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Atenção Primária

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Policlínica de Taguatinga celebra talentos da terceira idade

Celebrar o envelhecimento ativo — com essa proposta, a equipe de gerontologia da Policlínica de Taguatinga promoveu o GerontoArte, encontro que reuniu pacientes, familiares, cuidadores e profissionais de saúde em uma programação voltada ao protagonismo dos idosos acompanhados pelo serviço. Carlos Pontes, que faz acompanhamento na policlínica, participou do encontro: “Foi uma experiência muito interessante poder me apresentar aqui hoje” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A programação da última semana teve homenagens, apresentações culturais e exposição de peças de artesanato produzidas pelos próprios pacientes. Ao fim de cada apresentação, foi entregue um certificado pela participação como forma de reconhecimento das habilidades individuais. Entre os participantes esteve o jornalista Carlos Pontes, de 79 anos, que fez um relato sobre suas vivências e a trajetória marcada por quase dez anos escrevendo artigos para um veículo de comunicação da cidade. “Foi uma experiência muito interessante poder me apresentar aqui hoje”, relatou ele, em acompanhamento na policlínica desde 2021.  Idosos e cuidadores A gerente da Policlínica, Valéria Soares, destacou o impacto da iniciativa: “Esse momento demonstra a importância dos idosos na sociedade, bem como a necessidade de atenção integral à saúde e ao bem-estar. Consideramos também o cuidador, figura essencial nesse contexto”. “Alguns participantes redescobrem, na terceira idade, uma nova forma de protagonismo em suas próprias histórias” Thiara Café, terapeuta ocupacional A terapeuta ocupacional Thiara Café reforçou: “Muitas vezes as obras de arte refletem suas histórias de vida, por meio da escrita, da poesia ou de outras formas de expressão. Alguns participantes redescobrem, na terceira idade, uma nova forma de protagonismo em suas próprias histórias”.  É o caso de Terezinha Lucas de Andrade, 81, que levou ao evento seus trabalhos em crochê e comemorou a oportunidade de participar: “É uma oportunidade valiosa que às vezes não temos. É muito bom estar aqui." Atendimento integral [LEIA_TAMBEM]A Policlínica de Taguatinga disponibiliza atendimento completo à pessoa idosa, oferecendo cuidado individual e coletivo. Há avaliações, reavaliações, encaminhamentos e contrarreferências à Atenção Primária. A unidade mantém, ainda, diferentes grupos de suporte. A terapia comunitária ocorre às quartas-feiras, às 8h, com rodas de bate-papo para fortalecer vínculos e lidar com desafios do cotidiano. O grupo de cuidadores se reúne às segundas-feiras, às 9h, com foco no manejo do estresse e nos impactos emocionais do cuidado contínuo. Já o grupo para homens funciona às quintas-feiras, às 15h, incentivando a participação masculina nas ações de saúde. O acesso aos grupos se dá por encaminhamento da equipe de gerontologia, conforme as necessidades identificadas em cada atendimento. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, com pausa entre as 12h e as 13h. As primeiras consultas são agendadas pelas unidades básicas de saúde (UBSs), via Sistema de Regulação. *Com informações da Secretaria de Saúde

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UBS 1 de Vicente Pires inaugura dois consultórios odontológicos

Os pacientes da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Vicente Pires já contam com mais dois consultórios odontológicos. Com a instalação dos novos equipamentos, a unidade passa a dispor de seis salas de atendimento. O local recebeu nova pintura, reforma do piso e da rede hidráulica, além de duas cadeiras odontológicas com canetas de alta rotação. O investimento total foi de R$ 176 mil. A expectativa é de crescimento de aproximadamente 100 a 150 pacientes por mês | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Quem aproveitou a novidade foi a professora Josely Bueno, 45 anos, que levou o filho Caio César, 11 anos, para atendimento bucomaxilofacial. “Meu filho tem um dente que está crescendo dentro da mandíbula. Por ser uma cirurgia delicada, o encaminhamento é para a rede pública, onde há todo o equipamento. Acredito que vai acelerar a quantidade de atendimentos e a acessibilidade também”, relatou. O gerente da unidade, Paulo César, destacou que a estimativa é de aumento entre 20% e 30% nos atendimentos. “Teremos um crescimento de aproximadamente 100 a 150 pacientes atendidos a mais por mês. Com isso, os usuários vão esperar menos tempo e também proporcionamos mais qualidade de trabalho aos profissionais.” [LEIA_TAMBEM]A cirurgiã-dentista da UBS, Kaline Alsina, ressaltou a importância da ampliação. “Para a população, significa maior cobertura e mais tempo de oferta do serviço de saúde bucal, além de um espaço mais acolhedor”, afirmou. A UBS 1 de Vicente Pires funciona das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira. A equipe de odontologia é composta por oito dentistas e sete técnicos em higiene bucal. Em 2024, a área odontológica da unidade realizou 6,5 mil atendimentos. Já em 2025, de janeiro a agosto, foram 4,6 mil. Com a pequena Inaely, de 2 anos, no colo, o agente comunitário e bombeiro civil Fábio Silva, 49 anos, aguardava atendimento pediátrico e aprovou a ampliação do serviço. “Utilizo a UBS para consultas em geral, para mim e para a minha família. O atendimento é muito bom. Agora vou marcar um dentista porque meu dente quebrou e preciso de uma restauração”, contou. O bombeiro civil Fábio Silva aprovou a ampliação do serviço: "Vou marcar um dentista porque meu dente quebrou e preciso de uma restauração" Atualmente, a UBS 1 de Vicente Pires conta com 11 equipes de Saúde da Família (eSF) completas, com médico, enfermeiro, dois técnicos de enfermagem e 13 agentes comunitários. São 50 salas distribuídas em quatro andares, incluindo o espaço em que as equipes multiprofissionais (eMulti) desenvolvem práticas integrativas com a população. Na Atenção Primária, são oferecidos, por exemplo, atendimentos médicos, de enfermagem, nutrição, psicologia e odontologia, além de procedimentos e vacinação. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Referência em atendimento integrado, Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão do DF prestou mais de 18 mil atendimentos em 2025

“Fui encaminhado pelos médicos da UBS [unidade básica de saúde] perto de casa, por causa da diabetes; eles me mandaram para cá porque minha diabetes era incontrolável, não tinha jeito de estabilizar”, relata Carlos de Sousa, 52 anos, morador do Itapoã. No Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (Cadh), do Hospital Regional do Paranoá, ele finalmente conseguiu controlar as taxas da doença, com o apoio de uma equipe multiprofissional que o acompanha regularmente. Unidades do Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão atendem usuários de alto e muito alto riscos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Atualmente, o Distrito Federal conta com quatro centros de atenção a diabetes e hipertensão, nas modalidades Adulto (Cadh) e Infantil (Cadhin), distribuídos pelas regiões de saúde. Neste mês, o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o posto que abrange Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente/Pôr do Sol. As unidades atendem usuários de alto e muito alto riscos, com diagnóstico de diabetes ou hipertensão, encaminhados pelas equipes de Saúde da Família. Somente neste ano, já foram prestados mais de 18 mil atendimentos. A coordenadora de Atenção Secundária e Integração de Serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF), Juliana Oliveira, explica que a Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) atua como retaguarda dos demais níveis de atenção, especialmente da Atenção Primária à Saúde (APS). “No DF, seu papel central inclui realizar consultas e procedimentos especializados, que cobrem especialidades médicas, pequenas cirurgias ambulatoriais, exames complementares de média complexidade e ações de reabilitação; e receber pacientes referenciados pela APS quando o manejo clínico exige especialistas, infraestrutura ou tecnologias não disponíveis nas UBSs”, esclarece. Atendimento especializado Na Região de Saúde Leste, que atende São Sebastião, Paranoá, Itapoã e Jardim Botânico, a unidade é estruturada para oferecer um atendimento completo ao paciente com diabetes e hipertensão, com foco especial no cuidado ao diabético. Uma das principais complicações da doença são as lesões nos pés, o que motivou a criação da chamada Sala do Pé, vinculada ao Cadh. O espaço conta com uma equipe especializada composta por enfermeira, médico e podólogo, que atuam de forma integrada no tratamento de usuários com lesões ativas. Jane Franklin, diretora da Atenção Secundária da Região de Saúde Leste: “A descentralização do atendimento aproximou o serviço e garantiu continuidade ao tratamento” O atendimento segue protocolos modernos, utilizando metodologias reconhecidas internacionalmente, como a técnica indiana de descompressão de calcâneo com o uso de palmilhas e a laserterapia, além de curativos e coberturas especiais. Os resultados têm sido considerados excepcionais, com redução significativa de amputações e melhora no processo de cicatrização. Com o sucesso do modelo e a percepção das dificuldades enfrentadas por pacientes de regiões mais distantes, especialmente os que vivem em São Sebastião, foi inaugurada, em 2020, uma segunda Sala do Pé e Feridas Complexas na Policlínica de São Sebastião. “Muitos desses usuários têm lesões graves, que comprometem a locomoção e exigem cuidados frequentes”, explica a diretora da Atenção Secundária da Região de Saúde Leste, Jane Franklin. “A descentralização do atendimento aproximou o serviço e garantiu continuidade ao tratamento”. Como funciona “O usuário não sai com receitas genéricas ou orientações padronizadas, mas com metas específicas para atingir a estabilização clínica. Se, por exemplo, o maior problema identificado for um luto recente, o plano vai priorizar o acolhimento psicológico, não apenas o ajuste medicamentoso” Mayara Batista, gerente de Planejamento e Monitoramento da Diretoria de Agenção Secundária da Região Leste de Saúde Segundo a gerente de Planejamento e Monitoramento da Diretoria de Atenção Secundária da Região de Saúde Leste, Mayara Batista, todo o processo começa na UBS. “A unidade básica faz a territorialização e a estratificação de risco”, pontua. “Quando identifica usuários que se enquadram nos critérios estabelecidos, o cuidado é compartilhado com o serviço especializado. Não se fala em encaminhamento, porque a comunicação com a APS continua o tempo todo. No DF, usamos o Sisreg [Sistema de Regulação] para esse acompanhamento, com o objetivo de garantir que o usuário tenha acesso ao serviço em até 30 dias”. No Cadh, o atendimento se dá de forma integrada. Ao chegar, o paciente é acolhido e passa por um ciclo de atendimentos, conforme a regulação. Ele é acompanhado por uma equipe multiprofissional formada por psicólogo, nutricionista, enfermeiro, médicos (endocrinologista e/ou cardiologista, conforme o caso), farmacêutico clínico e outros especialistas. Todo o fluxo segue a metodologia da planificação, que organiza os processos de trabalho das unidades de saúde e promove a integração das atenções Primária e Especializada. Ao final do turno, todos os profissionais se reúnem para discutir o caso do paciente e elaborar um documento chamado plano de cuidado. “Esse é o diferencial”, aponta Mayara Batista. “O usuário não sai com receitas genéricas ou orientações padronizadas, mas com metas específicas para atingir a estabilização clínica. Se, por exemplo, o maior problema identificado for um luto recente, o plano vai priorizar o acolhimento psicológico, não apenas o ajuste medicamentoso”. Além do público adulto, o centro também atende crianças com diabetes tipo 1, que permanecem vinculadas ao serviço até os 18 anos. Elas passam pelo mesmo ciclo e, conforme a necessidade, podem ter acesso à carteira ampliada ou avançada de serviços, com especialistas do hospital de referência. Atendimento infantil A partir de 2021, a equipe da Atenção Secundária da Região de Saúde Leste iniciou outro projeto: o Centro de Atenção Materno-Infantil (Cami). Durante a pandemia de covid-19, um levantamento de indicadores mostrou que a Região de Saúde Leste apresentava uma das maiores taxas de mortalidade infantil do Distrito Federal. Diante desse cenário, foi desenvolvido um plano de reestruturação do cuidado às gestantes de alto risco e às crianças de até dois anos, faixa etária mais vulnerável. [LEIA_TAMBEM]O atendimento materno no Cami começou em 2025, com base na mesma lógica de cuidado integrado e multiprofissional. “Hoje, as gestantes de alto risco chegam mais estáveis aos centros obstétricos, o que reduz as intercorrências durante o parto e melhora o estado de saúde dos recém-nascidos”, relata a diretora Jane Franklin. Como consequência, diminuiu a necessidade de internações em unidades intermediárias ou de terapia intensiva neonatal. Atualmente, a equipe trabalha na estruturação do atendimento infantil, voltada ao segmento de bebês prematuros, de baixo peso ou com comorbidades, especialmente aqueles que necessitam de cuidados intensivos logo após o nascimento. Esses pacientes são acompanhados desde os primeiros 30 dias de vida por uma equipe multiprofissional formada por neonatologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e nutricionista, com o objetivo de garantir intervenções precoces e melhorar os indicadores de saúde e sobrevivência infantil na região. Reconhecimento As equipes do centro são referência nacional e recebem visitas técnicas de forma recorrente, segundo Jane Franklin. “Nós somos considerados centro colaborador do Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde], então praticamente todos os meses recebemos equipes de outros estados interessadas em conhecer a metodologia de planificação”, explica. A última visita, segundo ela, foi de uma equipe do Maranhão, há cerca de 30 dias. Essas visitas são articuladas pelo Conass, que aciona o responsável pelo Programa Nacional de Humanização (PNH), dentro do qual está inserida a planificação. “Eles entram em contato conosco, enviam um QR Code com as informações básicas da equipe visitante e o objetivo da visita, já que há diferentes abordagens possíveis; a partir daí, organizamos o cronograma de recepção”, detalha. Normalmente, as equipes passam um dia inteiro em visita técnica. “Eles começam acompanhando o atendimento na Atenção Primária, para entender a entrada do usuário no sistema, e depois seguem para o CAD, onde observam o funcionamento da Atenção Secundária e o trabalho integrado das equipes multiprofissionais”, explica a diretora.  

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Saúde promove oficina sobre indicadores da Atenção Primária do Distrito Federal

Gestores da Secretaria de Saúde (SES-DF) participaram, nos dias 18 e 19 de agosto, da Oficina sobre Indicadores da Atenção Primária do Distrito Federal, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O encontro teve como objetivo atualizar as gestões regionais sobre o novo modelo de financiamento do Ministério da Saúde, que lançou neste ano uma política de incentivo a boas práticas e de coordenação do cuidado baseada em indicadores. Promovida nos dias 18 e 19 de agosto, a oficina reuniu gestores que atuam na Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF De acordo com o coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Fernando Erick Moreira, a proposta representa uma mudança significativa na forma de planejar os serviços. “Os indicadores não servem apenas para captar recursos, mas para orientar os processos e organizar a coordenação do cuidado, garantindo que as práticas estejam voltadas para as reais necessidades da população”, destacou. Entre as novidades está o indicador de cadastro e vínculo. O registro da população passa a ter uma variável temporal, o que exige atualização periódica e maior acompanhamento dos usuários. Essa medida permitirá identificar com mais precisão as demandas locais e servirá de base para outros indicadores, como os voltados ao monitoramento de doenças crônicas, vacinação e exames de rastreamento precoce do câncer. [LEIA_TAMBEM]Durante a oficina, os participantes discutiram como esses instrumentos podem apoiar o planejamento das ações nos territórios. O diretor do Departamento de Estratégias e Políticas de Saúde Comunitária do Ministério da Saúde, José Eudes Barroso, reforçou que os indicadores devem ser vistos como guias para a melhoria contínua: “Eles não são um fim em si mesmos, mas indutores de boas práticas que fortalecem a atenção integral”. O diretor de Enfermagem da SES-DF, Bruno de Assis, avaliou que os conteúdos trazem direcionamentos práticos para as equipes. “Os indicadores são essenciais para a gestão dos resultados. Acreditamos que, por meio deles, poderemos fortalecer os serviços de enfermagem na Atenção Primária”, disse. A programação incluiu apresentações sobre financiamento, debates em grupo, validação de fluxos e análise de linhas de cuidado, como desenvolvimento infantil, gestação e puerpério, saúde da pessoa idosa, prevenção do câncer, hipertensão, diabetes e saúde bucal. A iniciativa contou com o apoio da Associação dos Especialistas, do Sindicato dos Enfermeiros e do Banco de Brasília (BRB). *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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