Moradores do Varjão passam por capacitação para voluntários da Defesa Civil
Vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), a Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec) deu início a mais uma fase de capacitação de voluntários para atuarem junto ao órgão. Desta vez, o curso ocorreu no Varjão com 25 pessoas e foi dividido em duas etapas, na terça (23) e na quarta-feira (24). O objetivo é formar multiplicadores capazes de identificar as ameaças naturais, que saibam agir com eficiência em casos de desastres e consigam dar suporte em ações de prevenção nas comunidades em que estão inseridos. Capacitação oferece aulas de noções básicas de defesa civil e é direcionada a lideranças comunitárias que vivem em áreas de risco, equipes de obras das administrações regionais e agentes de segurança privada | Foto: Divulgação/SSP-DF Os voluntários também foram instruídos a lidar com situações que demandem o recebimento de doações de alimentos e materiais às famílias atingidas em caso de uma emergência. O curso é gratuito e direcionado a lideranças comunitárias que vivem em áreas de risco, a equipes de obras das administrações regionais e a agentes de segurança privada interessados em adquirir conhecimentos sobre defesa civil. A capacitação já ocorreu na Estrutural, Pôr do Sol/Sol Nascente, Planaltina, Santa Maria, São Sebastião, Arniqueira, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Águas Claras. “Achei muito importante, porque traz uma capacitação e expertise para nós, cidadãos, atuarmos em situações de desastre e vulnerabilidade”, disse Manuel Messias, um dos participantes do curso no Varjão. “O programa que direciona nossas políticas, o DF Mais Seguro – Segurança Integral, tem como princípio a participação de diferentes órgãos, além da segurança pública e da sociedade civil. É muito importante preparar pessoas da comunidade para atuar, pois são elas quem mais conhecem a realidade de sua cidade e poderão ser o elo entre a Defesa Civil e os moradores”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Essa proximidade com a população tem se dado de diferentes formas, seja por meio de ações específicas, seja pelos conselhos comunitários de segurança”, completa. “É um treinamento muito importante para a comunidade, pois saber identificar as ameaças naturais e agir com rapidez em casos de desastres certamente irá evitar grandes tragédias”, diz o administrador do Varjão, Daniel Crepaldi. Com 10 horas/aula, divididas em duas noites, o curso foi ministrado por agentes da Defesa Civil. “O principal ponto foi ensiná-los a atuar de forma preventiva para mitigar riscos. Além disso, eles poderão atuar como agentes multiplicadores”, explica a gerente de Capacitação da Defesa Civil, Benedita Santos. As próximas edições da capacitação serão realizadas em maio em Ceilândia (7 e 8), Paranoá (14 e 15) e Taguatinga (21 e 22). Para participar, basta procurar a administração regional das cidades. Serão disponibilizadas 30 vagas em cada turma. Mais informações com a Defesa Civil, pelo telefone 3441-8255. *Com informações da SSP-DF
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Programas habitacionais e auxílios beneficiam famílias da Vila Cauhy
O trabalho de apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) às famílias da Vila Cauhy segue intenso após fortes chuvas atingirem a região do Núcleo Bandeirante no início do ano. Ações sociais e o estudo para inserir a população em programas de habitação avançaram com o trabalho de busca ativa realizado pelo governo. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF), por exemplo, avalia quais moradores se enquadram nos critérios da política habitacional e dará prioridade aos moradores que podem ser contemplados. O GDF aguarda o término de estudos técnicos para definir o destino de famílias que moram em áreas de risco. Não há, no entanto, determinação para retirada dessas pessoas ou a demolição das casas. Famílias da Vila Cauhy foram atendidas por equipes da Secretaria de Desenvolvimento Social sobre benefícios sociais e oferta de acolhimento | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Dessa forma, a população da Vila Cauhy continua sendo mapeada e amparada. De acordo com o secretário adjunto de Governo, Valmir Lemos, o documento padrão elaborado pelo GDF será para a identificação de que aquela casa está em desacordo com a legislação. É o mesmo utilizado pela DF Legal. “Por conta disso, as pessoas podem ter ficado apreensivas, mas nós temos conversado com as lideranças da comunidade desde o primeiro momento, mostrando que o objetivo é atender pessoas na área de risco, para que ninguém perca a vida por meio de algo que possa ser evitado”, declara. O secretário reforça, ainda, que a intenção não é retirar os moradores do local ou demolir as residências, mas notificar a população sobre os riscos e acolher as famílias por meio de programas sociais. “Nós estamos trabalhando para retirar as pessoas das áreas de risco com a conscientização e ações para minimizar os perigos”, acrescentou. A Secretaria de Obras tem trabalhado junto à Novacap e outros órgãos para ações como o mapeamento de áreas com assoreamento e implementação de áreas de passagem de pedestre | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Atualmente, a Codhab trabalha com 49 famílias da Vila Cauhy. Destas, 13 já tinham inscrição no programa Morar Bem e estão em fase de habilitação, enquanto 36 estão fazendo o cadastro. De acordo com a pasta, o número pode aumentar após a chegada de uma nova lista. [Olho texto=”Para casos mais urgentes como situações de risco de vida, há o contato dos Bombeiros pelo 193. Se houver ameaça de desabamento de estruturas é possível contatar a Defesa Civil pelo 199″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O mapeamento busca identificar a quantidade de casas e de famílias, bem como de pessoas em cada família. “A partir daí é que o governo terá condições de oferecer algum benefício social ou até mesmo algum tipo de moradia dentro dos programas existentes no DF”, explica o secretário Valmir Lemos. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), por sua vez, atendeu 183 famílias por meio da Unidade de Proteção Social (UPS), com o pagamento dos auxílios calamidade (R$ 408), vulnerabilidade (R$ 408) e o benefício excepcional (R$ 600). Também foi solicitada a inclusão das famílias em outros benefícios, como Cartão Prato Cheio e oferta de acolhimento. A Secretaria de Obras tem trabalhado junto à Novacap e outros órgãos para mapear as áreas com assoreamento, além de construir gabiões para proteger as margens do córrego e também implementar áreas de passagem de pedestre. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Lemos, em casos que não há muita urgência, o canal natural de toda e qualquer comunidade é a administração regional, que dá acesso a todos os órgãos do governo e é a partir dela que o governo define as ações. “Nós estamos conversando com a comunidade desde o primeiro minuto. Se surgir algo, basta ligar para que nós possamos esclarecer qualquer dúvida”, observa. Para casos mais urgentes como situações de risco de vida, há o contato dos bombeiros pelo 193. Se houver ameaça de desabamento de estruturas é possível contatar a Defesa Civil pelo 199. O órgão também envia alertas sobre fortes chuvas por SMS para a população. Para receber os alertas, basta enviar mensagem com o CEP da residência para o número 40199. Também há um número fixo de WhatsApp com um menu interativo que presta serviços de alerta, orientações para ocorrências e telefones de emergência. É o contato da Defesa Civil Nacional, que pode ser acionada pelo (61) 2034-4611.
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Lançada chamada sobre propostas de monitoramento de risco no DF
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) lançou na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), desta quinta-feira (9), a Chamada Pública nº 04/2023 do Edital nº 01/2023, sobre o projeto de mapeamento e monitoramento das áreas de risco do Distrito Federal. A seleção de propostas é referente ao projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação do programa Desafio DF, fomentado pela FAPDF. Foram destinados para o programa, no exercício orçamentário de 2023, o valor de R$ 1.250.000. A partir desta quinta-feira (9), a chamada ficará aberta por 20 dias, para que os pesquisadores submetam à proposta. O programa é uma ação de fomento à pesquisa, desenvolvimento científico e tecnológico e inovação (PD&I), com o intuito de atender à demanda pública apresentada à fundação por órgãos e instituições da administração pública direta ou indireta do DF. Além do DF, os projetos de pesquisa selecionados têm impacto na Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do DF (Ride). [Olho texto=”Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), atualmente, existem 22 áreas de risco mapeadas no Distrito Federal.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora científica da FAPDF, Ana Paula Aragão, ressalta sobre a importância do projeto. “Sabemos dos riscos diários que a população enfrenta em diversas cidades satélites, principalmente em regiões administrativas recentes, onde ainda não há grande estabilidade e estrutura”, explicou. “Esse projeto de mapeamento e monitoramento de áreas de risco do DF se torna essencial. Acredito que esse estudo se tornará base para projetos ainda maiores relacionados à segurança pública do Distrito Federal”, completou a coordenadora. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), atualmente, existem 22 áreas de risco mapeadas no Distrito Federal. Desafio DF A ideia do programa Desafio DF é promover chamadas específicas para seleção de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação com vistas ao estudo de viabilidade de políticas públicas. O objetivo da chamada pública n°04 é a realização de monitoramento e mapeamento automatizados, efetivos e constantes de áreas de risco do Distrito Federal, porém baseados em parâmetros que sejam os mais eficientes para a gestão de desastres. Serviço Projeto: “Mapeamento e monitoramento das áreas de risco do DF” – Programa Desafio DF. Valor investido pela FAPDF: R$ 1.250.000,00. Total de áreas de risco mapeadas no DF: 22. *Com informações da FAPDF
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Voluntários são capacitados para atuar em áreas com risco de desastre
A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil inicia na próxima semana cursos para capacitar voluntários em todas as regiões administrativas do Distrito Federal. O treinamento tem como objetivo formar multiplicadores capazes de identificar as ameaças naturais, que saibam agir com eficiência em casos de desastres e consigam dar suporte em ações de prevenção nas comunidades em que estão inseridos. [Olho texto=”“Ensinamos noções básicas de defesa civil, de como as pessoas devem agir antes, durante e depois de desastres. Os voluntários poderão atuar de maneira preventiva, contribuindo no repasse das informações para os populares, como agentes multiplicadores, o que facilita as nossas ações principalmente no período chuvoso”” assinatura=”Major Cláudio Camelo, assessor técnico da Defesa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o órgão, o curso é para líderes comunitários, pessoas que vivem em áreas de risco e para as equipes de obras das administrações regionais. A primeira turma terá aulas na Administração Regional do SCIA/Estrutural, com aulas nas próximas terça (4) e quarta-feiras (5). Há 30 vagas disponíveis e as inscrições estão abertas. “Faz parte da legislação essa capacitação dos voluntários para casos de desastres. Quando as pessoas são da comunidade, é melhor porque conhecem os moradores e a região. E assim conseguem lidar e prestar esclarecimentos para a população de maneira instantânea. Elas são o elo entre a Defesa Civil e a população, principalmente aquela que vive em áreas de risco”, explica o major Cláudio Camelo, assessor técnico da Defesa Civil. O treinamento tem como objetivo formar multiplicadores capazes de identificar as ameaças naturais | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O curso gratuito tem duração de dez horas e será ministrado por agentes do órgão nas administrações regionais. “Ensinamos noções básicas de defesa civil, de como as pessoas devem agir antes, durante e depois de desastres. Os voluntários poderão atuar de maneira preventiva, contribuindo no repasse das informações para os populares, como agentes multiplicadores, o que facilita as nossas ações principalmente no período chuvoso “, diz o assessor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na Estrutural, a qualificação será voltada principalmente para os moradores da Chácara Santa Luzia, o que, segundo o administrador regional, Alceu Prestes, será muito importante para a comunidade. “Hoje, o maior risco dos moradores do assentamento é com incêndios. A região tem muitos barracos. O treinamento com pessoas da comunidade qualificadas pode evitar tragédias. Serão os próprios moradores orientando uns aos outros”, declara o administrador. Segundo ele, hoje vivem no local mais de 15 mil famílias. Confira, abaixo, as datas dos curso da Defesa Civil neste mês. ? SCIA/Estrutural: dias 4 e 5 ? Sol Nascente/Pôr do Sol: dias 11 e 12 ? Planaltina: dias 25 e 26.
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