Atualizadas as regras para medir a qualidade dos serviços de água e esgoto no DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Resolução nº 59, que atualiza os indicadores operacionais utilizados na avaliação dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário no DF. Adasa segue o modelo estabelecido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) | Foto: Divulgação/Adasa Com essa medida, o modelo regulatório distrital se alinha às diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), conforme a Norma de Referência nº 9/2024. A resolução também moderniza os instrumentos de monitoramento, fiscalização e promoção da transparência nos serviços prestados à população. A Resolução nº 59 estabelece critérios, metodologias e parâmetros para aferição da eficiência, qualidade, continuidade e regularidade dos serviços. Os indicadores abrangem aspectos como cobertura de atendimento, perdas na distribuição, intermitências no fornecimento, qualidade da água e do esgoto tratado, medição dos volumes operados, tempo de reparos e volume de reclamações de usuários. Administração dos dados Cada indicador possui uma ficha técnica com definição, fórmula de cálculo, dados primários, frequência de apuração, forma de obtenção e padrões de excelência. Essa padronização assegura consistência metodológica e uniformidade nas avaliações. A geração e o envio dos dados continuam sob responsabilidade do prestador de serviços. Sempre que possível, os dados devem ser desagregados por região administrativa e por áreas urbana e rural. À Adasa cabe consolidar, calcular e avaliar os resultados, assegurando o direito ao contraditório e classificando os indicadores conforme o desempenho ou a disponibilidade e consistência das informações. [LEIA_TAMBEM] Na análise dos resultados, a resolução prevê a consideração de fatores externos que possam afetar o cumprimento das metas, como áreas irregulares, restrições ambientais ou fundiárias e demais particularidades locais. As metas de redução de perdas deverão seguir os parâmetros estabelecidos na Portaria MCID nº 788/2024. Em reforço à transparência, a norma determina que a Adasa publique, anualmente, um relatório de avaliação operacional com todos os resultados dos indicadores, incluindo aqueles vinculados à universalização dos serviços. O documento deve ser disponibilizado ao prestador, ao titular dos serviços e à sociedade em geral, fortalecendo o controle social e contribuindo para o aprimoramento das políticas públicas de saneamento no DF. A atualização representa um avanço significativo na regulação do setor, ao aprimorar o planejamento, ampliar a transparência e oferecer instrumentos mais robustos para o acompanhamento da qualidade dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Distrito Federal. Para ler a resolução na íntegra, clique aqui. *Com informações da Adasa
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Nova captação de água na Usina Hidrelétrica de Queimado vai reforçar abastecimento de até 400 mil pessoas no DF
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) autorizou a Caesb a implantar um sistema de captação no lago da Usina Hidrelétrica de Queimado. A companhia poderá captar aproximadamente 1.000 litros de água por segundo, volume suficiente para atender a cerca de 400 mil habitantes. A Caesb terá até três anos para concluir os estudos técnicos e iniciar a captação. A companhia, no entanto, já trabalha nos projetos e estima finalizar essa etapa em seis meses, o que permitirá captar recursos e lançar a licitação para as obras. A água retirada no Lago de Queimado será tratada em uma estação a ser construída na região do Café Sem Troco | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A água retirada no Lago de Queimado será tratada em uma estação a ser construída na região do Café Sem Troco, que contará também com novos reservatórios. De lá, seguirá por uma adutora até São Sebastião e Morro da Cruz, interligando-se aos demais sistemas da Caesb, como Corumbá, Santa Maria e Descoberto. Essa integração garantirá mais flexibilidade operacional e maior segurança hídrica para o Distrito Federal. “Essa obra nos permite atender a uma população maior e aumenta a segurança hídrica do Distrito Federal. Com os sistemas conectados, conseguimos direcionar a água entre eles conforme a necessidade de cada região. Por determinação do governador Ibaneis Rocha, a Caesb tem trabalhado de forma contínua para garantir mais segurança hídrica para toda a população”, destaca o presidente da Caesb, Luis Antônio Reis. [LEIA_TAMBEM]Reis explica que o quadrante sudeste do Distrito Federal não conta hoje com uma grande captação de água. “A nova estrutura no Rio Preto vai suprir essa lacuna, reforçando o abastecimento e garantindo mais segurança hídrica para toda a população da região.” A companhia estima que cerca de 80 mil moradores das regiões do Café Sem Troco, PADF e Morro da Cruz serão beneficiados diretamente com a obra, além de toda a população do DF. *Com informações da Caesb
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Pavimentação do Setor Policial Militar chega à fase de acabamento
O Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo mais de R$ 56,7 milhões nas obras da Estrada Setor Policial Militar (ESPM). Atualmente, as equipes trabalham na finalização da pista exclusiva para o BRT – construída em pavimento rígido – e nos acabamentos do trecho destinado aos demais veículos, feito em pavimento flexível. Executado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), o trabalho já resultou na geração de mais de 500 empregos. Instalação de meios-fios e grama faz parte da última etapa do serviço, que abrange uma extensão total de 2,3 km | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A nova faixa exclusiva começa cerca de 200 metros antes da sede da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), na Quadra 3 da ESPM, e termina próximo ao viaduto da W3 Sul. A faixa será única e contemplará os dois sentidos, tornando possível a circulação simultânea de dois ônibus lado a lado. Da extensão total de 2,3 km, faltam apenas executar cerca de 200 metros e finalizar serviços como instalação de meios-fios e grama. O material utilizado na construção das vias destinadas ao transporte público é reconhecido como mais durável e resistente que os demais, proporcionando maior segurança aos usuários do trecho. O concreto também foi instalado na Estrada Parque Ceilândia (DF-095), mais conhecida como Via Estrutural, inaugurada em dezembro passado. Corredor Eixo Oeste [Numeralha titulo_grande=”1,8 milhão ” texto=”Total de pessoas beneficiadas com o Corredor Eixo Oeste” esquerda_direita_centro=”direita”] Já a pista em pavimento flexível começa na altura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e segue até a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Relatórios da SODF indicam que serão construídos 2,8 km de pista com três faixas de rolamento, trecho do qual 2,6 km já estão concluídos. “Serão duas faixas para veículos em geral e uma faixa para ônibus; após a conclusão de todas as etapas do BRT, a faixa de ônibus passa a ser para veículos em geral”, explica o fiscal Vilmar Azevedo, da SODF. O motorista João Alves mora em Samambaia e elogia a obra: “Vai ser mais rápido para chegar aqui no Plano Piloto, uma economia de tempo, com certeza” As intervenções fazem parte da consolidação do chamado Corredor Eixo Oeste, que terá 38,7 km de extensão e ligará as principais vias do Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto. Estima-se que o corredor beneficiará 1,8 milhão de pessoas, abrangendo 1,3 milhão de veículos, 259 mil usuários do transporte público e 13 regiões administrativas. “Em todo esse percurso, as pessoas vão economizar em torno de 30 minutos, graças ao corredor que está em construção”, ressalta Azevedo. Morador de Samambaia, o motorista João Alves, 63, acredita que as obras surtirão efeitos positivos na rotina de quem frequenta o Setor Policial Militar. “A gente enfrentava muita terra, na seca e na chuva”, lembra. “Agora já está bem melhor, bem mais seguro e confortável. Vai ser mais rápido para chegar aqui no Plano Piloto, uma economia de tempo, com certeza”. Outros serviços A obra também inclui a construção de calçadas e ciclovias e a execução de um sistema de drenagem, com bocas de lobo, galerias e uma bacia de detenção. A ESPM terá mais de 2.400 metros de ciclovia, que vão desde a sede da ANA até a Enap. Desse total, 2.200 metros já foram construídos. Também serão executados 3.760 m de calçadas em três larguras diferentes, trabalho que já tem mil metros prontos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por sua vez, o sistema de drenagem começa cerca de 200 metros antes da ANA e segue até a área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Santuário de Vida Silvestre Riacho Fundo Área III, às margens da DF-051, na Estrada Parque das Nações. Lá está sendo implantada a bacia de detenção. Serão construídas bocas de lobo para captar o volume pluvial da região e, por meio de galerias, fazer o escoamento para a lagoa, que terá capacidade para 357,5 mil m³, dos quais 205 mil m³ serão usados efetivamente. Também está em andamento a instalação das galerias e dos dispositivos de entrada e saída da bacia, junto à escavação da área.
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Sistema de alarme com sirenes será testado às margens do Rio Descoberto
Nesta quarta (17), às 14h, a Caesb fará um teste de autonomia do sistema de alarme para moradores rurais em áreas localizadas abaixo da Barragem do Descoberto que integram o perímetro de segurança do reservatório, ou seja, a Zona de Autossalvamento (ZAS). A ZAS possui uma extensão de aproximadamente 6 km e área equivalente a 3,34 km². Das torres, sirenes serão acionadas durante o teste, seguidas de mensagens avisando as pessoas sobre o procedimento | Foto: Divulgação/Caesb O teste vai avaliar a autonomia do sistema por cerca de 30 minutos ininterruptos. Os parâmetros a serem medidos estão relacionados às baterias, que terão seu valor de carga aferido, de forma remota, antes e depois do acionamento. Equipes da Defesa Civil, do Batalhão Rural da PMDF e da Caesb farão o teste de audibilidade do equipamento em pontos distintos da ZAS. O sistema de alerta sonoro com sirenes consiste na emissão de mensagens para áreas definidas, de forma rápida e econômica. Foram instaladas sete torres em propriedades rurais ribeirinhas do Rio Descoberto e em comunidades próximas, localizadas no Distrito Federal e no estado de Goiás (Águas Lindas). Durante o teste, será emitida a seguinte mensagem, alternada com o som de cornetas: “Atenção! Este é um teste sonoro. Estamos testando os alto-falantes. Fique calmo”. Plano emergencial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As medidas fazem parte do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Barragem do Descoberto para a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de emergência. O plano está previsto na Política Nacional de Segurança de Barragens e em resolução da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O investimento da Caesb neste sistema de alertas é de R$ 1.888.733,75. A próxima etapa será a realização de um simulado com a população local, para treinamento. “A Caesb tem um compromisso contínuo com a segurança e o bem-estar de nossa comunidade”, ressalta o presidente da companhia, Luís Antônio Reis. “Por isso, estamos implementando o Plano de Ação de Emergência da Barragem do Descoberto, que garante a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de emergência”. Histórico Responsável pelo abastecimento de 60% da população da capital federal, a Barragem do Rio Descoberto, fica às margens da BR-070 e foi inaugurada em 1974, dando origem a um lago de 12,5 km² de área de espelho-d’água e capacidade de armazenar cerca de 86 milhões de m³. O Lago Descoberto faz parte do sistema integrado de abastecimento operado pela Caesb, abastecendo Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Águas Claras, Vicente Pires, Pôr do Sol e Sol Nascente. *Com informações da Caesb
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