Aula de robótica para torneios inspira alunos do Gama em competições nacionais
No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Gama, o projeto Robótica para Torneios revoluciona a aprendizagem com tecnologia, criatividade e trabalho em equipe. Em apenas dois anos de existência, a iniciativa já levou estudantes a disputas importantes, como a First Lego League (FLL), e agora mira dois novos desafios: a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e a Competição Brasiliense de Robótica, marcadas para agosto. Cerca de 50 alunos do CEF 01 do Gama participam das aulas de robótica, com encontros regulares, treinos e preparação para os torneios | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A idealizadora do projeto, professora Edneusa Santos Pereira, conta que a ideia surgiu em 2022 com um trabalho voltado à educação ambiental, mas acabou encontrando na robótica educacional um novo caminho para transformar a realidade dos alunos. A mudança ocorreu após uma visita à Feira de Ciências do Sesi, que inspirou a transição para os torneios de robótica. “Começamos com uma proposta voltada para sustentabilidade, reciclagem e genética, mas quando conheci a robótica de torneio, percebi que era possível ir além e preparar os alunos para os desafios do futuro. A robótica desperta curiosidade, promove o trabalho em equipe e desenvolve múltiplas habilidades”, destaca a professora. [LEIA_TAMBEM]Pelo menos 50 alunos, divididos em 13 equipes, participam das aulas, com encontros regulares, treinos e preparação para os torneios. João Victor Sena, 14 anos, descobriu por curiosidade uma nova paixão. Ele começou a participar das aulas ainda no 6º ano e, desde então, não parou mais. “Vi no laboratório da escola uma mesa montada e uma amiga nossa mexendo em umas peças. Perguntei o que era, e ela disse que era de uma competição de robótica. Na época, a equipe já tinha muita gente, mas só um programador. Aí, eu chorei um pouquinho para a professora Edneusa, falei que tinha curiosidade em conhecer a área de programação. Ela me colocou na equipe e eu abracei a oportunidade”, lembra João. O estudante conta que aprendeu a programar assistindo a aulas no YouTube. Com a ajuda de outros professores, evoluiu rapidamente e participou da sua primeira First Lego League, em 2024, conquistando o 12º lugar. Agora, ele e os colegas se preparam para as próximas competições. “A expectativa é sempre melhorar. Estamos estudando os erros para evoluir. Cada segundo faz diferença nessas competições. Na FLL, são dois minutos e meio para completar 15 missões. É muita pressão”, explica. João Victor Sena descobriu por curiosidade a paixão pela robótica; o estudante participou da sua primeira First Lego League, conquistando o 12º lugar Meninas no comando Eduarda Nascimento Alves, 13 , é um dos destaques entre os estudantes. O interesse por programação começou em casa, com a ajuda do tio. “Ele é programador e fazia umas aulinhas com a gente, mas se mudou para São Paulo. Aí, pedi para o meu pai me matricular em um curso. Fiz uma aula e me interessei ainda mais. Estou amando o projeto, ainda mais porque tem outras meninas envolvidas”, conta. A aluna já experimentou diversas frentes do projeto: programação, montagem da garra mecânica, uso do Lego Education Spike e operação de robôs. Para ela, a presença das meninas traz um diferencial. “Os robôs dos meninos são incríveis, mas os das meninas ganham o coração. Eles têm um toque especial. Lembro de um robô da minha amiga Sara que era preto, amarelo e laranja… Lindo demais”, destaca. Eduarda Nascimento experimentou atuar em diversas frentes do projeto: programação, montagem da garra mecânica, uso do Lego Education Spike e operação de robôs Yasmin Rafisa de Costa, 14 anos, participa das atividades desde 2023, e afirma que o início foi desafiador, mas rapidamente percebeu o impacto transformador da experiência. “Aqui, a gente aprende a colaborar de verdade. Tem que dividir tarefas, planejar estratégias, testar, errar, tentar de novo. Isso vale tanto para a vida quanto para os torneios”, diz. A estudante enxerga a robótica como aliada para o futuro profissional – ela sonha em ser neurocirurgiã. “A robótica me abriu outras perspectivas. Hoje, muitas cirurgias já são feitas com o auxílio de robôs. Se eu aprender a programar e operar essas máquinas, posso ter oportunidades que outras pessoas não teriam”, conclui. Um projeto de vida O professor Renato de Carvalho, que também coordena o projeto, reforça o impacto da iniciativa na formação dos estudantes. “As aulas oferecem aos alunos o primeiro contato prático com áreas como ciência, engenharia e tecnologia. É uma base sólida para que eles se interessem por essas áreas no futuro. Além da parte técnica, os torneios ensinam trabalho em equipe, colaboração e resolução de problemas. Estamos preparando os alunos não só para competir, mas para se desenvolverem como cidadãos e profissionais”, destaca. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Campanha Faça Bonito combate violência sexual contra crianças e adolescentes no Cruzeiro
Nesta sexta-feira (16), a Administração Regional do Cruzeiro, em parceria com o Conselho Tutelar, promoveu uma manhã especial para os alunos do CEF 01 em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio. A ação faz parte da campanha Faça Bonito e reforça o compromisso do cuidado de todos com a promoção de políticas públicas voltadas à infância e juventude. Com o objetivo de conscientizar e envolver os jovens de forma lúdica, a ação contou com o plantio de flores nos jardins da sede da administração e a pintura de painéis nas paredes externas do prédio — tudo feito pelas mãos das próprias crianças. Entre tintas, pincéis e muita alegria, as mensagens de proteção, cuidado e respeito ganharam forma e cor. De forma lúdica, as crianças receberam orientações sobre os próprios direitos e sobre canais de denúncia | Foto: Divulgação/Administração do Cruzeiro Além disso, as crianças receberam orientações educativas sobre os direitos delas e os canais de denúncia, de forma leve e acessível. A diversão ficou completa com pintura de rosto, muita música e acolhimento por parte de toda a equipe envolvida. “Acreditamos que é por meio do diálogo e do afeto que construímos uma sociedade mais consciente. Plantar flores hoje é também plantar respeito, empatia e proteção”, destacou o administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires. Os alunos do CEF 01 se divertiram enquanto recebiam importantes ensinamentos [LEIA_TAMBEM]O Conselho Tutelar aproveitou a oportunidade para reforçar sobre os canais de denúncias e encorajar os jovens para que não se calem. Pelas ruas do Cruzeiro, um carro de som sonoro levou o recado para a comunidade como um todo. “O Maio Laranja é o resultado do que nós conselheiros fazemos o ano inteiro. É importante ter um mês temático para isso porque as pessoas ficam mais atentas. Essa é uma causa para a vida, o cuidado com as crianças e adolescentes”, afirma Viviane Dourado, conselheira tutelar e artista que auxiliou os alunos na pintura do muro da administração. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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Wrestling: Modalidade esportiva cresce entre estudantes do Paranoá
O wrestling, esporte olímpico de combate, vem ganhando espaço no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá. Realizadas com acompanhamento técnico e dentro do ambiente escolar, as aulas têm ampliado o acesso dos estudantes à prática esportiva, com resultados expressivos em competições como os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs). O wrestling é oferecido para estudantes do Paranoá, por meio do Centro de Iniciação Desportiva (CID) | Foto: Mary Leal/SEEDF Entre os alunos que se destacam está Gilvana Valério Pompeu, 14 anos, que treina há dois anos e já conquistou duas medalhas de prata na etapa distrital dos Jogos Escolares do Distrito Federal. “Sempre gostei de luta desde pequena e sabia que seria bom para a minha saúde. Quando vi o professor dando aula, me interessei na hora e pedi para entrar”, conta a estudante. O projeto foi implementado inicialmente no CEF 02, por meio do programa de educação integral, e desde 2021 também está presente no CEF 01. As aulas são oferecidas dentro do Centro de Iniciação Desportiva (CID), iniciativa que já revelou talentos como a lutadora Ana Luísa França, com participação em torneios nacionais e internacionais. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, 75 estudantes participam da atividade no CEF 01, distribuídos em cinco turmas. Segundo o professor Demetrius de Aquino, responsável pelo treinamento, o objetivo é estimular a continuidade no esporte e abrir novas possibilidades de formação: “A maioria é do 6º ano e está começando agora. Nosso objetivo é que eles se sintam motivados a praticar o esporte, porque isso pode se refletir em oportunidades futuras”. Ferramenta pedagógica Além dos benefícios físicos, a prática influencia no desempenho educacional. “A luta contribui muito para o desenvolvimento do comportamento, além de melhorar o raciocínio lógico e a convivência social. No próprio desempenho escolar, os alunos mudam, ficam mais conscientes. São estudantes que passam a enxergar a escola de uma forma diferente”, explica Demetrius. João Miguel dos Santos, 11 anos, é um dos novatos no projeto e já demonstra entusiasmo. “Comecei há pouco tempo, mas gosto de luta. Agora é mais legal vir à escola, a gente aprende mais nas disciplinas também. Se eu continuar treinando bastante, acho que posso chegar em uma Olimpíada um dia”, projeta o estudante. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Reforma, sinalização e limpeza na Candangolândia
Nos últimos dias, o Governo do Distrito Federal (GDF) esteve ainda mais presente na Candangolândia, realizando diversos serviços e levando melhorias para a população. Limpeza de praças e bocas de lobo, pintura de estruturas públicas, instalação de placas de sinalização de trânsito, construção de recuos: tudo para deixar a região ainda mais organizadas e levar bem-estar para os moradores. Os bancos de concreto e a escadaria foram pintados, as bordas das calçadas foram capinadas, deixando o ambiente ainda mais agradável | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília A Praça dos Pioneiros, ponto de referência conhecido da cidade, foi um dos locais escolhidos pelas equipes do governo para um extenso trabalho de manutenção e zeladoria dos equipamentos públicos. Os bancos de concreto e a escadaria foram pintados, as bordas das calçadas foram capinadas, deixando o ambiente ainda mais agradável para quem caminha por lá ou utiliza o Ponto de Encontro Comunitário (PEC) instalado ali. Quem mora próximo ao local aprova os serviços de manutenção, como o mecânico Cleibe Gomes Cordeiro, que ocasionalmente rega mudas de plantas no jardim próximo à Praça dos Pioneiros. “Ficou bom o serviço, estava bem depredado antes”, avalia o mecânico, de 59 anos de idade. As ações na praça tiveram a assinatura do GDF Presente, como conta o coordenador do Polo Central Adjacente II do programa, Rodrigo Caverna Soares: “Conversando com o administrador da cidade, combinamos de fazer esses serviços, para dar uma revitalizada”. O retorno das atividades presenciais nas escolas da rede pública também pautou outros serviços realizados recentemente na Candangolândia. Nas proximidades do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01, uma nova faixa de pedestres foi demarcada com a devida sinalização vertical, e um novo recuo para carros também foi construído em frente à escola, para facilitar o embarque e desembarque de estudantes. Nas proximidades do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01, uma nova faixa de pedestres foi demarcada com a devida sinalização vertical O administrador regional da Candangolândia, João Dantas, destaca outros serviços que foram feitos e estão programados para serem executados. “Queremos fazer reformas em algumas praças da cidade, como a do Bosque, que já foi licitada e a empresa que ganhou já iniciou os serviços. Além disso, nos antecipando às chuvas, limpamos várias bocas de lobo”, cita. Em maio deste ano, o GDF iniciou a reforma dos oito parquinhos infantis da Candangolândia. Já em julho, quatro quadras poliesportivas, localizadas nas QRs 1, 4, 5 e 7, foram reformadas e entregues para uso da população local.
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