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Programa cadastra novos moradores do Residencial Tamanduá para receberem ligações de água potável

Pessoas em situação de vulnerabilidade beneficiadas, em evento nesta sexta-feira (27), com a entrega de lotes feita pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no Recanto das Emas. A Caesb acompanhou a ação com uma campanha de adesão do Programa Água Legal, que garante acesso regular e seguro à água potável. Entre as pessoas beneficiadas na entrega, estão 30 famílias da Quadra 406 da Avenida Monjolo, que perderam suas casas em um incêndio no início deste ano. As famílias serão realocadas para o novo Residencial Tamanduá, área criada pelo GDF para garantir moradia digna à população afetada. Novos moradores do Residencial Tamanduá, no Recanto das Emas, foram cadastrados no programa Água Legal | Foto: Marco Peixoto/Caesb Os responsáveis pelos lotes foram cadastrados no programa Água Legal, apresentando apenas RG e CPF e assinando um termo de solicitação de serviços. A ligação de água será feita diretamente pela Caesb e a taxa de instalação pode ser parcelada em até oito vezes na fatura mensal. Os beneficiários do Bolsa Família não pagam a ligação de água e ainda terão a tarifa reduzida. “Estamos aqui para fazer mais entregas para a população com um lote urbanizado. Ter uma moradia com infraestrutura é algo de muito significado. Isso é vida, é dignidade”, afirmou o governador Ibaneis Rocha, que participou do evento no Recanto das Emas. “Ninguém será abandonado neste governo em momento nenhum. Sempre iremos ajudar quem mais precisa”, completou. [LEIA_TAMBEM]A diarista Marcelia dos Santos, de 46 anos, mãe de três filhos, mora de aluguel há 17 anos. “Em 2017, eu perdi o meu lote. Passei por muita dificuldade, sem ter onde morar e sem dinheiro”, explicou Marcelia. “Eu estou sendo uma das primeiras beneficiadas. Fiquei muito feliz. Só tenho gratidão, porque a espera foi longa. Mas neste governo consegui ser contemplada”, agradeceu a diarista. Sobre o Programa O Programa Água Legal tem como objetivo universalizar o acesso à água de qualidade, combater perdas e regularizar ligações clandestinas. Criado em março de 2019, o programa já beneficiou mais de 33 mil pessoas em 99 comunidades, com um investimento total de R$ 13,5 milhões e 9.959 unidades regularizadas. As próximas localidades a receberem obras de regularização são: São Sebastião (residencial Green Park e Rua Contorno do Park); Arniqueira (Residencial Bolívia, Veredas do Park, Veneza e Portal das Águas); Vicente Pires (R 08 CH 299 e R 01 CH 105H); Sobradinho (Nova Colina); Estrutural (Setor Oeste, quadras 06 e 07); Sol Nascente (CH 43B) e Pôr do Sol (chácara 76). Essas novas ações devem beneficiar diretamente mais de 14 mil pessoas, com a regularização de cerca de 4.300 unidades habitacionais. “Cada nova etapa do programa reflete o esforço do governo em estruturar melhor as comunidades e garantir direitos básicos, como o acesso à água potável”, reforçou Bruno Luiz Guimarães Vaz, gerente da Unidade de Expansão de Mercado da Caesb, responsável pelo Água Legal. *Com informações da Caesb  

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Quadra 2 da Estrutural recebe pavimentação e alargamento de via

Consegue imaginar morar por 27 anos sem água tratada, esgoto, rede pluvial, calçamento ou iluminação pública? Essa foi a realidade enfrentada pelos moradores da Quadra 2, antiga Quadra 12, da Estrutural. Hoje, a infraestrutura básica já faz parte do cenário local, e as obras estão em fase de finalização: sete das oito ruas foram pavimentadas com bloquetes, e a última segue em execução. O avanço representa uma melhoria concreta na mobilidade e qualidade de vida local, além de reforçar o compromisso deste Governo do Distrito Federal (GDF) com a comunidade. GDF investe em obras na Estrutural para reforçar a infraestrutura da região, como pavimentação de quadras, iluminação pública e acesso à água tratada e à rede de esgoto | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Também está em andamento o alargamento da via em frente à quadra, ao lado do campo sintético, que ligará o trecho entre o Centro Olímpico e a Quadra 2, com duas faixas pavimentadas. “Aqui vai passar a linha de ônibus escolar e transporte público, que antes não entrava. E além disso, vai reduzir poeira e lama”, explica o administrador regional, Alceu de Mattos. Segundo ele, já foram instaladas na quadra as redes de água e esgoto, além do calçamento e da iluminação pública. “Estamos finalizando essa rua e tem mais uma que também será asfaltada. Vamos colocar bocas de lobo para a drenagem da água da chuva”, relata. Ele ressalta que, com a finalização do asfalto e da segunda rua, a situação estará resolvida. Em relação ao saneamento básico, ele destaca a atuação do programa Água Legal, da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb): “A instalação da rede de água e esgoto foi feita com base nesse programa. Tivemos vários parceiros, como a Caesb, que foi essencial, a Novacap, que fez a topografia para direcionamento das águas, e a Neoenergia, que ainda precisa colocar alguns braços nos postes, mas já está instalando relógios individuais de luz e água”. O administrador regional Alceu de Mattos destacou os investimentos do GDF na infraestrutura local “A gente esperou por muito tempo, foram muitos anos vivendo na poeira, na lama. Quando chovia, era difícil até para levar as crianças para a escola. Meus filhos iam todos cheios de lama. Então, com a chegada dessas melhorias, é uma vitória para a gente”, conta a dona de casa Camila de Oliveira, 29. Mãe de quatro filhos, todos em idade escolar, ela comemora: “O ponto de ônibus era longe. Agora, com o coletivo passando aqui na porta, vai ser muito bom para a gente, principalmente para quem é mãe”. Outra melhoria importante foi a chegada da água potável. Camila é uma das beneficiadas. “Ficamos muito tempo sem água tratada. Era tudo gambiarra, umas ligações improvisadas. A água era bem fraquinha, não subia para o chuveiro, nem para a torneira. Tinha que usar uma torneirinha bem baixa e encher balde pra poder usar”. Segundo ela, já faz cerca de seis a oito meses que a nova rede está em funcionamento, e os moradores já começaram a pagar pelo serviço. Camila de Oliveira diz que o acesso à água tratada e a pavimentação da rua trouxeram mais qualidade de vida Ela lembra que a chegada da água tratada e, mais recentemente, a pavimentação da rua foram vitórias importantes: “Essa pista era um desejo antigo. Antes, para pegar o ônibus, a gente tinha que ir lá na entrada da Estrutural. Agora a parada está perto do antigo lixão. Para quem tem filho na escola, isso faz muita diferença”. Viver na informalidade traz consequências graves. Assim relata a dona de casa Tânia Medeiros, 47: “Foi muito complicado esse tempo. A gente vivia no ‘gato’, na lama, enfrentando doenças. Eu mesma já tive dengue seis vezes, porque precisávamos armazenar água em tambores. A água não subia pro chuveiro, a torneira tinha que ser bem baixinha, e às vezes a gente passava até oito dias sem água”. Com a chegada do programa Água Legal, a realidade de Tânia começou a mudar. “Hoje esse problema foi resolvido. A minha rua foi a primeira a receber água, e já tem mais de um ano. Agora a gente paga, sim, mas tem água sempre que precisa. Prefiro assim, dentro da legalidade, com segurança”, elogia.  "Agora a gente paga, sim, mas tem água sempre que precisa. Prefiro assim, dentro da legalidade, com segurança", afirma Tânia Medeiros Ela comemora também a transformação na mobilidade: “Essa rua de mão dupla vai ser uma maravilha, tanto pros ônibus escolares quanto para os ônibus convencionais que devem começar a circular aqui. A gente é de uma das quadras que mais sofre preconceito. Então, ver essas melhorias é como vencer uma luta, é muito gratificante.” [LEIA_TAMBEM]Bairro Santa Luzia O programa Água Legal constrói redes de abastecimento em comunidades carentes. A Caesb está à frente também do projeto de saneamento integrado do bairro Santa Luzia, na Estrutural, que terá infraestrutura de rede de água, esgoto e energia elétrica e sistemas de drenagem e de coleta de lixo. Serão investidos R$ 85 milhões, com a aprovação no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Seleção), para beneficiar cerca de 20 mil pessoas. Além disso, este GDF vai investir R$ 274 milhões para levar saneamento ao bairro Santa Luzia e ampliar a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Recanto das Emas. Somente em Santa Luzia, serão aplicados R$ 80 milhões. Adesão ao programa Para aderir ao programa, os moradores devem apresentar documentos pessoais (RG e CPF) e preencher o Termo de Solicitação de Serviços (TSS), que funciona como contrato com a Caesb. O morador pode financiar a taxa de primeira de ligação em oito parcelas sem juros, na conta de água. Quem participa do programa paga pela água que consome, mas a tarifa é reduzida para os que estão inscritos nos programas sociais do GDF.

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Lançado desafio para soluções inovadoras de hidratação pública no DF

Com o objetivo de ampliar o acesso à água potável gratuita e de qualidade em espaços públicos, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) lançou um chamamento público convidando interessados a apresentarem soluções inovadoras para fomentar a hidratação da população. A iniciativa busca criar pontos de distribuição de água em locais de grande circulação, como parques, que aliem saúde, sustentabilidade e inclusão. O edital prevê o recebimento das propostas até 9 de junho, por meio do e-mail licitacoesespeciais@caesb.df.gov.br, em documento em formato PDF. Os projetos selecionados serão divulgados até 9 de julho no site oficial da Caesb. A Caesb lançou um chamamento público para a apresentação de soluções inovadoras para fomentar a hidratação da população | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb As propostas devem apresentar soluções duráveis, resistentes a vandalismo, com acessibilidade — inclusive para animais de estimação — e que permitam o reabastecimento de garrafas reutilizáveis. Além disso, é necessário incluir estimativas de preço, protocolos de instalação, manutenção e substituição dos equipamentos e previsão do prazo de execução da solução. Os dispositivos devem ainda ocupar no máximo 1 m², fornecer água refrigerada, possuir monitoramento de consumo de água e energia, dispor de um espaço prático e reutilizável para campanhas institucionais da Caesb, entre outros requisitos.   A assessora da presidência da Caesb Carolina Pepitone explica que a iniciativa integra o compromisso da companhia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. “Além de oferecer hidratação gratuita, a ação visa reduzir o consumo de plásticos descartáveis e promover hábitos saudáveis, especialmente diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas e pelo clima seco do Distrito Federal”, conclui Pepitone. Cada interessado poderá enviar até três propostas diferentes. O edital completo, com todos os requisitos técnicos e operacionais, está disponível no site da Caesb. *Com informações da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb)

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Por trás das torneiras: Como o tratamento de esgoto no DF é referência nacional e garante segurança ambiental

Na etapa final da série especial da Agência Brasília sobre saneamento básico, o foco se volta para um trabalho invisível, mas essencial: o esgotamento sanitário no Distrito Federal. Por trás das torneiras que abastecem quase 100% da população com água potável, existe um sistema robusto que coleta e trata cerca de 376 milhões de litros de esgoto todos os dias. Com 7 mil quilômetros de redes coletoras e 15 estações de tratamento de esgoto (ETEs), o DF se destaca no cenário nacional pela eficiência e qualidade do serviço  — 94% da população é atendida pela rede, e 100% do esgoto coletado recebe tratamento antes de ser devolvido à natureza. Referência no país na oferta de água e no tratamento de esgoto, o Distrito Federal é um exemplo de encerramento do ciclo do saneamento: a água é captada nos reservatórios, tratada em unidades específicas e distribuída à população | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o Instituto Trata Brasil, o DF tem a maior taxa de esgoto tratado entre todas as unidades da Federação, sendo o único com índice acima de 80%, à frente de estados como Roraima, Paraná, São Paulo e Goiás. Entre as cidades, Brasília ocupa a 20ª posição no ranking nacional, com 91,77% da população atendida por rede de esgoto e 86,65% do esgoto coletado passando por tratamento. No abastecimento de água, a cobertura chega a 99% da população, o que coloca a capital entre as nove cidades mais bem avaliadas do país nesse quesito. “Isso significa que Brasília já universalizou o acesso à água e ao esgoto, enquanto outros estados ainda precisam investir muito para alcançar essa meta. Todo o esgoto coletado é tratado, e o nível de tratamento é de ponta — nível três, mais sofisticado do que o praticado em outras regiões”, explica o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis. Para ele, essa iniciativa é necessária porque os córregos da região são pequenos, então o efluente precisa ser muito bem tratado. Por isso, as estações de tratamento são de ponta, monitoradas e visitadas por comitivas da China, Europa e de outros estados brasileiros. A etapa inicial do tratamento de esgoto é responsável pela remoção dos sólidos mais grosseiros, como lixo e areia. Em seguida, o esgoto passa por decantadores primários, onde os sólidos mais pesados são separados O presidente mencionou a Fitabes, uma das maiores feiras de tecnologia em saneamento ambiental da América Latina, que reúne as principais empresas do setor para apresentar inovações em tecnologias, produtos, serviços e equipamentos a um público especializado. Neste ano, a décima terceira edição será realizada na capital federal em maio. "Achamos muito importante este encontro ser em Brasília por ser uma cidade referência em saneamento", complementou Reis. Até 2029, a Caesb prevê investir cerca de R$ 3,2 bilhões na ampliação e aprimoramento dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário do Distrito Federal. Esses investimentos contribuem diretamente para a qualidade de vida da população, pois garante o fornecimento de água sem a necessidade de racionamento, além de assegurar o tratamento adequado do esgoto, com benefícios para o meio ambiente e a saúde pública. Etapas do tratamento A etapa inicial do tratamento de esgoto é responsável pela remoção dos sólidos mais grosseiros, como lixo e areia. Esse tipo de resíduo é resultado do uso indevido do sistema de esgotamento sanitário, já que a população ainda descarta lixo na rede coletora. Em seguida, o esgoto passa por decantadores primários, onde os sólidos mais pesados são separados. Depois, entra na etapa biológica, em que microrganismos removem os contaminantes por meio de processos metabólicos. Na fase seguinte, chamada de tratamento químico ou polimento final, um coagulante é adicionado para agrupar as partículas restantes, que são removidas nas câmaras de flotação. O efluente, agora tratado dentro dos padrões ambientais, é então lançado de volta para a natureza. Nas estações de tratamento de esgoto, todo o processo é monitorado com rigor. São realizadas coletas em diferentes etapas do tratamento, e essas amostras são analisadas nos laboratórios da Caesb Segundo a gerente de Operação da Bacia Paranoá, Camila Gonçalves, cada etapa do tratamento tem um tempo de detenção, ou seja, um período em que o esgoto permanece em determinada fase do processo. “Aqui na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Norte, esse tempo varia conforme a vazão, mas, em média, cada reator opera com um tempo de detenção de cerca de 6 horas. Isso significa que o esgoto que entra agora na estação passará por todas as etapas principais do tratamento e, em poucas horas, já será encaminhado para o tratamento final. Em um mesmo dia, conseguimos observar que o esgoto que entrou já saiu tratado”, explica. A vazão média da ETE Norte é de aproximadamente 600 litros por segundo. Entre as unidades da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), a maior em termos de capacidade é a ETE Melchior, com vazão média de 1.500 litros por segundo, seguida pela ETE Sul, com 1.200 litros por segundo. “É comum a população enxergar as estações de tratamento de esgoto como poluidoras dos corpos d’água, mas, na verdade, elas exercem um papel mitigador da poluição. O esgoto bruto, carregado de contaminantes, resíduos e lixo, é tratado nas estações e devolvido à natureza com excelente qualidade”, diz Camila Gonçalves “Aqui na ETE Norte, como o lançamento do efluente é feito diretamente no Lago Paranoá, há uma exigência muito rígida em relação aos parâmetros de qualidade. Um dos mais críticos é o controle de nutrientes, que, se lançados em excesso, podem causar a eutrofização, um desequilíbrio que afeta as condições ecológicas do lago. Por isso, na década de 1990, a estação passou por uma reforma e ampliação, e hoje opera com um sistema de tratamento terciário avançado, que inclui tratamento químico”, destaca a gerente. Camila explica que esse processo promove a remoção eficiente dos nutrientes e atende aos padrões exigidos pelos órgãos ambientais e pela legislação vigente. Atualmente, essa é uma das tecnologias mais modernas e completas disponíveis. Camila ressalta que a tecnologia utilizada nas estações também é considerada referência. A maioria das unidades opera com tratamento secundário e terciário avançado, o que garante elevada qualidade ao efluente que é devolvido à natureza. Ela explica que o Distrito Federal é um exemplo de encerramento do ciclo do saneamento: a água é captada nos reservatórios, tratada em unidades específicas e distribuída à população. “É comum a população enxergar as estações de tratamento de esgoto como poluidoras dos corpos d’água, mas, na verdade, elas exercem um papel mitigador da poluição. O esgoto bruto, carregado de contaminantes, resíduos e lixo, é tratado nas estações e devolvido à natureza com excelente qualidade”, reforça a gerente de Operação da Bacia Paranoá. [LEIA_TAMBEM]Nas estações de tratamento de esgoto, todo o processo é monitorado com rigor. São realizadas coletas em diferentes etapas do tratamento, e essas amostras são analisadas nos laboratórios da Caesb. Esse monitoramento contínuo permite acompanhar a operação do sistema e garante a qualidade do efluente que será lançado no corpo receptor. Além disso, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) também monitora o impacto dos efluentes tratados lançados nos corpos hídricos. “Mesmo após tratamento, esses efluentes ainda podem carregar matéria orgânica e nutrientes que afetam a qualidade da água dos rios e reservatórios. Monitoramos esses impactos por meio de parâmetros como a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e níveis de fósforo e nitrogênio”, afirma o superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro. “Com esse sistema de controle e regulação, podemos afirmar que a água distribuída no Distrito Federal é uma referência em qualidade. Mas esse trabalho precisa do compromisso de todos para o uso consciente desse recurso tão precioso”, finaliza Gustavo. Resíduos sólidos retidos Quanto aos resíduos sólidos que ficam retidos durante o processo, eles são recolhidos diariamente. Esses detritos são colocados em baias para secagem e, posteriormente, todo o material é encaminhado para o Aterro Sanitário de Brasília, onde é feita a disposição final adequada. Além disso, há a produção de lodo, que é um resíduo resultante de várias etapas do tratamento. Esse lodo é formado basicamente pela remoção de sólidos e pela massa de bactérias, junto com os nutrientes que precisam ser eliminados do esgoto. Esse material passa por um processo específico de tratamento, incluindo a desidratação, e depois é enviado para a unidade de gerenciamento de lodo da Caesb. Nessa unidade, o lodo desidratado é preparado para ser utilizado futuramente como adubo, em um processo complementar que dá uma destinação sustentável ao resíduo gerado durante o tratamento do esgoto.

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