Audiência debaterá Plano de Intervenção Urbana do Lago Sul
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) promoverá uma audiência pública no dia 21 de outubro, a partir das 19h, para apresentar à população os estudos sobre o Plano de Intervenção Urbano (PIU) do Lago Sul, com propostas elaboradas pela pasta para trazer melhorias aos espaços públicos da região administrativa. A convocação para a audiência foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) dessa segunda-feira (16). A audiência será presencial e de livre acesso, na sede da Administração Regional do Lago Sul, localizada na SHIS QI 11, Área Especial n° 1. O encontro também será transmitido pelo YouTube, por meio do canal Conexão Seduh. A audiência pública visa apresentar à população os estudos sobre o Plano de Intervenção Urbano do Lago Sul, com propostas para trazer melhorias aos espaços públicos | Foto: Divulgação/ Seduh-DF “A audiência pública é uma etapa importante para aproximar a sociedade dos estudos técnicos e objetivos desenvolvidos pela Secretaria, pois é a população quem mais conhece a dinâmica dos locais em que vive”, afirmou a subsecretária de Desenvolvimento das Cidades da Seduh, Letícia Luzardo. Alterações na Luos “As propostas de intervenção irão garantir melhorias na forma e utilização do espaço urbano e, para tanto, é necessário identificar as demandas da população” Renato Benatti, chefe de gabinete da Administração Regional do Lago Sul O evento também será uma oportunidade para apresentar a minuta do Projeto de Lei Complementar que propõe alterações à Lei Complementar n° 948/2019, que trata da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos). O objetivo é acrescentar à lei algumas das mudanças propostas no PIU do Lago Sul, entre elas, a promoção de mobilidade ativa, a requalificação no entorno das áreas comerciais e a dinamização da Luos para permitir o desenvolvimento econômico do local. Para colocar o Plano em prática, a equipe técnica da Seduh fez um levantamento completo em toda a região ao longo de meses. Um dos principais problemas detectados foi a falta de acessibilidade com calçadas estreitas ou invadidas. “As propostas de intervenção irão garantir melhorias na forma e utilização do espaço urbano e, para tanto, é necessário identificar as demandas da população de forma a prover melhorias na cidade”, pontuou o chefe de gabinete da Administração Regional do Lago Sul, Renato Benatti. Formulação A formulação do PIU contou com sugestões da equipe da Administração Regional do Lago Sul e com uma consulta pública, aberta pela Seduh para receber as contribuições da população. Toda a informação necessária para subsidiar o debate na audiência, como a minuta do Projeto de Lei e os relatórios técnicos, está disponível no site da Seduh, na parte sobre Audiências Públicas. Sugestões, contribuições e questionamentos deverão ser enviados exclusivamente para o e-mail sudec@seduh.df.gov.br, até a data da audiência pública. Trâmite Depois da audiência pública, o projeto ainda precisa passar pelo aval do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano (Conplan). Essa será a última etapa no Poder Executivo, antes que o texto seja enviado para análise da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Audiência pública sobre o Plano de Intervenção Urbana do Lago Sul • Data – 21 de outubro • Horário – 19h • Local – Sede da Administração Regional do Lago Sul • Transmissão – Pelo YouTube, no canal Conexão Seduh *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
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Lago Paranoá recebe competição nacional de canoagem havaiana
Entre esta quinta-feira (5) e domingo (8), o Lago Paranoá receberá a edição anual do Campeonato Brasileiro de Va’a Velocidade. O torneio reunirá os 736 melhores atletas de canoa havaiana do país, representando sete estados brasileiros, em busca de títulos nacionais e de classificação para vagas do campeonato mundial da modalidade, em 2024, no Havaí. São esperados 8 mil espectadores ao longo dos quatro dias do campeonato sediado em um dos cartões-postais da capital federal | Fotos: Divulgação A competição conta com o apoio das secretarias de Esporte e Lazer do DF (SEL) e de Turismo do DF (Setur), da Administração Regional do Lago Sul, Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) não se restringe ao impacto esportivo da competição. O torneio ajudará a aquecer a economia local com a movimentação do setor turístico da cidade e a geração de empregos. “Apoiar iniciativas como essa contribui para impulsionar o turismo, o que, por sua vez, aquece a economia local”, ressalta o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “O turismo desempenha um papel fundamental na preservação de culturas e tradições, e o esporte se revela como um forte aliado do turismo na atração de visitantes para a cidade”. “A Secretaria de Esporte e Lazer reconhece a importância do evento para o esporte nacional. A canoagem havaiana tem crescido bastante no Brasil, e apoiar eventos como esse é fundamental para fomentar a prática esportiva, dar visibilidade à modalidade, além de incentivar novos atletas a se dedicarem à prática esportiva”, ressalta o secretário de Esporte e Lazer Interino, Renato Junqueira. São esperados 8 mil espectadores ao longo dos quatro dias do campeonato sediado em um dos cartões-postais da capital federal. “É um motivo de orgulho sediar o campeonato no nosso Lago Paranoá. É um esporte que cresce em todo o país e, particularmente, em Brasília, que tem o privilégio de possuir um dos maiores lagos artificiais do mundo. Queremos trazer mais eventos para o Lago Paranoá, valorizando o esporte, cultura e entretenimento”, enfatiza o administrador do Lago Sul, Rubens Santoro. Voltado para o público de todas as idades, o evento também contará com uma vasta programação recheada de atrações musicais, aulas práticas, atividades esportivas e palestras com esportistas convidados, como o atleta paralímpico Fernando Fernandes. Arte: Agência Brasília Canoa havaiana Va’a é um termo originado dos idiomas samoano, havaiano e taitiano que significa canoa. A canoa havaiana, por sua vez, consiste em uma embarcação estreita e longa impulsionada por remos para se locomover na água. O esporte surgiu nas regiões do Pacífico, especialmente no Havaí, na Nova Zelândia, na Polinésia Francesa e em outras ilhas da Oceania. No entanto, nos últimos anos, a va’a tem ganhado projeção como modalidade competitiva em muitas partes do mundo, incluindo o Brasil. Segundo a Confederação Brasileira de Va’a, há atualmente mais de 2 mil atletas regulares fidelizados à entidade nacional, além de outros 30 mil remadores de canoa. No DF, existem 15 escolas de va’a, sendo 11 delas filiadas à Federação Brasiliense de Va’a (FEBVa’a). O esporte surgiu nas regiões do Pacífico, especialmente no Havaí, na Nova Zelândia, na Polinésia Francesa e em outras ilhas da Oceania Um dos pioneiros na modalidade no DF, Marcelo Bosi, 48 anos, representará a capital federal no campeonato. “Eu comecei a praticar va’a há 20 anos. Eu já era praticante de canoagem oceânica, em caiaque, e quando conheci a canoa havaiana ela tinha acabado de chegar no Brasil. Foi nessa época que comprei duas canoas e trouxe para Brasília, dando início a esse movimento por aqui”, narra. O atleta está animado com a possibilidade de competir em casa. “Geralmente, a gente tem que viajar para competir, então a gente recebe com uma satisfação muito grande essa competição aqui. É uma satisfação também ver como o esporte cresceu no Brasil e como Brasília acompanhou esse crescimento, sempre com atletas de vanguarda, ganhando campeonatos, representando em mundiais, sempre fomos protagonistas”, completa. O torneio reunirá os 736 melhores atletas de canoa havaiana do país, representando sete estados brasileiros Inclusão As entidades gestoras da prática esportiva estimam que o DF tenha, hoje, mais de dois mil remadores de canoa. O crescimento exponencial da prática está associado à inclusão do esporte, uma vez que a modalidade permite a participação de atletas de diferentes faixas etárias, contemplando desde crianças até idosos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aos 76 anos, Hélio Tabosa de Moraes está entre os atletas mais longevos da competição. “Sempre pratiquei esportes e comecei na canoagem na década de 1970. Brasília sempre se destacou com atletas de ponta em todos os esportes, em diversas categorias da canoagem, inclusive canoa havaiana, tanto individual, cuja categoria tem V1 ou OC1, quanto outras e a nossa, que é a OC6 de seis remadores na canoa”, explica. Além de atleta, Moraes também dá aulas de canoagem e participa de equipes com esportistas acima dos 60 anos. “Temos um grupo chamado Dino’s, em alusão aos dinossauros, devido à nossa idade, onde todos têm de ter acima de 60 anos de idade para participar”, brinca.
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Lago Sul completa 63 anos com investimento em mobilidade e infraestrutura
Criado pouco depois da capital federal, o Lago Sul completa 63 anos na próxima quarta-feira (30). A cidade, que reúne mais de 30 mil habitantes em área superior a sete mil hectares, recebeu importantes melhorias desde 2019. O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu pelo menos R$ 49 milhões em obras de mobilidade, infraestrutura e mais. ?A festa de aniversário organizada pela Administração Regional do Lago Sul será neste domingo (27). A partir das 7h, haverá a Caminhada com Dom Bosco, que parte do santuário na 702 Sul rumo à Ermida, onde terá uma missa campal. A cerimônia está prevista para começar às 10h e será celebrada pelo arcebispo de Brasília, Dom Paulo César Costa. GDF investiu pelo menos R$ 49 milhões em obras de mobilidade e infraestrutura no Lago Sul | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília ?Para o administrador regional do Lago Sul, Rubens Santoro Neto, há muito o que festejar neste ano. “Nos últimos quatro anos, fizemos um trabalho de zeladoria muito grande para recuperar a cidade”, afirma. O gestor destaca as ações executadas em relação à captação e escoamento de água pluvial, com a construção de sistemas de drenagem; a construção de calçadas e a manutenção de espaços públicos, como praças e quadras poliesportivas. Ele também afirma que novos projetos estão por vir, como uma creche pública, bem como mais praças e parques para a comunidade. ?Santoro Neto ressalta que, diariamente, ocorrem serviços de manutenção e conservação de calçadas, meios-fios e pistas de rolamento, recolhimento de lixo verde e entulho, poda de árvore e desobstrução de áreas públicas. Quinze reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) prestam auxílio à administração. Todas as ações são repassadas aos moradores em um boletim enviado pelo WhatsApp. Administrador regional do Lago Sul, Rubens Santoro Neto: “Nos últimos quatro anos, fizemos um trabalho de zeladoria muito grande para recuperar a cidade” ?Além disso, desde 2019, foram investidos cerca de R$ 8 milhões em pavimentação e recapeamento asfáltico. Os recursos são provenientes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), executora das obras. Entre as áreas beneficiadas, estão a via principal da QI 27, no sentido Paranoá, o acesso ao Pelotão Lacustre, na saída da Ponte das Garças, trechos na QL 18, QL 22, QI 19 e QI 23, entre outros. No âmbito de drenagem pluvial, o aporte é de R$ 12 milhões para sanar problemas de alagamento. A melhoria está em execução entre a QI 11 e a QL 14. ?Com aporte na ordem de R$ 17 milhões, a Ponte Honestino Guimarães está sendo reformada. É a primeira grande manutenção da estrutura desde 1976, quando foi inaugurada. Os serviços incluem o reforço das estruturas, a modernização da iluminação e a reforma das passarelas, além da construção de outra passagem para pedestres sob a ponte. ?Em abril do ano passado, o governador Ibaneis Rocha inaugurou a ampliação da Estrada Parque Aeroporto (Epar), a DF-047, que beneficia 100 mil motoristas diariamente. Para tanto, foram construídas duas novas faixas de rolamento em cada sentido da DF-047 com investimento de R$ 12 milhões. O trecho, de aproximadamente 2 km, compreende a Estrada Parque Dom Bosco (DF-025) e a Estrada Parque Guará (DF-051), entre o antigo Balão Dona Sarah Kubitschek e o Viaduto Camargo Corrêa. O lazer e o esporte também se destacam na Região Administrativa, que está inserida em duas APAs e conta com mais de 55 mil km de ciclovia ?A região administrativa também se destaca quando o assunto é lazer e desporto. Está inserida em duas áreas de proteção ambiental (APA): a APA Gama e Cabeça de Veado e a APA do Lago Paranoá. Tal localização abrange 14 parques ecológicos e unidades de conservação (UCs), entre eles o Parque Ecológico Dom Bosco, o Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul, o Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul e o Parque Ecológico Península Sul. Também é a segunda RA no DF com maior número de pistas para bicicletas: tem 55.710 km de ciclovias, atrás apenas do Plano Piloto, que soma 138.071 km. Renato Malcotti, morador do Lago Sul há 41 anos: “É um bairro muito bom para se morar” Morador do Lago Sul há 41 anos, o aposentado Renato Malcotti, 78, não tem planos de deixar a cidade. Nascido no Rio de Janeiro, ele chegou a Brasília em 1979 para trabalhar no governo federal e, desde então, nutre uma paixão pela cidade. “Vim para ficar dois anos, mas já tem 44 que estou aqui. O Lago Sul ficou bem estruturado, melhorou muito, tem bastante comércio. É um bairro muito bom para se morar”, conta ele, que, por um breve período, residiu no Plano Piloto e que, em 1999, foi considerado cidadão honorário de Brasília. ?Dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021 revelam que 51,7% da população do Lago Sul são do sexo feminino e que a idade média é de 42,5 anos. Outro detalhe é que, do total de moradores, mais da metade não nasceu na capital federal, sendo que a origem mais citada foi Minas Gerais. A renda per capita é de R$ 10.979,10. Arte: Administração Regional do Lago Sul
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Lago Sul completa 62 anos com investimentos de mais de R$ 26 milhões
Brasília, 29 de agosto de 2022 – Região com área superior a 7 mil hectares e lar de 30.446 pessoas, o Lago Sul completa 62 anos nesta terça-feira (30). Com uma estrutura urbana consolidada, a cidade garante qualidade de vida a moradores e visitantes. Entre 2019 e maio de 2022, foram investidos mais de R$ 26 milhões na ampliação e no aprimoramento dos equipamentos públicos. Por estar inserido em duas Áreas de Proteção Ambiental (APA), o que não falta no Lago Sul são opções de lazer ao ar livre | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O montante foi aplicado em ações executadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), com apoio da administração regional e de outros órgãos. “A prioridade do atual governo é melhorar o dia a dia das pessoas, com mais segurança. Os investimentos em infraestrutura refletem esse objetivo”, alega o diretor administrativo da Novacap, Elie Issa El Chidiac. [Olho texto=”Estão em andamento outras obras de construção de calçadas e acessibilidade em diferentes pontos da cidade, além das operações de drenagem” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O chefe de gabinete da administração regional, Renato Benatti Santos, afirma que as ações atendem a demandas da própria população. “As pessoas apontam o que a cidade precisa pela Ouvidoria e atendemos ao pedido o mais rápido possível. Também fazemos vistorias diárias pelas ruas, em busca de pontos a serem melhorados”, alega Santos. Entre intervenções viárias, destaque para a obra da Ponte Costa e Silva, por onde passam mais de 15 mil pessoas diariamente. Cerca de 80 pessoas trabalham no local desde agosto do ano passado, em serviços de reforço estrutural, manutenção corretiva e preventiva, além de manutenção da parte estética. O valor do investimento é de R$ 13,5 milhões. Além disso, a trafegabilidade nas vias do Lago Sul têm sido alvo de manutenções e reformas. Entre 2019 e maio de 2022, foram utilizados mais de 682 mil metros cúbicos de massa asfáltica. O concreto serviu para a pavimentação das vias da cidade, com aporte superior a R$ 7,4 milhões, e para a construção de cerca de 13.972 mil metros de calçadas, com investimento de mais de R$ 5 milhões. O Lago Sul abrange 14 parques ecológicos e unidades de conservação, além de praças e espaços de convivência No mesmo período, a Novacap investiu R$ 32,2 mil em obras diretas para a manutenção de equipamentos públicos da cidade, como quadras, parques, praças, lotes vazios, órgãos públicos e parques ecológicos. Estão em andamento outras obras de construção de calçadas e acessibilidade em diferentes pontos da cidade, além das operações de drenagem. O serviço foi iniciado nos logradouros SHIS QI 11, QI 13 e QL 14. Os próximos endereços a serem atingidos são a SHIS QI/QL 28 e o Setor de Mansões Dom Bosco conjuntos 1 ao 3. [Olho texto=”Em breve, será incluído um novo espaço na lista de atrativos ao ar livre na cidade: a orla da QL 6/8 está sendo transformada em ponto de esporte e lazer” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Natureza e bem-estar Por estar inserido em duas Áreas de Proteção Ambiental (APA), a APA Gama Cabeça de Veado e a APA do Lago Paranoá, o que não falta no Lago Sul são opções de lazer ao ar livre. A cidade abrange 14 parques ecológicos e unidades de conservação, além de praças e espaços de convivência. Em breve, será incluído um novo espaço na lista de atrativos ao ar livre. Trata-se da orla da QL 6/8 do Lago Sul, que está sendo transformada em ponto de esporte e lazer. O local mede uma área de mais de 12 mil m² e vai oferecer equipamentos de ginásticas, campo de futebol, píer e quadras poliesportiva, de tênis e de beach tênis. Segundo Renato Benatti Santos, o trabalho começou em junho e já foram instalados nove postes de iluminação pública. Atualmente, a Novacap e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), com apoio da administração, executam o paisagismo da área. A professora de inglês Carolina Veccio é apaixonada pelo cenário cinematográfico da Ermida Dom Bosco: “Quando tenho um tempinho livre, vou lá” “A área foi ocupada irregularmente por muitos anos e, depois de recuperada, passou a ser frequentada por usuários de drogas. Estamos trabalhando para que o espaço seja o melhor possível, bom para todos, além de não prejudicar a segurança das pessoas. Essa é sempre nossa maior preocupação”, conclui o gestor. Entre os espaços verdes da cidade, o parque ecológico Ermida Dom Bosco, cartão-postal de Brasília, é um dos mais procurados para práticas esportivas e contemplação do pôr do sol. A professora de inglês Carolina Veccio, 36 anos, é uma das pessoas que se apaixonou pelo cenário cinematográfico e, sempre que pode, faz uma visita ao local. “Por causa da pandemia, comecei a trabalhar só em casa, então, quando tenho um tempinho livre, vou à Ermida Dom Bosco ler um livro, sentar na minha canga, olhar a paisagem e faço muitas trilhas também”, conta. Carolina mora no Lago Sul há 17 anos e fala, orgulhosamente, que não se imagina em outro lugar. “Brasília, querendo ou não, é uma cidade tranquila. Mas morar especificamente no Lago Sul acostuma a gente a se tornar muito mais caseiro, né? A cidade é muito boa, tudo o que precisamos tem aqui”, comenta ela. O chef de cozinha Thiago Chaves aproveitou a folga e levou a mulher, Aline, e os filhos para conhecerem o Parque Asa Delta, na QL 12 A região sessentona também conta com o Parque Asa Delta, na QL 12. No local, há um morro artificial, construído na década de 1980, utilizado para o aprendizado e a prática de voo livre. A subida até o ponto mais alto pode ser difícil, mas oferece como uma recompensa uma vista privilegiada do Lago Paranoá. O chef de cozinha Thiago Chaves, 36 anos, mora em São Sebastião e visita o parque diariamente para uma caminhada no horário de almoço. “Sempre tem um movimento de pessoas malhando, correndo, andando de bicicleta. É um espaço bem eclético e frequentado”, afirma. Na última segunda-feira (22), ele aproveitou uma folga para levar a família para conhecer a área verde. Companheira do cozinheiro, a artesã Aline Galdino, 38 anos, gostou da visita e pretende voltar outras vezes. “Os meninos se banharam no lago e se divertiram muito. Eu não tive coragem de entrar, porque a água é bem fria. Mas só o passeio em um lugar tão tranquilo assim já valeu muito”, diz.
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