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20 anos

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Principal canal de atendimento às mulheres, número 180 completa 20 anos de serviços prestados

O principal serviço brasileiro de denúncias de violência de gênero e acolhimento de meninas e mulheres no Brasil chega aos 20 anos com resultados expressivos e avanços significativos. No Distrito Federal, de janeiro a outubro de 2025, a Central do Ligue 180 registrou 20.804 atendimentos, somando ligações telefônicas, WhatsApp, e-mails e videochamadas, os dados constam no painel de dados do Ministério das Mulheres. O número reflete a confiança crescente das mulheres no serviço, que funciona 24 horas por dia e é referência nacional em escuta qualificada para a realização de denúncias. Criado em 2005 como um canal de orientação e acolhimento, o Ligue 180 passou a receber denúncias formais em 2014. Desde então, tornou-se um instrumento essencial para interromper ciclos de violência, orientar mulheres sobre seus direitos e direcioná-las aos serviços especializados da rede de proteção — como a Casa da Mulher Brasileira, delegacias especializadas, Centros Especializados de Atendimento à Mulher, Defensorias Públicas e unidades de saúde. No Distrito Federal, a Secretaria da Mulher (SMDF) recebe os dados e acolhe as mulheres. A equipe, formada somente por mulheres, é treinada para a escuta qualificada e atendimento humanizado. Durante as ligações são tiradas dúvidas e realizados os encaminhamentos de meninas e mulheres para serviços de proteção da rede especializada. No Distrito Federal, a equipe, formada somente por mulheres, é treinada para a escuta qualificada e atendimento humanizado | Foto: Divulgação/SMDF “Os 20 anos do Ligue 180 mostram o compromisso do Estado com a vida das mulheres. Aqui no Distrito Federal, seguimos empenhados em fortalecer essa rede de proteção, garantindo que toda mulher ao procurar ajuda seja atendida com respeito, segurança e rapidez”, comentou a vice-governadora, Celina Leão. A modernização do Ligue 180 tem sido um marco na política de enfrentamento à violência contra mulheres no Brasil. Nos últimos anos, o serviço ampliou seus canais de atendimento, incorporando recursos digitais como WhatsApp, e-mail e videochamadas em Libras, garantindo acessibilidade e rapidez no acolhimento. A criação de painéis de dados e da Rede de Atendimento às Mulheres também fortaleceu a transparência e a articulação entre os serviços especializados, permitindo respostas mais ágeis e integradas. Com tecnologia atualizada, equipe qualificada e atendimento humanizado, o Ligue 180 se consolida como um canal moderno, eficiente e preparado para atender às demandas das mulheres de todo o país. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, além de ser o principal canal de denúncia, os dados do serviço auxiliam no desenvolvimento de políticas públicas de enfrentamento à violência no DF. “O Ligue 180 é uma ferramenta que salva vidas. Cada atendimento realizado é uma oportunidade de romper o ciclo da violência e garantir que mais mulheres tenham acesso à informação e segurança. E, principalmente, assegura que nenhuma mulher esteja sozinha”, completa Giselle. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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Borboletário do Zoológico de Brasília celebra 20 anos com programação especial

Neste sábado (15), o Borboletário do Zoológico de Brasília completa 20 anos de existência e o zoológico preparou uma programação especial para comemorar a data junto aos visitantes. O público poderá acompanhar as borboletas e aproveitar um delicioso bolo de frutas preparado especialmente para o aniversário, além de participar de oficinas interativas e conhecer as lagartas, ovos e outros insetos. Inaugurado em 2005, o Borboletário é um dos locais mais encantadores do Zoológico de Brasília e se tornou um ponto de referência tanto para os brasilienses quanto para turistas de todo o país. O espaço é dedicado à pesquisa, conservação e educação ambiental, sendo o único do zoológico com visita guiada conduzida por um educador ambiental. Atualmente, o local abriga 11 espécies de borboletas e conta com três ambientes diferentes, pensados para garantir a adaptação adequada de cada espécie. Inaugurado em 2005, o Borboletário é um dos locais mais encantadores do Zoológico de Brasília e se tornou um ponto de referência tanto para os brasilienses quanto para turistas de todo o país | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, Wallison Couto, o Borboletário é um símbolo do compromisso da instituição com a educação ambiental e a preservação da biodiversidade. “Celebrar 20 anos do Borboletário é celebrar duas décadas de encantamento, aprendizado e respeito à natureza. É um espaço que inspira gerações e reforça a importância de cuidar do meio ambiente”, destacou. O Borboletário do Zoológico de Brasília funciona de quarta-feira a domingo, das 9h às 15h, e oferece uma experiência única de contato com a natureza, despertando nos visitantes a curiosidade e o encantamento pelo mundo das borboletas. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília

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Samu completa 20 anos no DF como referência para a população

Salvar vidas. Há 20 anos, completados neste domingo (24), essa é a principal meta dos 513 servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) lotados no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu DF). O grupo de profissionais atua 24 horas por dia, com cerca de 186 acionamentos diários — aproximadamente 7,5 por hora —, o que representa mais de 68,6 mil ocorrências em um ano. Os profissionais do Samu DF de forma ininterrupta, com cerca de 186 acionamentos diários — aproximadamente 7,5 por hora | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF E essa é apenas uma parte do serviço. O telefone 192 não para. Dez atendentes, chamados pela sigla Tarm (de Técnico Auxiliar de Regulação Médica), estão na linha de frente do atendimento. Em um tempo médio de 97 segundos, eles identificam paciente, solicitante, endereço e característica principal da ocorrência. Em seguida, a chamada vai para um dos seis médicos reguladores que, em cerca de 127 segundos, decidem que tipo de suporte será enviado: uma das 38 ambulâncias, uma das 11 duplas de motolâncias espalhadas por 22 bases no DF ou mesmo a equipe de suporte aeromédico, que voa em helicópteros do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Esse trabalho de comando e controle é realizado em uma sala localizada na Central de Regulação Médica de Urgências, sede do Samu DF, no SIA. [LEIA_TAMBEM]"O Samu hoje é visto como recurso essencial para a população, e o profissional aqui veste a camisa, é um profissional que tem uma missão, tem um grupo de valores", afirma o diretor do Samu DF, Victor Arimatea. O sentimento de dever a ser cumprido se espalha pela equipe. "É difícil não vestir esse macacão com muito orgulho", completa a médica Larissa Michetti, que já atuou tanto a bordo de helicópteros e ambulâncias quanto na regulação de casos. Gestante, a servidora da SES-DF está afastada das ruas, mas mantém o mesmo espírito ao receber ligações telefônicas. Às vezes, o atendimento se prolonga. "Há casos de parada cardiorrespiratória em que você fica no telefone até a equipe chegar", conta. Em outras situações, ciente de onde está cada ambulância, ela permanece na linha enquanto o paciente é levado até um hospital próximo. "Orientar sobre como deve ser colocado o paciente em um carro e passar a informação para onde ele deve ser levado é uma conduta médica", explica. Apesar de nenhum dia ser igual ao outro, a experiência em jornadas de trabalho ajuda a criar alguns padrões de atendimento. "O perfil da noite de Natal é mais para pacientes cardiopatas, antes e durante a ceia, às vezes por conta de brigas de família. Já a noite do Réveillon é muito agitada, sobretudo depois da meia-noite", exemplifica. Na rotina diária, perguntas específicas ajudam a traçar o perfil das ocorrências. Uma das opções à disposição dos médicos reguladores é o atendimento em saúde mental. "Nós fazemos a escuta e ajudamos na solução do caso", conta a psicóloga Marina Dias. Ela pode tanto conversar com pacientes ao telefone quanto orientar outra pessoa. "Uma vez, fui fazer uma palestra e, ao final, fui abordada por uma professora que eu havia orientado a como ajudar um estudante", lembra. O serviço funciona 24h e realiza atendimentos de urgência e emergência em qualquer lugar, como residências, locais de trabalho e vias públicas, mediante acionamento pelo telefone 192 Nem sempre, porém, as ligações trazem histórias positivas. Somente em 2024, o Samu DF recebeu 9.495 chamadas classificadas como engano, 27.972 pedidos de informação e 7.313 trotes. "A gente fica com raiva. Quando é trote, a pessoa já fala uma besteira ou fica só calada. Tem uma pessoa, que até já bloquearam o número, que ligava e ficava sussurrando", revela o supervisor dos Tarm, Diego Sampaio. O próprio sistema eletrônico já começou a barrar trotes automaticamente, com base em alguns perfis de ligação. No ano passado, foram 5.391 chamadas bloqueadas. Isso ajudou a reduzir o problema, já que em 2021 foram 68.002 ligações falsas. Essas ocorrências são tratadas como ameaças ao serviço, pois, além de atrapalhar os operadores, podem congestionar a linha e impedir o atendimento real. Em casos mais extremos, ambulâncias chegaram a ser enviadas para ocorrências inexistentes. "Temos observado uma redução no número de trotes. Mas nosso objetivo não é ficar satisfeito com redução grande, é ter o trote zero", afirma o diretor do Samu DF. O Samu DF tem 38 ambulâncias e 11 duplas de motolâncias, espalhadas por 22 bases no Distrito Federal | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Velocidade de atendimento Depois do sinal verde do médico regulador, as equipes correm contra o tempo. Apesar de vinculados a bases específicas, os veículos se deslocam por todo o Distrito Federal conforme as demandas. O médico Luiz Henrique Costa, por exemplo, que atua tanto como regulador na central quanto como integrante das equipes de atendimento, conta que em um único dia pode ser acionado para múltiplas ocorrências. "Nós somos da base do Riacho Fundo. Hoje, deixamos um paciente na Asa Sul e depois atendemos a uma situação de capotamento no Taquari", relata. O trabalho dos condutores também é marcante. Com cursos específicos para direção de veículos de emergência, eles têm técnicas para reduzir o tempo de deslocamento, incluindo ultrapassar semáforo vermelho, utilizar a contramão ou até passar sobre obstáculos. Quando necessário, também participam dos atendimentos, sendo capacitados, por exemplo, para realizar reanimação cardiopulmonar. Investimentos A importância do Samu DF tem se refletido em projetos de expansão. "Precisamos acompanhar o desenvolvimento das regiões administrativas e ter bases posicionadas no território de forma a reduzir o tempo de resposta", explica Victor Arimatea. Nos últimos cinco anos, foram criadas novas bases no Plano Piloto (Asa Norte), em Taguatinga (QNJ), Águas Claras e Samambaia. Já há projeto para construção de outras cinco, em Sobradinho, Ceilândia, Guará, Riacho Fundo II e mais uma no Plano Piloto. Somente em 2024, o Samu DF recebeu 9.495 chamadas classificadas como engano, 27.972 pedidos de informação e 7.313 trotes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Em paralelo, investimentos têm permitido a manutenção do número de ambulâncias equipadas. As 30 de suporte básico, que geralmente saem com pelo menos um condutor e dois técnicos de enfermagem, têm medicamentos e insumos para atendimentos iniciais. Já as sete avançadas, que incorporam um médico à equipe, contam com equipamentos para intubação, ventilação, infusão e outros procedimentos. O serviço aeromédico é classificado como avançado. Há ainda uma ambulância específica para situações de saúde mental. Já as motolâncias, que tiveram a frota 100% renovada em 2023, são pilotadas por técnicos de enfermagem ou enfermeiros, levando na garupa medicamentos básicos. Em 2025, também houve investimento na troca dos computadores do Samu DF, utilizados tanto na central quanto nas bases. Treinamento As competências de atendimento in loco e de coordenação dos recursos são temas de cursos no Centro de Treinamento do Núcleo de Educação em Urgências do Samu DF. As capacitações replicam cenários realísticos e levam para novos servidores situações vivenciadas por colegas mais experientes. Essa troca de experiências será intensificada entre 17 e 19 de setembro, quando ocorre o 1º Congresso Internacional do Samu DF. Criado para comemorar os 20 anos do serviço, o evento será no Museu da República e terá programação que inclui troca de vivências entre profissionais e apresentação de trabalhos científicos. Outro destaque é o projeto Samuzinho, que leva capacitação em primeiros socorros para escolas públicas e privadas do Distrito Federal. Depoimentos de quem faz o Samu DF Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília "Foi marcante o parto de um bebê prematuro em uma casa que nem luz tinha direito. O bebê nasceu com 29 semanas e estava quase parando. Consegui fazer a manobra de reanimação, fazer acesso, entubar e levamos para a UTIneo. Esse bebê ficou bem e conseguimos visitar ele" — Luiz Henrique Costa, médico Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília "Um paciente estava em frente a uma rodovia e estava com ambivalência, entre querer viver e querer morrer. A todo momento, ele fazia ameaças. Conseguimos abordá-lo, acalmá-lo e levá-lo até uma unidade de saúde. Quando chegamos, ele segurou na minha mão, olhou nos meus olhos e disse: você me salvou" — Marina Dias, psicóloga Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília "No aeromédico, tivemos que pousar em uma área restrita e a vítima era uma criança, um quase afogamento. Tivemos que atuar de forma imediata, tive que entubar, fazer todos os procedimentos necessários. Criança marca muito a gente. É uma gratificação muito grande quando chega depois a notícia do desfecho positivo" — Victor Arimatea, médico Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília "A ocorrência era uma parada cardiorrespiratória. Era um professor meu. É uma hora em que você tem que tentar tirar a parte emocional e ser profissional. Trabalhando na regulação, quando tinha uma ocorrência próximo da casa dos meus pais, eu ficava apreensiva. Um colega foi atender a um acidente e era a mãe dele. Quem trabalha com emergência tem esse risco" — Larissa Michetti, médica Quando chamar o Samu? O serviço funciona 24h e realiza atendimentos de urgência e emergência em qualquer lugar, como residências, locais de trabalho e vias públicas, mediante acionamento pelo telefone 192. Uma equipe é responsável por receber as chamadas e classificá-las conforme a necessidade e a urgência. É indicado chamar o Samu em situações que exigem atuação especializada de profissionais de saúde, como problemas cardiorrespiratórios, intoxicações ou queimaduras graves, maus-tratos, trabalhos de parto com risco de morte da mãe ou do feto, tentativas de suicídio, crises hipertensivas, acidentes com vítimas, afogamentos, choques elétricos e acidentes com produtos perigosos. O Samu também deve ser acionado para transferências entre unidades hospitalares de pacientes com risco de morte. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Adasa é homenageada na Câmara Legislativa do Distrito Federal

O clima no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), na manhã dessa quinta-feira (12), era de celebração. Uma sessão solene de autoria do deputado Wellington Luiz marcou os 20 anos de trajetória da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), que se consolidou como referência nacional no setor de regulação, conquistando reconhecimento internacional. Sessão solene de autoria do presidente da CLDF, Wellington Luiz, destacou a importância do trabalho desenvolvido pela Adasa | Foto: Divulgação/Adasa Na mesa diretora, além do presidente da CLDF, Wellington Luiz, e do diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, estavam o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDF), o desembargador Waldir Leôncio Júnior; o desembargador do TJDF, João Egmont Leôncio; o conselheiro do Tribunal de Contas do DF (TCDF), Manuel Paulo de Andrade; o diretor da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Marcos Neves; e a reguladora Cristina de Saboya Gouveia, representando as mulheres que atuam na Agência. “A Adasa é uma agência infranacional, mas tem assento no Conselho Mundial da Água. Isso é fruto do trabalho de todos os ex-presidentes e ex-diretores que aqui estão e, principalmente, dos servidores, independentemente da forma de ingresso”, ressaltou Raimundo Ribeiro. “Em menos de um ano, conseguimos chamar mais de 90% dos aprovados em nosso último concurso público. São pessoas que chegam para contribuir com o desenvolvimento e a excelência do trabalho que prestamos.” “O Sistema de Governança dos Recursos Hídricos no Brasil tem um reconhecimento mundial por sua estrutura e ter a Adasa nessa teia de instituições é fundamental” Marcos Neves, diretor da ANA Ribeiro também destacou a importância da gestão integrada dos recursos hídricos. “Temos, junto com outros órgãos e colegiados, estudado a forma de continuar estimulando o uso consciente da água. Este momento, em que comemoramos 20 anos, é acima de tudo um momento de reflexões para fundamentar nossas ações na busca por proporcionar os usos múltiplos da água”, acrescentou.  A reguladora Cristina Saboya falou em nome de todos os servidores. “É uma honra fazer parte do corpo técnico da Adasa, uma agência muito importante e nacionalmente reconhecida pelos trabalhos que desenvolvemos. Vemos a importância do nosso trabalho para a sociedade e para a preservação dos nossos recursos naturais”, comemorou. O diretor da ANA, Marcos Neves, destacou parcerias de longo prazo firmadas entre as duas agências. “Não é à toa que a própria ANA, nos corpos hídricos de seu domínio, delegou para a Adasa a competência de autorizar o uso da água aqui no Distrito Federal. A institucionalização da gestão e da governança dos recursos hídricos faz toda a diferença, o cidadão busca nisso um valor público. O Sistema de Governança dos Recursos Hídricos no Brasil tem um reconhecimento mundial por sua estrutura e ter a Adasa nessa teia de instituições é fundamental”, observou Neves.       Os demais membros da mesa diretora também prestaram homenagem aos dirigentes e servidores, destacando a dedicação e competência que permitiram à Adasa superar desafios, ampliar suas áreas de atuação e se transformar em uma instituição sólida e reconhecida por sua capacidade técnica. *Com informações da Adasa

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