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Alto Mangueiral

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Governo entrega as chaves de 58 moradias do bairro Alto Mangueiral, em São Sebastião

Ofertar moradia digna e de qualidade à população em suas mais variadas faixas de renda é um compromisso deste Governo do Distrito Federal (GDF), que entregou, nesta sexta-feira (6), as chaves das primeiras unidades do bairro Alto Mangueiral, em São Sebastião. O empreendimento foi planejado para oferecer mais de sete mil endereços, entre casas e apartamentos, dos quais 58 já podem ser ocupados pelos futuros moradores. A primeira etapa beneficia mais de 230 pessoas. “Eu tenho o prazer em dizer que estamos construindo, dentro do nosso governo, duas novas cidades. Uma é o Itapoã Parque, onde já entregamos em torno de seis mil moradias, e, agora, o Alto Mangueiral. Eu fiquei impressionado em ver a qualidade de vida que vocês vão ter aqui, com condomínios fechados, com segurança e próximos à cidade com todos os equipamentos públicos à disposição. Foi isso que mudamos no nosso governo, de trazer infraestrutura pública em todas as áreas residenciais lançadas, e aqui não será diferente”, declarou o governador Ibaneis Rocha.  Ibaneis Rocha: "Eu fiquei impressionado em ver a qualidade de vida que vocês vão ter aqui, com condomínios fechados, com segurança e próximos à cidade" | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Nas proximidades do bairro Alto Mangueiral este GDF já inaugurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) nº 1 - Jardins Mangueiral e, em breve, contará com creche e escolas. Além disso, a região vai ganhar o Hospital Regional de São Sebastião. A unidade de saúde será erguida com investimento de R$ 108 milhões, na AE 05, Área Especial, Alto Mangueiral. A licitação está a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), retomada em maio deste ano. Também há ações voltadas à mobilidade da região leste, com a construção do Viaduto do Jardim Botânico, na altura do balão da antiga Esaf, com aporte de R$ 33,5 milhões, e a duplicação de 14,8 km da DF-140. O Alto Mangueiral é um dos maiores empreendimentos já desenvolvidos pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab). Erguido pela construtora Engertal, o bairro terá o total de 7.004 unidades – sendo 5.888 apartamentos e 1.116 casas de dois a três quartos, com o intuito de receber mais de 23 mil pessoas. Os candidatos atendidos foram habilitados pela companhia por meio do Programa Habita Brasília – Eixo Morar Bem e são associados a alguma associação ou cooperativa habitacional. As unidades contam com sala, cozinha, área de serviço, três quartos e dois banheiros distribuídos em dois pavimentos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília As 58 casas entregues ocupam área de 74 m², cada uma, e compõem o condomínio Alto da Figueira. Duas unidades foram adaptadas para pessoas com deficiência, com um único pavimento, um banheiro social, três quartos —  sendo uma suíte com banheiro amplo —, sala, cozinha e área de serviço. As demais contam com dois pavimentos, com sala, cozinha, área de serviço, três quartos — sendo uma suíte — e dois banheiros. “As unidades para pessoas com necessidades especiais são edificações térreas, para facilitar a locomoção e a mobilidade do usuário”, explica o gestor da obra e engenheiro da construtora Engertal, Ulisses Radames. “Nós adotamos uma tecnologia de ponta que é parede em concreto, que nos trouxe velocidade e qualidade na construção das edificações.” Ulisses Radames: "Nós adotamos uma tecnologia de ponta que é parede em concreto, que nos trouxe velocidade e qualidade na construção das edificações" | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Entre os beneficiados está o policial penal Lucas André Pires, de 35 anos, que trabalha no Complexo Penitenciário da Papuda, a menos de 9 km do novo endereço. "É uma emoção muito grande. A gente vive de aluguel desde sempre e jamais imaginaria que conseguiria comprar um imóvel zero, na planta desse jeito. Por mim, eu já mudo amanhã mesmo. O que eu mais gostei é que hoje em dia esses condomínios são fechados, isso traz mais segurança”, ressaltou Lucas André.  Para além da realização pessoal, a gestão Ibaneis Rocha protagonizou outras importantes conquistas profissionais para a população, como destaca o policial penal e futuro morador do condomínio, Clayton Freires, 43. Clayton Freires realizou sonhos profissional e pessoal na gestão de Ibaneis Rocha | Foto: Renato Alves/Agência Brasília  “O governador foi um grande realizador de sonhos para mim. Eu não imaginava, em menos de dois anos, ter praticamente dois aumentos de salário que hoje incrementam minha renda em quase R$ 2 mil líquido. Foi isso que me ajudou a pagar os aluguéis todo esse tempo.  Essa gestão foi a melhor de todas, porque eu ganhei em todos os lados, no profissional e no pessoal”, celebrou o servidor público.  Interesse social Com frente de serviços desde 2021 e obras iniciadas em janeiro de 2023, o novo bairro ocupa terreno de 110 hectares em São Sebastião, nas proximidades da Vila do Boa e do Centro Olímpico e Paralímpico (COP). Até a finalização da obra, a expectativa é que sejam gerados cerca de três mil empregos diretos e indiretos. A primeira etapa consiste em 825 unidades habitacionais, que integram os três primeiros condomínios batizados de Alto da Figueira, Alto do Buriti e Alto do Jerivá. O policial Penal Lucas André Pires foi atraído pela sensação de segurança de morar num condomínio fechado | Foto: Renato Alves/Agência Brasília "Entregar as primeiras unidades do Alto Mangueiral é mais um passo firme que damos para garantir moradias dignas, regularizadas e de qualidade para a nossa população, em uma região moderna, funcional e com toda a infraestrutura necessária, incluindo equipamentos públicos para atender aos moradores. É mais uma entrega que reflete o nosso compromisso com uma política habitacional sólida, estruturada, pensada para o presente e para o futuro da nossa cidade", acrescentou a vice-governadora Celina Leão. O projeto urbanístico e arquitetônico foi pensado para atender integralmente os novos moradores, com oferta de serviços públicos e instalação de estabelecimentos comerciais. O investimento total em infraestrutura e unidades imobiliárias é de cerca de R$ 1,5 bilhão, contemplando redes de saneamento, energia elétrica, vias pavimentadas, acessos, além de mais de 10 mil m² de área verde e 15 mil m² de ciclovias. “Essa é uma conquista profissional e pessoal também. É uma realização de governo, porque só quem acompanhou a história do Alto Mangueiral desde o começo, que começou lá atrás, viu o quanto foi difícil para transformar essa área, que estava subutilizada, uma área desse tamanho que não estava sendo aproveitada para o interesse social. O governo comprou essa ideia e juntos realizamos esse projeto”, acrescentou o presidente da Codhab, Marcelo Fagundes.  O projeto urbanístico e arquitetônico foi pensado para atender integralmente os novos moradores, com oferta de serviços públicos e instalação de estabelecimentos comerciais | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Paralelamente à construção da infraestrutura e das habitações, a empresa responsável pela construção do Alto Mangueiral, por meio do Instituto Arapoti, desenvolve um projeto socioambiental de horta comunitária. O local visa beneficiar toda a comunidade, principalmente o bairro vizinho, o Vila do Boa, e recebe visitas dos moradoes e de escolas da região. O espaço será ocupado por um condomínio quando o bairro estiver pronto, mas as plantações serão transferidas para novas hortas, dentro dos conjuntos residenciais. Linha do tempo O Alto Mangueiral é voltado para pessoas que ainda não têm a primeira casa própria e com a faixa de renda de até 12 salários mínimos que seguem as diretrizes da Lei nº 3.877, que dispõe sobre a política habitacional do Distrito Federal. A adesão às unidades ocorre por meio de cooperativas vinculadas à Associação dos Mutuários do Planalto Central (ASSMPC). O edital de chamamento público para manifestação de interesse no projeto foi publicado em março de 2021, mesmo ano em que foi iniciado o processo de licenciamento com o Instituto Brasília Ambiental e as audiências públicas. A aprovação do projeto urbanístico veio em 2022 pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF). Em maio de 2023, a Associação dos Mutuários do Planalto Central recebeu da Codhab a concessão de direito real de uso. Em junho, começou o processo de registro de loteamento no cartório de registro de imóveis, com finalização em outubro de 2023. Em dezembro do ano passado, foi iniciado o processo de financiamento junto à Caixa Econômica Federal. Este ano, foi emitido o alvará de construção do Condomínio Alto da Figueira. Moradia digna [LEIA_TAMBEM]Com a abertura do novo bairro, este GDF reafirma o compromisso em oferecer moradia digna para a população. Desde 2019, foram entregues 10.193 unidades residenciais, beneficiando mais de 40 mil pessoas. Segundo o governador Ibaneis Rocha, esse trabalho é uma estratégia para evitar ocupação desordenada de áreas públicas.  “Brasília passou um período sem pensar em imóveis para todas as categorias e, consequentemente, esse foi um período de muitas invasões. Quando a gente pega uma área ocupada para regularizar é bem mais complicado. O governo precisa ter um olhar à frente para que todos tenham condições de moradia digna, que possam receber suas escrituras e morar com qualidade na cidade que escolheram. Vamos chegar ao final do nosso governo com cerca de 80 mil moradias entregues no Distrito Federal, e isso nos encanta muito”, pontuou Ibaneis Rocha. São Sebastião é a segunda região administrativa com o maior número de novos endereços, 1.962 unidades - incluindo o Alto Mangueiral. Em primeiro lugar, está o Itapoã, com 6.208 imóveis, e em terceiro, o Sol Nascente, com 868 apartamentos.

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Estudantes de São Sebastião visitam horta comunitária do Alto Mangueiral

Estudantes do Centro de Ensino Fundamental Cerâmica São Paulo, em São Sebastião, visitaram, nesta terça-feira (25), a horta comunitária do bairro Alto Mangueiral. No local, a comunidade da região tem à disposição hortaliças como alface, couve e cebolinha. Alunos do Centro de Ensino Fundamental Cerâmica São Paulo ajudaram no plantio e na colheita de hortaliças na horta comunitária do bairro Alto Mangueiral | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A atividade nesta terça contou com a participação de 22 alunos, que foram divididos em dois grupos: enquanto um ajudava a plantar novas hortaliças, outro colhia as que já estavam prontas. “É maravilhoso eles conseguirem ver essa evolução toda da planta, desde o semear até o plantar e o colher. É [uma experiência] enriquecedora, tenho certeza que muitos deles levarão isso para o resto da vida”, definiu a professora Ineide Santini. Os jovens também aprovaram a iniciativa. “A atividade é bem boa, orienta bastante os alunos com o plantio, como cuidar e como ter uma vida melhor”, avaliou David Dutra, 14 anos, que já havia visitado a horta comunitária em outras oportunidades. Já Cauan Oliveira, 14, conheceu o espaço nesta terça: “É um prazer, uma satisfação enorme saber que tudo que você fazendo em um dia você vai poder voltar aqui e ter a satisfação de colher e ver que tudo ficou lindo e saber que aqui eles vão ter um cuidado especial com tudo que a gente está fazendo agora para, no futuro, ter uma boa colheita”. David Dutra gostou da experiência: “A atividade é bem boa, orienta bastante os alunos com o plantio, como cuidar e como ter uma vida melhor” A horta foi criada pela Associação de Moradores do Alto Mangueiral em parceria com a organização sem fins lucrativos Instituto Arapoti. O espaço recebe visitas mensais para colheita e para plantio de novas hortaliças. A maior parte dos visitantes é de alunos de escolas públicas da região, mas também são recebidos estudantes da rede privada e líderes comunitários. “A gente está integrando a comunidade, está trazendo um pouquinho de educação ambiental, porque a gente aproveita também para falar dessa questão, e é um espaço de convivência mesmo. E tem gente que vai aprender aqui de onde vem o alimento. Então, além do espaço de convivência, tem essa consciência de onde vem o alimento, de como cultivar, colocar a mão na terra. É um espaço ‘terrapêutico’ e de muito aprendizado”, apontou Cristiane Rocha, coordenadora regional do Arapoti. Alto Mangueiral “Neste momento, a gente vai beneficiar toda a comunidade e, depois, a gente vai trazer essa cultura para dentro dos condomínios”, disse o diretor comercial do Alto Mangueiral, Gustavo Cavalcante O novo bairro começou a ser construído em 2022, em um terreno de 110 hectares em São Sebastião, nas proximidades da Vila do Boa e do Centro Olímpico e Paralímpico (COP). Área de interesse social, a região contará com um empreendimento composto por 7.004 unidades habitacionais – sendo 5.888 apartamentos e 1.116 casas de dois a três quartos – destinadas a pessoas habilitadas na Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) por meio do Programa Habita Brasília – Eixo Morar Bem. A expectativa é de que o local seja habitado por mais de 23 mil pessoas e que, ao longo da obra, cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos sejam gerados. O complexo contará com mais de 10 mil m² de área verde e 15 mil m² de ciclovias e equipamentos públicos. O investimento total em infraestrutura e unidades imobiliárias é de cerca de R$ 1,5 bilhão. “Nós vamos incluir nele todos os equipamentos públicos necessários, em áreas adjacentes ou dentro do próprio projeto. É mais um setor habitacional de alta qualidade, muito bem feito e que a gente já começa a entregar a partir do mês de abril”, destacou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Os primeiros imóveis a serem entregues são os do condomínio Alto da Figueira, que conta com 58 casas — duas adaptadas para pessoas com deficiência — de dois pavimentos, com sala, cozinha, área de serviço, três quartos — sendo uma suíte — e dois banheiros, divididos em uma área de 74 m². A previsão é de que toda essa primeira etapa do empreendimento, que contempla 825 unidades, seja entregue até abril de 2026. Quando o bairro estiver pronto, o terreno da atual horta comunitária dará espaço a um dos condomínios. Mas o que for plantado lá será transferido para novas hortas, dentro dos conjuntos residenciais. “Neste momento, a gente vai beneficiar toda a comunidade e, depois, a gente vai trazer essa cultura para dentro dos condomínios”, explicou o diretor comercial do Alto Mangueiral, Gustavo Cavalcante. “Tem a parte ambiental, tem a parte de benefício para a comunidade. Pensando no que a gente está fazendo hoje, tem as pessoas de São Sebastião que se beneficiam dessa iniciativa. E depois você traz esse senso de poder plantar algo que você mesmo vai consumir, nessa questão ambiental, sustentável. Então, a gente traz um aculturamento disso pras pessoas que estão morando aqui”, acrescentou, sobre a importância da iniciativa. O Alto Mangueiral é mais uma ação do Governo do Distrito Federal (GDF) voltada a garantir moradia à população. Desde 2019, já foram entregues 9.939 unidades habitacionais, beneficiando mais de 39 mil pessoas. A maior parte dos imóveis (6.024) fica no Itapoã Parque, empreendimento reconhecido nacionalmente com o Prêmio 21 de Agosto e que, quando concluído, terá 12.112 unidades, atendendo quase 50 mil pessoas. “A política habitacional do governo Ibaneis está muito bem traçada. São moradias que vão trazer muita dignidade para a população”, arrematou o secretário de Governo.

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Alto Mangueiral evolui com a construção de mais casas e instalação de usina de concreto

As obras de construção do Alto Mangueiral, novo bairro de São Sebastião, seguem progredindo em sua primeira etapa, que consiste em erguer 825 unidades habitacionais que integrarão os três primeiros condomínios batizados de Alto da Figueira, Alto do Buriti e Alto do Jerivá. O empreendimento completo terá um total de 7.004 unidades – sendo 5.888 apartamentos e 1.116 casas de dois a três quartos – destinadas a pessoas habilitadas na Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) por meio do Programa Habita Brasília – Eixo Morar Bem. Com frente de serviços desde 2021 e obras iniciadas em janeiro de 2023, o andamento dos serviços pôde ser conferido na tarde desta quarta-feira (18) durante visita da imprensa. Entre os trabalhos avançados está a parte de infraestrutura do primeiro condomínio do bairro, o Alto da Figueira. Já foram executadas as redes de água, de esgoto e de drenagem. Também já foram erguidas oito casas, onde foram feitos testes de definição de acabamentos dos residenciais. Agora serão executadas as outras 50 unidades para completar o total de 58. No Alto da Figueira já foram executadas as redes de água, de esgoto e de drenagem | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília “Muitos serviços já foram executados e outros estão em andamento. Enfrentamos uma etapa muito importante e morosa da definição de acabamentos das residências, onde se comprova se os elementos que estavam em projetos são os adequados a serem utilizados no empreendimento. Os serviços enterrados também já foram realizados. Vamos entrar na etapa do arruamento e de terraplanagem da fundação das casas”, explica o gestor da obra e engenheiro da construtora Engertal, Ulisses Radames. Além dos serviços necessários para a construção do bairro, os trabalhos contemplam a instalação de uma usina de concreto dentro do terreno para ser utilizada durante a execução das obras. “Como é um empreendimento de grande volume, nosso consumo de materiais é imenso. Nosso planejamento apontou que para termos solidez e segurança era necessário montar uma usina de concreto que será exclusiva para o atendimento do empreendimento”, completa o gestor da obra. Bairro planejado Luciano Marinho: “O Alto Mangueiral nasce a partir de um conceito que esse vazio nas cidades tem que ser ocupado com qualidade” O novo bairro surge para atender a necessidade do Distrito Federal em oferecer mais opções de moradias à população. “O Alto Mangueiral nasce a partir de um conceito que esse vazio nas cidades tem que ser ocupado com qualidade. O Governo do Distrito Federal e a Codhab têm capitaneado isso com um local habitável e compatível com o que toda pessoa quer, pensando nos preditores que são diversidade, ecologia e todos esses fatores que uma cidade moderna têm”, comenta o diretor imobiliário da Codhab, Luciano Marinho. O projeto urbanístico e arquitetônico é estruturado de forma completamente urbanizada, com redes de saneamento e energia elétrica, vias, ciclovias e acessos, infraestrutura de lazer comunitária completa para cada condomínio, além de área comercial. “Embora sendo um conjunto habitacional, foi um bairro pensado para prover e prever esse local com hospital, creche, escola, delegacia e daí por diante. Esse é o grande diferencial. É habitação de interesse social, mas pensando em quem vem morar”, complementa Marinho. O primeiro equipamento confirmado é o Hospital Regional de São Sebastião, onde serão investidos R$ 108 milhões. A licitação está a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O governo também tem investido na melhoria viária dos arredores para beneficiar o trânsito em todo o setor leste do Distrito Federal, com a construção do Viaduto do Jardim Botânico, um complexo viário que está sendo erguido na altura do balão da antiga Esaf, no km 27,2 da rodovia DF-001, com investimento total de R$ 33,5 milhões. Interesse social O espaço é voltado para pessoas que ainda não têm a primeira casa própria e com a faixa de renda de até 12 salários mínimos O espaço é voltado para pessoas que ainda não têm a primeira casa própria e com a faixa de renda de até 12 salários mínimos que seguem as diretrizes da Lei nº 3877, que dispõe sobre a política habitacional do Distrito Federal. O empreendimento contempla também habitações para pessoas em situação de vulnerabilidade e com deficiência (PcDs). A adesão às unidades ocorre por meio de cooperativas vinculadas à Associação dos Mutuários do Planalto Central (ASSMPC). “É um projeto de cooperativas, onde as pessoas se associam e são indicadas para o empreendimento. Hoje nós já temos em torno de um terço do empreendimento já contratado, com mais de 2,3 mil pessoas associadas, restando aí dois terços”, revela o presidente da associação, Starley Max. Linha do tempo Em março de 2021, o GDF, por meio da Codhab, publicou o edital de chamamento público para manifestação de interesse para apresentação do projeto do Alto Mangueiral. Naquele mesmo ano foi iniciado o processo de licenciamento com o Instituto Brasília Ambiental e as audiências públicas. A aprovação do projeto urbanístico veio em 2022 pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF). Em maio de 2023, a Associação dos Mutuários do Planalto Central recebeu da Codhab a concessão de direito real de uso. Em junho, começou o processo de registro de loteamento no cartório de registro de imóveis, com finalização em outubro de 2023. Em dezembro do ano passado, foi iniciado o processo de financiamento junto à Caixa Econômica Federal. Este ano, foi emitido o alvará de construção do Condomínio Alto da Figueira.

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Com infraestrutura em execução, Alto Mangueiral terá mais de 7 mil unidades habitacionais

Um novo bairro começou a surgir no Distrito Federal. É o Alto Mangueiral que está sendo construído em um terreno de 110 hectares em São Sebastião, nas proximidades da Vila do Boa e do Centro Olímpico e Paralímpico (COP). Área de interesse social, a região contará com um empreendimento composto por 7.004 unidades habitacionais – sendo 5.888 apartamentos e 1.116 casas de dois a três quartos – destinadas a pessoas habilitadas na Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) por meio do Programa Habita Brasília – Eixo Morar Bem. A expectativa é de que o local seja habitado por mais de 23 mil pessoas e que, ao longo da obra, cerca de 2 mil empregos sejam gerados. Área de interesse social, a região contará com um empreendimento composto por 7.004 unidades habitacionais – sendo 5.888 apartamentos e 1.116 casas de dois a três quartos – destinadas a pessoas habilitadas na Codhab por meio do Programa Habita Brasília – Eixo Morar Bem | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A concepção do Alto Mangueiral atende a necessidade do Distrito Federal em oferecer mais opções de moradias a preços acessíveis à população. “Nós temos um plano de moradia muito audacioso. Queremos até o final desta gestão chegar a oferta de 40 mil novas unidades no DF. Esse bairro faz parte desse planejamento do oferecimento de moradias para a classe média de Brasília”, defende o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) já entregou mais de 8 mil unidades habitacionais. “O que acontece é que hoje o governo tem um olhar em todas as direções. É lógico que temos projetos habitacionais para a população de baixa renda em que eles não pagam nenhum centavo, mas também existe uma outra fração voltada para aqueles que têm capacidade de pagamento. Hoje, o empreendimento do Alto Mangueiral está saindo até 30% mais barato do que o preço dos imóveis praticados na cidade” Luciano Marinho, diretor imobiliário da Codhab As unidades habitacionais do empreendimento são destinadas a pessoas com faixa de renda de até 12 salários mínimos. “O que acontece é que hoje o governo tem um olhar em todas as direções. É lógico que temos projetos habitacionais para a população de baixa renda em que eles não pagam nenhum centavo, mas também existe uma outra fração voltada para aqueles que têm capacidade de pagamento. Hoje, o empreendimento do Alto Mangueiral está saindo até 30% mais barato do que o preço dos imóveis praticados na cidade”, explica o diretor imobiliário da Codhab, Luciano Marinho. Bairro planejado Planejado, o novo bairro segue o projeto urbanístico de respeitar as particularidades de São Sebastião, cidade em que faz parte, e do Jardim Botânico, região vizinha. Ele será estruturado de forma completamente urbanizada, com redes de saneamento e energia elétrica, vias, ciclovias e acessos, infraestrutura de lazer comunitária completa para cada condomínio e área comercial. “O nosso principal objetivo é não ferir o projeto urbanístico da cidade, com mobilidade e um comércio vigoroso, de tal forma que o morador não precise se ausentar dali. É uma cidade pensada”, complementa Marinho. Paralelamente à construção da infraestrutura e das habitações, a empresa responsável pela construção do Alto Mangueiral, por meio do Instituto Arapoti, desenvolve um projeto socioambiental de horta comunitária para beneficiar toda a comunidade da região, principalmente o bairro vizinho, o Vila do Boa Terá ainda espaços específicos para equipamentos públicos e setores livres de uso público, onde poderão ser montadas praças, quadras e academias ao ar livre. “É uma preocupação e uma política do governo Ibaneis Rocha dar a essas novas moradias condições dignas ao cidadão, principalmente em relação aos serviços públicos. Não queremos repetir o erro que se teve no Mangueiral tradicional [Jardins Mangueiral]”, comenta o secretário de Governo. “Nós vamos fazer um plano de necessidades para, à medida que a obra estiver avançando, definirmos quais são os equipamentos que vamos colocar de saúde, educação, segurança e social. A partir daí, vamos fazer os projetos para a colocação desses equipamentos”, acrescenta. O primeiro equipamento confirmado é o Hospital Regional de São Sebastião, onde serão investidos R$ 108 milhões. A licitação está a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O governo tem investido na melhoria viária dos arredores para beneficiar o trânsito em todo o setor leste do Distrito Federal. O principal serviço é a construção do Viaduto do Jardim Botânico, um complexo viário que está sendo erguido na altura do balão da antiga Esaf, no km 27,2 da rodovia DF-001, com investimento total de R$ 33,5 milhões. A primeira etapa da obra está prevista para ser liberada em agosto. De acordo com o gestor da obra, o engenheiro da construtora Engertal Ulisses Radames, além de ampliar a oferta de moradias, o objetivo do empreendimento é desenvolver ainda mais a Região Administrativa de São Sebastião Está em execução a duplicação da DF-140, uma ampliação das faixas em 14,8 km da via. No último ano também foram concluídos um trecho de 5,2 km de duplicação da Estrada Parque Contorno (DF-001) e a pavimentação de 1.043 metros da Avenida Nacional, entre São Sebastião e o Jardim Botânico. Desenvolvimento Além de ampliar a oferta de moradias, o objetivo do empreendimento é desenvolver ainda mais a Região Administrativa de São Sebastião. “Esse empreendimento traz uma benesse para São Sebastião muito grande. Vai trazer uma melhoria para o entorno por conta dos equipamentos comunitários e mudar a economia local absurdamente, porque teremos 23 mil pessoas com rendas formais e mais de 140 mil metros quadrados de áreas comerciais, tornando a implantação sustentável”, defende o gestor da obra, o engenheiro da construtora Engertal Ulisses Radames. Com frente de serviços desde 2021 e obras iniciadas em janeiro de 2023, os trabalhos estão concentrados na fase da infraestrutura, com terraplanagem, drenagem, rede esgoto sanitário e abastecimento de água. Os três primeiros condomínios do bairro, batizados de Alto da Figueira, Alto do Buriti e Alto do Jerivá, já estão sendo erguidos. Os trechos são relativos às unidades de casa. A primeira etapa tem a previsão de entrega de 825 unidades. “Estamos mobilizados tanto com equipamentos quanto com capital humano. Nós já iniciamos a parte de infraestrutura e temos três condomínios em andamento. Já temos muitos serviços executados em alguns trechos da primeira etapa e também começamos a fundação e a estrutura das habitações”, explica Radames. Paralelamente à construção da infraestrutura e das habitações, a empresa responsável pela construção do Alto Mangueiral, por meio do Instituto Arapoti, desenvolve um projeto socioambiental de horta comunitária para beneficiar toda a comunidade da região, principalmente o bairro vizinho, o Vila do Boa. O espaço recebe visitas de escolas e da comunidade, e, futuramente, servirá de base para as 13 hortas comunitárias do empreendimento. “A gente vem com a estrutura de hortas urbanas para termos cidades inteligentes e sustentáveis, beneficiando tanto a produção de alimentos orgânicos de forma gratuita como o desenvolvimento das lideranças comunitárias, para eles ocuparem também esses espaços”, destaca a presidente do Instituto Arapoti, Dai Ribeiro. Linha do tempo Em março de 2021, o GDF, por meio da Codhab, publicou o edital de chamamento público para manifestação de interesse para apresentação do projeto do Alto Mangueiral. Naquele mesmo ano foi iniciado o processo de licenciamento com o Instituto Brasília Ambiental e as audiências públicas. A aprovação do projeto urbanístico veio em 2022 pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). Em maio de 2023, a Associação dos Mutuários do Planalto Central (ASSMPC), responsável pela construção e por indicar os possíveis moradores, recebeu da Codhab a concessão de direito real de uso. Em junho começou o processo de registro de loteamento no cartório de registro de imóveis, com finalização em outubro de 2023. Em dezembro do ano passado, foi iniciado o processo de financiamento junto à Caixa Econômica Federal. Este ano, foi emitido o alvará de construção do Condomínio Alto da Figueira.

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