Resultados da pesquisa

Arte

Thumbnail

Reeducandos utilizam a arte como instrumento de ressocialização

Um quadro produzido por reeducandos do Sistema Penitenciário do DF foi doado, na terça-feira (22), ao Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) do Conselho Nacional de Justiça. A confecção do quadro foi realizada pelos reeducandos Jackson e Fabiano em uma das oficinas de trabalho que são oferecidas pela Penitenciária II do Distrito Federal (PDF II). Atualmente, nesta unidade penal existem cinco oficinas que auxiliam os reeducandos a desenvolverem habilidades em arte, marcenaria, mecânica, serralheria, entre outros. A confecção do quadro foi realizada pelos reeducandos Jackson e Fabiano em uma das oficinas de trabalho que são oferecidas pela Penitenciária II do Distrito Federal (PDF II) | Foto: Divulgação/Seape-DF “As oficinas de capacitação proporcionam aprendizado técnico e são essenciais para promover a ressocialização. Iniciativas como essa criam perspectivas mais positivas para que ao fim da pena os reeducandos tenham mais oportunidades e alcancem a efetiva reintegração social”, destaca Alex Fernandes Rocha, chefe de gabinete da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF). O material utilizado foi doado pela juíza da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP/DF), Leila Cury. “Eu comprei o material do meu próprio bolso e doei para eles confeccionarem os quadros. Quando ficaram prontos, o diretor da PDF II juntamente com o diretor adjunto foram me entregar. E eu achei bonito, simbólico e significativo”, afirma a juíza. O quadro teve como inspiração o Pena Justa e, como o DMF tem papel fundamental na implementação do plano, a pintura foi entregue ao juiz Coordenador Luís Geraldo Sant’Ana Lanfredi, do DMF. “O Pena Justa é fazer a Constituição Federal, que é um documento da nossa cidadania e de importância para todo brasileiro, válido e eficaz. Tem muitas disposições ali que estão diretamente relacionadas com o cumprimento de uma pena. A exemplo: tem que ser uma pena que preserve a dignidade das pessoas, que crie oportunidades, que se faça com respeito à integridade de todos que estão ali”, afirma o juiz do DMF. “A melhoria não é só para a gente que participa do projeto, mas também para todos do presídio. Além de melhoria das instalações físicas, ele ajuda na ressocialização mental. Faz com que o preso pense em um futuro muito além do que ele viveu no passado. Sei que posso transformar minha mente e minha vida através da arte”, conta o reeducando Fabiano. Jackson já trabalhava com arte antes de ser preso e sonha em ter o próprio ateliê. “Esse projeto me deu uma mudança de perspectiva, ele veio pra dar uma nova visão pro preso e para a sociedade de um modo geral. Para que o preso possa ter uma oportunidade de se regenerar, possa trabalhar, fazer cursos e sair daqui uma pessoa transformada”, afirma o reeducando. *Com informações da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Inscrições para o Circula Cultura no Varjão encerram-se nesta quarta (9)

O Circula Cultura – Varjão está finalizando as inscrições para artistas locais se apresentarem na cidade. Programado para os dias 25, 26 e 27 deste mês, o evento vai comemorar o aniversário da cidade. O projeto, elaborado pelo Instituto Acolher em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), está percorrendo 18 regiões administrativas sempre celebrando a cultura local durante as festas de aniversário de cada cidade.  Serão três dias de festividades com atrações culturais para comemorar o aniversário do Varjão | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Agora, é a vez de o Varjão receber a programação que reúne arte, cultura e entretenimento gratuito para toda a comunidade. As inscrições são gratuitas e estarão abertas até quarta-feira (9), para os segmentos de artesanato local, apresentações culturais, apresentações musicais e artistas infantis. O Circula Cultura abre espaço para artistas locais se apresentarem em um evento de grande porte, com estrutura profissional de alta qualidade. O palco contará com sistema de som e iluminação modernos e painéis de LED de alta resolução, proporcionando visibilidade e valorização dos talentos da região. Além de mostrar seu trabalho para o público, os participantes poderão criar portfólio, se destacar no meio artístico e ampliar suas conexões profissionais. O projeto valoriza os talentos locais e promove o acesso à cultura como ferramenta de transformação social, fortalecendo a identidade comunitária de cada região. É a chance para artistas que querem mostrar seu talento em um evento que já se consolidou como importante para a cena cultural do DF. Para se inscrever, basta acessar o formulário disponível na bio do Instagram oficial do evento. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Ler mais...

Thumbnail

Com apoio do GDF, projeto Ciranda Cultural oferece oficinas gratuitas sobre arte e cultura

Oferecer oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional para comunidades periféricas, LGBTQIA+ e estudantes da rede pública de ensino. Este é o objetivo do projeto Ciranda Cultural, promovido pela Casa de Cultura Telar em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). As atividades gratuitas começaram em 2024 e seguem em andamento até o final deste ano. O projeto Ciranda Cultural oferece oficinas de corte e costura, artesanato, maquiagem profissional e dança, entre outras, em nove regiões administrativas do DF | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Com fomento de R$ 1,5 milhão, o projeto atende nove regiões administrativas – Sobradinho, Sobradinho II, Ceilândia, Planaltina, Taguatinga, Águas Claras, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Água Quente. São abordados temas como dança, gastronomia, moda afro-brasileira, costura criativa, arte popular, artesanato, fotografia, literatura de cordel, capoeira e muito mais. A expectativa é que sejam alcançadas 13 mil pessoas. “O Ciranda Cultural é uma plataforma que agrega ações multilinguagens que já atuam com grupos de vulnerabilidade social, para fortalecer essas ações e transformar mais pessoas por meio da cultura, da arte e da educação”, explica a coordenadora do Ciranda Cultural, Meire Rick. “Nós acreditamos no poder transformador da arte para fortalecer laços, incentivar talentos e abrir novos caminhos para aqueles que mais necessitam.” Costura e artesanato “Estou conhecendo a parte de costura avançada, que pode me ajudar a complementar a renda”, afirma Eliane Sales Em Planaltina, cerca de 20 mulheres aprendem sobre costura criativa, que mostra como mesclar o crochê com diversos tipos de tecido e, assim, obter peças versáteis e únicas. Os encontros, que ocorrem no Centro Espírita Estância, começaram em 18 de março e seguem até setembro. “Há muitos anos temos cursos de costura e produzimos roupinhas para crianças, que são doadas para as mãezinhas da comunidade. Com esse projeto nós trazemos mais mulheres para aprender um ofício que já ajudou muitas pessoas”, comentou a coordenadora do espaço, Justina Rodrigues da Luz. As oficinas não têm número limite de vagas e a inscrição pode ser feita pelo Instagram do projeto Os ensinamentos são repassados por duas professoras às terças e quintas-feiras, das 14h às 18h. As participantes vão ser capacitadas para confeccionar desde vestidos e bodies infantis até bolsas e amigurumis, pequenos brinquedos feitos em crochê. “A proposta é que as peças sejam doadas para mães em situação de vulnerabilidade, e estamos preparando coisinhas especiais, personalizadas”, conta a professora Sonia Vogth. A oficina está sendo bem-aproveitada pelas vendedoras Eliane Sales, 39 anos, e Thais Rodrigues, 36. “Já participei de outros cursos aqui no Centro Espírita. Dessa vez, estou conhecendo a parte de costura avançada, que pode me ajudar a complementar a renda”, conta Eliane. Thaís completa: “É bom para para ocupar a mente e interagir com outras pessoas, sem ficar o dia inteiro em casa, e estou aprendendo muito. Penso em vender tapetes e amigurumis no futuro.” Thaís Rodrigues diz que o curso proporciona interação com outras pessoas e o aprendizado de novos conhecimentos Participe As oficinas do projeto Ciranda Cultura não têm número limite de vagas. Para participar, basta entrar em contato pelo Instagram do projeto e efetivar a inscrição. Veja outras atividades que estão em andamento: → Oficina de confecção de bolsas com jeans e algodão cru em Planaltina, às terças e quintas-feiras, das 14h às 18h. Os encontros vão até 16 de setembro. → Oficina de corte e costura de peças afro no Vale do Amanhecer, em Planaltina, aos sábados e domingos, das 9h às 12h. Os encontros vão até 7 de junho. → Oficina de VJ em Águas Claras de segunda à sexta-feira, das 19h às 22h. Os encontros serão entre os dias 8 de abril e 9 de maio. → Oficina círculo de cultura com bate-papo e apresentação de filmes em Ceilândia e Sol Nascente às terças e quartas-feiras, das 19h30 às 22h. Os encontros vão até 8 de outubro. → Oficina de costura criativa em Água Quente às segundas, quartas e sextas, das 8h às 10h. Os encontros vão de 23 de abril até 4 de agosto. → Oficina de maquiagem profissional em Água Quente aos sábados, das 8h às 10h. Os encontros vão de 26 de abril a 2 de agosto. → Oficina de artesanato, bordado e crochê em Água Quente às terças e quintas-feiras, das 8h às 10h. Os encontros vão de 22 de abril a 7 de agosto. → Oficina de dança em Água Quente às terças e quintas-feiras, de 10h às 11h e de 11h às 12h. Os encontros vão de 22 de abril a 7 de agosto.

Ler mais...

Thumbnail

Museu Nacional da República recebe exposição que exalta as lutas e conquistas das mulheres

A exposição Mulheres Artistas: Acervo em Expansão será inaugurada nesta quinta-feira (3), às 19h, no Museu Nacional da República. A mostra, em alusão às celebrações da luta e das conquistas das mulheres, vai até o dia 25 de maio. Composta por obras de mulheres artistas brasileiras ou baseadas no país que integram o acervo do Museu Nacional da República, do Museu de Arte de Brasília (MAB) e do Memorial dos Povos Indígenas, a exposição apresenta, ainda, a produção de três artistas convidadas: Nita Monteiro (RJ), Ros4 Luz (DF) e Verena Smit (SP), que passarão a integrar o acervo do Museu. Serão apresentadas obras produzidas da década de 1950 até a atualidade de 34 artistas | Foto: Divulgação/Secec-DF De acordo com a curadora Fran Favero, a mostra resulta de uma análise do acervo do museu, em que somente 20% dos artistas de sua coleção são mulheres. As novas aquisições ao acervo buscam garantir mais igualdade, representatividade e diversidade de linguagens para a coleção. Para Fran Favero, nesta mostra o protagonismo feminino em “imaginar a si e ao mundo é entendido como gesto de resistência e de potencial questionamento dos cânones historicamente construídos, calcados em valores patriarcais e coloniais”. Serão apresentadas obras produzidas da década de 1950 até a atualidade de 34 artistas, englobando múltiplas linguagens, como pintura, gravura, fotografia, escultura, instalação, arte têxtil, vídeo, entre outras propostas em multimeios. O percurso expositivo conta com obras de artistas centrais para a construção da arte brasileira, como Anita Malfatti e Tomie Ohtake Inclui artistas baseados no Distrito Federal, como Betty Bettiol e Marianne Peretti, figuras fundamentais para a arte brasiliense, e artistas em atuação mais recente. A curadora destaca a produção de mulheres trans, com obras de Élle de Bernardini e Ros4 Luz, além de trazer o ponto de vista de mulheres indígenas com Carmézia Emiliano, do povo Macuxi, e Conceição dos Bugres. Mulheres Artistas: Acervo em Expansão De terça a domingo Das 9h às 18h30 Entrada gratuita *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador