Resultados da pesquisa

Auxílio Calamidade

Thumbnail

Dezesseis famílias desabrigadas pela chuva no Sol Nascente já foram cadastradas para receber até R$ 1,4 mil em auxílio do GDF

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai pagar até R$ 1.416 em auxílios para famílias atingidas pela forte chuva que caiu no Sol Nascente/Pôr do Sol no último fim de semana. O valor é a combinação de três benefícios emergenciais: auxílio calamidade (R$ 408), auxílio vulnerabilidade (R$ 408) e auxílio excepcional (R$ 600), totalizando até R$ 1.416 por família. Devido à chuva, moradias foram interditadas pela vulnerabilidade estrutural, fazendo com que famílias ficassem em situação de desabrigo temporário. Como resposta, o GDF providenciou os auxílios às famílias e também instalou um abrigo na Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia (QNM 27 Módulo B). Até o momento, 16 famílias já foram registradas para receber os auxílios. O GDF providenciou os auxílios às famílias e também instalou um abrigo na Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os benefícios eventuais são provisões suplementares e provisórias prestadas aos indivíduos e as famílias em virtude de: nascimento, morte, situação de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. As condições para recebimento estão descritas no site da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). As famílias que tiveram que deixar suas casas vão receber R$ 1.416 em benefícios, os três citados acima. Já as demais famílias vão receber os auxílios calamidade e vulnerabilidade, no valor de R$ 408 cada, totalizando R$ 816. Os benefícios devem ser pagos até o fim deste mês. Até a publicação desta matéria, 16 famílias haviam sido cadastradas para receber os valores, mas o número pode aumentar a partir de outras famílias identificadas pela Defesa Civil. O GDF disponibiliza também alimentação no abrigo e disponibiliza atendimento médico aos atingidos. Devido à chuva, moradias foram interditadas pela vulnerabilidade estrutural, fazendo com que famílias ficassem em situação de desabrigo temporário “Assim que soubemos do fato, acionamos nossa equipe da Unidade Proteção Social 24h para ir até o local e fazer o levantamento das vítimas, oferecer a assistência necessária nesse momento tão dolorido. As famílias que tiveram de sair de suas casas vão receber os três auxílios: calamidade, vulnerabilidade e auxílio excepcional. A Sedes está em alerta máximo para tentar amenizar o sofrimento dessas famílias”, destaca Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social. Alimentos e itens de higiene As famílias desabrigadas pelas chuvas que caíram no Sol Nascente/Pôr do Sol no último fim de semana podem se abrigar na Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia, onde foi montado um espaço pelo Governo do Distrito Federal (GDF), com alimentação, itens de higiene e local para dormir. “Sobre o acolhimento, nós estamos com 58 lugares para recepcionar as pessoas. Então, não há ninguém desabrigado, todo mundo está na sua condição. Evidentemente que esse benefício as pessoas vão receber durante a semana, mas nós estamos fornecendo cesta básica, alimentação. E quem desejar não ficar na casa de um parente ou de um amigo nós estamos com essa disponibilidade de espaço para as pessoas usarem”, observou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. A estrutura foi montada pela Sedes, que tem prestado assistência às vítimas das enchentes de maneira imediata. O abrigo foi instalado numa sala reservada da ginástica rítmica, com ventilador e bem arejada. Tem banheiro, cinco chuveiros, bebedouro e saída próximo à sala. Também será ofertado alimentação e hit higiene, assim como acolhimentos institucionais. Segundo a pasta, cerca de 100 pessoas foram atingidas, deixando dezenas de famílias desabrigadas. Esse número pode crescer de acordo com inspeções da Defesa Civil e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). A decisão de ir ou não para o abrigo é das famílias.

Ler mais...

Thumbnail

Familiares das vítimas de incêndio em Planaltina serão amparados com auxílios sociais do GDF

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem prestado apoio às vítimas do incêndio que resultou na morte de cinco pessoas em Planaltina na noite de segunda-feira (12). Os familiares terão acesso ao auxílio funeral e ao auxílio calamidade. Também está sob análise a concessão do auxílio vulnerabilidade, todos disponibilizados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Acidente vitimou uma mulher de 43 anos e quatro crianças entre 5 e 14 anos; familiares receberão apoio de auxílios sociais | Foto: Divulgação/CBMDF Equipes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) foram ao local do incêndio, no bairro Nossa Senhora de Fátima, para prestar apoio. O auxílio calamidade é uma provisão suplementar e provisória prestada para suprir a família e o indivíduo dos meios necessários à sobrevivência, durante as situações calamitosas, com o objetivo de assegurar a dignidade e a reconstrução da autonomia familiar e pessoal. É concedido na forma de pecúnia, com um valor de R$ 408. “É de extrema importância a presença da Sedes nesses locais e garante o acolhimento necessário à família que passou por um trauma tão grande” Jackeline Canhedo, secretária adjunta de Desenvolvimento Social Já o auxílio funeral é ofertado por meio do Benefício Eventual, modalidade Auxílio por Morte, e tem o objetivo de reduzir as vulnerabilidades provocadas pela morte de algum membro da família. É concedido na forma de um valor financeiro único de R$ 415 e/ou bens de consumo, também chamado de enterro social. Neste caso, serve para atender às despesas com urna funerária, velório e sepultamento. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, lamentou a ocorrência por meio das redes sociais e ressaltou o trabalho do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal que chegou rapidamente ao local para extinguir o incêndio já avançado, além de reforçar que os órgãos responsáveis pelo atendimento social estão prestando toda a assistência aos familiares. Segundo a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Jackeline Canhedo, o acolhimento foi oferecido aos familiares das vítimas, que não aceitaram por já possuírem uma rede de apoio. “A assistência social vem como um socorro para garantir o mínimo às pessoas em situação de vulnerabilidade. É de extrema importância a presença da Sedes nesses locais e garante o acolhimento necessário à família que passou por um trauma tão grande”, declarou Canhedo. Suporte imediato O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) utilizou cinco viaturas do 9° Grupamento de Bombeiro Militar de Planaltina para atender à ocorrência de segunda-feira (12). Foi disponibilizada uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com a presença de um psicólogo para auxílio e suporte aos familiares das vítimas. O local ficou sob os cuidados da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que realiza a perícia no local junto à Diretoria de Investigação de Incêndio (Dinvi) do CBMDF. O Centro de Assistência Bombeiro Militar, unidade do CBMDF responsável pelo atendimento psicológico dos bombeiros militares, também foi acionado para prestar atendimento às equipes que realizaram o socorro. O incidente ocorreu nas proximidades da estação de tratamento da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), às margens da DF-230 em Planaltina-DF, no bairro Nossa Senhora de Fátima. Entre as cinco vítimas encontradas pelos bombeiros estavam uma mulher de 43 anos, três crianças e uma adolescente entre 5 e 14 anos de idade.

Ler mais...

Thumbnail

Equipes assistenciais fazem busca ativa de famílias atingidas pelas chuvas

Depois de o Governo do Distrito Federal (GDF) decretar estado de alerta devido às fortes chuvas, as equipes da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) foram às áreas mais atingidas para mapear e cadastrar as famílias nos benefícios socioassistenciais do governo. O auxílio calamidade e o auxílio vulnerabilidade serão disponibilizados às vítimas registradas, no valor de R$ 408 cada, em até três dias úteis. Mais de dez técnicos sociais da Sedes-DF percorreram as ruas da Vila Cauhy, no Riacho Fundo, durante esta quinta-feira (4) para cadastrar quem foi atingido pelas chuvas nos benefícios eventuais da pasta. O objetivo é amparar e acolher as cerca de 60 famílias desabrigadas na região que foram impactadas com o transbordo do Córrego Riacho Fundo. Servidores da Sedes cadastraram famílias desabrigadas com o transbordo do Córrego Riacho Fundo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Ainda há o auxílio excepcional, que é fornecido às famílias que precisam, necessariamente, sair de casa. Neste caso, o valor do benefício é de R$ 600”, acrescentou a coordenadora de assistência social na Vila Cauhy, Lucianna Leão. Os três benefícios podem ser usufruídos cumulativamente. Para isso, é necessário o cadastramento na Sedes. Para as famílias que já foram registradas, o pagamento deve ser efetivado em até três dias úteis. Além disso, o GDF montou um abrigo para receber as famílias com toda a estrutura necessária para acolhimento e alimentação. A recomendação é que as vítimas procurem o abrigo, no ginásio de esportes da região, até que as condições climáticas sejam normalizadas. Ajuda para recomeçar [Olho texto=”Os três benefícios podem ser usufruídos cumulativamente. Para isso, é necessário o cadastramento na Sedes. Para as famílias que já foram registradas, o pagamento deve ser efetivado em até três dias úteis” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para além do apoio financeiro, os benefícios socioassistenciais surgem como uma esperança para recomeçar depois de ter praticamente tudo levado pela água. Emocionada, a trabalhadora doméstica Márcia Luísa Gomes, 41 anos, lembra os momentos difíceis que teve para combater o alagamento da própria casa. “Quando cheguei do meu serviço e vi a água tomando conta, eu comecei a chorar. É uma sensação muito ruim você trabalhar, chegar em casa e encontrar tudo naquela situação”, compartilhou. “Perdi a geladeira e o meu sofá estragou. Com o dinheiro desses auxílios, eu vou, aos poucos, recuperar tudo que perdemos. Não posso desistir.” Márcia Luísa Gomes: “Com o dinheiro desses auxílios, eu vou, aos poucos, recuperar tudo que perdemos. Não posso desistir” O amparo do governo também chegará para quem perdeu o ganha-pão durante os temporais. A comerciante Francisca das Chagas, 38 anos, trabalha com conserto de máquinas de lavar. Para ela, o prejuízo foi grande com a queima dos itens que estavam em sua loja. “As seis máquinas que estavam aqui para consertar acabaram piorando, porque elas queimaram com a invasão da água. Isso tudo vai sair do nosso bolso e a gente não tem dinheiro para isso. O benefício vai me ajudar a arcar com parte do custo que terei porque eu me responsabilizo por esses equipamentos”, afirmou Francisca. “Tem muita gente revoltada, sem condições de cozinhar, que passa o dia inteiro só limpando a água da casa. Esse apoio que temos recebido de café, almoço e janta está sendo muito importante. Toda a ajuda está sendo bem-vinda”, acrescentou a comerciante. Ação que salva O servidor público Manoel Francisco Redusino levou roupas, calçados, alimentos e cobertores para doação a moradores da Vila Cauhy Na entrada da Vila Cauhy, os órgãos de atuação do GDF montaram uma estrutura para receber itens doados pela população. O servidor público Manoel Francisco Redusino, 63 anos, doou diversos itens para aqueles que tiveram seus pertences perdidos. “Hoje eu trouxe para doar roupas, calçados, alimentos e cobertores. Amanhã eu venho de novo. É importante a gente dar esse apoio para quem foi atingido por esse evento da natureza”, defendeu. Mais chuvas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A previsão é que as precipitações persistam no DF até, pelo menos, a próxima segunda-feira (8). Nesta quarta-feira (3), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu o alerta laranja, que sinaliza risco de chuvas intensas em todo o DF. O volume de chuvas pode chegar a 60 mm/h ou até 100 milímetros em 24 horas, com ventos intensos de até 100 km/h. Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. Com o alerta laranja, a Defesa Civil reforça a utilização do sistema de aviso à população, que funciona por mensagens de texto pelo número 40199. Ao enviar o CEP para o telefone, o celular é cadastrado e os alertas são emitidos via SMS de acordo com cada região.

Ler mais...

Thumbnail

‘Saímos de um ano atípico e começamos outro bem parecido’

A principal característica da Política de Assistência Social é a sua transversalidade, seja pela importância da intersetorialidade das ações, programas, benefícios e serviços que promovam a garantia de direitos, seja pela inclusão social, em especial das pessoas em vulnerabilidade. E foi esse o desafio aceito pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, quando assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), em abril de 2020. À época, o cenário era a escalada de uma pandemia sem precedentes, com a necessidade de tomar medidas urgentes para não deixar desassistida a população em risco social da capital federal. Em entrevista à Agência Brasília, a secretária Mayara destaca como o novo coronavírus tem mudado a rotina de trabalho da pasta, e, mais ainda, contribuído diretamente para o aumento da fome no DF. A gestora lembra que, em menos de dois meses, lançou um programa de segurança alimentar e nutricional, o Cartão Prato Cheio, que hoje garante a refeição na mesa para mais de 32 mil famílias brasilienses. “O Prato Cheio vai muito além da cesta básica, que já vinha montada e que era entregue na casa das pessoas. O cartão deu autonomia para as famílias comprarem os produtos alimentícios de sua preferência. Quem é chefe de família sabe o quanto é importante entrar no mercado e poder escolher, se precisa comprar arroz, macarrão ou vai querer uma carne moída”, reforça. Prestes a completar um ano à frente da pasta, a secretária afirma ter assumido um compromisso com a população do DF. “Coloquei como meta, para mim e toda minha equipe, melhorar o atendimento na ponta, nas unidades socioassistenciais. Para isso, já começamos a reestruturar o quadro de servidores da Sedes. Só em 2020, foram nomeados 258 aprovados no último concurso e a meta é convocar novos servidores, lembrando que temos que respeitar a questão orçamentária e a legislação”. A seguir, confira os principais pontos da entrevista. Foto: Divulgação/Sedes Por que a senhora decidiu aceitar o convite para assumir a pasta do Desenvolvimento Social em meio a um momento tão desafiador, como a pandemia da Covid-19? Como primeira-dama, eu já vinha realizando algumas ações na área social, mas de forma pontual, muito voltadas para o desenvolvimento infantil, como a implementação do Programa Criança Feliz Brasiliense, com a rede parceira das organizações da sociedade civil [OSCs] nas campanhas Nosso Natal e Vem Brincar Comigo, no Dia das Crianças. Então, quando o governador Ibaneis Rocha me convocou, eu me senti pronta e me comprometi a encarar esse desafio, e foi assim que assumi essa responsabilidade. Como a senhora define o trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Social? É uma pasta capaz de fazer a diferença na vida de muitas famílias. Hoje, tenho claro para mim que o trabalho desenvolvido na Sedes tem um propósito maior: conduz a transformar vidas, mudar histórias e, o mais importante, a construir futuros. [Olho texto=” “Hoje, tenho claro para mim que o trabalho desenvolvido na Sedes tem um propósito maior: conduz a transformar vidas, mudar histórias e, o mais importante, a construir futuros”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Qual é o maior desafio para a senhora? Eu diria que o grande desafio é melhorar o serviço prestado ao cidadão. Nossa meta é melhorar o atendimento na ponta, nas unidades socioassistenciais. Para isso, já começamos a reestruturar o quadro de servidores da Sedes. Só em 2020, foram nomeados 258 aprovados no último concurso, e vamos convocar novos servidores, lembrando que temos que respeitar a questão orçamentária e a legislação. O nosso foco é na questão da organização e otimização do trabalho nos centros socioassistenciais, principalmente com o fortalecimento das equipes técnicas. Temos profissionais capacitados, e agora, com a chegada desses recém-nomeados, estamos conseguindo fortalecer os recursos humanos da Sedes. Acho que esse reforço será sentido pela população e será importante daqui para a frente. Claro que ainda precisamos de mais servidores, mas não podemos agir de forma irresponsável, nomear sem previsão orçamentária ou descumprindo a legislação, principalmente neste período de pandemia. O que afetou de maneira mais intensa o público atendido pela Sedes nesta pandemia da Covid-19? Sem dúvida, a alimentação. Antes da pandemia, a secretaria entregava mensalmente cerca de seis mil cestas básicas. Ainda no primeiro semestre de 2020, a média mensal estava na casa das oito mil. Além disso, outras duas mil pessoas estavam na fila esperando receber os alimentos. Mas não tinha o produto em quantidade suficiente, e a logística de entrega nas casas dos beneficiários não era adequada. Ou seja, o serviço não funcionava como deveria funcionar. Quando cheguei, tive que tomar decisões rápidas para sanar a fome da população, principalmente a que vive em situação de rua. Primeiro, passamos a distribuir as marmitas de forma emergencial. Em seguida, decidimos, com menos de dois meses de gestão, lançar o programa Cartão Prato Cheio. Passamos a conceder R$ 250, por família, para que elas passassem a comprar os seus produtos alimentícios. O Prato Cheio seria hoje um dos principais programas da Sedes? [Numeralha titulo_grande=”32 mil ” texto=”pessoas recebem o cartão Prato Cheio” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sim, sim. O Cartão Prato Cheio vai muito além da cesta básica, que já vinha montada e que era entregue na casa das pessoas. O cartão deu autonomia para as famílias comprarem os produtos alimentícios de sua preferência. Quem é chefe de família sabe o quanto é importante entrar no mercado e poder escolher, se precisa comprar arroz, macarrão ou vai querer uma carne moída ou um frango. Esse poder de compra nada mais é que a inclusão social. Sem contar que o benefício vem ajudando a desenvolver os pequenos comércios. Ou seja, a economia passou a girar, trouxe retorno para o GDF com o recolhimento dos tributos, é um dinheiro que acaba voltando em forma de benefícios para a própria população. Hoje, cerca de 32 mil pessoas recebem o auxílio de segurança alimentar do GDF, no valor de R$ 250. E, para este ano, já prevemos ampliar a quantidade de beneficiários. Mas é importante lembrar que o programa tem caráter emergencial, por isso não pode ser considerado um auxílio de transferência de renda. Ou seja, os auxílios de segurança alimentar são temporários, não são pagos de forma contínua. É importante que as pessoas entendam que o Prato Cheio faz parte da Política de Assistência Social, sendo concedido mediante atendimento e avaliação das equipes da Rede Socioassistencial do DF, seja dos Cras [unidades do Centro de Referência e Assistência Social], Creas [unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social] ou Centros Pop [unidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua]. E a Sedes vem aperfeiçoando este benefício para alcançar quem realmente esteja em situação de insegurança alimentar e nutricional. [Olho texto=” Mais de 2,2 mil pessoas em situação de rua já passaram pela abordagem social da Sedes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A senhora chegou a falar da população em situação de rua, que foi preciso agir de forma rápida. O que foi feito para essas pessoas que acabam ocupando os espaços públicos da cidade, principalmente na área central de Brasília? Temos uma movimentação muito grande de pessoas em situação de rua na área central de Brasília, como em outros pontos do DF. Isso já é um problema que se arrasta há anos, principalmente no Setor Comercial Sul. Para atuar lá, convidamos algumas lideranças da região para entender a necessidade daquelas pessoas, ouvimos mobilizadores sociais e empresários. Foi montado um grupo de trabalho, envolvendo todo o governo, para levar um atendimento especializado. Pela Sedes, temos as equipes do Serviço de Abordagem Social que percorrem diariamente as ruas das regiões administrativas, das 7h às 22h. Elas identificam, monitoram e atendem mais de 2,2 mil pessoas em todo o DF. Em janeiro, só na área central de Brasília, foram identificadas 360 pessoas vivendo em situação de rua. Por isso, decidimos implementar os alojamentos provisórios do Autódromo e de Ceilândia, cada um com 200 vagas. A medida foi para garantir um lugar seguro para que essas pessoas pudessem cumprir o isolamento social durante a pandemia. Foi quando decidimos investir na qualificação profissional daqueles homens, que tiveram e estão tendo, em Ceilândia, a oportunidade de realizar cursos de capacitação, como as oficinas de pizzaiolo, eletrônica, barbeiro, informática e muitas outras. Ou seja, o emprego, consequentemente a geração de renda, é um dos pilares mais importantes para a superação da situação de rua. Toda pessoa precisa se manter como indivíduo, pagar um aluguel, manter uma casa. Para quem busca emprego, o alojamento provisório funciona como uma rede de apoio, já que eles colocam o telefone do alojamento no currículo. Isso é mais uma ação de inclusão social pela garantia do direito ao trabalho. [Numeralha titulo_grande=”10 mil ” texto=”concessões de auxílio-calamidade foram expedidas em 2020, com mais de 300 mil atendimentos individuais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por que alguns benefícios ainda demoram para chegar ao cidadão? Saímos de um ano atípico e começamos outro bem parecido. Ainda vivemos sob o medo do coronavírus. O mundo inteiro foi atingido por essa pandemia sem precedentes. Para se ter uma ideia, os pedidos de auxílios-calamidade pularam de 70 concessões, em 2019, para 10 mil, no ano passado. Ninguém esperava esse aumento tão substancial. Assim como o auxílio-calamidade, todos os benefícios e auxílios tiveram aumento de demanda – além daqueles que precisaram ser criados para amenizar o efeito da pandemia, como o Cartão Prato Cheio e o Renda Emergencial, sendo esse último pago em duas parcelas de R$ 408. Foi preciso otimizar a gestão e realocar recursos. Isso costuma demandar estudo e, consequentemente, tempo. É importante destacar que, em nenhum momento, em 2020, as equipes das unidades de assistência social pararam. De março a dezembro, os profissionais trabalharam de forma remota, por teleatendimento. Foram mais de 300 mil atendimentos realizados. E as filas para atendimento no Cras, bem como a demora para obtenção do Cadastro Único? Primeiramente, é importante dizer que aquelas filas históricas na frente das unidades não existem mais. Modificamos o sistema de atendimento no início deste ano com a volta ao trabalho presencial. A partir de agora, as pessoas não estão mais expostas do lado de fora dos Cras, sujeitos às condições climáticas, seja o sol forte ou a chuva, e ainda sem a certeza do atendimento. Agora, é preciso agendar pelo site da Sedes ou pelo 156. Assim, a pessoa vai à unidade com data e hora já marcadas. Em relação ao Cadastro Único, como dissemos, a pandemia aumentou substancialmente a demanda pelos serviços da Política Pública de Assistência Social. O Cadastro é a porta de entrada para acesso aos benefícios e programas. Para ampliar esse atendimento, estendemos o preenchimento e a atualização para as agências do Na Hora, que passaram a reforçar esse trabalho, bem como estamos com mutirões nas cidades de maiores demandas. Mas é preciso lembrar que o atendimento das equipes sociais, principalmente nos Creas e Centros Pop, não é rápido. Em média, a duração fica entre uma hora a uma hora e meia. É uma escuta qualificada. Então, não é um atendimento rápido, por isso pode demorar um pouco para conseguir um agendamento. Mas a equipe da Subsecretaria de Gestão da Informação, Formação, Parcerias e Redes já está trabalhando para aperfeiçoar o sistema de agenda para os atendimentos sociais nas unidades. [Olho texto=”Com a troca do parque tecnológico e mais 881 novos computadores, Sedes terá economia de 50% a 75% nos custos operacionais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quais são as metas da Sedes para 2021? Temos como meta na Sedes o fortalecimento da política de assistência social no DF – o que significa melhorar cada vez mais o atendimento à população. Infelizmente, muitas pessoas não conhecem os serviços, programas e benefícios socioassistenciais. Muita gente ainda pensa que a assistência social se resume a entregar cesta básica e pagar o Bolsa Família. Para melhorar ainda mais os serviços na ponta, no atendimento direto ao cidadão, já iniciamos a troca do parque tecnológico de todas as nossas 90 unidades; são 881 novos computadores. Ainda estamos substituindo 100% do sistema de telefonia convencional por um sistema de telefonia Voip, um recurso moderno. Com isso, teremos uma economia entre 50% e 75% nos gastos. A nossa equipe também vai readequar a disponibilização das vagas para agendamentos referentes ao Cadastro Único e, é claro, vamos seguir com as nomeações dos novos servidores aprovados no concurso para reforçarem o quadro da secretaria. Os servidores são a principal ferramenta de trabalho dentro da assistência social. Por fim, estamos trabalhando para ampliar as unidades, seja por meio de reformas nas existentes, seja com a construção de novas, como pretendemos instalar mais restaurantes comunitários em áreas de maior demanda e vulnerabilidade. Tudo isso são alguns números e ações, entre tantas outras, que mostram como em menos de um ano de trabalho a Política de Assistência Social foi fortalecida. E a nossa meta é continuar ampliando essa rede de proteção social do DF.   *Com informações da Sedes

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador