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Atletismo do DF volta a encantar o mundo: brasiliense é destaque no Pan Júnior

Quarenta e cinco segundos e oitenta e três centésimos: no dia a dia, esse é um período de tempo que passa completamente despercebido. Mas foi o suficiente para o brasiliense Vinicius Galeno, 20 anos, cravar seu nome na história. Com essa marca, o atleta, cuja trajetória passou pelo Centro Olímpico e Paralímpico de Planaltina, conquistou o bronze nos 400 metros rasos dos Jogos Pan-Americanos Júnior de Assunção (Paraguai), competição que ainda lhe rendeu um ouro por equipes, no revezamento 4x400m. "Fiquei muito feliz na hora que ganhei a medalha, porque tem muito tempo que estou longe de casa, há três meses estou morando com um dos meus treinadores, em São Paulo, longe da família, treinando, abdicando, pensando na alimentação, no sono, fazendo tudo em prol do atletismo. Foi muito gratificante quando ganhei e percebi que tudo valeu a pena", conta o medalhista. O brasiliense Vinicius Galeno conquistou uma medalha de bronze nos 400 metros rasos e uma ouro por equipes, no revezamento 4x400m, nos Jogos Pan-Americanos Júnior de Assunção | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A trajetória para chegar aos 45 segundos vem de anos. Vinicius entrou no atletismo aos 12, ao vencer uma Corrida de Reis. Depois de um tempo, foi para o Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de Planaltina, local que ele avalia como fundamental para o sucesso da carreira: "Foi muito importante, caso contrário eu não estaria aqui hoje. A gente vê vários atletas que vieram de centros olímpicos e deseja que surjam mais projetos como esse, porque, desse jeito, todo mundo sai ganhando, o Brasil sai ganhando". [LEIA_TAMBEM]Do COP de Planaltina, ele migrou os treinos para sua região natal, Sobradinho, e ganhou o mundo. "A grande virada foi em 2022, quando fui atleta destaque do Campeonato Brasileiro Sub-20 — com 16 anos, eu ganhei os 400m e os 200m, e fiz índice para o Mundial, que seria no Quênia. Dali para frente, minha vida mudou, porque, nos três meses seguintes, eu viajei para três países e nunca tinha viajado para o exterior antes", lembra Vinicius, que hoje já conhece mais de dez nações: "Fico muito feliz de perceber o que está acontecendo na minha vida e de todos os caminhos que o esporte está abrindo". Quem também fica feliz é a família. "O Vini tem um grande potencial, é um menino muito esforçado e eu acredito que, se ele continuar nesse caminho que está, só vão vir mais medalhas, se Deus quiser", diz a irmã, Sarah Beatriz Moura. "Família sempre vai ter esse orgulho, esse amor. Só que, com o Vinicius, é de uma intensidade que ele nem imagina. A gente fica extremamente orgulhoso, até porque é um grande atleta e um grande cidadão. E a gente fica muito feliz por isso", emenda o pai, Sérgio Galeno. A família de Vinicius vibra com as conquistas do jovem: "A gente fica extremamente orgulhoso, até porque é um grande atleta e um grande cidadão. E a gente fica muito feliz por isso", conta o pai, Sérgio Galeno Apoio Hoje, quando está no DF, Vinicius treina no Centro de Atletismo de Sobradinho (Caso), no Estádio Augustinho Lima — mesma pista usada pelo medalhista olímpico Caio Bonfim, a quem ele considera uma referência. Um dos treinadores do jovem, aliás, é João Sena, pai de Caio. O local, gerido pelo GDF, passa por uma ampla reforma. Na primeira etapa, foi feita a pintura interna e externa, contemplando as arquibancadas, além de manutenção elétrica e hidrossanitária dos banheiros e vestiários. A próxima fase prevê a troca do gramado e da pista de atletismo. "Essa reforma, querendo ou não, vai chamar mais atletas para treinarem aqui. Quando estiver tudo pronto, tudo bonitinho, fica com aquela cara mais agradável e temos a expectativa de muitos mais atletas virem para cá, além de melhorar as condições para os que já estão aqui", aponta Betânia Feitosa, uma das treinadoras do Caso, que, por coincidência, foi professora de Vinicius na infância, em uma escola da rede pública: "Sempre acreditei no potencial dele". Betânia Feitosa, uma das treinadoras do Centro de Atletismo de Sobradinho (Caso) e professora de Vinicius na infância: "Sempre acreditei no potencial dele" O velocista também é beneficiário do Bolsa Atleta, programa que tem como intuito ajudar financeiramente atletas de alto desempenho. "Foi meu primeiro salário, a primeira vez que comecei a ganhar dinheiro pelo atletismo foi com o Bolsa Atleta, na época Bolsa Atleta Estudantil do DF, e aí fui desempenhando mais e mudando o nível. Hoje, o Bolsa Atleta é fundamental, é o jeito que me sustento, ajudo minha família e consigo viabilizar muitos dos meus sonhos", expõe. "O Bolsa Atleta é uma das principais ferramentas de valorização do esporte no Distrito Federal. É um investimento que garante condições para que atletas como o Vinícius possam treinar, competir e alcançar grandes resultados, representando o DF e o Brasil com orgulho", destaca o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira. Com esses e outros apoios, talento e muita dedicação, Vinicius se prepara para voar ainda mais alto — ou, no caso dele, mais rápido. Recém-chegado do Paraguai, o jovem tem aproveitado uns dias com a família, mas já com as malas encaminhadas para o Japão, onde disputará o Mundial de Atletismo. No ano que vem, ele projeta uma temporada de treinos na Europa. Mas a grande meta é um país que ainda não conhece, os Estados Unidos, sede da próxima Olimpíada: "Ainda não fui, mas com certeza vou estar lá em 2028".

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De aluna a professora: jovem se apaixona pelo esporte no COP e volta para apoiar outras meninas

A ginástica acrobática é um esporte coletivo. Seus movimentos servem como uma metáfora da vida: dá para chegar alto, contanto que haja alguém lhe apoiando. Assim foi com Jéssica Aguiar, 26 anos. O Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da Estrutural serviu de base para que ela pudesse escolher uma direção e alçar voo na carreira. Hoje, formada em Educação Física, a jovem atua como professora e dá o suporte para que outras meninas possam chegar ao topo de suas próprias pirâmides. “O esporte me ofereceu novos horizontes. Fez com que eu pudesse viajar, abriu esse leque de oportunidades”, diz Jéssica Aguiar, que foi aluna do COP da Estrutural e hoje atua como professora | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O esporte tem total responsabilidade na Jéssica que eu sou hoje. Me moldou, formou o meu caráter, me fez uma pessoa melhor, mais responsável. Então, eu digo com 100% de certeza que, se eu não tivesse encontrado o esporte, eu não sei quem eu seria hoje. Não consigo olhar para trás e pensar para qual outro lado eu poderia ter ido”, conta. “A gente tem muitas outras oportunidades de caminhos mais fáceis do que cursar uma universidade. Eu vim de uma família extremamente pobre, meu pai é motorista de caminhão e minha mãe, empregada doméstica. Eles nunca deixaram faltar nada, mas a gente sempre teve uma vida muito restrita. O esporte me ofereceu novos horizontes. Fez com que eu pudesse viajar, abriu esse leque de oportunidades. É um caminho muito mais legal. Vai ser mais difícil chegar lá, mas a recompensa, no final, vai valer a pena”, diz a professora. Professora efetiva do COP da Estrutural desde 2022, Jéssica diz que sua maior motivação é ajudar as crianças a terem novos horizontes e oportunidades O caminho do esporte, para ela, começou aos 13 anos, em 2011, quando foi inaugurado o COP da Estrutural. “O Centro Olímpico trouxe algo novo para a galera da comunidade, porque a gente era bem limitado em relação à atividade física”, lembra. Inicialmente, Jéssica era aluna de natação. Em 2012, por meio do projeto Futuro Campeão, conheceu a ginástica acrobática. A partir daí, passou a dedicar-se à modalidade e chegou a disputar competições fora do DF. Porém, precisou parar em 2016, quando iniciou a faculdade de Educação Física. “Na ginástica eu não tinha tempo, porque são cinco horas de treino por dia. Aí ou trabalha ou treina.” Mas o COP, que influenciou na escolha da faculdade, voltaria a fazer parte de sua vida. Em 2017, retornou ao espaço como estagiária, função que exerceu por dois anos. Em maio de 2022, tornou-se professora efetiva para fechar o ciclo que iniciou lá atrás, como aluna: “Eu quis voltar para cá primeiro pela história, porque eu acho que eu devo algo à comunidade. Da mesma forma que alguém olhou para mim e quis me ajudar, eu quero ajudar as crianças hoje. Porque alguém insistiu em mim, em não me deixar ficar na rua o tempo inteiro, em me trazer para o esporte. Quero oferecer novos horizontes também. Da mesma forma que eu consegui enxergar que eu tenho outras possibilidades, quero apresentar isso para as meninas. Que o esporte pode levar para outros caminhos, que tem um lado mais divertido, que a recompensa do treino é conhecer um lugar novo, é subir no pódio, é poder ser feliz”. As alunas sentem e valorizam toda a dedicação de Jéssica. “As aulas são muito boas, cada dia ela me ensina mais”, aponta Lívia de Oliveira, 10, que conta com o apoio da professora para driblar o nervosismo nas competições: “Às vezes eu penso que não vou conseguir, mas aí eu percebo que tenho minha base, que me ajuda muito, me encoraja”. Já Mariana Vitória Oliveira, 13, está há oito no COP e avalia ter evoluído muito nesse período, graças às aulas, e ressalta a importância do grupo. “É um esporte bem coletivo, a gente se ajuda muito. Todas aqui são amigas, entrou uma, a gente já está ali ajudando a evoluir. Uma incentivando a outra.” Lívia de Oliveira agradece o incentivo que recebe da professora: “Às vezes eu penso que não vou conseguir, mas aí eu percebo que tenho minha base, que me ajuda muito, me encoraja” Jéssica se enxerga nas alunas e se diz grata e orgulhosa da própria história. Agora, nutre o desejo de viajar, como treinadora, para um mundial. “Chegar onde eu não cheguei como atleta.” O sonho é o mesmo das duas crianças. E, juntas, elas prometem conseguir. Na vida, como na ginástica acrobática, uma ajuda a outra.

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Projeto Futuro Campeão abre seletiva para modalidade de voleibol feminino neste sábado (1º/2)

O projeto Futuro Campeão, que prepara jovens atletas do Distrito Federal em modalidades esportivas, recebe neste sábado (1º/2) a seletiva de voleibol feminino para formação de equipe. A avaliação ocorrerá no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) do Recanto das Emas a partir das 9h. Na seletiva de voleibol feminino deste sábado, no COP do Recanto das Emas, os treinadores observarão as habilidades técnicas das candidatas | Foto: Divulgação/SEL-DF A iniciativa é promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), e tem inscrições gratuitas, realizadas no próprio local, antes da seleção. Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, a seletiva é uma oportunidade para jovens atletas demonstrarem seus potenciais e ingressarem em programas de desenvolvimento esportivo. “Temos compromisso em promover o esporte, contribuindo para o crescimento e sucesso de nossos talentos locais”, enfatiza. Os testes serão divididos por faixa etária: → 12 e 13 anos: 9h → 14 e 15 anos: 10h → 16 e 17 anos: 11h → 18 e 19 anos: 12h Durante o processo, os treinadores observarão as habilidades técnicas das candidatas, como saque e toque, além de avaliar comprometimento e disponibilidade para os treinos regulares. Para participar das seletivas é recomendado o uso de roupas esportivas leves e apresentar documento oficial com foto. Os candidatos selecionados para participar do programa, receberão uniforme, lanche, transporte e materiais esportivos necessários para a realização das aulas.  

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Colônia de Férias Inclusiva: Centro Olímpico de São Sebastião promove integração e diversão

Muita alegria, correria e animação. Além de manter a energia de quem participa da Colônia de Férias no Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião (COP São Sebastião), os principais objetivos nas atividades, pensadas para crianças e adolescentes com idades entre 4 e 17 anos, são incentivar o respeito e a inclusão. O evento, que ocorre de 28 a 31 de janeiro, é totalmente gratuito e inclui atividades esportivas, recreação, musicalização, contação de histórias, oficinas e alongamentos. Todas as opções são planejadas de acordo com a capacidade e a faixa etária dos participantes, nos turnos matutino e vespertino. Além de estimular a criatividade e a experimentação, as atividades da colônia beneficiam o desenvolvimento cognitivo dos participantes | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “A colônia é voltada para a comunidade, e buscamos a inclusão em todas as modalidades dentro do centro olímpico”, destaca a diretora do Cop São Sebastião, Camila Meireles. Ao todo, 20 alunos com deficiência participam da programação. Além de estimular a criatividade e a experimentação, as atividades da colônia beneficiam o desenvolvimento cognitivo dos participantes. Para o coordenador pedagógico do Cop São Sebastião, Gilvan Carvalho, a iniciativa é essencial para a socialização das crianças. “Como a colônia é aberta para todos, ninguém se sente excluído. Buscamos incentivar a interação e mostrar que todos são capazes de participar”, afirma. Interação e aprendizado Levi Silva Lima gosta de fazer amizades, além de praticar os esportes oferecidos na colônia de férias Os irmãos Glória Maria Silva Lima, 6 anos, e Levi Silva Lima, 9, diagnosticados com transtorno do espectro autista (TEA), estão aproveitando cada momento da colônia. Glória se encantou com as brincadeiras da gincana, como pique-pega e pique-esconde, enquanto Levi está ansioso para ver sua equipe vencer a competição. “Acho que meu grupo foi o mais rápido e que vamos ganhar”, diz o garoto, animado. Além de experimentar novas atividades, como o karatê, o que ele mais gosta é de fazer novos amigos. “É muito legal conhecer outras crianças”, completa. A mãe, Myllena Patrycia Silva, 31 anos, acompanha de perto a participação dos filhos e comemora os avanços. “É maravilhoso ter um ambiente que acolhe e respeita as diferenças, sem tentar padronizar as crianças. Esse é um dos passos para que eles se envolvam mais com a sociedade”, afirma a mãe. Essa é a primeira vez que Myllena inscreve os filhos em uma colônia de férias. “Fiquei mais tranquila porque já conhecia o trabalho dos professores e sabia que seria um momento importante para o desenvolvimento deles.” Para ela, a rotina estruturada da colônia também é um diferencial. “Crianças com TEA precisam de rotina, e manter essa organização mesmo nas férias faz muito bem para elas”, conclui.

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