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Quatro dias inesquecíveis: Brasília celebrou 65 anos com arte, festa e um milhão de pessoas nas ruas

Durante quatro dias de celebrações pelos 65 anos de Brasília, cerca de um milhão de pessoas ocuparam a Esplanada dos Ministérios em clima de festa, organização e diversidade de atividades. Mais do que o centro político do país, a aniversariante de abril se transformou em um grande palco, com uma programação voltada à valorização da arte local e à ocupação dos espaços públicos. Ao longo do feriadão, mais de 3,5 milhões de viagens foram realizadas no transporte público coletivo, com o benefício do programa Vai de Graça, que permitiu que a população aproveitasse ao máximo as festividades. Segundo o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, as comemorações foram pensadas com muito carinho para os brasilienses e visitantes. “Tivemos a rede hoteleira com capacidade máxima, a cidade ficou cheia. Tudo ocorreu com muita segurança, pouquíssimas ocorrências e nenhuma de gravidade. A população estava feliz, aproveitando a festa com tranquilidade”, conta. A Esplanada dos Ministérios virou palco de encontros inesquecíveis, com shows que emocionaram e atividades para todas as idades | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “As comemorações dos 65 anos de Brasília foram uma verdadeira celebração da nossa identidade. Tivemos arte, fé, esporte, gastronomia, música e cultura em cada canto da cidade. A Esplanada dos Ministérios virou palco de encontros inesquecíveis, com shows que emocionaram e atividades para todas as idades. Foi uma festa pensada para reunir as famílias e proporcionar momentos de alegria e pertencimento”, destaca a vice-governadora, Celina Leão. Para garantir a segurança das pessoas, as ações programadas por meio do Protocolo de Operações Integradas (POI), coordenado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), foi elaborado por meio de reuniões técnicas, iniciadas ainda ano passado, com representantes das forças de segurança, órgãos do Governo do Distrito Federal e instituições parceiras. Segundo o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a atuação realizada de forma integrada foi fundamental para o resultado da operação. O público dos shows pôde curtir com muita segurança | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Entre sábado (19) e segunda-feira (21), foram registradas 171 ocorrências, sendo 81% de furtos -- a maioria de celulares. Do total, também houve resistência e embriaguez ao volante. Durante os shows, foram realizadas revistas pessoais nos acessos à Esplanada dos Ministérios, especialmente no entorno dos shows, e apreendidos mais de 300 itens não permitidos, entre eles, facas, canivetes, armas de choque, sprays de pimenta e objetos cortantes. Houve ainda apreensão de 35 porções de drogas e materiais diversos, incluindo um simulacro de arma de fogo. A Polícia Militar (PMDF) e o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizaram ações preventivas durante o aniversário de Brasília. Foram 685 abordagens veiculares e 637 testes de etilômetro, sendo 56 condutores autuados por  alcoolemia. Doze motoristas estavam inabilitados e 47 veículos foram removidos ao depósito. Cultura e lazer Com entrada gratuita, o Jardim Zoológico recebeu um número recorde de visitantes no feriadão | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília   Para quem preferiu aproveitar o feriado longe da música alta, Brasília também ofereceu arte e lazer. Segundo a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), o Museu Nacional recebeu mais de 8,9 mil visitantes durante os quatro dias de folga. No Teatro Nacional, todas as sessões lotaram — a Sala Martins Pena tem 476 lugares e funcionou com ocupação máxima. Já o Cine Brasília atraiu mais de mil pessoas no mesmo período. O Jardim Botânico de Brasília e o Zoológico também registraram grande movimento, com cerca de 49 mil visitas. Desde o início da gratuidade nesses espaços aos domingos e feriados, em 27 de março, até esta segunda-feira (21), os dois espaços públicos somaram mais de 88 mil visitantes. Desse total, aproximadamente 55% foram registrados apenas nos últimos cinco dias. "A programação que preparamos para os 65 anos de Brasília foi pensada para valorizar a arte local e ocupar os nossos espaços culturais com força total. Então, ver esses resultados é a maior prova de que o brasiliense quer  e valoriza a cultura”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Para ele, o aniversário de Brasília foi uma celebração à altura da capital: plural, vibrante e com o protagonismo dos artistas locais. Gastronomia O tradicional festival gastronômico Restaurant Week dedicou edição especial aos 65 anos de capital federal | Foto: Divulgação/Secretaria de Turismo Os amantes da boa culinária estão se deliciando com uma edição inédita e especial do festival gastronômico Brasília Restaurant Week, que vai até domingo (27). A iniciativa conta com o apoio do Banco de Brasília (BRB) e da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF). Em homenagem aos 65 anos de Brasília, os restaurantes participantes oferecem menus completos, com entrada, prato principal e sobremesa, em uma única categoria: almoço por R$ 65 e jantar por R$ 89. Clientes BRB têm acesso a benefícios exclusivos em alguns estabelecimentos. Segundo a organização do evento, mais de 30 mil pessoas visitaram os mais de 70 restaurantes participantes na primeira semana do festival. A estimativa aponta que, nos primeiros oito dias de festival, mais de R$ 4 milhões entraram na economia local por meio do consumo dos menus e bebidas. Para o secretário de turismo, Cristiano Araújo, o aniversário de Brasília foi uma verdadeira celebração para as famílias. “A população compareceu em peso, e tenho certeza de que essa comemoração ficará marcada para sempre. A cidade esteve movimentada durante todo o feriado, o que aqueceu a economia em todos os segmentos, shoppings, bares, restaurantes, hotéis e pontos turísticos. Em todos os cantos, vimos a presença da população celebrando a nossa cidade. Estamos muito felizes com a repercussão positiva do evento, com toda a segurança e organização. Que venham os 66 anos”, ressalta. City Tour O City Tour Cívico promove um passeio pela cultura e pela arquitetura de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No sábado de feriado, o Governo do Distrito Federal (GDF), em parceria com a Brasília Receptivo, lançou o projeto turístico City Tour Cívico. A iniciativa tem como objetivo proporcionar a moradores e turistas uma imersão na história e na arquitetura da capital federal. O passeio é gratuito e, inicialmente, foram disponibilizados 60 ingressos por saída, com três saídas por dia, no total de 180 participantes por dia e 540 ao longo dos três dias. No entanto, com a alta demanda, o número de saídas aumentou, com partidas a cada 30 minutos e, na maioria dos casos, com lotação máxima. Com isso, o projeto alcançou aproximadamente 720 pessoas. O número só não foi maior devido ao fechamento da Esplanada dos Ministérios. Limpeza [LEIA_TAMBEM] O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também marcou presença e realizou uma operação especial de limpeza no feriado prolongado. Durante as celebrações, houve reforço nas atividades de varrição e catação com o trabalho de 520 garis, que atuaram em pontos estratégicos da cidade para garantir a manutenção da limpeza urbana. A data com maior recolhimento de resíduos foi 21 de abril. Apenas no dia do aniversário de Brasília, uma equipe de 114 garis utilizou 1.800 sacos de lixo para retirar mais de cinco toneladas de resíduos. Na somatória da limpeza feita no feriado prolongado, foram utilizados 4.740 sacos de lixo, com o recolhimento de mais de 14 toneladas de resíduos sólidos. Para auxiliar no descarte correto de resíduos recicláveis como papel, garrafas de plástico e latinhas de metal, o SLU também instalou 15 papa-recicláveis nas imediações da Esplanada dos Ministérios, local que recebeu shows comemorativos.

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Brasília em Realidade Virtual: uma viagem imersiva pela arquitetura da capital

Reconhecida mundialmente por sua arquitetura modernista e planejamento urbano inovador, Brasília é tema de uma experiência multissensorial desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB). A iniciativa utiliza a tecnologia de realidade virtual para apresentar, de forma interativa e imersiva, os principais patrimônios arquitetônicos da capital, como o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada e a Catedral Metropolitana. A proposta surge em um momento simbólico, em que Brasília celebra seus 65 anos de criação, reforçando a importância de valorizar e preservar o legado cultural e arquitetônico da cidade idealizada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Educação em realidade aumentada: Projeto financiado pela FAPDF é testado com estudantes da UnB, unindo inovação e valorização cultural | Crédito: Divulgação/FAPDF Voltado a estudantes, turistas, moradores e entusiastas da arquitetura, o projeto oferece uma nova maneira de vivenciar a Esplanada dos Ministérios e seus edifícios emblemáticos. O uso de óculos de realidade virtual permite que o usuário explore detalhes e circule pelos arredores das construções, mesmo sem estar fisicamente em Brasília. Tecnologia, percepção e acessibilidade A proposta integra visão, audição e tato para criar uma ambientação envolvente. A experiência é composta por duas etapas: uma simulação aérea com voo de paraglider sobre a cidade e uma visita em formato de galeria virtual, com informações sobre cada edifício. Sons direcionais, ventiladores e suportes físicos ajudam a reforçar a sensação de imersão. A proposta integra visão, audição e tato para criar uma ambientação envolvente   “O objetivo é proporcionar uma percepção mais próxima da realidade, despertando o interesse do público para a história e o valor cultural dos patrimônios de Brasília”, explica o professor e pesquisador responsável pelo projeto, Renan Balzani. Educação e inclusão Um dos principais focos do projeto é ampliar o acesso ao conhecimento sobre a arquitetura e urbanismo brasileiros. A experiência foi pensada para atender diferentes perfis de público, incluindo estudantes do Ensino Fundamental ao Superior, além de pessoas com necessidades específicas, cujas reações à tecnologia serão observadas durante a exposição. O caráter educativo é central à iniciativa, que busca integrar a vivência estética e sensorial ao ensino formal e informal, fortalecendo a valorização do patrimônio nacional. Impacto e continuidade Ainda em fase de exposição na Universidade de Brasília, a iniciativa poderá futuramente ser expandida para outros espaços de ensino e pesquisa. A proposta é alcançar públicos em diferentes regiões do Brasil e do mundo, especialmente aqueles que não podem visitar a capital federal presencialmente. Para avaliar o impacto da experiência, os visitantes serão convidados a responder um questionário online com impressões sobre usabilidade, sensações e aprendizagem. Os dados servirão de base para aprimorar futuras ações voltadas à preservação e divulgação do patrimônio arquitetônico e cultural do país. [LEIA_TAMBEM]"A valorização do patrimônio cultural e arquitetônico de Brasília, especialmente por meio de tecnologias inovadoras como a realidade virtual, é fundamental para fortalecer o sentimento de pertencimento e democratizar o acesso à nossa história", afirma Marco Antônio Costa Júnior, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). "Por isso, temos orgulho de apoiar essa iniciativa por meio do Edital Learning de 2023, que seleciona projetos com alto potencial de impacto educacional e científico. Essa é uma das maneiras pelas quais a FAPDF reafirma seu compromisso com a promoção da ciência, da cultura e da inclusão.” A iniciativa recebeu fomento no valor de R$ 1.499.000. *Com informações da FAPDF

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CIL: projeto experimental em 1974 transformou o ensino de línguas na capital

Na semana em que Brasília celebrou 65 anos, a Secretaria de Educação do Distrito Federal comemora também a evolução e crescimento da rede pública de ensino junto com a cidade. Na terceira e última reportagem da série ’65 anos de Educação’, o foco é o ensino de línguas no DF por meio dos Centros Interescolares de Línguas, os CILs. “Os CILs são um patrimônio da educação pública,” é como define Rosana de Araújo Correia, gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação da SEEDF. Essa declaração captura a essência de uma história que transformou o ensino de idiomas no Distrito Federal. A história por trás dos Centros que expandem fronteiras começou em 1974 com a professora Nilce do Val Galante. Sua visão pioneira, inspirada em experiências internacionais, ia além do ensino tradicional de idiomas. Rosana detalha a importância histórica do projeto. CIL 01 de Brasília, fundado em 14/08/1975: de projeto experimental itinerante à sua consolidação no Centro de Ensino Médio Elefante Branco | Fotos: Felipe Noronha/SEEDF e arquivo CIL   “Quando a Nilce do Val Galante criou os CILs na década de 70, ela foi realmente pioneira. Naquele momento, o ensino de línguas na rede pública era voltado apenas para leitura. Ela tinha o desejo de ensinar aos estudantes a falar, a escrever, desenvolvendo todas as habilidades de língua estrangeira, com base em sua experiência no exterior.” Uma trajetória de inovação Oficialmente fundado em 14 de agosto de 1975, o CIL 01 de Brasília nasceu como um projeto experimental. Inicialmente itinerante, ocupando espaços em outras escolas, rapidamente se estabeleceu no Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco. A professora Nilce acreditava que o aprendizado de idiomas exigia turmas reduzidas e ambiente especialmente dedicado ao processo educacional. A professora Nilce do Val Galante idealizou os centros de idiomas do DF, projeto revolucionário inspirado em experiências internacionais que transformaria a educação pública da capital   O projeto foi tão bem sucedido que foi gradativamente se expandindo para outras regiões do DF. Na década de 1980, novos centros foram inaugurados em Brasília, Ceilândia e Sobradinho. Os anos 1990 consolidaram o projeto, levando os centros de idiomas para o Guará, Taguatinga e Gama. A servidora aposentada da SEEDF e ex-diretora do CIL 01 de Brasília, Denise Damasco, com uma trajetória profundamente conectada aos CILs, destaca o alcance internacional do projeto. “Existe um imenso interesse no sistema de ensino de línguas estrangeiras do DF, tanto nacional quanto internacional. Já apresentei os CILs em Montreal no Canadá (2013), no Fórum Mundial de Língua Francesa na Bélgica (2015), em congresso em Quioto no Japão (2017), e em diversos outros eventos”, conta a pesquisadora. Rosana de Araújo Correia, gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação da SEEDF, destaca o legado dos CILs | Foto: Mary Leal/SEEDF  Impacto e legado A partir dos anos 2000, os CILs passaram por uma profunda modernização. Laboratórios de informática foram implementados, plataformas digitais introduzidas e novos centros criados em Brazlândia, Planaltina, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Paranoá. Hoje, a rede pública de ensino conta com 17 CILs distribuídos por diversas regiões administrativas, oferecendo cursos gratuitos de inglês, espanhol, francês, japonês e alemão para estudantes a partir do 6º ano do ensino fundamental e comunidade em geral. Como é um serviço de alta qualidade e bem conceituado, a demanda por vagas é grande. No ano passado, os CILs registraram mais de 55 mil matrículas. “Temos estudantes que passaram pelos CILs e hoje são pessoas importantes na construção de políticas públicas, no parlamento, em organismos internacionais. É uma política pública educativa que tem impacto em todas as áreas do Distrito Federal.” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Da Fundação à Secretaria de Educação: As transformações da rede de ensino do DF

Mesmo antes da inauguração de Brasília, em 1960, o sistema educacional da futura capital já começava a ganhar forma. De lá para cá, a rede pública do Distrito Federal passou por profundas transformações, acompanhando o crescimento da cidade. Hoje, com 14 Regionais de Ensino, a Secretaria Educação do Distrito Federal (SEEDF) celebra a diversidade e a expansão contínua da rede. Dois momentos da Escola Classe da 108 Sul – em 1965, quando a FEDF havia acabado de passar para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC), e nos dias atuais | Foto: Arquivo Público do DF e Felipe de Noronha/SEEDF Antes da transferência da capital para o Planalto Central, já havia escolas em localidades que seriam incorporadas ao DF, como Planaltina e Brazlândia – núcleos que serviram de base para o que viria a se tornar uma estrutura educacional abrangente. Esse sistema começou a se organizar formalmente em 1956, com a criação do Departamento de Educação e Difusão Cultural, vinculado à Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). No ano seguinte, o educador Anísio Teixeira elaborou um plano estruturante para o ensino público de Brasília, prontamente aprovado e encaminhado à Novacap para execução. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal Em 1959, o Decreto nº 47.472 instituiu a Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília (Caseb), responsável temporariamente pela gestão da educação. Com foco especial na implementação do ensino médio, a Caseb promoveu um concurso nacional para a seleção de professores, atraindo 59 profissionais de diversas regiões do país. Como resultado, foi inaugurado em 16 de abril de 1960 o Centro de Ensino Médio (CEM) Caseb. Poucos meses depois, a Fundação Educacional do Distrito Federal (FEDF) foi criada pelo Decreto nº 48.297, de 17 de junho de 1960, sendo oficialmente instalada em 29 de setembro do mesmo ano. Inicialmente vinculada à Superintendência Geral de Educação e Cultura, a fundação passou para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC) em dezembro de 1964, em decorrência de reformas administrativas. A professora aposentada Maria Lúcia Pereira, de 72 anos, relembra com carinho os primeiros tempos: “Comecei a dar aulas em 1974, quando a Fundação Educacional estava em pleno funcionamento. Era uma época de pioneirismo: poucos recursos, mas muito entusiasmo. Os concursos eram rigorosos, com candidatos de todo o Brasil”. Transformações Com o avanço da capital e as mudanças nas demandas educacionais, a estrutura administrativa também precisou evoluir. Em 1986, a SEC foi desmembrada, dando origem à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), agora com gestão própria. Já em 1999, a Lei nº 2.294 autorizou a extinção da FEDF, cujas funções foram definitivamente incorporadas pela SEEDF no ano 2000. Renata Teixeira de Lima tem mais de três décadas dedicadas à educação pública do DF. Sua trajetória começou em 1991, aos 17 anos, quando ingressou no sistema. “Formei-me no magistério pela Escola Normal de Taguatinga e, assim que terminei o curso em dezembro, me inscrevi no concurso público”, conta. Aprovada, foi nomeada em maio de 1993 e assumiu seu primeiro cargo na FEDF, na Regional de Ensino da Ceilândia, onde atuou por 13 anos. Quando Renata Lima, servidora da Secretaria de Educação ingressou no sistema educacional, em 1991, o processo de transição da FEDF para a SEEDF já havia iniciado | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Ela acompanhou de perto mudanças significativas na gestão educacional. “A transição da FEDF para a Secretaria de Educação foi muito mais do que uma mudança de nome”, analisa. “Saímos de um modelo extremamente centralizado e burocrático para uma estrutura mais ágil, capaz de responder melhor aos desafios”. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal – estrutura que se mantém até hoje. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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