Terapeutas ocupacionais participam de curso de atualização sobre primeira infância
O auditório do Centro Universitário Iesb, na Asa Sul, tornou-se, nesta terça-feira (21), o palco do I Curso de Atualização sobre Primeira Infância para terapeutas ocupacionais da Secretaria de Saúde (SES-DF). O evento reúne profissionais, estudantes e residentes da área que atuam com o público infantil nos três níveis de Atenção à Saúde. O objetivo é promover a troca de experiências, o alinhamento de condutas e o aprimoramento dos processos de trabalho relacionados à especialidade. “Essa iniciativa é fundamental para nos atualizarmos e trocarmos experiências com outros profissionais, ampliando nosso conhecimento para beneficiar nossos pacientes” Deidmaia Lima, terapeuta ocupacional Ao longo do dia, foram discutidos temas como a revisão do desenvolvimento neuropsicomotor na primeira infância, a importância da nova Caderneta da Criança e as particularidades do prematuro. Também foi debatida a relevância da orientação parental no atendimento ao público infantil e a intervenção da terapia ocupacional nesse contexto. O ciclo de palestras foi organizado pela Gerência de Serviços de Saúde Funcional (Gessf) da SES-DF. “Essa iniciativa é fundamental para nos atualizarmos e trocarmos experiências com outros profissionais, ampliando nosso conhecimento para beneficiar nossos pacientes”, afirma a terapeuta ocupacional da SES-DF, Deidmaia Lima. O evento reúne profissionais, estudantes e residentes da área que atuam com o público infantil nos três níveis de atenção à saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Na primeira infância, uma fase muito importante da vida, é essencial estarmos sempre atualizados para oferecer o melhor atendimento às crianças”, completa a terapeuta. A estudante de terapia ocupacional Sidiane Souza compartilhou as expectativas em relação ao curso. “Quero trabalhar com crianças e aplicar os melhores conhecimentos que adquiri. Acredito que os temas abordados hoje serão muito valiosos para minha futura profissão”, diz. Ao final da programação, foi realizada apresentação de grupos para o compartilhamento de experiências, aprimorar práticas e fortalecer a rede de profissionais engajados na promoção do desenvolvimento saudável das crianças. *Com informações da SES-DF
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Hospitais públicos do DF assinam acordos de gestão local
Os gestores dos dez hospitais da Secretaria de Saúde (SES-DF) assinaram Acordos de Gestão Local. O pacto foi firmado no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O objetivo é estabelecer vínculos entre as unidades de saúde da capital federal, com critérios e metas que serão acompanhadas nos próximos anos. Os hospitais públicos participantes devem elaborar planos de trabalho que aprimorem seus indicadores, incluindo Samambaia (HRSam), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Asa Norte (Hran), Planaltina (HRPl), Sobradinho (HRS), Paranoá/Região Leste (HRL) e Gama (HRC). Secretária de Saúde Lucilene Florêncio assinou acordo com o objetivo de estabelecer vínculos entre as unidades de saúde da capital federal, com critérios e metas que serão acompanhadas nos próximos anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Ao assinarmos um contrato com os hospitais, comunicamos à população um esforço conjunto em proporcionar uma saúde elaborada. Determinamos metas e indicadores com base nas necessidades identificadas. Agora, firmamos o compromisso de entregar aquilo que foi efetivamente monitorado e avaliado”, assegurou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante o evento. De acordo com o diretor de Gestão Regionalizada da SES-DF, Guilherme Mota, os planos de trabalho estipulados nos contratos serão avaliados a partir de 2024 No total, foram estabelecidos 21 indicadores para compor o acordo, abrangendo segurança do paciente, atenção à saúde, gestão, ensino e pesquisa. Os acordos começaram a ser implementados em 2017, dividindo-se assim: 1) gestão regional, celebrados com as regiões de saúde e unidades de referência distrital; e 2) gestão local, feitos diretamente com as unidades de saúde. As atenções Primária e a Secundária já foram contempladas. Neste ano, foi a vez dos hospitais serem incluídos. O diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira, vê essa inserção como benéfica para a cobrança e a obtenção de resultados. “A ação faz com que todos os envolvidos no contrato assumam responsabilidades. Isso fará diferença para a Secretaria de Saúde (SES-DF).” Com os acordos, o nível de gestão irá simplificar os processos de trabalho, tornando-os mais precisos. “Por meio dos dados coletados, saberemos exatamente onde intervir. Esse instrumento fortalece o Sistema Único de Saúde [SUS]”, complementou a diretora do HRL, Tatiana Sanchez. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A partir de 2024, os planos de trabalho estipulados nos contratos serão avaliados, segundo o diretor de Gestão Regionalizada da SES-DF, Guilherme Mota. “Esse passo é essencial. Os indicadores possibilitam avaliar e implementar melhorias. Por exemplo, se o gestor observa que a taxa de parto normal está em baixa, ele consegue se planejar para aumentar”, explicou. Gestão premiada Já pensando nas metas que deverão ser alcançadas no próximo ano, a Saúde irá reconhecer os melhores resultados na gestão, concedendo o “Prêmio Contratualiza SES-DF”. Para concorrer, serão levados em conta os indicadores e o comprometimento das equipes, por meio do planejamento, do envolvimento dos gestores, das discussões em colegiados e do preenchimento dos dados no período correto, por exemplo. *Com informações da SES-DF
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Com umidade em baixa, se hidratar é fundamental para manter a saúde
O período de seca chegou ao Distrito Federal. Já são mais de 6o dias sem chuvas, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na semana passada, a umidade variou de 25% a 30%, o que é alerta amarelo para a região. Este cenário chama a atenção para cuidados que se deve ter para hidratar o corpo. Falta de hidratação pode causar sintomas como tontura, mal-estar, raciocínio lento, irritabilidade, garganta seca e até fome | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde DF “Cerca de 10% das pessoas que procuram atendimento com queixa de cansaço simplesmente bebem pouca água”, explica a referência técnica distrital (RTD) de medicina da família Camila Monteiro Damasceno. Ela explica que uma pessoa, em geral, deve beber diariamente cerca de 30 mililitros para cada quilo da massa do indivíduo. Ou seja, para quem pesa 60 kg, o mínimo de água a consumir é cerca de 1,8 litro. [Olho texto=”“Nossos centros de sede e de fome no cérebro são um pouco confusos. Então, às vezes a pessoa está com sede e fica querendo beliscar algo toda hora, sentindo ‘fome’ quando na verdade o que ela está sentindo é sede”” assinatura=”Camila Monteiro Damasceno, referência técnica distrital (RTD) de medicina da família” esquerda_direita_centro=”direita”] Falta de hidratação pode causar tontura, mal-estar, raciocínio lento, dificuldade de concentração, irritabilidade, garganta seca ou arranhando e inclusive fome. “Porque os nossos centros de sede e de fome no cérebro são um pouco confusos. Então, às vezes a pessoa está com sede e fica querendo beliscar algo toda hora, sentindo ‘fome’ quando na verdade o que ela está sentindo é sede”, explica Camila. Segundo a médica, para perceber se o nível de água está dentro do estipulado, a principal forma de fazer o controle é pela cor da urina. O ideal é que a urina seja sempre amarela clara. Damasceno explica que a secreção muito escura, com cheiro forte e eliminada poucas vezes ao longo do dia é um sinal de desidratação. Crianças e idosos O cuidado deve ser redobrado para o caso de crianças e idosos. Damasceno destaca que é preciso evitar trocar água por bebidas açucaradas para o público infantil. “No entanto, quem a gente mais atende nas unidades básicas de saúde com queixa de sintomas de desidratação e relacionado à secura são os idosos”, afirma a médica Camila Damasceno. [Olho texto=”Para não esquecer de beber água, as médicas recomendam truques como ter sempre em mãos uma garrafinha d’água ou tomar um copo de água sempre após ir ao banheiro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A referência técnica distrital colaboradora em geriatria Juliana Bento da Cunha explica que os idosos tendem a sentir menos sede com o passar dos anos e, assim, são mais propensos à desidratação. “Um sinal do consumo insuficiente de líquidos é a urina mais concentrada (de coloração mais escura), boca seca, constipação, tontura, dor de cabeça, câimbras, fraqueza, prostração, batimentos cardíacos acelerados, sonolência e, em alguns casos, confusão mental”, enumera. Ela também orienta evitar atividade física externa nas horas mais quentes do dia ou em horários com baixa umidade, usar roupas leves e, manter os cuidados com a pele, os olhos e o nariz. Também não são aconselhados banhos quentes demorados. “É bom usar hidratantes para pele e lábios, colírios lubrificantes e soro fisiológico para lavagem nasal várias vezes ao dia”, completa. Frutas são ricas em vitaminas, minerais, compostos bioativos e fibras, que colaboram com o adequado funcionamento do corpo | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF Dicas para beber mais água Para reforçar a bebida de água, as médicas recomendam alguns truques. Um deles é ter sempre em mãos uma garrafinha d’água. Outra estratégia pode ser toda vez, após ir ao banheiro, tomar um copo com o líquido. “Isso ajuda a lembrar”, explica a médica da família Camila Damasceno. Outra dica para quem não tem o costume de beber água ou não gosta pode ser o consumo de água com gás, saborizada (com rodelas de limão ou laranja, hortelã e alecrim). É importante ressaltar que nenhuma bebida substitui a água, mas outras podem complementar, por exemplo: água de coco, suco de fruta com pouco açúcar (como de limão e maracujá) e até a água de chá sem açúcar. [Olho texto=”“As frutas são ótimas opções para os lanches. Além disso, possuem um percentual importante de água, que não substitui a ingestão do líquido, mas podem contribuir para uma hidratação adequada”” assinatura=”Carolina Gama, nutricionista e gerente de Serviços de Nutrição” esquerda_direita_centro=”direita”] Alimentação A nutricionista e gerente de Serviços de Nutrição, Carolina Gama, acrescenta que alimentos como frutas, legumes e verduras também possuem alto percentual de água na composição e devem fazer parte das refeições principais e lanches. “As frutas são ótimas opções para os lanches. Além disso, possuem um percentual importante de água, que não substitui a ingestão do líquido, mas podem contribuir para uma hidratação adequada”, explica. As frutas também são ricas em vitaminas, minerais, compostos bioativos e fibras, que colaboram com o adequado funcionamento do corpo. A gerente sugere, ainda, que sejam oferecidas para as crianças de maneira atrativa, como os espetinhos de frutas ou picolé do alimento in natura, como melancia. “Também é possível consumir as frutas com iogurtes naturais, leite, castanhas e aveia”, completa. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Atenção Primária amplia apoio estratégico no enfrentamento à pandemia
A Coordenação de Atenção Primária mobiliza esforços para ampliar o acolhimento dos sintomáticos respiratórios e, ao mesmo tempo, contribuir para a redução da pressão assistencial na porta dos hospitais, bem como, organizar ações emergenciais de apoio à desospitalização (metodologia adotada por hospitais, clínicas e profissionais de saúde para garantir os cuidados paliativos a pacientes em estado clínico considerado estável, sem que haja a necessidade de mantê-los internados) de pacientes. [Olho texto=”“Vamos melhorar o atendimento desses pacientes na Atenção Primária e fortalecer os processos de trabalho para evitar que eles cheguem ao hospital,” assinatura=”explica o coordenador de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno” esquerda_direita_centro=”direita”] “Vamos melhorar o atendimento desses pacientes na Atenção Primária e fortalecer os processos de trabalho para evitar que eles cheguem ao hospital. Queremos fazer com que o hospital de fato consiga dar atenção aos pacientes mais graves”, explica o coordenador de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. O objetivo é otimizar os fluxos da rede, qualificar os processos e mobilizar todas as parcerias possíveis, porque, segundo ele, o momento exige uma reorganização do serviço prestado na Atenção Primária e maior atenção para a covid-19. Balanço Em 2020, a Atenção Primária realizou, ao todo, 4.431.734 procedimentos. Além disso, foram realizados 2.291.320 atendimentos, sendo 301.363 atendimentos em síndrome gripal. Também ocorrem 277.657 visitas domiciliares. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”Em 2020, a Atenção Primária realizou, ao todo, 4.431.734 procedimentos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Hoje, a rede pública de saúde conta com 593 equipes de Estratégia Saúde da Família, 259 equipes de saúde bucal, 14 equipes de saúde prisional, três equipes de Consultório na Rua e 33 equipes do Núcleo de Atenção em Saúde da Família (Nasf). Em 2020, foram inauguradas três novas unidades básicas de saúde, sendo elas: a UBS 3 da Fercal, UBS 11 de Samambaia e UBS 3 do Recanto das Emas. Além da reforma completa da UBS 8 de Ceilândia. Para 2021, está prevista a inauguração de mais seis UBSs. * Com informações da Secretaria de Saúde
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