GDF e sociedade unidos em prol da segurança da mulher
[Olho texto=”Iniciativa reforça a informação sobre os canais de denúncia e formas de apoiar e acolher as vítimas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O convite é para que governo, lideranças comunitárias e moradores de Samambaia se aliem no combate à violência de gênero. A Secretaria da Mulher (SM), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e com a Administração Regional de Samambaia, lança, nesta segunda-feira (12), o Programa Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas. A proposta é mobilizar a população do Distrito Federal para divulgar e fortalecer da rede de enfrentamento à violência contra esse público. A iniciativa quer reforçar os canais de denúncias disponíveis e também apresentar à comunidade os equipamentos de acompanhamento psicossocial, apoio e acolhimento das vítimas. Programa será lançado nesta segunda | Arte: Divulgação/Secretaria da Mulher A equipe do Jornada Zero, por meio de em cartazes e folders informativos, vai orientar a população sobre como denunciar casos de violência contra a mulher, além de esclarecer sobre onde procurar ajuda para a vítima e apresentar os serviços oferecidos pelas unidades do Núcleo de Atendimento à Família e Autores de Violência Doméstica (Nafavd), do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), bem como os conselhos tutelares e as delegacias. Também serão divulgadas as ações dos programas de Assistência à Violência (PAV) e Prevenção Orientada à Violência Doméstica e Familiar (Provid). Políticas de acolhimento Lideranças locais serão convidadas a conhecer e a replicar dados sobre ações e políticas do Governo do Distrito Federal voltadas ao acolhimento e à proteção das mulheres, de seus familiares e até mesmo de seus agressores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra meta do Jornada Zero é capacitar servidores e fortalecer a atuação das administrações regionais para que sejam “pontos focais” no atendimento das mulheres que sofrem qualquer tipo de agressão. Nesses locais, elas deverão ser acolhidas, orientadas e encaminhadas aos atendimentos especializados para cada caso. O programa visitará todas as regiões administrativas do DF e Entorno. Samambaia é a segunda região a receber o Jornada Zero. Em 2019, a Secretaria da Mulher, em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), lançou o projeto-piloto do programa no Paranoá, cidade escolhida por apresentar um dos maiores índices de feminicídio e de violência de gênero da capital, à época, segundo dados da SSP. Veja, abaixo, a programação do lançamento da ação em Samambaia. Segunda-feira (12), às 19h: apresentação do Programa Jornada Zero. Local: Complexo Cultural de Samambaia – Quadra 301, Conjunto 5, Lote 1, Centro Urbano. Terça (13), às 9h: palestra com os homens. Local: Centro de Ensino Fundamental 619, Samambaia Norte. Quarta (14), às 16h: palestra sobre autonomia econômica; às 17h, palestra da Defensoria Púbica. Local: Administração de Samambaia. Quinta (15), às 9h: bate-papo com diretoras das escolas, no Centro de Ensino Fundamental 619, em Samambaia Norte. Sexta (16), às 9h30: inauguração do Espaço Hipercriativas – Instituto Social de Brasília, Quadra 207, Conjunto 5, Samambaia Norte. Logo após, haverá uma caminhada pela cidade, com concentração em frente à feira da 202/402 Norte. * Com informações da Secretaria da Mulher
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Serviços da Secretaria da Mulher mantidos durante lockdown
Os Ceams oferecem acolhimento e acompanhamento interdisciplinar (social, psicológico, pedagógico e de orientação jurídica) às mulheres que vivem casos de violência de gênero | Foto: Divulgação/Ceam Em cumprimento ao Decreto nº 41.841, de 26 de fevereiro de 2021, que garante a prestação dos serviços essenciais como os de assistência social, a Secretaria da Mulher manteve o funcionamento dos Centros Especializados de Atendimento à Mulher (de segunda a sexta, de 10h às 16h30) e da Casa Abrigo (24 horas, todos os dias da semana), garantindo o compromisso da pasta em acolher mulheres em situação de vulnerabilidade. A Casa Abrigo, equipamento da secretaria que ampara mulheres em situação de risco de morte, está funcionando normalmente. As vítimas de violência familiar e doméstica, no entanto, só podem acessar o serviço por meio de um encaminhamento da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), após denúncia. Já os Ceams oferecem acolhimento e acompanhamento interdisciplinar (social, psicológico, pedagógico e de orientação jurídica) às mulheres que vivem casos de violência de gênero. Atualmente, existem três unidades em funcionamento no DF: 102 Sul, Planaltina e Ceilândia. Para agendar o atendimento, basta ligar ou ir pessoalmente a uma das unidades. No entanto, para evitar deslocamentos, esperas e exposições desnecessárias nesse período de isolamento, também é possível marcar um horário pela internet, por meio da plataforma de agendamento do GDF, o Agenda DF. Basta acessar o site e clicar em “Secretaria de Estado da Mulher”. Em seguida, é preciso preencher um cadastro e selecionar a unidade do Ceam em que a mulher deseja ser atendida. Aí, é só escolher o dia e horário mais conveniente do atendimento. Atendimento remoto Os Núcleos de Atendimento às Famílias e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavd) oferecem atendimento remoto, e, em casos de urgência, os servidores podem acessar as dependências das sedes do MPDFT e TJDFT para atendimentos individuais e presenciais das vítimas, familiares e autores da agressão. Em todos os serviços presenciais serão adotadas as medidas de segurança, recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no combate ao coronavírus, como uso de álcool 70%, máscara e distanciamento social. Pela internet Desde o início da pandemia, a Secretaria da Mulher criou canais de atendimento para facilitar o acesso da mulher em situação de vulnerabilidade aos serviços oferecidos pela pasta e também para possibilitar as denúncias de agressão daquelas que não podem sair de casa ou que estão confinadas com seus agressores. É o caso do “Mulher, você não está só”, uma canal de denúncia via WhatsApp: (61) 99145-0635 e pelo e-mail vocenaoestaso@mulher.df.gov.br, disponíveis 24 horas. As mulheres podem pedir ajuda a qualquer momento e serão orientadas por especialistas e encaminhadas a um dos programas de assistência da Secretaria da Mulher. Também criado no início da pandemia, com o objetivo de promover a capacitação profissional das mulheres de forma virtual, gratuita e segura, o programa Oportunidade Mulher mantém sua programação semanal de cursos e oficinas on-line. Para se inscrever, basta acessar as redes sociais da secretaria (@secmulherdf), preencher um formulário para receber os links diretos das oficinas. Todos os cursos são transmitidos pelo canal do Youtube. Serviço: Nafavd do Plano Piloto: (61) 99323-6567 Nafavd de Brazlândia: (61) 99103-0058 Nafavd do Gama: (61) 99120-5114 Nafavd de Taguatinga: (61) 99527-1962 Nafavd do Paranoá: (61) 99206-6281 Nafavd de Planaltina: (61) 99199-4674 / 99128-9921 Nafavd de Samambaia: (61) 99530-9675 Nafavd de Santa Maria: (61) 99516-1772 / 99194-8963 Nafavd de Sobradinho: (61) 99501-6007 Ceam 102 Sul: (61) 3223-7264 / 99183-6454 Ceam Planaltina: (61) 3389-8189 / 999202-6376 / 99202-6376 -99103-2911 Ceam Ceilândia: (61) 3373-6668 / 99117-3406 *Com informações da Secretaria da Mulher
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Protocolos revertem casos de violência doméstica
A secretária da Mulher, Ericka Fillipelli, acredita que os resultados de reversão do quadro de vítimas foram possíveis graças à integração de ações de sua pasta e da Segurança Pública, por meio das polícias Civil e Militar | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A criação de novos protocolos de atendimento pela Secretaria da Mulher e a resposta rápida de autoridades de segurança pública no combate ao feminicídio contribuíram para que o Distrito Federal registrasse uma queda nos casos de violência doméstica durante a pandemia. De janeiro a junho deste ano, foram 7.639 ocorrências de violência doméstica no DF, 5,4% a menos que os 8.079 casos registrados no mesmo período de 2019. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública divulgados no Observatório da Mulher. As campanhas de estímulo às denúncias e a inovação do atendimento on-line por meio de novos canais se somaram ao plano de medidas do governo na proteção de mulheres que sofreram agressões dentro de casa no período de maior adesão do isolamento social. A favor disso também foi mantido o funcionamento ininterrupto das unidades do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam). O alerta da Organização das Nações Unidas (ONU) de que o aumento da convivência entre companheiros durante a pandemia poderia resultar em registros de violência serviu, de acordo com a secretária da Mulher do DF, Ericka Filippelli, para que algo inovador fosse colocado em prática. A preocupação aumentou quando os nove núcleos de atendimento à família do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios tiveram os trabalhos suspensos. Ericka acredita que os resultados de reversão do quadro de vítimas foi possível graças à integração de ações das secretarias da Mulher e de Segurança Pública, por meio das polícias Civil e Militar. “Temíamos a subnotificação dos casos pela falta de canais de denúncia. Decidimos, então, correr atrás e pensar em políticas públicas capazes de dar segurança para essas vítimas, mesmo que estivessem dentro de casa com seus agressores. Precisávamos que elas soubessem que não estavam só. Só assim as denúncias seriam possíveis”, alertou. Serviços essenciais Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o atendimento às mulheres em situação de violência foi mantido como prioridade do Governo do Distrito Federal (GDF). Em 18 de março de 2020, o Decreto n° 40.530 incluiu a assistência social como serviço essencial, não podendo ser interrompido. As quatro unidades do Ceam – localizadas na Asa Sul, em Planaltina, em Ceilândia e na Casa da Mulher Brasileira, no início da Asa Norte – mantiveram ininterruptos o acolhimento e o acompanhamento interdisciplinar (social, psicológico, pedagógico e de orientação jurídica) às vítimas de violência. A Casa Abrigo, que recebe mulheres em medida protetiva sob grave risco de vida, continuou aberta 24 horas. [Numeralha titulo_grande=”3.303″ texto=”Total de atendimentos feitos pela Secretaria da Mulher entre março e agosto deste ano” esquerda_direita_centro=”centro”] Maria Tereza (nome fictício) foi uma das mulheres agredidas pelo marido que recorreu ao Ceam da Asa Sul logo no início da pandemia. Ao desenvolver uma doença autoimune após 22 anos sob constante tortura psicológica e violência sexual cometidas pelo marido, ela procurou um advogado para dar entrada no processo de divórcio. Passou a contar também com o acompanhamento de uma psicóloga, tudo gratuito. “O suporte psicológico que estou recebendo do Ceam tem sido extremamente importante para mim até porque, desempregada, eu não poderia pagá-lo. É muito difícil passar por isso tudo e compartilhar as dores com familiares e amigos. Um profissional me dá bastante suporte”, conta ela. Você não está só! Também foi lançada, durante a pandemia, a campanha Mulher, você não está só!, para alertar as vítimas de companheiros agressores que os serviços de proteção pública já conhecidos, como o Disque 180, não pararam em decorrência do isolamento social. De março a agosto deste ano, a Secretaria da Mulher registrou 3.303 teleatendimentos, seja pelo próprio 180, ou 197 ou pelo e-mail vocenaoestaso@mulher.df.gov.br, ou por WhatsApp nos números (61) 99415-0635 e (61) 98626 1197. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]
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Vítima e agressor serão monitorados
Subsecretário de Prevenção à Criminalidade da SSP, Manoel Arruda diz que a Secretaria de Segurança tem se empenhado para reverter as ocorrências de morte e violência cometidas contra as mulheres. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Segurança Pública, prepara um dispositivo que irá monitorar agressores e vítimas de violência doméstica. Por meio dele, será emitido um sinal que avisará a mulher quando o homem – sob uso de tornozeleira eletrônica – ultrapassar o limite de aproximação determinado pelas Varas de Violência Doméstica e Familiar ou pelos Tribunais do Júri do Distrito Federal. Todo o monitoramento será feito pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que controla a movimentação dos agressores em zonas de exclusão pré-determinadas pela vítima, como locais de trabalho e residências. Com o novo serviço, o raio de aproximação deverá ser respeitado em qualquer área do Distrito Federal. O monitorado também receberá uma ligação telefônica da central que o alertará para se afastar do local onde está sob risco de contato com a antiga companheira agredida. A ferramenta está em fase de implementação e deverá ser lançada ainda este ano. É mais uma das medidas de prevenção ao feminicídio adotadas pelo GDF. [Numeralha titulo_grande=”8″ texto=”casos de feminicídio foram registrados no DF, no primeiro semestre de 2020, praticamente a metade dos 15 ocorridos no mesmo período de 2019.” esquerda_direita_centro=”centro”] Secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres destaca o uso de ferramentas como o novo dispositivo essenciais no suporte ao trabalho desenvolvido pelo GDF na proteção às vítimas de violência doméstica e familiar. “O uso desse tipo de tecnologia será uma alternativa importante para garantir resposta rápida das forças de segurança aos casos de violência contra a mulher.” Feminicídio No primeiro semestre de 2020, o Distrito Federal registrou oito casos de feminicídio, praticamente a metade dos 15 ocorridos no mesmo período de 2019. Naquele ano, o número de mulheres que foram assassinadas apenas por serem do sexo feminino chegou a 33 de janeiro a dezembro, cinco a mais que os 28 de 2018. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública divulgados no Observatório da Mulher. Para o subsecretário de Prevenção à Criminalidade, da SSP, Manoel Arruda, a Secretaria de Segurança Pública tem se empenhado para reverter as ocorrências de morte e violência de qualquer tipo cometida contra as mulheres. “Instrumentos como esse aumentam a sensação de segurança dessas vítimas, permitindo que elas retomem suas atividades de rotina sem que a violência as aprisione”, acredita. *Leia nesta segunda-feira (5) – Novos protocolos revertem casos de violência doméstica: registro de ocorrências caiu entre janeiro e junho deste ano e GDF reforçou canais de denúncias e serviço de assistência social a vítimas
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