Distrito Federal cria mais de 43 mil empregos em 12 meses e lidera variação relativa no Centro-Oeste
O Distrito Federal lidera a maior variação relativa de empregos do Centro-Oeste nos últimos 12 meses, com crescimento de 4,32% no estoque de postos formais. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na segunda-feira (29). Os bons índices colocam a capital federal na 7ª posição do ranking nacional e refletem a criação de 43.319 vagas no período, resultado de 470.988 admissões contra 427.669 desligamentos. "Não estamos falando apenas de números, mas de vidas que estão mudando, famílias que passam a ter mais segurança e perspectivas de futuro" Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, o saldo é reflexo direto das políticas de incentivo adotadas pelo governo. “Esses mais de 43 mil novos empregos mostram que o Distrito Federal está no caminho certo. Não estamos falando apenas de números, mas de vidas que estão mudando, famílias que passam a ter mais segurança e perspectivas de futuro. Liderar o Centro-Oeste em geração de postos de trabalho e estar entre os sete melhores do país reforça que investir em qualificação, apoiar os empreendedores e atrair novos negócios faz diferença de verdade na vida das pessoas”, destacou. Em agosto de 2025, o DF registrou saldo positivo de 1.494 vagas, com 43.315 admissões e 41.821 desligamentos, o que representa uma variação de 0,18%. Apesar de ter números absolutos menores do que estados mais populosos, como São Paulo (+42.887), Minas Gerais (+20.161) e Rio de Janeiro (+11.495), o DF manteve crescimento consistente e se destacou frente a estados que apresentaram retração, como Alagoas (-4.229), Paraíba (-3.142) e Rio Grande do Norte (-2.275). Na comparação regional do último mês, o Distrito Federal (+1.494) ficou atrás de Goiás (+9.170) e Mato Grosso (+4.796), mas superou Mato Grosso do Sul (+1.155). Os números da capital acompanham a tendência nacional de expansão do mercado de trabalho, responsável por mais 219.827 empregos formais no país em agosto.
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Governador Ibaneis Rocha ganha Medalha Mérito Lojista do DF
O setor de vendas do Distrito Federal vive um bom momento. Segundo dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apenas no ano passado foram abertos mais de seis mil novos postos de trabalho no setor. Para os representantes do comércio, esse aumento é um reflexo das ações do Governo do Distrito Federal (GDF), que garantem um bom ambiente de negócios, como o Vai de Graça, que institui a gratuidade no transporte público aos domingos. Por tudo isso a categoria decidiu homenagear, nesta terça-feira (8), o governador Ibaneis Rocha com a Medalha Mérito Lojista do Distrito Federal da Câmara de Dirigentes Lojistas do DF (CDL-DF). O reconhecimento foi entregue pelos representantes da entidade em uma reunião no Palácio do Buriti. Ibaneis Rocha: “Esse é o reflexo de um trabalho feito com seriedade para beneficiar a população do Distrito Federal com mais lazer e cultura e, ao mesmo tempo, aquecer a nossa economia, gerando mais emprego e renda para as pessoas” |Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Fiquei muito feliz quando li uma matéria dizendo do retorno positivo no comércio depois que instituímos a gratuidade no transporte público aos domingos. Esse é o reflexo de um trabalho feito com seriedade para beneficiar a população do Distrito Federal com mais lazer e cultura e, ao mesmo tempo, aquecer a nossa economia, gerando mais emprego e renda para as pessoas”, afirmou Ibaneis Rocha. “O Vai de Graça foi uma decisão muito acertada para fomentar e alavancar o varejo do DF. Qualquer ação que venha a beneficiar o setor sem dúvida será muito importante. O governador é um grande parceiro do empresário e do setor produtivo, então a gente percebe que ele sempre busca atender as nossas demandas”, elogiou o presidente da CDL-DF, Eduardo Pereira Rodrigues Neto. “Fiquei muito feliz quando li uma matéria dizendo do retorno positivo no comércio depois que instituímos a gratuidade no transporte público aos domingos. Esse é o reflexo de um trabalho feito com seriedade para beneficiar a população do Distrito Federal com mais lazer e cultura e, ao mesmo tempo, aquecer a nossa economia, gerando mais emprego e renda para as pessoas” Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal A honraria é uma das mais altas concedidas pela Câmara de Dirigentes Lojistas do DF que reconhece o destaque e colaboração eficiente para o desenvolvimento do comércio. “É um mérito para os governantes e pessoas que fazem acontecer no varejo. A medalha é o prêmio máximo que temos em retribuição e reconhecimento ao trabalho do Governo do Distrito Federal em andar lado a lado conosco”, defendeu o ex-presidente da CDL-DF, Wagner Silveira. Ibaneis Rocha também foi presenteado com um exemplar do livro O Futuro do Varejo no Distrito Federal – 2030/2040. Participaram da reunião os secretários de Governo, José Humberto Pires de Araújo, e de Economia, Ney Ferraz; o presidente e o ex-presidente da CDL-DF, Eduardo Pereira Rodrigues Neto e Wagner Silveira; e o diretor de Assuntos Institucionais da CDL-DF, Talal Abu Allan. Apoio ao comércio A CDL-DF é uma entidade que representa o comércio varejista local, atuando para apoiar o setor lojista, defender os direitos dos associados e fortalecer o associativismo. Hoje, a CDL-DF reúne mais de 1,4 milhão de pessoas jurídicas cadastradas e integra o conjunto de entidades nacionais que reúne 70% do Produtor Interno Bruto do Brasil, como explica o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa. “Somos um ponto de apoio para a comunidade varejista de todo o Brasil. São aproximadamente 2 mil entidades no país. A gente representa 70% do Produto Interno Bruto do Brasil e, agora, vamos inaugurar a nossa sede própria, com investimento de R$ 25 milhões, em 27 de maio, para trazer mais conforto e acolhimento para o nosso público”, afirma.
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DF tem saldo positivo de 45 mil vagas de emprego formais criadas em 2024 e lidera no Centro-Oeste
O Distrito Federal abriu 3.839 vagas de emprego formais em outubro. O número, resultante de 40.436 admissões e 36.597 desligamentos, foi o maior registrado no Centro-Oeste. No acumulado do ano, o saldo é de 44.947 novos postos criados. Com isso, o DF tem um total de 1.012.729 pessoas com carteira assinada. Os dados constam na mais recente divulgação do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O número de admissões é o maior para o mês desde a instituição do Novo Caged, em 2020, e o segundo maior da série histórica — atrás apenas de março deste ano, quando foram contratadas 40.454 pessoas. O DF tem um total de 1.012.729 pessoas com carteira assinada | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Os bons resultados que temos alcançado se devem ao trabalho intenso deste GDF aliado ao afinco dos nossos empresários e empreendedores. É essencial darmos condições para o empresariado poder crescer ao mesmo tempo que qualificamos profissionalmente a população para que tenha condições de ocupar as vagas, além de intermediarmos a ocupação dos postos de trabalho. Os dados nos confirmam que estamos seguindo no caminho certo e transformando cada vez mais o DF para melhor”, exaltou a vice-governadora do DF, Celina Leão. Entre as pessoas contratadas em outubro, 54,7% eram homens e 45,3%, mulheres. A faixa etária com maior número de contratações foi de 18 a 24 anos (28,7%), mas houve um volume significativo também de pessoas com mais de 40 anos assinando a carteira (23,8%). Em relação à escolaridade, 64,3% dos admitidos tinham Ensino Médio completo. Em todo o país, foram registradas 2.222.962 admissões e 2.090.248 desligamentos em outubro, resultando em um saldo de 132.714 vagas criadas. O total de empregados formais no Brasil chegou a 47.634.748. Além de ter o melhor saldo do Centro-Oeste, o DF também tem o melhor salário médio de admissão da região (R$ 2.235,70) e o segundo melhor do ranking nacional, que apresenta São Paulo como líder (R$ 2.439,82). Estímulo O Governo do Distrito Federal (GDF) investe em programas de qualificação profissional para aqueles que buscam uma vaga no mercado de trabalho. Um deles é o QualificaDF, que promove cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática. Outro é o RenovaDF, cujo intuito é promover a formação profissional da população, ao mesmo tempo que propicia a reforma de espaços públicos. O programa oferece auxílio de um salário mínimo para os participantes, além de vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais. Nele, são abordadas técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria e segurança no ambiente de trabalho. Após a formação em qualquer um dos programas, o cidadão que está em busca de uma oportunidade é encaminhado a uma das 14 agências do trabalhador espalhadas pelo DF.
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Governo impulsiona qualificação profissional com 17 escolas técnicas e mais de 15 mil alunos matriculados
Com 17 escolas técnicas em funcionamento e a inauguração de mais uma unidade prevista para o Paranoá, a educação profissional e tecnológica na capital federal ganhou fôlego nos últimos anos. Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido na formação acadêmica de jovens, adultos e idosos para atender as necessidades do mercado de trabalho e aumentar os índices de empregabilidade da cidade. Escolas técnicas possibilitam a estudantes de todas as coordenações regionais de ensino o acesso gratuito a aulas de temáticas diversas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nos últimos cinco anos, o Distrito Federal ganhou duas novas escolas técnicas – uma em Brazlândia e outra em Santa Maria – que se juntaram às 15 unidades já existentes. As instituições de ensino estão espalhadas por dez regiões administrativas do DF, e, em breve, a 18ª chegará ao Paranoá. Por meio da qualificação que tem como foco a empregabilidade, as escolas técnicas são a porta de entrada para quem precisa de capacitação para ocupar uma vaga de emprego. “A educação profissional é muito importante porque permite que o estudante tenha um maior conhecimento do mundo do trabalho, conheça os vários eixos de atuação, e possibilita que ele já saia do seu ensino médio com o pé no mercado de trabalho, com mais habilidade, conhecimento e prática profissional, podendo assim expandir a sua área de atuação”, defende a diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação (SEEDF), Joelma Bomfim. A expansão da oferta de capacitação em educação profissional foi possível graças à implantação do Novo Ensino Médio, em 2022. Por meio das escolas técnicas, estudantes de todas as coordenações regionais de ensino, tanto da rede pública quanto da privada, têm acesso a aulas de diversas temáticas totalmente gratuitas. Pesquisa e estudo de mercado 5,5 mil Número de vagas previstas para abertura em 2025 A partir de audiências públicas e análises de mercado, os cursos das escolas técnicas são planejados para atender as demandas locais e potencializar a empregabilidade dos alunos. De acordo com o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, mais de 86% de todos os empregos de carteira assinada em Brasília vêm dos setores de serviços e de comércio. Diante desse cenário, a previsão é que novos cursos focados para essas áreas sejam incluídos no cronograma de capacitação das escolas técnicas. “Atualmente, são disponibilizados cerca de 120 cursos de qualificação e técnicos em diversas áreas de atuação”, anuncia Joelma. “Para 2025, a previsão é abrir aproximadamente 5,5 mil novas vagas, com foco em serviços, porque Brasília tem crescido bastante nesse setor de gastronomia, restaurantes e hotelaria. Então, vamos preparar esses estudantes para atuarem também nesse eixo”. Todas as unidades de ensino técnico seguem cursos de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) do Ministério da Educação (MEC), com opções de 800, 1 mil ou 1,2 mil horas de duração e validade para todo o território nacional. As 17 unidades de ensino desta natureza no DF somam aproximadamente 15 mil alunos matriculados. Um deles é o estudante Gabriel Pedro do Nascimento, de 19 anos. Gabriel Pedro do Nascimento estuda desenvolvimento de sistemas em uma escola técnica: “Na faculdade, eu aprendo a teoria; aqui, consigo ver como de fato funciona tudo” Matriculado em desenvolvimento de sistemas, o jovem revela que a capacitação na escola técnica reforça o aprendizado que tem no curso de graduação: “Eu faço engenharia de software, e o que mais gosto daqui é que os professores são mais práticos. Na faculdade, eu aprendo a teoria; aqui, consigo ver como de fato funciona tudo”. Na mesma linha, seu colega de turma, Felipe Cavalcante, 18, defende a democratização da educação profissional: “É muito bom saber que é tudo de graça, porque pessoas de diferentes níveis sociais, vindas de outros lugares até mais distantes, podem frequentar a escola de Santa Maria. Todos têm acesso a um ensino completo”. Ensino de ponta A professora Núbia Melo destaca a inclusão do curso de radiologia na Escola Técnica de Santa Maria: “A capacitação em radiologia é importante porque precisamos de mais profissionais nessa área, não somente em clínicas e hospitais” Um dos mais procurados pela população, o curso técnico em radiologia foi recentemente instituído na grade do Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Santa Maria. “Somos a única instituição pública do DF que oferta essa capacitação”, afirma o diretor da Escola Técnica de Santa Maria, Elijaime Nunes. “Iniciamos com a previsão de abrir 90 vagas e, diante a demanda, conseguimos aumentar para 240. Hoje, são seis turmas de 40 estudantes que têm a oportunidade de se capacitar nesta área de forma totalmente gratuita.” A formação tem uma carga horária de 1.600 horas e ocorre no contraturno escolar, podendo ser de manhã, à tarde ou à noite. Segundo a professora Núbia Melo, a alta procura pelo curso de radiologia se deve pelas condições de trabalho: “É uma capacitação cara na rede privada; e, quando contratada, a pessoa vai ter uma carga horária menor, com apenas 24 horas semanais. O salário também é atrativo, pode mudar a vida de muitas pessoas em vulnerabilidade em busca de melhores condições”. Núbia reforça: “A capacitação em radiologia é importante porque precisamos de mais profissionais nessa área, não somente em clínicas e hospitais. Há uma falta desses profissionais também na indústria. O técnico pode trabalhar, por exemplo, com raios-x de viadutos e edifícios”. Retorno positivo Os resultados do investimento feito pelo GDF nos últimos anos para impulsionar a empregabilidade já podem ser vistos. Dados mais recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que o DF gerou mais de 34 mil empregos com carteira assinada de janeiro a agosto de 2024. “Sabemos da quantidade de famílias que são transformadas por meio das escolas técnicas, porque a gente democratiza o acesso à educação profissional às famílias, que são positivamente impactadas com melhorias tanto na sua vivência diária quanto na cultural e social” Joelma Bomfim, diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação Com este número, a capital do país ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas com emprego formal. Esta é a maior marca da série histórica do Novo Caged, criado em abril de 2020. No total, são 1.002.416 empregos. Apenas em agosto deste ano, mais de 4 mil empregos foram gerados no DF. Na série dos últimos 12 meses com ajuste, foram mais de 41 mil. Em 2023, o DF tinha 967 mil empregos com carteira assinada. Oportunidade para 2025 O edital de novas vagas para as escolas técnicas será publicado no Diário Oficial do DF (DODF) ainda este ano, e divulgado no site da Secretaria de Educação. As inscrições serão realizadas de forma digital, e as vagas, distribuídas por sorteio eletrônico. Os benefícios dos alunos da educação profissional são os mesmos dos demais estudantes da rede pública. Eles contam com passe livre, alimentação e uniforme. “Sabemos da quantidade de famílias que são transformadas por meio das escolas técnicas, porque a gente democratiza o acesso à educação profissional às famílias, que são positivamente impactadas com melhorias tanto na sua vivência diária quanto na cultural e social”, conclui Joelma Bomfim.
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