Novos agentes comunitários de saúde reforçam equipe da Região Leste
Novos agentes comunitários de saúde (ACS) convocados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) já trabalham em meio à comunidade no reforço do atendimento no Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e São Sebastião. A recepção oficial dos 48 novos servidores ocorreu, nesta quarta-feira (29), no auditório do Hospital Região Leste (HRL), no Paranoá. Na ocasião, gestores da atenção primária falaram sobre o papel da profissão e as características das regiões. “Estou muito feliz por ter conquistado essa tão sonhada vaga e por poder ajudar a comunidade. Sabemos que é uma região vulnerável e o nosso papel é estar nas casas, observando do que a família precisa para indicar ao serviço de saúde as necessidades e dar essa ajuda que a população necessita. É um sonho e estou bastante disposta a aprender cada vez mais e servir à população da melhor maneira possível”, destacou a ACS Meire de Jesus Santos. Entre os campos de atuação dos ACSs estão a busca por usuários do SUS e o registro de dados de nascimentos em determinada região | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Os ACSs integram as equipes de saúde da família, atuando na área específica de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e são responsáveis pela busca por usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), agendando consultas e solicitando exames a pacientes em situação de vulnerabilidade ou com dificuldades de locomoção, entre outras funções. Esses profissionais são ainda responsáveis por registrar os dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde da população em determinado território. Esse cadastramento das famílias por base geográfica permite analisar a situação da saúde no Distrito Federal de maneira precisa. Os ACSs também podem passar por capacitações específicas para fazer curativos simples e aferir pressão, temperatura e glicemia, por exemplo. “A atenção primária é muito importante e o nosso papel é o de fazer acolhimento e visitas, trazendo a comunidade mais próxima à rede” Maria Edivânia Pereira, ACS Também novata na Secretaria de Saúde (SES-DF), a ACS Maria Edivânia Pereira, falou sobre o atendimento ao público. “A atenção primária é muito importante e o nosso papel é o de fazer acolhimento e visitas, trazendo a comunidade mais próxima à rede. É um trabalho desafiador, mas edificante ao mesmo tempo”, pontuou. A diretora de Atenção Primária à Saúde (Diraps) da Região Leste, Danielle Gonçalves Figueiredo, reforçou que o acolhimento inicial é especial, pois possibilita aos profissionais aprofundamento na dinâmica do território. “Além das ferramentas técnicas, falamos sobre os princípios básicos da atenção primária, o papel na comunidade, o fortalecimento do acesso ao cadastro, mas, principalmente, o acompanhamento das famílias em si, do cuidado. Trouxemos essa sensibilização sobre o que é esse papel”, enfatizou. “Os novos servidores são extremamente importantes. Mostramos as especificidades da região e nossas prioridades para que possam executar o melhor trabalho”, emendou Leniela Bergamo, gerente de Enfermagem de Atenção Primária da Região Leste substituta. Os novos servidores fazem parte de um grupo de 400 ACSs nomeados em 29 de novembro. Profissionais também foram encaminhados para as outras seis Regiões de Saúde do Distrito Federal. A SES-DF conta atualmente com 1.393 agentes comunitários de saúde na ativa. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Acompanhe a sanção do projeto de lei para nomeação de agentes de saúde
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Agentes comunitários participam de capacitação em saúde mental
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou nesta semana capacitação na área de saúde mental para 280 agentes comunitários de saúde (ACS). Esses profissionais atuam diretamente no atendimento à população como parte das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), tanto no trabalho casa a casa quanto no acolhimento inicial nas 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. Agentes comunitários de saúde têm contato próximo com a população em áreas urbanas e rurais do DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde De acordo com a psicóloga Beatriz Montenegro, da Gerência de Apoio à Saúde da Família, capacitar os agentes é fundamental para reforçar o trabalho realizado pelas equipes multiprofissionais. “É importante que eles conheçam mais sobre saúde mental. Às vezes, a identificação de uma situação emocionalmente mais difícil ajuda a criar possibilidades de ação para uma família”, explica. A agente comunitária de saúde Valdineia Silva de Freitas, servidora há 18 anos e atualmente lotada na UBS 1 da Estrutural, concorda com Beatriz. “É muito importante. A demanda é grande na parte de saúde mental”, conta. Ela elogia, ainda, a inclusão de aspectos sobre a proteção da saúde mental dos próprios servidores na capacitação. Já o agente comunitário de saúde Cleiton da Silva Carvalho, que tomou posse semana passada e atua na UBS 9 de Samambaia, diz que a capacitação está alinhada às necessidades de quem está em contato com os pacientes. “Vai me ajudar a promover uma saúde melhor da população”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Inscrições abertas para concurso efetivo de agentes da saúde
Estão abertas, até 6 de março, as inscrições para o concurso público para agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de vigilância ambiental (AVA). O edital de contratação para o cargo efetivo das duas carreiras é o primeiro da Secretaria de Saúde, desde que as funções passaram a ser do estado. [Olho texto=”“Esses novos agentes vão recompor as equipes, principalmente pelas vacâncias de aposentadorias. Com os novos servidores, vamos intensificar o trabalho de combate à dengue e reforçar as equipes de Estratégia de Saúde da Família, fundamental na Atenção Primária”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estão previstas 602 vagas para ACSs, que são subdivididas entre as regiões de saúde. O servidor deve conhecer a comunidade em que vai trabalhar. Para AVAs, são 417. Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, há bastante tempo não era realizado concurso para essas carreiras. “Esses novos agentes vão recompor as equipes, principalmente pelas vacâncias de aposentadorias. Com os novos servidores, vamos intensificar o trabalho de combate à dengue e reforçar as equipes de Estratégia de Saúde da Família, fundamental na Atenção Primária”, acrescenta. Os agentes de vigilância ambiental são responsáveis, principalmente, pelo combate ao Aedes aegypti | Foto: Tony Winston / Agência Saúde-DF A remuneração básica para o ACSs é de R$ 1.988,00, mas, com as gratificações previstas em lei, o salário pode ultrapassar os R$ 6 mil. Já o vencimento básico dos AVAs é de R$ 2.485,00, podendo chegar a R$ 8 mil com as gratificações. A banca responsável pelo certame é a Funatec. A taxa de inscrição é de R$ 65,00 para os agentes comunitários e de R$ 70,00 para os agentes de vigilância. As orientações para inscrições no certame estão no link do edital. Atuação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as atividades do agente de vigilância ambiental estão o combate ao Aedes aegypti, captura de escorpiões, ações educativas e preventivas contra ratos e pombos, controle químico para vetores, ações para avaliação de qualidade da água e do ar, entre outros. Os agentes comunitários de saúde são profissionais chave para vinculação da população aos serviços de saúde. Atuam na promoção, proteção e prevenção, cadastram as famílias e visitam os domicílios. As informações sociodemográficas coletadas pelos ACSs são fundamentais para o planejamento das ações de saúde na comunidade. Assim, a estratégia de acolhimento é criada de acordo com as necessidades locais. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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