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Braille

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Inscrições abertas para cursos gratuitos de acessibilidade cultural, Braille e audiodescrição

Com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), estão abertas as inscrições para três cursos gratuitos da Jornada da Acessibilidade. As capacitações de acessibilidade cultural e audiodescrição são virtuais, e a de Braille, presencial, com data prevista de início em 10 de maio. Cada uma das formações tem vagas limitadas a 40 participantes, que, no fim do curso, receberão o certificado | Foto: Divulgação A oferta dos cursos dialoga com a realidade do Distrito Federal, onde mais de 43% das pessoas com deficiência (PcDs) têm algum grau de deficiência visual, conforme levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). Nesse cenário, o projeto Jornada da Acessibilidade busca qualificar agentes culturais, professores da educação básica e a sociedade em geral para enfrentar esses desafios sem deixar de garantir o direito à aprendizagem e ao acesso à cultura para as pessoas com deficiência. “No curso de acessibilidade cultural, a gente tenta trazer a importância de as pessoas atenderem essa demanda para que todos tenham acesso aos bens culturais”, afirma a diretora da Jornada da Acessibilidade, Cássia Lemes. “Já no de audiodescrição, a ideia é mostrar como essa prática pode alcançar novos públicos para além das pessoas com deficiência. E a capacitação de Braille é para reforçar a necessidade dessa escrita que por vezes se torna esquecida e não usual.” As inscrições estão abertas até o dia 30 deste mês. Todas as formações têm vagas limitadas a 40 alunos, que ao final recebem certificado. A capacitação em Braille será feita presencialmente aos sábados, entre 10 de maio e 7 de junho, no AKZO Coworking, na Asa Norte. As demais serão ministradas virtualmente entre os meses de maio e junho. Faça sua inscrição por este link.

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Clientes do DF já podem solicitar conta de luz em Braille

Engajada na diversidade, a Neoenergia, a partir de agora, disponibiliza a fatura de energia elétrica em Braille para seus clientes em todo o Distrito Federal. O serviço não tem custo extra. Para dar ainda mais visibilidade a todos esses temas e projetos relacionados a diversidade e inclusão, a atleta brasiliense Rayane Soares, medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos da França, é a nova embaixadora da Neoenergia e madrinha dessas ações.  Rayane Soares (D), medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos da França, é madrinha da ação na Neoenergia:  “Isso traz mais independência para as pessoas com deficiência visual” | Foto: Divulgação/Neoenergia “Com a chegada da fatura em Braille, nós conseguimos trazer a inclusão e fazer com que essas pessoas sejam independentes”, afirma Gustavo Álvares, diretor-superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília. “Isso é importante para que elas possam ter o poder de ler a fatura e saber exatamente o que estão pagando.”  Para fazer a solicitação e receber a conta de luz em Braille, o cliente deve se cadastrar entrando em contato por um dos canais de atendimento da Neoenergia Brasília, como o telefone 116 ou as agências de atendimento. A fatura será emitida no mês seguinte à leitura do consumo de energia do cliente.  Política inclusiva A leitura da luz de cada cliente será feita na mesma data em que já ocorria, mas a conta não será impressa na hora como é feito regularmente. O consumidor receberá posteriormente duas vias – uma em Braille para fazer a própria leitura e a convencional para o pagamento, com o código de barras.  As informações que vão constar na fatura são nome do titular, identificador, data da leitura, consumo do mês em kW/h, valor total da fatura em reais, vencimento, leitura atual e anterior, números dos telefones para contato e informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Rayane comemora: “Estou muito feliz em incentivar ações como essa da fatura em Braille. Isso traz mais independência para as pessoas com deficiência visual”. Em 2024, a Neoenergia companhia conquistou importantes avanços relacionados à inclusão social, com aumento de quase 31% de profissionais com deficiência e 32,5% de mulheres em cargos de diretoria e superintendência e 30% de pessoas negras em posições de liderança. *Com informações da Neoenergia

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Há 30 anos, Biblioteca Dorina Nowill promove inclusão e acessibilidade por meio da leitura e tecnologia

No coração de Taguatinga, a Biblioteca Pública Dorina Nowill é um exemplo do poder transformador da educação e da importância da acessibilidade para a inclusão social. Em funcionamento há 30 anos, o espaço figura como o único em todo o Distrito Federal a possuir um acervo inteiramente dedicado às necessidades de pessoas cegas, com baixa visão e de seus acompanhantes.  Espaço de leitura conta com quase 6 mil exemplares, incluindo, além de livros em Braille, publicações com letras ampliadas e livros convencionais que são lidos por voluntários | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Como a única biblioteca Braille da capital do país, ela não apenas oferece acesso a um acervo especializado, mas também é um importante ponto de apoio às demais bibliotecas do DF, que contam com um acervo acessível em menor escala” Felipe Ramón, subsecretário do Patrimônio Cultural Por lá, mais de 5,9 mil exemplares das mais diferentes obras recheiam as prateleiras do espaço. São livros em Braille, que muitas vezes ocupam até três volumes por obra, além das publicações com letras ampliadas e livros convencionais, estes lidos por voluntários da biblioteca.  A inclusão por meio da tecnologia também se faz presente por meio do telecentro, uma sala de informática equipada com computadores adaptados com leitores de tela e duas impressoras Braille. “A Biblioteca Pública Dorina Nowill desempenha um papel essencial na inclusão de pessoas com deficiência visual”, afirma o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón. “Como a única biblioteca Braille da capital do país, ela não apenas oferece acesso a um acervo especializado, mas também é um importante ponto de apoio às demais bibliotecas do DF, que contam com um acervo acessível em menor escala.” Autonomia e conhecimento 8.712 Número de visitantes da biblioteca registrados em 2024 Em 2024, a biblioteca registrou 8.712 visitantes – uma média de 24 leitores por dia. O Telecentro, por sua vez, contabilizou 523 usuários e 907 frequentadores cadastrados. Foram mais de 1 mil livros emprestados, além de 23 audiolivros, dez regletes (sistema de leitura e escrita tátil) e dez sorobãs (ábaco japonês portátil), refletindo a variedade dos recursos oferecidos. Entre os visitantes assíduos do último ano, está o militar Gildo Oliveira, 57. Morador do Gama, ele se desloca quase 30 quilômetros ao menos duas vezes na semana para usufruir dos serviços e projetos do centro de leitura.  “Eu conheci a biblioteca por meio de um amigo meu deficiente visual que frequentava aqui”, conta. “Até então, desconhecia a existência de uma biblioteca com um acervo dedicado às nossas necessidades. Foi aqui que tive o meu primeiro contato com o Braille, e, graças ao trabalho do Telecentro estou conseguindo aprender a digitar no computador.”  A estudante de pedagogia Elzimary Barbosa Nunes frequenta a biblioteca: “Sem a leitura voluntária, não sei nem se faria a faculdade, porque não tenho domínio sobre tecnologia e, no meu caso particular, entendo melhor quando há alguém lendo para mim” Quem também teve a vida transformada pelo empenho dos servidores e voluntários que atuam no local foi a estudante Elzimary Barbosa Nunes. Aos 45 anos, ela sonha em concluir a graduação de pedagogia: “Como dona de casa e esposa, preciso ter jogo de cintura para conseguir conciliar tudo. Sem a leitura voluntária, não sei nem se faria a faculdade, porque não tenho domínio sobre tecnologia e, no meu caso particular, entendo melhor quando há alguém lendo para mim”.  Trabalho conjunto Atualmente, a biblioteca pública é mantida por meio de uma colaboração entre a Secec-DF, a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Administração Regional de Taguatinga. É esse trabalho conjunto que assegura apoio financeiro, técnico e administrativo para garantir o pleno funcionamento do espaço. Clube do Livro Inclusivo, Roda Amigos da Palavra, Biblioterapia e Oficina de Crônicas fazem parte dos projetos desenvolvidos no local “A biblioteca é motivo de grande orgulho para todos nós moradores de Taguatinga, pois é a única que oferece a inclusão de pessoas com deficiência visual através de uma literatura de livros em Braille, mas também falados e digitais, acessíveis ao nosso público”, ressalta o administrador de Taguatinga, Renato Andrade. Projetos inclusivos “Temos leitores de Pernambuco, Rio de Janeiro e Ceará, e isso é muito gratificante, um sinal de que estamos no caminho certo” Eliane Ferreira, coordenadora da Biblioteca Dorina Nowill Mais do que promover o acesso à leitura, a biblioteca elabora diversas iniciativas semanais e quinzenais, como o Clube do Livro Inclusivo, às segundas-feiras, e a Roda Amigos da Palavra, às quartas. Ambas incentivam a leitura e a troca de experiências entre acompanhantes, voluntários e pessoas cegas ou com baixa visão.  Outros projetos, como a Biblioterapia e a Oficina de Crônicas, utilizam-se da literatura como ferramenta terapêutica e criativa. Visitas guiadas também permitem que estudantes explorem o acervo e os serviços oferecidos.  A coordenadora da biblioteca, Eliane Ferreira, afirma que, com a ajuda da tecnologia, o trabalho realizado no equipamento tem chegado a deficientes visuais de outros estados. “Muitas pessoas de outras regiões do país participam dos nossos projetos de forma inteiramente online”, aponta Eliane. “Temos leitores de Pernambuco, Rio de Janeiro e Ceará, e isso é muito gratificante, um sinal de que estamos no caminho certo.” Legado O nome da biblioteca homenageia Dorina de Gouvêa Nowill, uma pioneira na inclusão de pessoas com deficiência visual. Fundadora da Fundação Dorina Nowill para Cegos, ela dedicou sua vida a promover a acessibilidade e a educação para esse público no Brasil.  O legado da ativista inspira quem frequenta o espaço e pretende continuar a transformar vidas por meio da literatura e da cultura. É o caso da professora Kelly Mota, que encontra no acervo literário adaptado uma oportunidade de autonomia dos seus estudantes. “É uma forma muito legal de aproximar meus alunos portadores de baixa visão ou cegueira total do conhecimento”, reforça. 

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Biblioteca Central da UnDF aprova compra de acervo inclusivo e acessível

O acervo da Biblioteca Central (BCE) da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) ganhará reforço, após a publicação da ata de registro de preços que aprova a aquisição de livros, mapas, audiovisuais, cd-roms, livros em braille e ampliados para usuários cegos e com baixa visão. O investimento é de aproximadamente R$ 700 mil. A BCE conta com aproximadamente mil exemplares catalogados. A aquisição será feita para atender, inicialmente, os cursos de pedagogia, matemática, serviço social, gestão ambiental, gestão pública, gestão da tecnologia da informação, sistemas de informação, engenharia de software e produção cultural. “A BCE vem trabalhando para construir um acervo diversificado a fim de melhor atender aos diversos segmentos da comunidade acadêmica”, diz a chefe da Biblioteca Central da UnDF, Marjorie Trindade/UnDF | Foto: Divulgação/UnDF São livros das mais variadas áreas, como administração pública e privada, artes, arquivologia, biologia, ciências sociais, comunicação, controle interno e externo, que atenderão às necessidades das unidades curriculares dos cursos abertos, que preconizam o caráter inter e transdisciplinar das Metodologias Ativas – matriz metodológica adotada pela UnDF. A UnDF também conta com Biblioteca Virtual com aproximadamente 8 mil livros, além da plataforma de periódicos científicos EBSCO, com 2.390 periódicos científicos no total. A coleção da EBSCO provê textos na íntegra de periódicos científicos que abrangem as diversas áreas do conhecimento. “Uma biblioteca universitária apresenta essa característica ao trazer todas as áreas possíveis do conhecimento para o seu acervo e não somente aqueles para os cursos que, necessariamente, abrirão neste semestre”, explica Marjorie Trindade, Chefe da Biblioteca Central da UnDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, são disponibilizadas pela BCE as bases Academic Search Elite e a Fonte Acadêmica. A Academic Search Elite foi projetada para atender às necessidades de todos os pesquisadores acadêmicos. Oferece acesso a aclamados periódicos e revistas acadêmicas em texto completo. Contém textos na íntegra para mais de 2 mil periódicos científicos. “A BCE vem trabalhando para construir, além destes, um acervo diversificado a fim de melhor atender aos diversos segmentos da comunidade acadêmica, além de ter a preocupação em criar uma biblioteca focada na inclusão e acessibilidade”, complementa Marjorie Trindade. O Fonte Acadêmica é uma robusta base de dados de periódicos acadêmicos de língua portuguesa. Essa base de dados multidisciplinar fornece extensa cobertura em texto completo, em formato PDF, contendo centenas de títulos de qualidade produzidos em Portugal, no Brasil e que cobrem todas as principais disciplinas acadêmicas. Seu conteúdo inclui mais de 390 publicações em texto completo. *Com informações da UnDF

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