Escolas do DF atendem mais de 30 mil alunos com necessidades específicas
O Governo do Distrito Federal (GDF) oferece uma série de iniciativas para garantir a inclusão de todos os estudantes na rede pública de ensino. São 30.370 alunos com necessidades específicas distribuídos nas 835 escolas, todas aptas para atender crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência. Somente com atendimento bilíngue na Língua Brasileira de Sinais (Libras), são 60 instituições, com previsão de inauguração de mais uma, no Plano Piloto. Uma delas é a Escola Bilíngue de Taguatinga (QNH 01/03 Área Especial 1 e 2), que atende estudantes com deficiência auditiva e ouvintes filhos de pais com deficiência auditiva. As aulas são todas em Libras e em português escrito, em regime integral. A Escola Bilíngue de Taguatinga atende estudantes com deficiência auditiva e ouvintes que são filhos de pais com deficiência auditiva | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília A escola recebe estudantes de todos os segmentos – da educação infantil ao ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Também há estimulação precoce para crianças entre seis meses e 3 anos, com atendimentos semanais. É uma maneira de preparar os pequenos para ingressarem na escola. A autônoma Monielle Dantas, mãe do pequeno Enzo, que tem 9 anos e está no 4º ano do ensino fundamental, conta como a vida do filho e da família mudou completamente após ele ingressar na escola. Monielle também fez o curso de Libras oferecido pela instituição. A escola bilíngue recebe estudantes da educação infantil ao ensino médio e EJA | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília “Quando veio para a escola, ele se encontrou. O comportamento mudou completamente. Ele se desenvolveu tanto que pôde deixar a medicação. Hoje, ele interage, conversa perfeitamente, soletra. Aqui ele também viu que outras pessoas são surdas, que não é só ele. Agora, ele fala que tem amigos e diz que é feliz”, comemora. O acolhimento é sentido por todos os estudantes. A estudante Sophia Pontes, 14, do 9º ano do ensino fundamental, também se sente assim. “Quando eu era pequena, eu não era compreendida, era tudo muito difícil. Quando cheguei aqui, ficava com vergonha da língua [Libras]. Agora, é muito melhor. Minha mãe aprendeu a língua aqui na escola, e eu ensino à minha avó”, conta Sophia. A estudante Sophia Pontes conta que frequentar uma escola bilíngue mudou sua vida: “Minha mãe aprendeu a língua [Libras] aqui na escola e eu ensino à minha avó” | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Filhos ouvintes Os filhos ouvintes de pais com deficiência auditiva também têm lugar garantido na escola. Os codas – termo que vem da sigla em inglês para a expressão children of deaf adults, que significa “filhos de adultos surdos” – desempenham um papel muito importante. Muitas vezes, eles atuam como intérpretes entre suas famílias e as comunidades onde vivem. É o caso de Erick Luan Barbosa, de 12 anos, que está no 6º ano. Ele conta que tudo ficou mais fácil depois que ele passou a estudar na Escola Bilíngue. Erick Luan Barbosa é filho de pais surdos: “Depois que vim para cá, a gente conseguiu se comunicar” | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília “Eu adoro ensino em Libras. Depois que vim para cá, a gente conseguiu se comunicar, e melhorou muito a nossa vida. Eu e minha irmã vamos ao banco para os nossos pais, levamos eles ao médico, ao mercado”, disse, referindo-se à irmã Liza, de 14 anos, que também é ouvinte e frequentou a escola até o ano passado. Mesmo conteúdo “Todos os surdos são recebidos em nossa escola. Mas a educação é individualizada para atender às necessidades de cada um deles”, ressalta a diretora da instituição, Clissineide Caixeta. Quando a diretora diz que todos os deficientes auditivos são recebidos, ela fala de modo literal. A instituição conta com estudantes que, além da surdez, têm síndrome de Down, autismo ou são surdo-cegos. Todos são atendidos conforme as suas especificidades. A Escola Bilíngue de Taguatinga, inclusive, ainda tem vagas. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (61) 3318-2756 para saber como fazer a matrícula. Referência inclusiva O Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Gama, que está sempre no topo de aprovação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do vestibular da Universidade de Brasília (UnB), também é referência quando se trata de inclusão. A Sala de Recursos do Cemi é dedicada a estudantes com necessidades especiais, que desempenham atividades lúdicas baseados em raciocínio lógico e de forma individualizada | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Estudantes com necessidades específicas participam das aulas regulares, mas têm um espaço para chamar de seu na Sala de Recursos. Por lá, eles fazem atividades lúdicas com foco em raciocínio lógico e de forma individualizada. “Eles vêm no intervalo e no horário do almoço para fazer outras atividades. Algumas são desenvolvidas em pequenos grupos, mas a maioria é individualizada para atender a cada um”, explica a professora Gracinha Veras. O estudante Heitor Cauã Coelho Silva garante: “O Cemi é uma das escolas mais inclusivas” | Foto: Lucio Bernardo Jr./ Agência Brasília O local está mais que aprovado por Heitor Cauã Coelho Silva, de 17 anos, que tem hiperfoco em filosofia e história. “O Cemi é uma das escolas mais inclusivas. As outras não tinham sala de recurso. Aqui eu socializo, debato. Eu, como autista, interajo com outros autistas. Sei que eles vão me entender”, observa. Garantia de atendimento Entre as principais ações da Secretaria de Educação para melhorar a educação inclusiva no DF está o Núcleo de Acolhimento às Demandas de Educação Especial. Lá, um profissional da Diretoria de Educação Inclusiva recebe denúncias e sugestões via Ouvidoria. Esse profissional é responsável por entrar em contato com a unidade escolar para providenciar assistência necessária ao atendimento das demandas.
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Alunos da rede pública de ensino debatem ciência e inovação
Cerca de 250 alunos de 13 escolas públicas do Distrito Federal se reuniram na manhã desta quinta-feira (6), na sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), para discutir e apresentar iniciativas de ciência, tecnologia e inovação. O encontro Ciência em ação: ferramentas para transformar o mundo, voltado para as temáticas relacionadas à pesquisa científica, juntou estudantes que participam do projeto NaMoral, idealizado pelo MPDFT. Na ocasião, os alunos assistiram a uma palestra sobre o tema e apresentaram trabalhos de pesquisas realizados nas unidades escolares, como um ventilador portátil feito com bambu. O projeto, batizado de Ventilador de Bambu, foi idealizado no Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e Técnica do Gama (CEMI Gama). Os estudantes Augusto Santos, Walison Mateus e Eduardo Freitas apresentam o Ventilador de Bambu, idealizado no CEMI Gama | Foto: Mary Leal A ideia é dos estudantes Augusto Santos e Eduardo Freitas, 17 anos, e Walison Mateus, 18 anos, que foram os responsáveis pela apresentação. “O projeto nasceu quando percebemos que todos os ventiladores são feitos de plástico e que isso traz um problema sério ao mundo. Então, decidimos criar algo que fosse sustentável, barato e que não agredisse o meio ambiente”, disse Walison Mateus. O Ventilador de Bambu foi recentemente premiado na 1ª Feira Científica do Instituto Mocam, em Rondônia. Após a premiação, os alunos foram convidados a expor o projeto em uma feira internacional em Londres, no Reino Unido. Ciência em ação A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, esteve presente na solenidade ao lado da procuradora-geral de Justiça, Fabiana Costa, e destacou a importância de iniciativas como o projeto NaMoral. “Queremos que o aluno da rede pública compreenda que não cabem mais nessa sociedade problemas relacionados ao desvio de conduta ou de recursos públicos. Essa seriedade e esses valores são os que pretendemos resgatar, não só com os alunos, mas também com os professores, os formadores desses estudantes”, afirmou. O Ciência em ação é uma idealização do MPDFT em parceria com a Secretaria de Educação, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial DF (Senac) e o Instituto Mocam – Movimento Científico da Amazônia. Projeto NaMoral Iniciativa do MPDFT, o projeto NaMoral visa combater a corrupção do dia a dia e educar as novas gerações sobre o verdadeiro sentido e valor da integridade e das virtudes. A ação desafia os estudantes, a partir de ferramentas inovadoras, a construírem um ecossistema de integridade no ambiente escolar. O projeto ganhou o segundo lugar no Prêmio CNMP, edição 2020, na categoria Redução da corrupção e foi selecionado para participar da 17ª edição do Prêmio Innovare. *Com informações da Secretaria de Educação
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Primeira escola pública no DF recebe sistema de energia solar
O Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional (Cemi), localizado no Gama, é a primeira escola pública no Distrito Federal a receber um sistema de energia solar. Na escola, foram instalados 80 painéis fotovoltaicos por meio do Programa de Incentivo às Energias Renováveis da Emater-DF. Com isso, a Secretaria de Educação e o Governo do Distrito Federal reduzirão em 95% os gastos com energia elétrica na escola – uma economia calculada em R$ 48 mil por ano. Instalados em março no Cemi Gama, os painéis começaram a funcionar no fim de junho | Fotos: Divulgação/Emater-DF Os painéis e os dois inversores instalados, ao custo de R$ 150 mil, têm capacidade para geração de 4.800 KWH/mês. “O tempo de retorno médio do sistema fotovoltaico é de 40 meses. O período, a partir de 40 meses até os 25 anos de instalação, é considerado de lucratividade. A escola vai gerar R$ 4 mil por mês de economia para as contas públicas. Isso é gestão governamental, dinheiro bem investido”, destaca o assessor técnico da Emater-DF Tupac Petrillo, especialista em Gestão Ambiental. Nesta segunda-feira (4), a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, acompanhada de técnicos da empresa, e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, visitaram a escola e conferiram o funcionamento do sistema, que foi viabilizado com emenda parlamentar. O diretor do Cemi, Lafaiete Formiga, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, e a coordenadora da Regional de Ensino do Gama, Cássia Marques “A importância desse projeto vai além da economia, tem o lado da consciência de preservação do nosso meio ambiente, de mudança de pensamento, de paradigmas. A hora que esse investimento for pago, será só economia gerada e esse recurso, que hoje é entregue para pagamento de conta de luz, poderá ser investido em projetos pedagógicos ou outros projetos que a escola queira e necessite”, destacou a secretária de Educação. Para a presidente da Emater, a sustentabilidade trabalhada pela empresa ultrapassa as barreiras do campo. “A instalação desse sistema em escolas públicas é importante como inovação tecnológica e apresenta um ambiente demonstrativo, educativo e de treinamento, além de transmitir o conceito de gestão ambiental e eficiência energética no setor público. Questões que devem ser difundidas no campo e na cidade.” Neste ano, a Emater-DF também concluiu a instalação de placas de energia solar em 12 escritórios da empresa. Escola-modelo O Cemi é uma escola de ensino médio integral modelo da Secretaria de Educação do DF. Ao todo, 12 salas dividem 440 alunos matriculados no regime integral. No noturno, 280 alunos participam do Programa Novos Caminhos, com cursos profissionalizantes como recursos humanos, informática, cuidados ao idoso, entre outros. A escola fornece lanche e almoço aos estudantes e tem todas as salas de aula equipadas com ar-condicionado. O Cemi Gama possui 440 alunos matriculados no regime integral | Foto: Tony Oliveira /Agência Brasília “Além de tornar a escola autossustentável em energia, o sistema fotovoltaico fortalece o nosso trabalho de iniciação científica focado em sustentabilidade, por meio de energias renováveis e biodiesel. Já com o projeto de captação de água das chuvas, a gente pretende já iniciar nossa horta. Tudo isso vai agregar muito para a educação dos alunos na escola”, avaliou o diretor do Cemi, Lafaiete Formiga. Reaproveitamento de água da chuva Na escola, também foi implantado, por meio da Emater-DF, um sistema de captação de água das chuvas. O sistema vai permitir o armazenamento de água para irrigação da horta (que está em fase de implantação) e uso conforme a necessidade da escola, como para limpeza do pátio. A instalação do projeto na escola custou R$ 25 mil, recursos também de emenda parlamentar. O kit de aproveitamento de água da chuva passou a ser adotado em 2020, quando 37 escolas públicas e uma horta comunitária do Guará receberam o projeto. Neste ano, a expectativa é implantar mais 60 sistemas em escolas da capital. Com isso, o número de escolas atendidas com este tipo de equipamento subirá para 97 em todo o DF. Atualmente, a Emater-DF atende escolas que possuem hortas com assistência técnica, fornecimento de sementes, adubos e ferramentas. Em todas elas, a produção é orgânica. “A gente só comemora e agradece muito à Emater por essa parceria, que trabalha também nas nossas escolas urbanas com essa questão da consciência ambiental e sustentável, com a implantação das hortas e de energia renovável. A gente quer avançar nos projetos e nessa parceria e implantar em outras escolas do Distrito Federal”, destacou Hélvia Paranaguá. *Com informações da Emater e da Secretaria de Educação
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Estudantes na final de mostra internacional de ciências
Projeto Metodologias de Ensino com o Uso de TIC’s no Ensino Médio é um dos finalistas | Foto: Divulgação Três projetos de estudantes do Centro de Ensino Médio Integrado do Gama (Cemi) são finalistas na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), neste ano realizada em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. A edição de 2020 está em curso virtualmente, de 9 a 10 de dezembro, com votações pelo site da Mostratec, uma das principais feiras do gênero do país. Dois projetos dos alunos do Cemi disputam a votação popular na categoria Educação e Humanidades. Um é o Metodologias de Ensino com o Uso de TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação) no Ensino Médio. O outro tem o tema Metodologias de Leitura em Sala de Aula: Caminhos para o Hábito da Leitura. [Olho texto=”“É muito gratificante ver o fruto da iniciação científica aqui no Cemi, que é um projeto que a gente já desenvolve há vários anos, com três trabalhos selecionados para a Mostratec, uma das feiras mais importantes do país”” assinatura=”Carlos Lafaiete, diretor do Cemi Gama” esquerda_direita_centro=”centro”] O Metodologias de Ensino com o Uso de TIC’s no Ensino Médio foi elaborado pelos estudantes Pedro Bulhões, Pedro Zago e Igor Rocha. O projeto mostra que óculos de realidade virtual ou de realidade virtual aumentada podem ser utilizados como técnica eficaz de memorização e aprendizado. “A pirâmide do conhecimento feita a partir do experimento de William Glasser mostra que a maior parte do conhecimento é abstraído a partir do assistir, do ver e do fazer. Assim, o tema que o aluno teve em sala de aula é colocado em prática”, conta Pedro Zago. Inovação em sistemas de monitoramento de cisternas é uma das ideias campeãs de alunos do Cemi Gama | Foto: Divulgação No experimento, um óculos de realidade virtual foi acoplado a um celular com o vídeo sobre o mesmo tema que os alunos aprenderam em aula. Depois, uma pesquisa foi feita com estudantes e constatou que o entendimento sobre o assunto da aula foi maior com a utilização dessa tecnologia como ferramenta de aprendizagem. O projeto do trio deseja incentivar o uso das TICs para melhorar e maximizar o processo de aprendizagem. “É muito gratificante ver o fruto da iniciação científica aqui no Cemi, que é um projeto que a gente já desenvolve há vários anos, com três trabalhos selecionados para a Mostratec, uma das feiras mais importantes do país”, destaca o diretor do Cemi Gama, Carlos Lafaiete. Incentivo à leitura para crianças As autoras do Metodologias de Leitura em Sala de Aula desenvolveram uma pesquisa sobre pedagogias que colaborem com o incentivo à leitura de forma dinâmica para crianças em fase de alfabetização. As estudantes Larissa de Fátima, Luiza Vergine e Samara Elonim D’Ávila de Carvalho fizeram uma pesquisa com professoras de uma escola da rede pública e constaram técnicas mais eficientes para despertar o interesse pela leitura. Larissa de Fátima: “Percebemos, a partir das pesquisas realizadas, que existem várias formas de tornar a leitura uma atividade mais interessante” | Foto: Divulgação “Percebemos, a partir das pesquisas realizadas, que existem várias formas de tornar a leitura uma atividade mais interessante, tais como leitura em grupo, utilização de fantoche e interpretação de textos, entre outras”, conta a estudante Larissa de Fátima. A pesquisa concluiu que é benéfico despertar o interesse pela leitura logo no início do processo de alfabetização, já que é um hábito importante de estímulo para a imaginação e uma chave para a criatividade. Monitoramento de água em cisternas Um terceiro projeto do Cemi participa da votação na categoria Engenharia Eletrônica da Mostratec, intitulado DisCis: Uma Solução Moderna para o Antigo Problema de Monitoramento do Nível de Água em Cisternas. Em algumas regiões da cidade do Gama, o uso de cisternas é comum devido à indisponibilidade do serviço de distribuição de água potável. Isso exige constante controle da quantidade de água disponível por meio de técnicas rudimentares que podem ser inseguras, imprecisas e, ainda, contaminar a água. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pensando em uma solução criativa para o problema, os alunos Luigi Gallo, Kauã Vieira e Wander de Castro desenvolveram um dispositivo para monitoramento de água em cisternas. Ele utiliza um aparato microcontrolador associado a um sensor ultrassônico e um módulo bluetooth, para comunicação com um celular ou tablet, que indica o nível de água. Esse sistema pode ser utilizado com facilidade pelos usuários das cisternas. Importância da Mostratec Em sua 19ª edição, a Mostratec tem o objetivo de promover a iniciação científica entre os jovens, por meio do estímulo à pesquisa, e desenvolver produtos e soluções que são apresentadas para empresas e setores acadêmicos. Os projetos dos estudantes do DF concorrem com os de alunos de instituições públicas e privadas de todas as regiões do Brasil e de mais 20 países, como Turquia, México, Cazaquistão e Índia. * Com informações da Secretaria de Educação
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