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CENTRO CULTURAL TRÊS PODERES

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Orquestra Sinfônica terá ópera e repertório diversificado em abril

O ritmo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em abril está de tirar o fôlego. Além de quatro concertos tradicionais, às terças-feiras, apresentando predominantemente óperas, a sinfônica, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), fará mais duas apresentações – uma em apoio ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo e outra como parte das comemorações pelo aniversário de Brasília. Além de quatro concertos tradicionais, às terças-feiras, com enfoque no gênero ópera, a Orquestra Sinfônica fará mais duas apresentações em abril | Foto: Hugo Lira/Divulgação A primeira apresentação do mês será o Concerto Italiano, realizado em parceria com a Embaixada da Itália no Brasil e apoio do Hotel Meliá Brasil 21, com a participação do maestro milanês Giulio Marazia. “Vamos explorar o mundo das aberturas e interlúdios, com um percurso musical que começa em Rossini e termina com Wolf-Ferrari, passando por Bellini, Donizetti, Verdi, Puccini, Mascagni, Giordano e Leoncavallo, praticamente todos os principais compositores de ópera da escola italiana”, anuncia o maestro convidado. O maestro milanês Giulio Marazia vai participar do Concerto Italiano , nesta terça (4), às 20h, Eixo Cultural Ibero-americano | Foto: Divulgação Formado em trompa, piano e composição, Marazia atuou dois anos como diretor-assistente em produções de ópera na Itália e na Bélgica. É sua primeira vez no Brasil como regente. “Gosto muito de música brasileira. Sempre que posso, a programo em apresentações na Itália. Minha paixão é Heitor Villa-Lobos, suas Bachianas e Choros, mas aprecio também a música de Alberto Nepomuceno e, entre os compositores mais modernos, Ney Rosauro”, revela. Depois da retomada do Ciclo Beethoven, na segunda terça-feira do mês, dentro da proposta de rever todas as sinfonias e concertos do compositor alemão, a OSTNCS se volta, no próximo dia 15, para uma ação de utilidade pública, colocando no alto da agenda a tomada de consciência para o cuidado com o autismo, condição que afeta cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil, segundo o IBGE. A escolha deste mês é uma referência ao Dia Mundial do Autismo, comemorado em 2 de abril. O jovem João Daniel, 17 anos, vocalista da banda Hey Johnny, se apresentará com a OSTNCS no dia 15 de abril | Foto: Divulgação O concerto pretende proporcionar uma experiência inclusiva e contará com a apresentação do jovem João Daniel, 17 anos, autista, vocalista da banda Hey Johnny. Ele já fez 65 shows e, na ocasião, subirá ao palco para cantar uma música com a OSTNCS. A apresentação é apoiada pela Equipe Michelle Procópio, instituição que orienta famílias com crianças autistas. O pai de João Daniel, Eduardo Silva Simões, compartilha sua experiência com o progresso do filho na música. “O autista tende a fixar sua atenção em algo e vai bem nisso. João começou com musicoterapia, o que foi fundamental para sua vida social e como pessoa. Hoje, ele tem uma profissão”, orgulha-se. Música clássica e jazz Já o concerto seguinte, no dia 18, promove um encontro entre jazz e ópera. De um lado, Verdi, Puccini e Bizet; do outro, Tom Jobim e Morricone, arranjador e maestro italiano que escreveu músicas em diversos estilos. A OSTNCS ganhará o reforço de piano, contrabaixo e bateria, respectivamente com Mike del Ferro, Antoine Espagno e Wellington Vidal. O pianista já é um conhecido da Sinfônica. “Eu sempre fui interessado em misturar música clássica e jazz”, conta ele, compositor e arranjador holandês, filho do cantor de ópera Leonardo del Ferro (1921-1992), que gravou com a consagrada soprano Maria Callas (1923-1977), na década de 1950. Mike começou a tocar piano clássico aos 9 anos, apaixonando-se pelo jazz e passando a interpretá-lo aos 15. “Tenho escutado música brasileira a vida toda. Amo Elis Regina e Tom Jobim, mas também muitos outros. O Brasil é um planeta musical. Entre os clássicos, meu predileto é Villa-Lobos”, afirma. Em 1989, o pianista holandês ganhou seu primeiro prêmio na Rotterdam Jazz Piano Competition, depois venceu o Europe Jazz Contest em Bruxelas e, de novo, ficou com o primeiro lugar no concurso Karlovy Vary Jazz. No dia 23, a soprano Janette Dornellas fará participação especial em concerto que abordará o trabalho do paulista Carlos Gomes (1836-1896) | Foto: Divulgação No dia 23, a orquestra vai ao Centro Cultural Três Poderes para uma exibição a céu aberto celebrar o aniversário da capital. “Será um belo concerto ao ar livre”, antecipa o maestro Cláudio Cohen. No repertório, um conjunto de músicas clássicas brasileiras, de Villa-Lobos e Tom Jobim, passando por Ary Barroso, Carlos Gomes, Claudio Santoro e outros. O mês se encerrará com mais uma edição da série Os Compositores, que desta vez abordará o trabalho do paulista Carlos Gomes (1836-1896), imortalizado pela ópera O Guarani. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Carlos Gomes foi um dos maiores compositores de ópera da sua época. Rivalizava em grandeza e qualidade musical com o próprio Giuseppe Verdi. Suas óperas são marcadas por melodias belíssimas, que valorizam a voz de seus intérpretes. A ópera Tosca foi composta em 1873 e é uma das mais importantes obras de Carlos Gomes”, informa a soprano Janette Dornellas, que fará participação especial no concerto. “Eu amo cantar as árias de Carlos Gomes e me sinto muito à vontade em vários dos papéis que ele escreveu para soprano, como Tosca, Maria Tudor e Ilara, da ópera Lo Schiavo“, revela. Janette é doutora em artes e formada em canto pela Universidade de Brasília (UnB), licenciada em música pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e mestre pela Universidade de Goiás. Ela informa que, no concerto, haverá duetos, nos quais será acompanhada pela soprano Rebecca Pacheco e o tenor boliviano Jorge Villarroel. Programação completa Concertos da OSTNCS – abril de 2023 Classificação livre e entrada franca Terça (4) – Concerto Italiano Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 20h Maestro Giulio Marazia Programa: Aberturas e Intermezzos da ópera lírica italiana Gioacchino Rossini – Abertura da ópera Guilherme Tell Vincenzo Bellini – Abertura da ópera Norma Gaetano Donizetti – Abertura da ópera Don Pasquale Giuseppe Verdi – Abertura da ópera Luisa Miller Pietro Mascagni – Intermezzo da ópera Cavalleria Rusticana Giacomo Puccini – ópera Manon Lescaut, intermezzo do 3º ato Ruggero Leoncavallo – ópera I Medici, prelúdio do 1º ato Pietro Mascagni – intermezzo da ópera Guglielmo Ratcliff Umberto Giordano – Intermezzo do 2º ato da ópera Fedora Ermanno Wolf-Ferrari – Abertura da ópera Il Segreto di Susanna Giacomo Puccini – Intermezzo do 2º ato da ópera Madama Butterfly Giuseppe Verdi – Abertura da ópera La Forza del Destino Dia 11 – Ciclo Beethoven 2023 Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 20h Maestro Cláudio Cohen Solista Oscar Bohorquez – violino Programa: Abertura – As Criaturas de Prometheus Op.43 Sinfonia nº 6 em Fá Maior Op.68 Concerto para Violino e Orquestra Op.61 Dia 15 – Concerto em homenagem ao Dia Internacional da Conscientização do Autismo Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 10h Maestro Cláudio Cohen Participação de João Daniel (vocalista da banda Hey Johnny) Dia 18 – Jazz Meets Ópera Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 20h Maestro Cláudio Cohen Solistas: Mike Del Ferro – piano Antoine Espagno – contrabaixo Wellington Vidal – bateria Programa: Brindisi – Verdi Che Gelida Manina – Puccini Carmen/Habanera – Bizet Prelude – Bizet Chovendo na roseira – Jobim Once upon a time in the West – Morricone Recôndita Armonia – Puccini Torna a Surriento – Ernesto de Curtis Tiritomba – H.May Torna Piccina Mia – Carlo Buti Dia 23 – Concerto em comemoração ao Aniversário de Brasília Local: Praça dos Três Poderes Horário: 17h Maestro Cláudio Cohen Programa: Obras de Villa-Lobos, Carlos Gomes, Ary Barroso, Mário Olinto, Legião Urbana, Tom Jobim, Luís Gonzaga e Lorenzo Fernandez 25/4 – Série Os Compositores – Antônio Carlos Gomes Local: Eixo Cultural Ibero-americano, Teatro Plínio Marcos Horário: 20h Maestro Cláudio Cohen Solistas: Janete Dornellas – soprano Jorge Villarroel – tenor Rebecca Pacheco – soprano Programa: Abertura da ópera Il Guarany (protofonia) Ad ogni mover lontan di fronda (ária da ópera Tosca) Sol ch’io ti sfiori (ária da ópera Maria Tudor) Quale orribile peccato (ária da ópera Tosca) Soli, del mondo immemori (dueto da ópera Tosca) Alvorada (da ópera Lo Schiavo) O ciel di Parahyba (recitativo e ária da ópera Lo Schiavo) Balada da Ceci Gentili di cuore Sento una Forza Indomita (dueto da ópera Il Guarany)

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Maquete histórica é recuperada

O Espaço Lucio Costa, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), reabriu nesta terça-feira (14), depois de 64 dias fechado em razão dos atos de vandalismo de 8 de janeiro. A principal peça do local, uma maquete do Plano Piloto em papel, construída em 1988, com 13,24 por 12,88 metros, foi recuperada em quase sua totalidade, restando, contudo, estilhaços de vidro em locais que não podem ser alcançados sem risco de danos à peça. Maquete do Plano Piloto em papel, construída em 1988, foi recuperada em quase sua totalidade, restando estilhaços de vidro em locais que não podem ser alcançados sem risco de danos à peça | Foto: Hugo Lira/Secec A limpeza da maquete não pôde ser feita com equipamentos de sucção, porque estes poderiam danificar o delicado trabalho. Foram usadas, portanto, pinças e escovas, em um trabalho de paciência e atenção a detalhes. Além disso, novas portas de vidro também foram confeccionadas, já que as anteriores haviam sido completamente destruídas. “Elas são feitas sob medida e nós tínhamos de emular as portas antigas, imagina a dificuldade”, conta o subsecretário de Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner. O custo das portas, pinturas e higienização ficou em R$ 39.494,78. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nossa expectativa com a reabertura é boa. O Espaço Lucio Costa é o nosso equipamento cultural que mais atrai visitantes no Centro Cultural Três Poderes. Quando reabrimos, após o Carnaval, os turistas sempre perguntavam sobre a maquete”, revela o gerente interino do equipamento, Ricardo Machado. O Espaço Lucio Costa integra o Centro Cultural Três Poderes e era a última unidade que ainda se encontrava fechada. O complexo é composto, além do local, pelo Museu Histórico de Brasília (Museu da Cidade), o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves e o Espaço Oscar Niemeyer. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Mais de 10 mil pessoas aproveitam a programação do ‘Sorria, Brasília’

[Olho texto=”“Este é o aniversário do renascimento, da volta à vida presencial, da festa, e nada melhor que celebrá-lo com todos os equipamentos culturais de portas abertas”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília amanheceu ensolarada e repleta de atividades culturais, que atravessaram o dia em comemoração ao seu aniversário de 62 anos, na quinta-feira (21), dentro da programação do projeto Sorria, Brasília, realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Os equipamentos culturais do DF receberam um público de 10 mil pessoas nos eventos e iniciativas que representaram toda a diversidade de linguagem das expressões artísticas da cultura local. O destaque ficou para a reabertura de dois desses espaços que estavam fechados para reforma: o Museu do Catetinho e a Gibiteca TT Catalão, no Espaço Cultural Renato Russo. Com piquenique no gramado, homenagens no Catetinho, contação de histórias, feiras, shows, concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, teatro, balé e exibição de filmes, a programação colocou um sorriso no rosto dos brasilienses, que aproveitaram o feriado com as muitas opções culturais. “Este é o aniversário do renascimento, da volta à vida presencial, da festa, e nada melhor que celebrá-lo com todos os equipamentos culturais de portas abertas”, comemora o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. O Catetinho foi reaberto depois de dois anos fechado para receber melhorias necessárias | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília Reabertura do Catetinho Completamente reformado, o Museu do Catetinho amanheceu pronto para receber o público para visitação depois de dois anos fechado. Ao som do Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, o “Palácio de Tábuas” reabriu as portas para homenagear personalidades da cultura da cidade. Na ocasião, 30 pessoas e organizações engajadas na cultura do DF receberam a Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro pela contribuição ao fortalecimento identitário e difusão da arte e da cultura local. Estiveram presentes o governador Ibaneis Rocha, o vice-governador Paco Britto e a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha, que foram recebidos pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. O secretário fez um emocionado discurso. “Esse lugar respira memórias. O Catetinho evoca memórias daqueles que o visitam. Aqui, é um desafio da epopeia de construção que ainda está de pé”. O governador falou do sonho de recuperar o espaço, fechado desde o início da pandemia. “A ideia da construção de Brasília é de superação. Aos 62 anos, seguimos nesse renascimento. Brasília nasce novamente para o Brasil neste 21 de abril.” Feriado ao ar livre A brasiliense Ellen Oléria foi uma das atrações do Eixo Cultural Ibero-americano | Foto: Nityama Macrini/Secec A programação do Sorria, Brasília no feriado teve seu ponto mais alto nas atividades do Eixo Cultural Ibero-americano, onde reuniu um público de 6 mil pessoas. Pela manhã, teve diversão para as crianças, com contadores de história, fabulistas, artistas e performers com um toque de inclusão. Além de uma feira colaborativa, o gramado do Eixo Monumental também recebeu a banda de samba Coisa Nossa, o espetáculo Ballet Dança by Juan Carlos Veja, do Grupo Bailarinos de Brasília, e concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. Contadora de histórias, Adma Oliveira apresentou às crianças um conto adaptado sobre as seis décadas da capital. Por ser portadora de necessidades especiais, ela faz um trabalho com narrativas inclusivas, mas é com o público que ela também acaba aprendendo muito. “Ao contar histórias para as crianças, eu gravo, memorizo e dou vida para os personagens”, destaca a fabulista, como gosta de ser chamada. Quando viu o convite pelas redes sociais da Secretaria de Cultura sobre a programação do Eixo Cultural, a manicure Erika Carolina, 28 anos, levou a família toda para curtir um feriado ao ar livre. “Espaços abertos e com atrações para toda a família são a melhor forma de comemorar neste feriado”, disse a brasiliense. No final da tarde, no gramado, o Eixo Cultural recebeu o show da brasiliense Ellen Oléria. A cantora e compositora abrilhantou a celebração com sua voz potente e a força dos ritmos brasileiros. “Parabéns, Brasília, jovem senhora, por esse povo lindo que é teu!”, comemorou. Completamente renovada, a Gibiteca TT Catalão tem 23 mil itens no catálogo | Foto: Marina Gadelha/Secec Gibiteca em ação A Gibiteca TT Catalão abriu as portas completamente renovada, depois de nove anos fechada. Com investimento de R$ 80 mil e 23 mil itens no catálogo, ressurgiu como umas das maiores do país, exibindo estantes inteiras para heróis como Batman, Superman e Mulher-Maravilha. Uma das mais cobiçadas é da coleção X-Men e Novos Titãs. Uma das preciosidades da Gibiteca é o espaço infantil, com forte presença de A Turma da Mônica e a galera de Patópolis. Marmenha Rosário, gerente do espaço, que comandou a reabertura, se emocionou ao falar do poder da Gibiteca. “É uma viagem fantástica pelo mundo da fantasia e da pesquisa”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os quadrinistas Duarte e Jô Oliveira apareceram com um exemplar raro de Risco, primeira HQ do DF, de 1979.  Doaram para a Gibiteca e prometeram voltar a frequentar o espaço. Enquanto as portas não se abriam, a banda Marefreboi transformou o Espaço Renato Russo numa pista de dança. Rolaram dos frevos de Pernambuco a clássicos como a Feira de Mangaio. Maíra Oliveira, atriz e diretora, deu boas vindas ao público e saudou a memória de TT Catalão, que deu nome ao grupo de teatro que integra, fundado por seu pai, Ary Pára-raios: O Esquadrão da Vida. Aproveitou a ocasião para também homenagear o diretor teatral Hugo Rodas, que faleceu recentemente. Também esteve presente na cerimônia de abertura do espaço Nanan Catalão, filha de TT Catalão. Ela relembrou o tempo em que TT comandava o Espaço Cultural Renato Russo. “Aqui, sempre foi um território de cultura, de grande intensidade”, disse. Povos originários Apresentação no Memorial dos Povos Indígenas: cultura compartilhada | Foto: Caio Marins/Secec Um encontro de tribos no coração do Planalto Central. Assim vem sendo as festividades em comemoração ao Dia do Índio e aos 62 anos de Brasília no Memorial dos Povos Indígenas (MPI). Além das exposições, a novidade este ano é a Feira dos Produtos Indígenas com artefatos de tribos de várias partes do país, além de comidas típicas como a lua de milho e o vinagre de frutas vermelhas. Descendente da etnia Apinajé, oriunda do Tocantins, a artista Natasha Barros Cardoso, 35 anos, apresentou o ritmo do catimbó e o ritmo do boi-bumbá com o grupo Impacto da Amazônia. Ela acha importante compartilhar sua cultura milenar com os visitantes. “Não nasci na minha aldeia. Sou enraizada, mas aprendi desde cedo a valorizar nossa cultura”, destaca. “Fico feliz quando as pessoas se interessam pela nossa cultura”, festeja. Reaberto há um ano, o Museu de Arte de Brasília tem exposições permanentes e mostras provisórias | Foto: Marina Gadelha/Secec Joia da arquitetura Sediado às margens do Lago Paranoá, com uma vista belíssima e uma arquitetura exuberante, o Museu de Arte de Brasília (MAB) celebra um ano de reabertura e os 62 anos da cidade como parte da programação do Sorria, Brasília. Além das exposições permanentes, dentro e fora do espaço, e de mostras provisórias, como uma organizada pela Embaixada da China – Atrás da Grande Muralha -, o público este ano pode conferir, até domingo (24), a Feira Colaborativa de Artes e Gastronomia no espaço. Rock na Concha Acústica Digão, dos Raimundos, embalou a festa dos 62 anos de Brasília na Concha Acústica | Foto: Marina Gadelha/Secec Um dos primeiros palcos da capital, inaugurado oficialmente em 1969, a Concha Acústica recebeu, na quinta-feira (21), o guitarrista dos Raimundos, Digão, que embalou a festa dos 62 anos de Brasília no local. “Brasília é minha terra. Amo essa cidade. Esse céu e a Concha me representam”, comentou o cantor, antes da apresentação. “É uma honra ter sido chamado para esse show do aniversário de 62 anos dessa cidade que me faz sonhar até hoje”, disse, animadíssimo. Sucessos do rei do reggae Bob Marley e de bandas como Charlie Brown Jr., Paralamas do Sucesso, Alice in Chains e Red Hot Chili Peppers não foram esquecidos. Mas os fãs queriam ouvir mesmo eram os hits dos Raimundos, causando histeria na plateia. No dia do aniversário da capital, Os Melhores do Mundo celebraram os 27 anos da trupe | Foto: Caio Marins/Secec Ria, Brasília A Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo foi a atração do Cine Brasília na noite de celebração dos 62 anos de Brasília. Na ocasião, os comediantes também comemoraram os 27 anos da trupe. “O nosso público foi aumentando ao longo do tempo por conta do boca a boca”, ressaltou Jovane Nunes, um dos atores do grupo. Em cena, o grupo misturou trechos de peças consagradas com esquetes inéditos. Após longo período de restrições por conta da pandemia, a plateia chegou empolgada e fez fila ao redor do Cine. Com a sala de cinema lotada e tomada pelo cheiro de pipoca, a peça começou. Diante dos olhos atentos e ansiosos do público, a gargalhada voltou a dar o tom das noites de arte e cultura no Cine Brasília. Sinfonia brasiliense A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro também se apresentou no Eixo Cultural Ibero-americano | Foto: Nityama Macrini/Secec A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro também fez um espetáculo para presentear a cidade em concerto no Eixo Cultural Ibero-americano. No repertório, sob a batuta do maestro Cláudio Cohen, a orquestra executou números que encantam o público por onde passa, reunindo música clássica, trilhas de cinema, rock sinfônico e música brasileira. O concerto começou com Aquarela do Brasil, caminhou por um pot-pourri da banda Queen e seguiu caminho com inesquecíveis músicas da sétima arte, fazendo vibrar o público de todas as idades que prestigiou o evento. E, claro, não podia ficar de fora uma homenagem ao clássico brasiliense Eduardo e Mônica. No Panteão da Pátria, o público apreciou o projeto Brasília, Museu Aberto, com projeção mapeada de artes visuais | Foto: Caio Marins/Secec Panteão iluminado No encerramento das atividades, a noite do Sorria, Brasília levou ao Centro Cultural Três Poderes uma atividade alternativa. O Panteão da Pátria, que fica na Praça dos Três Poderes, também fez parte da comemoração do aniversário da cidade. Além da exposição permanente, o local recebeu o projeto Brasília, Museu Aberto com projeção mapeada de artes visuais de artistas, como Orlando Brito, exibindo fotografias históricas.

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Espaços culturais voltam a funcionar nesta semana

[Olho texto=”Segue obrigatória a aferição de temperatura; se estiver acima de 37,8 graus, a pessoa não poderá entrar no recinto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais opções do segmento artístico e cultural que estavam fechadas desde março do ano passado, por conta da pandemia, voltam a funcionar a partir desta segunda (27). A Portaria nº 160, publicada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), autoriza a reabertura de centros culturais geridos pela pasta. Reabrem suas portas ao público o Centro de Dança, os teatros e demais salas do Espaço Cultural Renato Russo (que antes recebia apenas exposições) e os complexos culturais de Planaltina e Samambaia. Com a nova portaria, os espaços culturais que já estavam em funcionamento, como Museu Nacional da República, Museu Vivo da Memória Candanga e Centro Cultural Três Poderes, agora funcionam em dias e horários expandidos. O funcionamento seguirá os protocolos de segurança sanitária já em vigor, como uso de máscara e de álcool gel,  redução na capacidade dos espaços e aferição de temperatura – se esta estiver acima de 37,8 graus centígrados, a pessoa não poderá entrar. Servidores e terceirizados que apresentem esse índice de febre devem permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias. Aqueles em teletrabalho devem retornar ao modo presencial após 15 dias do recebimento da segunda dose da vacina contra a covid-19. Acesse aqui a Portaria nº 160. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira, abaixo, os novos dias e horários de funcionamento e capacidade das salas dos espaços culturais abertos ao público. Centro Cultural Três Poderes: terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábado e domingo, das 9h às 17h. Espaço Lucio Costa – 20 visitantes Espaço Oscar Niemeyer –  dez visitantes Museu Histórico de Brasília –  cinco visitantes Panteão da Pátria e da Liberdade – 20 visitantes O Panteão da Pátria, que funciona todos os dias, tem capacidade para 20 visitantes | Foto: Divulgação/Secec Centro de Dança: segunda a sábado das 8h às 22h. Sala 1: – limite de 15 pessoas (quando finalizada a reforma) Sala 2 –  máximo de oito pessoas por atividade Sala 3 –  máximo de 15 pessoas por atividade Sala 4 –  máximo de 15 pessoas por atividade Sala 5 –  máximo de seis pessoas por atividade Complexo Cultural de Samambaia: segunda a sexta, das 8h às 20h. Sala multiúso –  14 pessoas Sala Ateliê das Artes –  14 pessoas Sala audiovisual –  14 pessoas Galpão Garagem –  54 pessoas Cineteatro Verônica Moreno –  120 pessoas Complexo Cultural de Planaltina: segunda a sexta, das 9h às 12 e das 14h às 17h. Nos finais de semana, local funciona de acordo com a programação. Galeria –  até 15 pessoas Sala multiúso –  até dez pessoas Auditório do Cineteatro – até 70 pessoas Teatro de Arena –  máximo de 150 pessoas Espaço Cultural Renato Russo: terça a sexta das 9h às 20h; sábado e domingo das 14h às 22h. Sala Marco Antônio Guimarães – máximo de 45 pessoas Sala multiúso – máximo de 50 pessoas Praça central – máximo de 50 pessoas Mezanino – máximo de cinco pessoas Galpão das Artes – máximo de 50 pessoas Biblioteca e gibiteca – máximo de dez pessoas Sala multiúso (piso superior) – máximo de 12 pessoas Teatro de Bolso –  máximo de 25 pessoas Museu Vivo da Memória Candanga: diariamente, das 9h às 17h. Auditório principal – máximo de 25 pessoas Casa da Cerâmica – até oito pessoas por turma, incluindo os professores Casa da Costura Criativa – até oito pessoas por turma, incluindo os professores Casa Vermelha – até oito pessoas por turma, incluindo os professores Casa Multicursos –  até oito pessoas por turma, incluindo os professores Casa Verde –  até oito pessoas Museu de Arte de Brasília: de quarta a segunda, das 9h às 21h. Galeria do primeiro pavimento –  até 110 pessoas Sala multiúso –  até 33 pessoas Hall da recepção –  até 15 pessoas Pilotis –  até 140 pessoas Museu Nacional da República: de sexta a domingo, das 9h às 17h, e de terça a sexta-feira exclusivamente mediante agendamento de escolas e instituições públicas e privadas Espaço expositivo principal e mezanino –  até 50 visitantes + um mediador Galeria do térreo e Sala 2 –  até 30 visitantes + um mediador. Haverá clara sinalização no solo dos museus da Secec orientando os usuários a manter o distanciamento mínimo do acervo e das demais superfícies. A portaria recomenda ainda que, quando possível, janelas e portas devem ficar abertas de maneira a garantir maior circulação de ar. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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