Restaurantes comunitários celebram a diversidade gastronômica do DF
Segunda capital mais nova do Brasil, a jovem senhora Brasília, que acabou de completar 65 anos, ainda constrói sua cultura. A culinária brasiliense, por exemplo, é uma mistura de referências das cinco regiões do país, trazidas pelos pioneiros. Essa diversidade gastronômica foi homenageada nesta quarta-feira (23) no cardápio do almoço dos restaurantes comunitários do Distrito Federal. O menu temático foi feito em celebração ao aniversário da cidade, comemorado na última segunda-feira (21). Sabores das seis regiões do país inspiraram o cardápio temático oferecido pelos restaurantes comunitários nesta quarta (23), em homenagem aos 65 anos de Brasília | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao preço de R$ 1, o cardápio do almoço trouxe sabores marcantes das culinárias mineira, paulista, goiana e mato-grossense. O frango com quiabo, tradicional em Minas Gerais, foi reinterpretado com um toque especial: frango ao molho de açafrão, acompanhado de farofa de quiabo. O prato principal ganhou ainda o reforço do arroz biro-biro, típico de São Paulo, e de um vinagrete de abacate, que surpreendeu os paladares lembrando uma guacamole, iguaria mexicana. Para a sobremesa, um clássico do interior do Brasil: curau com canela, presente nas mesas de estados como Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. A receita agradou os frequentadores. “Todos os dias estão bons, mas hoje está especial”, definiu a diarista Débora Oliveira, 48 anos. Ela foi com os dois filhos e os três netos ao Restaurante Comunitário da QNR 01, em Ceilândia Norte. Além de ter almoçado no local, ela levou marmitas para casa. “Fica muito mais barato”, acrescentou. Junto ao menu temático, os 15 restaurantes comunitários em funcionamento contaram com bandas divertindo e levando música à população O motorista Diego Barbosa, 25, também gostou do menu diferenciado do dia. “A comida é boa todos os dias, mas o cardápio de hoje foi especial. Comi o frango, que estava muito bom”, contou. Morador de Ceilândia, ele destacou a importância de eventos temáticos no restaurante comunitário: “É sempre importante o governo dar essa atenção para a população”. A dona de casa Maria Rodrigues, 62, estava entre as mais animadas do restaurante. Frequentadora assídua, ela disse que gostou do cardápio temático. “Eu não faço comida na minha casa, só como aqui. Todos os dias. É sagrado, porque a comida daqui é ótima. Estou achando que vou me desfazer do meu fogão, porque a comida daqui é muito boa. Hoje foi ainda especial porque eu comi cada coxa [de frango] e até me requebrei com a música”, disse, entre risos. Para a dona de casa Maria Rodrigues, cozinhar é coisa do passado: “Eu não faço comida na minha casa, só como aqui. Todos os dias. É sagrado, porque a comida daqui é ótima” Gastronomia e cidadania Os cardápios temáticos são tradição nos restaurantes comunitários em datas especiais. No Natal, as unidades ofereceram uma ceia completa, com direito a música e presença do Papai Noel. Na Sexta-feira Santa, o pescado foi destaque, respeitando os costumes religiosos de muitos moradores do DF. “Digo que os restaurantes comunitários não oferecem só comida, mas tradição. No aniversário de Brasília buscamos atender essa parte dos frutos e das comidas típicas que nós temos aqui no Cerrado”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Junto ao menu temático, os 15 restaurantes comunitários em funcionamento contaram com bandas divertindo e levando música à população, além de ações de educação alimentar e nutricional, com exposição dos frutos do Cerrado, como pequi, guariroba, baru e buriti, e dicas de receitas. “Os restaurantes comunitários são uma política que você consegue atender de uma forma muito direta a população no combate à fome. Mas é preciso pensar além. A Sedes conseguiu montar um roteiro de educação alimentar e nutricional. Passamos em todos os restaurantes orientando as famílias sobre os melhores alimentos de se ter na mesa. A nossa intenção é que a população, independente de classe social, tenha acesso a alimentação saudável e balanceada”, completa a titular da Sedes. O cardápio temático em comemoração ao aniversário de Brasília trouxe frango ao molho de açafrão, farofa de quiabo, arroz biro-biro e vinagrete de abacate Mais que alimentação Reforçando o papel dos restaurantes comunitários de serem mais do que apenas espaços para a alimentação acessível da população, o evento dos 65 anos de Brasília teve também outros serviços ofertados. No caso da unidade que fica entre o Sol Nascente e a Ceilândia, além da refeição típica, a comunidade contou com aferição de pressão e glicemia e vacinação, oferecidas pela Secretaria de Saúde (SES-DF), e atendimento na carreta da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). A esteticista Francisca Garcia, 53, aproveitou o dia tanto para fazer uma alimentação diferenciada como para colocar o calendário vacinal em dia. “Moro aqui em Ceilândia e me falaram que hoje teria um frango bem gostoso. Vim provar”, contou. “Quando eu vi que tava tendo vacinação, aproveitei para tomar contra a gripe. Achei a iniciativa muito legal, porque facilita muito a nossa vida”. Além de saborear o cardápio temático, a esteticista Francisca Garcia aproveitou para se vacinar: “Achei a iniciativa muito legal, porque facilita muito a nossa vida” Programa O DF conta com 18 restaurantes comunitários – destes, três estão atualmente fechados para manutenção (Santa Maria, Samambaia e Paranoá) – dos quais 13 funcionam todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados, com oferta de café da manhã (R$ 0,50), almoço (R$ 1) e jantar (R$ 0,50), totalizando um custo de R$ 2 para três refeições por dia. Pessoas em situação de rua, cadastradas junto à Sedes, podem comer gratuitamente. Os cardápios de cada dia estão disponíveis no site da Secretaria de Desenvolvimento Social.
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Relembre os primeiros passos da educação pública no DF
Há 65 anos, em meio à poeira vermelha e aos sonhos da nova capital, uma revolução educacional nascia junto com Brasília. A história da educação pública no Distrito Federal tem início em 1956, com a criação do Departamento de Educação e Difusão Cultural, sob a direção de Ernesto Silva, membro da primeira diretoria da Novacap. Coube a Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, elaborar, em outubro de 1957, o Plano do Sistema Escolar Público de Brasília. No mesmo mês, enquanto tratores e operários erguiam a futura capital, surgia a primeira escola da rede pública do DF: o Grupo Escolar 1 (GE-1), mais tarde renomeado Escola Júlia Kubitschek, em homenagem à mãe do presidente Juscelino Kubitschek, professora primária aposentada. Projetada por Oscar Niemeyer e apelidada de Catetinho da Educação devido às semelhanças arquitetônicas com o Palácio do Catetinho — ambos construídos em madeira —, a escola foi erguida em apenas 20 dias no núcleo pioneiro da Novacap, hoje Candangolândia. A Escola Parque 307/308 Sul está entre as estruturas pioneiras de Brasília, que seguem em pleno funcionamento | Fotos: Felipe Noronha/SEEDF A Escola Júlia Kubitschek seguia os princípios da Escola Nova, oferecendo educação em tempo integral, modelo que rompia com os padrões da época. “Era uma proposta inovadora, voltada para o desenvolvimento completo das crianças”, comenta a professora Martita Icó, que atua no Museu da Educação há 15 anos. A primeira turma contava com 150 alunos e quatro professoras, mas esse número logo aumentou com a chegada de novas famílias à capital em construção. “Foi um privilégio participar dos primórdios da educação em Brasília. Na Escola Júlia Kubitschek, mesmo com uma infraestrutura simples, vivíamos a educação do futuro. Atendíamos os filhos dos pioneiros em tempo integral, aplicando os ideais da Escola Nova. Cada aula era uma pequena revolução educacional em meio ao canteiro de obras da nova capital”, relembra Marilda Guimarães Mundim, 85 anos, uma das primeiras professoras da instituição. Martita Icó lembra o início da educação no DF, com a Escola Júlia Kubitschek: “Era uma proposta inovadora, voltada para o desenvolvimento completo das crianças” Entre 1957 e 1960, o sistema educacional do DF cresceu rapidamente, alcançando cerca de 4.700 alunos matriculados em 22 escolas provisórias, que atendiam os filhos dos trabalhadores espalhados pelas frentes de obra. Em 1960, ano da inauguração oficial de Brasília, já havia 42 professores concursados atuando nas escolas pioneiras, muitos vindos de outros estados, atraídos pela chance de integrar um projeto educacional revolucionário. O plano inovador de Anísio Teixeira O Plano de Construções Escolares de Brasília (PCEB), idealizado por Anísio Teixeira em sintonia com o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), transformou a capital em um laboratório de um projeto educacional único no Brasil. Integrado ao plano urbanístico da cidade, o PCEB inovou em vários aspectos: as escolas ofereceriam educação integral, com atividades acadêmicas, culturais e esportivas ao longo do dia. A primeira turma da Escola Júlia Kubitschek contava com 150 alunos e quatro professoras | Foto: Divulgação/Arquivo Público do DF Para isso, a cada quatro Escolas Classe, destinadas ao ensino formal, haveria uma Escola Parque, voltada a atividades artísticas, sociais e recreativas, inseridas no conceito de unidade de vizinhança das superquadras do Plano Piloto. “Anísio Teixeira sonhava com uma educação que formasse o ser humano em sua totalidade”, explica Martita Icó. “As Escolas Parque, estrategicamente localizadas nas superquadras, eram centros de formação cultural e cidadã.” Nove dessas estruturas pioneiras ainda funcionam no Plano Piloto: Jardim de Infância 21 de Abril, Jardim de Infância da 208 Sul, Escola Classe da 206 Sul, Centro de Ensino Fundamental CASEB, Escola Classe da 108 Sul, Centro de Ensino Fundamental 01 de Brasília, Escola Classe 308 Sul e a icônica Escola Parque 307-308 Sul. Fora do Plano Piloto, destacam-se outras escolas pioneiras, como a Escola Classe 01 de Taguatinga, Escola Classe Cerâmica da Benção, Escola Classe Granja do Torto, Escola Classe Riacho Fundo, Centro Educacional Fercal, Centro de Ensino Médio EIT, Centro de Ensino Fundamental 01 do Paranoá e Centro de Ensino Fundamental Tamanduá, símbolos vivos desse projeto visionário. Legado que permanece “Anísio Teixeira não apenas concebeu estruturas físicas integradas à cidade, mas estabeleceu uma filosofia educacional que ainda nos guia” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o legado de Anísio Teixeira segue presente na rede pública do DF. “Seu projeto visionário foi muito além de seu tempo. Ele não apenas concebeu estruturas físicas integradas à cidade, mas estabeleceu uma filosofia educacional que ainda nos guia. A educação integral, a valorização das artes e da cultura e a democratização do conhecimento são pilares que ele inseriu no DNA da educação do Distrito Federal e que continuam nos orientando. Após 65 anos, sua visão humanista e transformadora segue nos inspirando, adaptada aos desafios atuais.” Apesar das transformações ao longo das décadas, os princípios como a educação integral, a formação cultural e a busca pela democratização do ensino ainda influenciam a educação no DF. “Aqueles primeiros anos definiram muito do que somos. O espírito inovador e o compromisso com uma educação transformadora permanecem nossa marca”, resume Hélvia Paranaguá. *Com informações da Secretaria de Educação
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Filmes que celebram o DF serão exibidos em mostra comemorativa aos 65 anos da cidade e do Cine Brasília
O Distrito Federal será o grande protagonista da mostra cinematográfica que estreia no Cine Brasília na sexta-feira (19) em celebração aos 65 anos da cidade e do equipamento público, que foi inaugurado um dia depois da nova capital. Batizada de Brasília em Cena, a programação terá três dias e contará com sessões com filmes de ficção e documentários que retratam a história e o cenário da capital federal. “Montamos a mostra Brasília em Cena com filmes de Brasília e sobre Brasília nesse recorte da capital como palco em vários tipos de situações: futuro, passado, política, grandes personalidades… São filmes marcantes e emblemáticos que reverenciam Brasília”, explica a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha. O Cine Brasília recebe a mostra Brasília em Cena, com programação de três dias e sessões com filmes de ficção e documentários que retratam a história e o cenário da capital | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Entre os destaques da programação está o Manual do Herói, dirigido por Fauston da Silva, que terá sessões sábado (19) e domingo (20), às 10h, e segunda (21), às 14h. O longa-metragem infanto juvenil acompanha a história de Agnus, um jovem que após ser assaltado em ônibus ganha de uma misteriosa heroína mascarada um livro milenar que retrata um mundo povoado por heróis, vilões e omissos. A obra foi gravada com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF) e com locações em Ceilândia, Águas Claras, Taguatinga e Samambaia. A curadoria traz também filmes premiados no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, como Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queiroz, vencedor da 47ª edição, e A Câmara, de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão, melhor filme do júri popular no ano passado. O primeiro longa se passa em Ceilândia e é baseado na história real de dois homens negros, um que perdeu a perna e o outro que ficou em uma cadeira de rodas após a invasão da polícia a um baile de black music na periferia, que tem a vida impactada pela chegada de um terceiro que vem do futuro. Já o segundo é um documentário sobre o dia a dia das deputadas federais de diferentes partidos políticos em 2022, refletindo a sub-representação no Congresso Nacional. “Montamos a mostra Brasília em Cena com filmes de Brasília e sobre Brasília nesse recorte da capital como palco em vários tipos de situações: futuro, passado, política, grandes personalidades… São filmes marcantes e emblemáticos que reverenciam Brasília”, explica a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha A mostra ainda terá atrações populares, como Eduardo e Mônica, de René Sampaio, e Somos Tão Jovens, de Antonio Carlos da Fontoura, e uma produção inédita nas telonas, Democracia em Vertigem, de Petra Costa. “Estamos trazendo também esses olhares de fora de Brasília que ajudam a construir esse panorama. Teremos o ineditismo do filme da Petra Costa que, na época, só foi lançado no streaming. Vai ser uma imersão bem gostosa para quem é apaixonado por Brasília”, acrescenta Sara. A programação no Cine Brasília faz parte das atrações oficiais dos 65 anos de Brasília. Além do cinema, Teatro Nacional Claudio Santoro e o Museu Nacional da República terão programações gratuitas de 19 a 21 de abril. A curadoria é da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. Programação completa Com o tema “O melhor tempo é agora”, o aniversário de Brasília promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) terá uma programação diversificada. Entre os dias 17 e 21, a população poderá usufruir dos programas Vai de Graça e Lazer Para Todos, que oferecem gratuidade no transporte público e no acesso ao Jardim Botânico e ao Zoológico de Brasília. Os shows ocorrerão a partir do dia 19 na Esplanada dos Ministérios reunindo atrações de renome nacional, como Léo Santana e Wesley Safadão, e artistas locais, a exemplo dos grupos de pagode Menos É Mais, BenzaDeus e Doze por Oito, durante três dias. Eventos religiosos também integram a programação. Este ano, a Via Sacra na sexta-feira (18), no Morro da Capelinha, terá participação efetiva dos órgãos do GDF. A missa em ação de graças a Brasília será celebrada na segunda-feira, às 10h, pelo arcebispo Dom Paulo Cezar na Catedral Metropolitana de Brasília. A expectativa é receber 3 mil fiéis. Gastronomia e esporte complementam a festividade, com os festivais Restaurant Week, entre 14 e 27 de abril, Comida di Buteco, com programação de 11 de abril a 4 de maio, e a Maratona Brasília, nos dias 20 e 21. Mostra Brasília em Cena ⇒ Dia 19 de abril (sábado) 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – O Vazio de Domingo à Tarde (Sessão com acessibilidade), direção de Gustavo Galvão 16h – Capitão Astúcia, direção de Filipe Gontijo 18h – A Câmara, direção de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão 20h – Branco Sai, Preto Fica, direção de Adirley Queiroz ⇒ Dia 20 (domingo) 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – Dulcina, direção de Glória Teixeira 16h – O Último Cine Drive-In, direção de Iberê Carvalho 18h10 – Rodas de Gigante, direção de Catarina Accioly 20h20 – Somos Tão Jovens, direção de Antonio Carlos da Fontoura ⇒ Dia 21 (segunda-feira) 14h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 16h – Plano B, direção de Getsemane Silva e Santiago Dellape 18h – Democracia em Vertigem, direção de Petra Costa 20h30 – Eduardo e Mônica, direção de René Sampaio.
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Concerto de rock e espetáculos de humor marcam a programação dos 65 anos de Brasília no Teatro Nacional
Reinaugurado no ano passado, o Teatro Nacional Claudio Santoro é um dos equipamentos públicos culturais do Distrito Federal que terá uma programação comemorativa aos 65 anos de Brasília. Serão dois dias dedicados às artes cênicas e outro à música, com apresentação de atrações locais a partir das 20h. A entrada é franca, mediante retirada de ingresso online. Para abrir a celebração, a cia Os Melhores do Mundo retorna à Sala Martins Pena com o espetáculo sucesso de público Hermanoteu na Terra de Godah. Criada em 1995, a peça é uma sátira aos filmes sobre o Antigo Testamento, se utilizando dos fatos e personagens históricos para fazer humor com o dia a dia da nossa realidade. No domingo é a vez do humorista TJ Fernandes apresentar um espetáculo de stand-up comedy. Para abrir a celebração, a cia Os Melhores do Mundo retorna à Sala Martins Pena com o espetáculo sucesso de público Hermanoteu na Terra de Godah | Foto: Melhores do Mundo/Divulgação Na segunda-feira, no dia do aniversário da cidade, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro sobe ao palco acompanhada de cinco músicos brasilienses para tocar clássicos do rock’n’roll. São eles: Kiko Peres (Natiruts), Dillo Araújo, Haroldinho Matos, Marcelo Barbosa (Angra) e Ticho Lavenère. “Teremos o rock sinfônico com cinco artistas muito importantes aqui da cidade. Tudo isso numa configuração de orquestra do clássico do rock, que vem dos Beatles passando por Rolling Stones, Scorpions, Pink and Floyd até chegar a Legião Urbana”, adianta o maestro Cláudio Cohen. A programação faz parte das atrações oficiais dos 65 anos de Brasília. Além do Teatro Nacional Claudio Santoro, o Cine Brasília e o Museu Nacional da República terão programações gratuitas de 19 a 21 de abril. A curadoria é da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF). O maestro Cláudio Cohen e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro sobem ao palco acompanhada de cinco músicos brasilienses para tocar clássicos do rock’n’roll | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Programação completa Com o tema “O melhor tempo é agora”, o aniversário de Brasília promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) terá uma programação diversificada. Entre os dias 17 e 21, a população poderá usufruir dos programas Vai de Graça e Lazer Para Todos, que oferecem gratuidade no transporte público e no acesso ao Jardim Botânico e ao Zoológico de Brasília. Os shows ocorrerão a partir do dia 19 na Esplanada dos Ministérios reunindo atrações de renome nacional, como Léo Santana e Wesley Safadão, e artistas locais, a exemplo dos grupos de pagode Menos É Mais, BenzaDeus e Doze por Oito, durante três dias. Eventos religiosos também integram a programação. Este ano, a Via Sacra na sexta-feira (18), no Morro da Capelinha, terá participação efetiva dos órgãos do GDF. A missa em ação de graças a Brasília será celebrada na segunda-feira, às 10h, pelo arcebispo Dom Paulo Cezar na Catedral Metropolitana de Brasília. A expectativa é receber 3 mil fiéis. Gastronomia e esporte complementam a festividade, com os festivais Restaurant Week, entre 14 e 27 de abril, Comida di Buteco, com programação de 11 de abril a 4 de maio, e a Maratona Brasília, nos dias 20 e 21. Teatro Nacional Claudio Santoro ⇒ Dia 19 (sábado) 20h – Espetáculo com Os Melhores do Mundo – Hermanoteu na Terra de Godah ⇒ Dia 20 (domingo) 20h – Stand-up comedy com TJ Fernandes ⇒ Dia 21 (segunda-feira) 20h – Concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional – Clássicos do Rock
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