados contra raiva. Os animais adultos já estão castrados, enquanto os filhotes ainda aguardam a idade ideal para a realização do procedimento. A castração de todos os animais será garantida pelo Hospital Veterinário Público (Hvep). Frida, de 3 anos, conquistou o coração de Débora Rodrigues Queiroz: “Eu não queria um filhote, porque todo mundo quer. Os mais velhos é que vão ficando” Ana Paula Guedes, 42 anos, e o filho João Miguel, 10 anos, moradores do Cruzeiro Novo, também aproveitaram a oportunidade para adotar seu primeiro animal de estimação. “A gente já estava em busca de um pet. A minha mãe repassou as responsabilidades que terei de hoje em diante. Achei ele fofinho e estou muito feliz”, disse, sorridente, o menino que escolheu um quase xará, João Arthur, um cachorrinho marrom de dois meses para convívio diário e parceria. Já Frida, de 3 anos, carente e brincalhona, conquistou o coração da professora aposentada Débora Rodrigues Queiroz, 59 anos, e do filho, o estudante João Vitor Rodrigues Teixeira, 27 anos. Ela vai residir em uma chácara próximo a Sobradinho. “Eu não queria um filhote, porque todo mundo quer. Os mais velhos é que vão ficando. Quando olhei a carinha dela, não teve jeito. Frida vai ter muito espaço, um local grande, confortável, tem canil. Além disso, a companhia de um animal é sempre bem-vinda. Às vezes até melhor do que seres humanos”, brincou. Quem não conseguiu comparecer à feira também pode visitar a Zoonoses durante a semana, de segunda a sexta, das 9h às 16 horas. Camila Sibele de Oliveira Rodrigues, gerente de Vigilância Animal da Zoonoses da SES-DF destaca que há pets de todos os tamanhos e cores. “São cães de companhia, carinhosos, a maioria é muito dengosa. Temos uma expectativa positiva de adoção porque eles estão aqui desde janeiro. Vieram muito debilitados, com problemas de saúde e agora estão prontos para receber um lar, receber o carinho que eles nunca tiveram. É um ganha-ganha. Eles conseguem um lar e quem adota tem carinho por toda a vida”. Quem não conseguiu comparecer à feira pode visitar a Zoonoses durante a semana, de segunda a sexta, das 9h às 16 horas: há pets de todos os tamanhos e cores Entre os cães que ainda esperam um domicílio está Antônio, de 4 anos, de pelagem preta, dócil e companheiro. Para adotar é necessário ter mais de 18 anos de idade, apresentar documento de identidade e assinar o termo de responsabilidade de posse responsável. Também é preciso lembrar de levar coleira com guia ou caixa de transporte para buscar o pet. Ao final da adoção é distribuída uma cartilha com instruções sobre cuidados de higiene, alimentação, vacinação, entre outros. Voluntária desde 2019, Eliana de Farias auxiliou as famílias na feira relatando o histórico de cada animal e suas singularidades. “A função vai além de passear, dar banho e tirar foto. É conhecer a personalidade de cada um para entender como será a abordagem. São animais que chegam assustados, fugindo e, de repente, com cuidado e atenção se socializam e buscam colo e carinho”, conclui. *Com informações da SES-DF  

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No DF, Zoonoses é referência para receber animais com doenças transmissíveis aos humanos

Localizada no Noroeste, próximo ao Hospital da Criança, a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz) é a unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) especializada no acolhimento de cães, gatos e outros animais que representem risco à saúde pública, como leishmaniose e raiva. “Nosso foco é atuar com animais para a proteção da saúde humana”, explica a gerente de Zoonoses, Camila Rodrigues.   A Zoonoses também oferece vacinação contra raiva para cães e gatos | Foto: Sandro Araújo/Arquivo Agência Saúde Tutores de cães e gatos com sintomas de leishmaniose ou raiva, ou com laudo médico veterinário que registre suspeita ou confirmação para essas doenças, podem levar seus pets à Zoonoses para acolhimento ou, se necessário, ao procedimento de eutanásia. “É um momento ruim, mas pensamos que estamos diminuindo o sofrimento daquele animal”, afirma a gerente. Exames e testagem As duas veterinárias da equipe também são responsáveis por macacos, micos ou morcegos mortos recolhidos pela Zoonoses. Nesses casos, são feitos exames para avaliação laboratorial para confirmar raiva ou febre amarela. No local, podem ser deixados cães e gatos que estejam com suspeita de raiva ou que tenham tido contato com morcegos, por exemplo. Nessas situações, os animais são acolhidos para observação por até dez dias e, caso se mantenham saudáveis, são devolvidos aos seus tutores. A Zoonoses também é uma das unidades da SES-DF que oferecem vacinação contra a raiva para cães e gatos ao longo de todo o ano, serviço também disponível nos núcleos regionais de vigilância ambiental. No caso da leishmaniose, a unidade faz a testagem de animais. Transmitida pelo mosquito-palha, a doença atinge tanto seres humanos quanto cachorros e, assim como a raiva, pode levar à morte de ambos. Não é acolhimento O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, ressalta que o papel da Zoonoses é a prevenção de doenças. “Não são oferecidos serviços como recolhimento de cães agressivos ou acolhimento de animais em situação de rua, abandonados, machucados ou em situação de maus-tratos”, orienta. “Todo o nosso foco é voltado para assegurar a saúde humana”. A Zoonoses também não faz eutanásia em animais por conta de outras doenças, não efetua castração de pets nem a contenção de animais em ações da polícia. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Operação conjunta do GDF resgata cerca de 100 cães em condições insalubres em residência na Candangolândia

Com objetivo de combater maus-tratos a animais em uma residência na Candangolândia, o Governo do Distrito Federal (GDF) resgatou cerca de 100 cães que estavam em más condições na casa de uma acumuladora, na manhã desta terça-feira (14). A operação, nomeada Êxodo 6:6, foi conduzida pela Polícia Civil (PCDF), por intermédio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA), com apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e das secretarias de Agricultura (Seagri-DF) e Extraordinária de Proteção Animal (Sepan). Cão é resgatado durante operação motivada por denúncia: maltratar animais configura crime | Foto: Divulgação/Administração da Candangolândia Os animais encontrados estavam em condições insalubres, em um ambiente repleto de fezes, urina, carcaças e infestação por pulgas, carrapatos e sarna. Muitos dos cães apresentavam magreza exacerbada, defecavam sangue e tinham feridas espalhadas pelos corpos. Além disso, alguns apresentavam suspeitas de zoonoses. Na casa também foram encontradas crianças vivendo em condições igualmente precárias, dividindo espaço com os cães em um cenário de extrema degradação. Elas foram encaminhadas pelo Conselho Tutelar da região. “A investigação teve início com o recebimento pela PCDF de inúmeras denúncias de ataques de cães a moradores da região, bem como a outros animais”, relatou o delegado-chefe da DRCA, Jônatas Silva. Durante as apurações, a PCDF constatou que os animais eram mantidos em uma única residência, na QR 2 da Candangolândia.  A tutora dos animais foi presa em flagrante e indiciada por maus-tratos, crime cuja pena pode variar de dois a cinco anos de reclusão. “A maior vitória é poder devolver dignidade e tranquilidade para os moradores da região, como também para as crianças e os animais que se encontravam em uma situação insalubre” Marcos Paulo Alves da Silva, administrador da Candangolândia De acordo com o administrador da Candangolândia, Marcos Paulo Alves da Silva, antes da apreensão, foram realizadas várias tentativas para resolução do caso. “A administração recebeu diversos registros de pessoas que foram atacadas pelos cachorros da tutora, então nós entramos em contato com ela, ano passado, várias vezes, buscando diferentes soluções, entre elas [a de] que os animais fossem castrados e levados para adoção, mas ela era resistente”, revelou. “A maior vitória é poder devolver dignidade e tranquilidade para os moradores da região, como também para as crianças e os animais que se encontravam em uma situação insalubre”. A operação também contou com a ajuda de protetoras independentes de animais, que auxiliaram no resgate e encaminhamento dos cães. Os bichos resgatados receberam atendimento médico veterinário no Hospital Veterinário Público de Brasília (Hvep) e, posteriormente, foram encaminhados ao Centro de Controle de Zoonoses para os cuidados necessários. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do DF também foi acionado para ajudar na limpeza do local. Denúncia A operação Êxodo 6:6 reforça o compromisso da PCDF em combater crimes de maus-tratos a animais e garantir a segurança da população. Denúncias tratos podem ser feitas pelos canais oficiais da Polícia Civil, pelo telefone 197, opção 0, pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br e pelo WhatsApp (61) 98626-1197.

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Zoonoses disponibiliza seis cães para adoção

A Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses da Secretaria de Saúde (SES-DF) está com seis cães disponíveis para adoção. Os animais passaram por exames de leishmaniose, receberam vacina antirrábica e tratamento contra pulgas e carrapatos. Os seis animais estão saudáveis e aptos para a adoção. Visitas podem ser feitas na própria Zoonoses, de segunda a sexta-feira, das 11h às 16h | Foto: Divulgação/Zoonoses Os interessados em adotar um dos animais devem comparecer a Zoonoses, de segunda a sexta-feira, das 11h às 16h. Para iniciar o processo, é necessário que o novo tutor seja maior de 18 anos e assine um termo de responsabilidade. No momento da adoção, são repassadas orientações sobre guarda responsável e medidas de prevenção e controle de doenças, além de ser possível indicar o desejo de castrar o animal, gratuitamente. Além de promover adoções, a Zoonoses também se dedica ao cuidado de animais recolhidos. Em 2024, foram resgatados 52 cães e gatos; destes, 27 encontraram um novo lar e 16 retornaram aos seus tutores. Responsabilidade A médica veterinária da Zoonoses Marcelle Farias dos Santos de Oliveira reforça que a adoção de um animal também implica em alguns custos. “Além da alimentação, os tutores devem realizar exames anuais, aplicar vacinas regulares e administrar vermífugos. No caso dos cães, é necessário ainda o uso de produtos contra pulgas, carrapatos e repelentes de flebótomos, conhecidos como mosquito-palha, que transmite o parasita da leishmaniose visceral canina”. A recomendação da profissional é levar anualmente o animal ao médico veterinário para realizar exames de rotina e a imunoprofilaxia, um procedimento que previne cães e gatos contra doenças infecciosas. Outra dica é a utilização de coleiras com inseticidas que contenham repelentes. *Com informações da SES-DF

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Mais de 1,5 mil animais silvestres já foram resgatados em estradas do DF em 2024

Com o ponto facultativo de Corpus Christi, muitos brasilienses se preparam para pegar a estrada em busca de destinos próximos. No entanto, o aumento do tráfego nas rodovias durante os dias de folga eleva o risco para a fauna silvestre, frequentemente avistada às margens das estradas. Só nos cinco primeiros meses de 2024, 1.501 resgates foram realizados pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) em vias que cruzam o DF. Em um dos casos mais recentes, o Batalhão Policial de Meio Ambiente (BPMA) resgatou um lobo-guará, espécie emblemática do Cerrado | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O número já supera todo o ano de 2023, quando 1.478 animais silvestres foram resgatados pelo BPMA – 328 deles estavam feridos. Desse total de feridos, 26 morreram e houve apenas um atropelamento. Apesar do aumento registrado em 2024, houve uma queda no número de mortes – apenas oito entre janeiro e maio. Entre as espécies registradas nas ocorrências estão 75 pássaros baianos, 191 saruês e 48 jiboias. O tenente Gutierre Morais, da divisão de logística do BPMA, destaca que a conscientização dos motoristas sobre a presença de fauna silvestre nas rodovias é essencial para reduzir os acidentes envolvendo esses animais. Além de preservar a vida selvagem, estas ações ajudam a manter a segurança nas estradas, evitando acidentes mais graves. Arte: Agência Brasília É preciso estar atento para evitar acidentes e proteger os animais. O militar explica que, ao ser acionada pelo 190, a polícia recolhe os dados e os repassa para o batalhão ambiental por meio do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Em seguida, os agentes do BPMA entram em contato com a pessoa que fez a denúncia em busca de mais informações, para ter certeza que o transporte será de um animal silvestre e não oferecerá risco de contaminação por cruzamento. “É necessária essa triagem porque às vezes não se trata de um animal silvestre ou o animal não está mais no local e é feito um deslocamento sem necessidade – o que influencia no número limitado de equipes e viaturas de transportes que temos atuando”, observa o tenente. O que fazer Caso aviste animais silvestres correndo risco de atropelamento, é crucial seguir os seguintes passos para evitar acidentes e salvar vidas: → Parar em local seguro: nunca pare o veículo no meio da estrada, procure um local seguro para estacionar; → Sinalizar o local: use triângulos, cones ou outros sinalizadores de trânsito para alertar os demais motoristas; → Não se aproxime do animal: animais feridos podem reagir de forma agressiva. Observe o animal de longe e repasse as informações aos socorristas; → Acione o batalhão: ligue no 190 para que a ocorrência seja gerada e o BPMA seja designado ao local. É importante informar a localização e a condição do animal, além dos dados pessoais como o telefone para que os policiais consigam mais detalhes em tempo real e se equipem de acordo com a necessidade do resgate; → Aguarde as instruções: siga as orientações dadas pelos militares até a chegada da equipe de resgate. Preservação da fauna Em um dos casos mais recentes, o BPMA resgatou um lobo-guará, uma das espécies mais emblemáticas do Cerrado. O animal estava em situação de risco e foi encaminhado para o Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre (HFAUS), onde recebeu os cuidados necessários. A unidade é a referência do Distrito Federal no tratamento de animais silvestres. O biólogo supervisor da unidade, Thiago Marques, ressalta os fatores que prejudicam a biodiversidade caso as pessoas tentem contato ou mesmo retirem os animais silvestres da natureza. “Você estaria retirando um possível reprodutor para manter a espécie viável, diminuindo a variabilidade genética e causando um dano irreversível”, afirma. Ele reforça também a questão das zoonoses, que podem ser transmitidas entre animais silvestres e domésticos, caso entrem em contato, e até mesmo entre humanos e animais. “A herpes, por exemplo, é uma doença controlável em humanos, mas para os primatas é letal. Zoonoses como sarna, cinomose, parvovirose e até raiva podem ser transmitidas também, então a melhor alternativa é sempre evitar o contato e procurar as autoridades responsáveis”, frisa o especialista.

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Abril Laranja traz conscientização contra a crueldade animal

A campanha Abril Laranja traz luz ao debate sobre prevenção à crueldade animal por meio da educação e conscientização pública. A campanha nasceu nos Estados Unidos, em 2006, para alertar a sociedade sobre as necessidades básicas dos pets, como alimentação adequada, abrigo, cuidados veterinários e exercício físico, além de promover a empatia e compaixão pelos animais. A campanha Abril Laranja foi criada para conscientizar a população contra a crueldade animal | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Convergindo com o tema, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem diversas iniciativas voltadas para o cuidado dos animais. Além das ações promovidas pela Subsecretaria de Proteção Animal, ligada à Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema-DF), outros órgãos visam o bem-estar dos bichinhos. Um deles é a Diretoria de Vigilância Ambiental de Zoonoses, que recolhe e trata os animais que oferecem algum risco à saúde humana, possuindo canil e gatil públicos. Após o resultado de exames e período de observação, os cães e gatos sem algum tipo de doença são disponibilizados à população para adoção responsável. “O Abril Laranja surgiu com o objetivo de conscientizar sobre os maus-tratos e crueldade. É importante que a denúncia aconteça e que essas pessoas sejam penalizadas, servindo de exemplo para que outros não cometam esses crimes” Edilene Cerqueira, subsecretária de Proteção Animal Na vanguarda, a Polícia Civil (PCDF) criou a primeira Delegacia de Repressão aos Crimes contra os Animais do país. Com o endurecimento da lei, a pena para o crime de maus-tratos a cães e gatos passou de dois para cinco anos de prisão, e não cabe mais fiança na esfera policial. Em 2023, foram registradas 550 ocorrências de maus-tratos a animais, um aumento de 120% em relação a 2019. Os crimes abrangem desde subnutrição a prática de abuso e mutilação. A delegacia especializada fica no complexo da Polícia Civil, próximo ao Sudoeste, ao lado do Parque da Cidade, e funciona de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h. “O Abril Laranja surgiu com o objetivo de conscientizar sobre os maus-tratos e crueldade. É importante que a denúncia aconteça e que essas pessoas sejam penalizadas, servindo de exemplo para que outros não cometam esses crimes”, afirmou a subsecretária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira. O GDF tem diversas iniciativas voltadas para o cuidado dos animais, como o programa de castração gratuita, a delegacia de proteção animal e o hospital veterinário público Castração gratuita O GDF também oferece castração gratuita para os bichinhos, ato que além de prevenir o abandono, ainda reduz o risco de doenças. O Castra DF oferece vagas para castração de animais todo início do mês em diversas regiões administrativas, enquanto o Agenda DF disponibiliza clínicas para realizar a castração de forma gratuita. Desde o início dos programas, em 2017, o número de pets castrados já chegou a quase 60 mil em todo o Distrito Federal. A subsecretária de Proteção Animal acrescentou que a prevenção à crueldade animal é um compromisso contínuo. “Requer uma abordagem abrangente que envolva educação, legislação, intervenção e apoio da comunidade, para garantir que todos os animais sejam tratados com dignidade e respeito”, pontuou. “Hoje em dia, a gente tenta o máximo possível fazer com que os animais sejam tratados com respeito” Lindiene Samayana, diretora do Hvep Assistência veterinária Ter acesso a um hospital veterinário público é uma realidade para os moradores de Brasília. O Serviço Veterinário Público (Hvep) atende a população de forma gratuita, acolhendo os pets em casos de emergência, necessidade de cirurgia, internação e também exame de imagem (raios X, ultrassom). A unidade fica localizada no Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga Norte. “Hoje em dia, a gente tenta o máximo possível fazer com que os animais sejam tratados com respeito. Creio que a medicina veterinária não é só para tratar vidas, mas também para educar as pessoas, mostrando que aquilo é uma vida importante. Hoje já evoluiu muito, mas acho que esse mês é importante para a gente melhorar mais ainda”, acentuou a médica veterinária e diretora do Hvep, Lindiene Samayana. O Hvep também possui uma unidade móvel que circula nas regiões administrativas e realiza os atendimentos veterinários de baixa complexidade gratuitos. No equipamento, os cães e gatos podem receber consultas de clínica geral, hemogramas, exames bioquímicos, curativos simples e aplicação de medicações, a depender do caso. É importante ressaltar que a unidade móvel não está paramentada para receber emergências ou animais em risco de morte, além de não realizar castrações. Para esses e outros serviços mais complexos, os tutores são orientados a irem direto ao Hvep, em Taguatinga. Desde dezembro de 2023, a unidade móvel está na Administração Regional do Recanto das Emas, onde permanecerá até o início de maio. O serviço é disponibilizado durante cinco meses em cada região, e o horário de triagem para consultas é das 8h às 12h, com o atendimento dos retornos entre 13h e 17h.

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Novo ano, novo lar! 15 pets estão à espera de uma família na Zoonoses ‌

O ano está chegando ao fim, mas ainda dá tempo de levar para casa um amigo de quatro patas. Quinze animais saudáveis e vacinados estão disponíveis para adoção na Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz), vinculada à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). São três gatas e 12 cães, sendo cinco machos e sete fêmeas, prontos para distribuir amor e carinho aos novos tutores. Eles não têm doença nenhuma e receberam a vacina antirrábica, além de terem feito exames de leishmaniose. Durante a estadia na gerência, eles recebem alimentação e higiene, e, quando verificado algum tipo de patologia, são encaminhados para o Serviço Veterinário Público do Distrito Federal (Hvep). Também existe a participação de sete voluntários habilitados pela Secretaria de Saúde que brincam e passeiam com os animais. Os bichinhos chegaram à Zoonoses por determinação judicial, devido a maus-tratos, ou por vínculo epidemiológico, em que há suspeita de risco à saúde pública. Estas são as únicas formas de admissão de animais no setor, conforme explica o médico veterinário e gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Isaias Chianca. Até o momento, neste ano, foram adotados 23 cães e sete gatos. Para adotar um pet, basta comparecer ao Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), Lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste, ao lado do Hospital da Criança, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16hdireita “A Zoonoses não recolhe animais de forma aleatória, mas sim por decisão do juiz ou quando o animal está envolvido em agressão e não pode ser acompanhado no local em que se encontra”, explica Chianca. “O nosso objetivo é, na verdade, exercer a vigilância sobre os animais para que não se tornem foco de doenças para os seres humanos”, completa. Para adotar um novo amigo, basta comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), Lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste, ao lado do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). O horário de visitação é das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira. A visitação estará suspensa nos dias 25 deste mês e 1º de janeiro. É necessário apresentar documento de identificação com foto e um comprovante de residência, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade. Quem quiser castrar o animal escolhido pode avisar no momento da adoção, pois existe uma parceria da Zoonoses com o Instituto Brasília Ambiental para agendar a castração gratuita.

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Criada a Subsecretaria de Proteção Animal do DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) passa a contar com uma Subsecretaria de Proteção Animal. A medida foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (29) e define quais tarefas estão a cargo da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal, entre elas o controle populacional de cães e gatos, campanhas educativas, redução dos casos de abandono e parcerias com a iniciativa privada. O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, e a subsecretária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira (à direita do secretário), trabalham pela implantação das ações definidas em decreto para a atuação da pasta | Foto: Divulgação O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, explicou que caberá à Sema a formulação da política pública de Estado voltada para a proteção dos animais. “A secretaria irá atuar de forma transversal com o Brasília Ambiental, órgão responsável pela execução das políticas públicas. Ao mesmo tempo, estaremos em sintonia com a Secretaria de Agricultura e também com a Zoonoses, que têm atribuições sobre o assunto”, detalha. [Olho texto=”“Vamos gerir o Hospital Veterinário, a parte das clínicas, de campanha de castração e iremos trabalhar pelo lançamento de um edital de chamamento de novas clínicas, que deve ser divulgado no segundo semestre”” assinatura=”Edilene Cerqueira, subsecretária de Proteção Animal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Gutemberg Gomes também adiantou que o processo de implantação do novo setor da Sema teve início nesta terça-feira (28), com a criação da estrutura dentro da secretaria. A recém-nomeada subsecretária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira, explica que a área vai se responsabilizar pela fauna doméstica, o que inclui cães e gatos. “Vamos gerir o Hospital Veterinário, a parte das clínicas, de campanha de castração e iremos trabalhar pelo lançamento de um edital de chamamento de novas clínicas, que deve ser divulgado no segundo semestre”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela acrescenta que a Sema também vai gerir abrigo público para animais vítimas de maus tratos e ampliar o número de unidades móveis credenciadas para castração. Para Edilene, “as políticas públicas voltadas à fauna doméstica são embrionárias”. Por isso, a ideia é que a pasta crie políticas e, de forma vinculada, trabalhe com o Brasília Ambiental para executá-las. O novo decreto modifica o publicado em 1º de janeiro deste ano, de nº 44.102, que alterou o nome da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal para Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal. Nessa nova gestão do governador Ibaneis Rocha, a causa animal ganhou força com as novas atribuições para a pasta.

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Ei, me leva pra casa!

Adotar um cachorro ou um gato, levar para casa um amigo de quatro patas já vacinado, vermifugado e com teste negativo de leishmaniose pode ser mais fácil do que se imagina. Os interessados precisam se dirigir à Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz), localizada na sede da Diretoria de Vigilância Ambiental do Distrito Federal (Dival) ou buscar informações pelo telefone (61) 2017-1342. Bichinhos de estimação são garantia de mais afeto e diversão no dia a dia | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A Dival fica no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 10h às 15h, de segunda a sexta-feira. Os bichos que estão disponíveis para adoção costumam parecer desconfiados e medrosos à primeira vista, mas, com carinho e atenção, podem se tornar bons companheiros. Entre os 33 animais à espera de um novo lar, a maioria é adulta, mas também há filhotes. Candidatos a tutores devem ter mais de 18 anos e apresentar comprovante de residência É exigido que o futuro tutor tenha mais de 18 anos e apresente comprovante de residência. Também é preciso levar coleira, em caso de cachorro, e caixas de transporte, quando se tratar de gatos. No momento, 23 gatos e dez cães estão no canil da Vigilância Ambiental à espera de adoção. Quem preferir, pode adotar por meio da ONG Amigos da Zoonoses, voluntários cadastrados na Secretaria de Saúde (SES) que cuidam da saúde e do bem-estar dos animais disponíveis para facilitar a adoção. Para isso, basta acessar o site Amigos da Zoonoses e responder a um formulário com perguntas sobre como serão os cuidados e o convívio com o cão ou o gato. Depois, junto à equipe de voluntários, é formalizada a adoção. À espera de um lar amoroso: os animais resgatados são entregues já vacinados, vermifugados e com teste negativo de leishmaniose O veterinário Isaías Chianco, da Diretoria de Vigilância Ambiental,  lamentou que a procura por animais para adoção seja pequena. “Os animais chegam aqui por decisão judicial ou por ação de algum órgão fiscalizador”, explicou. As decisões judiciais são decorrentes de casos comprovados de maus-tratos, falecimento do tutor ou interdição de espaços onde os bichos se encontram. Dez cachorros e 23 gatos estão no canil da Vigilância Ambiental aguardando um novo lar Os animais, então, ficam em observação clínica por dez dias para checar se há sintomas de raiva e são examinados contra a leishmaniose visceral. Caso não seja identificada nenhuma das doenças, recebem a vacina antirrábica e o controle de vermes e carrapatos. Em seguida, são disponibilizados para adoção. Nos demais casos, o recolhimento ocorre e quando há suspeita de risco à saúde pública. Segundo Isaías, os cães e gatos que não são adotados permanecem no canil da Zoonoses. “Mantemos a dignidade dos que estão sob nossa guarda”, destacou. Em 2021, 496 animais chegaram ao órgão por determinação judicial ou por vínculo epidemiológico. Todos foram vermifugados, vacinados contra raiva e testados contra leishmaniose, conforme o procedimento. Naquele ano foram adotados 125 exemplares – número que, em 2020, saltou para 516.  

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Laboratórios para detecção de raiva, leishmaniose e febre amarela

A vigilância laboratorial é essencial para diagnosticar e identificar como está a circulação de vírus, bactérias e outros agentes etiológicos em animais em determinados ambientes ou regiões. Para realizar esse tipo de monitoramento, a Secretaria de Saúde, por intermédio da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses possui laboratórios específicos para esta atividade. No Distrito Federal, o Laboratório de Patologia Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Brasília é credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar o diagnóstico laboratorial de febre amarela em macacos | Foto: Breno Esaki /Agência Saúde Além do Laboratório de Diagnóstico da Raiva, há os laboratórios para diagnóstico da leishmaniose visceral em cães e Laboratórios de Identificação de espécies de animais que são reservatórios de para o vírus da febre amarela, hantavirose e da bactéria causadora da leptospirose. “Todos esses laboratórios são ambientes altamente insalubres. Todos eles possuem risco de contaminação e, portanto, não podem ser adentrados por pessoas sem autorização”, explica Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde. O Laboratório de Raiva recebe o material de todas as espécies de animais (cães, gatos, morcegos, bovinos, equinos, suínos, macacos e outros) e de humanos post mortem. O Laboratório de Diagnóstico de Leishmaniose Canina realiza exames por intermédio de duas técnicas laboratoriais: teste rápido e ELISA, que no inglês significa Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay – trata-se de um teste sorológico imunoenzimático. O Laboratório de Animais Sinantrópicos e Silvestres recebe e identifica as espécies de animais hospedeiros de agentes causadores de doenças nos animais e no ser humano. No Distrito Federal, o Laboratório de Patologia Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Brasília é credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar o diagnóstico laboratorial de febre amarela em macacos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Segundo Laurício Monteiro, médico veterinário e gerente substituto de Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, no Laboratório de Animais Sinantrópicos e Silvestres, são recebidos cadáveres de morcegos, roedores urbanos, roedores silvestres e outros animais onde é feito a identificação e coleta de material biológico para diagnóstico. “Nos casos notificados de hantavirose, leptospirose e febre amarela a equipe técnica com agentes de saúde realiza a investigação ambiental em saúde com objetivos de encontrar fatores condicionantes e determinantes que possam ter ocorrido no local provável de transmissão. Para assim, para cada caso propor as medidas de prevenção a saúde pública”, explica. No Distrito Federal, o Laboratório de Patologia Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Brasília é credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar o diagnóstico laboratorial de febre amarela em macacos. Além de enviar amostra de primata não humano (PNH) para o Laboratório Evandro Chagas (Fortaleza/CE) quando for o caso. “Quando for encontrado o cadáver de PNH no meio urbano notificamos ao Ministério da Saúde, a Vigilância Epidemiológica, assim como a Vigilância de Vetores. Esta última poderá avaliar e também realizar o controle do mosquito Aedes aegypti, mecânico e químico e notificamos a Vigilância Epidemiológica, que deve ir até aquela região para fazer uma busca ativa das pessoas não vacinadas da região e vacinar todos contra a febre amarela’, informa Laurício. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Laboratório de Animais Sinantrópicos e Silvestres recebe o corpo de animal de importância em saúde para diagnosticar e identificá-lo. No caso de qualquer doença identificada neste animal é necessário fazer a investigação da região. Todos os laboratórios existentes na Zoonoses são locais de biossegurança nível 2 e 3, com acesso permitido somente às pessoas autorizadas e aos profissionais que trabalham no local. *Com informações da Secretaria de Saúde 

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Bichinhos também recebem atenção do governo

Assim como os seres humanos, os animais também precisam de cuidados. Eles podem ficam doentes como nós e podem ter viroses, infecções bacterianas, micoses, fraturas, alergias e muito mais. No Distrito Federal, os pets têm um hospital público só para eles, localizado no Parque do Cortado em Taguatinga Norte. Lá, é possível fazer consultas, exames laboratoriais, de imagem (raios-X e ultrassom), cirurgias, administração de medicamentos, entre outros. Desde 2019, 37.578 mil cães e gatos foram atendidos pela unidade. O Hospital Veterinário Público (Hvep) começou o agendamento eletrônico este mês. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h Chefe da Unidade de Gestão de Fauna (UFAU) substituta, Edilene Cerqueira ressalta que os animais têm tido cada vez mais espaço na sociedade. “A sanidade deles é de extrema importância, especialmente porque tal fato interfere diretamente no equilíbrio do meio ambiente, no bem-estar deles e na saúde pública”, destaca. [Olho texto=”Desde 2019, 37.578 cães e gatos foram atendidos no Hospital Veterinário ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hospital Veterinário Público (Hvep) começou o agendamento eletrônico este mês. A medida tem o objetivo, em um primeiro momento, reduzir as filas e, quando consolidada, evitá-las, para proporcionar mais conforto e comodidade aos tutores e aos próprios animais. O serviço é resultado de uma parceria com a Secretaria de Economia, que desenvolveu o aplicativo. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h. Para o agendamento eletrônico, os tutores devem fazer o cadastro no Ouv-DF, acessar o site https://agenda.df.gov.br, clicar no ícone do Brasília Ambiental, escolher entre as opções clínica médica, clínica cirúrgica e ortopedia, verificar data e horário disponíveis e escolher. Na gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses também é possível fazer alguns procedimentos. No ano passado, por exemplo, foram feitos 448 exames para detectar a raiva e 2.800 de leishmaniose e 167.501 cães e gatos foram vacinados. “O objetivo é manter a saúde humana e dos animais, evitando que eles contaminem outros. É um gesto de carinho com eles também, que nos dão tanto amor”, afirma o veterinário da Zoonoses, Rodrigo Mena. Adoção Para quem é da área rural e pensa em adotar um animal de grande porte, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) oferece o programa Adote um Animal. A iniciativa proporciona uma nova oportunidade para cavalos, mulas, bois e búfalos, que são recolhidos porque viviam em locais inadequados. Até o momento, 21 animais foram adotados e oito estão disponíveis. Os interessados devem preencher o formulário de cadastro e o termo de responsabilidade – disponíveis no site da Seagri, apresentar os documentos e protocolar no órgão. Entre os critérios para adoção está a posse de local adequado e seguro para abrigo dos bichos. Além disso, os candidatos não podem ter histórico de maus-tratos a animais. Segundo a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, a pasta também atua com políticas públicas voltadas aos animais de produção. “Cuidamos da sanidade deles, evitando a propagação de doenças infectocontagiosas. Também trabalhamos em parceria com a Secretaria de Saúde no controle de zoonoses (doenças que podem ser transmitidas aos humanos pelos animais)”, comenta. Já na Secretaria de Saúde, outro programa possibilita a adoção de animais domésticos. A Zoonoses tem cães e gatos aptos para a adoção. Eles já realizaram exames para leishmaniose e foram vacinados contra a raiva. Além disso, foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos).Para adotar, a pessoa deve fazer cadastro de interesse no site Amigos da Zoonoses. É necessário apresentar documento de identificação com foto, ter acima de 18 anos, assinar um termo de responsabilidade e se comprometer a cuidar bem do animal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Maus-tratos Além de cuidar dos animais de estimação, o governo local também faz diversas ações contra maus-tratos. Os auditores fiscais do Instituto Brasília Ambiental são responsáveis por investigar denúncias vindas da ouvidoria do GDF. “Temos o prazo de um mês para responder. Vamos a campo, fazemos a vistoria do animal, do ambiente. Dependendo do caso, damos advertência, multa ou apreensão”, explica o auditor fiscal Victor Santos. A multa para maus-tratos contra animais varia de um a 40 salários mínimos. Dependendo da situação, há responsabilização penal. Para denunciar, basta registar a solicitação no Ouv-DF ou pelo telefone 162. É preciso fazer o cadastro no site e acompanhar a manifestação com a senha de acesso recebida no ato do registro e o número do protocolo.

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Vinte cachorrinhos prontos para adoção

Os cães já fizeram exames para leishmaniose. Também foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos) e estão em excelentes condições para serem adotados | Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde O canil da gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses está com 20 cães aptos para adoção. Todos são adultos, com idades entre dois e seis anos. A maioria, fêmeas. Os bichinhos estão disponíveis para adoção e aguardam ansiosamente por um novo lar. Os cães já realizaram exames para leishmaniose e foram vacinados contra raiva. Além disso, também foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos). Assim, estão todos em excelentes condições para serem adotados. [Olho texto=”Para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal” assinatura=”Rodrigo Menna, gerente de Zoonoses” esquerda_direita_centro=”direita”] “Para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal”, explica o gerente de Zoonoses, Rodrigo Menna. Custos financeiros A adoção de um animal implica em custos financeiros, pois além de alimentá-lo, também é preciso realizar exames anuais, aplicar as vacinas necessárias e administrar vermífugo. No caso dos cães, além de aplicar remédio contra pulga e carrapato, também é necessário utilizar repelente de flebótomo, conhecido como mosquito palha (transmissor do parasita da leishmaniose visceral canina). “São animais dóceis e considerados adultos jovens, a maioria de porte médio. Temos alguns que já são mais velhos, com até 6 anos. Todos eles estão em condições de serem adotados. Eles foram abandonados e alguns são vítimas de maus tratos”, explica. Antes de ser doado, cada bichinho fica em observação por dez dias e é vacinado contra a raiva. Também fazem testes para identificar possíveis casos de leishmaniose | Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde No momento da adoção, o interessado recebe orientações quanto à guarda responsável de animais domésticos e às medidas de prevenção e controle de doenças. Antes de ser doado, cada bichinho fica em observação por dez dias e é vacinado contra a raiva. Os cães também fazem testes para identificar possíveis casos de leishmaniose. Castração Segundo Menna, quem tiver interesse em castrar seu animal é só avisar na hora da adoção, pois existe uma parceria da Zoonoses com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), em que eles ligam e agendam a castração gratuitamente. “Quem tem mais pressa, pode entrar em contato com alguma das clínicas parceiras da Zoonoses que cobram um valor menor pela castração”, afirma. Os especialistas recomendam ainda levar o animal sempre ao médico veterinário para realizar um check-up clínico anualmente, além de imunoprofilaxia para prevenir as doenças infecciosas que acometem cães e gatos. Também é recomendado utilizar coleiras impregnadas com inseticidas que contenham repelentes. Serviço: As pessoas interessadas em adotar um bichinho devem comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 11h às 17h, de segunda a sexta-feira. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Eles precisam de nós: cães e gatos prontos para adoção

Os gatos disponíveis são filhotes de até quatro meses de idade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Que tal uma companhia de quatro patas? A Vigilância Ambiental de Zoonoses está com 15 cães seis gatos disponíveis para adoção. Os cães são adultos ou idosos e foram resgatados em situação de maus tratos. Já os felinos são filhotes de cerca de três a quatro meses de idade. Em comum, todos estão saudáveis e aptos para ganhar um novo lar. O gerente da Zoonoses, Rodrigo Menna, explica que os cães, que são dóceis, fazem parte de um resgate de cerca de 250 animais que ficavam sozinhos e soltos em um lote, com quase nenhuma convivência com humanos. “É possível eles se adaptar, mas tem que ser aquela pessoa com uma paciência a mais, com um carinho maior, disposta a enfrentar essa missão”, orienta o gestor. Assim como os cachorros, os gatos disponíveis para adoção já passaram por exames para detectar leishmaniose e foram vacinados contra a raiva. Como adotar Pessoas interessadas em adotar devem ser maiores de 18 anos, apresentar documento de identificação com foto e assinar um termo de responsabilidade em que se comprometem a cuidar bem do animal. Uma vez adotado, o animal deve passar por exames anuais, bem como receber todas as vacinas necessárias. Aos donos também cabe administrar vermífugo e aplicar remédios contra pulgas e carrapatos e ainda um repelente de flebótomo, conhecido como mosquito palha, transmissor do parasita da leishmaniose visceral canina. Programa de adoção Zoonoses / Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival): Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), Lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste. Horário de visitação: das 11h às 17h, de segunda a sexta-feira. Preencha o formulário de adoção. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Que tal adotar um cãozinho?

No momento da adoção, o interessado recebe orientações quanto à guarda responsável de animais domésticos e às medidas de prevenção e controle de doenças. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde O canil da gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses está com 15 cães aptos para adoção. Todos são machos e adultos, e aguardam por um novo lar. Os cães já passaram por exames para detectar leishmaniose e foram vacinados contra a raiva. Estão todos em condições de serem adotados. “Para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal”, explica o gerente de Zoonoses, Rodrigo Menna.Também é preciso realizar exames anuais nos animais, aplicar as vacinas necessárias e administrar vermífugo, além de remédio contra pulga, carrapato e repelente de flebótomo, conhecido como mosquito palha, transmissor do parasita da leishmaniose visceral canina. O cidadão que deseja adotar um bichinho deve comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 11h às 17h, de segunda a sexta-feira. Orientações No momento da adoção, o interessado recebe orientações quanto à guarda responsável de animais domésticos e às medidas de prevenção e controle de doenças. Antes de ser doado, cada bichinho fica em observação por dez dias e é vacinado contra a raiva. Os cães também fazem testes para que sejam identificados possíveis casos de leishmaniose.Os especialistas recomendam ainda levar o animal sempre ao médico veterinário para realizar um check-up clínico anualmente, além de imunoprofilaxia para prevenir as doenças infecciosas que acometem cães e gatos. Também devem utilizar coleiras impregnadas com inseticidas que contenham repelentes. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacinação antirrábica começa neste sábado

Começa neste sábado (3) a campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos do DF. A primeira etapa contemplará as áreas rurais. No primeiro dia serão montados postos de vacinação nas seguintes regiões administrativas: Ceilândia, Brazlândia, Gama, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II e Park Way. Já a partir da próxima segunda-feira (5), toda a zona rural do DF receberá a campanha – os postos de vacinação da próxima semana serão divulgados nesta sexta-feira (2). A etapa rural da vacinação ocorrerá até o dia 23 de outubro. A ação ocorre anualmente e é dividida entre as áreas rurais e urbanas para atingir o maior número de cães e gatos em todas as regiões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Estima-se que a população de cães e gatos em todo o Distrito Federal seja de 345.033 bichos, dos quais 308.419 cães e 36.613 gatos. A expectativa é vacinar pelo menos 80% da população animal. “Apesar de não haver casos de raiva em cães e gatos no Distrito Federal há muitos anos, é importante que os animais tomem a vacina anualmente e mantenham-se imunizados. A doença está relativamente controlada no DF desde os anos 2000, sendo que o único caso da raiva humana foi registrado em 1978. Ainda assim o vírus rábico circula no DF em morcegos, bovinos, equídeos e outros animais. Por isso é importante a prevenção”, explica o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Rodrigo Menna. A vacina protege o animal por um ano, de modo que é necessário um reforço a cada 12 meses. A partir dos três meses de idade, cães e gatos saudáveis devem ser vacinados, inclusive as fêmeas grávidas ou que estejam amamentando. Os animais devem ser conduzidos por pessoas com idade e porte adequados para o manejo e segurança. É recomendado levar os felinos dentro de caixas de transporte apropriadas. O condutor do animal deverá usar máscara e respeitar o distanciamento na fila. A doença A raiva pode ser transmitida do animal para o homem por meio da mordida ou pelo contato de ferimento com a saliva do bicho infectado. A vacina permite que o cão e o gato criem anticorpos para defender-se da doença. Em caso de suspeita da patologia, é importante deixá-lo em observação durante dez dias, em local seguro, para que ele não fuja nem ataque pessoas ou outros animais. Caso não seja possível observá-lo em casa, deve-se encaminhá-lo ao canil da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Vem aí a vacinação antirrábica

Há diferentes formas de transmissão da doença. Animais domésticos devem ser vacinados | Arte: Divulgação/SES No Dia Mundial de Luta contra a Raiva, instituído como 28 de setembro, a Secretaria de Saúde (SES) lembra a importância da data. A temporada é ide conscientizar as pessoas sobre a prevenção da enfermidade, que pode acometer todas as espécies de mamíferos, inclusive seres humanos. No Distrito Federal, a campanha de vacinação antirrábica deste ano será feita em duas etapas: em outubro, na zona rural; e, nas áreas urbanas, a partir de novembro. No Distrito Federal, a campanha de vacinação antirrábica deste ano será feita em duas etapas: em outubro, na zona rural; e, nas áreas urbanas, a partir de novembro. Em 2019, aproximadamente 149 mil cães e gatos foram vacinados, em todo o DF, durante a campanha antirrábica. “Datas como esta são definidas para chamar a atenção da população sobre a importância de ter seus cães e gatos vacinados”, explica o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Rodrigo Menna. Ele orienta que, em caso de mordida de algum animal, a pessoa deve procurar, o quanto antes, o posto de saúde mais próximo à sua residência. Dentre as doenças infecciosas de origem viral, a raiva apresenta um perigoso diferencial: é a única, em relação ao alcance e ao número de vítimas, que pode gerar uma encefalite aguda capaz de levar as vítimas a óbito em praticamente 100% dos casos. Campanha de vacinação Quem tem algum animal de estimação sempre é informado sobre a raiva quando vai vaciná-lo. A medida é fundamental para o controle da doença no país. “A raiva transmitida por cães e gatos está relativamente controlada no DF”, informa Rodrigo Menna. “O único caso da raiva humana foi registrado em 1978. Ainda assim, o vírus rábico circula no DF em morcegos, bovinos, equídeos e outros animais. Por isso é importante a prevenção”. Transmissão e sinais O vírus da raiva fica presente na saliva de animais infectados e é transmitido principalmente por meio de mordeduras, embora eventualmente o contágio possa se dar por arranhaduras e lambeduras de mucosas ou pele lesionada. Quando o animal está contaminado com o vírus da raiva, pode tornar-se agressivo, mordendo pessoas, animais e objetos. Manifestações opostas, porém – quando o bicho demonstra tristeza e passa a procurar lugares escuros –, também podem ser um indicativo da doença. Nos cães, o latido se torna diferente do normal. Outro sintoma a ser observado é que o cão começa a ficar de boca aberta e com muita salivação, recusa alimento ou água e tem dificuldade de engolir, aparentando estar engasgado. Ele também fica sem coordenação motora, passa a ter convulsões e paralisia das patas traseiras (como se estivesse descadeirado). Por último, pode apresentar paralisia total, e morre. Como proceder Em caso de mordida, mesmo que o animal seja vacinado, é necessário lavar imediatamente o ferimento com água e sabão em barra, procurar uma unidade básica de saúde (UBS) e comunicar o fato à Diretoria de Vigilância Ambiental, pelo telefone (61) 2017-1342 ou pelo Disque Saúde – 160, bem como pelo e-mail: zoonosesdf@gmail.com. Sob nenhuma hipótese se deve matar o animal agressor. A orientação é deixá-lo em observação durante dez dias, em local seguro, para não fugir nem atacar pessoas ou outros animais, fornecendo-lhe água e comida, normalmente. Durante esse período, deve-se verificar se o animal apresenta algum sinal suspeito de raiva (alteração de comportamento). Caso não seja possível observar o animal em casa, ele deve ser encaminhado ao canil da Zoonoses. * Com informações da SES

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Controle de roedores previne a incidência de leptospirose

Arte: Divulgação/SES Com a chegada das primeiras chuvas após o período de seca, a saúde pública entra em alerta. Como as águas adentram as tocas dos roedores, a urina desses animais é levada para a superfície, carregando a bactéria leptospira, a causadora da leptospirose. Nas áreas urbanas, os ratos e ratazanas são os grandes transmissores dessa doença. Eles habitam os esgotos e aproveitam a fartura de alimentos para garantir a sobrevivência, porém acabam ocasionando grave risco à saúde humana. A leptospirose traz muitos prejuízos, podendo até levar à morte. No Distrito Federal foram registrados 17 casos confirmados em 2019. Para evitar a proliferação desses animais, e por consequência a disseminação da leptospirose, a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) faz o controle nos locais com maior disponibilidade de alimentos para os roedores. O controle natural se dá pelas condições de higiene e o acondicionamento correto do lixo. A utilização de veneno, somente, não consegue controlar o número desses animais. Nesse caso, é necessário o manejo ambiental. A doença e sintomas O contágio ocorre através da pele ou pelas mucosas, quanto maior for o contato com a água contaminada. Os sintomas podem levar de um a 30 dias para aparecer, mas normalmente ocorrem entre sete e 14 dias. A leptospirose tanto pode ser assintomática quanto, nos casos mais graves, levar à morte. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, cerca de 40% das ocorrências são graves. Investigação epidemiológica Quando uma pessoa contrai a leptospirose, é feita uma investigação epidemiológica para identificar o local onde ocorreu a infecção. Lá, é preciso empreender utilizar produtos químicos para fazer bloqueio, além de intensificar ações educativas realizadas pelas equipes da Zoonose e de vigilância ambiental de cada região de saúde. “O trabalho que a gente faz é uma investigação para tentar determinar se essa pessoa adquiriu a doença na própria casa, no trabalho ou numa atividade de lazer”, explica o médico veterinário Frederico Tôrres Braz. “Assim tem início a investigação para determinar o Local Provável de Infecção, ou LPI.” As áreas de maior incidência mapeadas no DF são a Rodoviária do Plano Piloto, as feiras, o Setor Comercial Sul (SCS) e a Região Administrativa (RA) de Águas Claras, locais que geralmente têm maior fluxo de pessoas e restos de alimentos. “Águas Claras é uma cidade que vem tendo muito problema por conta dos condomínios verticais, muita gente morando em locais próximos”, aponta o veterinário. “Os poucos contêineres para armazenar esse lixo, muitas vezes abarrotados, não ficam bem lacrados, então fica essa disponibilidade de alimento e aumenta o número desses roedores”. Braz esclarece que a reprodução desses animais ocorre de forma muito rápida, porém os roedores possuem um mecanismo de controle que fica subordinada à disponibilidade de comida, para que os membros da colônia não passem fome. O período mais crítico de transmissão da leptospirose é o das estações chuvosas, quando a água e a lama dos esgotos sobem à superfície durante as enchentes, carregando a bactéria. Atendimento na rede pública Quando um paciente apresentar os primeiros sintomas, deve buscar atendimento imediato. O acolhimento pode ser feito nas unidades básicas de saúde (UBSs), hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) ou, no caso de acompanhamento e tratamento, nas policlínicas e ambulatórios. A gerente de apoio à Saúde da Família da Secretaria de Saúde (SES), Tamara Correia Alves Campos, explica que quando chega um paciente com suspeita de leptospirose ou outras doenças transmitidas por animais, a assistência comunica a Vigilância Epidemiológica de qualquer hospital ou da região. “A partir daí, a Vigilância passa a apoiar a Assistência (UBS, hospitais, UPAs) na investigação/fechamento dos casos”, detalha. “Muitas vezes, e dependendo do agravo, a Vigilância Epidemiológica aciona a Vigilância Ambiental para colaborar.” A população deve ficar alerta, mas a recomendação é evitar utilizar produtos químicos sem a devida orientação técnica de profissional habilitado – pois, muitas vezes, o que parece uma atitude preventiva resulta em envenenamento de crianças e de animais domésticos e não elimina os roedores. Mais orientações podem ser obtidas na Gerência de Zoonoses, por meio de telefone (61) 2017-1342 ou do e-mail gvaz.dival@saude.df.gov.br. [ * Com informações da SES

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Vigilância Ambiental vacina 443 animais na área rural do Gama

Animais de abrigos das áreas rurais têm preferência na vacinação antirrábica | Foto: Divulgação/SES Cães e gatos do abrigo animal Flora e Fauna, na área rural do Gama, foram vacinados por equipes da Vigilância Ambiental na última sexta sexta-feira (28/8) e na segunda (31/8). A ação contemplou um total de 443 animais – 84 gatos e 349 cachorros. Além de proteger contra a raiva, a vacina contribui para uma adoção mais rápida dos animais, que já estarão imunizados no momento da transferência para um novo lar. As áreas rurais do DF têm prioridade nesse procedimento. Já nas áreas urbanas, a campanha de vacinação antirrábica deste ano, inicialmente prevista para 29 de agosto, será realizada em três etapas: 24 e 31 de outubro e 7 de novembro. “A alteração não traz nenhum prejuízo à população; pelo contrário, foi feita para proporcionar o melhor serviço possível”, explicou o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses da Secretaria de Saúde (SES), Rodrigo Menna. Até outubro, informa o gestor, cada gerência de zoonoses deverá ter uma câmara fria instalada, para armazenar e distribuir as vacinas antirrábicas durante o ano todo. A prorrogação ainda permitirá a conclusão da capacitação de cerca de 300 agentes terceirizados que, chamados por contrato temporário para atuar no combate contra a dengue, também participarão da campanha de vacinação antirrábica. * Com informações da SES

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